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D E
PERSÉVÉRANCE
ou
EXPOSÉ
IHSTOHIOVE, DOGMATIQUE, MORAL ET LITURGIQUE
DE LA RELIGION
llkPlTIb I.'ORIQIN*. DU MONDE JUSQU*A If O S J O U R S ;
in svculi. — Hebr. u n , 8 .
• Jesua - Cbriat hier, aujourd'hui et
• dans tous lei siècles. »
I X u » c h a t i U s ««t — I Joan. r r , 8 .
• Dieu est chanté. »
CINQUIEME EDITION
TOME SEPTIÈME.
PARIS,
G AU ME F R È R E S , ÉDITEURS - LIBRAIRES,
BUE CASSETTE , 4.
1 8 4 5
Biblio!èque Saint Libère
http://www.liberius.net
© Bibliothèque Saint Libère 2010.
Toute reproduction à but non lucratif est autorisée.
CATÉCHISME
DE
PERSÉVÉRANCE
VU.
D E L'lMI'lllliritre DE BEAU , A SAIOT-GElIMMb-LlS-LWE.
CATÉCHISME
DE PERSÉVÉRANCE.
QUATRIÈME PABTIE.
re
l LEÇON.
d u v i e u x g é o m è t r e , l ' a v o c a t , i n t e r l o q u é , s'est e m p r e s s é
d e battre en retraite et de transporter la conversation s u r
u n n o u v e a u terrain. N o u s e n étions là lorsque la trom-
p e t t e d u c o n d u c t e u r a s o n n é l'arrivée au relais : c e s m e s -
sieurs s o n t d e s c e n d u s , et la table d ' h ô t e , n o u s l ' e s p é r o n s ,
fera la p a i x . »
Au risque de troubler la digestion de Yangélique
adversaire d e n o s c é r é m o n i e s , n o u s a l l o n s l e rappeler
a u c o m b a t . Notre intention n'est pas d e le c o n f o n d r e ,
ni lui ni c e u x qui p a r t a g e n t s e s préjugés ; m a i s d e l e s i n -
struire t o u s en leur faisant connaître la n é c e s s i t é , la
b e a u t é , la s a i n t e t é et l e s a v a n t a g e s d u c u l t e extérieur
d e l'Église c a t h o l i q u e .
Et d ' a b o r d , q u ' e n t e n d - o n par c e s m o t s : culte exté-
rieur, cérémonies, rites, liturgie?
D a n s t o u t e s l e s l a n g u e s , le m o t culte veut dire hon-
neur , respect, vénération, révérence, service. D a n s la
l a n g u e r e l i g i e u s e , n o u s appelons culte intérieur les sen-
timents d e f o i , d'admiration , d e r e s p e c t , d e r e c o n n a i s -
s a n c e , d e c o n f i a n c e , d ' a m o u r , d e s o u m i s s i o n que n o u s
d e v o n s avoir pour Dieu , parce q u e n o u s r e c o n n a i s s o n s
en lui toutes l e s perfections. N o u s appelons culte exté-
rieur l e s s i g n e s s e n s i b l e s par l e s q u e l s n o u s m a n i f e s t o n s
c e s s e n t i m e n t s , c o m m e l e s g é n u f l e x i o n s , l e s prosterne-
m e n t s , l e s p r i è r e s , les v œ u x , les offrandes. N o u s ensei-
g n o n s q u e lorsque c e s t é m o i g n a g e s n e s o n t pas a c c o m -
g a g n é s d e s s e n t i m e n t s du c œ u r , c e n'est p l u s u n culte
vrai et s i n c è r e , c'est u n e pure hypocrisie : vice q u e J é s u s -
Christ et les P r o p h è t e s ont s o u v e n t r e p r o c h é a u x Juifs.
Nous r e c o n n a i s s o n s un culte suprême: il s e c o m p o s e des
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c i e n n e s e l m o d e r n e s , et d i t e s si l e s c é r é m o n i e s tantôt
i n f â m e s , tantôt c r u e l l e s , s o u v e n t r i d i c u l e s , et t o u j o u r s
s u p e r s t i t i e u s e s d e s r e l i g i o n s p a ï e n n e s et d e s s e c t e s héréti-
q u e s , n e prouvent pas c o m b i e n il était n é c e s s a i r e que
Dieu réglât les f o r m e s e x t é r i e u r e s d e la R e l i g i o n ? D'ail-
l e u r s , n'est-ce p a s à Dieu s e u l , et a u x dépositaires de
s o n a u t o r i t é , qu'il appartient d e prescrire la manière
d o n t il v e u t être s e r v i , c o m m e il appartient a u x r o i s d e
l a terre d e régler le c é r é m o n i a l d e leur c o u r ? D è s l e
c o m m e n c e m e n t l e S e i g n e u r s'est m o n t r é j a l o u x d e c e droit
s a c r é : il a v o u l u l'exercer e n p e r s o n n e . Lorsqu'il d o n n e
s a loi à M o ï s e , c'est l u i - m ê m e qui r è g l e l e s plus petits d é -
tails d u c u l t e ; plus tard s o n divin Fils prescrit l e s prin-
c i p a l e s c é r é m o n i e s d e l'Église c a t h o l i q u e , l a i s s a n t à s e s
Apôtres et à l e u r s s u c c e s s e u r s , dirigés par s o n e s p r i t , l e
soin e x c l u s i f d'établir l e s a u t r e s . Il n'est d o n c p a s v r a i ,
c o m m e le répète la l é g è r e t é m o n d a i n e , q u e l a m a n i è r e
e x t é r i e u r e d'honorer Dieu soit indifférente et facultative.
Pour ê t r e a g r é a b l e s à D i e u , l e s c é r é m o n i e s d o i v e n t s'exer-
c e r s u i v a n t l e s prescriptions d e Dieu m ê m e o u d e s e s mi-
nistres : d e là le rit.
On appelle rit u n usage ou une cérémonie selon l'ordre
prescrit. Le m o t rit v i e n t d u latin rite o u recle, qui v e u t
dire c e qui e s t bien f a i t , c e qui e s t c o n f o r m e à l'ordre.
Ainsi l e s rites c a t h o l i q u e s , c e s o n t les c é r é m o n i e s r e l i -
g i e u s e s c o m m e e l l e s s o n t prescrites par l'Église c a t h o l i q u e .
Le rit romain, l e rit milanais, l e rit parisien , le rit lyon-
nais, c e s o n t l e s c é r é m o n i e s telles qu'elles s o n t prescrites
à R o m e , à M i l a n , à Paris , à Lyon t.
1
Un auteur païen, Feslus, nomme rituels les livres qui apprenaient lei
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d a n s le Christianisme c o n s i d é r é intérieurement e t e x t é -
r i e u r e m e n t Jésus-Christ est le terme final auquel t o u t
aboutit ; d e là le n o m de liturgie d o n n é à l ' e n s e m b l e d e s
c é r é m o n i e s et d e s prières qui c o m p o s e n t le c u l t e e x t é -
rieur d e l'Église c a t h o l i q u e .
Liturgie est un m o t grec qui signifie œuvre publique,
autre par excellence ; c'est c e q u e n o u s n o m m o n s en
français le service divin. C'est la Messe o u la c o n s é c r a t i o n
d e l'Eucharistie, qu'on n o m m e proprement liturgie, parce
qu'elle est la partie la plus a u g u s t e d u service divin.
Voilà pourquoi l e s livres qui c o n t i e n n e n t la m a n i è r e de
célébrer les saints m y s t è r e s s o n t n o m m é s les liturgies ».
Maintenant q u e v o u s c o n n a i s s e z la définition et l'ori-
g i n e d i v i n e du c u l t e e x t é r i e u r , il faut v o u s parler d e s o n
b u t et d e sa n é c e s s i t é . Suivant la p e n s é e d e l'apôtre s a i n t
Paul, le m o n d e visible est un miroir d a n s lequel s e réflé-
c h i t le m o n d e invisible. L e s merveilles qui n o u s e n v i r o n -
n e n t et q u e n o u s v o y o n s , n o u s r é v è l e n t d e s vérités q u e
n o u s n e v o y o n s pas : Dieu, son u n i t é , sa p u i s s a n c e , sa
2
s a g e s s e , s a b o n t é , sa p r o v i d e n c e .
E h b i e n , le culte e x t é r i e u r est a u x vérités et a u x p r é -
c e p t e s d e la R e l i g i o n c e q u e le m o n d e visible est au i n o n d e
invisible ; c'est u n miroir d a n s lequel n o u s v o y o n s l e s v é -
rités de l'ordre surnaturel, c o m m e n o u s v o y o n s les véri-
tés d e l'ordre naturel d a n s le m o n d e p h y s i q u e . Par le
culte extérieur s o n t r e n d u s s e n s i b l e s et m ê m e palpables
l e s d o g m e s d e la foi et l e s préceptes de la m o r a l e : la
1
Voyez Bergier, art. Liturgie, et le P. Le Brun, Ce're'm. de la blesse,
1
{>. 1. — Rom. i, 2 0 .
DE PERSÉVÉRANCE. 11
c h u t e d e l ' h o m m e , sa r é d e m p t i o n , s e s e s p é r a n c e s im-
m o r t e l l e s , s e s d e v o i r s , sa dignité. Que dirai-je e n c o r e ? le
c u l t e extérieur e s t à la Religion c e q u e la parole est à la
p e n s é e : il en e s t l'expression vraie ; c'est-à-dire tour à
t o u r d o u c e , j o y e u s e , terrible, suivant la n a t u r e d e s véri-
t é s qu'il e x p r i m e . E n un m o t , le c u l t e e x t é r i e u r catholi-
q u e e s t le Christianisme présenté a u x s e n s ; e t voilà p o u r -
quoi le titre g é n é r a l d e n o s l e ç o n s , d a n s cette quatrième
partie est celui-ci : Le Christianisme rendu sensible. Cela
p o s é , n o u s d i s o n s q u e le c u l t e extérieur est nécessaire à
l ' h o m m e et à la s o c i é t é .
o
Nécessaire à l ' h o m m e , I parce q u e l ' h o m m e n'est pas
u n pur esprit. C o m p o s é d'un corps et d'une à m e , il lui
faut n é c e s s a i r e m e n t d e s s i g n e s extérieurs p o u r manifes-
t e r s e s s e n t i m e n t s et p o u r connaître c e u x d e s autres. Il
n o u s e s t m ê m e i m p o s s i b l e d'éprouver d e s s e n t i m e n t s vifs
d ' a m o u r , d e joie, d e crainte, d'espérance, d'admiration,
s a n s r e c o u r i r aussitôt à d e s s i g n e s extérieurs propres à
l e s produire a u d e h o r s . Bien p l u s , l e s s e n t i m e n t s q u e
n o u s d e v o n s avoir pour Dieu naîtraient difficilement d a n s
l e cof ur de la plupart d e s h o m m e s ; ils n'y dureraient pas
l o n g t e m p s si l'on n ' e m p l o y a i t pas d e s s i g n e s e x t é r i e u r s
p o u r l e s e x c i t e r , l e s entretenir, et s e l e s c o m m u n i q u e r
l e s i m s a u x a u t r e s : c e qui ne frappe point n o s s e n s n e
fait jamais s u r n o u s u n e impression v i v e et d u r a b l e .
Voilà une des raisons fondamentales du c u l t e e x t é r i e u r :
« L ' h o m m e étant tel, dit l e saint c o n c i l e de T r e n t e , qu'il
n e peut q u e difficilement, s a n s le s e c o u r s d e s s i g n e s s e n -
sibles, s'élever à la méditation d e s c h o s e s d i v i n e s , l'Éjlise,
c o m m e u n e tendre m è r e , a établi certains rites, o r d o n n é
12 CATÉCHISME
q u e c e r t a i n e s parties d e la Messe s e d i s e n t à v o i x b a s s e et
d'autresà haute voix. Elle a aussi i n s t i t u é d e s c é r é m o n i e s :
telles s o n t l e s b é n é d i c t i o n s m y s t é r i e u s e s , l e s flambeaux,
l e s e n c e n s e m e n t s ; les habits et b e a u c o u p d'autres c h o s e s ,
1
d'après la discipline e t la tradition a p o s t o l i q u e s . » T o u t
cela a p o u r b u t d e relever la m a j e s t é d e l'auguste Sacrifice
e t d e porter l'esprit d e s fidèles, au m o y e n d e c e s signes
visibles d e piété e t d e R e l i g i o n , à la c o n t e m p l a t i o n d e s
p r o f o n d s m y s t è r e s c a c h é s d a n s le Christianisme.
Sur c e point les i m p i e s , d a n s leur parole et d a n s l e u r
c o n d u i t e , s o n t parfaitement d'accord a v e c n o u s . •< La
Religion réduite au plus spirituel, dit l'un d'entre e u x ,
est bientôt r e l é g u é e d a n s l'empire de la l u n e . » « L e s
d o g m e s , dit un autre, o n t disparu a v e c l e s s i g n e s e x t é -
rieurs qui l e s attestaient. » Q u a n d , à la fin d u dernier
s i è c l e , l e s disciples d e c e s h o m m e s qui r a i s o n n a i e n t si
b i e n o n t v o u l u détruire la Religion parmi n o u s , m e s c h e r s
e n f a n t s , par o ù ont-ils c o m m e n c é ? par l e c u l t e e x t é r i e u r ;
ils o n t d'abord tourné l e s c é r é m o n i e s en d é r i s i o n , p u i s ils
ont abattu l e s t e m p l e s , l e s croix e t l e s a u t e l s .
Mais e n v a i n l ' h o m m e veut-il lutter c o n t r e la n a t u r e .
Ces i m p i t o y a b l e s e n n e m i s d u c u l t e e x t é r i e u r o n t à p e i n e
tenu l e s r ê n e s d u g o u v e r n e m e n t , qu'ils o n t senti t o u t e
la nécessité d e s rites publics et s o l e n n e l s p o u r convertir
l e s p e u p l e s à leur m o r a l e , ils s e s o n t e m p r e s s é s d e pra-
tiquer c e qu'ils c o n d a m n a i e n t d a n s l e s C a t h o l i q u e s , e n
a p p e l a n t à leur s e c o u r s le c u l t e extérieur. Ils e n o n t s e u -
l e m e n t c h a n g é l'objet i m m o r t e l , e t l'ont rapporté tout
1
Sess, XXII, c. 5.
DE PERSÉVÉRANCE. 13
e n t i e r a u x h u m a i n e s v e r t u s , qui n e s o n t qu'un p o m p e u x
néant q u a n d e l l e s s o n t séparées d e l e u r a u t e u r .
Ils s e m o q u a i e n t d a n s leurs o u v r a g e s et d a n s l e u r s
l y c é e s du culte d e s S a i n t s , et ils lui o n t s u b s t i t u é celui
d e s h é r o s , à la m a n i è r e d e s P a ï e n s , qui n e r e n d a i e n t l e s
h o n n e u r s d e l'apothéose q u ' a u x a c t i o n s éclatantes e t a u x
g é n i e s le p l u s s o u v e n t dévastateurs d e s n a t i o n s . Ils tour-
n a i e n t e n dérision la piété des Catholiques pour les
restes p r é c i e u x d e l ' h o m m e j u s t e , et ils o n t rendu d e s
h o n n e u r s presque divins à leurs g r a n d s h o m m e s . E n t i n ,
est-il une s e u l e partie d u c u l t e c a t h o l i q u e d o n t ils n'aient
fait u s a g e p o u r d o n n e r à l e u r s l e ç o n s p l u s d e faveur et
d e c r é d i t , p l u s d'accès e t de confiance s u r l'esprit d e la
m u l t i t u d e ? Les h y m n e s , l e s c a n t i q u e s , l e s a u t e l s , l e s
t a b l e s d e la l o i , l'arche d e la c o n s t i t u t i o n , l e s candéla-
b r e s , le feu s a c r é , l'usage d e s p a r f u m s , l e s jours d e f ê t e ,
l e s figures d e la Liberté e t d e l ' É g a l i t é , l e s g é n i e s tuté-
laires e t l e s autres e m b l è m e s d e la r é v o l u t i o n , n e n o u s
o n t - i l s pas offert u n e s u i t e de c é r é m o n i e s r e l i g i e u s e s aussi
étendues que celles des autres cultes ?
2° Le c u l t e e x t é r i e u r e s t n é c e s s a i r e à l ' h o m m e , parce
q u e l ' h o m m e , c o m p o s é d'une d o u b l e s u b s t a n c e , doit à
Dieu l ' h o m m a g e d e s o n être tout e n t i e r , c'est-à-dire d e
s o n corps et de s o n â m e . L'àmc h o n o r e Dieu par le culte
i n t é r i e u r , et le corps l'honore à sa m a n i è r e par le culte
extérieur. Ce n'est pas s e u l e m e n t s o n corps q u e l ' h o m m e
s o u m e t et offre à Dieu q u a n d il s ' a g e n o u i l l e o u s e pro-
s t e r n e d e v a n t lui, c'est le m o n d e matériel tout entier, d o n t
le corps h u m a i n e s t le m y s t é r i e u x a b r é g é . De telle sorte
q u e , par le c u l t e intérieur e t e x t é r i e u r , la création tout
14 CATÉCHISME
1
Enryclop. ail. Religion.
DE PERSÉVÉRANCE. 15
s o c i é t é . La s o c i é t é e s t d'autant p l u s é c l a i r é e , p l u s p r o s p è -
re , p l u s tranquille e t p l u s f o r t e , q u e s o n c u l t e e x t é r i e u r
e s t p l u s parfait e t m i e u x o b s e r v é .
De la n é c e s s i t é d u c u l t e extérieur, soit p o u r l ' h o m m e ,
soit pour la s o c i é t é , passons à s e s avantages.
P r e m i e r a v a n t a g e : Le culte e x t é r i e u r , e t n o u s p a r l o n s
e x c l u s i v e m e n t d u c u l t e c a t h o l i q u e , rappelle et fixe toutes
les vérités, base de la conduite et sauvegarde de la société.
Suivons-le r a p i d e m e n t d e p u i s s o n o r i g i n e jusqu'à n o s
jours.
Sous les Patriarches, dans le premier âge d u m o n d e ,
alors q u e l'idolâtrie g a g n a i t p a r t o u t , l e c u l t e e x t é r i e u r
avait p o u r o b j e t d'inculquer a u x h o m m e s l e d o g m e e s s e n -
tiel d'un s e u l D i e u , c r é a t e u r et c o n s e r v a t e u r d e l'uni-
v e r s , souverain distributeur d e s b i e n s et d e s m a u x , p r o -
tecteur d e s f a m i l l e s , v e n g e u r d u c r i m e et r é m u n é r a t e u r
d e l a v e r t u ; d e l e s faire s o u v e n i r q u e l ' h o m m e e s t p é c h e u r
e t qu'il a b e s o i n d e pardon ; t o u t e s l e s c é r é m o n i e s , m ê m e
l e s p l u s p e t i t e s e n a p p a r e n c e , t e n d a i e n t à resserrer entre
e u x l e s l i e n s d e l'amitié fraternelle. Il s e r a i t a i s é d e l e
m o n t r e r e n l e s c o n s i d é r a n t e n détail. Le c u l t e e x t é r i e u r
préserva l e s p r e m i e r s h o m m e s d e l'idolâtrie et d e tous
l e s c r i m e s qui e n furent la suite ; c a r , puisqu'il faut à
l ' h o m m e d e s rites e x t é r i e u r s , il n e peut être p r é s e r v é d e s
c é r é m o n i e s s u p e r s t i t i e u s e s q u e par d e s p r a t i q u e s s a i n t e s
et raisonnables.
S o u s la l o i d e M o ï s e , a l o r s q u e l e s h o m m e s sortant de
l'état d o m e s t i q u e passaient à l'état national et déifiaient
l e u r s p r i n c e s e t l e u r s r o i s , l e s rites r e l i g i e u x étaient
d e s t i n é s à persuader a u x Juifs q u e Dieu e s t n o n - s e u l e -
DE PERSÉVÉRANCE. 17
contre l e s d i e u x l o c a u x , i n d i g è n e s , n a t i o n a u x , a u x q u e l s
l e s Gentils offraient leur e n c e n s . Dieu l u i - m ê m e t é m o i g n e
par s e s P r o p h è t e s qu'il n'a prescrit a u x Juifs c e t t e m u l -
t i t u d e d e c é r é m o n i e s q u e p o u r réprimer leur p e n c h a n t à
l'idolâtrie i .
E t v o y e z ,[tandis q u e l e s P h i l i s t i n s , l e s C h a l d é e n s , l e s
P e r s e s , les Grecs, les Égyptiens, les Carthaginois, les
G a u l o i s , l e s R o m a i n s , t o u s c e s p e u p l e s si v a n t é s , é t a i e n t
p r o s t e r n é s d e v a n t d e s divinités infâmes et c r u e l l e s , d o n t
i l s célébraient l e s fêtes par d e s sacrifices h u m a i n s et d e s
c é r é m o n i e s a b o m i n a b l e s , le s e u l p e u p l e juif n'adorait
qu'un s e u l D i e u , grâce e n g r a n d e partie à s o n c u l t e e x -
térieur , qui formait entre lui et l e s nations p a ï e n n e s u n e
barrière i n s u r m o n t a b l e .
S o u s le C h r i s t i a n i s m e , alors que tous l e s p e u p l e s s o n t
appelés à n e former q u ' u n e s e u l e famille u n i e par le d o u -
b l e l i e n d e la m ê m e foi et de la m ê m e c h a r i t é , l e s c é r é -
m o n i e s o n t u n objet e n c o r e p l u s a u g u s t e et u n s e n s plus
1
Ezecb. xxii, à. Jerem. v u , 2 2 .
T . VII. 2
18 CATÉCHISME
s u b l i m e . Elles n o u s m e t t e n t c o n t i n u e l l e m e n t s o u s l e s y e u x
u n Dieu sanctificateur d e s h o m m e s , q u i , par Jésus-Christ
s o n F i l s , n o u s a rachetés d u p é c h é et d e la d a m n a t i o n ;
q u i , par d e s grâces c o n t i n u e l l e s , p o u r v o i t à t o u s l e s b e -
s o i n s d e n o t r e â m e ; qui a établi entre t o u s l e s h o m m e s
d e q u e l q u e nation qu'ils s o i e n t , u n e s o c i é t é religieuse
universelle, q u e n o u s n o m m o n s la communion des Saints K
A i n s i , m e s chers e n f a n t s , s o u s le C h r i s t i a n i s m e , c o m m e
s o u s la Loi et s o u s l e s P a t r i a r c h e s , c'est-à-dire d e p u i s le
commencement du monde jusqu'à nos j o u r s , le culte e x -
térieur e s t :
1° Une prédication n o n i n t e r r o m p u e et u n e profes"
sion solennelle d e s d o g m e s les plus essentiels à l'homme
et à la société : la c r é a t i o n , l'unité d e D i e u , sa provi-
d e n c e , la c h u t e o r i g i n e l l e , la v e n u e d u R é d e m p t e u r , la
s p i r i t u a l i t é , la l i b e r t é , l'immortalité d e l ' â m e , la résur-
rection , la vie future. Cette prédication e s t n é c e s s a i r e ;
car le p e u p l e qui n'eût pas été fidèle à pratiquer l e c é -
r é m o n i a l tel q u e Dieu l'avait p r e s c r i t , n'eût pas tardé
à m é c o n n a î t r e c e s m ê m e s vérités.
2° Le c u l t e e x t é r i e u r est u n e l e ç o n d e m o r a l e intelli-
g i b l e a u x ignorants c o m m e a u x s a g e s , qui leur rappelle
c o n t i n u e l l e m e n t leurs devoirs envers D i e u , e n v e r s l e u r s
s e m b l a b l e s , e n v e r s e u x - m ê m e s , devoirs qui découlent
naturellement d e s d o g m e s d o n t n o u s v e n o n s d e parler.
Le c é r é m o n i a l d e s s a c r e m e n t s , par e x e m p l e , e s t u n ta-
b l e a u d e s o b l i g a t i o n s d u Chrétien d a n s toutes l e s circon-
stances d e la v i e . L e s vrais fidèles c o m p r e n n e n t toutes c e s
1
Bcrgier, arr. Ccrcmoniu.
DE PERSÉVÉRANCE. 19
PRIÈRE.
e
II LEÇON.
N o n - s e u l e m e n t le c u l t e e x t é r i e u r redit s a n s c e s s e à
l ' e s p r i t , au c œ u r , a u x s e n s , l e s d o g m e s d e la foi e t l e s
p r é c e p t e s de la morale ; il a de plus l'inestimable avan-
tage de les fixer.
Nos c é r é m o n i e s , n o s p r i è r e s , s o n t autant d e témoins
incorruptibles d e la c r o y a n c e d e s a n c i e n s j o u r s : o n d i -
rait u n e l o n g u e galerie d e t a b l e a u x , qui c o m m e n c e à
l'origine d u m o n d e , se c o n t i n u e s o u s M o ï s e , et s e pro •
;
o n g e jusqu'au seuil d e l'éternité. Tous c e s tableaux,
tantôt t e r r i b l e s , tantôt g r a c i e u x , .toujours p l e i n s d e v é -
rité , p e i n t s à d e s é p o q u e s si é l o i g n é e s l e s u n e s d e s a u t r e s
et par d e s m a i n s si d i f f é r e n t e s , n o u s m o n t r e n t la R e l i g i o n
toujours la m ê m e q u o i q u e i n é g a l e m e n t d é v e l o p p é e , t o u -
j o u r s proportionnée a u x l u m i è r e s , a u x b e s o i n s et à l'état
social du g e n r e h u m a i n pour lequel elle est faite.
T o u t e c e t t e chaîne d e c é r é m o n i e s , tout c e c u l t e e x t é -
rieur si magnifique d a n s s o n e n s e m b l e , si varié d a n s
DE PERSÉVÉRANCE. 21
s e s d é t a i l s , r e n d à la Religion u n t é m o i g n a g e a u t h e n t i q u e ,
v i v a n t , p e r p é t u e l , e n m ê m e t e m p s qu'il la f i x e , c o m m e
l e s m o n u m e n t s d e b r o n z e o u d e marbre fixent et p e r p é -
t u e n t l e s o u v e n i r d e s é v é n e m e n t s h u m a i n s . Par là n o t r e
R e l i g i o n e s t m i s e à l'abri d e s caprices d e s n o v a t e u r s e t des
interprétations arbitraires d e l'hérésie. De t o u t t e m p s o n
s'est servi d u culte e x t é r i e u r p o u r m o n t r e r a u x héréti-
q u e s la véritable doctrine d e Jésus-Christ et d e s A p ô t r e s ,
et pour éclaircir a u besoin le s e n s d e s paroles de l'Écriture
s a i n t e , s u r l e s q u e l l e s o n contestait.
A u x A r i e n s , l e s Pères d e s q u a t r i è m e et c i n q u i è m e s i è -
cles o p p o s è r e n t l e s c a n t i q u e s d e la primitive É g l i s e , qui
attribuaient à Jésus-Christ la divinité ; a u x P é l a g i e n s , l e s
prières par l e s q u e l l e s l'Église a c o n t i n u e l l e m e n t i m p l o r é
l e s e c o u r s d e la g r â c e d i v i n e . Dans les t e m p s m o d e r n e s ,
o n a e m p l o y é le m ê m e m o y e n contre l e s Protestants. Des
a n c i e n n e s l i t u r g i e s , c o n s e r v é e s par l e s s e c t e s o r i e n t a l e s ,
s é p a r é e s d e l'unité c a t h o l i q u e d è s le q u a t r i è m e s i è c l e , o n
a tiré la p r e u v e invincible d e la p r é s e n c e r é e l l e , d e la
c o n f e s s i o n a u r i c u l a i r e , d e la prière pour l e s m o r t s , e t c .
N'ayant rien d e s o l i d e à répliquer à cet a r g u m e n t , qu'ont
fait l e s n o v a t e u r s ? ils o n t s u p p r i m é c h e z e u x t o u t l ' a p -
pareil d u culte e x t é r i e u r qui l e s c o n d a m n a i t . Cela est
1
plus c o u r t .
Le troisième a v a n t a g e d u culte e x t é r i e u r , c'est d'être
un lien social. L'histoire n o u s apprend q u e l e s premiers
r e n d e z - v o u s d e s n a t i o n s , l e s premiers m o n u m e n t s d e s
p e u p l e s , l e s premiers asiles d e s vertus s o c i a l e s , o n t é t é
1
V o j ^ la Perpétuité de la foi, Arnaud, Renaudot, Le Brun.
22 CATÉCHISME
d e s l i e u x c o n s a c r é s à la D i v i n i t é , d e s a u t e l s , d e s t o m -
b e a u x . Le P a t r i a r c h e , v o y a g e u r d u désert, réunit a u t o u r
d e l'autel d e pierre e t d e g a z o n s e s enfants et s e s p e t i t s -
e n f a n t s , pour offrir le sacrifice au S e i g n e u r , leur parler
d e s e s miracles et leur rappeler s e s p r o m e s s e s . Trois f o i s ,
«rhaque a n n é e , l e s g r a n d e s s o l e n n i t é s d e P â q u e s , d e la
P e n t e c ô t e et d e s Tabernacles appellent t o u t e s les tribus
d'Israël à Jérusalem : o n p r i e , o n a d o r e , o n c h a n t e , o n
p l e u r e , o n m a n g e , o n s e réjouit e n s e m b l e ; voilà t o u s l e s
liens d e charité rétablis o u resserrés.
C'est a u x C a t a c o m b e s q u e l e s Chrétiens é p e r d u s , d i s -
persés par la p e r s é c u t i o n , v i e n n e n t apprendre à vivre e n
s a i n t s et à m o u r i r e n h é r o s : là s e c i m e n t e d a n s leur s a n g
g é n é r e u x la société m o d e r n e . P l u s tard , l e s m o n a s t è r e s ,
l e s é g l i s e s - m è r e s furent en Europe l e s premiers l i e u x d e
r é u n i o n . C'est là, q u e s e r e n d a i e n t , p o u r assister au ser-
vice d i v i n , l e s habitants d e vastes c o n t r é e s . Pour n o u r -
rir la foule d e s p i e u x p è l e r i n s qui v e n a i e n t e n t e n d r e la
Messe, près d e l'antique Église o n établit d e s hôtelleries.
A u x hôtelleries s e joignirent b i e n t ô t d e s b o u t i q u e s o ù l'on
v e n d a i t d e s objets de première n é c e s s i t é .
De là, le n o m d e messe, q u i , d a n s la l a n g u e a l l e m a n d e ,
signifie e n c o r e foire o u m a r c h é . On dit la m e s s e d e S t r a s -
b o u r g , la m e s s e de Francfort, pour signifier les foires qui
s e tiennent d a n s c e s d e u x villes. S o u v e n t m ê m e l ' h u m b l e
cellule d u solitaire a d o n n é n a i s s a n c e à d e s b o u r g a d e s e t
à d e s cités. C'est a u t o u r de la croix de bois plantée par le
m i s s i o n n a i r e qu'ont pris n a i s s a n c e l e s v a s t e s cités d u
N o u v e a u - M o n d e . Aujourd'hui e n c o r e , le véritable p o i n t
d e r é u n i o n , c'est l'église paroissiale. D é t r u i s e z - l a , e t l e s
DE PERSÉVÉRANCE. 23
d e s p e u p l e s , e x i g e n t , d a n s les formes a c c i d e n t e l l e s , d e s
modifications qu'une autorité s a g e et b i e n v e i l l a n t e a t o u -
j o u r s le droit d'opérer *. Voilà pourquoi n o u s t r o u v o n s ,
par e x e m p l e , u n e si g r a n d e différence e n t r e le rite g r e c
e t le rite latin. N é a n m o i n s le Grec et le R o m a i n c a t h o -
l i q u e s professent la m ê m e Religion, ont la m ê m e foi,
observent les m ê m e s préceptes.
Cette diversité d e rites n e nuit d o n c e n rien à l'unité
de l'Église. Que dis-je ? elle fait ressortir a v e c éclat s a ra-
vissante b e a u t é . « L'unité d e la foi, dit saint A u g u s t i n ,
qui e s t la m ê m e par t o u t e l'Église, e s t c e qui fait la b e a u t é
d u c o r p s d e l e p o u s e d e Jésus-Christ, s e l o n c e t t e p a r o l e
d u P r o p h è t e : Toute la beauté de la fille du roi est au de-
dans; et s i , d a n s le c u l t e q u e produit c e t t e u n i t é d e foi,
il s e t r o u v e d e s pratiques différentes, c e t t e d i v e r s i t é d e
c é r é m o n i e s n'est q u e la variété de la robe d e la c é l e s t e
é p o u s e , selon c e qu'il e s t dit a u m ê m e endroit : L'épouse
est revêtue d'une robe en broderie d'or, semée de diverses
couleurs
Et m a i n t e n a n t , q u o i d e p l u s p r o p r e à inspirer u n p r o -
f o n d r e s p e c t pour n o s c é r é m o n i e s q u e l e u r n o b l e o r i g i n e ,
leur antiquité, leur b e a u t é , leur utilité? Elles s œ i t d e s -
c e n d u e s d u Ciel, e l l e s o n t traversé l e s â g e s ; e l l e s m e t t e n t
l a R e l i g i o n à l'abri d e s nouveautés, elles nous aident à
nous élever jusqu'aux c h o s e s les plus spirituelles; elles
captivent nos sens ; elles réjouissent notre c œ u r , elles en-
v i r o n n e n t l e c u l t e d e tant d e g r a n d e u r e t d e d i g n i t é , q u e
l'impie m ê m e ne saurait, sans se rendre coupable aux
y e u x d e la s c i e n c e e t d e la r a i s o n , n e pas v é n é r e r d e s
rites si p l e i n s d e s a g e s s e , e t q u i p r o d u i s e n t d e si h e u r e u x
r é s u l t a t s p o u r l ' h o m m e e t pour la s o c i é t é . A u s s i , s a i n t e
T h é r è s e , c e t t e â m e si a i m a n t e e t si b i e n i n s p i r é e , disait-
e l l e : « Je d o n n e r a i s m a t ê t e p o u r la p l u s p e t i t e c é r é m o n i e
d e l'Église. »
Il est certain que tous les peuples ont eu des cérémonies religieuses. Dans
ce fatras de pratiques superstitieuses, il restait, de même que dans leurs
croyances et dans leur morale, quelques lambeau* d'une révélation primi-
tive. Qu'a fait l'Eglise ? Héritière universelle de toutes les vérités, e'.le a fait
le triage du vrai et du faux, du bon et du mauvais. En adoptant ce qu'elle
a trouvé de bien et de vrai, elle a chassé les usurpateurs et leur a dit :
« Je suis avant vous, je suis la première, je remonte jusqu'aux premiers
jours du monde, j'ai reçu la vérité en dépôt et en héritage, je reprends
mon bien : tout ce que vous avez eonsené de bon, de vrai, de louable,
est à moi. » Puis elle a purifié, sanctifié ces usages, comme elle a sanc-
tifié les temples des idoles et les a fait servir à la gloire de leur véritable
maître. Tel est le sens de la réponse de saint Augustin à F.iuste le Mani-
chéen. (Cor,tr. Faust, lib. 2 0 , c. 4, 2 1 . ) • L'emploi des cérémonies an
culte du vrai Dieu, dit Bergier, n'est pas un emprunt, c'e-l la restitution
d'un vol fait par les Païens . la vraie religion est plus ancienne que les
fausses ; elle a droit de le^endiquer d>-s rites que ses rivales ont profanés.
Faut il nous abstenir de prier Dieu, parce que les Païens ont prié Jupiter.'*
cesser de nous mettre à genoux, parca qu'ils se sont prosternés devant les
idoles? •
DE PERSÉVÉRANCE. 3t
1
Cenc. Trid. ses5. XXII, c. 8,
32 CATÉCHISME
PRIÈRE.
T. vu.
•Il CATÉCHISME:
III* LEÇON.
LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.
d e la m i s é r i c o r d e , ni l e s fonts s a c r é s , ni l e s t o m b e s d e s
a ï e u x , ni a u c u n d e c e s s y m b o l e s si p l e i n s d e s o u v e n i r s e t
si puissants sur le c œ u r e t s u r l e s s e n s .
Et puis l'église e s t u n lieu social. O r , r é u n i s s e z , j e
v o u s p r i e , l e s h o m m e s , l e s f e m m e s , l e s e n f a n t s , les
vieillards, en plein air, sur l e s c o l l i n e s , à la face du
C i e l , q u a n d la terre e s t c o u v e r t e d e n e i g e e t d e g l a c e ,
o u q u e la pluie t o m b e à t o r r e n t s ! Détruire l e s é g l i s e s ,
c'est d o n c détruire le culte extérieur ; détruire le c u l t e
e x t é r i e u r , c'est détruire le culte intérieur, c'est détruire
la R e l i g i o n , c'est d é t r u i r e la s o c i é t é . Ah ! a u lieu d e d é -
truire l e s é g l i s e s , o u d'en d i m i n u e r le n o m b r e , il faut en
construire d e n o u v e l l e s : p l u s v o u s e n é l è v e r e z , m o i n s
v o u s bâtirez d e p r i s o n s . Ils n e m é r i t e n t d o n c pas d'être
é c o u t é s , c e s c e n s e u r s bizarres qui s'érigent contre c e
q u e le s e n s c o m m u n dicte à t o u s les h o m m e s . Qu'ils
aillent a d o r e r Dieu à la face du C i e l , sur la hauteur d e s
m o n t a g n e s , après l'avoir adoré d a n s le t e m p l e : qui les
e n e m p ê c h e ? Mais ils n e l'adorent d ' a u c u n e m a n i è r e , e t
ils voudraient retrancher t o u t e x e r c i c e public d e la R e -
l i g i o n , parce qu'ils s a v e n t q u e s a n s le c u l t e e x t é r i e u r ,
elle n'existerait plus.
2° Il faut q u e l e s é g l i s e s s o i e n t c o n v e n a b l e m e n t d é c o -
r é e s . Les i m p i e s di.sent e n c o r e : A quoi b o n tant d e l u x e
d a n s l e s é g l i s e s ? Jésus-Christ n'est-il pas n é d a n s u n e crè-
c h e ; n ' a t - i l pas institué l'Eucharistie dans u n e c h a m b r e ?
A quoi bon tant de luxe dans les églises? A leur c o m -
p t e , t o u t c e q u ' o n fait pour honorer Dieu est p e r d u . Ci-
l a n g a g e n'est pas n o u v e a u : c'est celui de Judas , m u r -
m u r a n t c o n t r e la Madeleine qui répandait u n parfum
p r é c i e u x s u r l e s p i e d s d u Sauveur. Vraiment l e s m o d e r n e s
DE PERSÉVÉRANCE. 37
Si d o n c n o u s d é c o r o n s l e s é g l i s e s , ce n'est p a s q u e
Dieu ait b e s o i n d e c e t t e m a g n i f i c e n c e ; c'est n o u s qui
e n a v o n s b e s o i n p o u r n o u s é l e v e r à lui. N o u s a v o n s b e -
s o i n de lui offrir n o t r e o r , n o s r i c h e s s e s , l e s c h e f s - d ' œ u -
v r e d e s arts, parce q u e c'est u n devoir d e rendre l'hom-
m a g e d e t o u t e s c e s c h o s e s à celui de qui v i e n n e n t l'or,
l e s r i c h e s s e s et l e s talents. Ce tribut d e r e c o n n a i s s a n c e
e t d'adoration est u n titre à d e n o u v e a u x b i e n f a i t s , tan-
d i s q u e l'ingratitude est u n v e n t b r û l a n t qui d e s s è c h e la
s o u r c e d e s g r â c e s : s o u s c e n o u v e a u r a p p o r t , la p o m p e
d u culte e s t e n c o r e tout entière d a n s n o s intérêts.
11 e s t v r a i , notre Seigneur est né dans une crèche, il a
institué la sainte Eucharistie dans une chambre. Par c e t t e
simplicité et cette p a u v r e t é , il a v o u l u n o u s t é m o i g n e r
s o n i m m e n s e a m o u r , qui ne d e m a n d e , pour s e m a n i -
fester, ni la richesse d e s édifices, ni la p o m p e d e s c é r é -
m o n i e s . Pauvres d e toutes l e s g é n é r a t i o n s , il a v o u l u
v o u s apprendre q u e v o u s aussi v o u s pourriez participe]
1
Bergier, art. Culte.
m l'EUSÉVÉRANCK. 39
a r m é e s , d e s A n g e s et d e s h o m m e s ; r e v o i r l'église p r è s
d e laquelle e s t le c i m e t i è r e , c'est revoir la t o m b e d e
n o t r e m è r e , d e n o t r e soeur, d e notre frère, s u r l a q u e l l e
il n o u s sera p e r m i s e n passant d e d é p o s e r u n e l a r m e ,
u n e p r i è r e , u n e fleur ; revoir l'église, c'est revoir le l i e u
o ù l'on v a dire a u x r i c h e s d e d o n n e r l ' a u m ô n e a u x p a u -
vres, a u x grands d'être les protecteurs d e s petits et d e s
faibles, a u x maîtres de traiter d o u c e m e n t l e u r s d o m e s t i -
q u e s , à n o u s t o u s d e n o u s aimer, de n o u s aider, d e n o u s
p a r d o n n e r c o m m e d e s frères, et d e n e former t o u s e n s e m -
b l e qu'un c œ u r et q u ' u n e â m e . C o m m e n t n e pas é p r o u -
ver le t r e s s a i l l e m e n t d'allégresse d e s Israélites invités à
se rendre a u t e m p l e de Jérusalem : Nous nous sommes ré-
jouis à la nouvelle que nous irions bientôt dans la maison
du Seigneur il P l e i n s d e c e t t e d i s p o s i t i o n , partons pour
l'église. Afin d e la respecter et de l'aimer e n c o r e d a v a n -
t a g e , apprenons à la bien connaître ; e n voici l'histoire
et la d e s c r i p t i o n .
Dès l'origine, n o s pères d a n s la foi eurent d e s l i e u x c o n s a -
crés a u x a s s e m b l é e s d e l à R e l i g i o n et à l'offrande d e s s a i n t s
m y s t è r e s ». Mais c'est d a n s l e s Catacombes qu'il faut c h e r -
3
cher le m o d è l e e t l e s é l é m e n t s p r i m i t i f s d e n o s é g l i s e s . Tout
y retrace le s o u v e n i r d e c e s l i e u x à j a m a i s v é n é r a b l e s ; n o u s
le ferons remarquer en parlant de c h a q u e partie de l'église.
Lorsqu'il l e u r fut p e r m i s d e c é l é b r e r l e u r c u l t e à la face
d u s o l e i l , les Chrétiens s'empressèrent d e bâtir d e s é g l i s e s
1 1
Psal. c x x i . — S. Gleni. epist. 1, n. 40. S. Ignace, epist. ad Magnes,
n. 7. Clem. Alexand. Strom. liv. v u , etc.
3
II est certain, dit le célèbre antiquaire Bottari, que les peliles chapelles
des Catacombes furent une ébauche très-grossière des églises et des ba-ili-
ques qu'un a b à l i c dans la suite : Ecerlo cite quette cappellelte.... furono
un razzia nioabv:zodéliechuteedélietatilicheedificaledi/>oi.T. i n , p . 7£>.
*2 CATÉCHISME
m m
1
\<m> jiirunn* pour puiile» l>s anliipuiii» uV Ilonir j.lu, ,|ni' tout
DR PERSÉVÉRANCE. *3
l
1 Le porche ou le vestibule extérieur . C'était un es-
pace o b l o n g qui s e t r o u v a i t à l'entrée de l'église ; il était
c o u v e r t e t s o u t e n u par d e s c o l o n n e s placées de d i s t a n c e
en distance. Les e m p e r e u r s ambitionnaient l'honneur
d'être e n s e v e l i s s o u s l e vestibule d e s é g l i s e s ; c e qui fait
dire à saint C h r y s o s t ô m e q u e l e s e m p e r e u r s s o n t d a n s la
m a i s o n d e s p ê c h e u r s , c ' e s t - à - d i r e d a n s les t e m p l e s d é d i é s
a u x A p ô t r e s , ce q u e l e s c o n c i e r g e s s o n t d a n s la m a i s o n
des empereurs.
1
2 Le cloître" . Du v e s t i b u l e o n entrait d a n s le cloître.
C'était u n e allée s o u t e n u e par d e s c o l o n n e s e t qui e n v i -
ronnait la t r o i s i è m e partie d e l'église appelée le parvis.
C'est là q u e s e tenaient l e s p é n i t e n t s d e la p r e m i è r e
classe , appelés fientes o u p l e u r a n t s , parce qu'ils pleu-
raient leurs p é c h é s e t imploraient la piété d e s fidèles qui
entraient d a n s l'église.
3
3 Le parvis . Le parvis était u n e c o u r c a r r é e ; il n'a-
vait d'autre couverture q u e le c i e l , et d'autres f l a m b e a u x
q u e l e s astres et l e s rayons du s o l e i l , afin q u e t o u s c e u x
qui entraient p u s s e n t c o n t e m p l e r à loisir les b e a u t é s d u
c i e l , e t s e p r é p a r e r , par l'adoration d u Dieu de la n a t u r e ,
à l'adoration d u Dieu d e la r é d e m p t i o n . Au m i l i e u d u
parvis , jaillissait u n e fontaine , s y m b o l e d e la purifica-
tion ; o n s'y lavait l e s m a i n s et le v i s a g e avant d'aller
plus l o i n . Sur le bassin d e la fontaine étaient g r a v é e s
c e s paroles : « Lavez v o s p é c h é s et n o n pas s e u l e m e n t
votre v i s a g e . • Cette fontaine était bénite par le P r ê t r e ,
1 1 J
S. Thomas, 3« p. i[u;est. 6 5 , art. 1. — Gril. x\xv. — Nartex
nilerior — * Naws.
DE PERSÉVÉRANCE. iô
1
Si dans la célébration du mariage cet ordre est interverti, c'est afin
que l'époux soit à la droite de l'épouse, dont il est le chef.
DE PERSÉVÉRANCE. 47
1
c o n s e r v é l'usage p r i m i t i f : e l l e n'a point d e c h a i s e s d a n s
ses églises.
6 Le Chceur 2 . Cette partie d e l'église porte c e n o m ,
parce qu'elle, était réservée a u x m i n i s t r e s s a i n t s , c o n d u c -
teurs d u c h a n t e t d e la prière. Elle était séparée d e la n e f
par u n e grille demi-circulaire ; autour r é g n a i e n t d e s siè-
g e s plus o u m o i n s é l e v é s , s u i v a n t la dignité d e s ecclésias-
t i q u e s ; le plus é l e v é était p o u r l ' É v è q u e , afin qu'il pût
a v e r t i r , surveiller et garder le t r o u p e a u .
7 Le Sanctuaire*. Le Sanctuaire était séparé d u c h œ u r
par u n e grille o u balustrade à laquelle s e t r o u v a i e n t trois
portes ; celle d u m i l i e u , plus large q u e l e s d e u x a u t r e s ,
était a p p e l é e la Porte sainte. C o m m e le sanctuaire s e ter-
m i n a i t e n d e m i - c e r c l e , c e t t e partie d e l'église s e n o m m a i t
abside, c'est-à-dire c o u p u r e . Le rideau t e n d u à l'entrée
d é r o b a i t la v u e d e l'autel et e m p ê c h a i t qu'on n e vît l e s
s a i n t s m y s t è r e s d a n s le t e m p s d e la c o n s é c r a t i o n ; o n n e
l'ouvrait qu'après. C'est c e q u i faisait dire à saint Chry-
s o s t ô m e : « Quand o n e s t a u Sacrifice, q u a n d Jésus-Christ,
l'Agneau d e D i e u , est offert ; q u a n d v o u s e n t e n d e z d o n n e r
le s i g n a l , r é u n i s s e z - v o u s pour p r i e r ; lorsque v o u s v o y e z
tirer l e r i d e a u , p e n s e z q u e le Ciel s'ouvre et q u e l e s a n g e s
4
d e s c e n d e n t . » Dans le sanctuaire était l'autel ; à c ô t é d u
g r a n d a u t e l il y en avait u n p l u s petit s u r lequel o n d é p o -
sait l e pain et le v i n offerts par les fidèles pour le saint
Sacrifice. Cet autel e s t remplacé d a n s n o s é g l i s e s par l e s
c r é d e n c e s ; c'est là q u ' o n m e t e n c o r e les burettes. Les
1
• Jamais l'Eglise, dit M. l'abbé Pascal (lettre à M. Didron.), n'a pres-
crit avec sévérité de diriger les temples vers l'orient... Saint Paulin,
qui vivait au quatrième siècle, reconnaît que l'usage le plus ordinaire est
celui de diriger les églises vers l'orient ; mais il est si éloigné de voir dans
celte coutume une règle liturgique, qu'il fait en même temps construire à
Tyr un temple chrétien qu'il tourne tout justement dans une direction o p -
posée, du levant au couchant. Ainsi donc, usage ordinaire, tant qu'on vou-
dra ; mais règle invariable, jamais. Je vais à présent constater un fait d'une
assez grande importance. La plus auguste église du monde catholique, la
cathédrale des cathédrales, Saint-Jeaude-Latran, le type de tous les tem-
ples du christianisme, vers quel point cardinal est-elle dirigée ? vers le cou-
chant. La magnifique basilique de Saint-Pierre, la première collégiale de l'u-
nivers, étend ses vastes nefs et sa longue abside vers le couchant. L'antique
église de Saint-Clément prolonge ses trois absides vers le même point cardi-
nal. Ce serait donc fausser l'esprit de l'Eglise que de faire regarder comme
îègle constante et absolue ce qui JAMAIS n'a été que de pure convenance
et facultatif. >
' Cripta, caverne, fosse, souterrain.
DE PERSÉVÉRANCE. 4»
1
Monuincntiim arciialuni.
- Eu Italie, les autels ont fini par porter exclusivement le nom de
ccnfetion. Ainsi on dit la confession de saint Pierre pour désigner l'autel
et le tombeau du Prince des Apôtres. Quelquefois l'autel, c'est-à-dire le
tombeau, est di'taché du fond et placé au centre de la grotte. De là sont
T. v:i. I
50 CATÉCHISME
c e s p e t i t e s é g l i s e s , o n trouve e n c o r e e n p l a c e , a u - d e v a n t
d u t o m b e a u d u m a r t y r , une dalle de marbre percée à j o u r ,
e t p o s é e c o m m e u n e e s p è c e d e grille : premier m o d è l e d e s
balustrades placées d a n s l e s temples c h r é t i e n s a u - d e v a n t
d e l'autel p r i n c i p a l , et d o n t l'intention originaire d e v i e n t
évidente d'après l'observation d e s C a t a c o m b e s . Il est
c l a i r , e n e f f e t , qu'elle a e u p o u r objet d e m e t t r e l e s r e s t e s
s a c r é s recueillis d a n s la t o m b e , à l'abri d e s atteintes
d'un z è l e trop ardent o u i r r é f l é c h i , et d'inspirer plus d e
vénération pour le lieu o ù ils r e p o s e n t .
A R o m e , l e s é g l i s e s o n t été bâties s u r c e s é g l i s e s s o u -
terraines : l'autel d e la grotte répond a u point central d e
l'intersection d e la nef e t d e la croisée ; l'abord d u s o u -
terrain o ù il est placé et auquel o n d e s c e n d par d e s d e g r é s ,
e s t fermé par u n e grille. C'est a u - d e s s u s d e c e souterrain
e t a u n i v e a u d u s o l de l'église, qu'est placé u n s e c o n d
a u t e l , servant à la célébration d e la Messe : il rappelle
par s a forme et par s a position m ô m e , directement a u -
d e s s u s d e l'autel souterrain o u d u tombeau, son o r i g i n e
sépulcrale et s a première d e s t i n a t i o n , c o m m e le c a v e a u
a u q u e l il répond t é m o i g n e d u l i e u d'où il e s t sorti. Pres-
q u e t o u t e s l e s a n c i e n n e s basiliques d? R o m e , bien q u e
reconstruites d a n s l e s t e m p s m o d e r n e s a v e c plus o u m o i n s
d'éclat e t d e m a g n i f i c e n c e , offrent ce trait essentiel d e s
m o n u m e n t s d u culte primitif.
N o u s n'en citerons ici qu'un e x e m p l e . Entre les é g l i -
s e s d e la p l u s ancienne é p o q u e , u n e d e s p l u s r e m a r q u a -
b l e s à t o u s é g a r d s est l'église d é d i é e à sainte P r i s q u e , fille
venus tes autels à la romaine, c'est-à-dire les autels avancés dans le sanc-
tuaire et autour desquels en peut circuler.
D E PERSÉVÉRANCE. 51
1
Tableju des Catacombes.
">-2 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
IV LEÇON.
Continuons à e x p l i q u e r l e s s o u v e n i r s d e s C a t a c o m b e s
encore vivants d a n s n o s é g l i s e s . Ne pas l e s c o m p r e n d r e
serait tout à la fois u n m a l h e u r et u n e h o n t e : u n m a l h e u r ,
p u i s q u e l e s c h o s e s l e s p l u s capables de pénétrer n o t r e
â m e d'un respect r e l i g i e u x e t d'affermir n o t r e f o i , e n r e -
m e t t a n t s o u s nos y e u x et les u s a g e s , et les v e r t u s , et l e s
é p r e u v e s d e n o s p è r e s , seraient pour n o u s c o m m e si e l l e s
n'étaient p a s . Au lieu d't tre saisis d'un f r é m i s s e m e n t reli-
g i e u x e n franchissant le seuil s a c r é , n o u s e n t r e r o n s d a n s
n o s églises c o m m e d a n s u n édifice ordinaire. Une h o n t e ;
o u i , h o n t e à l'enfant qui n e c o m p r e n d ni l e s d é t a i l s , ni la
disposition de la maison p a t e r n e l l e ; qui n e peut ni j u s t i -
fier la s a g e s s e d e s e s a ï e u x d a n s la distribution d e l'édi-
fice qu'elle lui a l é g u é , ni rendre c o m p t e d e s u s a g e s q u ' -
e l l e a é t a b l i s , et qu'il pratique l u i - m ê m e s a n s savoir p o u r -
q u o i . Quedis-je?il n e l e s pratiquera pas l o n g t e m p s : q u a n d
u n livre est écrit d a n s u n e l a n g u e i n c o n n u e , o n l e laisse à
d ' a u t r e s , o u bien o n le jette d a n s u n c o i n o b s c u r , a b a n -
d o n n é à l a poussière et a u x v e r s ; m a i s o n n'y t o u c h e p l u s .
N'est-ce pas u n e d e s raisons pour l e s q u e l l e s nos églises
54 CATÉCHISME
s o n t d e v e n u e s d é s e r t e s , et n o s c é r é m o n i e s u n s p e c t a c l e
m u e t , i n s i p i d e , ridicule peut-être aux. y e u x d e plusieurs?
O r , après avoir parlé d a n s la l e ç o n précédente d e la
c r y p t e , de l'autel et de la balustrade , il n o u s reste à r e n -
dre raison d e s f l a m b e a u x , d e s c h a p e l l e s latérales et d e s
peintures qui décorent n o s é g l i s e s , n o u v e a u x souvenirs
des Catacombes.
1° Les flambeaux. Obligés de fuir la l u m i è r e d u s o l e i l ,
n o s p è r e s y suppléaient d a n s l e s s o u t e r r a i n s , qui leur
servirent si l o n g t e m p s d e retraite et de t e m p l e , par d e s
l a m p e s et d e s flambeaux. Ces l a m p e s s e t r o u v e n t par
milliers d a n s les Catacombes. Elles s'y rencontrent pla-
c é e s de d e u x m a n i è r e s d i f f é r e n t e s , qui s e rapportent c e r -
t a i n e m e n t aussi à d e u x i n t e n t i o n s distinctes. Les p r e m i è -
r e s s o n t i n s é r é e s d a n s de p e t i t e s n i c h e s , o u fixées s u r d e s
e s p è c e s de petites c o n s o l e s en saillie le l o n g des c o r r i d o r s ,
o u b i e n e n c o r e s u s p e n d u e s par u n e c h a î n e à la v o û t e d e s
m u r s d e s chapelles. Tout p r o u v e qu'elles servaient à g u i -
der la marche*des fidèles et à éclairer l e s c é r é m o n i e s reli-
g i e u s e s qui s e pratiquaient d a n s c e s souterrains. Les s e -
condes sont attachées en dehors des tombeaux sur lesquels
o n célébrait l e s saint m y s t è r e s , quelquefois m ô m e d é p o -
s é e s d a n s l'intérieur d e s s é p u l t u r e s , c o m m e un s y m b o l e
d'immortalité. Cette intention n e saurait être r é v o q u é e
e n d o u t e , puisqu'elle e s t dérivée d e l'usage suivi d a n s l e s
l
funérailles c h r é t i e n n e s . Cet u s a g e d e s l a m p e s s'est c o n -
servé parmi n o u s s o u s u n e autre f o r m e , a u m o y e n d e s
c i e r g e s a l l u m é s d a n s la c é r é m o n i e d e s o b s è q u e s .
1
Cet usage est attesté par saint Jérôme : Cum alii cereot lampadesjue,
dû choruspsallentium ducerent. Voyez Bottari, tom. lu, p. 67 et 6 8 .
DE PERSÉVÉRANCE. 55
C e s l a m p e s d e la p r e m i è r e et de la s e c o n d e c l a s s e s o n t
pour la plupart d e terre c u i t e , q u e l q u e s - u n e s d e b r o n z e ;
il s'en e s t aussi t r o u v é d'argent o u m ê m e d'ambre. Elles
o n t g é n é r a l e m e n t la f o r m e d e b a r q u e , parce q u e , c h e z n o s
p è r e s , la barque était u n d e s s y m b o l e s l e s plus p o p u l a i r e s
d e l'Église. N o u s n'en citerons pour e x e m p l e q u ' u n e b e l l e
l a m p e t r o u v é e r é c e m m e n t d a n s l e s C a t a c o m b e s . Elle est
e n forme de b a r q u e et p o r t e d e u x p e r s o n n a g e s , saint
Pierre assis au t i m o n , e t saint Paul d e b o u t , à la p r o u e ,
p r é c h a n t l'Évangile. Le p l u s grand n o m b r e d e c e s l a m p e s
s o n t o r n é e s d e figures s y m b o l i q u e s : d e s p a l m e s , des
couronnes, des a g n e a u x , des c o l o m b e s , des poissons,
d e s c a n d é l a b r e s . Le p l u s s o u v e n t c'est l e chiffre d e n o t r e
S e i g n e u r . De là e s t v e n u l'usage d e graver s u r l e s p i e d s
d e n o s c h a n d e l i e r s d'autel l e s a t t r i b u t s , le chiffre o u la
figure d e n o t r e S e i g n e u r e t d e la sainte Trinité.
La v u e d e n o s c i e r g e s n o u s reporte d o n c à d i x - h u i t
s i è c l e s , a u t e m p s d e s p e r s é c u t i o n s , d a n s le berceau m ê m e
d u Christianisme. Cette, v u e n e dira-t-elle rien à n o t r e
c œ u r ? Elle n o u s reporte m ê m e b e a u c o u p plus h a u t , c a r
l'usage des flambeaux, d e s c a n d é l a b r e s , c o m m e partie
d u c u l t e d i v i n , î e . n o n t e a u t e m p s d e la loi m o s a ï q u e . H é -
ritière d e toutes l e s c é r é m o n i e s i m m o r t e l l e s d e la S y n a g o -
g u e , aussi bien q u e d u d o g m e e t d e la m o r a l e r é v é l é s d è s
l'origine d u m o n d e , l'Église catholique a conservé à toutes
l e s g é n é r a t i o n s l'histoire toujours présente d u passé.
Les l a m p e s étaient e m p l o y é e s n o n - s e u l e m e n t pour d i s -
siper l e s t é n è b r e s , m a i s e n c o r e p o u r manifester la joie e t
la r e c o n n a i s s a n c e d e s bienfaits de Dieu. C'était a u s s i ,
c o m m e figure d e n o t r e S e i g n e u r , la vraie l u m i è r e du
56 CATÉCHISME
m o n d e . « N o u s n e c é l é b r o n s j a m a i s l e s saints m y s t è r e s ,
dit u n a n c i e n , s a n s e m p l o y e r l e s flambeaux. Ce n'est p a s
pour dissiper l e s ténèbres de la n u i t , p u i s q u e n o u s d i s o n s
la Messe au grand j o u r , m a i s pour figurer celui qui e s t
la l u m i è r e i n c r é é e s a n s l a q u e l l e n o u s t â t o n n o n s en plein
midi !. >•
2° Les chapelles latérales. Voici u n autre s o u v e n i r d e s
Catacombes. N o u s a v o n s v u qu'au fond o u presqu'au fond
d e c e s souterrains était u n t o m b e a u d e m a r t y r , servant
d'autel pour l e saint Sacrifice. Les parois latérales d e s
2
grottes s o n t r e m p l i e s de petites n i c h e s , c o n t e n a n t le
c o r p s d'un o u de plusieurs martyrs. Telle est l'origine c e r -
taine et la forme primitive d e s chapelles latérales d e n o s
é g l i s e s c h r é t i e n n e s : elles s o n t c o m m e autant de p e t i t e s
n i c h e s a v e c la v o û t e cintrée et l e s reliques d e leur m a r t y r .
11 est c o n s t a n t , en effet, q u e la distribution d e c e s c h a -
p e l l e s , é t r a n g è r e s a u plan d e s t e m p l e s a n t i q u e s , n'a p u
être e m p r u n t é e q u ' a u x C a t a c o m b e s , alors q u e l'Eglise,
d é s o r m a i s assurée d e sa v i c t o i r e , transportait d a n s s e s
t e m p l e s l e s m o n u m e n t s d e s e s p e r s é c u t i o n s , et l e s y p l a -
çait d e m a n i è r e à r a p p e l e r , a v e c la forme et a v e c la d i s -
position primitive d e c e s m o n u m e n t s , l e s s o u v e n i r s tou"
j o u r s si p u i s s a n t s sur la p i é t é , d e c e s t e m p s d ' é p r e u v e s e t
d e misères o ù l e s c i m e t i è r e s s e r v a i e n t d ' é g l i s e s , o ù l e s
t o m b e a u x servaient d ' a u t e l s , et o ù le s a n g d e s m a r t y r s ,
s u i v a n t l'expression h e u r e u s e et c o n s a c r é e d e T e r t u l l i e n ,
3
d e v e n a i t la s e m e n c e d e n o u v e a u x chrétiens .
C'est e n c o r e p o u r la m ê m e r a i s o n q u e l e s é g l i s e s an-
c i e n n e s s o n t p e u é c l a i r é e s . En m ê m e t e m p s q u e l e u r j o u r
s o m b r e favorise l e r e c u e i l l e m e n t , il r a p p e l l e l'obscurité
m y s t é r i e u s e d e s C a t a c o m b e s . Et m a i n t e n a n t , q u a n d n o u s
serons dans nos églises, toute cette enceinte de tombeaux,
t o u s c e s m a r t y r s q u i n o u s e n v i r o n n e n t n e diront-ils rien
à n o t r e c œ u r ? L'église p o u r r a - t - e l l e e n c o r e n'être pour
n o u s qu'un l i e u p r o f a n e , indifférent, m u e t ?
3° Les peintures. Les tableaux, les images sont des
livres é l o q u e n t s . T o u t c e q u e nous voyons de nos y e u x
fait s u r n o u s u n e impression plus vive que les paroles :
c'est l ' e x p é r i e n c e d e t o u s l e s s i è c l e s e t d e t o u s l e s p a y s .
Aussi l e s premiers|Chrétiens s ' e m p r e s s è r e n t - i l s d e p e i n d r e
l e s s u j e t s a p p r o p r i é s à l e u r p é n i b l e s i t u a t i o n . L'Ancien
et le N o u v e a u T e s t a m e n t , les c o m b a t s d e l e u r s frères
les architectes, plutôt que de le sacrifier, ont mieux aimé déroger aux
règles de leur art dans la couslruction de nos églises. Un inconvénient
pour l'architecture, dit M. Raoul Rochelle, c'est la multiplication des p e -
tites chapelles latérales au sein des églises chrétiennes, en taison des con-
fessions particulières ou mémoires des martyr' dont le culte s'associait à
celui du Sa ml principal ou patron. Cet usage, né avec l'Eglise elle-même
dans le acin des Catacombes, eut sur la disposition générale des basiliques
chiétitnnes une influence plus décisive qu'aucune des circonstances puisées
dans le génie même du culte. Pour tant de mémoires de martyrs, dont le
nombre s'accrut insensiblement hors de toute mesure, de toute propor-
tion, dans le méine temple, il fallut nécessairement ouvrir dans les nefs la-
térales des chapelles particulières, qui de\iurent autant de monuments
indépendants au sein du monument principal, et, si on peut le dire, autan
de basiliques construites d.ms les basiliques. Il en résulta dans les plans,
ainsi que dans les élétalions, une interruption fréquente de ces lignes
droites qui ne sont pas seulement le principal mérite des œuvres de l'archi-
tecture, mais encore le principal élément des impressions de grandeur
qu'e'les pro duisent. Tableau des Catacombes, p. 9 1 .
58 CATÉCHISME
h o m m a g e s a u x h é r o s d e la patrie; d a n s le c u l t e c a t h o -
l i q u e , l e vrai j u s t e e s t h o n o r é e n m ê m e t e m p s d e t o u t e s
l e s n a t i o n s ; s u r n o s a u t e l s , la v e r t u n'a p l u s q u ' u n e s e u l e
p a t r i e ; e l l e y est i n d é p e n d a n t e d e s l o i s , d e s m œ u r s , d e s
u s a g e s ; toutes l e s distinctions d e n a t i o n , d e f o r t u n e , d e
n a i s s a n c e , d e talents sont o u b l i é e s ; l ' a n a c h o r è t e d e la
T h é b a i d e , le Pontife r o m a i n , l'empereur et le s i m p l e ber-
ger, le vieillard d e c e n t a n s e t la j e u n e vierge à p e i n e a d o -
l e s c e n t e s'y t r o u v e n t s u r le m ô m e r a n g ; t o u s l e s â g e s ,
t o u s l e s p a y s , toutes l e s c o n d i t i o n s y s o n t r e p r é s e n t é s ;
et d a n s cette galerie d e f a m i l l e , la vertu est c e qu'elle
doit ê t r e , le patrimoine de l ' u n i v e r s , et l'exemple du
j u s t e d e v i e n t profitable à t o u t l e g e n r e h u m a i n .
Ce n'est p a s s e u l e m e n t par la réunion d e tous c e s Saints
q u e l'Église n o u s dit : Je suis catholique, à m o i appartien-
n e n t l e s vraies v e r t u s d e t o u s l e s â g e s , car c'est moi qui
l e s inspirai ; c'est e n c o r e par l ' e n s e m b l e d e s o r n e m e n t s
qu'elle e m p l o i e à la d é c o r a t i o n d e s e s t e m p l e s .
Je s u i s c a t h o l i q u e , voilà c e qu'elle n o u s dit e n c o r e par
t o u t e s l e s c r é a t u r e s i n a n i m é e s , c e s c e p s , c e s feuilles de
v i g n e s , c e s épis d e b l é , c e s f r u i t s , c e s a r b r e s , c e s fleurs
de t o u t e e s p è c e qui o r n e n t l e s m u r a i l l e s du t e m p l e saint ;
t o u t e s l e s parties d e la création s'y sont d o n n é r e n d e z -
v o u s p o u r l o u e Y D i e u à leur m a n i è r e , et c'est la m a i n
p u i s s a n t e d e l'Église c a t h o l i q u e qui les a r é u n i e s .
Je s u i s catholique : voilà c e q u e l'Église c o n t i n u e d e
n o u s redire par cette variété de figures é t r a n g e s d e divi-
nités p a ï e n n e s qu'elle place d a n s la construction d e n o s
a n c i e n n e s b a s i l i q u e s . Partout l e s d i e u x p a ï e n s paraissent
en v a i n c u s ; ici ils s o u t i e n n e n t , sur l e u r s é p a u l e s affaissées,
62 CATÉCHISME
t e n t e d e v o u s p l a i n d r e , d e v o u s plaindre c o m m e o n plaint
un a v e u g l e , un sourd, un paralytique, un mort.
Quittons l'église pour u n instant s e u l e m e n t , car b i e n -
tôt d ' a u g u s t e s c é r é m o n i e s v o n t n o u s y r a p p e l e r , e t par-
l o n s d e la c l o c h e .
4° Les cloches. L ' u s a g e d e s c l o c h e s est fort a n c i e n d a n s
l ' é g l i s e ; il r e m o n t e c e r t a i n e m e n t au delà d u h u i t i è m e
s i è c l e . Quel e s t l'inventeur des c l o c h e s ? P l u s i e u r s p r é -
t e n d e n t q u e c'est le p a p e Sabinien, s u c c e s s e u r d e saint
Crégoire-le-Grand *. On croit q u e l e s p r e m i è r e s c l o c h e s
o n t été f o n d u e s d a n s la C a m p a n i e , p r o v i n c e s d'Italie : d e
là l e n o m de campanœ, qui l e u r fut d o n n é p o u r distin-
g u e r c e s g r a n d e s c l o c h e s d e s sonnettes c o n n u e s d e p u i s
2
l o n g t e m p s . P e n d a n t l e s trois p r e m i e r s s i è c l e s , l e s Chré-
t i e n s , o b l i g é s d e s e c a c h e r pour fuir la p e r s é c u t i o n , n'a-
1
Polyb. Virg. Ijb. de Inveiitorib. rerum. Id. Onnphr. Epist. aumm.
Pontif.
' Cloche vient de l'allemand cloche ou glocke. Ce mot semble exprimer
le son de l'instrument. Les sonnettes ne servaient point à appeler le peuple
à la prière. A ce propos, le grave cardinal Bona rapporte, d'après Strabon,
une plaisante anecdote, lin joueur de luth arriva dans une île de la Grèce
pour y faire preuve de son talent. Tout le peuple se rassemble autour de
l'artiste ambulant et se prépare à l'écouter ; niais à peine a t-il tiré quel-
ques sons de cet instrument, qu'on entend le bruit d'une clochette, et la
foule de se sauver à toutes jambes. Au pauvre musicien il ne resta qu'us
auditeur dont l'oreille était un peu dure. • Je vous félicite et vous remer-
cie, lui dit l'artiste, d'être resté seul pour m'écouter ; mais pourquo', dans
\ otre pays, se sauve-t-on lorsqu'on entend le bruit d'une clochette ? — La
clochette a donc sonné ? reprit le sourd. — Oui. — J'ai bien l'honneur de
vous saluer ; » et il se mit à couiir de tontes ses forces, en criant au mu-
sicien désappointé : « C'est le marché du poisson*. »
1
r.ona, id.
DE PERSÉVÉRANCE. 6T
m o q u é s d e la simplicité d e n o s a ï e u x , qui s o n n a i e n t l e s
c l o c h e s pour d é t o u r n e r l e s o r a g e s . S o n n e r la cloche,
disent-ils d o c t e m e n t , c'est ébranler la c o l o n n e d'air, c'est
appeler la foudre. O u i , v o u s raisonnez peut-être j u s t e ,
v o u s qui n e v o y e z d a n s le s o n de la c l o c h e qu'un s o n m a -
tériel ; m a i s si v o u s y voyiez c e q u e n o s P è r e s y v o y a i e n t ,
c e q u e l'Église c a t h o l i q u e , qui e n sait p l u s q u e v o u s , y
voit e l l e - m ê m e , une p r i è r e , un cri d'alarme, u n e s u p -
plication pressante a d r e s s é e a u maître d u t o n n e r r e , v o u s
deviendriez peut-être plus r é s e r v é s . O r , le s o n d e la
c l o c h e était u n e prière v o c a l e : la b é n é d i c t i o n de l'Église
c i t é e plus haut v o u s l'indique. Si v o u s v o u s e n m o q u e z ,
v o u s m o q u e r e z - v o u s aussi d e Dieu l u i - m ê m e ? Ne dit-il
p a s e n propres t e r m e s q u e le bruit d e s i n s t r u m e n t s , l e
s o n d e s g r a n d e s v o i x , l'éclat d e s t r o m p e t t e s , e x c i t e n t s a
m i s é r i c o r d e ? Vous sonnerez de la trompette, vous pousse-
rez de grands cris, et votre souvenir viendra en la présence
du Seigneur votre Dieu, et vous serez délivrés des mains
i
de vos ennemis .
Si l e p r o g r è s d e s s c i e n c e s v o u s p e r m e t d e d é t o u r n e r la
foudre sans recourir à la prière, r e n d e z - e n g l o i r e a u Dieu
d e s s c i e n c e s qui v o u s a fait retrouver u n e partie de l'em-
pire d u premier h o m m e sur l e s c r é a t u r e s ; m a i s n e v o u s
m o q u e z pas d e v o s a ï e u x , qui recouraient à la prière pour
atteindre le m ê m e b u t .
Que dire de toutes les i m p r e s s i o n s q u e produit le s o n
de la c l o c h e sur l ' h o m m e et sur le Chrétien ? c e s o n a
u n e foule d e relations s e c r è t e s avec n o u s . Combien d e
1
Num. x. Dtirandus, Ub. 1, c. 22, n. 4.
68 CATÉCHISME
é g l i s e s , e l l e s perdraient l e u r s y m p a t h i e morale a v e c n o s
c œ u r s *.
PRIÈRE.
0 m o n Dieu ! q u i ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir c o n s e r v é d a n s n o s é g l i s e s tant d e s o u v e n i r s si
p r o p r e s à e x c i t e r notre piété e n affermissant n o t r e foi.
F a i t e s - n o u s la g r â c e d e n e p l u s être s o u r d à t o u t e s c e s
v o i x qui p r ê c h e n t la v e r t u e t votre a m o u r .
Je p r e n d s la résolution d ' a i m e r Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , j'entrerai dans
l'église avec le plus profond respect.
1 r
t'oyez Génie du Christian. i v part.
70 CATÉCHISME
e
V LEÇON.
P u i q u e n o u s v e n o n s de rapporter la b é n é d i c t i o n de
la c l o c h e , et q u e n o u s allons b i e n t ô t e x p l i q u e r celle du
c i m e t i è r e , c'est ici le lieu de parler d e s b é n é d i c t i o n s e n
général.
Pour comprendre quelque chose aux bénédictions de
l'Église, il faut s e rappeler p l u s i e u r s vérités c e r t a i n e s .
1° Les c r é a t u r e s , étant l'image d'un Dieu b o n , sont s o r t i e s
b o n n e s d e s e s m a i n s ; c'est-à-dire parfaitement a p p r o -
priées au d o u b l e b u t d e leur e x i s t e n c e , la g l o i r e de Dieu
et le bien p h y s i q u e e t m o r a l de l ' h o m m e . 2° Les c r é a t u r e s
o n t é t é v i c i é e s par le d é m o n , l o r s q u e , souillant l ' h o m m e ,
il souilla t o u t e s les c h o s e s qui d é p e n d a i e n t d e lui En c o n -
s é q u e n c e , l e s créatures s o u s l'influence du m a l i n esprit
n e s e r v e n t p l u s , c o m m e auparavant, à la gloire d e Dieu
et a u b i e n d e l ' h o m m e . T o u t e s s o n t d e v e n u e s d e s i n s t r u -
ments d é p ê c h é et de m o r t ; e l l e s g é m i s s e n t d e ce d u r
e s c l a v a g e , de cette tyrannie injuste qui arrête leurs h o m -
m a g e s et les e m p ê c h e d'accomplir l e u r v o c a t i o n . Aussi,
n o u s dit l'apôtre saint P a u l , elles soupirent après leur déli-
DE PERSÉVÉRANCE. 71
5
IRom. v i n , 2 2 . — Joan. m i , 31 ; Id. 1 , 2 9 . — » I Pelr. m , 1 2 .
72 CATÉCHISME
L e s b é n é d i c t i o n s d e l'Église c a t h o l i q u e n o u s rappellent
e n c o r e u n e vérité d o n t l'oubli est u n e s o u r c e féconde
d'iniquités et d e b a s s e s s e s : c'est la g r a n d e u r et la s a i n -
t e t é d e l ' h o m m e . N o u s n e n o u s e s t i m o n s pas a s s e z ; n o u s
n e s a v o n s pas assez c e q u e n o u s s o m m e s . I m a g e s d e Dieu,
la sainteté m ê m e , n o u s s o m m e s créés pour être s a i n t s ,
c'est-à-dire pour être c o n s a c r é s à D i e u , d é g a g é s d u m a l ,
affranchis d e la s e r v i t u d e d u Méchant. Notre esprit, n o -
tre c œ u r , notre i m a g i n a t i o n , n o s s e n s , s o n t autant de
v a s e s s a c r é s qui ne d o i v e n t recevoir q u e d e s c h o s e s s a i n -
t e s , d e s p e n s é e s , d e s affections, d e s i m a g e s s a i n t e s ; v a -
s e s sacrés qui n e d o i v e n t t o u c h e r n o n plus q u e d e s c h o -
ses saintes.
P a s u n e d e s e s b é n é d i c t i o n s , par l a q u e l l e l'Église n e
rappelle l ' h o m m e à c e t t e n o b l e i d é e , et n e lui d i s e : « Mon
fils, la terre e s t trop petite pour ton c œ u r ; tu e s s a i n t ,
c o n s a c r é à D i e u , fait pour Dieu, aspire u n i q u e m e n t a u
b i e n qui p e u t te satisfaire; tu e s s a i n t , r e g a r d e : je b é n i s
l e s é l é m e n t s qui s o n t à t e s o r d r e s , l ' e a u , le f e u , la terre;
j e b é n i s t e s a l i m e n t s , t e s prairies, t e s c h a m p s , t e s vi-
g n e s ; j e b é n i s l e s a n i m a u x qui te s e r v e n t , parce qu'ils
d o i v e n t approcher d e toi, être e n c o n t a c t a v e c toi ; je
b é n i s ta dernière d e m e u r e , q u e dis je? j e la consacre par
l e s m a i n s d'un Pontife, parce q u e cette terre doit t o u c h e r
à ta p o u s s i è r e ; saint, t u d o i s , a p r è s ta m o r t , reposer
d a n s u n e c h o s e s a i n t e , c o m m e tu e s n é , c o m m e tu as
g r a n d i , c o m m e t u a s v é c u , au m i l i e u d e s c h o s e s s a i n -
t e s . » Cela p o s é , il v o u s est facile d e c o m p r e n d r e c e q u e
s o n t d a n s l'Église c a t h o l i q u e l e s b é n é d i c t i o n s .
1 1 1 1 r
Gen. i. — Rom. x m . — I Tim iv. — Exod. JET. — 'IV Reg. n ,
c
20. - Tob. viti.
74 CATÉCHISME
1 J
Lexit. pasiim. — Maltli. xiv.
DE PERSÉVÉRANCE. 75
r e s e t Je s i g n e d e la c r o i x répétés, à c h a q u e i n s t a n t , a v a n t
d e faire u s a g e d'aucune créature ; d e l à , t o u t e s c e s a d -
m i r a b l e s f o r m u l e s d e b é n é d i c t i o n s r é d i g é e s par l ' É g l i s e ,
e t qui r e m o n t e n t jusqu'à s o n b e r c e a u . La plupart d e c e l l e s
d o n t n o u s n o u s s e r v o n s e n c o r e aujourd'hui s e t r o u v e n t
d a n s le Sacramentaire d u pape Gélase qui vivait a u c i n -
q u i è m e s i è c l e : e t e e P a p e n'en a p a s é t é l e p r e m i e r a u -
teur. Elles s o n t u s i t é e s c h e z l e s différentes s e c t e s d e
Chrétiens o r i e n t a u x , s é p a r é e s d e l'Église r o m a i n e d e p u i s
l e s j j r e m i e r s â g e s d u Christianisme. Saint Paul l u i - m ê m e
parle d e s b é n é d i c t i o n s , q u a n d il dit : Toute créature de
Dieu est bonne; elle est sanctifiée par la parole de Dieu et
1
par la prière . Or, l e s b é n é d i c t i o n s s o n t d e s prières d e s t i -
n é e s à s a n c t i f i e r , c'est d o n c ici un u s a g e a p o s t o l i q u e .
L ' É g l i s e , e n v o y é e pour sanctifier le m o n d e e t e n c h a s -
ser le d é m o n , a d o n c le pouvoir d e b é n i r , p u i s q u e c'est
par la b é n é d i c t i o n q u e l e m o n d e e s t sanctifié e t r e n d u à
s o n u s a g e primitif. En b é n i s s a n t , l'Église d o n n e donc
u n e p r e u v e d e sa profonde s c i e n c e , en même temps
qu'elle c o n t i n u e u n u s a g e aussi a n c i e n q u e la c h u t e d e
l'homme.
L e s effets attachés à s e s bénédictions sont o u g é n é r a u x
u
o u particuliers. L e s effets g é n é r a u x s o n t : i de soustraire
l'objet b é n i t à l'empire d u d é m o n , e t d e l e délivrer d e s a
m a l i g n e i n f l u e n c e ; 2" d e le séparer d e s c h o s e s c o m m u n e s
U
et profanes; 3 enfin de lui donner la vertu d'exciter d e s
s e n t i m e n t s d e f o i , d ' a m o u r d e Dieu e t d e R e l i g i o n , et
par là d'obtenir la r é m i s s i o n d e s fautes v é n i e l l e s .
» I Tim. IT.
76 CATÉCHISME
1
Brrgier, ait. Bénédiction.
78 CATÉCHISME
1
Antc Christi adventum mors moi lis nomen habebal. At posiquam
DE PERSÉVÉRANCE. 79
Cbiislus venlt, et pro numdi vita niortem su luit, non amplitK locattir
mors, sed somnus et dormilio. Clins. Scrm. de Parascer. I. r, p. 4 8 2 ,
edit. Bened.
1
Piiliculi.
80 CATÉCHISME
Ce n'est pas t o u t e n c o r e . La c o u t u m e g é n é r a l e c h e z l e s
a n c i e n s , l e s É g y p t i e n s e x c e p t é s , était d e placer l e s t o m -
b e a u x à la c a m p a g n e , s u r le b o r d d e s g r a n d s c h e m i n s ,
d a n s d e s c a v e r n e s s o l i t a i r e s , d a n s l e s jardins. L'Église
c a t h o l i q u e adopta d e s u s a g e s b i e n plus c o n f o r m e s à la
raison e t b i e n plus propres à entrenir un tendre s o u v e n i r
d e s défunts. Et d'abord e l l e abolit la c o u t u m e de brûler
l e s m o r t s . Il est b e a u c o u p m i e u x d e les enterrer et d e
vérifier ainsi la prédiction q u e Dieu fit à l ' h o m m e p é -
c h e u r : Tu es poussière, et tu retourneras dans la pous-
l
sière de laquelle tu as été tiré . Ensuite elle v o u l u t q u e l e s
m o r t s fussent r é u n i s d a n s un m ê m e l i e u , voisin d e s o n
t e m p l e , afin d e pouvoir veiller s u r l e s g é n é r a t i o n s é t e i n -
t e s , c o m m e u n e m è r e v e i l l e sur le b e r c e a u de s o n fils
endormi.
Que dis-je ? l e s p r e m i e r s t e m p l e s de l'Église catholique
furent d e s c i m e t i è r e s : l e s Catacombes n'étaient pas a u t r e
c h o s e . C'est a u milieu d e s m o r t s q u e l e s vivants s'assem-
blaient pour prier e t offrir l e s m y s t è r e s s a c r é s . Plus tard,
lorsque la paix fut d o n n é e , et qu'il fut loisible de bâtir
d e s t e m p l e s c h r é t i e n s , l'Église s'empressa d e c o n s a c r e r u n
lieu p o u r la sépulture de s e s enfants. Elle v o u l u t q u e c e
lieu fût rapproché d e s o n t e m p l e , p o u r c o n s e r v e r le s o u -
venir de son b e r c e a u , et apprendre a u x h o m m e s qu'une
m è r e n'oublie pas s e s enfants m ê m e lorsqu'ils n e s o n t
p l u s . Cet a n t i q u e et saint u s a g e , qui v e u t que le cimetière
soit inséparable d e l ' é g l i s e , s'est c o n s e r v é jusqu'à n o s
jours d a n s p r e s q u e toutes les paroisses du m o n d e catlio-
1
Gen. m .
DE PERSÉVÉRANCE. 81
i n c o n v é n i e n t . N o u s d e m a n d e r o n s e n s u i t e si l'on pour-
rait citer d a n s l'histoire u n e s e u l e é p i d é m i e produite
par l'usage d'inhumer d a n s l e s v i l l e s . E n f i n , n o u s dirons
qu'il e s t très-bon d'écarter d e s villes t o u s l e s principes d e
c o n t a g i o n ; m a i s , pour être c o n s é q u e n t s , il n e faudrait pas
y laisser subsister, y bâtir, y doter d e s l i e u x d e d é b a u c h e
c e n t fois p l u s meurtriers q u e la sépulture d e s m o r t s .
Parmi c e u x qui i s o l e n t aujourd'hui l e s c i m e t i è r e s , et
qui b l â m e n t avec tant d'aigreur l'ancien u s a g e d e l'Église
c a t h o l i q u e , c o m b i e n , p e u t - ê t r e , qui n e c h e r c h e n t à éloi-
g n e r toutes les i d é e s f u n è b r e s , qu'afin d e g o û t e r les
plaisirs s a n s m é l a n g e d'amertume et s a n s r e m o r d s , e t
qui v e u l e n t pallier c e t é p i c u r é i s m e par d e s p r é t e x t e s d e
b i e n public !
Quoi qu'il en soit d e s v i l l e s , n o u s s o u t e n o n s q u e d a n s
les c a m p a g n e s , o ù l'air j o u e l i b r e m e n t , et o ù il n'y a a u .
c u n d a n g e r , il n e faut rien c h a n g e r à la c o u t u m e établie.
Il e s t t r è s à propos qu'avant d'entrer d a n s l e t e m p l e d u
S e i g n e u r , l e s fidèles aient s o u s l e s y e u x u n objet c a p a b l e
d e leur rappeler l'idée de la brièveté d e la v i e , l'espé-
rance d'un avenir p l u s h e u r e u x , u n tendre s o u v e n i r d e
l
leurs parents et d e leurs a m i s .
Séparer le c i m e t i è r e d e l ' é g l i s e , c'est r o m p r e u n e d e s
plus b e l l e s h a r m o n i e s q u e la Religion ait p u établir ; e t
c e t t e h a r m o n i e m é r i t e b i e n d'être c o m p t é e p o u r q u e l q u e
c h o s e , car la société y g a g n e plus qu'on n e l'imagine.
Dans u n petit e s p a c e se t r o u v e n t r é u n i e s l e s trois É g l i s e s ,
l'Église d u C i e l , l'Église de la terre et l'Église d u Purga-
1
Bergier, art. Cimetière.
#4 CATÉCHISME
t o i r e ; n'est c e p a s là , m e s e n f a n t s , u n e fzrande l e ç o n d e
fraternité? L'Église du Ciel, c o m p o s é e d e s a n g e s et d e s
b i e n h e u r e u x dont les t a b l e a u x s u s p e n d u s a u x m u r s du
t e m p l e rappellent l e s victoires et la présence i n v i s i b l e , s e
trouve rassemblée autour de cet a u t e l , tombeau d'un
m a r t y r o u d'un S a i n t , s u r lequel s ' i m m o l e le Dieu qu'elle
c o n t e m p l e face à f a c e , et q u e n o u s a d o r o n s s o u s le-
voiles eucharistiques ; l'Église de la terre s'y m o n t r e à
n o s r e g a r d s , c o m p o s é e d e c e p e u p l e d'enfants, de f e m m e s ,
d e j e u n e s h o m m e s e t d e vieillards priant e n s e m b l e ; l'É-
glise du Purgatoire tient aussi sa p l a c e , c o m p o s é e de n o s
a m i s et de n o s p r o c h e s , d o n t la v o i x s e m b l e sortir d e
d e s s o u s c e s l o m b e s sur l e s q u e l l e s n o u s p r i o n s , pour n o u s
dire a v e c Job : Ayez pitié de nous, ayez pitié de nous,
1
vous du moins qui filles nos amis !
Croyez m o i , d a n s ce siècle d e froid é g o ï s m e , d'indif-
férence g l a c i a l e , il est b o n d e laisser au Christianisme le
m o y e n de rappeler à s e s enfants le puissant s o u v e n i r d e
s o n b e r c e a u ; il e s t b o n q u e l e lieu d e l a prière s o i t u n e
eatacombe. La prière faite au milieu des t o m b e a u x e n est
p l u s r e c u e i l l i e , le r a p p r o c h e m e n t m ô m e entre l e s m y s t è -
res de la Religion et c e u x de la t o m b e , le c o n t a c t en q u e l -
q u e sorte i m m é d i a t du t e m p s et de l ' é t e r n i t é , de la c e n -
dre des a ï e u x et de l ' h o m m e a g e n o u i l l é , en face du Dieu
immortel d e s s i è c l e s , sur l e s débris des g é n é r a t i o n s qui
n e s o n t p l u s , tout cela d o n n e d e salutaires p e n s é e s , fait
naître p l u s d'un n o b l e s e n t i m e n t , e t inspire plus d'une
résolution v e r t u e u s e .
Tous l e s cimetières s o n t b é n i t s : c e t u s a g e r e m o n t e à la
DE PERSÉ'\ÉUANCE. 8.»
Pli 1ÈRE.
e
VI LEÇON.
N o u s c o n n a i s s o n s l'église et le c i m e t i è r e , c e t t e d o u b l e
d e m e u r e o ù s'accomplissent t o u s l e s m y s t è r e s d e la vie e t
d e la m o r t . Que fait la R e l i g i o n d a n s l e s t e m p l e s ? q u e l l e s
fêtes s'y c é l è b r e n t ? voilà l e s q u e s t i o n s a u x q u e l l e s il faut
m a i n t e n a n t répondre. Mais, pour être c o m p r i s e , la r é -
ponse à ces questions demande quelques explications
préliminaires. Le temps, s a division, ce nom m ê m e de
fête, v e u l e n t être c o n n u s .
Et d'abord, q u ' e s t - c e q u e le t e m p s ? Si n o u s v o u l i o n s
définir le t e m p s en l u i - m ê m e , n o u s dirions a v e c un p o è t e
c é l è b r e , q u e Le temps est Fitnage mobile de l'immobile éter-
1
nité ; m a i s tel n'est point n o t r e objet : n o u s e n v i s a g e o n s
le t e m p s d a n s c e qu'il est par rapport à l ' h o m m e d é c h u ,
c'est-à-dire à l ' h o m m e tel qu'il est aujourd'hui. Or, après
l e p é c h é originel, Dieu p o u v a i t traiter l ' h o m m e c o m m e il
avait traité les a n g e s : il pouvait lui ôter le t e m p s , e t le
précipiter, avec la rapidité de l'éclair, d a n s l'éternité du
1
J.-B. Rousseau.
DE PERSÉVÉRANCE. «Jl
1
Fr.ili/t, festivis, l'o\t: Ducange
94 CATÉCHISME
s o u s l e s P a t r i a r c h e s , d a n s la religion p r i m i t i v e , le p r i n -
cipal objet d e s fêtes était d'inculquer a u x h o m m e s l'idée
d'un seul Dieu créateur e t g o u v e r n e u r d u m o n d e , père
e t bienfaiteur d e s e s créatures ; d a n s la religion j u i v e ,
e l l e s étaient d e s t i n é e s à réveiller l e s o u v e n i r d'un seul
Dieu législateur, souverain maître et protecteur spécial
d e s o n p e u p l e ; d a n s le C h r i s t i a n i s m e , e l l e s n o u s m o n -
trent un Dieu sauveur et sanctificateur d e s hommes,
d u q u e l t o u s les d e s s e i n s t e n d e n t à n o t r e salut éternel.
A i n s i , rien n e sert m i e u x q u e l e s fêtes à n o u s marquer
l'objet direct d u c u l t e r e l i g i e u x s o u s l e s trois é p o q u e s
s u c c e s s i v e s d e la révélation ; o n dirait d e m a g n i f i q u e s
flambeaux placés sur la route d e s s i è c l e s p o u r montrer
a u x g é n é r a t i o n s qui s u i v e n t le p o i n t précis o ù e n était
le d é v e l o p p e m e n t d e la vérité d a n s l e s g é n é r a t i o n s qui
précèdent.
Un autre objet d e s fêtes est d e fixer, e n l e s rappelant
c h a q u e a n n é e , l e s é v é n e m e n t s m é m o r a b l e s d e la R e l i -
g i o n . Et q u e l s é v é n e m e n t s q u e c e u x qui étaient rappelés
a u x Juifs par l e s fêtes d e P â q u e s , d e la P e n t e c ô t e e t des
T a b e r n a c l e s ! Quels é v é n e m e n t s n e rappellent pas a u x
Chrétiens c e s m ê m e s j o u r s , e t l ' A s c e n s i o n , et l'Assomp-
tion , et N o ë l , et tant d'autres ! toute l'histoire d u g e n r e
h u m a i n est c o m m e t r a c é e à grands traits d a n s l e s fêtes
religieuses. Les Juifs perpétuaient aussi par d e s fêtes d e s
é v é n e m e n t s m o i n s i m p o r t a n t s ; la délivrance de Béthulie
par J u d i t h , la délivrance d e s Juifs par Esther furent
l'objet d e fêtes p e r p é t u e l l e s .
11 e n a é t é d e m ê m e d a n s le Christianisme ; d è s l'ori-
g i n e , o n célébra la fête d e s Martyrs. Selon la m a n i è r e de
»fi CATECHISME
Que d i r o n s - n o u s , m e s c h e r s a m i s , d e la b e a u t é d e
n o s f ê t e s , c'est-à-dire d e leur h a r m o n i e a v e c l e s s a i s o n s
o ù e l l e s s e c é l è b r e n t , a v e c l e s m y s t è r e s qu'elles rappel-
l e n t , e t a v e c l e s b e s o i n s d e notre c œ u r ? 11 e s t b i e n à
plaindre celui qui e s t i n s e n s i b l e à l'admirable s u c c e s -
s i o n d e n o s s o l e n n i t é s ! Otez n o s f ê t e s , e t v o y e z q u e l l e
m o n o t o n i e r è g n e d a n s le c o u r s de l'année ! c o m m e t o u t
devient e n n u y e u x , insipide d a n s la s u c c e s s i o n d e s j o u r s
et d e s s a i s o n s . E s s a y e z d'intervertir l'ordre d a n s l e q u e l
on l e s c é l è b r e , et v o u s verrez q u e l l e profonde s a g e s s e e n
a d é t e r m i n é l'époque.
Pour e n citer q u e l q u e s e x e m p l e s , placez la fête de
P â q u e s o u de la Résurrection en a u t o m n e , alors q u e t o u t
d a n s la nature présente l'image d e la m o r t , et l e s j o u r s
qui d i m i n u e n t , et l e s arbres qui s e d é p o u i l l e n t , et l e s
feuilles d e s s é c h é e s qui r o u l e n t e m p o r t é e s par l'aquilon
c o m m e la p o u s s i è r e d e s t o m b e a u x , et l'horizon qui s e
c h a r g e de n u a g e s et qui s'assombrit, q u e v o u s e n s e m -
b l e ? N'y a-t-il pas là u n contraste c h o q u a n t ; et u n e d i f -
ficulté e x t r ê m e d'entrer d a n s l'esprit d e l à s o l e n n i t é ? De
m ê m e e n c o r e , célébrez la Fête-Dieu a u m o i s d e j a n v i e r ,
et d i t e s - m o i si v o u s sentirez naître d a n s v o s c œ u r s c e s
s e n t i m e n t s d'allégresse q u e d o i t inspirer le t r i o m p h e d e
l ' H o m m e - D i e u ? Au c o n t r a i r e , supposez qu'au lieu d e s e
célébrer e n h i v e r , la fête de Noël s e célèbre d a n s l e s
b e a u x j o u r s d e l'été : n e s e n t i r e z - v o u s pas aussitôt s'af-
faiblir c e l t e piété c o m p a t i s s a n t e p o u r l e n o u v e a u - n é d e
Bethléem ? Quelle difficulté d'exciter d a n s n o t r e c œ u r ,
au milieu d e s c h a l e u r s b r û l a n t e s , c e s s e n t i m e n t s si vifs
pour c e petit enfant transi d e froid ? Replacez Noël a u
T. vu. 7
98 CATÉCHISME
2 5 d é c e m b r e , et v o u s éprouverez c o m m e m a l g r é vous
c e t t e tendre pitié pour l'Enfant divin qui nait a u m i l i e u
d'une l o n g u e n u i t d ' h i v e r , d a n s u n e grotte h u m i d e , o u -
verte d e toute part a u souffle glacé d e l'aquilon. Ne v o u s
e n é t o n n e z pas : d a n s la p r e m i è r e s u p p o s i t i o n , il y a
d é s a c c o r d entre la fête et la saison ; d a n s la s e c o n d e , l'har-
m o n i e e x i s t e , l'ordre e s t r é t a b l i , l e s o b s t a c l e s dispa-
r a i s s e n t , e t , sans p e i n e , l e c œ u r é p r o u v e t o u t c e qu'il
d o i t é p r o u v e r '.
D e s c e n d e z e n c o r e p l u s avant d a n s c e s m y s t é r i e u s e s
h a r m o n i e s , et v o u s v e r r e z q u e , d a n s le c o u r s d'une an-»
n é e , il n'est p a s u n b e s o i n d e n o t r e c œ u r q u e la s u c c e s -
s i o n d e n o s fêtes n e satisfasse. Ainsi e s t fait le c œ u r d e
l ' h o m m e : il n e p e u t p a s , il n e v e u t p a s éprouver t o u -
j o u r s l e m ê m e s e n t i m e n t ; la variété le fait v i v r e , la m o -
n o t o n i e le tue ; o n dirait u n luth qui n e r a i s o n n e bien q u e
l o r s q u e t o u t e s l e s c o r d e s e n sont h a b i l e m e n t t o u c h é e s . H
n o u s faut e n effet tour à tour le s e n t i m e n t d e l ' e s p é r a n c e ,
d e la f o i , d e la sainte t r i s t e s s e , d e la j o i e , d e l'allégresse
e t d e l ' a m o u r , q u e l q u e s sourires e t b e a u c o u p d e l a r m e s ;
il n o u s faut s u r t o u t u n e grande variété d e m o t i f s p o u r
e x c i t e r e n n o u s l'amour et la pratique d e s différentes
v e r t u s . Or, étudiez b i e n l ' e n c h a î n e m e n t d e s trois p a r t i e s
d e l ' a n n é e e c c l é s i a s t i q u e , la succession de n o s f ê t e s , et
d i t e s s'il e s t d a n s la R e l i g i o n u n e s e u l e vertu q u i , d a n s
' Pour que cette observation soit juste, il n'est pas nécessaire que la
racine harmonie règne dans tous les climats : la figure de la terre et le
mouvement du soleil la rendent impossible. Certains peuples ont l'été pen-
dant que nous avons l'hiver ; il suffit que cette harmonie soit parfaite au
«entre de la catholicité : là se trouve la perfection des rapports.
DE PERSÉVÉRANCE. 99
u n e a n n é e , n e soit p r o p o s é e à n o t r e imitation a v e c s o n
motif propre? u n e s e u l e fibre d a n s notre c œ u r qui n e
s o i t r e m u é e ? Malheur ! m a l h e u r à c e u x qui n e d i s t i n -
g u e n t l e s saisons q u e par les s e n s a t i o n s d u c h a u d e t d u
f r o i d , et p o u r qui t o u t e s n o s h a r m o n i e s r e l i g i e u s e s n e
s o n t q u e c o m m e si e l l e s n'étaient pas ! c e l t e insensibilité
m o r a l e , c e t t e paralysie spirituelle est p l u s q u ' u n m a l -
h e u r , c'est u n e punition ; la punition d e c e u x q u i , s'é-
t a n t r e n d u s semblables a u x a n i m a u x par leurs a p p é t i t s ,
ont m é r i t é d e n e plus connaître la vie q u e par d e s s e n s a -
l
t i o n s grossières .
N o s fêtes c h r é t i e n n e s o n t e n c o r e d'autres a v a n t a g e s ;
e l l e s intéressent a u p l u s haut d e g r é le bien-être matériel
d e l ' h o m m e et la paix d e la s o c i é t é . Tant il est v r a i , d e
l'aveu m ê m e d e s i m p i e s , q u e la R e l i g i o n , qui n e s e m b l e
a v o i r p o u r b u t q u e la félicité d e l'autre v i e , e s t e n c o r e
l e m e i l l e u r m o y e n d e n o u s rendre h e u r e u x d è s c e l l e - c i !
« Q u e doit-on p e n s e r , d e m a n d e Jean-Jacques R o u s s e a u ,
d e c e u x qui v e u l e n t ôter au p e u p l e s e s f ê l e s , c o m m e
autant d e distractions qui le d é t o u r n e n t d e s o n travail ?
Cette m a x i m e est barbare et fausse. Tant pis si l e p e u p l e
n'a d e t e m p s q u e p o u r g a g n e r s o n pain ; il lui e n faut
e n c o r e p o u r le m a n g e r a v e c j o i e ; s a n s quoi il n e l e g a -
g n e r a pas l o n g t e m p s . Ce Dieu juste e t bienfaisant qui
v e u t qu'il s ' o c c u p e , v e u t aussi qu'il s e d é l a s s e . La n a t u r e
lui i m p o s e é g a l e m e n t l'exercice et le r e p o s , le plaisir et
la p e i n e . Le d é g o û t d u travail accable plus l e s m a l h e u -
r e u x q u e l e travail m ê m e . Voulez-vous rendre un p e u p l e
' Homo cum in honore esset, non intellexit : comparalus est jumenlis
insipientibus et similis factus est illis. P*at. LTIII.
100 CATÉCHISME
d a n s e s v o l u p t u e u s e s d e s t h é â t r e s , l e s vociférations d e la
lubricité, l e s e m p o r t e m e n t s de la fureur, l e s rixes d e la
d é b a u c h e , sont r e m p l a c é s par d e saints c a n t i q u e s , d e
m a g n i f i q u e s et t o u c h a n t e s c é r é m o n i e s . Les p a s s i o n s s e
taisent, l'âme r e p r e n d s a v i g u e u r ; l ' h o m m e , h e u r e u s e -
m e n t d é l a s s é , y d e v i e n t plus actif e t plus dispos au tra-
vail, parce qu'il y d e v i e n t m e i l l e u r .
Oui, rendre l ' h o m m e m e i l l e u r , c'est-à-dire p l u s m o -
ral, tel e s t le grand a v a n t a g e , l'avantage e x c l u s i f des
fêtes r e l i g i e u s e s ; elles rassemblent les h o m m e s au pied
d e s a u t e l s d u S e i g n e u r , c i m e n t e n t entre e u x la p a i x e t la
fraternité, rappellent le s o u v e n i r d e s faits sur l e s q u e l s
la R e l i g i o n est fondée, e t qui s o n t autant d e bienfaits d e
D i e u . Par c o n s é q u e n t e l l e s r e n d e n t l e s h o m m e s recon-
n a i s s a n t s e n v e r s le S e i g n e u r , h u m a i n s et charitables e n -
vers leurs f r è r e s ; e l l e s leur proposent d e g r a n d s m o d è l e s ,
d e s Saints d e tout â g e , de tout r a n g , d e t o u t e p r o f e s s i o n ,
q u i , ayant été c e q u e n o u s s o m m e s , faibles et t e n t é s ,
n o u s d i s e n t d u h a u t du Ciel qu'il n e tient qu'à n o u s d'être
u n j o u r c e qu'ils s o n t . Ne d i t e s pas que c e s b e l l e s l e ç o n s ,
d o n n é e s a u milieu d u spectacle, tour à tour m a j e s t u e u x ,
g r a c i e u x o u terrible d e n o s c é r é m o n i e s , s o n t tout à fait
i n u t i l e s , car il faudrait d é s e s p é r e r de l'humanité; et
dès lors que deviennent vos pompeuses m a x i m e s et v o s
r ê v e s chéris d e la perfectibilité indéfinie d e l'espèce h u -
maine ?
Je travail, l e c o m m e r c e ; il faut d e s h o m m e s et n o n d e s
b r u t e s o u d e s a u t o m a t e s . Or, c o n n a i s s e z - v o u s u n m e i l l e u r
m o y e n d'avoir d e s h o m m e s e t d e s c i t o y e n s , q u e la R e l i -
g i o n ? et d a n s q u e l l e s c i r c o n s t a n c e s la R e l i g i o n a-t-elle
p l u s d'empire q u e d a n s n o s s o l e n n i t é s ?
Autrefois on s e plaignait de la multitude d e s fêtes , e t
voilà q u ' o n l e s a p r e s q u e t o u t e s s u p p r i m é e s , d u m o i n s
en F r a n c e . Qu'y a v o n s - n o u s g a g n é ? L'ouvrier, le l a b o u -
reur en a travaillé q u e l q u e s j o u r s de p l u s , m a i s en est-il
d e v e n u plus h e u r e u x ? H é l a s ! n o n ; il n'y a rien g a g n é ,
m ê m e p o u r s o n travail ; car il p a s s e aujourd'hui e n d é -
b a u c h e s plus de j o u r s qu'il n'en passait à l ' é g l i s e , alors
q u e t o u t e s l e s fêtes e x i s t a i e n t ; il y a m ê m e u n e différence
à s o n d é s a v a n t a g e : n o s j o u r s de fête n e lui c o û t a i e n t r i e n ,
tandis q u e l e s j o u r s d e libertinage lui c o û t e n t s o n a r g e n t
et sa s a n t é .
L'Église s'était d o n c m o n t r é e b i e n s a g e , b i e n m a t e r -
n e l l e e n multipliant s e s s o l e n n i t é s . N o n , j a m a i s e l l e n e
fit d e s o n pouvoir u n u s a g e plus utile ; h e u r e u x d u m o i n s
si n o u s s a v o n s profiter d e s fêtes qu'on a b i e n v o u l u n o u s
laisser! Pour cela il faut l e s sanctifier, et, p o u r l e s s a n c t i -
fier, il faut entrer d a n s l'esprit d e la s o l e n n i t é . Mais,
q u ' e s t - c e d o n c q u e l'esprit d'une s o l e n n i t é ? c'est l'inten-
tion q u e l'Église s'est p r o p o s é e en l'instituant; il faut b i e n
la c o n n a î t r e afin de la remplir, et d e pénétrer n o t r e à m e
des dispositions a n a l o g u e s . Tantôt c'est une vertu qui
n o u s e s t c o m m a n d é e ; tantôt c'est u n s e n t i m e n t qu'il faut
ranimer : toujours il y a u n e c h o s e à croire e t u n e à imiter.
Laissons-nous aller a u x i m p r e s s i o n s d e la g r â c e , e t le
Saint-Esprit n o u s dira t o u t c e q u e n o u s d e v o n s faire pour
104 CATÉCHISME
c é l é b r e r n o s fêtes d e m a n i è r e à c e q u ' e l l e s d e v i e n n e n t l e
g a g e d e la fête é t e r n e l l e d o n t e l l e s s o n t u n e faible i m a g e .
Une neuvaine préparatoire est un des meilleurs m o y e n s
q u e nous puissions employer pour n o u s disposer, c o m m e
l a r é c e p t i o n fervente d u S a u v e u r e s t le m o y e n d e profiter
d e s g r â c e s q u e Dieu r é p a n d c e s j o u r s - l à a v e c p l u s d'abon-
d a n c e . P u i s s e - t - i l e n ê t r e ainsi p o u r t o u s c e u x q u i liront
1
ces lignes !
PRIÈRE.
1
Sur les matières traitées dans celle quatrième partie du Catéchisme,
votez les ouvrages suivants que nous avons consultés : Saint Justin, ses
de их Apologies; Tertullien, l'Apologétique, Us Puscriptions de la Cou-
ronne du soldat; Clémeut d'Alexandrie, les Stiomaies et le Pédagogue;
saint Augustin, la Cité de Dieu, de ta tienisi à la lettre, et lei Livres
contre Fauste ; Innocent I, sa Lettre à Décenlius ; les Constitutions apo-
stoli pues ; saint I-idore de Séville, des Offices ecclésiastiques ; Durand, évé-
que de Mende, nationale divinorum officiurum; on disail de cet ouvrage :
Cœtcri libri utiles, iste necessari us ; Duranti, premier président du parle-
ment de Toulouse, son excellent ou\rage de Ritibus Ecclesia? catlio.icœ;
le cardinal Roua, Rerum liturgicarum libii duo; Boldeili, chanoine de
Sainte-Marie, in Transtercre : Osservazioni sopra i cimiti ri de' santi mar-
tiri ed antichi Cristiani di Дота, in-fol. ; le P . Mamachi, Dominicain,
Dt' Costumi de' primitivi Cristiani; Antiquitates Christiana-, du même au-
teur ; Le Brun, Cérémonies de la Alesse, Liturgies de toutes les Êgti'CS,
Thoiuassin, Ti ailé des Fêtes ; Jiaillet, Fêtes mobiles; Beigi» r, Diction-
naire de Théologie; Jauffret, du Culte public; M. R.1011I Rochelle, Ta-
bleau des Catacombes ; M. Thirat, Esprit des Cérémonies de l'Êgl'se ;
Kitucl romain, et plusieurs autres, etc , etc.
DE PERSÉVÉRANCE. 105
VIT LEÇON.
• Deut. v, 14.
DE PERSÉVÉRANCE. 107
1
De cette activité incessante nu travail qui ne respecte pas le jour saint,
cl qui est fille de l'industrialisme, c'csl-à-d.re de l'égoisme poussé à l'excès,
sont lésullées les conséquences suivantes : c'est le piemier magistrat d'une
grande ville manufacturière qui vimt de les signaler dans un rapport offi-
ciel sur les causes du paupérisme : 1° la concurrence illimitée qui produit ;
:>,° les fraudes dans In production ; 3° la rivalité ardente et de mauvaise
loi ; 4" la ruiue de» artisans ; 5" le monopole des grands établissements ;
u
<ï l'augmentation du nombre des faillites ; 7° le désordre et l'abrutissement
des artisans et des ouvriers ; 8° la destruction de la vie de famille ; 9° 1 ab-
sence du lien moral entre \e maître et l'ouvrier.
* Génie du Cbr. n * part.
108 CATÉCHISME
1
Voye», dans la seconde partie de cet ouvrage, ce que nous disons du
Dimanche, leçon x w m .
DE PERSÉVÉRANCE. 109
h u i t s i è c l e s , e n t r o n s d a n s u n e d e c e s C a t a c o m b e s illu-
m i n é e s par u n e foule d e p e t i t e s l a m p e s s u s p e n d u e s à
la v o û t e , o u a t t a c h é e s a u x parois • a u t o u r d e c e s t o m -
b e a u x d e m a r t y r s , q u ' a l l o n s - n o u s voir? qu'allons-nous
entendre? soyons a t t e n t i f s , voici saint Justin qui v a
n o u s e x p l i q u e r t o u t e s l e s c é r é m o n i e s d u D i m a n c h e pri-
mitif.
« Le jour d u s o l e i l , c'est ainsi q u e l e s P a ï e n s n o m -
1
m a i e n t le D i m a n c h e , t o u s c e u x qui d e m e u r e n t à la v i l l e
o u à la c a m p a g n e s ' a s s e m b l e n t au m ê m e lieu. On c o m -
m e n c e par lire l e s écrits d e s Apôtres o u d e s P r o p h è t e s ,
autant q u e le t e m p s le p e r m e t . La l e c t u r e finie, celui qui
préside fait u n d i s c o u r s à l'assemblée p o u r l'instruire et
p o u r l'exhorter à m e t t r e e n pratique l e s s u b l i m e s m a x i -
m e s d e v e r t u et de religion qu'elle v i e n t d'entendre.
2
Ensuite n o u s nous levons t o u s p o u r faire n o t r e prière
e n c o m m u n . N o u s p r i o n s p o u r n o u s - m ê m e s , et pour
c e u x qui sont alors b a p t i s é s , et p o u r t o u s l e s h o m m e s
de q u e l q u e nation qu'ils s o i e n t , afin qu'ils arrivent à
la c o n n a i s s a n c e de la v é r i t é , qu'ils m è n e n t u n e vie s a i n t e ,
pleine d e b o n n e s œ u v r e s , qu'ils o b s e r v e n t l e s c o m m a n -
d e m e n t s d u S e i g n e u r et p a r v i e n n e n t enfin à la g l o i r e
é t e r n e l l e . Les prières finies, n o u s n o u s s a l u o n s par le
baiser d e p a i x .
1
On lit dans l'Epilre catholique de sainl Rarnabé : « Nous passons dans
la joie le jour du Dimanche auquel Jésus est ressuscité des morts : D'iem
Dominicain Itetilia agimus, in ijiio Jésus resurrcjcit a mortuis. x, 15. Ter-
lullien : « Nous défendons de jeûner le jour du Dimanche : • Du Dominico
/ijtnriim nef as Jiicimus. De coron. 3 ; et àam\'.4pologët.n. 16.
2
Les premiers Chrétiens priaient debout le Dimanche en mémoire et en
ïigne de la résurrection.
110 CATÉCHISME
l e s p a u v r e s ; e t n o u s s o m m e s toujours d e c œ u r l e s u n s
a v e c l e s a u t r e s . E n t o u t e s c e s offrandes, n o u s b é n i s s o n s
le Créateur d e t o u t e s c h o s e s , par s o n Fils Jésus-Christ et
par l e Saint-Esprit. L e s a u m ô n e s , q n e c h a c u n fait a v e c
la p l u s g r a n d e liberté, s o n t r e m i s e s e n t r e l e s m a i n s d e
celui qui préside et qui est c h a r g é d'assister l e s v e u v e s ,
les orphelins, les étrangers, les malades, tous c e u x en
u n m o t qui s o n t d a n s l e s l a r m e s p o u r q u e l q u e c a u s e q u e
1
ce s o i t .
» N o u s a v o n s c o u t u m e d e n o u s a s s e m b l e r le j o u r d u
s o l e i l , parce q u e c'est le j o u r auquel Dieu c o m m e n ç a d e
créer le m o n d e ; q u e c'est c e m ê m e j o u r q u e Jésus-Christ
n o t r e Sauveur e s t r e s s u s c i t é , qu'il e s t apparu à s e s A p ô -
tres, et leur a e n s e i g n é c e q u e n o u s v e n o n s d e mettre s o u s
2
vos y e u x . »
E s t - c e l'histoire d u D i m a n c h e au s e c o n d siècle du Chris*
t i a n i s m e q u e n o u s v e n o n s d'entendre, o u bien l'histoire
d u D i m a n c h e telle q u e n o u s la v o y o n s e n c o r e a u d i x - n e u -
v i è m e s i è c l e ? Est-ce le tableau d'une Catacombe o u d'un
t e m p l e c a t h o l i q u e qui v i e n t d e passer s o u s n o s y e u x ?
1
Quatre-vingts an» après saint Justin, Tertullien disait encore : • Des
vieillards recommandantes président ; chacun de nous apporte chaque mois
sun modique tribut, lorsqu'il le veut et comme il le \etii, en raison de ses
moyens : car peisonne n'y est obligé, tout est volontaire C'est là comme
un dépôt de piélé qui ne se consomme point en repas ni en stériles dissipa-
tions : il s'emploie à la nourriture des indigents, aux trais de leur sépulture,
à l'entretien des pauvres orphelins, des dûmes!iq'tes épuisés par l'âge, des
naufragés. Qu'il y ait des Chiétiens condamnés aux mines, relégués loin
de leur pallie, ou détenus dans les prisons uniquement pour la cause de
Dieu, on pourvoit à leur subsistance. • Jpologel.
' Apol. ru)ez Mamachi, t. 1, 2 8 7 .
112 CATÉCHISME
1
Ad Lœtain, cpisl. v u , de Insiit. filiie.
3 3
Ad Marcell. — Serai. 1, Férue quarte ; LVI de Temport. Voyez
mssi saint Basile, Homil. in marlvr. Julittain.
DE PERSÉVÉRANCE. 115
1
Psal. c x v i i i . — » Isidor. lib. 1. de Ecctes. offic. Raban Maux. lil>. u
Je Instil. cleric. Basil, lib. 1. de Insti t. monadi. Hieran, in E posit. Psal
ex vin. Cassian. lib. i n de Imtit. ctrnobit. r. 1. — 'Hier, in Job .XAXVIII.
116 CATECHISME
a u n o m b r e d e s e p t , renfermés d a n s l e s s e p t d e m a n d e s du
rater. C'est pour obtenir l'objet d e c h a c u n e d e c e s d e -
m a n d e s q u e n o u s prions sept fois le jour. 4" Le n o m b r e
s e p t e s t celui d e s j o u r s de la création et d u repos d e D i e u .
C'est pour n o u s rappeler c e t t e g r a n d e s e m a i n e qui vit
sortir le m o n d e d u n é a n t , e t n o u s e x c i t e r à r e m e r c i e r
Dieu d e c h a q u e partie d e la c r é a t i o n , afin qu'usant bien
d e s c r é a t u r e s , n o u s p a r v e n i o n s a u saint r e p o s de l'éter-
nité , q u e n o u s prions sept fois le j o u r . Les r a i s o n s d e
c e t t e division septénaire de la prière e x i s t a i e n t déjà il y
a trois m i l l e a n s . Voilà le f o n d e m e n t d e c e t t e v é n é r a b l e
t r a d i t i o n , e t la p r e u v e d e la profonde s a g e s s e d e l'Église
catholique.
1
Voyez encore, sur les autres harmonies du nombre sent, saint Basile,
HornU. H, in Hexaem, Greg. Naz. Oral, XCIV, in tanct. Pentecost, et
S. Aug. de Cv'tt. Dei, lib. n , c. 37 ; de Gen. ad lit. \ contr. Manich. lit), i»
Varro, lib. I, Eorum qui intcribuntur liehdomades, etc., etc.
' C.V.-I pourquoi il se nomme bréviaire.
DE PERSÉVÉRANCE. 117
1
Vegelius, lit), de Re militari, c. S.
120 CATÉCHISME
P è r e s , l e t e m p s o ù vient le tentateur, le t e m p s d u p é c h é » .
A u s s i , d a n s l e s premiers s i è c l e s , l e s n o c t u r n e s s e réci-
taient s é p a r é m e n t : le premier p e n d a n t la p r e m i è r e veille,
le s e c o n d pendant la d e u x i è m e , le troisième p e n d a n t la
t r o i s i è m e , e t L a u d e s p e n d a n t la q u a t r i è m e . L e s fidèles y
assistaient; m a i s , après c h a q u e n o c t u r n e , ils étaient libres
d'aller prendre d u repos jusqu'au n o c t u r n e s u i v a n t . Les
p e r s o n n e s l e s p l u s d é l i c a t e s n'y m a n q u a i e n t p a s . Nous
a v o n s v u q u e saint J é r ô m e , écrivant à la fille d e s Paul
E m i l e e t d e s S c i p i o n , lui dit d e se conformer à l'usage
e t d e s e lever la n u i t d e u x o u trois fois p o u r c h a n t e r l e s
5
hymnes et les p s a u m e s .
D a n s la s u i t e d e s t e m p s , l ' É g l i s e , ayant é g a r d à la
faiblesse h u m a i n e , p e r m i t d e réciter l e s trois n o c t u r n e s
a v e c l e s Laudes dans u n e m ê m e veille d e la nuit ; m a i s
ses intentions n'ont p o i n t c h a n g é . Elle v e u t , par c h a q u e
h e u r e d e l'office, h o n o r e r l e s principaux m y s t è r e s d e la
Passion d u S a u v e u r ; n o u s d o n n e r à c h a q u e instant d u
j o u r e t d e la nuit l e s p l u s u t i l e s l e ç o n s , e t n o u s procurer
l e s g r â c e s appropriées à c h a c u n d e n o s b e s o i n s . N o u s d é -
velopperons toutes ces choses à mesure que nous e x p l i -
q u e r o n s c h a q u e h e u r e en particulier. El m a i n t e n a n t o n
p e u t d e m a n d e r pourquoi l e s Matines, qui s o n t la p r e m i è r e
partie d e r o f f i c e , c o m m e n c e n t le soir ? C'est q u e le jour
e c c l é s i a s t i q u e c o m m e n c e l e s o i r : u s a g e v é n é r a b l e qui n o u s
rappelle l ' a n t i q u i t é , car c h e z les Juifs aussi le jour c o m -
m e n ç a i t l e soir. Héritière d e la S y n a g o g u e , l'Église c a t h o -
lique a c o n t i n u é c e t u s a g e , d'ailleurs plein d e m y s t è r e s .
1
Hilar. in Psal. c x v m . Ambros. lib. v u , in Lucam.
2
Noclibus, bis, terque sui'genduin. AdEusloch. ep'tst. x \ u .
DE PERSÉVÉRANCE. 121
1
Duiandus, h\>. v.
122 CATÉCHISME
1
Psal- xcix.
124 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
VIII LEÇON.
1
Aug. adpsal. L X X I I . Greg. Naz. Carm. \v. — • Coloss. m , 16. Kplies
v, 19. Euseb. Uist. IH. ii.
126 CATÉCHISME
1
Social, lili. vi. — » Joan. iv, 2 3 .
DE PERSÉVÉRANCE. 127
1
Duiandus, lib. v.
128 CATÉCHISME
e t l e s c o m b a t s , le t r i o m p h e et la gloire d u v é r i t a b l e D a -
v i d , d e l'Église s o n é p o u s e , et d e l'âme fidèle, s a fille c h é -
r i e , sa vivante i m a g e . Ainsi, m e s c h e r s e n f a n t s , quatre
v o i x d a n s l e s p s a u m e s : v o i x de David, v o i x d e J é s u s -
Christ, v o i x de l'Église, v o i x d u Chrétien.
Il est d o n c é v i d e n t q u e l e s p s a u m e s r e p r é s e n t e n t le
travail d e la v i e , le labeur d e s b o n n e s œ u v r e s . Le m o t
p s a u m e v e u t dire c h a n t qui s ' e x é c u t e s u r l e psaltérion.
Le psaltérion était u n i n s t r u m e n t d e m u s i q u e : Je chan-
terai vos louanges, Seigneur, disait le saint r o i , sur mon
1
psaltérion à dix cordes . Paroles m y s t é r i e u s e s qui indi-
q u e n t q u e n o u s d e v o n s l o u e r Dieu e n a c c o m p l i s s a n t s e s
d i x c o m m a n d e m e n t s : car celui-là seul l o u e d i g n e m e n t
le S e i g n e u r , qui o b s e r v e s a loi.
Le pape Damase régla q u e l e s p s a u m e s s e c h a n t e r a i e n t
à d e u x c h œ u r s : a d m i r a b l e institution ! Ne v o u s s e m b l e -
t-il pas voir l e s Saints d e la terre s'exciter alternativement
a u travail, à la pratique d e s b o n n e s œ u v r e s , e n s e c o m -
m u n i q u a n t e t l e u r s joies et leurs e s p é r a n c e s , e t leurs
l a r m e s e t leurs s o u p i r s , e t l e u r r e c o n n a i s s a n c e e t l e u r
a m o u r ; s e r e n v o y a n t s a n s c e s s e les p a r o l e s e n f l a m m é e s
qu'ils a d r e s s e n t a u Dieu protecteur d u faible, appui d e
l'orphelin, p è r e d u p a u v r e , c o n s o l a t e u r d e l'affligé e t
r é m u n é r a t e u r d u j u s t e ? Ne v o u s s e m b l e - t - i l pas e n c o r e
v o i r l'accomplissement d e c e précepte d u g r a n d Apôtre :
Soulagez-vous mutuellement, en portant le fardeau les uns
des autres* ? N e v o u s semble-t-il pas voir c e s c h é r u b i n s
entrevus par I s a ï e , qui, placés d e v a n t le trône de
1 3
Psal. x x x i i . — Ga!at. vi, 2.
DE PERSÉVÉRANCE. 129
1
Isai. v, 2-5.
T. VII. 9
130 CATÉCHISME
v a s u i v r e . Qu'en p e n s e z - v o u s , m e s c h e r s enfants? C o n -
naissait-elle bien la faiblesse h u m a i n e , l'Église v o t r e mè-
re qui a établi c e bel ordre? Auriez v o u s trouvé un m e i l -
leur m o y e n pour soutenir l'attention d e l'esprit et la dévo-
tion d u c œ u r ?
A u verset c h a n t é par u n e v o i x e n f a n t i n e , s u c c è d e l e
Pater e n t o n n é par la v o i x g r a v e d e l'officiant. On dit l e
Pater, parce q u e la l e ç o n va suivre. En effet, l ' h o m m e ,
qui a besoin d e s a g e s s e et d'intelligence pour c o m p r e n d r e
e t .pour g o û t e r l e s vérités s a i n t e s , n e doit-il pas l e s d e -
m a n d e r à celui qui l e s d o n n e a v e c a b o n d a n c e et s a n s re-
p r o c h e ? On dit le Pater à v o i x b a s s e , p o u r e x c i t e r le
r e c u e i l l e m e n t e t m a r q u e r q u e n o u s parlons s e u l à s e u l
v e c D i e u , e t enfin qu'il e n t e n d , s a n s le s e c o u r s d e la
p a r o l e , la prière, d e n o t r e c œ u r . Arrivé à c e s m o t s : Et
ne nos inducas . Et ne nous laisses pas succomber à la
tentation, l e Prêtre é l è v e la v o i x , afin d'apprendre à t o u s
pourquoi o n récite le Pater, et d'empêcher le l e c t e u r e t
l'auditeur d e s u c c o m b e r a u x t e n t a t i o n s d e l'ennemi d u -
rant la l e c t u r e : tentation d e vanité p o u r l ' u n , et de n é -
g l i g e n c e p o u r l'autre.
Le Pater e s t suivi d'une courte prière qu'on appelle
Bénédiction. Elle a p o u r b u t d'obtenir c e qu'on v i e n t d e
d e m a n d e r par l'Oraison d o m i n i c a l e ; d a n s c e t t e n o u v e l l e
p r i è r e , o n s'adresse tour à tour à c h a c u n e d e s trois per-
s o n n e s d e l'auguste Trinité.
Il n e s'agit plus m a i n t e n a n t q u e d e savoir qui sera di-
g n e d e lire la parole d e D i e u . Un d e s a s s i s t a n t s s e l è v e ,
e t , s e tournant vers l'officiant, représentant de J é s u s -
Christ , il lui dit à h a u t e voix : Jube, Domne, benedi-
DE PERSÉVÉRANCE. 131
L e s esprits a t t e n t i f s , la b é n é d i c t i o n o b t e n u e , l e s grâ-
ces d'intelligence e t d e s a g e s s e sollicitées, les leçons
c o m m e n c e n t . Elles s e c o m p o s e n t , soit d e l ' A n c i e n , soit
d u N o u v e a u T e s t a m e n t , soit d e s c o m m e n t a i r e s d e s P è r e s
e t d e s D o c t e u r s , s o i t d e la v i e d u Saint d o n t o n fait la
132 CATÉCHISME
c e t t e h e u r e s a c r é e n o u s rappelle ! la n a i s s a n c e d u S a u -
v e u r , l'appel d e s a u g e s et l'adoration d e s b e r g e r s , les
souffrances du Sauveur devant l e s t r i b u n a u x d'Anne e t
d e Caïphe.
Le t r o i s i è m e n o c t u r n e s e récitait vers l e s trois h e u r e s
d u m a t i n . Cela pour trois g r a n d e s raisons : la p r e m i è r e ,
afin d h o n o r e r l e S a u v e u r d a n s l e s i g n o m i n i e s d e cette
n u i t horrible qu'il passa à la merci d e s valets e t d e s sol-
d a t s ; la s e c o n d e , p o u r d e m a n d e r p a r d o n d e la s e n t e n c e
d e m o r t , p r o n o n c é e c o n t r e lui v e r s cette h e u r e par Caï-
p h e ; la t r o i s i è m e , p o u r e x p i e r le r e n i e m e n t d e saint
Pierre.
Le d i m a n c h e , et d a n s certaines f ê t e s , il y a trois n o c -
t u r n e s à Matines ; d a n s d'autres t e m p s il n'y e n a qu'un :
d'où v i e n t c e t t e différence? Elle v i e n t d e la solennité
p l u s o u m o i n s g r a n d e d e la fête. Dans c e s g r a n d s j o u r s
l'Église déroule t o u t e s s e s m a g n i f i q u e s t r a d i t i o n s , elle
n o u s fait admirer toutes s e s b e l l e s h a r m o n i e s ; elle r e m e t
s o u s l e s y e u x d e s e s enfants l'histoire d e s o i x a n t e s i è c l e s ,
t o u t e s l e s n o b l e s traditions d o n t elle est héritière.
« Voici, disent n o s P è r e s , la raison de cette m y s t é -
r i e u s e distribution de n o s Matines s o l e n n e l l e s : l e s trois
n o c t u r n e s rappellent l e s trois grandes é p o q u e s d e l ' h u m a -
n i t é : l'époque patriarcale, l'époque m o s a ï q u e et l'époque
c h r é t i e n n e ; c h a c u n e d e c e s trois é p o q u e s s e d i v i s e e n
trois, p é r i o d e s ; d e l à , d a n s c h a q u e n o c t u r n e , trois p s a u -
m e s , trois a n t i e n n e s , trois l e ç o n s : o n dirait u n poème*
d i v i s é e n n e u f c h a n t s . L'époque patriarcale a sa p r e m i è r e
période d e p u i s Adam jusqu'à N o é ; la s e c o n d e , d e p u i s
N o é jusqu'à Abraham ; la t r o i s i è m e , d'Abraham à Moïse.
DE PERSÉVÉRANCE. 135
1
Durandus, lib. T .
136 CATÉCHISME
1
Dans certaines Eglises, les Lnnles du Dimanche ont huit psaumes. Il
serait trop long d'expliquer ici les raisons de cette différence, foyez Du-
randus, lib. v, c. 4.
140 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
IX LEÇON.
A u x n u i t s c o u p a b l e s du m o n d e l'Église v i e n t d'opposer
d e saintes veilles. Ses a n g e s o n t été e n adoration d e v a n t
D i e u ; ils o n t d e m a n d é m i s é r i c o r d e pour l e s m o n d a i n s ;
ils o n t é l o i g n é d u bercail e n d o r m i l e s l i o n s r u g i s s a n t s ,
p l u s r e d o u t a b l e s durant l e s t é n è b r e s q u e p e n d a n t le j o u r ;
ils o n t tour à t o u r m ê l é leurs v o i x e t leurs l a r m e s à c e l l e s
d e s a n g e s pour h o n o r e r la naissance et l'agonie d u Dieu d e
B e t h l é e m e t d e G e t s é m a n i . Que v o n t - i l s faire m a i n t e n a n t ?
La n u i t est p a s s é e . Voici l'aurore q u i d o r e d e s e s feux n a i s -
s a n t s la c i m e é l a n c é e d e s m o n t a g n e s ; voici l e s o i s e a u x
qui c é l è b r e n t par l e u r s c h a n t s j o y e u x l'arrivée du soleil ;
voici l e s fleurs q u i , ouvrant l e u r c a l i c e , e x h a l e n t un par-
fum d é l i c i e u x q u e la b r i s e d u m a t i n e m p o r t e v e r s le Ciel :
o n dirait d e s milliers d'encensoirs d'or et d e perles allu-
m é s d e v a n t Dieu. La n a t u r e e s t u n t e m p l e ; v o i l à l e s m u -
s i c i e n s , voici l ' e n c e n s d u Sacrifice : t o u t s ' é m e u t , t o u t
s e m b l e r e n a î t r e . Encore u n e fois, q u e v o n t faire l e s e n -
fants d e Dieu, l e s a n g e s d e la prière? A la v o i x d e la na-
ture ils v o n t m ê l e r la l e u r : l'office d u jour c o m m e n c e .
P r i m e , Tierce, S e x t e , N o n e , Vêpres et Complies sont les
parties qui le c o m p o s e n t .
144 CATÉCHISME
Aussi bien q u e c e l l e s d e la n u i t , le S a u v e u r d u m o n d e
a m a r q u é toutes l e s h e u r e s d u j o u r par d e s bienfaits : il
faut l'en bénir. C o m m e c e l l e s d e la nuit, l e s h e u r e s d u
jour a p p o r t e n t à l ' h o m m e d e n o u v e a u x devoirs : il fau
solliciter la g r â c e p o u r les accomplir. Tel e s t , e n g é n é r a l ,
l'objet d e l'office du j o u r ; s o n e x i s t e n c e et sa division
1
r e m o n t e n t à la plus h a u t e a n t i q u i t é . Entrons d a n s le
détail.
Prime e s t la p r e m i è r e h e u r e d e l'office d u jour. Elle
porte le n o m d e Prime parce qu'elle s e récitait à la pre-
m i è r e h e u r e d u j o u r , c'est-à-dire v e r s l e s s i x h e u r e s d u
m a t i n , s u i v a n t la m a n i è r e d e c o m p t e r d e s a n c i e n s .
Cette h e u r e a été établie : 1" pour h o n o r e r n o t r e S e i -
g n e u r c o u v e r t d'opprobres par l e s Juifs et c o n d u i t d e v a n t
P i l a t e ; 2° s o n apparition à s e s Disciples sur le bord d e
la m e r , après sa résurrection ; 3° pour offrir à Dieu les
p r é m i c e s d e la j o u r n é e , c o m m e l e s Juifs lui offraient l e s
p r é m i c e s d e la m o i s s o n et d e s fruits, afin d e l e s lui c o n -
sacrer t o u t e n t i e r s .
Prime s e c o m p o s e d e l'invocation Deus in adjutorium,
d u Gloria Patri, suivi d e YAlléluia, d'une hymne, de
Irois psaumes, d'une antienne, d'un capitule , d'un ré-
pons, et d e q u e l q u e s a u t r e s prières.
L ' h y m n e q u e n o u s c h a n t o n s à P r i m e , e t qui s'y c h a n -
!
tait déjà a u treizième siècle , e x p r i m e très-bien l e s s e n -
t i m e n t s que la foi d o i t éveiller dans u n c œ u r c h r é t i e n à
la n a i s s a n c e d u jour. A la v u e d u soleil matériel qui v i e n t
éclairer le m o n d e p h y s i q u e , n o u s supplions le Soleil de
1
Durandus, lib. H , c. 7 . — ' Ibid. lib. v, c. 6.
DE PERSÉVÉRANCE. 145
j u s t i c e e t d e vérité d e s e l e v e r p o u r n o u s , afin q u e , m a r -
chant à sa l u m i è r e , n o u s é v i t i o n s e t l e s t é n è b r e s et l e s
p i è g e s d u d é m o n . N o u s prions c e divin Soleil d'être lui-
m ê m e n o t r e g u i d e . « V o y e z - v o u s c e s b r e b i s , dit u n d e
1
n o s p è r e s d a n s la f o i , q u i , d u r a n t la n u i t , a b r i t é e s a u
b e r c a i l , d e m a n d e n t à sortir d è s le m a t i n d a n s l e s v a s t e s
c a m p a g n e s ; e l l e s r é c l a m e n t u n berger qui l e s c o n d u i s e
au p â t u r a g e et les p r o t è g e c o n t r e les a t t a q u e s d e s l o u p s .
N o u s a u s s i , lorsque l'aurore vient n o u s appeler au s a i n t
t r a v a i l , n o u s n o u s e m p r e s s o n s d e d e m a n d e r u n maître
qui n o u s i n s t r u i s e e t u n protecteur qui n o u s d é f e n d e .
11 n o u s faut l'un e t l'autre : s a n s c e l a le l o u p infernal
viendra disperser le troupeau d a n s d e s l i e u x inconnus
et d é c h i r e r l e s b r e b i s . »
P o u r é c h a p p e r a u x traits d u d é m o n , l'Église n o u s r a p -
p e l l e a d m i r a b l e m e n t d a n s tes p s a u m e s d e P r i m e , e t d a n s
le S y m b o l e d e saint A t h a n a s e , qu'il faut n o u s revêtir d e
la m ê m e a r m u r e q u ' o n t portée tous les héros c h r é t i e n s :
l e bouclier d e la f o i , le c a s q u e d e l'espérance e t le g l a i v e
d e la charité.
C'est afin d e n o u s y e x c i t e r plus fortement q u e c e t t e
m è r e attentive n o u s r e m e t s o u s l e s y e u x les c o m b a t s et
l e s t r i o m p h e s d e s Saints. A P r i m e , o n lit le M a r t y r o l o g e ;
c'est l'histoire s a n g l a n t e , m a i s g l o r i e u s e , d e n o s f r è r e s ,
q u i , autrefois soldats c o m m e n o u s , s e reposent aujour-
d'hui d a n s le Ciel sur leurs lauriers i m m o r t e l s .
Après la lecture d u M a r t y r o l o g e , l'officiant dit : Elle
est précieuse devant Dieu! — La mort de ses Saints, ré-
1
AmaUr. Forlunat. lib. iv. de Ecclesiast. offic. e. 1.
T. VII. 10
146 CATÉCHISME
p o n d le c h œ u r , e t , au n o m d e t o u s s e s f r è r e s , l'officiant
e x p r i m e c e v œ u si c h r é t i e n : « Que la s a i n t e Vierge e t
q u e t o u s l e s Saints n o u s a i d e n t , par l e s prières q u ' i l s
adresseront pour n o u s a u S e i g n e u r , à devenir s a i n t s e n
toutes c h o s e s , c o m m e e s t saint celui qui n o u s a a p p e l é s
à la s a i n t e t é . » Après c e t t e p r i è r e , l'officiant répète trois
fois : Seigneur, venez à mon aide, et le c h œ u r ajoute :
Seigneur, hâtez-vous de me secourir. Cette triple ré-
pétition e s t d e s t i n é e à o b t e n i r protection contre nos
trois g r a n d s e n n e m i s , le d é m o n , le m o n d e et la c h a i r .
Elle e s t s u i v i e d u Gloria Palri, afin d e rendre g r â c e s , a u
n o m d e t o u s n o s f r è r e s , à l'auguste T r i n i t é , de qui e s t
v e n u e la mort p r é c i e u s e d e s Saints e t de qui v i e n d r a la
nôtre.
Mais, h é l a s ! d e s c h u t e s s o n t à c r a i n d r e ; la faiblesse
h u m a i n e est si grande ! D'avance n o u s d e m a n d o n s m i s é -
ricorde , e t trois fois n o u s d i s o n s : Kyrie eleison o u Christe
eleison, Seigneur, Christ, ayez pitié de nous; pour l'ob-
tenir p l u s s û r e m e n t , cette miséricorde, nous récitons
l'Oraison d u S e i g n e u r . N o u s la terminons e n suppliant
l e P è r e c é l e s t e d e diriger s e s e n f a n t s , et s e s e n f a n t s , c'est
n o u s ; e t d e n o u s aider à diriger l e s n ô t r e s , e t n o s enfants
sont n o s p e n s é e s e t n o s œ u v r e s .
Tierce e s t la s e c o n d e h e u r e d e l'office d u j o u r . On lui
d o n n e c e n o m parce qu'elle s e récitait à la t r o i s i è m e h e u r e
d u j o u r , suivant la m a n i è r e d e c o m p t e r d e s a n c i e n s ; p o u r
n o u s , Tierce r é p o n d à n e u f h e u r e s d u m a t i n . Prime et
Tierce s e c o m p o s e n t d e s m ê m e s p a r t i e s , à l ' e x c e p t i o n d e s
prières finales.
L ' É g l i s e , q u i , par s e s s a c r e m e n t s , g r a v e , i m p r i m e e n
DE PERSÉVÉRANCE. 147
1 1
Ignat. Epist, ad Trall. — Constit. aposlol. lib. v m , c. 2 0 .
148 CATÉCHISME
1
Psal. CXVIII.
1
Quo lempoie cvcisio fuit, eodein rursus facla lepnratlo. Cjril. Ifiero-
.-ol. Calecli. xiv. Ici. TiifOjiliilacl. in Uatih. ad ea vtrl'a : A scxla au-
tan hora, etc. Voici encore d'autres harmonies : • Propler protoplastum
Adam... (Cliristus) sex'.a hora in crucein ascendit, sexto die saeculi, in
M-xta lima ejusdem m lienarii, et .-eva liebdomadis et sexla hora sexti
diii, etc. » S. Anast. Sinait. /. \ v, t'oaimrntar. in hexaem.
"• Basil, in Rcgul. intirrog. 34.
DE PERSÉVÉRANCE. HO
d o u l e u r s q u e l'Église n o u s r e t i e n t . Le soleil o b s c u r c i , la
terre ébranlée, le v o i l e d u t e m p l e d é c h i r é , l'Homme-
Dieu e x p i r a n t , le c ô t é d u n o u v e l A d a m o u v e r t par la
l a n c e d u soldat, e t d o n n a n t n a i s s a n c e à la n o u v e l l e Eve ,
l'Église c a t h o l i q u e , n o t r e tendre m è r e : t e l s s o n t les
é v é n e m e n t s q u e c e t t e h e u r e n o u s rappelle. En fut il d e
p l u s propres à n o u s faire répandre d e v a n t Dieu d e s p r i è -
r e s et d e s l a r m e s .
L e s p s a u m e s d e s petites h e u r e s d u d i m a n c h e nous
offrent u n e h a r m o n i e si belle, q u e n o u s n e p o u v o n s , m e s
c h e r s e n f a n t s , résister a u plaisir d e v o u s la signaler ; elle
m o n t r e r a q u e tout, jusqu'à un iota, e s t d i s p o s é , d a n s l e s
offices d e l'Église, a v e c u n e s a g e s s e e t u n e profondeur d e
v u e qu'on ne saurait j a m a i s a s s e z admirer. T o u t e s l e s
petites h e u r e s de c e jour s e c o m p o s e n t d e d e u x p s a u m e s ,
d o n t le s e c o n d e s t d i v i s é à P r i m e , à Tierce, à S e x t e et à
JVone. Chaque division d e c e p s a u m e c o n t i e n t s e i z e v e r -
s e t s . Pourquoi c e s d e u x p s a u m e s s e u l e m e n t ? P o u r q u o i
c e s seize v e r s e t s ? C e s d e u x p s a u m e s rappellent l e s d e u x
alliances de Dieu a v e c l e s h o m m e s , l'ancienne et la n o u -
v e l l e . Ces seize v e r s e t s signifient l e s interprètes d e c e t t e
d o u b l e a l l i a n c e . P o u r l'ancienne, l e s d o u z e petits P r o -
p h è t e s e t l e s q u a t r e g r a n d s ; pour la n o u v e l l e , l e s d o u z e
1
Apôtres et les quatre E v a n g é l i s t e s .
Les p s a u m e s et l e s h y m n e s d e s petites h e u r e s s o n t
é g a l e m e n t en h a r m o n i e a v e c l e s différentes h e u r e s du
jour a u x q u e l l e s n o u s l e s r é c i t o n s . Au l e v e r d u soleil le
c o m m e n c e m e n t , à Tierce la c o n t i n u a t i o n , à S e x t e la per-
1
Constit. apost. lib. v m , c. 40.
DE PERSÉVÉRANCE. 151
1
Explication des Matines à la leçon précédente.
154 CATÉCHISME
le Seigneur. S. c ù t é d e la description s i m p l e e t t o u c h a n t e
d u b o n h e u r d e l ' h o m m e j u s t e qui craint Dieu e t o b -
s e r v e s e s c o m m a n d e m e n t s , l'Église place le tableau d u
p é c h e u r . Durant sa v i e il e s t triste et m a l h e u r e u x ; au
m o m e n t de la m o r t il grince des d e n t s et s è c h e d ' é p o u -
v a n t e ; après la m o r t , il entre d a n s le lieu d e s s u p p l i c e s , à
la porte d u q u e l il laisse l'espérance : l'espérance d'en sor-
tir j a m a i s .
L'Église v i e n t d e rappeler a u x j u s t e s d a n s le p s a u m e
p r é c é d e n t q u e le S e i g n e u r l e s r e n d h e u r e u x s'ils portent
s o n a i m a b l e j o u g . Quoi d e plus naturel q u e de les e x h o r -
ter m a i n t e n a n t à c h a n t e r leur b o n h e u r ? Et voilà q u e
c e t t e t e n d r e m è r e , e m p r u n t a n t la v o i x d u R o i - P r o p h è t e ,
l e s e x h o r t e à l o u e r et à b é n i r la g r a n d e u r , la p u i s s a n c e ,
et s u r t o u t l'admirable b o u t é de leur P è r e c é l e s t e . Lau-
date, pueri, Dominum, laudatc nomen Domini : Mes
enfants, loue: le Seigneur, loue: le nom du Seigneur.
Cette invitation p r o v o q u e un élan d ' a m o u r , et t o u t e s les
b o u c h e s e t t o u s l e s conirs s'unissent pour répondre :
Oui, que le nom du Seigneur soit béni, dès maintenant
et jusqu'au siècle des sièrles : Sit nomen Domini benedic-
tum, ex hoc nunc et usque in sœcu/um; e t d a n s la suite
d e c e p s a u m e a d m i r a b l e , c h a c u n proclame à l'envi les
r a i s o n s particulières qu'il a d e bénir le Dieu b o n , le Dieu
qui v e i l l e s u r le p a u v r e et le faible c o m m e sur la prunelle
d e son œ i l .
Des m o t i f s p e r s o n n e l s qui p r e s s e n t c h a c u n d e n o u s
e t t o u s les h o m m e s e n général d e bénir Dieu et de l'ai-
m e r , l'Église passe a u x r a i s o n s spéciales à la g r a n d e f a -
mille c a t h o l i q u e , k m o i n s q u e n o u s n'ayons u n c œ u r d e
DE PERSÉVÉRANCE. 155
1
Ephes. t, 3 , 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 157
u n e c o n s o l a t i o n e t u n b o n h e u r q u e le m o n d e et s e s plaisirs
n e s a u r a i e n t lui d o n n e r .
L'Église v i e n t d e c h a n t e r les bienfaits d u S e i g n e u r ;
e l l e a v u d a n s le p a s s é s a délivrance du d é m o n , s o n éta-
b l i s s e m e n t s u r la terre, l e s faveurs s a n s n o m b r e d o n t
e l l e a é t é l'objet -, e l l e a v u d a n s l'avenir le Ciel e n t r ' o u v e r l
p o u r la r e c e v o i r e t c o n s o m m e r s o n b o n h e u r en l ' i m m o r -
talisant. C o m m e n t e x p r i m e r a - t - e l l e t o u t e s a r e c o n n a i s -
s a n c e ? Elle s u c c o m b e s o u s le p o i d s , elle c h e r c h e u n inter-
prète d e s s e n t i m e n t s qu'elle é p r o u v e : elle l'a t r o u v é . A
la place d e la s i e n n e , u n e v o i x s'élève a u s o n d e l a q u e l l e
le Ciel e t la terre doivent faire s i l e n c e ; u n e v o i x si s u a v e ,
si p u r e , s i m é l o d i e u s e , et e n m ê m e t e m p s si puissante,
qu'elle réjouit infailliblement le c œ u r u e Dieu : cette
v o i x e s t c e l l e d e l'auguste Marie. Voici d o n c , m e s c h e r s
e n f a n t s , la d o u c e Vierge d e J u d a , la Mère d e D i e u , la
V i e r g e par e x c e l l e n c e , la Vierge d u Ciel, qui va soupirer
la r e c o n n a i s s a n c e d e la v i e r g e d e la terre, la c h a s t e é p o u s e
de l'Homme-Dieu, l'Église c a t h o l i q u e . On e n t o n n e le
Magnificat, c e c h a n t s u b l i m e , é l a n d'ineffable amour,
p o è m e en d i x c h a n t s , prophétie m a g n i f i q u e , qui valut
à Marie le titre g l o r i e u x de Reine d e s P r o p h è t e s : Mon
âme glot (fie te Seignmr, etc.
On s e tient d e b o u t p e n d a n t le Mogrificat, par r e s p e c t
p o u r l e s paroles d e Marie, et parce q u e c e l t e n o b l e a l t i -
t u d e m o n t r e b i e n la j o i e e t le c o n t e n t e m e n t d'un c œ u i
c o m b l é d e g r â c e s , et disposé à tout entreprendre pour
t é m o i g n e r à s o n bienfaiteur l e s s e n t i m e n t s d e sa r e c o n -
naissance.
158 CATÉCHISME
Cette c é r é m o n i e a c h e v é e , l e clerc e n c e n s e le c é l é b r a n t
e t lui r e n d ainsi h o n n e u r c o m m e au représentant d e Jé-
sus-Christ. Après l ' e n c e n s e m e n t , le Prêtre c h a n t e : Domi-
nus vobisvum : Que le Seigneur soit avec vous. L e s fidèles
r é p o n d e n t : Et cum spiritu luo : Et qu'il soit avec votre
esprit.
Vient e n s u i t e l'oraison de la Messe a p p e l é e collecte,
parce qu'elle recueille e n q u e l q u e sorte l e s prières e t l e s
v œ u x d e s assistants p o u r l e s adresser à Dieu.
Le Prêtre dit d e n o u v e a u : Dominus vobiscum , et
après c e s o u h a i t d e paix et d e charité, l e s clercs i n v i t e n t
l e s fidèles à louer et à bénir le S e i g n e u r par c e s m o t s :
Benedicamus Domino : Bénissons le Seigneur. Tous les
a s s i s t a n t s répondent : Deo gratias :. iïous rendons grâces
DE PERSÉVÉRANCE. 159
PRIÈRE.
0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e d e
m'avoir instruit d e s s a i n t e s c é r é m o n i e s d e v o t r e c u l t e ;
faites q u ' e l l e s r a n i m e n t e n m o i l'esprit d e la foi et d e la
prière.
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
de Dieu; e t , en témoignage de cet amour, j'assisterai
régulièrement à Vêpres.
160 CATÉCHISME
e
X LEÇON.
T. VII. 11
162 CATÉCHISME
' I Ihos*. v, 5.
164 CATÉCHISME
Avant d e s e retirer, t o u s e n s e m b l e s a l u e n t u n e d e r -
n i è r e f o i s l e u r tendre m è r e qui e s t a u Ciel; ils la supplient
d'abaisser s u r s e s e n f a n t s l e s regards d e sa m i s é r i c o r d e ,
et d e leur ouvrir s e s b r a s m a t e r n e l s . Est-il, e n e f f e t , u n
asile p l u s s û r q u e le sein d'une m è r e ? Et alors v o u s e n -
tendez les v o û t e s du t e m p l e retentir tour à tour d u Salve,
Regina, d e VJnviolata, d e l'Ave Regina cœlorum, que
les a n g e s é c o u t e n t a v e c b o n h e u r , e t s'en v o n t r é p é t e r s u r
leurs harpes d'or, d a n s la Jérusalem c é l e s t e , a u x p i e d s
de la Vierge pleine d e g r â c e , n o t r e m è r e et l e u r r e i n e .
Allez m a i n t e n a n t , enfants b i e n - a i m é s , d o r m e z e n p a i x ,
le r e m o r d s n e troublera p o i n t v o t r e s o m m e i l .
« Ainsi, le D i m a n c h e a passé d o u c e m e n t p o u r c e u x qui
s a v e n t vraiment le sanctifier; la prière, la c h a r i t é , d e s
Ifi6 CATÉCHISME
j o i e s i n n o c e n t e s , d e s r é u n i o n s d e f a m i l l e s , d e s loisirs
paisibles l'ont rempli ; et q u a n d c e jour e s t fini, q u a n d ,
a v e c t o u s les autres jours, il va t o m b e r d a n s l'abîme du
p a s s é , il y va radieux des b o n n e s œ u v r e s qu'il a fait
faire, e t parfumé d e l'encens brûlé d e v a n t l e s autels *. >>
F i n i s s o n s c e qui regarde les Complies, e n ajoutant q u e
c e t t e d e r n i è r e h e u r e de l'office du jour s e trouve i n d i q u é e
2
d a n s l e s a n c i e n s Pères d e l'Église . L'usage d e prier avant
d e prendre s o n repos s e m b l e établi par la nature elle-
m ê m e . L'Église l'a c o n s a c r é , et en n o u s ordonnant de
remercier Dieu à la fin d e la j o u r n é e , elle p r o p o s e à n o -
tre adoration le S a u v e u r m i s d a n s le s é p u l c r e , e n s o r t e
q u e , d a n s s o n office q u o t i d i e n , e l l e h o n o r e s o n d i v i n
Époux depuis sa naissance jusqu'à sa s é p u l t u r e . Quel
b e a u sujet d e méditation p o u r s e s enfants ! quel admira-
ble m o y e n d e les r e n d r e t e l s qu'ils d o i v e n t ê t r e , d'autres
3
Jésus-Christ !
T o u t e s l e s h e u r e s d e son office, l'Église l e s offre à Dieu
d a n s u n e l a n g u e i n c o n n u e aujourd'hui à la plupart d e s
fidèles; e l l e l e s lui adresse en chantant. 11 e s t j u s t e , d e
v o u s faire admirer d a n s c e d o u b l e u s a g e la profonde sa-
g e s s e d e v o t r e m è r e . El d'abord, pourquoi l'usage d e la
l a n g u e latine d a n s l e s prières publiques?
1° C'est p o u r c o n s e r v e r l'unité d e la foi. A la n a i s s a n c e
d u Christianisme, le s e r v i c e divin s e fit en l a n g u e v u l -
g a i r e d a n s la plupart d e s é g l i s e s . Mais, c o m m e t o u t e s l e s
1 2
Tableau poét. des tetes curét. p . 3 3 . •— Basil, in Regul. iuterrog.
3 7 . C l e m . A l e x a u J . l i b . i l PaJug. c. i. Isid. lib. /, c. 2 1 , île O/fic.
ccclesiasl.
3
Chiistianus aller Chrislus.
DE PERSÉVÉRANCE. 167
c h o s e s h u m a i n e s , les l a n g u e s s o n t sujettes a u c h a n g e -
m e n t . La l a n g u e française, par e x e m p l e , n'est plus la
m ê m e qu'elle était il y a d e u x c e n t s a n s ; b o n n o m b r e d e
m o t s o n t v i e i l l i , d'autres o n t c h a n g é d e signification. La
t o u r n u r e d e s p h r a s e s diffère autant q u e n o s m o d e s dif-
fèrent d e c e l l e s d e n o s a i e u x . Cependant u n e c h o s e doit
r e s t e r i m m u a b l e , c'est la foi. Pour la m e t t r e à l'abri d e
cette instabilité p e r p é t u e l l e d e s l a n g u e s v i v a n t e s , l'Église
catholique emploie une langue fixée, une langue qui,
n'étant p l u s parlée, n'est p l u s sujette a u c h a n g e m e n t .
L'expérience p r o u v e q u e l'Église a é t é , ici c o m m e par-
t o u t , dirigée par u n e s a g e s s e d i v i n e . V o y e z c e qui s e p a s s e
c h e z l e s P r o t e s t a n t s ; ils o n t v o u l u e m p l o y e r d a n s l e u r s
liturgies l e s l a n g u e s v i v a n t e s , et v o i l à qu'ils s o n t s a n s
c e s s e obligés de renouveler les formules, de retoucher
l e s v e r s i o n s d e la B i b l e : d e là d e s altérations s a n s fin.
Si l'Église e n a v a i t fait d e m ê m e , il aurait fallu t o u s les
cinquante ans assembler des conciles généraux pour ré-
diger de nouvelles formules d a n s l'administration des
sacrements.
2° C'est pour c o n s e r v e r la catholicité d e la foi. L'unité
d e l a n g a g e e s t n é c e s s a i r e p o u r entretenir u n e liaison p l u s
étroite e t u n e c o m m u n i c a t i o n d e doctrine p l u s facile e n -
tre l e s différentes É g l i s e s d u m o n d e , e t pour l e s r e n d r e
p l u s fidèlement a t t a c h é e s a u c e n t r e d e l'unité c a t h o l i q u e .
Otez la l a n g u e latine ; et voilà que le Prêtre italien qui
v o y a g e en F r a n c e , o u le Prêtre français qui v o y a g e e n
Italie, n e peut p l u s célébrer l e s saints m y s t è r e s ni a d m i -
nistrer l e s s a c r e m e n t s . C'est là c e qui arrive a u P r o t e s -
t a n t ; h o r s d e sa patrie, il n e peut plus participer au c u l t e
168 CATÉCHISME
Au c o n t r a i r e , la l a n g u e g r e c q u e e n Orient, la l a n g u e
latine e n O c c i d e n t , d o u b l e i d i o m e d u p e u p l e - r o i , c o n s e r -
v e n t q u e l q u e c h o s e d e la majesté r o m a i n e , qui c o n v i e n t
o n n e p e u t m i e u x à la m a j e s t é bien p l u s g r a n d e d e l'Église
c a t h o l i q u e . A u n e R e l i g i o n maîtresse d u m o n d e la l a n -
g u e des dominateurs du m o n d e , c o m m e à une doctrine
immortelle une langue immuable.
Si la Religion et la raison doivent d e s a c t i o n s d e g r â c e s
à l'Église catholique pour avoir adopté l e s l a n g u e s g r e c -
q u e et l a t i n e , l e s s c i e n c e s n e lui d o i v e n t p a s m o i n s d e
reconnaissance. En immortalisant l e u r l a n g u e , l'Église
a i m m o r t a l i s é la littérature d e s Grecs e t d e s R o m a i n s ,
de m ê m e que les Papes ont s a u v é , en les sanctifiant, les
m o n u m e n t s d e s Césars. S a n s la c r o i x qui la d o m i n e il y a
l o n g t e m p s q u e la C o l o n n e Trajane n e serait plus d e b o u t .
' Conc. Tiid. sess. xxn, c. 8 . — » Voyez le cardinal Bona, Rer. Liturç.
lib. I, c. 5, p. 3 3 .
170 CATÉCHISME
De la l a n g u e d e l'Église c a t h o l i q u e p a s s o n s à s o n c h a n t ;
d i s o n s s o n o r i g i n e , s o n u s a g e , sa b e a u t é .
Le c h a n t e s t naturel à l ' h o m m e ; o n le trouve c h e z t o u s
l e s p e u p l e s . Le c h a u t e s t e s s e n t i e l l e m e n t r e l i g i e u x : a u
c o m m e n c e m e n t o n le v o i t partout e m p l o y é d a n s le c u l t e
d i v i n . Cet accord universel prouve q u e le c h a n t e s t
agréable a u S e i g n e u r , e t q u e c'est u n m o y e n l é g i t i m e d e
lui r e n d r e u n e partie du c u l t e q u e n o u s lui d e v o n s . Mais
qu'est-ce q u e le c h a n t ? Le c h a n t , r é p o n d un a n c i e n e t
1
p i e u x auteur, c'est la l a n g u e d e s A n g e s ; c'est p e u t - ê t r e
la l a n g u e q u e l ' h o m m e parlait avant s a c h u t e . Dans c e t t e
h y p o t h è s e , n o t r e p a r o l e actuelle n e serait q u ' u n e r u i n e
d e c e t t e parole primitive L ' h o m m e tout e n t i e r a y a n t é t é
d é g r a d é par le c r i m e o r i g i n e l , o n c o n ç o i t q u e s a parole
a d û subir u n e dégradation c o r r e s p o n d a n t e . Du m o i n s il
s e m b l e q u e le c h a n t sera la l a n g u e d u Ciel o u d e l ' h o m m e
c o m p l è t e m e n t r é g é n é r é , car il n'est parlé q u e d e c h a n t s
e t d'harmonies parmi les h e u r e u x h a b i t a n t s d e la Jéru-
s a l e m c é l e s t e . Quoi qu'il e n s o i t d e c e s c o n j e c t u r e s , le
c h a n t e s t l'expression v i v e e t m e s u r é e d e s s e n t i m e n t s d e
l'âme ; s o n pouvoir e s t m a g i q u e ; c'est un autre m y s t è r e .
Four rapprendre à l ' h o m m e s a l a n g u e primitive, ou
pour lui e n s e i g n e r c e l l e qu'il d o i t parier d a n s le C i e l , la
Religion a c o n s a c r é l'usage d u c h a n t d a n s s e s divins e x e r -
c i c e s . Elle ne v e u t pas q u e l e s h o m m e s s e r é u n i s s e n t a u
pied d e s autels sans parler la l a n g u e d e s a n g e s o u la l a n g u e
d e l'innocence. E x i l é , c'est d a n s n o s t e m p l e s q u e l ' h o m m e
r e t r o u v e l'idiome et le c h e m i n d e sa patrie. Roi d é c h u ,
2
'Piirand'.is, lib. v , c. 11. — Annal, de phil. chrct. an 1830.
DE PERSÉVÉRANCE. 171
1 3
Matth. xx«, 9 . — » Ephes. r, 19. — Episl. xevir.
DE PERSÉVÉRANCE. 173
s u b l i m e e n effet q u e le c h a n t s o l e n n e l d e la Préface et
d u Te DeuM? Quoi d e p l u s touchant q u e l e s l a m e n t a t i o n s
d e Jérémie, et d e plus j o y e u x q u e l e s h y m n e s d e P â q u e s ?
Où trouver q u e l q u e c h o s e d e plus m a j e s t u e u x q u e le
Lrcuda Sion, d e p l u s déchirant q u e l e Dies irœ? L'office
d e s m o r t s est un c h e f - d ' œ u v r e , o n croit e n t e n d r e l e s
s o u r d s r e t e n t i s s e m e n t s d u t o m b e a u . Dans l'office d e la
S e m a i n e Sainte o n r e m a r q u e la Passion d e saint Mat-
t h i e u : l e récitatif d e l ' h i s t o r i e n , l e s cris d e la p o p u l a c e
j u i v e , la n o b l e s s e d e s r é p o n s e s d e J é s u s , forment un
d r a m e pathétique.
P e r g o l è s e a d é p l o y é d a n s le Stabat Mater la r i c h e s s e
d e s o n a r t ; m a i s a-t-il s u r p a s s é l e s i m p l e c h a n t d e l ' É -
g l i s e ? Il a varié la m u s i q u e s u r c h a q u e s t r o p h e , et p o u r -
tant le caractère essentiel d e la tristesse c o n s i s t e d a n s la
répétition du m ô m e s e n t i m e n t , e t , pour ainsi d i r e , d a n s
la m o n o t o n i e d e la d o u l e u r . Diverses raisons peuvent
faire c o u l e r d e s l a r m e s , m a i s l e s l a r m e s o n t toujours u n e
semblable a m e r t u m e ; d'ailleurs il e s t rare qu'on p l e u r e à
la fois pour u n e foule d e m a u x , et q u a n d l e s b l e s s u r e s
s o n t m u l t i p l i é e s , il y e n a t o u j o u r s u n e p l u s c u i s a n t e q u e
l e s autres qui Unit par a b s o r b e r l e s m o i n d r e s p e i n e s . Ce
chant pareil qui revient à c h a q u e c o u p l e t s u r d e s p a -
r o l e s v a r i é e s , i m i t e parfaitement la nature ; l ' h o m m e q u i
souffre p r o m è n e ainsi s e s p e n s é e s s u r différentes i m a g e s ,
tandis q u e le fond de s e s c h a g r i n s reste le m ô m e .
P e r g o l è s e a d o n c m é c o n n u cette vérité, qui tient à la
théorie d e s p a s s i o n s , lorsqu'il a v o u l u q u e pas u n s o u -
pir de l'âme n e r e s s e m b l â t a u soupir qui l'avait pré-
c é d é . Partout o ù il y a v a r i é t é , il y a d i s t r a c t i o n , et
DE PERSÉVÉRANCE. 175
1
Elude* Je la Nature, I. m , ]>. 500.
DE l ' E I ' . S l U ¥.'•'. i S i ' l i . 177
PRIÈliK.
T. M l .
178 CATÉCHISME
e
Xï LEÇON.
LE CHRISTIAMSMF RENDU SENSIBLE.
1
Oblatio facta Deo per immntationem alicujus rei, in signum supremi
domimi, ex légitima institutione. S. Lig. Theol. moral, in compend. ra-
daci, t. i i , c . 4.
DE PERSÉVÉRANCE. 170
1
Voyez, sur toutes ces notions, l'excellent ouvrage du P . de Condren,.
Vidée du Sacerdoce et du Sacrifice de Jésus-Christ, p. 48.
Voyez aussi S. Thomas, p. 1, q. 45., ait. 5.
DE PERSÉVÉRANCE. LSI
Eclaii'oi.»-,, )> i M .
184 CATÉCHISME
1
Hrhr. x, J . — * Orig. Humil. I . in Lvrit. il. 3 . — ' Coloss. i , v » .
186 CATÉCHISME
d e n o s p é c h é s , et p o u r n o u s le rendre p r o p i c e ; 4° l e sa-
crifice impêtratoire : il s'offrait à Dieu p o u r obtenir d e sa
libéralité l e s g r â c e s e t l e s b i e n f a i l s n é c e s s a i r e s à la vie spi-
rituelle et c o r p o r e l l e , t e m p o r e l l e et é t e r n e l l e . Q u o i q u e c e
sacrifice s e m b l e regarder s i m p l e m e n t l'intérêt d e la c r é a -
t u r e , c'est c e p e n d a n t un h o m m a g e q u e n o u s r e n d o n s à
D i e u , u n a v e u de notre d é p e n d a n c e et d e l'indigence o ù
n o u s s o m m e s d e s o n s e c o u r s , en le r e c o n n a i s s a n t p o u r
la s o u r c e et la c a u s e d e t o u s b i e n s .
Il n e faut pas o u b l i e r q u e d a n s t o u s c e s sacrifices les
prêtres et l e p e u p l e devaient participer à la v i c t i m e e n e n
m a n g e a n t une partie ; cette m a n d u c a t i o n était si e s s e n -
lielle q u e , d a n s l ' h o l o c a u s t e , o ù la v i c t i m e était c o n s u m é e
t o u t e n t i è r e , le p e u p l e n e laissait pas d'y participer en
q u e l q u e s o r t e , e n m a n g e a n t d'une autre h o s t i e qu'on
offrait a v e c l ' h o l o c a u s t e .
Telle était la g r a n d e loi e t l'indispensable c o n d i t i o n d u
sacrifice, loi r é v é l é e d è s l'origine d e s t e m p s , condition
i m p o s é e par Dieu l u i - m ê m e , p u i s q u e , c h o s e t r è s - r e m a r -
q u a b l e ! c e t t e participation à la v i c t i m e avait lieu c h e z
tous l e s p e u p l e s .
« Par toute la t e r r e , dit P é l i s s o n , o n m a n g e a i t la chair
d e s v i c t i m e s . Dans toutes l e s n a t i o n s , le sacrifice qui
finissait par là était r e g a r d é c o m m e un festin solennel
d e l ' h o m m e a v e c Dieu : d'où vient q u e l'on t r o u v e si
s o u v e n t d a n s l e s a n c i e n s p o è t e s païens le festin d e J u -
piter, l e s v i a n d e s d e N e p t u n e , pour signifier les v i c t i m e s
dont o n m a n g e a i t a p r è s l e s avoir i m m o l é e s à c e s fausses
d i v i n i t é s ; et s'il y avait parmi l e s Juifs d e s h o l o c a u s t e s ,
c'est-à -dire des sacrifices o ù la victime était e n t i è r e m e n t
DE PERSÉVÉRANCE. 187
b r û l é e e n l'honneur d e D i e u , o n l e s a c c o m p a g n a i t d e
l'offrande d'un g â t e a u , afin qu'en c e s sacrifices m ê m e s il
1
y e û t à m a n g e r pour l ' h o m m e . »
On communie avec la Divinité par l'entremise des
substances qui lui sont immolées : telle fut la loi d u
m o n d e entier avant la n a i s s a n c e d u S a u v e u r . N o u s l e
r é p é t o n s , la c o m m u n i o n faisait partie d u sacrifice, e l l e
e n était l e c o m p l é m e n t e t l e lien d e l'unité r e l i g i e u s e .
Cette idée u n i v e r s e l l e était vraie e t p r o p h é t i q u e . V r a i e ,
elle venait d'une révélation primitive ; p r o p h é t i q u e , elle
a n n o n ç a i t u n e autre c o m m u n i o n , c o m m e l e s sacrifices
a n c i e n s annonçaient un autre sacrifice.
Ce sacrifice e s t celui d u Calvaire. Il e s t t e m p s d e m o n -
trer qu'il r é p o n d parfaitement a u x sacrifices anciens
e t qu'il l e s a c c o m p l i t t o u s . 1° Le Sacrifice d u Calvaire
est h o l o c a u s t e o u Iatreutique ; car il est tout c o n s a c r é
e t tout offert à D i e u , p o u r qui la v i c t i m e e s t i m m o l é e
t o u t e n t i è r e ; 2" il est pacifique o u d'actions de grâces,
puisqu'il e s t offert pour remercier Dieu d e s e s bienfaits,
et pour lui rendre h o m m a g e de s e s d o n s ; 3° il e s t propi-
tiatoire, puisqu'il a é t é offert p o u r e x p i e r l e s p é c h é s d u
m o n d e e t p o u r satisfaire ù la justice d i v i n e ; 4° il est im-
pétratoire, puisqu'il a é t é offert pour mériter e t o b t e n i r
à t o u s les h o m m e s l e s g r â c e s et l e s biens n é c e s s a i r e s à la
vie d u corps et d e 1 a m e , d u t e m p s et d e l'éternité ; il a c -
c o m p l i t e t r e m p l a c e tous l e s sacrifices a n c i e n s , puisqu'il
est d'un p r i x infini : telle e s t la doctrine d e l'Eglise
2
catholique .
1
T i a i l é «le l ' E n r l i a i . p . I S ? P a r i s . lf>9i — " C o u r . ï r i i l . ses<. x x t i ,
188 CATÉCHISME
C o m m e t o u s l e s sacrifices a n c i e n s , l e sacrifice d e la
n o u v e l l e alliance doit être a c c o m p a g n é d'une c o m m u n i o n
à la victime s a i n t e ; et c o m m e c e sacrifice e s t celui d e
t o u s l e s t e m p s , de t o u s l e s p a y s jusqu'à la fin du m o n d e ,
il faut q u e la c o m m u n i o n à la v i c t i m e qui y e s t offerte
soit possible à toutes l e s g é n é r a t i o n s qui v i e n d r o n t s u r la
terre jusqu'à la c o n s o m m a t i o n d e s s i è c l e s . Et voilà qu'il
e s t entré d a n s l e s i n c o m p r é h e n s i b l e s d e s s e i n s de l'amour
tout-puissant, d e perpétuer jusqu'à la fin d u m o n d e , et
par d e s m o y e n s b i e n au-dessus d e n o t r e faible intelli-
g e n c e , c e m ê m e sacrifice d u Calvaire, m a t é r i e l l e m e n t
offert u n e s e u l e fois pour l e salut d u g e n r e h u m a i n .
Par u n e i m m e n s e b o n t é , attaquant u n e i m m e n s e dé-
gradation, la chair divinisée e t p e r p é t u e l l e m e n t i m m o l é e
d e la v i c t i m e du Calvaire e s t p r é s e n t é e à l ' h o m m e s o u s la
forme e x t é r i e u r e de sa nourriture p r i v i l é g i é e ; et celui gui
l
refusera (Ten manger ne vivra point .
Et c o m m e la parole, qui n'est d a n s l'ordre matériel
q u ' u n e suite d'ondulations circulaires e x c i t é e s d a n s l'air,
et s e m b l a b l e s , d a n s t o u s les plans i m a g i n a b l e s , à c e l l e s
que n o u s a p e r c e v o n s s u r la surface d e l'eau frappée d a n s
u n p o i n t ; c o m m e cette p a r o l e , d i s - j e , arrive c e p e n d a n t
d a n s sa m y s t é r i e u s e intégrité à toute oreille t o u c h é e d a n s
t o u t point du fluide a g i t é , de m ê m e l ' e s s e n c e c o r p o r e l l e
d e celui qui s'appelle p a r o l e , rayonnant du centre d e la
t o u t e - p u i s s a n c e , qui est p a r t o u t , entre tout entière d a n s
c h a q u e b o u c h e , et s e multiplie à l'infini s a n s s e d i v i s e r .
P l u s rapide que l'éclair, plus actif que la foudre, le s a n g
DE PERSÉVÉRANCE. 18{)
1
Adhœreat viaceribus meis... ut iu me nou remaneat scelerum macula.
fiturg. de la Messe.
1
Eclaircissements sur les sacrifices.
3
Una enim eademque est hostia, idem nunc offerens sacerdotis ministe-
rio, qui seiusum tune in cruceobtiilit, sola offerendi ratione diversa. Cane.
Trid. sess. x x n , eap. 1.
190 CATÉCHISME
1
Joau. x, 18.
DE PERSÉVÉRANCE. tOt
h o n o r o n s leurs t o m b e a u x c o m m e c e u x d e b o n s serviteurs
d e Dieu qui o n t c o m b a t t u pour la vérité jusqu'à la m o r t ,
et répandu leur s a n g p o u r propager la vraie Religion et
v a i n c r e l'erreur; m a i s qui a j a m a i s e n t e n d u u n Prêtre
c a t h o l i q u e , d e b o u t d e v a n t l'autel c o n s a c r é à Dieu s u r le
corps d'un martyr, dire d a n s s e s prières : P i e r r e , Paul
o u Cyprien, j e v o u s offre c e sacrifice ? Lorsqu'on l'offre
s u r leurs m o n u m e n t s , o n l'offre à Dieu, qui l e s a faits
h o m m e s et m a r t y r s , et qui l e s a a s s o c i é s à s e s a n g e s . Que
si c e s s o l e n n i t é s ont été i n s t i t u é e s sur l e u r s s é p u l c r e s ,
c'est afin d e r e n d r e g r â c e s a u vrai Dieu d e la victoire
qu'ils o n t r e m p o r t é e , e t q u e cela n o u s e x c i t e à n o u s r e n -
dre d i g n e s , e n i m i t a n t leur c o u r a g e , d'avoir part à l e u r s
c o u r o n n e s et à leurs r é c o m p e n s e s . T o u s l e s a c t e s d e reli-
g i o n e t de piété qui s e pratiquent a u x t o m b e a u x d e s saints
martyrs s o n t d o n c d e s h o n n e u r s qu'on r e n d à leur m é -
m o i r e , et n o n d e s sacrifices qu'on leur offre c o m m e à d e s
d i e u x . En un m o t , q u i c o n q u e connaît l'unique Sacrifice
d e s Chrétiens qui s'offre à Dieu s u r c e s t o m b e a u x , sait
aussi q u ' o n n'y sacrifie p o i n t a u x m a r t y r s ». »
Le Sacrifice d e l'autel e s t offert pour l e s mêmes fins
q u e celui d u Calvaire, c'est-à-dire p o u r adorer Dieu, p o u r
le r e m e r c i e r , p o u r lui d e m a n d e r s e s g r â c e s et p o u r e x -
pier n o s p é c h é s : telle est e n c o r e la foi d e l'Église u n i -
v e r s e l l e ; telle est aussi la parole d e notre S e i g n e u r : Fai-
tes ceci en mémoire de moi, c'est-à-dire, offrez, c o m m e j e
v i e n s d'offrir, la m ê m e v i c t i m e au m ê m e Dieu, et p o u r
2
les m ê m e s fins . »
1 1
Cité de Dieu, //V. v i u , <•. 27. — Conc. Trid. sra. u n , e. I, elc.
192 CATÉCHISME
1
Conc. Trid. sess. x x n .
1
Cœnam suam dédit, Passionem suam dédit, Aug. in Psal. \ M .
3
Cor. xi, 26. — * Passio est enim Dnmini sarrifirium unod olferiniiis.
Epist, LXIII ad Careil.
DE PERSÉVÉRANCE. 193
T. VII. 13
194 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
XII LEÇON.
1
Conc. Trid. sess. x x n .
196 CATÉCHISME
1
In hoc mysterio salus iniindi tota consislii. Opine. 1, r. 7.8.
» l'er quant terrarum orbis consislii. Oral, de Propli.
3 Non minus videlur facere Drus in hoc, quod qiiotiJie djgnatur desieu-
derc super allare, quant cum liahtrain humani generis assunipsit. De tnslil.
p. i, c. 11.
4
In qualibel Missa invenilur outnis fructus quein Cliristiis operalus est
in cruce. Quidquid est effectus dominicx PassionU, est cflcchis hiijus sa-
crifiai. In cap. vi Isai.
DE PERSÉVÉRANCE. 197
1
Luc. x, 13.
!
Voyez ce que nous avons dit sur la manière d'entendre la Messe
dans la seconde partie du Calcihi^me, Leçon x w i u .
DE PERSÉVÉRANCE. 199
e t l e s l é v i t e s e u s s e n t d e s v ê t e m e n t s particuliers et c o n -
sacrés , lorsqu'ils i m m o l a i e n t les v i c t i m e s . Héritière d e s
traditions a n t i q u e s , l'Église a voulu q u e s e s ministres
fussent aussi revêtus d'habits particuliers et s a c r é s , d a n s
l'exercice d e leurs a u g u s t e s fonctions. Le respect d û a u x
c h o s e s s a i n t e s , et par l e s Prêtres et par l e s fidèles, e n fait
u n devoir. D'ailleurs les h o m m e s n ' o n t - i l s p a s toujours
b e s o i n d e s i g n e s e x t é r i e u r s et s e n s i b l e s qui l e s rappellent
i n t é r i e u r e m e n t à la g r a n d e u r invisible des mystères?
Aussi l'usage d e s habits s a c e r d o t a u x r e m o n t e j u s q u ' a u x
Apôtres « Les vêtements ecclésiastiques dont se servent
l e s Prêtres et les a u t r e s ministres pour offrir à Dieu l e
c u l t e divin a v e c tout l e respect qu'il m é r i t e , d o i v e n t être
propres et c o n s a c r é s , e t , c o m m e t e l s , nul n e doit en faire
u s a g e q u e l e s Prêtres e t c e u x qui s o n t d é d i é s au saint
m i n i s t è r e ' . » Vous v e n e z d'entendre l e s paroles d e saint
Etienne , pape et m a r t y r , qui vivait e n 2 5 0 . « La Religion
d i v i n e , ajoute saint Jérôme , a un habit p o u r le m i n i s t è r e
d e l ' a u t e l , et un a u t r e p o u r l'usage c o m m u n . » Dans le
t e m p s d e s p e r s é c u t i o n s , l e s v ê t e m e n t s s a c r é s étaient
n é c e s s a i r e m e n t m o i n s riches ; m a i s , q u a n d l'Église fut
en p a i x , e t qu'elle c o m p t a parmi s e s enfants les p u i s s a n t s
du s i è c l e , elle n e craignit pas d e célébrer s o n c u l t e a v e c
magnificence. Tout ce qu'il y a d e grand d a n s le m o n d e
vient d e D i e u , et doit être c o n s a c r é à sa g l o i r e . L'or et
l'argent m'appartiennent, dit le Seigneur s. Et quel plus
n o b l e u s a g e e n peut-on faire q u e d e les e m p l o y e r a u
1
Erueb. lib v i n , c. 8. — - Epist. ad Hilar. f o i e s ainsi Terlull. de
Monogamia, c. 1 2 ; Orig. Homil. 1 1 in cap. 20 Letil. liieion. lib. x m ,
1
Comment, in cap. l i Etait. Bona, lib. i , < \ 21. — As:g. i\.
DE PERSÉVÉRANCE. 201
1
Hieiui. E/'ist. atl Heliod. E/>ila/ili. Ro¿at. — ' Amiclus. — i Amiciic.
202 CATÉCHISME
1
t'oyez Apulée, dans son Apologie ; le même, Fables mile'siennes,
lit. ir; Ovide, en parlant des Prêtres d'I-is :
Nec tu linij:eram ficri q u i d possil ail Iïim
Qusesieri*.
et ni leurs :
Nunc dea linigera colitur c e l c h e m m n lurba.
Sihcller dit la même rliose des Pythagoriciens, de iialica Philoto/rfiia;
c 14.
» Apollonius, interrogé sur cet usage, lépondit : l'estem quant c moiti-
tinis pluiqueftrtmt non putam esse rattti Pytkagoras, linea reste usus
tsl. ApuJ Philust. lib. M i t .
20* CATÉCHISME
1
Alba liiieum vestiinentiim, luugissime dislal :i tunicis pclliceis, (|ua-
de niortuis auimalibiis liunl, <|uibus Atlaiii vcatilii? est post percal uni, et
utililalom wl.i: siguilirat. ipiam Cluisltis et luliuil et diiruit et liibuit, de
tpia ilicir Apo.itolus : E\uite veteiem liominrui. Rupert. Tuiliens. lit, i,
de dU. Oflic. e. '?0. Innoc. III, lit. i, J/ui. Mina-, et 3 6 .
' Uuidiitus, lib il, c. 9.
DE PERSÉVÉRANCE. 205
) Cinguliim.
206 CATECHISME
1
Raban. Maur. Itb. i, de Inuit. cleiic. c. 13. Bernard. lib. Sentent.
1
Beda, lib. Coilectanea. Bona, Rer. liturg, lib. i, c. 27. — Manipu-
um. — ' Bona, ibid.
DE PERSÉVÉRANCE. 207
1
Iiona, Brr. liturg. lib. i, «•. 27. — » Slola.
208 CATÉCHISME
1
Conc. Laod. can. 2 8 . L'usage de l'étole, dans le sens que nous venons
de dire, était déjà connu des Romains. Nos pères n'inventèrent pas une
nouvelle mode. L'étole était l'ornement des dames romaines : sa longueur
les distinguait des personnes mal famées ou d'une condition inférieure.
Pour gagner les bonnes grâces du peuple, Aurclien fut le premier qui loi
donna Vorarium, afin que sur le passage de l'empereur le peuple put agiter
en l'air cet orarium et témoigner de sa joie. Vopisc. in Aurclian.
* Casula vel planeta. Casa signifie maison, et casula, une petite maison.
La chasuble était autrefois ronde et si ample, qu'elle enveloppait tout le
corps; c'était comme une petite maison dans laquelle un homme habitait.
De là son nom. Isid. Origin. lib. xix, c, 2 4 .
Planeta ou planète. La chasuble, qui n'avait qu'une ouverture pour y
passer la téte, et qui n'avait rien pour la fixer, pouvait tourner facilement
autour du cou : c'était donc un vêtement errant, et de là assez bien nommé
planète. Gemma anima, lib. 1, e. 2 0 7 .
T. v u . 1*
110 CATÉCHISME
m a i n s d a n s la pratique d e s b o n n e s œ u v r e s . Tels s o n t
l e s e n s e i g n e m e n t s q u e n o u s d o n n e le Diacre paré d e s o n
étole.
1
La d a l m a t i q u e e s t ainsi a p p e l é e parce q u e c'était l'ha-
bit distinctif d e s habitants de la D a l m a t i e , p r o v i n c e d e
la Grèce. Au s e c o n d s i è c l e , le pape saint Sylvestre o r -
d o n n a q u e l e s Diacres s'en serviraient à l'Église : a u p a r a -
2
v a n t , ils portaient la t u n i q u e . La d a l m a t i q u e , d a n s sa
p r e m i è r e f o r m e , avait d e s m a n c h e s c o u r t e s et l a r g e s ,
t r è s - c o m m o d e s pour c e u x qui étaient o b l i g é s d'agir
b e a u c o u p ; e l l e d e v i n t c o m m u n e a u x Ë v ê q u e s et aux
Diacres. La Dalmatique était d e s o i e b l a n c h e , o r n é e d'or
e t d e d e u x b a n d e s de pourpre. C'est pourquoi e l l e e s t d e -
v e n u e u n h a b i t d e s o l e n n i t é qui doit inspirer u n e s a i n t e
j o i e , e t a u Diacre qui la p o r t e , e t a u x fidèles qui la
v o i e n t . Tel est le s e n s d e la prière q u e l'Évêque a d r e s s e
a u Diacre lorsqu'il l'en revêt d a n s l'ordination, et q u e
l e Diacre lui - m ê m e récite e n la prenant p o u r servir à
l'autel».
L'ornement particulier d u S o u s - D i a c r e , c'est la tuni-
4
q u e . Dans l e s p r e m i e r s siècles d e l ' É g l i s e , l e s Sous-Dia-
c r e s servaient à l'autel r e v ê t u s s e u l e m e n t d'une a u b e ;
p l u s tard o n leur a d o n n é la t u n i q u e , qui e s t aussi u n
5
v ê t e m e n t d ' h o n n e u r e t d e j o i e . La t u n i q u e était c h e z l e s
R o m a i n s l'habit ordinaire d e s s i m p l e s s e r v i t e u r s ; m a i n -
t e n a n t c ' e s t , c o m m e la d a l m a t i q u e , u n o r n e m e n t ordinai-
r e m e n t r i c h e , fait d e la m ê m e étoffe q u e la c h a s u b l e d e s
8
' Dalmatien. — » Colobia. — I»id. Orig. lib. xix, c. 2 2 . Bona, lib. i r
4 1
e. 24. — Tiniira. — Hanoi, in Gemma anima, lib, i. c. 229.
DE PERSÉVÉRANCE. 213
P r ê t r e s , et il a d e s m a n c h e s l a r g e s et c o u r t e s qui n e g ê -
n e n t n u l l e m e n t c e u x qui s'en s e r v e n t .
1
L e s m i n i s t r e s inférieurs portent le s u r p l i s . Ce v ê t e -
m e n t était autrefois plus l o n g ; m a i s s a c o u l e u r est d e -
m e u r é e la m ê m e . Du t e m p s d e saint J é r ô m e , il é t a i t
déjà o r d o n n é a u x e c c l é s i a s t i q u e s d e n'assister a u x s a i n t s
offices q u ' e n v ê t e m e n t s b l a n c s : t o u c h a n t e prescription
par laquelle l'Église a v o u l u rappeler à s e s enfants
et l'innocence q u ' e x i g e n t l e s a u g u s t e s m y s t è r e s , e t l e s
n o c e s de l ' A g n e a u , o ù l e s Saints a s s i s t e n t avec des
v ê t e m e n t s d o n t l'éclatante b l a n c h e u r est l'image d e la
2
pureté .
3
La c h a p e est u n a u t r e v ê t e m e n t sacré c o m m u n a u x
différents ordres de ministres.
C'était autrefois u n large m a n t e a u , s e m b l a b l e à c e u x
d o n t o n s e sert a u j o u r d ' h u i , e x c e p t é qu'à la place du
c o l l e t il y avait un c h a p e r o n qu'on retirait sur la tête
pendant la pluie : de là l e n o m de pluviale d o n n é à la
c h a p e . Elle était en u s a g e d a n s l e s c é r é m o n i e s d e l'Église
4
avant l e h u i t i è m e s i è c l e . Sa r i c h e s s e , s e s c o u l e u r s é c l a -
tantes, figurent c e v ê t e m e n t de gloire et d'immortalité
5
d o n t n o u s s e r o n s r e v ê t u s après la r é s u r r e c t i o n .
Vous le v o y e z , l e s habits s a c e r d o t a u x s o n t u n livre
m y s t é r i e u x o ù le s i m p l e fidèle peut lire d e g r a n d e s l e -
ç o n s d e v e r t u , d e p u r e t é et d e charité, et le s a v a n t lui-
m ê m e l e s m œ u r s et l e s u s a g e s d e l'antiquité la plus v é -
n é r a b l e . De c h a c u n d e c e s o r n e m e n t s , c o m m e d e c h a c u n e
1 3
Superpelliceum. — » Bona, lit. i, e. 2 4 . — Pluviale. — * Ordre
5
romain. — Durandus, lib. m , c. 1.
214 CATÉCHISME
d e s bénédictions e t d e s c é r é m o n i e s d u c u l t e c a t h o l i q u e ,
s o r t , pour ainsi p a r l e r , une v o i x qui d i t a u x h o m m e s
c h r é t i e n s o u n o n : Du fond d e t o u t e s c e s c h o s e s , q u i n z e ,
d i x - h u i t , trente e t quelquefois s o i x a n t e s i è c l e s v o u s c o n -
templent ; toutes les générations humaines revivent à v o s
y e u x , représentées par quelqu'un d e leurs rites, par quel-
q u e é v é n e m e n t m é m o r a b l e d e leur histoire. Est-il possi-
ble d'avoir d e la s c i e n c e e t d e la foi s a n s être s a i s i , e n
l e s v o y a n t , d'un respect profond, d'une v é n é r a t i o n vrai-
m e n t r e l i g i e u s e ? Celui pour qui t o u t cela n'est qu'un
spectacle m u e t , laisse à d o u t e r s'il c o n s e r v e quelque
1
c h o s e d e l'être i n t e l l i g e n t .
Quant à la richesse d e s o r n e m e n t s s a c r é s , s a n s d o u t e
des babils brochés e n o r e t r e l e v é s par d e s broderies n'a-
j o u t e n t pas à la valeur d u Sacriiice : le Seigneur préfère
des m œ u r s pures a u x o r n e m e n t s les plus m a g n i f i q u e s ;
mais n'est-il pas d u devoir d e l ' h o m m e d e rendre à Dieu
le plus d'honneurs qu'il lui e s t p o s s i b l e , e t d e faire s e r -
vir à la majesté d e s o u c u l t e c e qu'il y a de plus beau e t d e
plus riche sur la terre? Les ministres d e s rois ne parais-
s e n t jamais e n leur p r é s e n c e s a n s être r e v ê t u s d'hahils
précieux ; ils feraient injure à leur maître, et croiraient
m a n q u e r à sa majesté s'ils venaient auprès d e lui s a n s l e s
o r n e m e n t s , s y m b o l e s d e s pouvoirs qui leur sont délé-
g u é s . L'Église v e u t q u e l e s Prêtres d e Jésus-Christ agis-
sent d e la m ê m e m a n i è r e ; et pour donner plus de gloire
à s o n Epoux et inspirer à s e s enfants plus d e piété e t
plus d e r e s p e c t , elle d e m a n d e que l e s o r n e m e n t s d e s e s
1
Oh.i* d l l l t * I i . I I h j I , I'IiI ut llltr lu Ihiiil Mllil f slt, l.t « l ' I O , £''<'.
DE PERSÉVÉRANCE. 215
clercs s o i e n t n o n - s e u l e m e n t d é c e n t s et p r o p r e s , mais
toujours e n rapport par leur richesse à la condition et à
1
la fortune d e s f i d è l e s .
PRIÈRE.
0 m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir multiplié l e s v ê t e m e n t s sacrés d e v o s ministres ;
faites q u e j e m'instruise d é s o r m a i s e n l e s v o y a n t , e t q u e
j e m ' e x c i t e à pratiquer l e s v e r t u s qu'ils représentent.
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s toutes
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'étudierai avec
soin les cérémonies de l'Eglise.
e
XIII LEÇON.
L e s o r n e m e n t s d o n t n o u s a v o n s parlé d a n s la l e ç o n p r é -
c é d e n t e s o n t c o m m u n s à t o u s les Prêtres; il e n e s t d'autres
r é s e r v é s a u x É v ê q u e s ; ils s'en r e v ê t e n t lorsqu'ils d o i v e n t
1
officier s o l e n n e l l e m e n t : c e s o n t l e s p a n t o u f l e s , l e s b a s ,
la c r o i x p e c t o r a l e , la petite t u n i q u e , la d a l m a t i q u e , l e s
g a n t s , l ' a n n e a u , la m i t r e e t la c r o s s e , et le pallium si
c'est u n A r c h e v ê q u e , enfin l e g r é m i a l . C o m m e l e s a u t r e s ,
c e s o r n e m e n t s s o n t pleins d e s s o u v e n i r s d e la p l u s h a u t e
antiquité, e t d o n n e n t a u fidèle éclairé l e s p l u s t o u c h a n t e s
l e ç o n s d e sainteté et d e s a g e s s e c h r é t i e n n e s .
1 ° Les pantoufles e t l e s b a s *. La c h a u s s u r e d e s a n c i e n s ,
s u r t o u t d e s R o m a i n s , consistait e n u n e s e m e l l e r e t e n u e
par d e s courroies c r o i s é e s s u r l e pied et p a s s é e s a u t o u r
de la j a m b e . S o u s l e s e m p e r e u r s , cette c h a u s s u r e fut r e m -
p l a c é e , pour l e s p e r s o n n e s d e d i s t i n c t i o n , notamment
p o u r l e s princes e t l e s s é n a t e u r s , par u n e autre p l u s r i -
1
Caligae, sandalia.
DE PERSÉVÉRANCE. 217
1
Compagia. Votez Tubellius Pollio, Julius Capitol, et Uist. dcl'Acad.
des inscript, t. 11.
1
Oirmis presbyter nuSsam celebret ordine Romano eu m sandaliis. Capi-
tal. Carol. Magn. lib. v, c. 219.
218 CATÉCHISME
g l i s e , les f i d è l e s , h o m m e s et f e m m e s , a v a i e n t u n e petite
ci o i x s u s p e n d u e au c o u ; u s a g e v é n é r a b l e d o n t o n ne
saurait trop déplorer la c e s s a t i o n . P o u r l e p e r p é t u e r a u -
tant qu'il est e n son p o u v o i r , l'Église a v o u l u q u e ses
Pontifes portassent u n e c r o i x sur leur p o i t r i n e , s u r t o u t
lorsqu'ils célèbrent l e s saints m y s t è r e s . Cette c r o i x , pla-
c é e s o u s l e s y e u x d e l'Évèque, lui rappelle et le Dieu qui
m o u r u t pour l u i , et les martyrs qui s i g n è r e n t de leur
s a n g la foi qu'il p r o f e s s e ; c a r cette c r o i x pectorale e s t
remplie de r e l i q u e s d e Martyrs, c o m m e l'indique la
prière q u e l'Evèque r é c i t e e n la prenant.
3° La petite t u n i q u e et la d a l m a t i q u e ', qui sont l'orne-
m e n t d u Diacre e t d u S o u s - D i a c r e , n o u s rappellent q u e
l'Evèque est revêtu d e la plénitude d u s a c e r d o c e , c o m m e
elles lui disent à l u i - m ê m e qu'il doit avoir à u n d e g r é s u -
périeur toutes les vertus.
2
4° Les g a n t s . Avant le h u i t i è m e s i è c l e , l e s g a n t s fai-
3
saient déjà partie d u v ê t e m e n t é p i s c o p a l ; ils rappellent
un fait c é l è b r e d a n s l'histoire d e s P a t r i a r c h e s , e t d o n n e n t
à l'Évoque une g r a n d e leçon d e sainteté. Jacob, v o u l a n t
o b t e n i r la b é n é d i c t i o n d e s o n père I s a a c , s e p r é s e n t a de-
vant lui l e s m a i n s c o u v e r t e s d'une peau d e c h e v r e a u ;
c e t t e r u s e qui induisit le saint vieillard d a n s u n e m y s t é -
r i e u s e e r r e u r , valut à Jacob l e s b é n é d i c t i o n s l<s p l u s
a b o n d a n t e s . C o m m e J a c o b , le Pontife v i e n t d e m a n d e r à
Dieu le Père les b i e n s véritables : p o u r cela il c h e r c h e à
s e confondre avec s o n frère aîné notre S e i g n e u r Jésus-
Christ , c o m m e Jacob s e cacha s o u s le v ê t e m e n t d'Esaû
I'iiuieella, daluialirj. — !
Clurnlht'ca'. — 1
Ordre romain.
DE PERSÉVÉRANCE. 21!»
Anmilu,
220 CATÉCHISME
1 5
* Ordre romain. — Mitra, cidaris. — Honor. Gemma anima;, lib. i ,
5
c. 2 1 4 . — * Euseb. lib. v, c. 24. — Innoc. III, c. CO. Antonin. 3 part.
Summ. fit. 2 0 , c. 2. Steph. Eduens. episc. lib. de Sacram. altar. c. 1 1 .
f
— ' Pedum, seu baculus pastoralis.
DE PERSÉVÉRANCE. 221
2 3
" Ordre romain. — Gloss. in can. disciplina:, dist. 4 5 . — Pallium.
222 C\TI'(;HISMH
le prince d e s p a s t e u r s , chercher la b r e b i s é g a r é e , e t la
rapporter a u bercail s u r s e s é p a u l e s . La matière m ê m e
d u pallium indique s e n s i b l e m e n t c e t t e t o u c h a n t e signifi-
cation.
Il e s t fait d e la l a i n e d ' a g n e a u x parfaitement blancs.
Le j o u r d e sainte A g n è s , e t d a n s l'église d e s o n n o m ,
b â t i e à R o m e s u r la v o i e N o m e n t a n e , o n b é n i t c h a q u e
a n n é e d e s a g n e a u x blancs d o n t la laine doit servir à faire
\e pallium ; on l e s g a r d e e n s u i t e d a n s q u e l q u e c o m m u -
n a u t é d e r e l i g i e u s e s jusqu'à c e q u e l e t e m p s d e l e s t o n -
d r e soit arrivé. Les pallium faits d e leur laine s e d é p o s e n t
s u r l e t o m b e a u d e saint P i e r r e , et y r e s t e n t t o u t e la nuit,
qui p r é c è d e la fête de c e t A p ô t r e . Le l e n d e m a i n i l s s o n t
b é n i t s sur l'autel d e l'Église qui lui e s t c o n s a c r é e , e t en -
v o y é s a u x Prélats qui o n t l e droit d e l e s porter. Ce droit
e s t restreint à certains j o u r s , e t n e s'étend p a s a u delà
d e l'Eglise. A u contraire, l e s o u v e r a i n Pontife porte t o u -
jours e t partout l e pallium, c o m m e étant investi d e la s u -
p r ê m e p u i s s a n c e e t d e la juridiction universelle s u r t o u t e s
1
les Eglises .
Le p a l l i u m e s t d e la plus h a u t e antiquité. Saint Isidore
2
d e Péluse , qui v é c u t a u milieu d u c i n q u i è m e s i è c l e , e t
saint Grégoire -le-Grand, parlent d u pallium e t e n e x p l i -
3
q u e n t les différentes significations . On e n rapporte l'o-
4
r i g i n e à saint L i n , s e c o n d s u c c e s s e u r d e saint P i e r r e . Il
r.ippelle l'éphod du grand-prêtre d e s Juifs.
9° Le grémial. Lorsque l'Evèque s'assied p e n d a n t 1»
;
' Bona, hh. i , r. Vi. — * Lil). cp'isl CVXAVI. — Grec. Magn. lib. n ,
4
*ni>t. fti. — Aurlor velus Rit. eecl S . R . E. lil. i , tit. 10, r. .>.
I)h l'KKSIÎVÉllANCE 223
1
Crmn. rpisc li/: i, c I I . — * Durand. Raiional. lib. m , r. 18, «. 9
221 CATÉCHISME
1
Exod. \ x i x , 9.
228 CATÉCHISME
D i e u prescrit au sacrificateur d e la n o u v e l l e a l l i a n c e p o u r
m o n t e r à l ' a u t e l , il l e s d e m a n d e d'eux p o u r en a p p r o c h e r .
C o m m e autrefois il e n v o y a Moïse v e r s l e p e u p l e p o u r le
sanctifier p e n d a n t d e u x j o u r s , e t lui ordonner d e laver s e s
v ê t e m e n t s , parce qu'il d e v a i t être t é m o i n d e la p r é s e n c e
d u S e i g n e u r s u r la m o n t a g n e ; a i n s i , il v e u t q u e s e s P r ê -
tres avertissent l e s fidèles d e n e j a m a i s s'approcher d e la
m o n t a g n e s a i n t e , d u vrai S i n a ï , s a n s c e t e n s e m b l e d e
vertus intérieures et d e dispositions extérieures figurées
par les v ê t e m e n t s s a c e r d o t a u x .
Voici l e s p a r e m e n t s d e l'autel e t l e s v a s e s sacrés qui
v o n t c o n t i n u e r le m ê m e a v e r t i s s e m e n t : o u v r o n s , m e s
c h e r s e n f a n t s , v o s esprits et vos c œ u r s p o u r le rece-
voir.
L'autel r e p r é s e n t e u n t o m b e a u , n o u s s a v o n s p o u r q u o i :
l e s t o m b e a u x d e s m a r t y r s furent l e s p r e m i e r s autels d u
Christianisme. Telle e s t e n c o r e la raison p o u r laquelle o n
r e n f e r m e d e s r e l i q u e s d e Saints e t d e m a r t y r s d a n s n o s
a u t e l s . Dès l e s p r e m i e r s s i è c l e s l e s autels furent e n b o i s ,
e n pierre o u en m a r b r e , indifféremment ; ils é t a i e n t m a s -
sifs o u supportés par d e s pieds e t d e s c o l o n n e s . Ou l e s
c o u v r a i t , p o u r ofTrir le saint Sacrifice, d'une grande
nappe e n lin o u e n s o i e , ù laquelle o n d o n n a i t le n o m d e
palle. D é j à , au t e m p s d e saint A u g u s t i n , l e s a u t e l s é t a i e n t
1
o r n é s d e f l e u r s ; s o u v e n t m ê m e d e s g u i r l a n d e s d e lis e t
d e r o s e s décoraient l e s m u r s d e s é g l i s e s ' : aujourd'hui
trois nappes sont p o s é e s sur l ' a u t e l , celle qui est p a r - d e s -
1
* De Civ. Dei, lib. x, 1, c. 8. — Hier. Epila/ih. IScpol. Oreg ï u r o u .
Je Cloua conf. e. 5 0 . Paulin. A'atal. ni, S. Ftlicis.
DE PERSÉVÉRANCE. 229
s u s e s t e n r i c h i e d e d e n t e l l e s e t de broderies. L'Église a
prescrit l'usage d e c e s trois n a p p e s e n l i n , et faciles à
l a v e r , p o u r parer u n g r a v e i n c o n v é n i e n t qui pourrait ré-
sulter d e la c h u t e du c a l i c e . L'autel doit ê t r e c o n s a c r é pat
l*Évêque ; a v a n t c e t t e c o n s é c r a t i o n , qui r e m o n t e à la plus
h a u t e a n t i q u i t é , il n'est pas permis d'y c é l é b r e r les saints
1
mystères .
Sur l'autel, v o u s v o y e z trois cartons appelés canons ;
p a r c e qu'ils s e r v e n t à diriger le Prêtre, e n m e t t a n t s o u s
s e s y e u x d e s prières qu'il serait o b l i g é d e lire avec g è n e
d a n s le m i s s e l . Le plus grand s e place au milieu d e v a n t
l e t a b e r n a c l e , le s e c o n d à g a u c h e , et le troisième a d r o i t e .
L'autel, s u i v a n t l'antique u s a g e , est placé à l ' o r i e n t , afin
q u e l e s fidèles e n prières r e g a r d e n t le soleil levant, i m a g e
d e celui qui e s t le vrai Soleil, e t d o n t la l u m i è r e , après
a v o i r dissipé l e s t é n è b r e s d u P a g a n i s m e , éclaire tout
2
h o m m e venant en ce monde .
Au milieu de l'autel e s t le tabernacle, o ù l'on c o n s e r v e
Ja sainte Eucharistie. En parlant de la C o m m u n i o n , d a n s
la s e c o n d e partie du Catéchisme, n o u s a v o n s e x p l i q u é la
forme d e s a n c i e n s tabernacles. L'usage d e c o n s e r v e r le
Saint-Sacrement d a n s un tabernacle placé a u c e n t r e d e
l'autel, s o u s le pied m ê m e d e la c r o i x , e s t d'une assez
3
h a u t e antiquité . Remarquez v o u s t o u t e s l e s b e l l e s t r a -
d i t i o n s q u e v o u s rappelle c e m o t de tabernacle? Le d é s e r t
d u Sinai, la m a n n e , A a r o n e t s e s l é v i t e s , toutes l e s mer-
1
Hinrinarns Remeos. in Ca/iitul. B da, lit. y Uist. c. 1*. Athan.
i
4pol. ad Constantium. Euseb. lé. iv, de I ila Conslanlini. — Tertull.
1
adv. t'aient, c. 3 . — Voyez Hurchard, lib. v Décret, c. 9.
230 CATÉCHISME
v e i l l e s a c c o m p l i e s e n faveur d e l'antique É g l i s e , il y a p l u s
d e trois m i l l e a n s , sont là réunies d a n s c e seul m o t . Au-
j o u r d ' h u i , ce m ê m e m o t v o u s e u rappelle d e p l u s g r a n d e s
e n c o r e : la Gène, le Calvaire, le p a s s a g e d u R é d e m p t e u r
sur la terre, sa p r é s e n c e perpétuelle a u milieu d e s enfants
des hommes. C o n n a i s s e z - v o u s , d i t e s - m o i , un m o t p l u s
r i c h e q u e celui-là?
L e tabernacle e s t s u r m o n t é d'une g r a n d e croix.; b i e n
d e s s i è c l e s déjà l'y o n t v u e , b i e n d e s g é n é r a t i o n s l'y o n t
a d o r é e ; e l l e e s t là pour rappeler q u e le Sacrifice d e n o s
a u t e l s e s t la c o n t i n u a t i o n d u sacrifice d u Calvaire, et
pour apprendre q u e c'est à Dieu seul q u e c e t acte su-
p r ê m e d e r e l i g i o n s e rapporte, et n o n a u x Saints o u a u x
Martyrs. Trois flambeaux, ou d u moins un de chaque
c ô t é , b r û l e n t p e n d a n t la Messe p o u r h o n o r e r le s i g n e d e
la R é d e m p t i o n et rappeler l e s C a t a c o m b e s . La Religion.,
l'histoire, l'antiquité, tout c e qu'il y a de plus propre à
é l e v e r l'àme, à toucher le c œ u r et à saisir l e s s e n s , s e
trouve réuni sur u n autel c a t h o l i q u e . Si pour l'indifférent
s t u p i d e l'autel n'est q u ' u n e pierre, pour le s a v a n t , et
s u r t o u t p o u r le Chrétien, il e s t le p l u s é l o q u e n t d e t o u s
l e s l i v r e s ; d e s v o l u m e s de c o m m e n t a i r e s suffiraient à
p e i n e p o u r l'expliquer. 0 enfants des h o m m e s ! j u s q u e s à
q u a n d a u r e z - v o u s d e s y e u x pour n e point voir î
PRIÈRE.
0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d'avoir pris tant d e soin d e m i n s t r u i r e en multipliant l e s
DE PERSÉVÉRANCE. 231
o r n e m e n t s et l e s s i g n e s sacrés de la Religion ; o u v r e z m o n
esprit e t m o n c œ u r à c e s saints e n s e i g n e m e n t s .
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , e t m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
de Dieu; et, en témoignage de cet amour, je remercierai
Dieu d'avoir établi les augustes cérémonies de la Religion.
232 CATÉCHISME
e
XIV LEÇON.
Si l e s o r n e m e n t s d e s m i n i s t r e s et l e s p a r e m e n t s de
l'autel s o n t pleins d e s o u v e n i r s et d'instructions, l e s v a -
s e s s a c r é s n'offrent p a s u n m o i n d r e intérêt à la p i e u s e
curiosité du savant e t d u fidèle. Et d'abord, m e s c h e r s
a m i s , leur c o n s é c r a t i o n , leur é c l a t , leur r i c h e s s e , nous
rappellent n o t r e consécration a u Seigneur et la sainteté
qu'il e x i g e d e n o u s : car n o u s aussi n o u s s o m m e s des
v a s e s s a c r é s . A n o u s le devoir d'être b i e n plus saints et
b i e n plus purs q u e l e s v a s e s d e s t i n é s à l ' a u t e l , puisque
l e Dieu trois fois s a i n t , d o n t l e corps adorable t o u c h e
s i m p l e m e n t l e s c a l i c e s et l e s ciboires, s'incorporeà n o u s .
Les principaux v a s e s s a c r é s s o n t : le c a l i c e , la p a t è n e , le
ciboire et l'ostensoir.
Le calice est aussi a n c i e n q u e le Christianisme. C'est
d a n s u n e c o u p e q u e notre S e i g n e u r consacra s o n s a n g
divin e t le d o n n a à boire à s e s Apôtres. Le calice était u n
v a s e d o n t l e s Juifs s e servaient d a n s leurs r e p a s ; tous
b u v a i e n t d a n s la m ê m e c o u p e , qu'on s e transmettait d e
m a i n e n m a i n c o m m e u n e m a r q u e d'amitié. Le m ê m e
DE PERSÉVÉRANCE. 233
1 s 3
Oiirantus, lib. 1, . 7. —
r Ordre rom. — Ces calices s'appelaient
ualices minislcnales — ^ Amutic ou Itamce.
234 CATÉCHISME
P r è s d u t a b e r n a c l e , o u e n face de l ' a u t e l , e s t s u s p e n -
d u e u n e l a m p e nuit e t j o u r a l l u m é e ; elle e s t là p o u r n o u s
dire q u e J é s u s - C h r i s t , l u m i è r e éternelle d u m o n d e , est
p r é s e n t sur n o s a u t e l s , qu'il attend n o s a d o r a t i o n s , e t
q u e n o t r e vie doit briller d e v a n t lui c o m m e u n flambeau
par la s a i n t e t é de n o s œ u v r e s .
Dans le tabernacle, s e place aussi l'ostensoir. L'osten-
s o i r , construit en f o r m e d e gloire o u d e s o l e i l , n o u s r a p -
p e l l e par sa forme l e véritable Soleil d o n t la g l o i r e a
éclairé le m o n d e . L o r s q u e , prosternés a u pied d e s a u -
tels , n o u s v o y o n s apparaître l'ostensoir, q u e l s s e n t i m e n t s
d o i v e n t s e presser d a n s n o t r e â m e a u s o u v e n i r d e s p e u -
p l e s s u r l e s q u e l s n'a point e n c o r e brillé c e divin S o l e i l ,
et d u m o n d e entier avant q u e c e Soleil s e fût l e v é s u r lui !
L'ostensoir n'est p a s aussi a n c i e n q u e l e s a u t r e s v a s e s
s a c r é s , s o n o r i g i n e r e m o n t e a u t e m p s o ù l'impiété e t
l'erreur attaquèrent le d o g m e fondamental d e la p r é s e n c e
r é e l l e . Toujours attentive a u x b e s o i n s d e s e s e n f a n t s ,
l'Église protesta contre le b l a s p h è m e et l'hérésie. En
é t a b l i s s a n t la fête s o l e n n e l l e d u S a i n t - S a c r e m e n t , elle
fournit a u x â m e s c h r é t i e n n e s l'occasion d e manifester
leur f o i , et d e r e n d r e à s o n divin É p o u x , prisonnier d e
s o n a m o u r d a n s n o s t a b e r n a c l e s , l'adoration et l ' h o m m a g e
qu'il mérite. A u p a r a v a n t , o n s e c o n t e n t a i t , à la M e s s e ,
après le c a n o n , d'élever u n p e u a u x y e u x d e s fidèles l e
corps e t le s a n g d e Jésus-Christ, e n disant : Omnis honor
H gloria : Tout honneur et toute gloire lui appartiennent.
Depuis l'hérésie d e B é r a u g e r , o n fit s o l e n n e l l e m e n t l'élé-
v a t i o n d e s saintes e s p è c e s aussitôt après l e s p a r o l e s d e la
c o n s é c r a t i o n . Dans 1 intérieur d e l ' É g l i s e , l e s a s s i s t a n t s
236 CATÉCHISME
s e prosternaient p o u r a d o r e r , e t la c l o c h e a n n o n ç a i t ,
c o m m e elle l'annonce e n c o r e a u j o u r d ' h u i , à c e u x qui
n'avaient p u assister a u S a c r i f i c e , q u e le Fils d e Dieu
v e n a i t d e s c e n d r e s u r l ' a u t e l , e t qu'ils avaient à lui offrir
leurs respects e t leurs v œ u x .
Vers le m ê m e t e m p s , o n fit e x t é r i e u r e m e n t d e s pro-
c e s s i o n s o ù l'on portait a v e c p o m p e l'auguste S a c r e m e n t .
Dans l'Église, e t à d e s reposoirs préparés a u d e h o r s ,
o n bénissait l e p e u p l e a v e c la s a i n t e h o s t i e ; o n la por-
tait d'abord r e n f e r m é e d a n s u n e b o u r s e , c o m m e n o u s
faisons e n c o r e d a n s l'administration d e s m a l a d e s é l o i -
g n é s d e l'Église. B i e n t ô t , p o u r e x p o s e r l e S a u v e u r a v e c
p l u s d e d é c e n c e e t d e p o m p e a u x adorations d e s f i d è l e s ,
o n fit d e s tabernacles portatifs q u ' o n appelait melchisé-
dechs, e t q u e n o u s appelons ostensoirs. On e n v i t d e
t o u t e s f o r m e s et d e toutes g r a n d e u r s ; plusieurs repré-
s e n t a i e n t u n e tourelle p e r c é e à jour. Cet e m b l è m e est
riche d'idées c h r é t i e n n e s e t d e s o u v e n i r s v é n é r a b l e s ;
n o u s l'avons e x p l i q u é e n parlant d e la c o m m u n i o n . L e s
o s t e n s o i r s étaient d'or o u d'argent doré , quelquefois e n -
richis d e pierres p r é c i e u s e s . Aujourd'hui la g l o i r e a u
m o i n s doit être e n a r g e n t , e t le croissant o u cercle qui
l
s o u t i e n t e t r e n f e r m e la sainte h o s t i e doit être d o r é .
N o u s v e n o n s d'expliquer t o u s l e s préparatifs d u Sacri-
fice r e d o u t a b l e . Le Prêtre a v e c s e s o r n e m e n t s , l'autel
a v e c s e s p a r e m e n t s , et s e s v a s e s sacrés , n o u s sont m a i n -
tenant c o n n u s . Si c'était un j o u r o r d i n a i r e , n o u s a c c o m -
pagnerions immédiatement le m i n i s t r e saint à l'autel
1
Thiers, Exposit. du Saint-Sacrement, lib. n , c. 1, sut fine. Histoire
des Sacrements, t. 1 1 , p. 2 9 6 . M. Ihirat. Esprit des Ce'rc'm. p. 2 1 4 .
LE PERSÉVÉRANCE. 237
1 3
Basil, ih- S/'irctu sanclo, c. i / . — ' Enisl. t x x . — M i c r o ' o g . c. 4 1 .
238 CATÉCHISME
D o n c , le d i m a n c h e avant la M e s s e , le Prêtre r e p r é -
s e n t a n t d e celui qui a c r é é l e s é l é m e n t s , qui a c o m -
m a n d é durant sa vie m o r t e l l e a u x créatures i n a n i m é e s ,
à la m e r , a u x v e n t s et a u x t e m p ê t e s , qui a tant d e fois
c h a s s é l e d é m o n d e s p o s s é d é s ; le Prêtre s e revêt d'un
surplis et d'une étole ; e t , p r é c é d é de d e u x c l e r c s , dont
l'un p o r t e u n flambeau a l l u m é , l'autre u n p e u d e sel e t
un a s p e r s o i r , il s e r e n d a u p r è s du bénitier. Dans q u e l -
q u e s d i o c è s e s l'eau s e bénit à la sacristie; ailleurs c'est
à l ' a u t e l , a u c h œ u r o u d a n s la nef. Ce dernier u s a g e
e s t p l u s c o n f o r m e à l'antiquité et s e m b l e faire plaisir
1
au p e u p l e .
Aussitôt l e Prêtre d e m a n d e à Dieu s o n a s s i s t a n c e e n
disant : Adjutorivm nostrum : Toute notre aide est dans
le nom du Seigneur. Les fidèles, représentés par le c l e r c ,
répondent : Qui fecit,etc. : Qui a fait le Ciel et la terre.
Dites, la confiance d e l'Église p e u t - e l l e être mieux
placée?
P u i s é t e n d a n t la m a i n s u r le s e l , en s i g n e d e c o m -
mandement , et p o u r m o n t r e r qu'il a g i t a u n o m du
T o u t - P u i s s a n t , le Prêtre c o n t i n u e ainsi :
« S e l , créature d e D i e u , j e t ' e x o r c i s e au n o m d u Dieu
vivant f , d u Dieu vrai f , d u Dieu saint f , d u Dieu qui
par le p r o p h è t e Elisée t e fit j e t e r d a n s l e s e a u x p o u r l e s
rendre s a l u b r e s ; j e t ' e x o r c i s e , afin que tu d e v i e n n e s p o u r
les fidèles u n e s o u r c e d e salut ; et que tu procures à t o u s
c e u x qui te g o û t e r o n t la santé d e l'àme e t d u c o r p s ; q u e
l'esprit i m m o n d e , sa m a l i c e et s e s r u s e s fuient et d i s p a -
1
Lebrun, p. 5 3 .
240 CATÉCHISME
raissent d e t o u s l e s l i e u x o ù t u s e r a s r é p a n d u , e t c e l a a u
n o m d e celui q u i viendra j u g e r l e s vivants e t l e s m o r t s e t
l e siècle par l e feu. »
Le s e l délivré d e s m a l i g n e s influences d u d é m o n , q u e
reste-il a u P r ê t r e , s i n o n d e conjurer l e S e i g n e u r d e
venir prendre p o s s e s s i o n d e s a c r é a t u r e , d e l a b é n i r d e
n o u v e a u e t d e l à r e n d r e utile a u g e n r e h u m a i n ? Il i n v i t e
t o u s l e s fidèles à s e réunir à lui p o u r o b t e n i r c e t t e g r â c e :
Prions, d i t - i l , e t il c o n t i n u e ainsi :
« Dieu éternel e t t o u t - p u i s s a n t , n o u s i m p l o r o n s a v e c
h u m i l i t é v o t r e s o u v e r a i n e c l é m e n c e : daignez d a n s v o t r e
m i s é r i c o r d e bénir f e t sanctifier -j- c e s e l q u e v o u s a v e z
c r é é à l ' u s a g e d u g e n r e h u m a i n ; qu'il serve à t o u s c e u x
qui e n prendront a u salut d e leur â m e e t d e leur c o r p s ,
et q u e tout c e qui e n sera t o u c h é e t a s p e r g é soit p r é s e r v é
d e t o u t e i m p u r e t é e t d e t o u t e attaque d e s esprits d e m a -
l i c e . Par Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r , qui v i t e t r è g n e
a v e c v o u s e n l'union d u S a i n t - E s p r i t , d a n s t o u s l e s s i è -
c l e s d e s s i è c l e s . » T o u s l e s fidèles, par l a b o u c h e d u c l e r c ,
r é p o n d e n t : « Qu'il en s o i t ainsi : Amen. »
Voilà l e s e l purifié, o u i p u r i f i é , c'est-à-dire r a m e n é à
sa d e s t i n a t i o n p r i m i t i v e , q u i était d'être utile à l ' h o m m e ,
e t , e n procurant son a v a n t a g e , d e procurer la g l o i r e d u
Créateur. O u i , quoi q u ' e n p u i s s e dire l'impiété o u l a l é -
g è r e t é m o n d a i n e , il e n e s t ainsi. Si e l l e e n d o u t e , qu'elle
r é p o n d e d o n c a u x q u e s t i o n s s u i v a n t e s : E s t - i l vrai q u e l e s
créatures s o i e n t v i c i é e s e t assujéties a u d é m o n qui s ' e n
sert p o u r nuire à l ' h o m m e e t l e t e n t e r ? Est-il vrai q u e
Dieu peut l e s purifier e t l e s soustraire à l'influence d u
d é m o n ? Est-il Yrai qu'il l e veut? est-il vrai qu'il p e u t e t
DE PERSÉVÉRANCE. 241
qu'il v e u t c o m m u n i q u e r s o n pouvoir à d e s h o m m e s c h o i -
s i s ? Est-il vrai qu'il le leur a c o m m u n i q u é ? L'a-t-il dit?
Répondre affirmativement à c e s q u e s t i o n s , c'est être ca-
tholique. Y répondre n é g a t i v e m e n t , c'est abjurer le s e n s
c o m m u n , c'est faire le p r o c è s au g e n r e h u m a i n . Et qui
ê t e s - v o u s pour v o u s a r r o g e r u n pareil droit e t p o u r dire :
Moi seul j e s u i s s a g e , seul éclairé parmi l e s m o r t e l s ?
Le Prêtre, a y a n t d o n c sanctifié le s e l , r e p r e n d d e n o u -
veau l'attitude du c o m m a n d e m e n t ; il é t e n d la m a i n , e t ,
s'adressant à l ' e a u , il dit :
<• E a u , créature d e D i e u , j e t'exorcise a u n o m de
Dieu f , le P è r e tout-puissant, au n o m d e J é s u s - C h r i s t f ,
s o n F i l s , n o t r e S e i g n e u r , et par la vertu d u S a i n t - E s -
prit f , afin q u e tu s o i s u n e e a u pure et s a i n t e , c a p a b l e d e
détruire la p u i s s a n c e d e n o t r e e n n e m i et d e le r e n v e r s e r
l u i - m ê m e a v e c s e s a n g e s a p o s t a t s . Par n o t r e S e i g n e u r
Jésus Christ qui viendra j u g e r l e s v i v a n t s et l e s m o r t s
e t le siècle par le feu. »
Et le Prêtre invite l e s fidèles à d e m a n d e r a v e c lui q u e
Dieu veuille opérer c e qu'il d e m a n d e . Prions, dit-il ; et
il c o n t i n u e ainsi :
» 0 Dieu 1 q u i , e n faveur d u g e n r e h u m a i n , a v e z d o n n é
à l'eau d'immenses propriétés, écoutez favorablement
n o s p r i è r e s , e t r é p a n d e z la vertu de votre b é n é d i c t i o n f
s u r c e t é l é m e n t qui est préparé pour d i v e r s e s purifica-
t i o n s ; faites q u e , servant à v o s m y s t è r e s , il r e ç o i v e l'ef-
fet d e votre grâce d i v i n e pour c h a s s e r l e s d é m o n s e t g u é -
rir l e s m a l a d e s ; que t o u t c e q u i s e r a a s p e r g é d e cette e a u ,
d a n s les m a i s o n s et d a n s les a u t r e s lit u x o ù s e trouveront
les fidèles, soit préservé d e t o u t e i m p u r e t é et d e t o u s
T. vu. 16
242 CATÉCHISME
m a u x ; q u e c e t t e e a u e n é l o i g n e t o u t souffle pestilentiel
o u corrompu ; qu'elle é c a r t e l e s p i è g e s d e l'ennemi c a c h é ,
et tout c e qu'il pourrait y avoir d e nuisible à la s a n t é o u
au r e p o s d e c e u x qui les h a b i t e n t , e t qu'enfin cette s a n t é
que nous d e m a n d o n s par l'intercession de v o t r e saint
n o m , n o u s soit c o n s e r v é e c o n t r e t o u t e s sortes d'attaques.
Par Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r , etc. »
P e n d a n t c e s e x o r c i s m e s et c e s o r a i s o n s , le Prêtre fait
p l u s i e u r s s i g n e s d e c r o i x p o u r rappeler q u e c e n'est q u e
par l e s m é r i t e s d e Jésus-Christ q u e l e d é m o n a perdu s a
p u i s s a n c e , et q u e l e s créatures c e s s e n t d e n o u s être n u i -
sibles.
Le Prêtre prend e n s u i t e le sel a v e c la m a i n d r o i t e , et
le répand d a n s l'eau e n forme d e c r o i x e n p r o n o n ç a n t c e s
paroles : « Que le m é l a n g e du sel a v e c l'eau s e fasse a u
n o m d u P è r e , et d u Fils, et d u Saint-Esprit. » A l o r s l e s
fidèles, p a r l a b o u c h e du c l e r c , r é p o n d e n t : Qu'il en soit
ainsi : Amen : Vient e n s u i t e u n e magnifique et touchante
prière par laquelle le Prêtre conjure le S e i g n e u r , au n o m
d e l ' É g l i s e , d e d o n n e r à l'eau b é n i t e t o u t e s l e s v e r t u s
e x p r i m é e s d a n s l e s oraisons p r é c é d e n t e s ; il dit :
« O D i e u , auteur d'une p u i s s a n c e i n v i n c i b l e , e t roi
d'un e m p i r e i n é b r a n l a b l e , qui t r i o m p h e z toujours g l o -
r i e u s e m e n t , qui réprimez l e s elforts d e toute d o m i n a t i o n
o p p o s é e , qui abattez la fureur d e l'ennemi r u g i s s a n t , et
q u i d o m p t e z p u i s s a m m e n t la malice d e v o s e n n e m i s , n o u s
v o u s supplions t r è s - h u m b l e m e n t , S e i g n e u r , d e regarder
d'un œ i l favorable c e t t e créature d e sel et d ' e a u , d e rele-
v e r sa v e r t u et de la sanctifier par la rosée d e votre g r â c e ,
afin q u e , par l'invocation de v o t r e s a i n t n o m , t o u t e cor-
DE PERSÉVÉRANCE. 243
1
Voyez leurs imposants témoignages dans Durant! Vtb. i, c. 12.
244 CATÉCHISME
c o n s e r v a t i o n o u le r e c o u v r e m e n t de n o t r e i n n o c e n c e b a p -
tismale.
Après avoir e n t o n n é Y Asperges me, le Prêtre récite à
v o i x b a s s e le p s a u m e Miserere. Pour obtenir la purifica-
tion d e n o t r e â m e , il faut entrer d a n s l e s s e n t i m e n t s
e x p r i m é s d a n s c e c a n t i q u e du roi pénitent. Le Prêtre as-
perge :
o
I L'autel. Il j e t t e par trois fois d e l'eau b é n i t e , au
m i l i e u , a u c ô t é d e l'Évangile et a u c ô t é d e l'Épître ; il
a s p e r g e e n s u i t e le s a n c t u a i r e , dont il fait le tour. L'Église
s e p r o p o s e par là d'éloigner d e c e lieu saint et r e d o u t a b l e
l'esprit d e t é n è b r e s , q u i , a u s e n t i m e n t d e s P è r e s , fait
t o u s s e s efforts p o u r troubler l e s Prêtres et les m i n i s t r e s
qui s e r v e n t à l'autel.
2° Le Prêtre s e d o n n e de l'eau bénite à lui-même en por-
tant l'aspersoir à s o n front ; il a s p e r g e e n s u i t e tout le p e u -
ple e n d e s c e n d a n t d a n s la nef. De retour à l'autel, il i n v o -
q u e le Seigneur et le c o n j u r e d'accorder à l ' a s s e m b l é e
s a i n t e l e s effets a t t a c h é s à l'eau b é n i t e . Voici sa prière :
« E x a u c e z - n o u s , S e i g n e u r s a i n t , Père tout-puissant,
D i e u é t e r n e l , e t d a i g n e z e n v o y e r d e s c i e u x votre saint
a n g e , qui c o n s e r v e , e n t r e t i e n n e , p r o t è g e , visite e t dé-
f e n d e t o u s c e u x qui s o n t e n c e l i e u . Par notre S e i g n e u r
Jésus-Christ. »
1
Et c e t t e p r i è r e , q u i a traversé bien d e s s i è c l e s , qui a
passé par l e s lèvres d e tant de saints Prêtres et P o n t i f e s ,
qui a retenti a u x oreilles de tant d e Saints , n o s p è r e s et
n o s a m i s ; cette p r i è r e , qui n o u s rappelle la p u i s s a n c e
P R I È R E .
0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d'avoir établi d e s b é n é d i c t i o n s pour sanctifier t o u t e s l e s
c r é a t u r e s , faites-moi la g r â c e de ne jamais m ' e n servir
q u e pour votre g l o i r e .
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je ferai tous
mes efforts pour assister à l'aspersion de Teau bénite avant
la Messe.
248 CATÉCHISME
mmammium
e
XV LEÇON-
L'aspersion finie, la p r o c e s s i o n c o m m e n c e . A v a n t d e
n o u s y r e n d r e , s a c h o n s c e q u e n o u s a l l o n s faire. La pro-
c e s s i o n e s t u n e m a r c h e r e l i g i e u s e et s o l e n n e l l e du c l e r g é
e t d u p e u p l e . Voici e n c o r e u n de c e s rites d e l'Église c a -
t h o l i q u e d o n t l'existence r e m e t s o u s n o s y e u x l'antiquité
la plus r e c u l é e . Chez t o u s l e s p e u p l e s il y a eu d e s pro-
c e s s i o n s : o n connaît c e l l e q u e fit S a l o m o n a v e c u n e m a -
gnificence d i g n e d e l u i , pour transporter 1 arche d'alliance
d a n s le t e m p l e d e Jérusalem ; o n c o n n a î t celle du p e u p l e
juif lorsqu'il v i n t à la rencontre d u S a u v e u r , portant e n
s e s m a i n s d e s b r a n c h e s d'olivier, e t c h a n t a n t Hosanna,
gloire au Fils de David; o n connaît celles d e s Païens e u x -
m ê m e s , et e n particulier celle q u e la ville d'Autun faisait
en l'honneur d e Cybèle : e l l e est d e v e n u e f a m e u s e par le
martyre de saint S y m p h o i ï e n , dont elle fut l'occasion *.
' Sur les processions des Païens, vojez Brìsson, lib. v u , de Formuli*.
DE PERSÉVÉRANCE. 249
Cette a n t i q u i t é , c e t t e universalité d e s p r o c e s s i o n s , n e
prouve-t-elle p a s q u e c e rite sacré est d'institution d i v i n e ,
e t v i e n t d'une révélation primitive? Où l ' h o m m e aurait-
il pris l'idée q u ' u n e m a r c h e s o l e n n e l l e pouvait h o n o r e r
la Divinité ? Héritière d e t o u s les u s a g e s e t d e t o u t e s l e s
traditions s a i n t e s et i m m o r t e l l e s , l ' É g l i s e , e n a d o p t a n t
l e s p r o c e s s i o n s , a pris s o n b i e n o ù elle l'a t r o u v é , c h e z
l e s Juifs aussi b i e n q u e c h e z l e s Païens : d è s le principe,
e l l e fit acte d e propriété. Ses premières p r o c e s s i o n s e u r e n t
lieu d a n s l e s C a t a c o m b e s , eu a t t e n d a n t qu'elle put les
faire à la face d u s o l e i l » . Quels é t a i e n t le r e c u e i l l e m e n t e t
la ferveur d e c e s processions d e C h r é t i e n s , la plupart
d e s t i n é s au m a r t y r e , marchant à la lueur d e s flambeaux
d a n s d e s g a l e r i e s s o u t e r r a i n e s , a u milieu d e s t o m b e a u x
d e leurs frères i m m o l é s pour la f o i , s o u s la c o n d u i t e d'un
É v è q u e , p l u s vénérable e n c o r e par s e s v e r t u s q u e par
s e s c h e v e u x b l a n c s : il e s t facile d e n o u s e u faire une
i d é e . P u i s s e c e t t e idée salutaire n o u s a c c o m p a g n e r n o u s -
m ê m e s l o r s q u e n o u s m a r c h o n s s u r l e s traces d e n o s P è -
r e s . Eh quoi 1 la p r o c e s s i o n du d i m a n c h e d a n s l'intérieur
d e l'église n e s e fait-elle pas d a n s u n e C a t a c o m b e à la
lueur des flambeaux, e n t r e d e s t o m b e a u x d e Martyrs
d o n t l e s o s s e m e n t s sacrés r e p o s e n t , à notre droite e t à
n o t r e g a u c h e , d a n s l e s c h a p e l l e s l a t é r a l e s d e la b a s i l i -
q u e ? Et n o u s - m ê m e s n e s o m m e s - n o u s p a s , n e d e v o n s -
n o u s pas être d e s m a r t y r s d e la p a i x , c o m m e dit s a i n t
2
C y p r i e n , toujours prêts à n o u s i m m o l e r e t toujours
i m m o l a n t n o s c o n v o i t i s e s au Dieu p o u r qui n o s a ï e u x r é -
1
Roliletli. Oiserv. sopra i c'tmiler. lit. x i , c. 16, p. 5 2 9 .
s
Habet et »ax martyres su os.
250 CATÉCHISME
1
Debitricem mirtyrii (idem.
DE PERSÉVÉRANCE. 251
d u c t i o n s d u m o n d e e t l e s passions r é v o l t é e s . La p r o c e s -
s i o n décrit différentes l i g n e s , parcourt différentes r o u -
t e s : c'est Jésus-Christ p a r c o u r a n t l e m o n d e , appelant à
lui t o u s les h o m m e s d e l'Orient et d e l'Occident.
Enfin la p r o c e s s i o n rentre d a n s l'Église : c'est Jésus
Christ rentrant d a n s le Ciel, c o n d u i s a n t à sa s u i t e l e s
é l u s s a u v é s par s o n s a n g e t éclairés par s e s paroles. La
croix v i e n t s e reposer au pied d e l'autel, a u m ô m e lieu
d'où e l l e était partie : c'est Jésus-Christ s e r e p o s a n t sur
s o n t r ô n e à la d r o i t e d e s o n Père, après lui avoir c o n q u i s
u n p e u p l e e n t i e r d'adorateurs. Les fidèles, rendus au
lieu d'où ils étaient partis, c'est l ' h o m m e , enfant du Ciel,
d e retour au Ciel; c'est l'exilé r e v e n u d a n s la patrie. La
p r o c e s s i o n est finie; la vie est t e r m i n é e : et voilà une
grande, une touchante leçon donnée à l'homme; une
l e ç o n plus significative, plus é l o q u e n t e et p l u s c o m p l è t e
q u e t o u s l e s d i s c o u r s d e s p h i l o s o p h e s '.
Telle e s t la signification générale d e s p r o c e s s i o n s . La
plupart s e rattachent aussi à d e s é v é n e m e n t s m é m o r a b l e s
d o n t e l l e s c o n s e r v e n t le s o u v e n i r d e g é n é r a t i o n s e n g é n é -
r a t i o n s . Celle d u d i m a n c h e , avant la grand'Messe, a é t é
établie p o u r rappeler u n e circonstance d e la résurrection
de notre Seigneur.
Il e s t écrit q u e les a n g e s , s'adressant a u x saintes fem-
m e s v e n u e s p o u r visiter le sépulcre, leur dirent : « Allez,
d i t e s a u x disciples et à Pierre : Le S e i g n e u r v o u s précé-
d e r a e n Galilée. » Et l e S e i g n e u r l u i - m ê m e , l e s r e n c o n -
trant c o m m e e l l e s sortaient d u s é p u l c r e , leur dit, après
1
Sur tout ceci, voyez les intéressants détails donnés par Durand. Ballon,
d'w. offic. lib. îv, c. 6.
DE PERSÉVÉRANCE. 253
qu'elles l'eurent a d o r é et e m b r a s s é s e s p i e d s sacrés :
« A l l e z , a v e r t i s s e z m e s frères d'aller e n Galilée : l à , ils
m e verront. » L'Église, prenant p o u r elle c e s p a r o l e s ,
s e m e t e n m a r c h e t o u s l e s d i m a n c h e s avant l'auguste
Sacrifice, et s'en v a , c o m m e l e s saintes f e m m e s , a n n o n c e r
d e t o u t e s parts à s e s enfants que son É p o u x est ressuscité.
C'est le m ê m e j o u r et presque à la m ê m e h e u r e o ù cet
ordre fut d o n n é s u r le Calvaire a u x s a i n t e s f e m m e s d e
J é r u s a l e m , q u e l'Église l'accomplit, d e p u i s d i x - h u i t c e n t s
a n s , s u r t o u s l e s points du g l o b e . Et voilà c o m m e n t n o s
m o i n d r e s c é r é m o n i e s attestent à t o u t e s l e s générations
l e s g r a n d s é v é n e m e n t s sur lesquels r e p o s e l'histoire d u
g e n r e h u m a i n . A c e l t e procession l'Église asperge s e s
enfants d'eau b é n i t e en m é m o i r e du B a p t ê m e , parce q u e
t o u s l e s d i m a n c h e s d e l'année s o n t c o m m e u n e s u i t e d u
d i m a n c h e d e P â q u e s et de la P e n t e c ô t e , j o u r s s o l e n n e l s
o ù l e B a p l ê m e s e d o n n a i t d a n s les premiers s i è c l e s : car
la n u i t qui précédait c e s g r a n d e s fêtes faisait partie d e s
fêtes e l l e s - m ê m e s . On croit c o m m u n é m e n t q u e c'est l e
p a p e Agapet qui a établi la proce.-sion du d i m a n c h e
Lorsque la p r o c e s s i o n rentre d a n s le c h œ u r o n c h a n t e
u n e a n t i e n n e a u saint patron de l'Église : o n le supplie
d e veiller s u r les fidèles, surtout durant le Sacrifice. Celle
qu'on c h a n t e à Nevers s'adresse à saint Cyr e t à sainte
Julitte, sa m è r e , patrons de la c a t h é d r a l e : elle est ainsi
c o n ç u e : Parentes noslri, e t c . : « 0 n o s P è r e s , et v o u s
t o u s qui habitez d a n s l e s c i e u x , i n t e i c é d e z p o u r n o u s
auprès d u S e i g n e u r n o t r e D i e u , afin qu'il a g i s s e a v e c
» Rupcrl. lib. T U , c. 20. Durantlus, lib. iv, c. 6. Id. lib. xi, c. 10.
Metiuicr, Ti ailé des processions. Eveillon, de Prjccss. Ecclaiœ.
254 CATÉCHISME
n o u s d a n s sa m i s é r i c o r d e , qu'il n o u s d o n n e la j o i e du
c œ u r , et qu'il fasse r é g n e r la p a i x p e n d a n t tout !e c o u r s
de n o t r e v i e . »
Ces prières et toutes les p r o c e s s i o n s d o i v e n t n o u s faire
penser q u e n o u s s o m m e s v o y a g e u r s s u r la t e r r e , q u e le
Ciel e s t notre patrie, q u e n o u s a v o n s b e s o i n d e J é s u s -
Christ p o u r y tendre et p o u r y arriver. 11 e s t la v o i e , la
v é r i t é et la vie : la v o i e par o ù l'on m a r c h e , la vérité o ù
l'on t e n d , e t la vie o ù l'on d e m e u r e é t e r n e l l e m e n t ».
N o u s voici r e v e n u s d e la procession : r e c u e i l l o n s - n o u s
m a i n t e n a n t , m e s c h e r s a m i s , l'auguste Sacrifice v a c o m -
2
m e n c e r . N o u s diviserons la Messe en s i x parties .
La première c o m p r e n d la préparation au Sacrifice, qui
s e fait a u bas de l'autel; la deuxième, d e p u i s l'Introït
jusqu'à l'Offertoire ; la troisième, depuis l'OifertoiBe
jusqu'au Canon ; la quatrième, d e p u i s le Canon j u s q u ' a u
Pater; la cinquième, d e p u i s la prière Libéra nos jusqu'à
la C o m m u n i o n ; la sixième, depuis la C o m m u n i o n j u s -
qu'à la fin d e la Messe.
Le m o t m e s s e v e u t dire renvoi. Dans l e s p r e m i e r s siè-
c l e s d e l'Église il y avait d e u x r e n v o i s d e s a s s i s t a n t s . Le
premier avait lieu après l'Évangile et l'instruction, lors-
q u e le Diacre avertissait l e s c a t é c h u m è n e s , l e s i n f i d è l e s ,
l e s p é n i t e n t s et t o u s c e u x qui n e devaient p o i n t participer
a u x saints m y s t è r e s , d e sortir de l'église : c e renvoi s'ap-
pelait la messe o u le renvoi d e s c a t é c h u m è n e s . Le s e c o n d
avait lieu lorsqu'après la célébration d u saint Sacrifice l e
m ê m e Diacre disait a u x fidèles : « S o r t e z , l e m o m e n t e n
1
Aug. Tract. inJoan. Le P. Lebrun, 9 3 . — » Lebrun, id. Le P. de
Condren, Idce du Sacerdoce, etc.
DE PERSÉVÉRANCE. 255
e s t v e n u ». » Et c e s e c o n d r e n v o i s'appelait la messe ou
2
le renvoi d e s fidèles . Le n o m d e Messe d o n n é a u x s a i n t s
m y s t è r e s s e m b l e n é a v e c l'Église ; o n le t r o u v e d è s l'o-
r i g i n e d u Christianisme. Vers l'an 166, le p a p e saint P i e ,
é c r i v a n t à Juste, é v ê q u e d e V i e n n e , lui dit : <• Notre s œ u r
Euprepia, c o m m e vous vous en s o u v e n e z , a d o n n é sa
m a i s o n a u x pauvres. N o u s y d e m e u r o n s m a i n t e n a n t e t
î
n o u s y c é l é b r o n s la Messe . » En 2 5 4 , le pape s a i n t
Corneille, écrivant à L u p i c i n , é v è q u e d e la m ê m e é g l i s e
d e V i e n n e , lui dit : « 11 n'est pas permis m a i n t e n a n t a u x
Chrétiens d e célébrer p u b l i q u e m e n t la Messe, m ê m e d a n s
l e s Catacombes l e s plus c o n n u e s , à c a u s e d e la v i o l e n c e
d e la p e r s é c u t i o n »
La première partie d e la Messe e s t la préparation qui
s e fait a u b a s d e l'autel. Le P r ê t r e , c h a r g é du m i n i s t è r e
l e p l u s a u g u s t e e t le p l u s r e d o u t a b l e , sort d e la sacristie,
paré d e s e s o r n e m e n t s , et s'avance a v e c m o d e s t i e e t g r a -
vité p o u r c o n s o m m e r la g r a n d e action qui doit r é c o n c i l i e r
le Ciel a v e c la terre. Encore u n i n s t a n t , et il fera p l e u v o i r
sur l e m o n d e l e s b é n é d i c t i o n s l e s plus a b o n d a n t e s , ou
p l u t ô t il fera pleuvoir l e Juste, auteur de t o u t e g r â c e .
Arrivé au pied d e l ' a u t e l , qu'il s a l u e p r o f o n d é m e n t , il
n'ose e n franchir l e s d e g r é s , o u , s'il l e s m o n t e p o u r
q u e l q u e s préparatifs n é c e s s a i r e s , il l e s r e d e s c e n d b i e n t ô t
c o m m e r e p o u s s é par la majesté d u Dieu qui va paraître.
Il s e prosterne d e n o u v e a u et dit : In nomine Patris,
1
- lté, Missa est. — * Bona, lib. r, c. 1.
3
Soror nostra Euprepia, sicul beiie recordai-ii, titulum domus suae
paupeiibus assignait, ubi nunc romntorantcs missas agiimis. îiaron'ms,
4
ann. 1 6 6 . — Bona, c. 3 , p. 13.
256 CATÉCHISME
Le Prêtre a b e s o i n d e s e rappeler t o u s c e s s o u v e n i r s
p o u r o s e r e n t r e p r e n d r e d'immoler la g r a n d e v i c t i m e .
Cosacrificateurs a v e c le Prêtre, l e s fidèles aussi d o i v e n t
s e l e s r a p p e l e r ; e t , p o u r c e l a , ils d o i v e n t faire a v e c u n
r e s p e c t et une a t t e n t i o n particulière le s i g n e d e la c r o i x ,
qui c o m m e n c e la Messe.
É t o n n é d e c e qu'il va faire, le Prêtre s'écrie : Quoi!
j'irai à la montagne sainte, je monterai à l'autel du Dieu
vivant! Introibo ad aliare Dei! Ici c o m m e n c e e n t r e lui
et l e peuple a s s e m b l é , r e p r é s e n t é par le clerc qui r é p o n d
la Messe, u n d e c e s d i a l o g u e s i n i m i t a b l e s q u ' o n ne t r o u v e
dans aucune langue humaine.
Craignant q u e la frayeur n'arrête le P r ê t r e , le clerc
s e m b l e l ' e n c o u r a g e r a u n o m d e t o u t le p e u p l e , q u e r é u -
nit le désir d e recueillir l e s fruits d u Sacrifice : O u i , lui
dit-il, vous ires vers le Dieu bon et clément gui réjouit
notre jeunesse : Ad Deum, etc.
Ces p a r o l e s n e le r a s s u r e n t pas e n c o r e . Alors, s'adres-
sant d i r e c t e m e n t à D i e u , il le prie d'entrer en j u g e m e n t
a v e c lui, avant qu'il franchisse le pas s a c r é . Il le conjure
d e n e point faire attention à s e s fautes, m a i s d e s e s o u v e -
nir s e u l e m e n t qu'il est d e la nation s a i n t e , e t qu'il d é s i r e
être e n t i è r e m e n t s é p a r é du m e n s o n g e e t d e l ' i n i q u i t é ; il
le supplie d e lui e n v o y e r d'en haut s a d i v i n e l u m i è r e , c e t
esprit d e vérité e t d e foi qui p e u v e n t le c o n d u i r e s û r e m e n t
à la m o n t a g n e d u s a l u t , à c e tabernacle a u g u s t e o ù r é -
side la m a j e s t é d u Tout P u i s s a n t .
P e n d a n t qu'il s'occupe ainsi a v e c l e S e i g n e u r , toujours
tremblant s u r s o n i n d i g n i t é , le p e u p l e , r e p r é s e n t é par le
clerc, effrayé de c e l t e i n d é c i s i o n et d e c e s r e t a r d s , l'in-
1 7
T. v u .
258 CATÉCHISME
t e r r e s t r e , il appelle c e s d e u x c i t é s à e n t e n d r e le récit
d e s e s f a u t e s , et l e s conjure d'en solliciter le p a r d o n :
Confiteor, etc.
Et le p e u p l e d e la t e r r e , unissant s a v o i x à celle d u
p e u p l e d u Ciel, r é p o n d : « Que le S e i g n e u r Dieu tout-
puissant ait pitié d e v o u s , e t qu'après v o u s avoir par-
d o n n é v o s p é c h é s , il v o u s c o n d u i s e à la v i e é t e r n e l l e : »
Misereatur, e t c . Et p e n d a n t q u e toute l'Église d e m a n d e
g r â c e et pardon pour s o n m i n i s t r e , celui-ci r e s t e pro-
f o n d é m e n t incliné d a n s l'attitude d'un suppliant. Avant
d e s e l e v e r , i l e x p r i m e l e s e u l v œ u qu'il ait d a n s le c œ u r :
Amen : « Qu'il en soit a i n s i , d i t - i l a u p e u p l e ; q u e le
S e i g n e u r e x a u c e v o s prières e t purifie m o n â m e . »
Touché de cette humilité du Prêtre, le peuple c o m -
prend q u e lui aussi a b e s o i n d e p a r d o n e t d e m i s é r i c o r d e .
E t , d e fait, n'offre-t-il pas avec le Prêtre? n e doit-il
p a s ê t r e saint c o m m e lui ? Le S e i g n e u r v e r r a - t - i l a v e c
c o m p l a i s a n c e l'offrande d e s o n m i n i s t r e , si le peuple
p o u r qui il prie n e fait r i e n p o u r s e purifier l u i - m ê m e ?
E l voilà q u e le p e u p l e , prenant à s o n t o u r l'attitude du
p é n i t e n t , c o n f e s s e h u m b l e m e n t s e s f a u t e s , s e frappe la
p o i t r i n e , et d e m a n d e a u P r ê t r e , qu'il appelle son p è r e ,
d e prier pour lui le Dieu tout-puissant. E t l e Prêtre ré-
p o n d : « Que le S e i g n e u r tout- puissant ait pitié d e v o u s ,
et qu'après v o u s avoir p a r d o n n é v o s p é c h é s , il v o u s c o n -
d u i s e à la v i e é t e r n e l l e . » P u i s , m ê l a n t s a c a u s e à c e l l e
d u p e u p l e , il ajoute : Que le S e i g n e u r tout-puissant et
m i s é r i c o r d i e u x nous a c c o r d e l ' i n d u l g e n c e , l'absolution
et la r é m i s s i o n de nos p é c h é s . » Et e n disant c e t t e p r i è r e ,
il fait le s i g n e d e la c r o i x , afin d e rétablir e n lui m ê m e
260 CATÉCHISME
1
Innocent. III, lit. xi, de Jlyst. »liss,e, c. 13. — « Lebrun, p. 1 1 3 .
262 CATÉCHISME
PRIÈRE.
+H№№№№ttmR№№WtWittWiiliiXitHii№iiX «
e
XVI LEÇON.
Il a c c o m p a g n e c e t t e c é r é m o n i e de la prière s u i v a n t e :
« N o u s v o u s p r i o n s , S e i g n e u r , par l e s m é r i t e s de vos
S a i n t s , dont l e s r e l i q u e s s o n t i c i , et d e t o u s l e s S a i n t s ,
qu'il v o u s p l a i s e de m e p a r d o n n e r t o u s m e s p é c h é s .
Amen. » En plaçant s o u s la table de l'autel l e s r e l i q u e s
d e s m a r t y r s , l'Eglise d e la terre a v o u l u imiter c e que
s a i n t Jean avait r e m a r q u é d a n s le C i e l : J'ai vu, dit-il,
sous l'autel de l'Agneau, les ùmes de ceux qui sont morts
1
pour le nom de Jésus .
C'est a v e c raison q u e le Prêtre s e r e c o m m a n d e a u x
S a i n t s e n général e t a u x m a r t y r s en particulier. L e s p r i è -
r e s d e s u n s , le s a n g des a u t r e s , u n i s a u x m é r i t e s e t a u
s a n g d e Jésus-Christ s o n t d ' u n e v a l e u r i n f i n i e , e t l e u r
i n t e r c e s s i o n p u i s s a n t e est bien capable de lui o b t e n i r d e
Dieu la r é m i s s i o n d e toutes s e s fautes.
Le P r ê t r e fait à voix b a s s e c e s d e u x p r i è r e s , parce
qu'elles le r e g a r d e n t p e r s o n n e l l e m e n t : e l l e s s o n t t r è s
!
a n c i e n n e s d a n s l'Église ' .
A u x M e s s e s s o l e n n e l l e s , après q u e le Prêtre a dit l e s
prières précédentes et baisé l ' a u t e l , le Diacre le prie d e
b é n i r l ' e n c e n s en lui d i s a n t : « B é n i s s e z , m o n r é v é r e n d
P è r e . » Le m o t d e Père est bien touchant par la v é n é r a -
b l e antiquité qu'il rappelle : c'était le n o m q u e l e s p r e -
m i e r s Chrétiens d o n n a i e n t a u x Prêtres et a u x É v è q u e s ,
aussi b i e n q u ' a u x a u t e u r s d e l e u r s j o u r s . Rien n'est plus
juste : l e s Prêtre? et les É v è q u e s n e sont-ils pas l e s p è r e s de
n o s â m e s ? L'usage d e c e t t e appellation s'est c o n s e r v é
intact d a n s l e s c o m m u n a u t é s r e l i g i e u s e s : c'est là q u e l e s
1
Apoc. vi, 9. —•> Bona, lit. H , c. 22.
DE PERSÉVÉRANCE. 267
1
Exod. x \ x , 3 i . — s
Tertull. Àpul. e. 3 0 . Aruob. lit. H .
268 CATÉCHISME
1 1 3
Luc. v u , 4 6 . — Joan. x n , 3 . — Can. des Apôtres, Liturgie de
S. Jacques, etc. — * Pontifical Damas, et Metapbr. in vila S. Nicolai.
— ' Eucb. Grarc. p. 2 .
DE PERSÉVÉRANCE. 269
1
S. Denis, B'urjrch ccc-les. c. 3 et 4. Simon Thessal Je Ttmpto.
D. Thuni. 3 /-art. </. 8 3 , art, b. — * Homil. vi in Apoc.i, 3 . — ' Voyez
1
le P. Menant, p. » 7 1 . — Liluig. Chrjsost. Euch. p. 52.
270 CATÉCHISME
Autrefois o n e n c e n s a i t t o u t le t o u r d e l'autel; a u j o u r -
d'hui, la disposition d e s l i e u x n e le p e r m e t t a n t p l u s , o n s e
c o n t e n t e d ' e n c e n s e r l e f o n d , le d e s s u s et l e s trois c ô t é s
qui paraissent.
Après avoir e n c e n s é l'autel, le célébrant r e m e t l'en-
c e n s o i r a u x m a i n s d u Diacre : celui-ci e n c e n s e l e Prêtre :
il faut e n d o n n e r la raison. Chez t o u s l e s p e u p l e s , et s u r -
t o u t e n Orient, l ' e n c e n s e m e n t a é t é u n e m a r q u e d'hon-
n e u r . P o u r faire h o n n e u r à u n e p e r s o n n e o n parfumait
1
la c h a m b r e d a n s l a q u e l l e o n la r e c e v a i t . On répandait
d e l'huile odoriférante s u r sa tète. On parfumait l e s h a -
2
bits d e c é r é m o n i e . Parmi l e s p r é s e n t s q u e Jacob e n v o y a
e n E g y p t e à J o s e p h , il fit m e t t r e d e s p a r f u m s , e t la
r e i n e d e Saba lit p r é s e n t à S a l o m o n d'une q u a n t i t é d e
3
parfums l e s p l u s e x q u i s .
Conformément à cet usage, on encense l'autel, parce
qu'il e s t la figure d e Jésus-Christ ; o n e n c e n s e le saint
É v a n g i l e , parce qu'il r e n f e r m e la parole de Jésus-Christ ;
on e n c e n s e l e s Prêtres et l e s l é v i t e s , p a r c e qu'ils s o n t
l e s m i n i s t r e s de Jésus-Christ,- o n e n c e n s e l e s reliques d e s
Saints, p a r c e q u ' e l l e s s o n t l e s r e s t e s p r é c i e u x d e s m e m -
bres d e Jésus-Christ; o n e n c e n s e l e s c h o r i s t e s , c'est-à-
dire c e u x qui c h a n t e n t l e s l o u a n g e s de Dieu, parce
qu'ils s o n t en q u e l q u e s o r t e l e s o r g a n e s d o n t l'Église s e
sert pour rendre à l ' É t e r n e l , par Jésus-Christ, l'hom-
m a g e d e la p r i è r e ; o n e n c e n s e l e s princes e t l e s s u p é -
rieurs d a n s l'ordre t e m p o r e l , parce q u e toute a u t o r i t é
v e n a n t d e Dieu, o n l ' h o n o r e d a n s c e u x qui s o n t ici-bas
1 2 3
Cantic. i, 1 1 . — Gcn. \ H I I , 27. — III Reg. x, 2.
272 CATÉCHISME
l e s i m a g e s v i v a n t e s d u Roi d e s r o i s , d u S e i g n e u r d e s sei-
g n e u r s . H n e faut d o n c pas s'y m é p r e n d r e : t o u s c e s h o n -
n e u r s s o n t relatifs et r e m o n t e n t à celui qui s e u l m é r i t e
i
l ' h o n n e u r , l'empire et la gloire .
Ici c o m m e n c e la seconde partie d e la Messe. Elle
c o m p r e n d l'Introït, le Kyrie, le Gloria in exeelsis, la
Collecte, VEpttre, le Graduel o u le T r a i t , l'Evangile et
le Credo. L'Église joint l ' i n s t r u c t i o n , la l o u a n g e d e
Dieu e t la p r i è r e , parce qu'il faut remplir d e saintes
p e n s é e s , d e s a i n t s m o u v e m e n t s l'esprit e t l e c œ u r des
fidèles, p o u r l e s disposer à la célébration d e s redou-
t a b l e s m y s t è r e s . Cette pratique, p l e i n e d e s a g e s s e , n o u s
vient d e s p r e m i e r s s i è c l e s . Alors s e u l e m e n t o n avait
s o i n d e n e rien m e t t r e d a n s c e t t e partie d e la Messe qui
e û t u n rapport trop m a r q u é a u sacrifice d e l'Eucharistie,
d e peur d e révéler l e s m y s t è r e s a u x c a t é c h u m è n e s qui
p o u v a i e n t assister à c e s prières et à c e s l e c t u r e s j u s q u ' à
2
l'oblation .
L o r s d o n c q u e l e Prêtre a é t é e n c e n s é , il v a d u c ô t é
d e l'Epitre et c o m m e n c e l'Introït. Le m o t introït veut
dire entrée, p a r c e qu'on le c h a n t e au m o m e n t o ù le
Prêtre v i e n t à l'autel. Quelques-uns c r o i e n t qu'on le
c h a n t a i t p e n d a n t q u e l e s l i d è l e s entraient à l'église; telle
est la raison pour laquelle il s e c o m p o s a i t d'un p s a u m e
e n t i e r et quelquefois de plusieurs ». Au pape C é l e s t i n e s t
dû rétablissement de l'Introït. A u p a r a v a n t , la Messe
c o m m e n ç a i t par u n e l e c t u r e d e l'Ecriture s a i n t e , c o m m e
3
• Cocliin, Cèrém. de la Messe, p. 2 3 2 . — » Lebrun, p. 15?. — Rhé-
nan, ad Tertull. de Coron.
DE PERSÉVÉRANCE. 273
c e l a s e pratique e n c o r e a u x v e i l l e s d e P â q u e s e t d e la
1
Pentecôte .
L'Introït, qui se composait originairement d'un
p s a u m e entier, a é t é r é d u i t à q u e l q u e s v e r s e t s ; m a i s o n
a l a i s s é le Gloria Patri, p a r c e q u e , d a n s l'office, c h a -
q u e p s a u m e e s t suivi d e c e t t e prière. E t d ' a i l l e u r s , la
Messe p o u v a i t e l l e m i e u x c o m m e n c e r q u e par la l o u a n g e
d e la t r è s - s a i n t e Trinité, à qui le saint Sacrifice d o i t être
offert ?
P o u r q u o i l'Église a-t-elle choisi d e préférence l e s c h a n t s
d u R o i - P r o p h è t e p o u r c o m p o s e r l'Introït ? Un a n c i e n a u -
teur r é p o n d e n c e s t e r m e s : « L'entrée d u Prêtre à l'autel
figure le p r e m i e r a v è n e m e n t d u Fils d e Dieu sur la terre,
e t l'Introït e s t le cri par l e q u e l le m o n d e a n c i e n appelait
le Désiré d e s n a t i o n s ; e t o n e m p l o i e p o u r s ' e x p r i m e r l e s
p a r o l e s d e D a v i d , parce qu'il fut d u n o m b r e d e c e s rois et
de ces prophètes qui désirèrent si ardemm ent de voir ce que
2
nous voyons, et d'entendre ce que nous entendons . Plus
h e u r e u x q u e t o u s c e s s a i n t s p e r s o n n a g e s , l e s enfants d e
l'Église c a t h o l i q u e dilatent l e u r c œ u r , e x p r i m e n t l e u r
a l l é g r e s s e e n s a l u a n t l ' a v è n e m e n t du R é d e m p t e u r ; ils p o s -
s è d e n t celui q u e l e s P a t r i a r c h e s , les P r o p h è t e s , l e s r o i s ,
l e s P r ê t r e s , t o u s l e s a n c i e n s j u s t e s appelaient par c e s
paroles e n f l a m m é e s : Envoyez, Seigneur, l'Agneau domina-
3
teur du monde; venez, Seigneur, et ne tardez pas . »
P e n d a n t l'Introït, a u q u e l n o u s d e v o n s n o u s faire un
devoir d ' a s s i s t e r , u n i s s o n s nos cœurs et nos désirs à
3
( Amal. lit. u i , c. 5. Lib. Pontif. c. 4 2 . — Maltb. xi. Luc. x , —
1
.Yaxim. in Exposil. Lilurg.
T. vu. 18
274 CATÉCHISME
1
Concil. Vasens. sub Leone I, can. 5.
1
Les Constitutions apostoliques ajoutent : Que le peuple, sur chacune
des choses que le Oiacre propose, dise : Kyrie eleison, et surtout les en-
fants Conslit. apost. /il>. v m , c. & tl 0.
276 CATÉCHISME
1
Aug. Append. p. 4 4 .
278 CATÉCHISME
l i q u e s d e Constantinople o u d e N i c é e , et t â c h o n s d e le
redire a v e c l e s m ê m e s s e n t i m e n t s , e t s u r t o u t avec la m ê m e
i n n o c e n c e que l e s enfants d e c e s h e u r e u x s i è c l e s ; o u bien
e n c o r e , d i s o n s - l e c o m m e l'aveugle de J é r i c h o , qui n ' e m -
ploya pas d'autres prières p o u r obtenir d u Fils de David
la g u é r i s o n qu'il sollicitait. Hélas ! cette prière n e nous
c o n v i e n t pas m o i n s qu'à lui. Puisse-t-elle être d a n s n o t r e
c œ u r c o m m e e l l e était d a n s celui d e tant d e Saints q u i
l'ont dite avant n o u s I
A p r è s le Kyrie eleison, le Prêtre, toujours au milieu
d e l'autel, é t e n d l e s m a i n s e n s i g n e d e p r i è r e , e t , l e s éle-
v a n t jusqu'à la h a u t e u r d e s é p a u l e s p o u r signifier p a r c e
g e s t e l'amour d e s c h o s e s c é l e s t e s et le d é s i r qu'il a d e l e s
p o s s é d e r , e n t o n n e le Gloria in excelsis Deo. A ce dernier
m o t , il j o i n t l e s m a i n s e t fait u n e i n c l i n a t i o n par r e s p e c t
p o u r le n o m d e D i e u .
Le Gloria in excelsis t o u c h e au berceau m ê m e du Chri-
s t i a n i s m e ; les a n g e s o n t e n t o n n é c e c h a n t d'amour sur
la c r è c h e d e l'enfant d e B e t h l é e m , et l'Église l'a c o n -
t i n u é : telle e s t 1 o r i g i n e d u Gloria in excelsis. Dès le
temps d e saint A t h a n a s e , l e s fidèles le récitaient à la
prière d u m a t i n , l e s s i m p l e s f e m m e s le savaient par
1
c œ u r . Depuis p l u s d e treize c e n t s a n s au m o i n s il e s t
2
d ' u s a g e d e le dire à la M e s s e .
P e n d a n t l'A v e n t , le C a r ê m e , a u x Messes d e s m o r t s , e t
à certains autres j o u r s , o n n e c h a n t e point le Gloria. L'of-
fice alors rappelle la p é n i t e n c e o u la tristesse, et l'on n'ose
pas s e réjouir e t c h a n t e r la gloire c é l e s t e , tandis qu'on
2
' De Virgin, vers. fin. Conslit. apost. lib. vu, c. 47. — Sacrainent. <i«
S. Greg.
DE PERSÉVÉRANCE. 279
1
Luc. H , 14.
-280 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
XVII LEÇON-
1
Durandus, national, lib. v, n. 15.
282 CATÉCHISME
1
Remig. Aulissiod. Expos, miss.
DE PERSÉVÉRANCE. 283
m o n e s p r i t ; il prie e n v o u s , il prie e n m o i ; a y o n s c o n -
fiance : l e Fils d e Dieu, qui r è g n e d a n s n o s c œ u r s , n'esl-il
pas t o u j o u r s e x a u c é à c a u s e d u respect qui lui e s t d û ?
Et l e P r ê t r e tient s e s m a i n s o u v e r t e s et é l e v é e s : s o u v e -
nirs d e trois m i l l e a n s , tradition d e d i x - h u i t s i è c l e s . S o u -
v e n i r s d e trois m i l l e a n s : c'était les m a i n s é l e v é e s v e r s le
1
t e m p l e de J é r u s a l e m q u e priaient l e s I s r a é l i t e s . Tradition
d e d i x - h u i t s i è c l e s : c'était l e s m a i n s é t e n d u e s , p o u r imi-
ter Jésus-Christ sur la c r o i x , q u e priaient n o s p è r e s , e x -
primant par c e t t e attitude leur disposition a u m a r t y r e ,
a u sacrifice entier d e leur f o r t u n e , d e leur f a m i l l e , d e
2
leur vie m ê m e , p l u t ô t q u e de renoncer à la f o i ; u s a g e
t o u c h a n t si j a m a i s il e n f u t , e t q u e l'Église a pris s o i n
d e c o n s e r v e r . Ah 1 q u a n d n o u s verrons d é s o r m a i s u n P r ê -
tre à l'autel, s u r la m o n t a g n e d u Sacrifice, l e s m a i n s
é t e n d u e s , p o u r r o n s - n o u s o u b l i e r n o t r e S e i g n e u r en c r o i x ,
n o s pères dans les Catacombes se disposant au martyre?
p o u r r o n s - n o u s oublier q u e n o u s s o m m e s l e s enfants d e
Jésus-Christ et d e s Martyrs, et q u e n o u s d e v o n s être
leurs imitateurs, d u m o i n s par la disposition d e n o t r e
c œ u r ? e t si n o u s n'élevons p l u s n o s m a i n s p e n d a n t la
prière, é l e v o n s d u m o i n s n o s affections et n o s p e n s é e s .
Après avoir averti tout le p e u p l e d e prier a v e c lui,
3
le Prêtre c o m m e n c e l'Oraison . Cette prière s'appelle
2
' Psal. I I V I I , — Terlull. Apolig. et Je Oral. c. lli.
' Autrefois, aux stations ou processions des jours déjeune, le peuple se
rendait dans une église où il attendait l'Eieuue, qui commençait par l'o-
raison appelée Ad collectai», c'est-à-dire A l'assemblée ou Sur l'assemblée.
De là on allait à une autre église, où l'on commençait la Messe. Le célé-
brant disait ; Onmus, piious. Le Diacre disait : Flectamus genua, afiu que
284 CATÉCHISME
les assistants Gsseut à genoux une petite pause pendant laquelle on priait
en silence. Le Diacre disait t-nsuite : Lévale. On se levait, et le célébrant
disait l'oraison, dans laquelle il exposait les demandes de rassemblée.
Sacrante il. S. Greg. in cap. Jejun.p. .'! i . B.na, ¡ib. il, c. 5.
• Bona, tib. i l , c. S.
DE PERSÉVÉRANCE. 285
1
De l.'i le nom de lutrin, lertrin, letren, leclricium, lectoriuni, legeo-
lium, donné au pupille sur lequel on la lisait.
s
Acl. XIII et xv.
288 CATÉCHISME
v i n e s E c r i t u r e s , et y v o i r c e qui c o n v i e n t a u x d i v e r s
J
t e m p s . » A la l e c t u r e d e l'Ancien T e s t a m e n t o n j o i g n a i t
c e l l e d u N o u v e a u : « On lit d a n s l ' a s s e m b l é e , dit saint
2
J u s t i n , l e s écrits d e s P r o p h è t e s et d e s Apôtres . » L'E-
glise a r e l i g i e u s e m e n t c o n s e r v é c e t t e pratique.
N o n - s e u l e m e n t on lisait d a n s la primitive E g l i s e l e s
livres d e l'Ecriture s a i n t e , m a i s e n c o r e les a c t e s d e s Mar-
3
t y r s ; ainsi q u e l e s l e t t r e s d e s s o u v e r a i n s P o n t i f e s e t
d e s a u t r e s E v ê q u e s , q u ' o n appelait lettres d e paix o u
d e c o m m u n i o n . Par c e c o m m e r c e d e l e t t r e s , la p a i x ,
l'unité e t la c o m m u n i o n étaient c o n s e r v é e s e n t r e le P o n -
tife d e R o m e , c h e f s u p r ê m e d e l ' E g l i s e , et l e s E v ê q u e s
de t o u t e s l e s E g l i s e s d u m o n d e . Ces lettres faisaient
e n c o r e d i s t i n g u e r l e s Catholiques d e s h é r é t i q u e s . On
l e s e n v o y a i t d'une E g l i s e à l ' a u t r e , afin q u e l e s fidèles
c o n n u s s e n t q u e l s étaient c e u x a v e c qui ils devaient c o m -
4
muniquer .
Cette l e c t u r e e s t appelée Epilre, parce qu'elle est o r -
d i n a i r e m e n t tirée d e s EpHres d e s Apôtres , et s u r t o u t d e
saint Paul. R e d e v a b l e s a u x Grecs et a u x B a r b a r e s , m i s -
s i o n n a i r e s d u m o n d e e n t i e r , l e s A p ô t r e s ne p o u v a i e n t
s é j o u r n e r longtemps'.dans d e s E g l i s e s qu'ils avaient fon-
d é e s . Pour soutenir d a n s la foi l e s enfants qu'ils v e n a i e n t
d'enfanter à J é s u s - C h r i s t , ils leur écrivaient , au m i l i e u
d e l e u r s c o u r s e s et d e leurs t r a v a u x , d e s lettres p l e i n e s
d'utiles c o n s e i l s . Jamais famille t e n d r e m e n t u n i e n'é-
p r o u v a a u t a n t d e joie à recevoir d e s n o u v e l l e s d'un p è r e
1 1
Apol. c. 3 9 . — ' A p o l . 2. — Euscb. lib. v, c. I. — * Bona,
ib i i , c. 7.
DE l'ÊKSÉYÉKANCE. 289
1
Bona, lib. i i , c. 7. Durantus, lib. H , c. 18. I.e livre de saint Jérôme
est intitulé Cornes, vil lerlioiiariu» Pamel. t. I I Uturgicor.
T. VII. 1!»
•290 CATÉCHISME
!
• Hebr. 1, 1. — Diirantus, lib. n , c. 18. Aleuin. de Celebr. Mince.
— ' Rnban Maur. 1, de liistit. cleric. c. 33.
DE PERSÉVÉRANCE. 291
1
hortations c o n t e n u e s d a n s l ' É p i t r e . Les fidèles y protes-
tent d e l e u r b o n n e volonté et d e leurs s a i n e s dispositions
à s e c o n f o r m e r e n t i è r e m e n t a u x préceptes a p o s t o l i q u e s .
Dans l e s j o u r s d e tristesse e t d e j e û n e , c o m m e p e n d a n t
l e C a r ê m e , la r é p o n s e du p e u p l e o u le r é p o n s s'appelle
trait, parce qu'elle s e c h a n t e l e n t e m e n t e t d'un t o n l u -
2
g u b r e : c'est le g é m i s s e m e n t d e l ' e x i l .
Au c o n t r a i r e , l o r s q u e l'Église est d a n s la j o i e , c o m m e
d a n s le t e m p s pascal et l e s d i m a n c h e s consacrés à la
m é m o i r e d e la résurrection d e s o n É p o u x , le c h a n t du
répons est m o i n s g r a v e , il e s t m ê m e p r é c é d é et suivi de
V alléluia.
Ualleluia est u n m o t h é b r e u qui veut dire louez Dieu,
m a i s qui e x p r i m e e n m ê m e t e m p s un m o u v e m e n t , u n
transport d e j o i e , qu'on n'a pas cru pouvoir r e n d r e par
a u c u n m o t g r e c o u l a t i n , c e qui l'a fait c o n s e r v e r partout
d a n s sa l a n g u e originale.
Il faut le d i r e , Valléluia est un m o t de la l a n g u e du
C i e l , q u e la Jérusalem b i e n h e u r e u s e a laissé t o m b e r s u r
la t e r r e , et q u e l'Église v o y a g e u s e s'est e m p r e s s é e de re-
cueillir, i l e s t p o u r e l l e le c h a n t d e s e s g r a n d e s s o l e n n i t é s ,
jours h e u r e u x o ù elle s'efforce d e participer d'avance a u x
j o i e s d e sa s œ u r a i n é e , e n b é g a y a n t s o n éternel canti-
' C'est saint Jérôme qui, comme nous l'avons dit plus haut, distribua, à
la prière du pape Damase, les psaumes, les évangiles et les épîtres dans
l'ordre où ils sont. Les papes saint Grégoire et Gélase y ajoutèrent les orai-
sons, les répons et les versets. Saint Ambroise y ajouta les graduels, les
traits et YalUluia. Il le fit pour entretenir la piété des Catholiques de Milan,
obligés de veiller dans leurs églises pour en défendre l'eùlrée aux Ariens.
' Hug. à S. Vict. Sprcul. eccl. c. 7. Alcuin, fie divin. Offic. cap. de
Septuagesima.
292 CATÉCHISME
1 3
Lib. I I , c. 6. p. 368. — * In P«al. r i t v i i i et « T U T . — Duranliis,
fab il, r. 20.
1)K PERSÉVÉRANCE. 293
1
De Kxposil. Miss*, c. 2 , - — » Non liabebat ullra spirituui. / / /
294 CATÉCHISME
s o n b o n h e u r , a h ! e f f o r ç o n s - n o u s d'exciter e n n o u s , à la
v u e d u C i e l , d u Ciel qui n o u s e s t d e s t i n é , q u e l q u e s - u n s
d e s s e n t i m e n t s d e la r e i n e étrangère !
Les n e u m e s o n t d o n n é lieu a u x p r o s e s ; voici d e q u e l l e
m a n i è r e . S o u s cette l o n g u e s u i t e d e n o t e s , o n plaça quel-
q u e s p a r o l e s , puis q u e l q u e s v e r s e t s , qui e x p r i m a i e n t la
joie e t qui étaient c o m m e u n e suite d e Yalleluia. Peu à
p e u o n e n a u g m e n t a le n o m b r e , enfin o n e n fit d e s h y m -
n e s , c'est-à-dire d e s c h a n t s d e j o i e , a n a l o g u e s à la fête :
c e c h a n g e m e n t e u t l i e u v e r s l e n e u v i è m e s i è c l e . D e là v i e n t
1° q u e l'Église r o m a i n e , toujours fidèle a u x a n c i e n s u s a -
g e s , n'a qu'un très-petit n o m b r e d e proses ; d e là v i e n t
2° q u e l e s proses furent et sont e n c o r e appelées séquen-
tiel, c e qui v e u t dire suite; e n e f f e t , e l l e s s o n t la s u i t e o u
l e p r o l o n g e m e n t d e Yalleluia ; d e la v i e n t 3" qu'on n e
dit l e s proses q u ' a u x Messes o ù l'on c h a n t e Yalleluia.
Il faut e x c e p t e r la Messe s o l e n n e l l e pour l e s m o r t s , o ù
l'on dit la prose Dies irœ. Quoique, suivant l'opinion
c o m m u n e , elle soit l'ouvrage d u cardinal Malabranca,
qui m o u r u t e n 1 2 9 4 , elle n e fut dite à la Messe qu'au
c o m m e n c e m e n t d u d i x - s e p t i è m e s i è c l e . C'était par r e s -
p e c t p o u r l'ancien u s a g e , qui n e permettait pas de dire
d e prose q u a n d il n'y avait pas A'alléluia. Enfin o n a
c e s s é d e faire attention a u x raisons d e l'institution d e s
p r o s e s , p o u r ne plus y voir q u ' u n e m a r q u e d e s o l e n n i t é .
En c o n s é q u e n c e , o n n'a pas v o u l u l'ùter a u x grand'
Messes d e m o r t s , o ù s e trouve s o u v e n t u n e n o m b r e u s e
assemblée.
Le m o t prose signifie discours libre, qui n'est pas g ê n é
c o m m e l e s vers. On a e u raison d'appeler ainsi c e s h y m-
DE PERSÉVÉRANCE. ¿95
II e s t d o n c v r a i , q u e l s q u e s o i e n t s e s c é r é m o n i e s , s e s
prières o u s e s c h a n t s , l'Eglise c a t h o l i q u e n o u s apparaît
toujours la m ê m e , toujours attentive à n o u s tracer d a n s
s o n culte e x t é r i e u r l e s v e r t u s q u e n o u s d e v o n s pratiquer,
les s e n t i m e n t s qui doivent n o u s animer p o u r n o u s r e n d r e
agréables à Dieu. Le chrétien charnel qui ne voit q u e la
superficie d e s c é r é m o n i e s s a c r é e s , qui n'entend q u e cette
harmonie extérieure qui frappe l'oreille du corps, t r o u v e
quelquefois n o s c h a n t s e t n o s s o l e n n i t é s froides e t i n s i -
pides ; que dis-je? il ose se d é d o m m a g e r par de sacrilèges
plaisanteries de l'ennui qu'il a éprouvé d a n s le t e m p l e
de Dieu. Ne vous en étonnez pas; il lui manque u n sens,
le s e n s d e l à foi : c'est un a v e u g l e qui v e u t j u g e r d e s
1
RaduU. Tungrensis, prop. 2 3 . Cornel. Scliullingus,Biblioth. ceci. 1 . 1 ,
I' r- 6 el 7.
296 CATÉCHISME
PRIÈRE.
O m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir m ê l é l e s instructions e t l e s prières p e n d a n t la
s e c o n d e partie d e la M e s s e , afin d e m e préparer d i g n e -
ment aux s a i n t s m y s t è r e s ; f a i t e s - m o i la g r â c e d'être
attentif au s e n s d e t o u s l e s c a n t i q u e s et d e t o u t e s les
cérémonies.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
de Dieu; e t , en témoignage de cet a m o u r , j'écouterai
l'Épitre avec un grand désir d'en profiter.
m PERSÉVÉRANCE. 297
e
XVIII LEÇON
1
l'Kina, lil>. H , c. 7. — * Aiif!. m l'inl. oxni.
D E PERSÉVÉRANCE. 299
c o u r a g e u s e m e n t à la s u i t e d e Jésus-Christ partout o ù il
l e s appellera : c e t t e c o u t u m e est d e la p l u s haute anti-
1
quité .
E n finissant la l e c t u r e , l e Prêtre b a i s e l'Évangile, en
s i g n e d'amour e t d e r e s p e c t . Tout le p e u p l e , r e p r é s e n t é
par le c l e r c , r é p o n d : Louange soit à vous, Christ. Ja-
m a i s l o u a n g e fût-elle m i e u x m é r i t é e ? Que s o m m e s - n o u s ?
N o u s s o m m e s d e s captifs d u d é m o n , d e s e x i l é s d u c i e l ,
d e s v o y a g e u r s qui traversent le désert d e la v i e , la v a l -
l é e d e s l a r m e s . Qu'est-ce q u e l'Évangile? c'est la b o n n e
n o u v e l l e ; c'est a u x captifs la n o u v e l l e d e leur délivrance,
a u x e x i l é s la n o u v e l l e q u e l e s portes d e la patrie leur s o n t
o u v e r t e s , a u x v o y a g e u r s la n o u v e l l e qu'un g u i d e c h a r i -
table e t s û r e s t d e s c e n d u d u ciel pour l e s p r o t é g e r et l e s
conduire jusqu'au t e r m e . Oh ! si n o u s s e n t o n s c e q u e n o u s
s o m m e s d e p u i s l'Évangile, c e q u e n o u s f û m e s avant l'É-
v a n g i l e , c e q u e n o u s serions e n c o r e s a n s l ' É v a n g i l e , a v e c
quel profond s e n t i m e n t de r e c o n n a i s s a n c e n o u s d i r o n s :
Gloire soit à vous, Christ; Christ, Sauveur d u m o n d e .
A u x g r a n d M e s s e s , l a l e c t u r e d e l'Évangile e s t a c c o m -
p a g n é e d e c é r é m o n i e s p l e i n e s d e m y s t è r e s , toutes propres
à nourrir la piété et le respect profond q u e n o u s d e v o n s
à la parole d e Dieu. Le Diacre porte le livre d e s Évangi-
l e s sur l'autel. L'usage d e mettre et de prendre le livre
d e s Évangiles s u r l'autel v i e n t d e c e qu'autrefois on
le portait e u c é r é m o n i e à l'autel d è s le c o m m e n c e m e n t
d e la Messe. L'Eglise voulait q u ' o n s e représentât J é s u s -
Christ l u i - m ê m e , en v o y a n t le livre qui c o n t e n a i t s e s
2
divines p a r o l e s .
' Onlio Rom. — ' Amilar. de Offic. ceci. lit. n i , c. S.
300 CATÉCHISME
2
• }!ona, lit. i i , (. 7. — Sozoui. Hisl. iib. v u .
DE PERSÉVÉRANCE. 301
à l e s s u i v r e d a n s la pratique. Le S y m b o l e q u e n o u s chan-
t o n s à la Messe e s t celui qui fut c o m p o s é e n 325 par l e
c o n c i l e g é n é r a l d e iNicée. Il est aussi appelé S y m b o l e d e
C o n s t a n t i n o p l e , p a r o q u e l e c o n c i l e général qui s e tint
e n c e t t e ville y ajouta d e s e x p l i c a t i o n s o p p o s é e s a u x n o u -
v e l l e s erreurs d e s M a c é d o n i e n s . L'Église a cru q u e c e t t e
formule, plus étendue q u e celle qui nous vient des
Apôtres, n'en serait q u e p l u s propre à inspirer a u x
Chrétiens l e r e s p e c t p o u r l e s d o g m e s qu'elle r e n f e r m e ,
e t l a fidélité à l e s h o n o r e r . C'est t o u j o u r s l a m ê m e foi q u e
n o u s p r o f e s s o n s , s o i t q u e n o u s récitions la formule t r a n s -
m i s e par l e s A p ô t r e s , soit q u e n o u s c h a n t i o n s a v e c l ' É -
g l i s e l e S y m b o l e d e Nicée o u d e Constantinople i .
1
Sur la composition du Symbole des Apôtres, voici un intéressant pas-
sage de saint Augustin. La tradition avait fourni au grand docteur le détail
suivant : • Chaque Apôtre composa un article du Symbole catholique :
• Pierre dit : Je crois en Dieu le l'ère tout-puissant.
» Jean dit : Créateur Ju Ciel et de la terre.
» Jacques dit : Je crois aussi en J . - Ç . son Fils unique notre Seigneur.
» André dit : Qui a été conçu du Aaint-Eupiit. est ne de ta cierge Marie.
» Philippe dit : A sonjjert sous fonce titate, a ele crucifié, est mort,
a été enseveli.
» Thomas dit : Est descendu aux enfers, le troisième jour est ressuscité
des morts.
• Barthélémy dit : Est monté aux deux, est assis à la droite de Dieu le
Père tout puissant.
» Matthieu dit : D'où il viendra juger les vivants et les morts,
» Jacques Gis d'Alphée dit : Je crois aussi au Saint-Esprit, la sainte
Église catholique.
• Simon dit : La communion des Saints, la rémission des péchés.
» Judedit : La résurrection de la chair.
» Matthias termina en disant : Li vie éternelle. •
Aug. term. Dominiin mm. point.
308 CATÉCHISME
Oh 1 q u e c e t t e p e n s é e e s t propre à d o n n e r d e l'énergie
à n o t r e foi ! Si u n miracle d e la p u i s s a n c e d i v i n e appelait
s u b i t e m e n t d a n s u n e d e n o s é g l i s e s l e s Catholiques d e
t o u t e s l e s c o n t r é e s d e l ' u n i v e r s , si le m ê m e miracle r é -
veillait l e s g é n é r a t i o n s é t e i n t e s d a n s c h a c u n d e s d i x - h u i t
siècles qui n o u s p r é c è d e n t , e t l e s réunissait a u x g é n é r a -
t i o n s v i v a n t e s , e t qu'il n o u s fût d o n n é d e c o m p r e n d r e
l e u r c h a n t e t leur l a n g a g e , n o u s l e s e n t e n d r i o n s t o u t e s
redire le m ê m e Symbole que nous répétons et que n o s
n e v e u x r é p é t e r o n t après n o u s .
Si l e m ê m e miracle d o n t n o u s parlons rappelait à l a v i e
tous l e s h é r é t i q u e s , t o u s l e s P r o t e s t a n t s d e s divers s i è c l e s
e t d e s divers p a y s , et qu'on d e m a n d â t à c h a c u n d ' e u x s a
profession d e f o i , q u ' e n t e n d r i o n s - n o u s ? u n e confusion d e
v o i x , véritable i m a g e d e l'enfer o u d e la t o u r d e Babel ;
a u t a n t d e s y m b o l e s q u e d e s e c t e s , q u e d'individus d a n s
chaque secte : symboles opposés les uns a u x autres, v a -
riables s u i v a n t l e s t e m p s et les p a y s . Si la vérité est u n e ,
dites d e q u e l c ô t é elle s e trouve : c h e z les Catholiques o u
chez les Protestants ?
Jusqu'au c i n q u i è m e siècle o n n e récitait p o i n t le S y m -
b o l e d u r a n t la M e s s e ; le Vendredi Saint s e u l e m e n t , l'É-
v ê q u e l e disait à h a u t e v o i x p e n d a n t l'instruction qu'il
adressait a u x c a t é c h u m è n e s . Mais l e s erreurs d e s Macé-
d o n i e n s faisant q u e l q u e s p r o g r è s , T i m o t h é e , é v ê q u e d e
C o n s t a n t i n o p l e , le fit c h a n t e r c o m m e u n e protestation
1
contre l ' h é r é s i e : c e fut e n 5 1 0 . Cet u s a g e passa b i e n t ô t
2
e n O c c i d e n t . Toutefois o n n e le disait pas e n c o r e à R o m e
1 1
Theodor. Lcctor. lib. Collectant mm. — Conc. Tolet. va, can. 2.
DE PERSÉVÉRANCE. 309
a u c o m m e n c e m e n t d u o n z i è m e s i è c l e . Voici à c e l t e o c c a -
1
s i o n l e s r e m a r q u a b l e s p a r o l e s d ' u n ancien a u t e u r , t é -
m o i n o c u l a i r e d u fait qu'il r a c o n t e .
« E n 1 0 1 6 , l'empereur saint Henri é t a n t v e n u à R o m e
fut t r è s - é t o n n é d e v o i r q u ' o n n e chantait p a s l e Credo k
la M e s s e ; i l e n d e m a n d a l a raison aux. c l e r c s , q u i l u i r é -
p o n d i r e n t e n m a p r é s e n c e : L'Église r o m a i n e n e c h a n t e
pas l e Credo, p a r c e qu'elle n'a j a m a i s é t é s o u i l l é e d'au-
c u n e h é r é s i e , m a i s q u e , suivant la d o c t r i n e d e Pierre, e l l e
d e m e u r e i m m u a b l e d a n s l'intégrité d e l a foi c a t h o l i q u e .
Elle n'a d o n c p a s b e s o i n d e l e chanter c o m m e l e s É g l i s e s
q u i o n t p u t o m b e r d a n s l'erreur. » N é a n m o i n s , l e saint
e m p e r e u r fit i n s t a n c e a u p r è s d u s o u v e r a i n Pontife p o u r
q u e l e S y m b o l e fût c h a n t é à R o m e c o m m e d a n s l e r e s t e
d e l a c h r é t i e n t é ; l e p a p e B e n o î t VIII s e r e n d i t à s a prière,
e t l e S y m b o l e fut c h a n t é ; c e qui a c o n t i n u é jusqu'à c e
2
jour .
Lorsqu'en c h a n t a n t l e Credo o n e s t arrivé à c e s m o t s :
Et homo faetus est : Et il s'est fait homme, o n s e prosterne
o u l'on s'incline p o u r h o n o r e r l e s a b a i s s e m e n t s d e J é s u s -
Christ. « C'est par l ' h u m i l i a t i o n , dit saint A u g u s t i n , qu'il
faut approcher d'un Dieu humble; h u m i l i a t i o n , n o n d e
n o s c o r p s , m a i s d e n o t r e c œ u r qui doit s e pénétrer d e s
s e n t i m e n t s d ' u n Dieu fait e s c l a v e p o u r n o u s r e n d r e l a
l i b e r t é ; fait homme, h o m m e p a u v r e , lui qui c o m m a n d e
à la n a t u r e e n t i è r e ; h o m m e i n c o n n u , lui qui d e s c e n d a i t
d e s r o i s d e J u d a , e t qui avait été établi l e roi d e s n a t i o n s ;
h o m m e m o r t e l , l u i qui n'avait p o i n t m é r i t é la m o r t par
1 1
Berne Augiens. de Ribus ad Miss, pertin. c. 2 — Bona, lit. n
8.
310 CATECHISME
1
Amulas. — * Oblata. — * Fontem. — * Ordre romain.
6
Ainsi tous les fidèles offraient à l'autel, du pain, du vin, de l'huile et
toutes les choses nécessaires pour la célébration des saints mystères et pour
la communion. Quand on avait pris ce qu'il fallait pour cet usage, les mi-
nistres de l'autel vivaient du reste et des autres aumônes faites à l'église.
La diversité du pain et du vin qui étaient offerts pour consacrer n'était pas
sans incoménieut. L'Eglise trouva bon qu'une seule personne offrit le pain,
le vin et le luminaire nécessaires pour le Sacrifice, et que le reste des fidèles
offrit en argent ce qu'il avait la dévotion de donner pour la subsis-
tance des ecclésiastiques. De là nos offertes aux grand'Messes du diman-
che. Nous avons encore un vestige de cet usage dans la Messe solennelle
314 CATÉCHISME
PRIÈRE.
1
Fleury, t. iv, p. 2' 4. — * Aug. Retract, lii. 1 1 , c. 2.
t
316 CATÉCHISME
e t d e c é r é m o n i e s si p r o p r e s à r a n i m e r m a foi e t m a p i é -
t é ; faites-moi la g r â c e d'en b i e n pénétrer l'esprit.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , j'écouterai la
lecture de l'Évangile comme j'aurais écouté notre Sei-
gneur en personne.
DE PERSÉVÉRANCE. 317
e
XIX LEÇON.
V o u s s a v e z d e q u e l l e m a n i è r e s e faisait l'offertoire j u s -
qu'au n e u v i è m e s i è c l e : n o u s allons v o u s dire c o m m e n t
il s e fait aujourd'hui. Le Prêtre d é c o u v r e l e calice : l ' u -
s a g e d e c o u v r i r le calice d'un voile existait déjà a u x p r e -
m i e r s â g e s d u Christianisme *, il t é m o i g n e d u respect q u e
l'Eglise a toujours porté a u x v a s e s d e s t i n é s à l'autel. Il
é t e n d l e c o r p o r a l , c'est-à-dire l e l i n g e s u r l e q u e l d o i t r e -
p o s e r l e c o r p s d e Jésus-Christ. Le corporal d o i t être d e l i n ,
parce q u e l e linceul qui enveloppa n o t r e S e i g n e u r était d e
lin : il y a quatorze c e n t s a n s q u e saint J é r ô m e le disait
ainsi. L'Eglise a établi l'usage d u corporal p o u r u n e p l u s
g r a n d e propreté et p o u r parer a u x i n c o n v é n i e n t s qui
pourraient arriver si u n e g o u t t e d u s a n g p r é c i e u x v e n a i t
à t o m b e r s u r l'autel. Le corporal était autrefois aussi l o n g
et aussi l a r g e q u e le d e s s u s d e l ' a u t e l , et il était si a m p l e
2
q u ' o n le repliait s u r le calice p o u r le c o u v r i r . Mais
c o m m e cela était e m b a r r a s s a n t , s u r t o u t d e p u i s q u ' o n a
introduit l'élévation d u c a l i c e , q u e q u e l q u e s - u n s v o u -
laient tenir c o u v e r t m ê m e en l ' é l e v a n t , o n a fait d e u x
1 2
PaTmm : Ikma, lib. i, c. 11. — Durandus, lib. iv, c. 3 0 , n. 1 5 .
DE PERSÉVÉRANCE. 319
1
f'o\cz les liturgies Je saint Jacques, de saint Basile, de saint Cbrysos-
tôme ; saint Justin, Apol. n ; S. Cypr. lib. u, epist. m , etc., etc. llona, /.
II, c. 9.
!
Apec, xvii, 15. — ' Cyril, epist. i . \ m .
4
Mixltin Dei et liominis. A'ig.
320 CATÉCHISME
T. VII. 21
322 CATÉCHISME
A u g u s t i n , s i n o n celle o ù n o u s r e c e v o n s l e corps e t le
s a n g d e Jésus-Christ? et que signifient c e s paroles : Sa-
c h e z qu'il faut q u e v o u s rendiez la pareille, s i n o n c e qu'a
dit saint Jean : Comme Jésus-Christ a donné sa vie pour
nous, il faut de même que nous donnions notre vie pour
nos frères '? Ainsi, assister à la Messe en esprit d e vic-
t i m e , d e v i c t i m e i m m o l é e a v e c Jésus-Christ, et p o u r l e s
m ê m e s fins q u e Jésus-Christ, c'est-à-dire pour la g l o i r e
d e Dieu et le bien d e n o s frères ; telle e s t la g r a n d e dispo-
sition a v e c l a q u e l l e n o u s d e v o n s venir a u Sacrifice au-
g u s t e : c e t t e disposition renferme toutes l e s a u t r e s .
Le calice ainsi préparé, le Prêtre revient a u m i l i e u d e
l'autel, et l'offre c o m m e il a offert le p a i n , a v e c c e l t e dif-
férence qu'il n e parle plus s e u l , m a i s au n o m d e t o u t e
l'assemblée, qu il é l è v e pour ainsi dire v e r s le Ciel dans
cette e a u m ê l é e au vin du calice. Il dit d o n c , en t e n a n t
l e s r e g a r d s fixés vers l e s saintes m o n t a g n e s , et le calice
à la hauteur de s o n front : « N o u s v o u s offrons, S e i g n e u r ,
c e t t e c o u p e salutaire, et n o u s supplions votre clémence
de la faire m o n t e r c o m m e u n e o d e u r a g r é a b l e , en pré-
sence de votre d i v i n e majesté, pour n o t r e salut et celui
d u m o n d e entier. Ainsi soit-il.»
Cette b e l l e prière n o u s montre c l a i r e m e n t c e q u e dit
Tertullien, q u e Jésus-Christ est le Prêtre c a t h o l i q u e du
P è r e ; s o n s a n g a purifié la terre et le Ciel; car il est la
victime de propiHation pour nos péchés, et non-seulement
2
pour les nôtres, mais pour ceux de tout l'univers .
Après cette prière, le Prêtre f o r m e a v e c le calice le
1
Aug. Serai, xxxi. — ' I Joan. I I , 2.
DE PERSÉNÉRANCE. 323
r e p o u s s e r , et c o m m e il n e p e u t r i e n refuser à s o n F i l s ,
c o m m e il l ' e x a u c e t o u j o u r s , s u i v a n t l'expression d e s a i n t
P a u l , p o u r l e r e s p e c t qui lui e s t d û , il est forcé d e n o u s
r e c e v o i r a v e c l u i . Notre m i s è r e , n o t r e imperfection est
c a c h é e et c o m m e a b s o r b é e d a n s la d i g n i t é infinie d e la
p e r s o n n e d e Jésus-Christ. Entrons bien a v a n t d a n s l e s
s e n t i m e n t s d'oblation a u x q u e l s la c i r c o n s t a n c e n o u s i n -
v i t e ; offrons l e bien qui e s t e n n o u s , afín qu'uni a u x
m é r i t e s du S a u v e u r , il s o i t purifié d e s imperfections d o n t
n o u s l e m ê l o n s , et d e v i e n n e d i g n e d e D i e u ; offrons le
mal qui e s t e n n o u s , afin qu'il soit c a c h é et c o n s u m é par
la g r a n d e charité d e la v i c t i m e ; offrons n o t r e c o r p s et
t o u s s e s s e n s , notre â m e et toutes s e s facultés : J é s u s -
Christ, n o t r e p r e m i e r - n é , n e r é s e r v e rien. D è s lors q u e
n o u s v e n o n s à son Sacrifice, n o u s cessons de n o u s ap-
partenir; n o u s c o n s e n t o n s à ê t r e v i c t i m e a v e c fui ; n o u s
c o n s e n t o n s à tout r e n d r e à D i e u , d e qui n o u s a v o n s t o u t
r e ç u , et à qui tout appartient.
A u x g r a n d ' M e s s e s , après la prière Offerimus : Nous
offrons, l e Diacre ô t e la p a t è n e d e d e s s u s l'autel et la
d o n n e à u n acolyte q u i la tient c o u v e r t e jusqu'au Pater.
Quelle e s t la raison d e cette c é r é m o n i e ? Durant los
s i x p r e m i e r s s i è c l e s , o n consacrait le pain sur la p a t è n e ' ,
m a i s d e p u i s o n l'a placé sur le corporal : d è s lors o n n'a
p l u s e u b e s o i n d e la p a t è n e q u e pour r o m p r e l'hostie.
On aurait pu la laisser sur l ' a u t e l , c o m m e c e l a s e fait
a u x M e s s e s b a s s e s , si e l l e avait t o u j o u r s é t é aussi p e t i t e
qu'elle e s t à p r é s e n t ; m a i s lorsque l e s a s s e m b l é e s é t a i e n t
1
Sacr. S. Gieg. apudMtnard.p.\ii.
DE PERSÉVÉRANCE. 325
1
11 est parlé «le patènes d'or et d'argent qui pesaient vingt cinq et trenl»
livres.
* Rubiiq- du Miss paris.
3-26 CATÉCHISME
1
Joan. x m , 35. — 2 Act. iv, 3 2 . — < Paulin, E/iist. x t i ad Aug. —
* IbiJ. et Euseb. lïb. v, c. 2 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 327
1
I Cir. x, 17.
* Dan» le diocèse de Besançon, on ne distribue pas de pain bénit le jour
de Pâques, parce que, ce jour-là, tout le monde étant censé participer à
la réalité, la figure devient inutile.
328 CATÉCHISME
1
Serin. .
332 CATÉCHISME
1
Catéch. Myst. v.
DE PERSÉVÉRANCE. 333
PRIÈRE.
1
Dionyt. de Eccl. hier. c. 5 3 , — ' Liturg. de S. Chrys. Euchol. Grâce.
1». 6 0 .
334 CATÉCHISME
e
XX LEÇON.
1
Des saints dont on fait la fête : tel était autrefois le sens de ces p a r l e s .
'liijourd'ljui elle* signifient : De ceux duct les reliques sont ici.
DE PERSÉVÉRANCE. 335
1 3
Stvpb. Eduens. episc. de Sacr. altar. c. 1 2 . — -Miss. Illjric.— Or-
din. Cartusian. c. 2 0 , n. 2 1 .
DE PERSÉVÉRANCE. 337
T. VII. 22
338 CATÉCHISME
n o s b i e n s ; la g l o i r e , le b o n h e u r est d a n s cet h o l o c a u s t e
obligé qui doit n o u s transformer en Jésus-Christ. Ainsi
n o u s a c c o m p l i r o n s e n n o u s la première tin d u Sacrifice
qui e s t offert pour reconnaître le s o u v e r a i n d o m a i n e d e
Dieu s u r t o u t c e qui e x i s t e .
La Préface c o m m e n c e la q u a t r i è m e partie d e la Messe.
Le m o t préface v e u t dire prélude, introduction, action
ou discours qui précède. C ' e s t , e n effet, pour p r é c é d e r le
C a n o n e t p o u r y préparer, q u e l'Église fait dire la Préface
i m m é d i a t e m e n t avant d e c o m m e n c e r l e s prières qui le
c o m p o s e n t . Elle a v o u l u , e n m e t t a n t u n e préface a v a n t
l'action par e x c e l l e n c e , imiter J é s u s - C h r i s t , qui c o m -
m e n c e par r e n d r e g r â c e s à s o n Père a v a n t d e ressusciter
Lazare , et avant de c h a n g e r le pain e n s o n c o r p s , et le
vin en son sang.
La Préface e s t u n c h a n t d e triomphe et d e g l o i r e ; c'est
u n e invitation à é l e v e r s o n c œ u r v e r s Dieu et à s'unir
a u x hiérarchies d e s A n g e s pour le l o u e r et le b é n i r . Elle
e s t d e toute antiquité d a n s l'Église, et vient p r o b a b l e m e n t
1
d e s A p ô t r e s . Saint Cyprien e x p r i m e clairement le m o t i f
qui l'a fait instituer : « Le P r ê t r e , avant d e c o m m e n c e r
la prière ( le Canon e s t la prière par e x c e l l e n c e ), prépare
l'esprit d e s frères par cette p r é f a c e , Sursum corda : En
haut les cœurs, afin q u e le p e u p l e soit averti par sa p r o -
pre réponse : Habemus ad Dominum : Nous les tenons
élevés vers le Seigneur, de l'obligation o ù il est d e n e
9
s'occuper q u e d e Dieu s e u l ' . » On c o m p t e g é n é r a l e m e n t
o n z e préfaces qui r e m o n t e n t à u n e p l u s o u m o i n s h a u t e
1 2
Ang. rp'ut, ad Januar. c. 54. — Do Oiat. Domiui.
DE PERSÉVÉRANCE. 341
1 1
Conc. t. IT. — Liturg. de S. Jacques, de S. Basile et de S. Chrvsosl,
342 CATÉCHISME
t e m p l e retentissent de c e t t e protestation s o l e n n e l l e , e t l e s
é c h o s d e la Jérusalem d'en h a u t la redisent a u x a n g e s at-
t e n d r i s . Ici c o m m e n c e entre le Prêtre et l e s fidèles un d i a -
l o g u e à la b e a u t é duquel ajoute e n c o r e le c h a n t i n i m i t a -
1
b l e qui l ' a c c o m p a g n e .
Que le Seigneur soit avec vous, dit le Prêtre d u f o n d
d u s a n c t u a i r e ; p r é p a r e z - v o u s , de g r a n d e s c h o s e s v o n t
s'accomplir.
Qu'il soit aussi avec votre esprit, r é p o n d le p e u p l e : p l u s
q u e j a m a i s s o n assistance v o u s e s t n é c e s s a i r e .
En haut les cœurs, dit le Prêtre. O Dieu ! q u a n d o n
p e n s e q u e cette admirable invitation e s t sortie m i l l e fois
d e la b o u c h e d e s C h r y s o s t ô m e , d e s A m b r o i s e , d e s Basile,
d e s A u g u s t i n , e t qu'elle a retenti a u x oreilles d e m i l l i o n s
d e Saints e t d e Martyrs ; q u a n d o n p e n s e a u x i m p r e s s i o n s
qu'elle a produites sur cette m u l t i t u d e d e c œ u r s , a v e c
q u e l r e s p e c t profond n e d e v o n s - n o u s pas 1 é c o u t e r , a v e c
q u e l l e ferveur n e d e v o n s - n o u s pas r é p o n d r e ?
Nous les tenons élevés vers le Seigneur. Cela est-il t o u -
j o u r s vrai ? n o s c œ u r s s o n t - i l s bien r é e l l e m e n t dégagés
d e s affections terrestres? Dans c e m o m e n t s o l e n n e l avons-
n o u s o u b l i é , e t n o s p l a i s i r s , et n o s a f f a i r e s , et les b a g a -
t e l l e s qui n o u s a m u s e n t ? Le Ciel qui v a s ' o u v r i r , la vic-
t i m e qui va d e s c e n d r e sont-ils tout pour n o u s ? Hélas 1 q u e
dis-je? sont-ils q u e l q u e c h o s e p o u r n o u s ? L'Église le d é -
sire , le Prêtre aime à l e c r o i r e , c'est pourquoi il ajoute :
Rendons grâces a u Seigneur notre Dieu, et pour c e t t e
h e u r e u s e d i s p o s i t i o n , e t p o u r l e s bienfaits d o n t il n o u s
' Coucilior. t. i r .
DE PERSÉVÉRANCE. 343
a c o m b l é s jusqu'à p r é s e n t , e t p o u r l e s f a v e u r s s i g n a l é e s
qu'il s'apprête à n o u s a c c o r d e r e n c o r e . Et l e s f i d è l e s ,
d a n s u n transport d e r e c o n n a i s s a n c e e t d'amour, r é p o n -
d e n t par acclamation :
11 est juste et raisonnable.
Assuré d e s dispositions d e s assistants , d o n t il v i e n t
e n q u e l q u e sorte d e recueillir l e s suffrages, le P r ê t r e s e
t r o u v e c h a r g é d e t o u s l e s v œ u x ; il d e v i e n t l'interprète
d e t o u s l e s c œ u r s ; e t , répétant la r é p o n s e d u p e u p l e , il
la porte a u x pieds d u trône d e Dieu. A u x motifs d e j u s -
t i c e qui n o u s e n g a g e n t à rendre g r â c e s à Dieu, il a j o u t e
d e s motifs d'intérêt : Rendre gi rires au Seigneur, dit-il,
est une chose vraiment digne et juste, équitable et salu-
taire en tout temps et en tout lieu, et p o u r le p r o u v e r le
Prêtre rappelle la sainteté, la p u i s s a n c e , la b o n t é infinie
d e Dieu : Pater omnipotens, œterne Deus. Dans chaque
f ê t e il s i g n a l e q u e l q u e s - u n s d e s e s bienfaits a n a l o g u e s à
la c i r c o n s t a n c e , puis il ajoute l'éternelle et s u b l i m e c o n -
c l u s i o n d e toutes l e s prières c a t h o l i q u e s : Per Jesum
Christvm, toutes c e s actions d e g r â c e s n o u s l e s r e n d o n s
p a r Jésus-Christ. Médiateur e n t r e la Jérusalem terrestre
et la Jérusalem c é l e s t e , Dieu par n a t u r e , h o m m e par
o b é i s s a n c e , roi du C i e l , Seigneur du genre h u m a i n ,
Dominum nostrum , c'est lui qui a délié notre langue
p o u r la m e t t r e e n état d e l o u e r Dieu ; c'est lui qui a s s o c i e
notre v o i x à la v o i x d e s esprits b i e n h e u r e u x ; et c'est par
lui q u e toute la m i l i c e c é l e s t e rend à Dieu l e s h o m m a g e s
p r o p o r t i o n n é s au rang q u e lui a marqué l'Eternel : Per
quem majestatem tuam. A l o r s , ô moment solennel ! des
c a n t i q u e s d e s a n g e s et d e s c a n t i q u e s d e s h o m m e s il s e
344 CATÉCHISME
1 1
Apoc. i r , 8 . — Liturg. de S. Jacques. S. Cyril. Catêch. mpt. r.
3
• — Greg. Njss. Orai. dt non di//, liaptism.
DE PERSÉVÉRANCE. 345
1
Lebrun, art. M, p. 4 1 3 c ' tuiv.
DE PERSÉVÉRANCE, 349
D e c e t antique u s a g e , n o u s a v o n s c o n s e r v é d e s vesti-
g e s . A u c o m m e n c e m e n t d u Canon n o u s r é c i t o n s l e s n o m s
du Pape, de l'évèque, du r o i , e t c . ; au premier Mé-
mento, l e s n o m s d e s v i v a n t s ; a u s e c o n d , l e s n o m s d e s
m o r t s ; e t avant et a p r è s la c o n s é c r a t i o n , l e s n o m s d e s
p r i n c i p a u x Saints d e l'Eglise. Au p r ô n e o n t r o u v e e n c o r e
l e s r e s t e s d e la m ê m e tradition. On y prie p o u r l e s vi-
v a n t s et pour l e s m o r t s , o n n o m m e l e s u n s et l e s a u t r e s .
A n o t r e a v i s , rien n'est p l u s t o u c h a n t e t p l u s c h a r i t a -
l
b l e . Voyez c o m m e d a n s n o t r e liturgie t o u t r e s p i r e la
g r a n d e v e r t u d u C h r i s t i a n i s m e , la vertu qui a civilisé l e
m o n d e , la v e r t u qui fait e n c o r e la force d e s E t a t s , l e
b o n h e u r d e s f a m i l l e s e t l e c h a r m e d e la v i e : la c h a -
rité.
PRIÈRE.
0 m o n Dieu ! q u i ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
des grandes leçons de ferveur et de charité que v o u s m e
d o n n e z d a n s l e s prières d u s a i n t Sacrifice ; a i d e z - m o i à
l e s b i e n c o m p r e n d r e e t à l e s réciter c o m m e l e s p r e m i e r s
Chrétiens.
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , e t m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'assisterai à
la Messe en esprit de victime.
e
XXI LEÇON.
c e n t e . Oh ! d a n s q u e l s s e n t i m e n t s , Prêtres et f i d è l e s , n e
d e v o n s - n o u s p a s n o u s unir à cette prière ! quel saint
t r e m b l e m e n t doit n o u s saisir, q u a n d n o u s v o y o n s c e t t e
r e d o u t a b l e c é r é m o n i e , q u a n d n o u s p e n s o n s q u e là, s o u s
l e s m a i n s d u Prêtre, n o u s s o m m e s aussi placés comme
v i c t i m e s a v e c Jésus-Christ, et q u e n o u s e n t e n d o n s c e s
paroles par l e s q u e l l e s la sainteté d e Dieu s'empare d e
la v i c t i m e ! l e s voici : Hanc igitvr, etc. « N o u s vous
prions d o n c , Seigneur, de r e c e v o i r favorablement c e t t e
offrande d e notre servitude et d e t o u t e v o t r e famille,
d'établir n o s jours d a n s votre p a i x , de n o u s préserver d e
la d a m n a t i o n é t e r n e l l e et d e n o u s m e t t r e a u n o m b r e d e
v o s é l u s par notre S e i g n e u r Jésus-Christ. Ainsi soit-il. •
Le prêtre dit d e notre servitude. Ces paroles signifient
l e s Prêtres qui sont plus q u e les fidèles la s e r v i t u d e ou
1
l e s serviteurs de D i e u .
La paix en c e m o n d e , l'exemption d u p é c h é , l e salut
éternel, voilà les a v a n t a g e s q u e n o u s a t t e n d o n s d u Sa-
crifice e t q u e n o u s e x p r i m o n s dans c e t t e prière. De-
mandons-les a v e c c o n f i a n c e , le s a n g d u s e c o n d Abel est
assez puissant pour n o u s l e s obtenir.
Le ministre sacré a pris p o s s e s s i o n d e la v i c t i m e ; il
retire s e s m a i n s , l e s joint e n s i g n e d ' h u m i l i t é , car il va
solliciter le plus grand d e s m i r a c l e s . Jusqu'ici il n'y a sur
l'autel q u e du pain et du v i n , é l é m e n t s d u Sacrifice. Il
s'agit d'obtenir leur transsubstantiation au corps et au
s a n g d e l'Homme-Dieu. Le Prêtre donc r e c u e i l l a n t l e s
p e n s é e s d e s a foi, s'arme d u p o u v o i r s u b l i m e d o n t il a
' Lebrun, p. 4 4 1 .
T. VII.
354 CATÉCHISME
1
Lebrun, su/ira. Le P. Cunùren, Idé» du sacrifice.
356 CATÉCHISME
s e m e t t r e à g e n o u x d a n s l e s m a i s o n s , d a n s l e s r u e s et
d a n s l e s c h a m p s , et réciter l'oraison du Seigneur. C e p e n -
d a n t le Prêtre é l è v e le c o r p s adorable d u Fils d e D i e u ,
qui v i e n t d e s'incarner d a n s s e s m a i n s , et à ce m o m e n t d e
l'élévation, les anciennes basiliques étaient émues :
o n ouvrait l e s portes s a i n t e s , o n tirait l e s r i d e a u x qui
a v a i e n t c a c h é le sanctuaire, et saint C h r y s o s t ô m e disait à
s o n p e u p l e : « Regardez l'intérieur d u sanctuaire c o m m e
l'intérieur du Ciel, pour voir d e s y e u x d e la foi J é s u s -
Christ et le c h œ u r d e s a n g e s prosternés autour de l'A-
l
g n e a u . Considérez la table d u Roi ; l e s a n g e s e n s o n t l e s
serviteurs ; le Roi s'y trouve en p e r s o n n e . Si v o s v ê t e m e n t s
2
s o n t purs, adorez et c o m m u n i e z . »
Après avoir d é p o s é s u r le corporal le c o r p s du Sei-
g n e u r , le Prêtre c o n t i n u e : « De m ê m e , a p r è s qu'on eût
s o u p e , prenant aussi c e p r é c i e u x calice e n t r e s e s m a i n s
saintes e t v é n é r a b l e s , et v o u s rendant p a r e i l l e m e n t grâ-
c e s , il le b é n i t et le d o n n a à s e s Disciples, en disant :
« Prenez et buvez-en t o u s , car ceci e s t le calice d e m o n
s a n g , le s a n g d u n o u v e a u et éternel T e s t a m e n t , mystère
3
d e f o i , qui sera r é p a n d u pour v o u s et pour p l u s i e u r s ,
en rémission d e v o s p é c h é s . Toutes les fois q u e v o u s ferez
c e s c h o s e s , v o u s l e s ferez en m é m o i r e d e m o i . «
1
llomil. m in Epist. ad Eplies. — > Uomil. L X I , ad pop. Anliocli.
Alors l'élévation n'avait lieu qu'avant la communion.
3
Mystère de foi. Paroles du Sauveur conservées parla tradition. Oh !
oui, le Sacrifice de l'Homme-Dieu est bien le niy>tere de foi par excellente!
mvstèic de foi pour tous les siècles anciens qui l'attendaient, mystère de
fui pour tous les siècles postérieurs au Messie, qui le croient sans que la
rni^on humaine puisse le rumprendre.
•IjS CATECHISME
attend par l e s m é r i t e s d e la c r o i x d e J é s u s - C h r i s t , e t i l s
s o n t j o i n t s à d e s m o t s qui e x p r i m e n t la faveur qu'on
d é s i r e , la bénédiction qu'on sollicite ; l e s s e c o n d s n e s o n t
i n s t i t u é s q u e pour m o n t r e r q u e les d o n s placés sur l'au-
tel s o n t l e corps e t le s a n g réels d e Jésus-Christ, et q u e
le sacrifice d e la Messe est le m ê m e q u e celui d e la C r o i x .
Aussi d e p u i s la consécration n'y a-t-il p o i n t de m o t qui
invite Dieu à bénir.
Dans la prière q u e n o u s e x p l i q u o n s , le Prêtre fait c i n q
s i g n e s d e c r o i x : trois sur l'hostie et le calice e n m ê m e
t e m p s , u n s u r l'hostie s e u l e , e t l'autre s u r l e c a l i c e . Qu'il
y a d ' é l o q u e n c e d a n s c e t t e répétition multipliée d u s i g n e
adorable ! L'Église v e u t n o u s pénétrer d e cette grande
p e n s é e q u e la v i c t i m e d e l'autel e s t la victime d u Calvaire.
Et voilà qu'elle s'épuise e n q u e l q u e s o r t e à redire c e t t e
vérité à n o s y e u x , à n o s o r e i l l e s , à t o u s n o s s e n s , afin d e
la faire d e s c e n d r e j u s q u ' à n o t r e c œ u r . Par l e s cinq s i g n e s
d e c r o i x d o n t n o u s p a r l o n s , le Prêtre s e m b l e d o n c dire :
N o u s offrons à Votre Majesté s u p r ê m e l'hostie sainte qui
s'est offerte s u r la croix ; l'hostie pure qui a é t é a t t a c h é e
à la croix; l'hostie sans tache qui a été i m m o l é e s u r la
croix; le pain sacré, c'est-à-dire J é s u s - C h r i s t , pain vi-
v a n t , é t e r n e l , d e s c e n d u d u C i e l , qui est m o r t sur la croix
pour n o u s d o n n e r la v i e ; enfin le calice du salut, le s a n g
de Jésus Christ, m é d i a t e u r de la n o u v e l l e alliance ; s a n g
qui a été r é p a n d u s u r la croix pour la r é d e m p t i o n d e n o s
p é c h é s . Nous le r é p é t o n s , l'Église v e u t q u e , d a n s c e s
m o n u m e n t s t o u t à la fois si p r é c i e u x et si r e d o u t a b l e s , le
Prêtre et les fidèles s o i e n t o c c u p é s d e Jésus-Christ im-
molé s u r l'aulel : pouvait elle , d i t e s - m o i , e m p l o y e r un
Ifi ? CATÉCHISME
' I ï o a n . v, t~.
3o8 CATÉCHISME
d e s Saints. Mais s i , d e r e t o u r d a n s n o s m a i s o n s , n o s p e n -
s é e s s o n t t o u t aussi terrestres, n o s désirs tout aussi char-
n e l s , n o s p e n c h a n t s t o u t aussi d é r é g l é s , alors n o u s t o m -
b o n s e n q u e l q u e s o r t e d u ciel s u r la terre; n o u s q u i t t o n s
l e s é j o u r d e l'immortalité p o u r n o u s a m u s e r d a n s celui d e
l'exil, et c o m m e d e s i n s e n s é s n o u s préférons le l a n g a g e
d e s h o m m e s à celui d e s a m i s d e Dieu. Puisse-t-il n'en être
j a m a i s ainsi !
Que dire m a i n t e n a n t d e s t o u c h a n t s rapports q u e la
p i é t é a s u découvrir e n t r e l e s c é r é m o n i e s d e c e t t e q u a -
t r i è m e partie d e la Messe et l e s circonstances d e la P a s -
s i o n ? Le Prêtre dit la Préface, Jésus est condamné à mort;
l e Prêtre dit l e Memento d e s v i v a n t s e t porte a u p i e d d e
Dieu l e s b e s o i n s d e l a terre, Jésus porte sa c r o i x ; le P r ê -
tre c o n t i n u e l e C a n o n p e n d a n t l e q u e l la c o n s é c r a t i o n a
l i e u , Jésus continue à s'avancer vers le Calvaire, et une
sainte femme essuie avec un linge su face adorable; le P r ê -
tre b é n i t les offrandes par le s i g n e d e la c r o i x plusieurs
fois r é p é t é , Jésus est attaché à la croix ; l e Prêtre é l è v e
l ' h o s t i e , Jésus est élevé en croix; le Prêtre é l è v e le c a l i c e ,
le sang de Jésus coule de ses plaies, le Prêtre fait Memento
d e s trépassés, Jésus prie pour tous les hommes et surtout
pour ses bourreaux ; l e Prêtre s e frappant la poitrine prie
pour t o u s l e s p é c h e u r s , Jétus conrertit le bon Lirron.
c h é s e t d e s p é c h é s d u m o n d e e n t i e r , lavez, purifiez m o n
â m e et m o n corps. Horreur profonde d u m a l , d e toute
e s p è c e de m a l , a m o u r i m m e n s e pour la s a i n t e e t douce
Victime : tel e s t l e d o u b l e s e n t i m e n t qui d o i t p a r t a g e r
n o t r e c œ u r a u pied d e l'autel p e n d a n t la c o n s é c r a t i o n ,
c o m m e il l'eût p a r t a g é a u p i e d d e la c r o i x p e n d a n t l e
crucifiement.
PRIÈRE.
0 m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir i n s t i t u é l'auguste sacrifice d e n o s a u t e l s ; f a i t e s -
m o i la grâce d'y assister c o m m e j'aurais assisté à c e l u i d u
Calvaire.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r je serai profon-
dément recueilli pendant la consécration.
-«mm—
DE PERSÉVÉRANCE. 371
e
XXII LEÇON.
1
('.;>» «.rffi. m a , m Vallh. M, (le Or.il. ilùm. c. 10,
DE PERSÉVÉRANCE. 373
1
De là \ienl que, dans plusieurs églUes, on donne à baiser la patène
dans les offrandes, en disant : Fax vobis : Que la paix soit avec vous.
5
Eurliol. gr.-ec. p. 8 1 , ad hoin. Anidlar. Ub. m , p. 635. Bona, lit. n ,
c. 15.
DE PERSÉVÉRANCE. 375
Si l ' É g l i s e , d a n s s a profonde s a g e s s e , a c h a n g é c e t o u -
c h a n t u s a g e , elle e n a c o n s e r v é l e s v e s t i g e s . A u x g r a n d '
Messes, n o u s v o y o n s e n c o r e le Diacre d o n n e r a u S o u s -
Diacre la p a i x qu'il v i e n t d e r e c e v o i r d u P r ê t r e , car l e
1
Coloss. i, 20.
* Hier, ta epist. ad hœc -verba : Salutale invicem in ósculo sánelo.
3TÔ CATj'CÎIISME
1
Malth. v, 24.
DE PERSÉVÉRANCE. 377
1
Mixtura Dei < t liooiinis.
378 CATÉCHISME
1
Ordre iemail), ilicrolog. Meut tfllljrit, etc.
380 CATÉCHISME
p l e i n e s d e s e n t i m e n t s l e s p l u s tendres ; l'Église e n a c h o i s i
d e u x q u e , d e p u i s s i x o u sept c e n t s a n s , elle fait réciter
l
t o u s l e s j o u r s . Les fidèles qui d o i v e n t c o m m u n i e r n ' o n t
r i e n d e m i e u x à faire q u e d e s'unir a u Prêtre, d'entrer
d a n s l'esprit de s e s prières e t d e l e s réciter a v e c lui.
Voici la première : « Seigneur Jésus-Christ, Fils d u
D i e u v i v a n t , q u i , par l a v o l o n t é d u P è r e e t la c o o p é -
r a t i o n d u Saint-Esprit, avez d o n n é par votre m o r t l a v i e
a u m o n d e , délivrez-moi par c e saint e t sacré c o r p s , et
par v o t r e s a n g , d e t o u t e s s o r t e s d e m a u x , e t faites q u e
j e m'attache toujours i n v i o l a b l e m e n t à v o t r e l o i , e t n e
p e r m e t t e z pas q u e j e m e sépare j a m a i s d e v o u s , qui,
é t a n t Dieu, v i v e z et r é g n e z a v e c le Père et l e Saint-Esprit
d a n s t o u s l e s siècles d e s s i è c l e s . Ainsi soit-il. «
Cette prière a cela d'admirable qu'elle n o u s rappelle
q u e c e n'est q u e par la mort d e Jésus-Christ q u e le m o n d e
a é t é vivifié. O r , n o u s participons à la m o r t et a u s a c r i -
fice d e Jésus-Christ par la c o m m u n i o n , d e m ê m e q u e l e s
Juifs n'avaient part a u x sacrifices d e la Loi qu'en m a n -
g e a n t la chair d e s h o s t i e s , et e n c o m m u n i a n t ainsi a v e c
D i e u par l e m o y e n d e s h o s t i e s qui lui étaient offertes. La
c o m m u n i o n e u c h a r i s t i q u e , c ' e s t - à - d i r e sensible, au c o r p s
d e Jésus-Christ, n'a été i n s t i t u é e q u e c o m m e u n m o y e n
p o u r c o m m u n i e r i n t é r i e u r e m e n t et i n v i s i b l e m e n t à la
2
g r â c e et à l'esprit d e t o u s l e s m y s t è r e s d e l'Homme-Dieu .
Dans la s e c o n d e p r i è r e , le Prêtre r a n i m e s e s s e n t i m e n t s
d'humilité e t d e c o m p o n c t i o n , e t d e m a n d e à n o t r e Sei-
g n e u r q u e s o n c o r p s adorable lui soit u n préservatif
c o n t r e l e s p é c h é s m o r t e l s , et u n r e m è d e salutaire p o u r
l e s p é c h é s v é n i e l s , il dit : « S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t , faites
q u e la réception de v o t r e c o r p s , q u e j e m e p r o p o s e d e
p r e n d r e , tout i n d i g n e q u e j'en s u i s , n e t o u r n e pas à m o n
j u g e m e n t et à m a c o n d a m n a t i o n ; m a i s q u e par v o t r e
b o n t é il m e serve d e d é f e n s e p o u r m o n â m e e t p o u r m o n
corps, et de remède salutaire, vous qui, étant D i e u ,
vivez e t r é g n e z d a n s t o u s l e s siècles d e s s i è c l e s . Ainsi
soit-il. »
Après c e s o r a i s o n s , le P r ê t r e , sur le p o i n t d e c o n s o m -
m e r le Sacrifice, fait u n e g é n u f l e x i o n p o u r adorer le S a u -
v e u r , s e r e l è v e , prend en s e s m a i n s la sainte h o s t i e , e n
disant : « Je prendrai le pain c é l e s t e , e t j'invoquerai l e
n o m d u S e i g n e u r . » Où t r o u v e r d e s paroles qui c o n v i e n -
n e n t m i e u x à u n e â m e p é n é t r é e d'amour p o u r Jésus-
1
T.ii*". \ M I . 1 - V — ' J o a n " i , \%.
DE PERSÉVÉRANCE. 383
1
l'oyez encore la-dessus les intéressant* iolails dmiiu* par Di.ianii,
DE PERSÉVÉRANCE. 385
1
Lebrun, p . 6 3 6 .
T. VII. 25
386 CATÉCHISME
PRIÈRE.
0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e d e
m'avoir p e r m i s d'assister si s o u v e n t à v o t r e adorable Sa-
crifice ; j e v o u s d e m a n d e pardon d e t o u t e s l e s irrévéren-
c e s d o n t j e m e suis r e n d u c o u p a b l e .
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e D i e u ; e t , en t é m o i g n a g e de c e t a m o u r , j e commu-
nierai sacramentellement ou spirituellement toutes les fois
que j'entendrai la Messe.
388 CATÉCHISME
e
XXIII LEÇON.
1
Epist. CXMX.
DE PERSÉVÉRANCE. 389
1
Psal. I L I . — > Psal. XXXIII. Bona, lib. 2, e. 17.
390 CATÉCHISME
Le n o m b r e d e s p o s t c o m m u n i o n s est le m ê m e q u e c e l u i
d e s c o l l e c t e s et des s e c r è t e s avant la préface. En e f f e t ,
DE PERSÉVÉRANCE. 391
il e s t j u s t e d'égaler l e n o m b r e d e n o s r e m e r e l m e n t s à
celui d e n o s d e m a n d e s . A u x p o s t c o m m u n i o n s o n ajoute
e n Carême u n e o r a i s o n qu'on appelle prière s u r le p e u -
ple ; elle e s t p r é c é d é e d e cette invitation faite par l e
Diacre : Httmiliate eapita veslra Deo : « Humiliez VOS
t ê t e s d e v a n t D i e u . » Quel q u e soit le motif qui ait fait
instituer cette prière, qu'on l'ait dite p o u r l e s fidèles qui
n'avaient pas c o m m u n i é o u pour l e s p é c h e u r s qui a c -
c o m p l i s s a i e n t leur p é n i t e n c e , l e s a s s i s t a n t s , pendant
qu'on la r é c i t e , d o i v e n t h u m i l i e r leurs c œ u r s , e t d e m a n -
d e r à Dieu qu'il l e s c h a n g e et l e s sanctifie.
Après la p o s t c o m m u n i o n , le P r ê t r e , r e v e n u au m i l i e u
d e l'autel qu'il b a i s e a v e c a m o u r , s e r e t o u r n e v e r s le p e u -
p l e e t lui a d r e s s e s e s derniers v œ u x : Que le Seigneur
soit avec vous. Oh ! o u i , a v e c v o u s , p i e u x Chrétiens, qui
ê t e s v e n u s d è s l ' a u r o r e , c o m m e l e s fidèles Israélites, r e -
cueillir la m a n n e t o m b é e d u c i e l ; n o u r r i s s e z - v o u s du
pain sacré d a n s le c o u r s d e cette j o u r n é e qui c o m m e n c e ;
voyageurs de l'éternité, v o u s y t r o u v e r e z la force d e
c o n t i n u e r votre r o u t e v e r s la p a t r i e ; q u e le S e i g n e u r s o i t
a v e c v o u s pour v o u s é c l a i r e r , v o u s p r o t é g e r , v o u s c o n -
s o l e r , v o u s conserver le fruit d u Sacrifice, et v o u s r a p .
p e l e r c e q u e v o u s a v e z v u c e matin et c e q u e v o u s a v e z
fait.
Pénétré d'une reconnaissance plus vive que jamais
p o u r le Prêtre qui a été le ministre d u g r a n d Sacrifice ,
le p e u p l e r é p o n d : Et avec votre esprit. Voilà d o n c l e s
s o u h a i t s q u e le pasteur e t le t r o u p e a u , l e père et les e n -
fants s'adressent a u m o m e n t d e s e quitter. E n c o n n a i s -
s e z - v o u s d e plus h e u r e u x et d e plus t o u c h a n t s ?
392 CATÉCHISME
r e p o s e n t e n p a i x , « p a r c e q u e l'Eglise e s t tout o c c u p é e
d e procurer à s e s enfants d é f u n t s l e s o u l a g e m e n t d o n t ils
o n t b e s o i n . Les fidèles r é p o n d e n t à Vite, Missa est e t a u
Benedicamvs Domino : Deo grattas : « Rendons grâces à
D i e u . » O u i , d i s e n t - i l s , n o u s n o u s retirons a v e c j o i e , e t
n o u s b é n i s s o n s , pleins d e r e c o n n a i s s a n c e , l e Dieu qui
n o u s a c o m b l é s d e bienfaits e n n o u s faisant participer a u x
s a i n t s Mystères. Ils i m i t e n t l e s A p ô t r e s , q u i , a p r è s a v o i r
été b é n i s d e J é s u s - C h r i s t m o n t a n t a u c i e l , s'en r e t o u r -
nèrent comblés d e j o i e , glorifiant et r e m e r c i a n t le S e i -
gneur.
Après l e Requiescant in pace, l e p e u p l e r é p o n d Amen ,
c ' e s t - à - d i r e , qu'il soit c o m m e v o u s le d é s i r e z , q u e l e Sei-
g n e u r c o m b l e v o s v œ u x et d o n n e la p a i x é t e r n e l l e a u x
1
â m e s qui souffrent d a n s l e purgatoire 1
La Messe est finie, m a i s il e n c o û t e au Prêtre de quit-
ter l'autel s a i n t ; il lui e n c o û t e d e s e séparer d e s o n
p e u p l e fidèle. Et voilà q u e d e p u i s p l u s d e s e p t c e n t s a n s la
dévotion d u Prêtre et d u p e u p l e o n t fait d e u x addi-
2
t i o n s a u t o r i s é e s e n s u i t e par l ' E g l i s e .
La p r e m i è r e e s t l'oraison s u i v a n t e q u e l e P r ê t r e dit
p o u r l u i - m ê m e e t p o u r le p e u p l e ; il la récite à v o i x b a s s e ,
l e s m a i n s jointes s u r l'autel, et l e s y e u x b a i s s é s : « R e c e -
v e z f a v o r a b l e m e n t , ô Trinité s a i n t e , l ' h o m m a g e d e ma
parfaite d é p e n d a n c e , et d a i g n e z accepter l e Sacrifice q u e
j'ai offert à v o t r e divine m a j e s t é , q u o i q u e j ' e n fusse i n -
d i g n e . F a i t e s , par v o t r e m i s é r i c o r d e , qu'il m e s o i t p r o -
1
Lebrun, p. 642 et suif. Durandus, lit. ri, c. 5 5 - 5 7 . Durantus,
lib. H , c. 5 6 . Bona, lit. I I , c. 2 0 . Esprit des cérém.p. 3 7 7 . — * Micro-
log. c. 2 2 .
3M CATÉCHISME
et il a h a b i t é parmi n o u s , e t n o u s a v o n s v u sa gloire,
sa gloire c o m m e d u Fils u n i q u e d u P è r e , é t a n t p l e i n d e
grâce e t d e vérité. »
A c e s m o t s : Et le Verbe s'est fait chair, le Prêtre fait
u n e g é n u f l e x i o n pour h o n o r e r l e p r o f o n d abaissement
d u Verbe divin, q u i , pour n o u s racheter, a b i e n voulu
s'anéantir jusqu'à p r e n d r e la forme d'esclave, c'est-à-
dire d e l ' h o m m e esclave d u d é m o n et d u p é c h é .
La p e n s é e d e t e r m i n e r l e s prières d u saint Sacrifice par
l'Évangile d e saint Jean e s t pleine de s a g e s s e et d e p i é t é .
E n effet, m e s c h e r s e n f a n t s , l e s paroles qu'il c o m p r e n d
r é s u m e n t t o u t c e q u e l e Verbe a fait pour n o u s , d a n s
l'éternité et d a n s le t e m p s ; e l l e s le m o n t r e n t d a n s le sein
d e s o n P è r e , Dieu c o m m e lui, par qui t o u t a été fait,
qui e s t la vie et la l u m i è r e d u m o n d e ; e l l e s l e m o n t r e n t
d e s c e n d u sur la terre, véritable soleil d e justice qui a
lui d a n s l e s t é n è b r e s , qui éclaire c e u x qui étaient assis à
l'ombre de la mort ; e l l e s n o u s rappellent q u e c'est par
lui q u e n o u s s o m m e s enfants d e Dieu, c a r il s'est fait
chair, et il a h a b i t é parmi n o u s , afin d e n o u s racheter
398 CATÉCHISME
de l'esclavage du p é c h é e t de n o u s délivrer d e la d a m -
nation é t e r n e l l e . N o u s avons vu sa g l o i r e d a n s la c r è c h e ,
sur le Thabor, au C a l v a i r e , a u s é p u l c r e ; n o u s le v o y o n s
c h a q u e jour d a n s la sainte E u c h a r i s t i e , et n o u s le l o u o n s
e t n o u s le b é n i s s o n s parce qu'il e s t plein d e g r â c e e t de
l
vérité .
A la (in d e l'Évangile d e saint Jean, t o u t le p e u p l e ,
par l ' o r g a n e d u clerc, répond : Deo gratias : Nous ren-
d o n s g r â c e s à D i e u . Cette c o u r t e prière e s t si s a i n t e , si
parfaite e t si d i g n e d e D i e u , q u ' o n n e p o u v a i t finir le p l u s
g r a n d d e s m y s t è r e s par u n e parole p l u s m y s t é r i e u s e et
p l u s d i v i n e . « Que p o u r r i o n s - n o u s penser, d e m a n d e s a i n t
Augustin, que pourrions-nous dire, que pourrions-
n o u s écrire d e meilleur q u e c e l t e p a r o l e : Deo gratias :
Grâces à D i e u ? N o n , o n n e p e u t rien d i r e d e p l u s c o u r t ,
r i e n e n t e n d r e de plus a g r é a b l e , rien c o n c e v o i r de p l u s
g r a n d , r i e n faire d e p l u s utile et d'un p l u s grand fruit
2
q u e c e t t e prière : Deo gratias : Grâces à D i e u . »
O h ! o u i , g r â c e s à Dieu , le Ciel est réconcilié a v e c la
terre : l ' a u g u s t e v i c t i m e , a t t e n d u e p e n d a n t quarante siè-
c l e s , v i e n t d e s ' i m m o l e r ; e l l e a é t é r e ç u e d e Dieu par le
S a c r i f i c e , et d e s h o m m e s par la c o m m u n i o n . Grâces a u
P è r e qui n o u s a d o n n é s o n Fils ; g r â c e s a u Fils qui s'est
r e v ê t u d e notre n a t u r e ; grâces a u Saint-Esprit qui n o u s
a sanctifiés e n Jésus Christ ; grâces à l'auguste Trinité
pour t o u s s e s d o n s , pour toutes s e s infinies m i s é r i c o r d e s
d o n t l e sacrifice c a t h o l i q u e e s t l ' a b r é g é .
T e r m i n o n s cette dernière partie d e la Messe c o m m e l e s
p r é c é d e n t e s par q u e l q u e s r a p p r o c h e m e n t s p i e u x e n t r e
c e t t e partie d u sacrifice d e l'autel et l e s c i r c o n s t a n c e s d u
sacrifice d e la c r o i x . Le Prêtre p r e n d d e s a b l u t i o n s , Jé-
sus e s t e m b a u m é ; le P r ê t r e , a p r è s la c o m m u n i o n , v i e n t
d u c ù t e d e l ' É p l t r e , Jésus ressuscite; l e Prêtre s e t o u r n e
vers les fidèles pour d i r e Dominus vobiscum, Jésus ap-
paraît à s e s Disciples ; le Prêtre dit l a c o l l e c t e , Jésus con-
verse plusieurs J'ois avec ses Disciples; le Prêtre d i t le
dernier Dominus vobiscum, Jésus dit adieu à ses Apôtres
et monte au ciel ; le Prêtre bénit le peuple, Jésus envoie
le Saint-Esprit ; le P r ê t r e dit l'Évangile d e saint Jean,
Jésus couronné de gloire règne triomphant dans les cieua.
et veille sur son Église.
Il e s t inutile d e dire q u e la r e c o n n a i s s a n c e e s t le s e n -
t i m e n t qui d o i t d o m i n e r d a n s notre c œ u r durant la der-
n i è r e partie d e l a Messe. V o u l o n s - n o u s r e n d r e c e s e n t i -
ment plus v i f ? r a n i m o n s n o t r e foi s u r l e s q u e s t i o n s
s u i v a n t e s : Quel e s t celui qui vient de s ' i m m o l e r ? p o u r
qui s'est-il i m m o l é ? pourquoi s'est-il i m m o l é ? En s'im-
1
m o l a u t q u e m'a-t-il d o n n é ? Méditons , e t si n o u s p o u v o n s
défendons-nous d e dire a v e c saint Paul : Si quelqu'un
n'aime pas le Sauveur Jésus, qu'il soit anathème*.
Et maintenant, comment devons-nous sortir d e la
Messe? c o m m e n t e n s o r t a i e n t n o s p è r e s d è s l e s p r e m i e r s
siècles ? Quelle sainteté doit r é g n e r d a n s n o s p e n s é e s ,
dans nos d é s i r s , dans nos p a r o l e s , dans nos r e g a r d s ,
dans t o u s n o s rapports avec Dieu et avec le prochain ! Ne
l'oublions p a s ; le Ciel, la t e r r e , l'enfer m ê m e ont les
1
I Cor. xvi, 2 2 .
400 CATÉCHISME
PRIÈRE.
0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d e v o u s être i m m o l é pour moi s u r l e C a l v a i r e , et d e re-
n o u v e l e r c h a q u e jour v o t r e sacrifice s u r n o s a u t e l s . Je
v o u s supplie d e m e t t r e d a n s m o n c œ u r l e s d i s p o s i t i o n s
d u vôtre lorsque v o u s m o u r û t e s s u r la c r o i x .
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je sortirai de
la Messe avec un profond recueillement.
DE PERSÉVÉRANCE. 401
e
XXIV LEÇON.
Le m o n d e e s t u n t e m p l e , la v i e e s t u n e fête, m a i s u n e
fête o ù l ' h o m m e d é c h u c h e r c h e à s e réhabiliter; e t , pour
caractériser la v i e d u Chrétien s o u s l'Évangile, i l s a j o u -
t e n t : » C'est u n e vérité é g a l e m e n t i m p o r t a n t e e t i n c o n -
t e s t a b l e , q u e l e c u l t e r e l i g i e u x d e la Divinité a e u p l u s
d'étendue e t d e liberté, e t s'est m o i n s laissé b o r n e r à d e s
temps, à des années, à des semaines, à des jours, à d e s
l i e u x , à d e s t e m p l e s et à d e s a u t e l s particuliers d a n s l'é-
tat d ' i n n o c e n c e et d a n s l e s s i è c l e s q u i l'ont suivi d e p r è s
q u e d a n s l e s s u i v a n t s . On sait par c o m b i e n d e l o i s e t d e
prescriptions il était g ê n é s o u s la loi m o s a ï q u e . L'Église
tient l e milieu entre l a S y n a g o g u e e t l e ciel o u l'état
d'innocence.
« S o u s l'Évangile n o u s s o m m e s d o n c c o m m e d a n s u n
état i n t e r m é d i a i r e , o ù la p r e m i è r e i n n o c e n c e s e r e c o u -
v r e , m a i s o ù e l l e n'est p a s e n t i è r e m e n t r e c o u v r é e . B i e n
p l u s , n o u s e s p é r o n s d a n s la v i e future u n e liberté t o u t
autre q u e c e l l e d u premier état, parce q u e Dieu y sera
lui s e u l n o t r e t e m p l e , n o u s y s e r o n s le s i e n ; n o u s e n t r e -
r o n s d a n s sa j o i e e t d a n s s o n r e p o s , d o n t t o u t e s l e s fêtes
d e l'état d'innocence, d e la S y n a g o g u e et de l'Église
m ê m e , n'auront é t é q u e d e s o m b r e s . Dans l e s fêtes d'ici-
b a s , Dieu retrace e n n o u s , par la justification, l'image
de n o t r e première pureté ainsi q u e d e la liberté e t d u
b o n h e u r d a n s lequel il avait c r é é l ' h o m m e ; par l à , il
forme e n n o u s q u e l q u e s traits d e la sainteté e t d e la li-
berté parfaite qu'il n o u s prépare d a n s l e c i e l . Les j u s t e s
t i e n n e n t d o n c maintenant d u premier e t d u dernier état
d e la liberté sainte dos enfants d e Dieu »
1
Clem. A l c x a n J . Strom. Iil>. vir, n. ,'>l!>.
DE PERSÉVÉRANCE. W5
1
Clem. Alexand. Strom. lib. v u , «, 512.
' Proplerea dies aliqui couslituti suai, ul in unum onines pariler conve-
niremus. Non quo cclebrinr sit dies illa, qua convenimus, sed quo qua-
cumque die conveniendum sil, ex ronspectu muluo la>lili» major oriattir.
In Episl. ail Gol. c. iv.
DE PERSÉVÉRANCE. 407
' l a Psal. x c w ,
J
Amalar. Divin. Offic. Ub. iv, c. 13, — J
Kpiph. Haut*, m , n. 2 2 .
410 CATÉCHISME
1 J
Thomass. des Jeûnes, part, i l , tr. 14 et 1 5. — Kustb. Vit. Const.
lib. i \ , c. 1 8 p . 5 2 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 413
a c c o m p a g n é , d e v a n t c o m b a t t r e S i m o n l e Magicien un
j o u r d e d i m a n c h e , j e û n a le s a m e d i , et o r d o n n a à t o u s
l e s fidèles d e l'imiter. En m é m o i r e d u t r i o m p h e q u e le
saint Apôtre r e m p o r t a s u r l e s u p p ô t d u d é m o n , o n retint
l'usage d e j e û n e r le s a m e d i » ; il s'est c o n s e r v é p e n d a n t
bien d e s siècles.
Mais si le j e û n e était particulier à l'Église d e R o m e ,
il n'en fut pas d e m ê m e d e l ' a b s t i n e n c e . Dès le o n z i è m e
s i è c l e , en 1 0 7 8 , le p a p e saint Grégoire V I I , d a n s un
c o n c i l e d e R o m e , en fit u n e loi g é n é r a l e pour toute
2
l ' É g l i s e . Cette loi n é a n m o i n s n e fut pas r e ç u e partout.
P l u s i e u r s p r o v i n c e s d e la c h r é t i e n t é conservèrent l'habi-
t u d e d e m a n g e r d e la v i a n d e . Au q u i n z i è m e s i è c l e , saint
A n t o n i n , a r c h e v ê q u e d e F l o r e n c e , m o r t e n 1 4 5 9 , fut
c o n s u l t é s u r l'obligation d e c e t t e a b s t i n e n c e d u s a m e d i .
Il fit c e t t e r é p o n s e : « Il y a p é c h é à m a n g e r d e la chair
e n c e j o u r d a n s l e s p a y s o ù la c o u t u m e d e n'en p o i n t
m a n g e r e s t g é n é r a l e m e n t établie ; m a i s si l'on vit d a n s
l e s l i e u x o ù r è g n e la c o u t u m e c o n t r a i r e , c o m m e en France
et e n C a t a l o g n e , o n peut s a n s scrupule s e c o n f o r m e r a u x
3
usages de ces r o y a u m e s . >
Quelques a n n é e s a p r è s la m o r t d e saint Antonin,
t o u t e l'Église d e F r a n c e reçut la loi d e l'abstinence du
s a m e d i ; e l l e s e contenta d'en e x c e p t e r c e u x d'entre Noël
et la Purification. Le Diocèse d e Besançon n e les e x e m p t e
m ê m e p a s . Celte loi n e s'est point établie en E s p a g n e ;
d a n s c e r o y a u m e o n n'a point apporté jusqu'ici d'autres
1
La preuve évidente que la haine de la Religion avait fait substituer le
calendrier républicain au calendrier catholique est écrite en toutes lettres
dans les deux pièces suivantes : un arrêté du 13 germinal an vi ( 3 a\ril
1798) dit expressément que • l'observation du calendrier français est une
des institutions les plus propres à faire oublier le régime sacerdotal. • Un
message du 18 germinal an v u (8 avril 1799) ajoute : « Que ce calendrier
a pour objet de déraciner du coeur du peuple la superstition, en générali-
sant dans toutes les communes les fêles décadaires. •
416 CATÉCHISME
1
M a r a t ! Le t e m p s , e t u n t e m p s t r è s - c o u r t , a fait j u s t i c e
d e leur abjecte p e n s é e . Ah ! si v o u s a i m e z l ' h o m m e , si
v o u s l e c o m p r e n e z , lui e t sa d e s t i n é e , et s e s f a i b l e s s e s , et
1
Nous donnons ici le Calendrier delà lépublique une et indivisible. C'est
un monument déjà fort rare et on ne peut plat curieux de l'absurdité des
prétendus réformateurs. Voici donc les modèles et les sujets de méditation
qu'ils proposaient aux citoyens français. Je ne vous en impose pas, lisez :
4« MOIS. 5 e
MOIS. 6* MOIS.
T. VII. 27
418 CATÉCHISME
V e r t u s s i m p l e s et p o p u l a i r e s , qui s o n t à la p o r t é e d e t o u s ,
é g a l e m e n t à t o u t e s l e s c o n d i t i o n s et à t o u s l e s â g e s , qui
v r e , à l e c u l t i v e r e t à faire d e s efforts p o u r y a t t e i n d r e .
GERMINAL. F L O R E A L . P R A I R I A L .
e
7 MOIS. 8Í- MOIS. 9e MOIS.
Grâce a u c a l e n d r i e r c a t h o l i q u e , il n'y a p o i n t d e j o u r
d a n s l ' a n n é e o ù le pèlerin d e l ' é t e r n i t é , l'exilé d u c i e l ,
l ' a n t a g o n i s t e d u m a l , s o i t d é l a i s s é à l u i - m ê m e ; il n'y a
p o i n t d e j o u r o ù il n e r e ç o i v e , e n q u e l q u e s o r t e , la v i s i t e
d'un h o m m e j u s t e q u i v i e n t lui offrir c o m m e e n tribut
t o u t l e b i e n qu'il a fait. A i n s i , l ' a n n é e r e l i g i e u s e n e s e
p a s s e point q u e t o u t e s l e s v e r t u s d o n t l ' h o m m e e s t c a p a -
b l e n'aient é t é m i s e s à s a p o r t é e , et q u e la m o r a l e la p l u s
,27 i De la Vertu.
28 Lupin.
¡28 Vesce. 29 Coton.
1
s Du Génie.
3 Du Travail.
29 Blé. 30 MOULIN. De l'Opinion.
;:JO CHALÉM1E. j Ipes Récompense*.
420 CATÉCHISME
d e s h o m m e s d e retraite e t d e s h o m m e s d u m o n d e , des
m a g i s t r a t s e t d e s g u e r r i e r s , d e s v i e r g e s et d e s é p o u x , d e s
savants et des ignorants, d e s Grecs et d e s Barbares.
Toutes les conditions, tous les p a y s , tous les âges y sont
r e p r é s e n t é s . Chaque v e r t u , qu'elle v i e n n e d e l'Orient o u
de l'Occident, des siècles passés o u des temps m o d e r n e s ,
qu'elle ait été pratiquée s o u s l e c h a u m e o u d a n s les p a -
lais , y est é g a l e m e n t a d m i s e . La faveur d u p e u p l e o u
celle d e s g r a n d s a - t - e l l e j a m a i s e x e r c é ici q u e l q u e i n -
fluence? La richesse y a-t-elle j a m a i s d o n n é u n r a n g p l u s
d i s t i n g u é , et l e g l a i v e d e s d e s p o t e s y a-t-il j a m a i s fait
insérer l e u r s n o m s ? La b e r g è r e d e N a n t e r r e , l'humble
G e n e v i è v e , n'y e s t - e l l e p a s assise au-dessus d e la g é n é -
r a t i o n d e n o s reines ? E t si Louis IX e s t h o n o r é s u r n o s
a u t e l s , e s t - c e s a r o y a u t é qui l'y a m i s ? Il a é t é l e s o u t i e n
d e s faibles et l e d é f e n s e u r d e s o p p r i m é s , il a p o r t é l e s
p a u v r e s d a n s s o n c œ u r , il a a i m é Dieu e t l e s h o m m e s , il
a été j u s t e ; c'est p o u r q u o i la R e l i g i o n l'a u n e s e c o n d e fois
c o u r o n n é . Ainsi l e h é r o s disparaît d e v a n t le c h r é t i e n , et
il n e lui survit d e toutes s e s v e r t u s q u e c e l l e s qui m é r i -
t e n t d e lui survivre et d e servir d ' e x e m p l e à la vertu d e
1
tous les m o r t e l s .
Le calendrier catholique e s t d o n c u n e é c o l e d e t o u t e s
l e s v e r t u s , u n itinéraire d e la terre a u C i e l , u n g u i d e
placé s u r le c h e m i n d e la v i e , qui dit à t o u t h o m m e , à
t o u t e h e u r e et sur tous l e s t o n s : Voici l e s v e s t i g e s q u e
1
Voyez Godescard, Préface de la Vie des Saints, le Spectateur fran-
çais au kix* siècle, et Jauffrel, du Culte public.
122 CATÉCHISME
PRIÈRE.
' Hrec suut vestigia quae sancli quique levertentcs in palriam nobis reli-
quernnt. Ven. Bed. serm. x v m , desanct.
DE PERSÉVÉRANCE. 423
e
XXV LEÇON.
La m ê m e a b s t i n e n c e s'observait d a n s l e s a u t r e s r é g i o n s
c a t h o l i q u e s : une- d o n a t i o n p i e u s e d e c e l t e é p o q u e n o u s
e n fournit la p r e u v e . E n 7 5 3 , Astolphe, roi d e s L o m -
bards, e n Italie, a y a n t c o n c é d é l e s e a u x d e N o n a n t u l a
à l'abbaye d e c e n o m , s'était r é s e r v é quarante b r o c h e t s
p o u r l ' u s a g e d e sa table p e n d a n t le Carême d e la Saint-
Martin. De l à , o n p e u t inférer q u e , d a n s le h u i t i è m e
s i è c l e , l e s L o m b a r d s o b s e r v a i e n t le j e û n e d u r a n t les q u a -
rante jours qui p r é c è d e n t la fête d e N o ë l , o u qu'ils prati-
1
q u a i e n t d u m o i n s l'abstinence d e s v i a n d e s .
A u j e û n e o n joignait la prière et d'autres e x e r c i c e s d e
p é n i t e n c e . « Parmi n o u s , dit u n a n c i e n auteur, d e p u i s la
fête d e s a i n t Martin jusqu'à celle d e N o ë l , l'abstinence
d e t o u t e v i a n d e et la c o n t i n e n c e c o n j u g a l e e s t c o m m a n -
d é e à t o u s l e s enfants d e l ' É g l i s e , c o m m e u n m o y e n i n -
d i s p e n s a b l e d e s'approcher d e s S a c r e m e n t s l e jour d e la
1
Marlene, de Jnliq. Eccl. discipl. c. 10, n. 5.
•26 CATÉCHISME
' RainalJ., a nu. I 287, n. 04. Iu>.uper de consens!! uxorit sua: regins
per totum Advenlum, per totani Quadraçesimam ab usu matriinonii mu-
tuo continrbaut, Insuper in solemnilatibus, quibiis communicare debe-
bant. Duchesne, t. v, p. 4 4 8 .
1
Fêles cbrct. p. 46.
DE PERSÉVÉRANCE. 427
sollicitude p o u r former e n n o u s l e s d i s p o s i t i o n s d e p é n i -
t e n c e e t d e charité n é c e s s a i r e s à la b o n n e réception d e
l'Enfant d e Uethléem.
Dans s e s offices e l l e q u i t t e s e s o r n e m e n t s d e j o i e , e l l e
prend l e violet e n s i g n e d e c o m p o n c t i o n . Le Gloria in
excelsis e s t o m i s à la Messe ; m a i s sa tristesse est t e m -
p é r é e par l'espérance. Voilà pourquoi le d i m a n c h e , à l a
Messe, elle répète l'alléluia. Elle le r e t r a n c h e a u x f é r i é s
afin d e n o u s rappeler à la p é n i t e n c e , et d e dire a u x
Chrétiens d'aujourd'hui : Pour v o s pères t o u s l e s j o u r s
d e l'Avent étaient d e s j o u r s d'abstinence e t d e j e û n e ,
qu'ils s o i e n t d u m o i n s pour v o u s d e s j o u r s de repentir
et d e prières.
Et pour e x c i t e r d a n s t o u t e s les â m e s c e d o u b l e s e n t i -
m e n t d'espérance e t d e c o m p o n c t i o n , voici t o u r à t o u r
la v o i x d u grand P a u l , la v o i x d'Isaïe, la v o i x d e Jean
s u r l e s bords d u J o u r d a i n , la v o i x d u Messie l u i - m ê m e
qui s e m ê l e a u x a c c e n t s d e s prédicateurs et a u x h y m n e s
d e l'Église. « Il e s t t e m p s d e n o u s réveiller, l'heure de
n o t r e r é d e m p t i o n a p p r o c h e , la nuit a v a n c e , le j o u r va
luire : h à t o n s - n o u s d o n c d e quitter l e s œ u v r e s d e t é n è -
b r e s , et r e v ê t o n s - n o u s d e s a r m e s de l u m i è r e . Marchons
a v e c b i e n s é a n c e et h o n n ê t e t é , c o m m e il c o n v i e n t durant
le jour ; n e v o u s laissez poiut aller a u x v i c e s , m a i s r e v ê -
t e z - v o u s d e notre S e i g n e u r Jésus-Christ '. » Tels s o n t les
a v e r t i s s e m e n t s q u e n o u s d o n n e l'Apôtre s a i n t Paul d a n s
l'Épitre d u premier d i m a n c h e de l'Avent.
Afin de rendre c e l t e l e ç o n plus p r e s s a n t e , l'Église n o u s
4
Rom. ZIII, U.
428 CATÉCHISME
l e s paroles e x p r i m e n t u n e d o u c e m a i s profonde m é l a n -
colie.
« Enfin voici venir l e s t e m p s m a r q u é s par l e s décrets
du Seigneur ;
« V o i c i v e n i r le jour qui s'est fait attendre t a n t de
siècles ;
» La p o s t é r i t é d'un p è r e c o u p a b l e gisait souffrante et
d é s o l é e d a n s u n lit d e d o u l e u r ;
» Les h o m m e s étaient s a n s force, d é c o u r a g é s , c o u c h é s
d a n s l'ombre d e la mort ;
» L e s terreurs d e la t o m b e , l e s t o u r m e n t s d e l'enfer,
c'était là l e u r partage ;
» L e s e n f a n t s d'Adam tremblaient e t s e d e s s é c h a i e n t
d a n s l'attente d u souverain J u g e ,
» Hélas I qui p o u v a i t l e s d é l i v r e r d e si g r a n d s m a u x ?
quelle m a i n assez puissante pour guérir u n e si profonde
plaie ?
» V o u s s e u l , ô Christ 1 v o u s s e u l v o u s p o u v e z , q u i t -
t a n t v o t r e t r ô n e , rendre à v o t r e i m a g e s a forme e t s a
beauté.
» Cieux, o u v r e z - v o u s a u d e s s u s d e n o s t ê t e s , et lais-
sez t o m b e r votre p r é c i e u s e r o s é e ; q u e la terre f é c o n d é e
d o n n e au m o n d e s o n S a u v e u r ;
>• 0 F i l s , qui v e n e z pour être n o t r e libérateur, à v o u s
soit toute l o u a n g e , a v e c le Père et a v e c l'Esprit, d a n s
les siècles éternels. »
T o u t le p e u p l e , qui le matin tremblait a u s o u v e n i r d e
la vallée d e Josaphat, tressaille l e soir d'une d é l i c i e u s e
e s p é r a n c e , e n e n t r e v o y a n t la c r è c h e d e B e t h l é e m , et
m i l l e c h a n t s naïfs e x p r i m e n t s e s s e n t i m e n t s . T é m o i n ce
430 CATÉCHISME
P l u s le m o m e n t s o l e n n e l approche o ù le Messie d o i t
faire s o n entrée d a n s le m o n d e , plus l'Eglise r e d o u b l e s e s
exhortations. Le t r o i s i è m e d i m a n c h e saint Paul nous
DE PERSÉVÉRANCE. 431
E n f i n , le q u a t r i è m e d i m a n c h e , lorsque l e divin E n -
fant est au m o m e n t d'entrer d a n s le m o n d e , l o r s q u e c e t
a i m a b l e E p o u x frappe déjà à la p o r t e d e n o s c œ u r s ,
l'Eglise t e r m i n e t o u t e s s e s instructions par cette parole :
Toute chair verra le Sauveur envoyé de Dieu; parole ra-
vissante qui n o u s dit : S o y e z prêts, l e s t e m p s s o n t a c c o m -
plis, le Soleil de justice et d e v é r i t é v a briller à l'horizon :
432 CATÉCHISME
1
Voyez Bailler, 25 décembre 588.
DE PERSÉVÉRANCE. 433
m a i s o n d'Israël ! qui o u v r e z e t p e r s o n n e n e f e r m e , q u i
fermez e t p e r s o n n e n ' o u v r e ; v e n e z e t tirez le prisonnier
d e l a p r i s o n , le m a l h e u r e u x qui e s t assis d a n s l e s t é n è b r e s
à l'ombre d e la m o r t . »
D e p u i s s a c h u t e l ' h o m m e e s t u n a v e u g l e : il a b e s o i n
d'un soleil qui l'éclairé : l'Eglise le d e m a n d e p o u r lui p a r
la cinquième antienne :
0 Oriens : « 0 Orient! Splendeur d e la l u m i è r e é t e r -
n e l l e e t soleil d e justice 1 v e n e z e t éclairez c e u x qui s o n t
a s s i s d a n s l e s t é n è b r e s e t d a n s l ' o m b r e d e la m o r t . »
D e p u i s s a c h u t e l ' h o m m e e s t t o u t s o u i l l é , il a b e s o i n
d'un sanctificateur : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r lui p a r la
sixième antienne :
0 Sancte sanctorum : « 0 Saint d e s s a i n t s , Miroir s a n s
t a c h e d e la m a j e s t é d e Dieu e t I m a g e d e s a b o n t é ! v e n e z
détruire l'iniquité e t apporter la justice é t e r n e l l e . »
Depuis sa chute l'homme est c o m m e u n e grande ruine,
il a b e s o i n d ' u n restaurateur : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r
lui par la s e p t i è m e a n t i e n n e :
0 Rex gentium ¡ « 0 Roi d e s n a t i o n s , Dieu e t S a u v e u r
d'Israël, pierre a n g u l a i r e q u i u n i s s e z e n u n s e u l édifice
l e s Juifs e t l e s Gentils ! v e n e z e t s a u v e z l ' h o m m e q u e v o u s
a v e z formé d u l i m o n d e l a terre. «
D e p u i s s a chiite l ' h o m m e a c o u r b é la t ê t e s o u s l e j o u g
d e t o u t e s l e s t y r a n n i e s , il a b e s o i n d'un l é g i s l a t e u r é q u i -
table : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r l u i p a r l a h u i t i è m e a n -
tienne :
0 Emmanuel : « 0 E m m a n u e l , n o t r e R o i e t n o t r e Lé-
gislateur, l'attente d e s n a t i o n s , l'objet d e leurs d é s i r s !
venez nous sauver, Seigneur notre Dieu. »
DE PERSÉVÉRANCE. 435
D e p u i s sa c h u t e l ' h o m m e e s t u n e brebis é g a r é e et e x -
p o s é e à la fureur d e s l o u p s ; il a b e s o i n d'un b e r g e r qui l e
d é f e n d e et qui le c o n d u i s e d a n s d e b o n s p â t u r a g e s : l'É-
glise le d e m a n d e pour lui p a r l a n e u v i è m e a n t i e n n e :
0 Pastor Israël : « 0 Pasteur et D o m i n a t e u r de la m a i -
s o n d e David 1 v o u s qui étiez au c o m m e n c e m e n t depuis
le jour d e l ' é t e r n i t é , v e n e z paitre v o t r e p e u p l e d a n s t o u t e
l ' é t e n d u e d e v o t r e p u i s s a n c e , e t régnez s u r lui d a n s la
1
justice et la s a g e s s e . »
Connaissez-vous q u e l q u e c h o s e d e p l u s t o u c h a n t , de
p l u s complet q u e c e s m a g n i f i q u e s invocations? Pour n o u s ,
il n o u s s e m b l e q u ' u n e d e s m e i l l e u r e s préparations à la
fête d e Noël e s t de r é p é t e r s o u v e n t c e s b e l l e s a n t i e n n e s , e n
n o u s laissant p é n é t r e r d e s s e n t i m e n t s qu'elles e x p r i m e n t .
Oh ! o u i , si n o u s v o u l o n s s a i n t e m e n t p a s s e r le t e m p s d«
l ' À v e n t , u n i s s o n s n o s soupirs à c e u x d e l ' É g l i s e , d e s P a -
triarches , d e s P r o p h è t e s et d e s Justes d e l'ancienne Loi :
a d o p t o n s q u e l q u ' u n e d e leurs b r û l a n t e s paroles ; qu'elle
soit n o t r e oraison jaculatoire d e c h a q u e j o u r , e t , s'il e s t
p o s s i b l e , d e c h a q u e h e u r e d u j o u r , afin q u e Dieu p u i s s e
dire d e n o u s : Voilà un homme de désir, e t il n o u s e x a u -
cera. Si n o u s a i m o n s m i e u x , c h o i s i s s o n s parmi l e s prières
s u i v a n t e s : elles s o n t é g a l e m e n t propres à f o r m e r e n n o u s
l e s d i s p o s i t i o n s q u e l'Église d e m a n d e : Je vous en conjure,
Seigneur, envoyez celui que vous devez envoyer. Venez,
Seigneur Jésus, et ne tardez pasj deux, ouvrez-vous,
laissez descendre votre rosée. Divin Enfant Jésus, venez
naître dans mon cœur pour en bannir le péché et y placer vos
vertus.
1
T'oyez D u r a n d u s , lit. vi, c. 1 1 .
436 CATÉCHISME
A la prière j o i g n o n s u n r e c u e i l l e m e n t p l u s g r a n d , u n e
vigilance plus continuelle ; descendons plus souvent dans
n o t r e c œ u r , afin d e le purifier e t d e l'embellir. S o n g e o n s
qu'il d o i t d e v e n i r l e b e r c e a u de l'Enfant divin. Mais la
g r a n d e p r é p a r a t i o n , c'est le r e n o n c e m e n t a u p é c h é , a u
p é c h é mortel surtout. Que peut-il y avoir d e c o m m u n
entre le Fils de Marie et u n c œ u r souillé d'iniquités ?
É c o u t o n s saint Charles e x h o r t a n t s o n p e u p l e à sancti -
fier l ' A v e n t , et p r e n o n s p o u r n o u s l e s paroles d e c e g r a n d
Archevêque : « Pendant l'Avent, nous devons nous pré-
parer à r e c e v o i r le Fils d e Dieu quittant le s e i n d e s o n
P è r e p o u r s e faire h o m m e et c o n v e r s e r a v e c n o u s . Il faut
tous les jours dérober un peu de temps à n o s occupa-
l i o n s p o u r méditer en s i l e n c e s u r l e s q u e s t i o n s s u i v a n t e s :
Quel e s t celui qui v i e n t ? D'où vient-il ? C o m m e n t vient-il?
Quels s o n t l e s h o m m e s p o u r qui il vient ? Quels s o n t l e s
m o t i f s et quel doit être le fruit de sa v e n u e ? Appelons-le
d e t o u s n o s v œ u x a v e c l e s Justes et l e s P r o p h è t e s de l'An-
c i e n T e s t a m e n t qui l'ont tant attendu ; et p o u r lui ouvrir
l e c h e m i n d e notre c œ u r , purifions-nous par la c o n f e s -
s i o n , par le j e u n e et par la c o m m u n i o n .
N'oublions pas qu'autrefois o n j e û n a i t tout l'Avent,
c o m m e étant la veille d e N o ë l . On avait r a i s o n , la g r a n -
d e u r et la sainteté d e cette fête d e m a n d e n t bien u n e aussi
l o n g u e v i g i l e et u n e aussi g r a n d e préparation ; d u m o i n s
c h a c u n d o i l e n c o r e j e û n e r u n jour par s e m a i n e o u p l u -
sieurs à sa d é v o t i o n . 11 faut répandre d e p l u s a b o n d a n t e s
a u m ô n e s d a n s le sein d e s p a u v r e s en c e t e m p s o ù le P è r e
é t e m e l n o u s d o n n a et n o u s d o n n e e n c o r e t o u s l e s a n s
s o n propre Fils c o m m e u n e g r a n d e a u m ô n e , et u n trésor
DE PERSÉVÉRANCE. 437
1
Acta Eccl. Mediol. p. 1012.
438 CATÉCHISME
m o i n s b e s o i n d e c o n v e r s i o n et d e p é n i t e n c e ? A v o n s - n o u s
m o i n s à craindre de c e grand D i e u , qui v i e n t m a i n t e n a n t
c o m m e S a u v e u r et qui viendra un jour c o m m e j u g e ? Lais-
s e r o n s n o u s l'Église s'épuiser e n v a i n à n o u s r é p é t e r :
« Préparez v o s c œ u r s : voici q u e t o u t e chair verra b i e n -
tôt l e S a u v e u r e n v o y é d e Dieu? »
2° La r e c o n n a i s s a n c e e n v e r s le S a u v e u r . Qu'était
l ' h o m m e a v a n t l'incarnation d u S a u v e u r ? q u e s o m m e s -
n o u s s a n s lui ? P a u v r e s , a v e u g l e s , e s c l a v e s , v i c t i m e s d u
d é m o n , d u p é c h é et d e l'enfer, q u e n e lui d e v o n s - n o u s
pas? Et p o u r n o u s é c l a i r e r , n o u s délivrer, n o u s r a c h e t e r ,
n o u s r e n d r e n o s droits p e r d u s , q u e n'en a t - i l p a s c o û t é
a u Fils d e Dieu? Un Dieu qui s e r e v ê t d e la forme d'escla-
v e , qui s e d é v o u e à t o u t e s l e s m i s è r e s d e la m i s é r a b l e h u -
m a n i t é ; u n Dieu p a u v r e , u n Dieu enfant : cela n e d i r a t - i l
r i e n à notre c œ u r ? N o u s qui a v o n s d e la r e c o n n a i s s a n c e
p o u r l e s m o i n d r e s b i e n f a i t s , n o u s n'en a u r o n s pas p o u r
u n Dieu qui s e d o n n e lui-même à nous1
3° Notre intérêt spirituel. La s o u r c e d e s g r â c e s n e tarit
d a n s a u c u n t e m p s ; m a i s l e s g r a n d e s fêtes s o n t d e s j o u r s
plus p r o p i c e s , des jours o ù ces grâces sont répandues
a v e c p l u s d ' a b o n d a n c e . T o u t e l ' É g l i s e , a n i m é e alors d u
m ê m e e s p r i t , offre à Dieu u n h o m m a g e p l u s s o l e n n e l ,
lui a d r e s s e d e s prières plus f e r v e n t e s , e t le fléchit par d e s
l a r m e s plus sincères. Jésus-Christ e s t n é p o u r n o t r e sa-
l u t ; m a i s il n e répand s e s g r â c e s q u e s u r c e u x qui s e pré-
s e n t e n t a v e c un c œ u r préparé p o u r l e s r e c e v o i r . Les dis-
p o s i t i o n s qu'il t r o u v e en n o u s s o n t la m e s u r e d e ses
f a v e u r s . Eh b i e n , n ' a v o n s - n o u s rien o u p e u d e c h o s e à
l u i d e m a n d e r ? D e s c e n d o n s d a n s le fond d e n o t r e c œ u r ,
DE PERSÉVÉRANCE. 439
i n t e r r o g e o n s n o t r e v i e p a s s é e , n o t r e état p r é s e n t , n o t r e
l
avenir : l'abime d e n o s m i s è r e s r é p o n d r a .
PRIÈRE.
e
XXVI LEÇON.
LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.
1 8
Bergier, Mahomet. — * Lib. de Nal. et Grat. c. 3 8 , n. 4 2 , — Sess. v.
442 CATÉCHISME
1
Potuit, decnit, ergo fecit. Scot.
DE PERSÉVÉRANCE. 443
p r e n d r e u n corps d a n s le s e i n d e sainte A g n è s , d e s a i n t e
Gertrude, d e s a i n t e T h é r è s e , parce q u e c e s v i e r g e s ,
t o u t e s p u r e s qu'elles é t a i e n t , avaient é t é e n n a i s s a n t
s o u i l l é e s par le p é c h é . S'il e n e û t é t é ainsi d e Marie , le
d é m o n n'aurait-il p a s p u reprocher à Jésus-Christ q u e
c e t t e m ê m e chair d o n t il était r e v ê t u avait été s o u i l l é e
d e s o n v e n i n , q u e c e t t e m è r e d o n t il s e glorifiait avait
d'abord été s o n e s c l a v e ? La m è r e d e Dieu e s c l a v e d u
d é m o n ! . . . o h ! il y a là q u e l q u e c h o s e d e si c h o q u a n t ,
d e si offensif d e s oreilles p i e u s e s , qu'il est i m p o s s i b l e
d e l'entendre. E n f i n , saint T h o m a s dit q u e Marie fut
p r é s e r v é e d e t o u t p é c h é a c t u e l , m ê m e v é n i e l , parce q u e
s a n s cela elle n'aurait p a s été d i g n e d e Dieu. Mais c o m b i e n
e n a u r a i t - e l l e é t é m o i n s d i g n e si e l l e avait é t é s o u i l l é e
d u p é c h é o r i g i n e l , qui fait d e l ' h o m m e u n objet d e c o l è r e
a u x y e u x d e Dieu?
1
Cant. v u .
* Voyez Gloires de Marie, par S. Liguori. On y trouve un grand nom-
bre de passages des Pères de l'Eglise sur l'Immaculée Conception. /. n , p. I .
DE PERSÉVÉRANCE. 445
1
Premier seimon sur la Conception.
Sur la demande de Monseigneur 1 archevêque de Paris, Hyacinthe de
Quélen.le souverain pontife Giégoire X V I , aclue>ment régnant , vient
d'autoriser l'addition du mol immaculée dans la Préface de l'office, en
même tempi que, pour donnei à celle fêle plus de solennité, il la transfère
au duixième dimanche de l'A vent. Pouvait-il insinuer plus clairement le
sentiment de l'Eglise au sujet de l'immaculée conception de Marie?
446 CATÉCHISME
1
Eitravag. Comru. II. m , lit. 12, c. 1.
DE PERSÉVÉRANCE. 447
tour e s c l a v e s d e s p a s s i o n s , e t j o u e t s d'illusions g r o s s i è r e s ;
Marie vivra d'une v i e p l u s a n g é l i q u e q u e celle d e s p l u s
purs s é r a p h i n s . Marie m o u r r a , m a i s e l l e n e mourra pas
c o m m e n o u s : n o u s s u b i s s o n s la m o r t a u milieu d e s d o u -
leurs e t d e s a n g o i s s e s ; Marie la recevra c o m m e l ' h o m m e
fatigue r e ç o i t le s o m m e i l , l'aveugle la l u m i è r e , l e pri-
s o n n i e r la l i b e r t é . Marie m o u r r a n o n - s e u l e m e n t dans
l'amour d e Dieu , c e t t e m o r t e s t l e partage d e s vrais
C h r é t i e n s ; n o n - s e u l e m e n t par a m o u r p o u r D i e u , c e t t e
m o r t e s t le partage d e s m a r t y r s : m a i s elle m o u r r a par
u n effort d ' a m o u r d e D i e u , cette mort est le partage e x -
clusif d e la Mère d e D i e u . Marie sera glorifiée d a n s le
C i e l , m a i s e l l e n e le sera p a s c o m m e n o u s : n o u s partici-
p e r o n s suivant n o s m é r i t e s au b o n h e u r d e Dieu m ê m e - ,
m a i s Marie e n sera i n o n d é e , r e m p l i e c o m m e e l l e fut pleine
d e g r â c e ; à c ô t é d e celui d e s o n Fils sera s o n t r ô n e , à s e s
p i e d s elle verra tout c e qui n'est pas Dieu.
Voilà le t y p e divin q u e la R e l i g i o n n o u s présente a u -
jourd'hui d a n s Marie. Il n e fallait rien m o i n s qu'un m o -
d è l e aussi parfait p o u r rendre la f e m m e respectable à s e s
y e u x et a u x y e u x d e l ' h o m m e , t a n t elle était avilie d a n s
l e i n o n d e a n c i e n , tant e l l e l'est e n c o r e partout o ù la
n o u v e l l e E v e n'est pas c o n n u e . Et u n e v o i x s e fait en-
tendre qui dit à la f e m m e : R e g a r d e z , e t faites suivant le
m o d è l e qui v o u s e s t p r é s e n t é . Et d e s g r â c e s n o m b r e u s e s
s o n t e n v o y é e s à la j e u n e v i e r g e , à l ' é p o u s e , à la m è r e ,
à la f e m m e d a n s toutes l e s p o s i t i o n s , afin qu'elle puisse
approcher d e plus près d e c e s u b l i m e m o d è l e . Et mille
v e r t u s s o n t é c l o s e s a u x c h a r m e s e t a u x v e r t u s d e Marie.
Et la f e m m e réhabilitée a réhabilité l ' e n f a n t , la f a m i l l e ,
T. v u . 29
450 CATÉCHISME
1
Joan. vi, j ' i .
DE PERSÉVÉRANCE. 451
a u g u s t e joint à la n o b l e s s e d e la v e r t u la n o b l e s s e d e la
n a i s s a n c e : Marie e s t la tille d e s r o i s , le s a n g d'Abraham
et d e David c o u l e d a n s s e s v e i n e s .
M a r i e , objet d e s p e n s é e s et d e s c o m p l a i s a n c e s d e Dieu
d e p u i s l'éternité; Marie, libératrice d u g e n r e h u m a i n ;
Marie, e n t r e v u e , d é s i r é e , s a l u é e de l o i n p a r l e s P r o -
p h è t e s ; Marie, brillant d'une s a i n t e t é parfaite parmi l e s
d e s c e n d a n t s s o u i l l é s d u premier A d a m , c o m m e le lis s a n s
t a c h e a u m i l i e u d e s é p i n e s ; Marie, n o b l e rejeton d'une
l o n g u e s u i t e d ' a ï e u x illustres : t e l s s o n t l e s différents
points d e v u e s o u s l e s q u e l s l'Église n o u s p r é s e n t e c e t t e
e n f a n t , qui est aujourd'hui c o n ç u e . C o n n a i s s e z - v o u s u n
m e i l l e u r m o y e n d'exciter d a n s n o s c œ u r s le r e s p e c t , la
confiance e t l ' a m o u r ; d e sanctifier notre i m a g i n a t i o n par
d e s i m a g e s plus n o b l e s et plus pures?
Par l à , il est facile de c o m p r e n d r e c e q u e n o u s d e v o n s
faire p o u r célébrer d i g n e m e n t la fête d e l'Immaculée
C o n c e p t i o n : 1° r e m e r c i e r Dieu d'avoir préservé Marie d e
la t a c h e o r i g i n e l l e ; 2° féliciter Marie d e c e g l o r i e u x pri-
v i l è g e ; 3" e x c i t e r e n n o u s u n e g r a n d e c o n f i a n c e e n c e t t e
Vierge t r è s s a i n t e . La sainteté est la m e s u r e d u pouvoir
q u e l e s Saints o n t a u p r è s d e Dieu. Quel e s t d o n c celui d e
Marie, la p l u s s a i n t e d e t o u t e s l e s c r é a t u r e s ? q u e l l e e s t
sa b o n t é p o u r n o u s ? Elle est n o t r e Sœur, elle e s t n o t r e
m è r e , elle est n o t r e a v o c a t e . Ces p r é r o g a t i v e s lui o n t
été d o n n é e s pour le bien des h o m m e s ; elle doit les faire
servir à la gloire d e s o n F i l s , et la gloire d e s o n F i l s ,
c'est le salut d u g e n r e h u m a i n ; 4° former la r é s o l u t i o n
d'approcher le p l u s p r è s q u e n o u s p o u r r o n s d e la sainteté
d e M a r i e , p u i s q u e , d ' u n e p a r t , c'est u n m o y e n d e lui
DE PERSÉVÉRANCE. 453
PRIÈRE.
e
XXVII LEÇON.
:
Baron, an. 57, n. 128 et 127. Isid. Offic. c. 37 et 38. Raban. Maur.
Instit. lib. n , 1 9 , etc. — 1
Zach. v i n , 19.
DE PERSÉVÉRANCE. 435
c h e r c h e r l e s r a i s o n s d e sa c o n d u i t e , n o u s la t r o u v e r o n s
e m p r e i n t e d'une profonde s a g e s s e , c ' e s t - à - d i r e tout à l a
fois d'une p r o f o n d e c o n n a i s s a n c e : 1° d e la condition d e
l ' h o m m e i c i - b a s ; 2 ° de s o n c a r a c t è r e ; 3° d'une g r a n d e
sollicitude p o u r s o n b o n h e u r .
En e f f e t , q u ' e s t - c e que l ' h o m m e ? C'est u n roi d é c h u ,
e'est u n être d é g r a d é . Voilà c e q u e n o u s dit l'indéfinis-
s a b l e m é l a n g e d e g r a n d e u r et d e b a s s e s s e q u e n o u s t r o u -
vons en nous-mêmes. Deux h o m m e s sont en nous t o u -
j o u r s l e s a r m e s à la m a i n , o p p o s é s de p e n s é e s , d e s e n t i -
m e n t s et d e désirs : l'un b o n , qui aspire à tout c e qu'il y
a de n o b l e et de v e r t u e u x ; l'autre m a u v a i s , qui tend a v e c
r a g e à t o u t c e qu'il y a d e vil et d e criminel. Auquel res-
tera la victoire? c'est à n o u s d e le d é c i d e r . Si n o u s v o u -
lons que l'homme b o n domine l'homme m a u v a i s , que
l'esprit l'emporte sur la chair, il faut affaiblir la chair, i l
faut fortifier l'àme ; voilà c e q u e n o u s dit la r a i s o n .
La g l o i r e , le b o n h e u r , sont le prix de la victoire d e l'es-
prit sur la c h a i r ; le r e m o r d s , la h o n t e , le m a l h e u r d a n s l e
t e m p s et d a n s l'éternité s o n t l'inévitable suite d e l'empire
d e s s e n s sur l'esprit.
Qu'est-ce encore q u e l ' h o m m e ? C'est un coupable.
Voilà c e q u e n o u s crient t o u s l e s s i è c l e s et t o u s l e s p e u -
p l e s ; voilà c e q u e n o u s disent l e s sacrifices, l e s expia-
tions d e tout g e n r e qui s e r e t r o u v e n t partout, aussi bien
q u e l e s m i s è r e s s a n s n o m b r e qui n o u s a c c a b l e n t . O u -
v r a g e d'un Dieu b o n , l ' h o m m e n'est malheureux que
parce qu'il est d é g r a d é , et il n'est d é g r a d é q u e p a r c e
qu'il est coupable. Puisque nous sommes coupables,
nous sommes donc o b l i g é s de faire p é n i t e n c e . Oui,
156 CATÉCHISME
i l e n e s t a i n s i ; c'est la v o i x d e la r a i s o n ; c'est a u s s i
l ' e n s e i g n e m e n t d e la foi. Toutes l e s p a g e s d e l'Ancien
Testament rappellent c e t t e n é c e s s i t é d e la p é n i t e n c e .
L'Évangile confirme cette loi i m m u a b l e . Combien d e fois
l e S a u v e u r d u m o n d e n'a-t-il p a s dit q u e la p é n i t e n c e
était la condition indispensable d u s a l u t ? N'est-ce pas d e
sa b o u c h e q u e s o n t s o r t i e s c e s paroles : Si vous ne faites
1
pénitence, vous périrez tous sans distinction ?
Q u ' e s t - c e e n c o r e q u e l ' h o m m e ? c'est u n être q u i e s t
appelé à imiter u n m o d è l e d i v i n , d o n t la vie a été u n e
pénitence continuelle. Ainsi, c o m m e hommes, comme
p é c h e u r s e t c o m m e C h r é t i e n s , n o u s s o m m e s t e n u s à la
p é n i t e n c e ; elle est p o u r n o u s d e droit n a t u r e l et de droit
divin ; e l l e est l'unique m o y e n d e r e m o n t e r s u r le t r ô n e
d'où n o u s s o m m e s t o m b é s , d e rentrer d a n s l'ordre d o n t
n o u s n o u s s o m m e s é c a r t é s , enfin d'imiter le m o d è l e a u -
guste a u q u e l , sous peine de mort, nous devons ressem-
bler.
Mais c e t t e p é n i t e n c e d e q u e l l e m a n i è r e doit-elle s e
faire? d a n s quel t e m p s ? Quelles œ u v r e s faut-il s'impo-
ser ? Si v o u s laissez à c h a q u e particulier le s o i n d e ré-
soudre ces questions, v o u s arriverez d'abord à une
é t r a n g e c o n f u s i o n d ' i d é e s , p u i s à d e s pratiques absur-
d e s , ridicules, m o n s t r u e u s e s peut-être. I n t e r r o g e z l'his-
toire : d a n s le P a g a n i s m e , les sacrifices h u m a i n s ; a u
c o m m e n c e m e n t d e l ' É g l i s e , l e s e x c è s d e s Donatistes e t
d e s G n o s t i q u e s ; a u m o y e n â g e e t d e p u i s la r é f o r m e , l e s
i n c r o y a b l e s pratiques d e s F l a g e l l a n t s , d e s F r é r o t s , d e s
• I.uc. XIII, 3.
DE PERSÉVÉRANCE. 457
Anabaptistes, d e s Momiers b a r b u s , e t c . , e t c . , n e s o n t -
e l l e s p a s autant d e m o n u m e n t s d e c e t t e triste v é r i t é ?
Ensuite, v o u s verrez l e p r é c e p t e l u i - m ê m e d e la p é n i -
t e n c e t o m b e r e n ruine ; car tel e s t l ' h o m m e : sa l é g è -
r e t é , s o n a m o u r - p r o p r e , s a préoccupation d e s choses
t e m p o r e l l e s , son attrait pour le plaisir, son horreur pour
t o u t c e qui g ê n e s e s i n c l i n a t i o n s ; q u e s a i s - j e ? t o u t e s c e s
c h o s e s r é u n i e s feront r e l é g u e r le p r é c e p t e d e la p é n i -
t e n c e d a n s l'empire d e la l u n e . Si l'on n'en c o n t e s t e pas
la v é r i t é , o n trouvera m i l l e m o y e n s d'en é l u d e r l'accom-
p l i s s e m e n t : il sera c o m m e s'il n'était p a s .
Celui qui a c r é é l ' h o m m e connaissait trop bien s o n
c a r a c t è r e pour n e pas obvier à c e s i n c o n v é n i e n t s . A u s s i ,
l e S a u v e u r a-t-il c h a r g é s o n É g l i s e d e d é t e r m i n e r le p r é -
cepte d e la p é n i t e n c e , d'en fixer la pratique, et de dire à
l ' h o m m e a v e c u n e infaillible autorité : Le précepte divin
d e la p é n i t e n c e o b l i g e d a n s telle c i r c o n s t a n c e ; p o u r y
satisfaire, v o u s ferez telle pratique. P a r o l e s p r é c i e u s e s ,
puisqu'elles m e t t e n t u n frein au r e l â c h e m e n t , t r a n q u i l -
lisent l e s â m e s timorées en leur apprenant c e q u e D i e u
d e m a n d e d ' e l l e s , et t e n d e n t à prévenir l ' h o m m e d u m a l -
h e u r affreux de t o m b e r e n t r e l e s m a i n s d e s o n j u g e s a n s
avoir rien fait p o u r e x p i e r u n e l o n g u e v i e d'inutilités,
d'iniquités peut-être.
V o y e z e n s u i t e a v e c q u e l l e h a b i l e t é l'Épouse de Jésus-
Christ, notre b o n n e m è r e , a m i s le d o i g t sur la plaie d u
grand m a l a d e d o n t la g u é r i s o n lui e s t c o n f i é e . Cette h a -
bileté va v o u s paraître é v i d e n t e , si v o u s faites r é f l e x i o n
à la n a t u r e d e s œ u v r e s satisfactoires q u e l'Église n o u s
prescrit.
458 CATÉCHISME
c h u t e d e votre p è r e , il y a d e u x h o m m e s e n v o u s ; l'un q u i ,
v o u s entraînant d e t o u t s o n p o i d s v e r s la terre et v e r »
l e s g r o s s i è r e s j o u i s s a n c e s , t e n d à v o u s ravaler jusqu'au
n i v e a u d e la brute ; l'autre q u i , t e n d a n t incessamment
à v o u s soustraire à l'empire d e s s e n s , v o u s é l è v e vers
Dieu et v o u s fait aspirer à tout ce qui est b i e n , n o b l e ,
g r a n d , d i g n e d e vous-, c'est-à-dire d'une g l o i r e i m m o r t e l l e
e t d'un b o n h e u r infini. Opposés d ' i n t e n t i o n s , d e d é s i r s ,
de s e n t i m e n t s , c e s d e u x h o m m e s , v o u s le s a v e z , s e livrent
a u d e d a n s d e v o u s un c o m b a t s a n s c e s s e r e n a i s s a n t , un
c o m b a t d o n t le p r e m i e r théâtre fut votre b e r c e a u , et d o n t
v o t r e lit d e mort sera l e dernier. Voilà p o u r q u o i le Saint-
1
Esprit v o u s appelle u n soldat et v o t r e vie u n e miilce .
» Vous v o y e z , m o n fils, q u e l ' h o m m e b o n qui e s t en
v o u s d o i t i n c e s s a m m e n t s e tenir s u r s e s gardes et tra-
vailler s a n s relâche à déjouer les r u s e s , à é m o u s s e r l e s
traits e t à briser l e s a r m e » m e u r t r i è r e s d e s o n a d v e r s a i r e .
A= c e prix est p o u r v o u s la victoire e t le b o n h e u r d a n s c e
m o n d e et d a n s l'autre.
» O r , v o t r e e n n e m i c h e r c h e à v o u s vaincre e n attisant
d a n s votre c œ u r l'amour d e s plaisirs sensuels; vous
mortifierez d o n c v o s s e n s , v o u s lui répondrez par le jeûne.
Il tente d e v o u s é b l o u i r par l'éclat s é d u i s a n t d e s b i e n s
d'ici-bas; il v o u s dit : H e u r e u x c e u x qui o n t c e s c h o s e s .
V o u s détournerez la tête p o u r n e p o i n t voir la vanité ;
v o u s lui répondrez : H e u r e u x celui dont le S e i g n e u r est
la r i c h e s s e , et v o u s ferez l'aumône. Enfin, redoublant
d'astuce, il essaie d e réveiller en v o u s cet o r g u e i l f u n e s t e ,
Job, vu, 1.
160 CATÉCHISME
1
Hxc tria remediorum gênera spiritualiter cominendavit nobis cœleslis
Medicus, eleemo<ynam scilicel et jejunium et orationem, quibus tanquam
médicinalibus antidulis possemus inreterala mala curare, prœsenlanea pel-
1ère, et, servando salulem, futura caveie. Aug. Serm. in fïgil. Pentecost.
DE PERSÉVÉRANCE. 461
t e n d r e m è r e , u n des m o t i f s d u j e û n e est d e n o u s p r i v e r
d'une portion d e n o s a l i m e n t s pour e n nourrir l e s p a u -
v r e s . C'est ainsi q u e , d a n s l e Christianisme p r a t i q u é sui-
v a n t l'esprit de l ' É v a n g i l e , c h a q u e jour d e j e û n e e s t u n
jour d e d é v o u e m e n t pour le riche e t d'assistance p o u r
l'indigent; c'est ainsi q u e le Catholicisme e s t , par excel-
l e n c e , la Religion d e l'humanité et u n e l o i d ' a m o u r ; c'est
ainsi q u e la R e l i g i o n d e Jésus-Christ n e c o n d u i t pas s e u -
l e m e n t l ' h o m m e à d o n n e r d e s o n superflu à c e u x qui m a n -
q u e n t d u nécessaire ; e l l e v e u t u n sacritice p l u s parfait
e t u n e sorte d'immolation d e s o i - m ê m e pour l e s m a l h e u -
r e u x , e n e x i g e a n t d e s e s disciples qu'ils p r e n n e n t , c h a q u e
j o u r d e j e û n e , s u r leur propre s u b s t a n c e , pour e n nourrir
celui qui a faim.
Plusieurs fois l'année e l l e multiplie c e sacrifice v o l o n -
taire et le sanctifie par le précepte d e l'amour d i v i n , sans
l e q u e l t o u t e v e r t u e s t imparfaite e t tout d é v o u e m e n t i n -
téressé. On voit d e là q u e l e s t le véritable esprit d u j e û n e
d a n s l e s i n t e n t i o n s d e l'Eglise. J e û n e r a u t r e m e n t , c'est-
à-dire j e û n e r au l e v e r d u soleil pour faire u n repas p l u s
s o m p t u e u x au m i l i e u d u j o u r ; j e û n e r en s'abstenant d e la
c h a i r d e s a n i m a u x p o u r y s u b s t i t u e r a v e c le m ê m e l u x e
c e l l e d e s p o i s s o n s , c'est j e û n e r à la m a n i è r e d'Épicure ;
j e û n e r et n e pas u n i r l e j e û n e à l ' a u m ô n e , c'est e n quel-
q u e sorte voler s u r le p a u v r e l ' é c o n o m i e d'un r e p a s ; c'est
c o r r o m p r e le précepte d a n s son s e n s le plus s u b l i m e , et
prêter un sujet d e s c a n d a l e trop réel à la dérision d e s
1
impies .
1
Ce n ' e t point là une interprétation arbitraire du précepte du jeune,
c'est l'intention formelle de l'Église : « Les jours déjeune, disent les saints
'»62 CATÉCHISME
Mais l e s h é r é t i q u e s d u s e i z i è m e s i è c l e et l e s p h i l o s o p h e s
du dix-huitième ne sont pas moins coupables d'avoir
a c c u s é l e C a t h o l i c i s m e d e c e s a b u s qu'il r é p r o u v e . Qu'ont-
ils f a i t , en s o u l e v a n t l e u r s d i s c i p l e s c o n t r e l e p r é c e p t e d u
j e û n e e t d e l ' a b s t i n e n c e ? Ils o n t ô t é a u x p é c h e u r s un d e s
m o y e n s l e s p l u s s a l u t a i r e s d e r e p e n t i r ; à la v e r t u , u n d e
s e s m e i l l e u r s a p p u i s -, a u d é v o u e m e n t s o c i a l , un d e s e s
p l u s f r é q u e n t s e x e r c i c e s : ils o n t m i s l ' h o m m e en c o n t r a -
diction a v e c la m o r a l e u n i v e r s e l l e , c a r t o u s l e s p e u p l e s ,
s a n s e n e x c e p t e r u n s e u l , o n t j e û n é , p a r c e qu'ils o n t c r u
l ' h o m m e responsable de ses œ u v r e s envers Dieu,et obligé
d e satisfaire p o u r s e s o f f e n s e s *.
1
Raban, Instk. ih. n, c 2 4 .
T. VII. 30
466 CATÉCHISME
PRIÈRE.
1
Voyez Thom. Traité du jeune, 1 part. c. 18 ; 2 part. c. 1 4 .
468 CATÉCHISME
e
XXVIII LEÇON.
l e u r s p è r e s , c h e r c h a i e n t v a i n e m e n t un l o g i s . Soit que
l e u r e x t é r i e u r pauvre n e promît rien à la c u p i d i t é , soit
q u e l e s hôtelleries fussent déjà p l e i n e s , partout o n l e u r
répondit : Il n'y a p l u s d e place. Et ils furent o b l i g é s d e
sortir d e la ville e t d e c h e r c h e r u n abri d a n s u n e grotte
servant d'étable. C'est là q u e Marie m i t au m o n d e le R é -
d e m p t e u r . Les circonstances d u divin e n f a n t e m e n t v o u s
1
o n t é t é racontées dans la s e c o n d e partie d u C a t é c h i s m e .
Nous nous contenterons d e décrire ici le l i e u à jamais
r é v é r é o ù s'accomplit l e t o u c h a n t m y s t è r e .
« A v a n t d'y e n t r e r , dit u n v o y a g e u r m o d e r n e , l e su-
périeur d u c o u v e n t m e m i t u n c i e r g e à la m a i n , et m e fit
u n e courte e x h o r t a t i o n . Cette sainte g r o t t e est i r r é g u l i è r e ,
parce qu'elle o c c u p e l'emplacement irrégulier d e l'étable
e t d e la c r è c h e . Elle a trente-sept pieds et d e m i d e l o n g ,
o n z e pieds trois p o u c e s d e l a r g e , et n e u f pieds d e h a u t ;
e l l e e s t taillée d a n s le roc. L e s parois de c e roc s o n t r e -
v ê t u e s d e m a r b r e , et le p a v é d e la g r o t t e est é g a l e m e n t
d'un marbre p r é c i e u x . Ces e m b e l l i s s e m e n t s s o n t a t t r i b u é s
à s a i n t e H é l è n e . L'Église n e tire a u c u n jour d u d e h o r s ,
e t n'est éclairée q u e par la l u m i è r e d e t r e n t e - d e u x l a m p e s
e n v o y é e s par différents p r i n c e s c h r é t i e n s . T o u t a u f o n d
d e fa g r o t t e , d u c ô t é d e l ' o r i e n t , e s t la place o ù la Vierge
enfanta le R é d e m p t e u r d e s h o m m e s . Cette place est mar-
q u é e par u n marbre b l a n c , incrusté d e j a s p e , e t e n t o u r é
d'un c e r c l e d ' a r g e n t , radié e n forme d e soleil. On lit c e s
m o t s à l'entour :
HIC DE VIRGINE MARIA
JESUS CHRISTUS NATUS EST.
1
La crèche elle-même où fut mis le Sauveur, est en bois, et se garde à
Rome, dans l'église de Sainte-Marie-Majeure : on l'y apporta avec quelques
pierres coupées du roc dans la caverne de Bethléem, au TU* siècle, comme
l'a montre) Benoit X I V , lit. iv de Canon)», part. 2.
472 CATÉCHISME
1 1
Itinéraiie de Paru à Jérusalem, t. n , p. 137. — Annal, an. 1, n. 3 :
DE PERSÉVÉRANCE. 473
1
S. Bonav. VU. Christi, c. 10.
474 CATÉCHISME
p o i n t , il v o u s e s t n é u n S a u v e u r , l'Église c a t h o l i q u e l e s
adresse c h a q u e a n n é e à t o u s s e s e n f a n t s , à v o u s c o m m e à
m o i , m e s chers amis. P e n d a n t l ' Â v e n t , e l l e avait e m -
p r u n t é la v o i x d'Isaie e t d e J e a n - B a p t i s t e , p o u r n o u s
dire : Préparez l e s s e n t i e r s d u S e i g n e u r : l e m o m e n t a p -
p r o c h e o ù t o u t e chair verra le Sauveur e n v o y é d e D i e u .
P u i s , lorsque l e s quatre m y s t é r i e u s e s s e m a i n e s t o u c h e n t à
l e u r f i n , e l l e i n d i q u e u n d e r n i e r jour d e j e û n e e t d e pré-
paration : S a n c t i f i e z - v o u s , n o u s d i t - e l l e , d e m a i n le Sei-
g n e u r fera parmi v o u s d e s c h o s e s a d m i r a b l e s .
Afin d e n o u s a s s o c i e r a u b o n h e u r d e s b e r g e r s , elle
v e u t q u e n o u s p a s s i o n s la n u i t e n p r i è r e s . P e n d a n t c e s
b e l l e s Matines, e l l e c h a n t e l e s a n t i q u e s p r o m e s s e s faites
a u x Patriarches et a u x P r o p h è t e s , e l l e redit e t la m i s è r e
d u g e n r e h u m a i n e t la b o n t é et l e s g l o i r e s d u R é d e m p t e u r
tant d e fois a n n o n c é . Tout à c o u p u n Diacre d e s c e n d d u
s a n c t u a i r e , précédé d e f l a m b e a u x e t portant a u - d e s s u s d e
s a t ê t e le livre qui c o n t i e n t l ' a c c o m p l i s s e m e n t d e t o u t e s
l e s p r o m e s s e s , d e t o u t e s l e s figures e t d e t o u t e s l e s p r o -
p h é t i e s . Arrivé a u jubé, il c h a n t e la g é n é a l o g i e d u R é -
d e m p t e u r , Fils d e Dieu e t F i l s d e l ' H o m m e , et t e r m i n e
par c e s m o t s : Jacob engendra Joseph, époux de Marie de
i
laquelle est né Jésus qui est appelé le Christ . A ce chant
s u b l i m e , toutes l e s v o i x r é p o n d e n t par l'hymne d ' a m o u r :
Te Deum.
Et voilà q u e le Prêtre m o n t e à l ' a u t e l , et bientôt l ' e n -
fant d e B e t h l é e m , i n c a r n é d e n o u v e a u e n t r e l e s m a i n s
d e s o n m i n i s t r e , sera r e n d u p r é s e n t a u x adorations et à
«Matlh. i, 16.
476 CATÉCHISME
lui d o n n e r un p e u d e s o u l a g e m e n t ; p u i s il s'est m i s a
leurs p i e d s , e t , d'une v o i x s u p p l i a n t e , il leur a d e m a n d é
l ' a u m ô n e de la félicité. V a i n e s prières ! inutiles efforts !
e t , d a n s s o n d é s e s p o i r , il a m a u d i t t o u t e s l e s c r é a t u r e s ,
il a m a u d i t la v i e , il s'est m a u d i t l u i - m ê m e , il s'est écrié
par la b o u c h e du plus heureux d e s m o r t e l s : Vanité, men-
1
songe, affliction, tout n'est que déception . Mieux vaut
2
le jour de la mort que le jour de la naissance .
Et p e n d a n t tout c e t e m p s - l à , l ' h o m m e a o u b l i é D i e u ,
oublié sa f i n , o u b l i é sa n a t u r e . Créé d a n s l ' h o n n e u r e t
l a g l o i r e , il s'est r e n d u s e m b l a b l e a u x b ê t e s s t u p i d e s ; e t
comme un torrent a l i m e n t é par trois l a r g e s s o u r c e s ,
l'iniquité s'est répandue s u r toute la face d e la t e r r e , e t
il y a e u d e s fleuves d e s a n g e t d e l a r m e s ; e t l'esclavage
a r é g n é , e t l e d é m o n a j o u i l o n g t e m p s d'un i n s o l e n t
triomphe.
Et m o i j'ai hérité d e s trois m a l a d i e s d e m e s p è r e s , e t
ces maladies tendent perpétuellement à s e développer e n
m o i ; m a i s voici q u e c e divin enfant e s t v e n u p o u r me
guérir. À l'amour d é r é g l é d e s r i c h e s s e s , d e s h o n n e u r s
e t d e s p l a i s i r s , il o p p o s e la p a u v r e t é , l'humiliation e t la
souffrance. Il m e dit : Mon f i l s , d é t a c h e z v o t r e c œ u r d e
t o u t e s c e s c h o s e s ; j e s u i s d e s c e n d u d u ciel p o u r v o u s
instruire. Le m o n d e , il est v r a i , v o u s p r ê c h e u n e doc-
trine contraire à la m i e n n e . Eh b i e n ! d e d e u x choses
3
l'une : o u je m e t r o m p e , o u le m o n d e v o u s e n i m p o s e .
1 1
Eccl. i , 2 . — Id. v u , 2 .
3
Chriitus elegit quod salubrius judicat, vos eligitis quod reprobat, qnis
prudenlior e duobus?... Aut iste fallitur, aut mundui errât. Btri>. Strm.
3 in Nativ. Dom.
480 CATÉCHISME
Me g u é r i r , voilà d o n c c e q u e m e v e u t c e t e n f a n t . Mon
cœur, comprends-tu ?
A i m o n s d o n c l'enfant d e B e t h l é e m ; a i m o n s d o n c l'en-
fant d e B e t h l é e m M S o n a m o u r doit d'autant m i e u x e x c i -
1
Amemus puerum de Bethléem ; amemus puerum de Bethléem. Aimons
l'enfant de Bethléem; aimons l'enfant de Bethléem! (l'était la devise et
comme le cri de guerre du scraphique saint François.
Voyez les sermons, pour Noël, de S. Liguori. On chercherait en vai
qutlqiie chose de plus touchant. OEm: complètes, t. VI.
T . VÌI. 31
482 CATÉCHISME
1
Jean, i, 14 ; Apoc. xv ; Epb. H , 6. — ' Serm. x x x t , p. 4 0 6 . —
3
Ang. Epist. c\a, c. 1 , 2 .
484 CATÉCHISME
PRIÈRE.
e
XXIX LEÇON.
La s a i s o n d e s frimats c o n t i n u e ; la n e i g e c o u v r e l e s
c a m p a g n e s , la plupart d e s c h â t e a u x s o n t veufs d e l e u r s
habitants ; la p o r t e d e s c h a u m i è r e s s'ouvre p l u s rare-
m e n t ; le l a b o u r e u r , e n v i r o n n é d e s a f a m i l l e , r e s t e s é -
d e n t a i r e a u c o i n d u f o y e r ; l e s riches s o n t r é u n i s d a n s l e s
v i l l e s , o ù s e multiplient p o u r e u x l e s b a l s , l e s spectacles
et l e s fêtes. Tandis q u e le m o n d e p r o m è n e d e plaisirs e n
plaisirs s e s b r u y a n t s e s s a i m s d'adorateurs , l'Église,
c o m m e u n e tendre m è r e , r é u n i t s e s enfants s o u s s e s ailes
e t l e s c o n d u i t s u r l e s pas du Dieu de B e t h l é e m . Les t o u -
c h a n t s m y s t è r e s d e s a sainte e n f a n c e s o n t tour à tour
p r é s e n t é s à l e u r s a d o r a t i o n s , et le riche y trouve u n e
l e ç o n d e charité et le p a u v r e u n m o d è l e d e r é s i g n a t i o n .
Et le c œ u r d u riehe s e laisse t o u c h e r , car c'est a u n o m d u
petit enfant Jésus qu'on lui d e m a n d e l ' a u m ô n e ; d e s s e -
c o u r s a b o n d a n t s v o n t s o u l a g e r l'indigence o b s c u r e qui
486 CATÉCHISME
d'Hérode, e t q u i , m a i n t e n a n t glorifiées d a n s l e c i e l , j o u e n t
a v e c leurs c o u r o n n e s d e lis et de r o s e s d e v a n t l'autel d e
l ' A g n e a u . L'Eglise s e plaît à mettre s o u s n o s y e u x t o u s
c e s t r i o m p h e s m i r a c u l e u x , p o u r n o u s m o n t r e r la v e r t u
t o u t e - p u i s s a n t e d e l'Enfant d i v i n ; car c'est lui qui d o n n a
l e c o u r a g e à E t i e n n e , qui alluma le b e a u feu d e l'amour
c h r é t i e n d a n s le c œ u r d e Jean, et qui c o u r o n n a l e s in-
n o c e n t e s v i c t i m e s d e B e t h l é e m . En n o u s révélant l'esprit
d u Christianisme, tous ces glorieux souvenirs affer-
m i s s e n t la foi à la divinité d u Fils d e Marie.
E n cela l'Eglise suit p a s à pas la c o n d u i t e d u P è r e
é t e r n e l . A c h a q u e h u m i l i a t i o n d e s o n Fils correspond
u n e manifestation d e s a g l o i r e . En Jésus Christ l ' h o m m e
n e parait j a m a i s s e u l , l e Dieu apparaît toujours à s e s
c ô t é s . Il s'anéantit d a n s l a c r è c h e , m a i s l'armée d e s c i e u x
v i e n t c h a n t e r sa n a i s s a n c e . Il en sera d e m ê m e d a n s t o u t
l e c o u r s d e sa carrière : d e s p r o d i g e s révélateurs d e s a
divinité a c c o m p a g n e r o n t c h a c u n de s e s a b a i s s e m e n t s .
Huit j o u r s après la fête d e N o ë l , l'Eglise réunit de
n o u v e a u s e s enfants à la c r è c h e : u n attendrissant s p e c -
t a c l e l e s y attend. Victime du m o n d e , l'enfant J é s u s s e
h â t e d'offrir à s o n Père les premières gouttes de ce
s a n g réparateur qu'il doit u n jour répandre t o u t e n t i e r
s u r le Calvaire : il v a subir l a loi d o u l o u r e u s e d e la cir-
concision.
Telle est la c i r c o n s t a n c e mémorable d e la v i e d u
S a u v e u r , q u e l'Eglise h o n o r e le jour octaval d e sa n a i s -
sance.
L'objet d e n o t r e foi d a n s cette fête, c'est l'enfant d e
B e t h l é e m subissant la m a r q u e d e la c i r c o n c i s i o n , et
188 CATÉCHISME
1° En y assujettissant s a p e r s o n n e s a c r é e , il abrogeait
d'une m a n i è r e h o n o r a b l e u n rite q u e Dieu n'avait établi
que pour un temps.
2» 11 prouvait par là qu'il avait véritablement u n c o r p s
h u m a i n , e t confondait d'avance l e s s o p h i s m e s d e l'hérésie
q u i , m a l g r é la p r e u v e é v i d e n t e tirée d e s souffrances et
d e s a c t i o n s d e s a v i e m o r t e l l e , devait u n jour e n nier la
réalité.
3» Il montrait qu'il était fils d ' A b r a h a m , d e qui le
Messie d e v a i t sortir. 11 prévenait l e s o b j e c t i o n s q u e pour-
raient faire l e s Juifs p o u r lui c o n t e s t e r la divine qualité d e
Messie, s o u s p r é t e x t e qu'il était é t r a n g e r , et il acquérait
l e droit d e c o n v e r s e r a v e c e u x pour le s a l u t d e l e u r s
âmes.
4° Il d e v e n a i t n o t r e m o d è l e ; n o u s apprenait l'obéis-
s a n c e a u x l o i s de D i e u , n o u s inspirait l'horreur p o u r le
p é c h é , et s e faisait notre v i c t i m e .
Notre devoir à t o u s e s t d'entrer d a n s l e s s e n t i m e n t s d u
S a u v e u r , et d e profiter d e s l e ç o n s qu'il n o u s d o n n e a u -
jourd'hui. P o u r c e l a , e f f o r ç o n s - n o u s 1° d e c o n c e v o i r u n e
vive horreur d u p é c h é qui s o u m e t c e tendre enfant à
u n e c é r é m o n i e si d o u l o u r e u s e ; 2° d é t a c h o n s - n o u s sin-
c è r e m e n t d e s c h o s e s c r é é e s , et v e i l l o n s e x a c t e m e n t à la
g a r d e d e n o s s e n s pour l e s préserver d e la s é d u c t i o n d e s
objets e x t é r i e u r s ; 3 ' u n i s s o n s n o s c œ u r s à celui d e Marie.
Qui peut e x p r i m e r c e qu'éprouva cette tendre m è r e l o r s -
qu'elle vit couler l e s p r e m i è r e s g o u t t e s d u s a n g de s o n
F i l s ! C o m m e J é s u s et M a r i e , offrons-nous e n sacrifice au
Seigneur. Soumettons-nous avec fidélité et r e s p e c t à
t o u t e s l e s pratiques s a i n t e s q u e sa loi n o u s i m p o s e , et
WO CATÉCHISME
a c c e p t o n s s a n s m u r m u r e s l e s p e i n e s q u e sa P r o v i d e n c e
n o u s e n v o i e : tels d o i v e n t être d a n s c e t t e fête si instruc-
t i v e et si t o u c h a n t e , n o s s e n t i m e n t s e t n o s d i s p o s i t i o n s .
II était d'usage c h e z l e s Juifs d e d o n n e r un n o m à
l'enfant le j o u r de sa c i r c o n c i s i o n . En e f f e t , n'était-il pas
j u s t e qu'au m o m e n t o ù le Fils d e l'Homme était inscrit
parmi l e s enfants de Dieu, h o n o r é d e son a l l i a n c e , c o m b l é
d e s e s d o n s et rendu héritier d e s e s p r o m e s s e s , il prit u n
n o m qui rappelât cette g l o r i e u s e a d o p t i o n e t le c a r a c t è r e
s u b l i m e d o n t il était r e v ê t u ?
Le Christ aussi v o u l u t prendre s o n a u g u s t e n o m l o r s -
qu'il fut circoncis, p o u r s e s o u m e t t r e e n t o u t , n o n - s e u l e -
m e n t aux lois, mais encore aux pieuses c o u t u m e s d u
p e u p l e d e Dieu ; afin d e n o u s apprendre a v e c q u e l l e
fidélité n o u s d e v o n s n o u s c o n f o r m e r a u x pratiques r e l i -
g i e u s e s et a u x rites d e l'Eglise. Mais quel n o m prendra-
t-il? qui a le droit d e lui en imposer u n ? A u x p è r e s le
droit de n o m m e r leurs e n f a n t s ; et les n o m s l e s plus con-
v e n a b l e s s o n t c e u x qui d é s i g n e n t le m i e u x l e s q u a l i t é s
e s s e n t i e l l e s d e s c h o s e s a u x q u e l l e s o n l e s applique. II suit
d e là q u e n u l l e créature d a n s le Ciel o u s u r la t e r r e , pas
m ê m e Joseph et Marie, n e p o u v a i e n t n o m m e r le Fils d e
D i e u ; car a u c u n e n'était capable d e c o m p r e n d r e l ' e x c e l -
l e n c e d e sa n a t u r e et la d i g n i t é de s e s f o n c t i o n s . Dieu l e
P è r e p o u v a i t seul d o n n e r à son Fils u n n o m qui e x p r i m â t
parfaitement s o n caractère a d o r a b l e .
Et voilà que le P è r e Eternel c h a r g e u n prince d e sa
cour d'apporter du Ciel en terre le n o m d e son Fils. L'ar-
c h a n g e Gabriel, h o n o r é d e cette a u g u s t e c o m m i s s i o n ,
v i e n t a n n o n c e r à Marie et sa maternité d i v i n e , et le n o m
DE PERSÉVÉRANCE. 491
1
qu'elle d o n n e r a a u fils qui naîtra d ' e l l e . Il fut aussi d é -
c o u v e r t par un a n g e à saint J o s e p h , d a n s u n e a u t r e c i r -
2
c o n s t a n c e . J u s q u e là c e n o m adorable n'était c o n n u q u e
d u P è r e é t e r n e l , d e s a n g e s , d e Marie et de Joseph : l e
m o m e n t d e le r é v é l e r a u m o n d e e s t a r r i v é .
Du haut d u C i e l , contemplant son Fils bien-aimé
s o u m i s à l'humiliante et d o u l o u r e u s e c é r é m o n i e d e la
c i r c o n c i s i o n , Dieu le P è r e rompt tout à c o u p le s i l e n c e ,
e t lui d o n n e u n n o m par l e q u e l il le d é c l a r e e x e m p t d e
p é c h é , l'innocence et la sainteté m ê m e , le principe du
salut p o u r t o u s l e s h o m m e s . V o u l e z - v o u s le c o n n a î t r e ?
P r o s t e r n e z - v o u s le front d a n s la poussière ; car à c e n o m
t o u t g e n o u fléchira é t e r n e l l e m e n t a u C i e l , s u r la terre et
3
d a n s l e s enfers : J É S U S , c'est-à-dire S a u v e u r : tel e s t le
n o m d u Fils d e Dieu ; n o m d e p u i s s a n c e , d ' a m o u r e t d e
4
victoire .
Le n o m de J é s u s est u n n o m d e puissance. Il n o u s
rappelle celui par qui tout a été f a i t , le Verbe d e Dieu
qui p o r t e le m o n d e d a n s le c r e u x d e s a m a i n ; le Roi d e s
rois et le S e i g n e u r d e s s e i g n e u r s , d o n t le r o y a u m e spiri-
t u e l est d e t o u t e s l e s nations et d e t o u s l e s â g e s ; l'Agneau
d o m i n a t e u r du m o n d e , p o u r qui tous les s i è c l e s o n t é t é
faits ; p o u r qui l e s r o i s et l e s p e u p l e s , le v o u l a n t o u n e
le v o u l a n t pas , s o n t c o m m e le bâton d a n s la m a i n du
v o y a g e u r , o u c o m m e l e s s e r v i t e u r s s o u s la p u i s s a n c e d e
l e u r m a î t r e ; serviteurs qu'il é l è v e et qu'il glorifie s'ils
5 3
» Luc. 1 , 3 1 . — Matlh. i, 2 1 . — Philipp. u , 10.
4 Absrondilur in prsesepio, sed proililur radiante Stella de coelo, sic et cir-
cumeisio veritalcni suscepta? pmhit humanilatis; et nomen q u o i ] est super
omne nomen gloiiam iuJicit majesiatis Bern. Serm. in Cire. n. 1.
492 CATÉCHISME
' lu hoc salus mundi tota consistit. OJo Cl tin. opnsc. lib. n , c. 28..
2
S. Liguor. Selv. t. i , p. 255. — Apol. c. 2 3 .
494 CATÉCIllSME
N o u s s o m m e s o b l i g é s d e rendre h o m m a g e a u n o m d e
J é s u s , n o n - s e u l e m e n t par r e c o n n a i s s a n c e , m a i s e n c o r e
p o u r obéir a u P è r e é t e r n e l , qui a v o u l u qu'à c e n o m
t o u t g e n o u fléchit d a n s l e c i e l , s u r la terre e t d a n s l e s
enfers ». De c e t ordre divin e s t v e n u la t r è s - a n c i e n n e
c o u t u m e q u e t o u s l e s fidèles t é m o i g n e n t l e u r vénération
pour le saint n o m d e J é s u s , en inclinant la tète t o u t e s les
fois qu'ils le p r o n o n c e n t o u l ' e n t e n d e n t p r o n o n c e r . En
1427, le concile général de L y o n confirma c e p i e u x
usage. Plus t a r d , Sixte V a c c o r d a u n e i n d u l g e n c e de
v i n g t jours , à c e u x q u i , a v e c l e s s e n t i m e n t s d'une c o n -
1
Philipp. il, 10,
DE PERSÉVÉRANCE. 495
y o p p o s a l e j e û n e et l e s s a i n t e s prières Les P a ï e n s h o -
n o r a i e n t c e jour-là l e u r d é e s s e Strena o u Strenua, par
l ' é c h a n g e de p r é s e n t s a u x q u e l s e s t r e s t é l e n o m d ' é t r e n -
nes, c'est-à-dire d e c a d e a u x offerts à l ' h o n n e u r d e l a
d é e s s e Strena. Ces r é j o u i s s a n c e s , a c c o m p a g n é e s d e m i l l e
excès, c o m m e n ç a i e n t c h e z l e s R o m a i n s le d i x - s e p t d é -
c e m b r e . P e n d a n t h u i t jours i l s c é l é b r a i e n t l e u r s s a t u r n a -
l e s o u fêtes d e S a t u r n e . Alors l e s e s c l a v e s m a n g e a i e n t
a v e c l e u r s m a î t r e s ; ils a v a i e n t la liberté d e tout d i r e . La
(in d e cette c o u t u m e s u p e r s t i t i e u s e était d e p e r p é t u e r l e
s o u v e n i r d e la fable d e l'âge d ' o r , o ù l'on p r é t e n d a i t
qu'il n'y avait p o i n t e u d e d i s t i n c t i o n d e r a n g p a r m i l e s
hommes.
L e s m ê m e s p e u p l e s célébraient a u s s i l e s C a l e n d e s o u l e
c o m m e n c e m e n t d e j a n v i e r , e n l ' h o n n e u r de l e u r Dieu Ja-
n u s , par d e s s p e c t a c l e s aussi e x t r a v a g a n t s q u e l i c e n c i e u x .
Ce Dieu avait i m p o s é s o n n o m a u m o i s d e j a n v i e r e t s e m -
b l a i t d o n n e r c o m m e n c e m e n t à l ' a n n é e . T e l l e e s t l'origine
d e s r é j o u i s s a n c e s profanes d u p r e m i e r j o u r d e l ' a n , d e s
R o i s e t d u c a r n a v a l , a u x q u e l s tant d e Chrétiens n e r o u -
g i s s e n t p a s d e s e livrer. Plusieurs conciles les ont s é v è -
r e m e n t c o n d a m n é e s . N o u s a p p r e n o n s d e s a i n t Isidore d e
S é v i l l e e t d'Alcuin, q u e q u e l q u e s É g l i s e s o r d o n n a i e n t u n
jeûne pour le premier j a n v i e r , afin d e réprimer plus
2
efficacement c e s a b u s .
Il n e r e s t e p l u s , l e jour d e l ' a n , q u e l ' u s a g e d e s étren-
n e s . Malgré s o n o r i g i n e p a ï e n n e , il n'a r i e n aujourd'hui
> Per islos autem dies ad boc jejunamus, ut quando ipsi lxtonlur, nos
|)io ipsis gemamus. Aug. in psal. x x x v m , et Serm. 7.
• Lib. i i , de Offic. c. 4 0 . ; bb. de div. Offic. Aug. Serm. inCalend Jan.
DE PERSÉVÉRANCE. 497
PRIÈRE.
O m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir v e r s é pour m o i l e s p r e m i è r e s g o u t t e s d e votre
s a n g au j o u r d e la c i r c o n c i s i o n ; d o n n e z - m o i u n grand
respect et u n e g r a n d e confiance p o u r votre saint n o m .
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s toutes
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je prononce-
rai tous les malins, à mon réveil, les saints noms de Jésus
et de Marie.
500 CATÉCHISME
e
XXX LEÇON.
S i x j o u r s après la fête d e la C i r c o n c i s i o n , la p e s a n t e
sonnerie des vieilles cathédrales, les cloches légères des
h a m e a u x s e m e t t e n t e n m o u v e m e n t ; le v i l l a g e o i s reprend
s e s h a b i t s d e fête ; l'habitant d e s villes s e pare m i e u x q u e
d e c o u t u m e ; l e s r u e s e t les c h e m i n s qui c o n d u i s e n t à
l'église s o n t remplis d'une foule n o m b r e u s e ; n o s a u t e l s
é t a l e n t u n e p o m p e e x t r a o r d i n a i r e : voici u n e nouvelle
fête. P o u r la t r o i s i è m e f o i s , e n quinze j o u r s , l'Église c o n -
v o q u e s e s enfants à l'élable de B e t h l é e m . Ah ! c'est q u e
l e s m y s t è r e s d ' a m o u r s e s u c c è d e n t r a p i d e m e n t d a n s cet
asile d u Dieu n o u v e a u n é .
Mais p o u r q u o i , d e m a n d e l ' h o m m e d u m o n d e i g n o r a n t
et l é g e r , pourquoi remettre s a n s c e s s e s o u s l e s y e u x le
triste spectacle de c e t t e c r è c h e , d e c e t t e é t a b l e , de c e t
enfant qui pleure et qui souffre? Le c u l t e catholique
est u n culte qui n'inspire q u e d e l u g u b r e s e t amères
p e n s é e s . S a n s cesse il entretient l'imagination d e s e s d i s -
DE PERSÉVÉRANCE. 501
ciples d e la v i e p a u v r e d e J é s u s ; c'est u n c u l t e d e t r i s -
t e s s e e t d ' e n n u i , d e b e a u c o u p inférieur à la s u p e r s t i t i o n
idolâtre qui n'offrait d u m o i n s a u x P a ï e n s q u e l e s riantes
i m a g e s d u plaisir et de la v o l u p t é .
Voilà l e s a c c u s a t i o n s : voici n o s r é p o n s e s .
11 est v r a i , le catholicisme n o u s rappelle s a n s c e s s e à
la vie pauvre d e J é s u s ; m a i s qu'a d o n c , s a g e d u s i è c l e ,
u n e pareille m o r a l e p o u r te scandaliser si fort? I n t e r r o g e
l ' e x p é r i e n c e , j e t t e u n regard s u r la s o c i é t é , et d i s - m o i :
Mieux q u e t e s l e ç o n s , c e t t e m o r a l e n e conduit-elle p a s
l ' h o m m e a u mépris d e s richesses e t d e s g r a n d e u r s , a u
respect d e l ' i n d i g e n c e ? Ton r ê v e f a v o r i , c'est l'égalité
e n t r e l e s m e m b r e s d e la g r a n d e famille h u m a i n e ? E h
b i e n l d i s - m o i e n c o r e : Cette m o r a l e n'est-elle p a s u n e
e x h o r t a t i o n plus p é n é t r a n t e q u e t o u s t e s d i s c o u r s , p l u s
efficace que t e s c o n s t i t u t i o n s et t e s c h a r t e s , à l'égalité
primitive d e s enfants d'Adam? Mieux q u e t e s l i v r e s , n e
d o n n e - t - e l l e pas à l ' h o m m e la juste i d é e d e s vrais b i e n s
qu'il doit désirer e t d e s vrais m a u x qu'il doit craindre ?
N'est-elle pas, p o u r l e s riches e t les g r a n d s , le p l u s p u i s -
s a n t d e t o u s l e s m o t i f s d e s e rapprocher d u pauvre, d e le
r e g a r d e r c o m m e leur m é d i a t e u r d a n s l'ordre de la R e l i -
g i o n , d e ne s e p o i n t prévaloir d'un r a n g , d'une fortune
o u d'un crédit q u e le Fils d e Dieu et l e s p l u s justes d e s
mortels ont dédaignés ?
q u e l'étable d e l'Enfant-Dieu, s e s p a u v r e s l a n g e s e t la
n u d i t é de sa c r è c h e ? Vouloir en ôter le c u l t e a u x m a l h e u -
r e u x , v o u l o i r leur ravir c e berceau d i v i n , c e s l a n g e s pré-
c i e u x , cette p a u v r e c r è c h e , e s t - c e là. p h i l o s o p h e , te m o n -
trer le bienfaiteur d e 1 h u m a n i t é o u son p l u s cruel e n n e m i ?
P e n d a n t qu'au milieu d e tes appartements s o m p t u e u x ,
d e t e s spectacles e n c h a n t e u r s et d e tes festins s p l e n d i d e s ,
tu braves l e s rigueurs d e s h i v e r s , l a i s s e , laisse la Reli-
g i o n c o n s o l e r le p a u v r e qui m a n q u e d e feu e t d e p a i n ,
e n lui m o n t r a n t u n e n f a n t , s o n m o d è l e e t s o n D i e u , qui
t r e m b l e de froid et qui pleure !
Tu dis e n c o r e ! Le c u l t e païen était s u p é r i e u r a u n ô t r e ,
car il n'offrait q u e l e s riantes i m a g e s d u plaisir e t d e la
volupté.
Je l ' a v o u e , l e c u l t e d'un Jupiter a b o m i n a b l e , d'une
V é n u s i m p u d i q u e , aurait plus d'attrait p o u r l e s v o l u p -
t u e u x ; le culte d e J u n o n plairait d a v a n t a g e a u x vindi-
catifs ; c e l u i d e B a c c h u s a u x ivrognes ; celui de P l u t u s
a u x a v a r e s ; e t ainsi c h a q u e p a s s i o n , c h a q u e v i c e aime-
rait à s e v o i r déifié d a n s l'objet d e s e s désirs. Mais, d i s -
m o i , e s t - c e là le m o y e n d e rendre l ' h o m m e m e i l l e u r , par
c o n s é q u e n t p l u s h e u r e u x ? la société p l u s m o r a l e , p a r
c o n s é q u e n t p l u s tranquille et plus forte ? L ' h o m m e n'est-
il pas assez e n c l i n d e s a nature au m a l , s a n s y être e x c i t é
par l ' e x e m p l e d e s e s d i e u x ? Le P a g a n i s m e , d i s - t u , était
p l u s riant ; m a i s e s t - c e d o n c pour n o u s a m u s e r et p o u r
n o u s distraire, o u pour glorifier Dieu e t n o u s rendre
m e i l l e u r s , q u e la Religion a été établie? Le P a g a n i s m e
était plus riant a u d e h o r s , m a i s rendait-il l ' h o m m e i n t é .
rieurement plus h e u r e u x ? Confondrais - l u l e s plaisirs
DE PERSÉVÉRANCE. 503
t u m u l t u e u x d u m o n d e a v e c l e s plaisirs c a l m e s de l'esprit
e t d u c œ u r ? Le P a g a n i s m e , j e l e v e u x , s e rassasiait des
p r e m i e r s , m a i s il ignorait l e s s e c o n d s : c'est l e contraire
d u Christianisme. Il c o n d u i t l ' h o m m e a u b o n h e u r p a r
u n e voie p l u s s û r e , par c e l l e des p r i v a t i o n s ; il n e l e fait
pas sortir de l u i - m ê m e pour lui procurer l e s e n t i m e n t d u
b o n h e u r , ce s e n t i m e n t e s t e n n o u s et n o n p o i n t h o r s d e
n o u s . C'est a u d e d a n s d e l ' h o m m e q u e la vraie Religion
a d û placer s e s p l u s p u r e s j o u i s s a n c e s , e t l u i faire t r o u -
Ver l e s n o b l e s d é l i c e s d e la v e r t u , le c o n t e n t e m e n t d e s o i ,
la p a i x i n t i m e , l e r e p o s d'une b o n n e c o n s c i e n c e q u e
rien n e peut s u p p l é e r , e t q u e n e c o n n u r e n t j a m a i s n i
les adorateurs d e s f a u x d i e u x , n i l e s p a n é g y r i s t e s d u
1
mensonge .
Laissons l'impie d é r a i s o n n e r ; pour n o u s , s u i v o n s l'É-
glise à B e t h l é e m : c'est aujourd'hui l a fête d e s Rois ou d e
l'Epiphanie, c'est-à-dire d e l a m a n i f e s t a t i o n d e Jésus-
Christ.
Dans c e grand j o u r , l'Église célèbre trois manifesta-
t i o n s d u Fils d e Dieu. La première qui s e fit à s o n Bap-
t ê m e , lorsque l e Saint-Esprit d e s c e n d i t v i s i b l e m e n t s u r
lui s o u s la forme d'une c o l o m b e , e t q u e l'on e n t e n d i t u n e
v o i x qui disait : Celui-ci est mon Fils bien-aimé en qui
fai mis mes complaisances*. La s e c o n d e , q u i s e fit a u x
n o c e s d e Cana o ù Jésus-Christ opéra s o n premier m i -
racle e n c h a n g e a n t l'eau e n v i n , miracle par lequel il
m a n i f e s t a sa gloire e t e n c o n s é q u e n c e d u q u e l s e s disciples
crurent e n lui. La t r o i s i è m e e t la plus c é l è b r e est c e l l e par
p l u s d e p e u p l e d e Dieu à part. Le p e u p l e d e J é s u s - C h r i s t ,
c'a é t é t o u s l e s p e u p l e s ; la nation choisie, c'a été t o u t e s
les nations.
Ainsi la fête d e l'Adoration d e s m a g e s est n o t r e fête à
n o u s , car n o u s d e s c e n d o n s d e c e u x qui s o n t v e n u s de loin
a d o r e r l e Désiré d e s n a t i o n s . N o s p è r e s n'étaient pas p o s -
s e s s e u r s d e la terre d e C h a n a a n . P o u r l e s y c o n d u i r e ,
u n e é t o i l e s'est l e v é e d a n s le ciel et a m a r c h é d e v a n t e u x ,
c o m m e la c o l o n n e d e feu avait jadis g u i d é l e s s o l d a t s d e
Moïse. N o u s d e v o n s r e c o n n a i s s a n c e à Dieu d e c e p r o d i g e .
S a n s l'étoile qu'il a fait briller à leurs y e u x , n o u s s e r i o n s
r e s t é s d a n s l e s t é n è b r e s et à l'ombre d e la mort. N o u s
d e v o n s d o n c , c h a q u e a n n é e , q u a n d le jour d e s Rois r e -
vient, aller a u pied d e c e s autels qui r e p r é s e n t e n t la
c r è c h e d e B e t h l é e m , a d o r e r celui qui e s t n é p o u r l e s a -
lut d e t o u s , e t si n o u s n'avons ni m y r r h e , ni e n c e n s , ni
o r à offrir, n e n o u s d é c o u r a g e o n s pas ; s o u v e n o n s - n o u s
q u e l e s b e r g e r s o n t a d o r é le Fils d e Marie a v a n t l e s m a -
g e s o u l e s r o i s . Et e u x , qu'avaient-ils à lui porter e n
1
h o m m a g e , h o r s leur pureté et leur f o i ?
Dans la s e c o n d e partie d u C a t é c h i s m e n o u s a v o n s d é -
2
crit le v o y a g e d e s Mages . Il n o u s reste à d o n n e r q u e l q u e s
détails sur leurs p e r s o n n e s et s u r l'étoile qui leur servit
d e g u i d e : t o u t d e v i e n t intéressant d a n s un pareil sujet.
« L ' É g l i s e , dit l'auteur d e l'Histoire des fêtes chrétiennes ,
fait profession de n e savoir autre c h o s e d e s Mages q u e c e
qu'elle en a appris d e l'Évangile ; » e t il ajoute : « E l l e
croit s e u l e m e n t qu'après être retournés en leur p a y s , ils
1 2
Tableau poét. des fêles, p. "9. — Leçon n .
506 CATÉCHISME
1
Cœsar. Serai, C I I M I ; Léo, Serm. 1, 4, 5, et passiui. — > Casaub. io
Baron, et BollanJ. Maii, t. i, p. 7, 8 .
DE PERSÉVÉRANCE. 507
1
Rédempiion du genre humain, p. 8 0 ; Bible de Vence, l. xx.—
Si vous me demandez ce qu'était celte étoile qui guida les Mages vers le
lieu où d>vail naître le Sauveur, je pourrais vous répondre que c'est là une
de ces questions auxquelles les savants prodiguent bien inuti ement leur
temps et leurs peines, parce qu'ils ne peuvent jamais arriver à une solution
pleinement satisfaisante. Cependant comme tout ce qui se rattache aux
mystères !e la sainte Enfance est digne de notre intérêt, il n'est pas inutile
de tous fa re connaître les diver-.es conjectures qu'on a formées sur l'appa-
rition de cet aslre miraculeux. Personne, que je sache, n'a avancé que ce
fût une étoile fixe ou une planète, dont la p'ace aussi bien que les révo-
lutions dans le firmament sont bien connues. Quelques-uns ont pensé que
Dieu l'avait créée pour celle circonstance; d'autres, qu'un ange, revêtu
d'un corps brillant comme une étoile, m.irrhail devant les Mages pour di-
riger leurs pat. Plusieurs enGn, et c'est le plus grand nombre, que ce
signe céleste était un mé'éore très-lumineux, à qui un ange avait donné la
DE PERSÉVÉRANCE. 509
forme d'une étoile, et qui, suspendu dans la moyenne région de l'air, était
dirigé par lui d'Orient en Occident, comme autrefois la colonne de feu
qui marchait devant les enfants d'Israël, pour les guider à travers le désert.
Ki>'n de certain sur tout cela.
1
I i b . x u . — ' Grcg. Naz. Oral. xx.
510 CATÉCHISME
Si c e s s o u v e n i r s n o u s t o u c h e n t p e u , t o u r n o n s n o s r e -
gards vers tant d e nations i n f o r t u n é e s , c o u r b é e s , avilies
e n c o r e à l'heure qu'il est s o u s le j o u g d e l'idolâtrie. « Re-
gardez, nous disent-elles, voyez notre abjection, notre
m i s è r e p r o f o n d e , notre b a r b a r i e , n o s sacrifices i n h u -
m a i n s ; c e «pie n o u s s o m m e s v o u s le f û t e s , e t v o u s le seriez
e n c o r e s a n s le Christianisme. Gardez-bien c e q u e v o u s
p o s s é d e z : la Religion qui v o u s tira d e la b a r b a r i e , s e u l e
v o u s e m p ê c h e d'y r e t o m b e r . » I n t e r r o g e o n s e n c o r e l e s
nations qui ont perdu la foi. Que n o u s d i s e n t c e s c ô t e s
d'Afrique autrefois si florissantes, cette, patrie d e s A u -
gustin , d e s C y p r i e n , d e s Tertullien ; q u e n o u s dit c e t t e
H a u t e - A s i e , cette Grèce a r r o s é e s d e s s u e u r s d e s s a i n t s
DE PERSÉVÉRANCE. SU
1
Voyez Durand. Ration. Ub. vi, c 16 ; et Thomas;.lib. u . c . ti ; Conc.
d'Orléans, en .14 I, et d'Auxerre, en 578.
DE PERSÉVÉRANCE. 515
PRIÈRE.
PREMIÈRE LEÇON.
II' LEÇON.
Il 1« LEÇON.
liaient les premiers chrétiens ; ce qui doit rendre nos églises bien
vénérables.
Prière et résolution, pag. 52.
1V« LEÇON.
V» LEÇON.
VI« LEÇON.
e
VII LEÇON.
L'OFFICE.
V i l l o LEÇON.
IX» L E Ç O N .
e
X LEÇON.
DE L'USAGE DU L A T I N . DU CHANT.
Q. Pourquoi encore ?
R. 2° Pour conserver la catholicité de la foi, et afin que nulfe
part nous ne soyons étrangers les uns aux autres ; 3° pour ren-
dre nos mystères plus respectables.
Q. Quelle est l'origine du chant ecclésiastique?
R. Léchant est naturel à l'homme. Il est essentiellement reli-
gieux; car, chez tous les peuples, son premier usage fut decélé-
brer la divinité ; et l'Église catholique, qui a conservé tout ce
qu'il y a de bon et de vrai dans les traditions anciennes, a con-
servé le chant.
Q. Qui a arrangé le chant de l'Église ?
R. C'est saint Ambroise, et surtout saint Grégoire, pape, qui
ont arrangé le chant que nous avons aujourd'hui. Le chant de
l'Église est très-beau, et produit dans l'âme les plus vives im-
pressions de piété.
Prière et résolution, pag. 1 7 7 ,
XP LEÇON.
XM« LEÇON.
XIII* L E Ç O N .
e
XIV LEÇON.
LU C H R I S T I A N I S M E R E N D U SENSIBLE.—DES V A S E S S A C H E S ET
DE L'EAU BENITE.
XV« LEÇON.
DE LA PREMIÈRE P A R T I E DE LA MESSE.
E
X V I LEÇON.
XVIP LEÇON.
X V I i r LEÇON.
E
X I X L E Ç O N .
E
XX L E Ç O N .
E
X X I L E Ç O N .
E
XXII LEÇON.
X X I I P L E Ç O N .
E
X X I V LEÇON.
E
X X V LEÇON.
E
X X V I LEÇON.
E
X X V I I LEÇON.
E
X X V I I I LEÇON.
E
XXIX L E Ç O N .
XXX' LEÇON.
QUATRIÈME PARTIE.
Troisième partie de la Messe (suite). — Olfci luire dans les temps ac-
tuels. 317
P E T I T CATÉCHISME. 517