Vous êtes sur la page 1sur 574

CATÉCHISME

D E

PERSÉVÉRANCE
ou

EXPOSÉ
IHSTOHIOVE, DOGMATIQUE, MORAL ET LITURGIQUE

DE LA RELIGION
llkPlTIb I.'ORIQIN*. DU MONDE JUSQU*A If O S J O U R S ;

PAR I/AJBBÉ «J. MVIIR,


%H 4 ] f i t b k f t t l U L 1>U UIOL&M l ) t » t I M , U H T A L I M D t t ' o n i n s M i x i , v r - i i i , r e ï T « K ,
ut-vu k l r e t n i m t vt i 4 hi-ii<:iok r f c T a o M Q U i n e i o n e , e t c . . . .

Jmus Chrolu» lier! et liodiè ipfe vt f

in svculi. — Hebr. u n , 8 .
• Jesua - Cbriat hier, aujourd'hui et
• dans tous lei siècles. »
I X u » c h a t i U s ««t — I Joan. r r , 8 .
• Dieu est chanté. »

CINQUIEME EDITION

Revue, et augmentée de notes sur la Géologie,

f\ d'une Table genei aie d n matîèret,

TOME SEPTIÈME.

PARIS,
G AU ME F R È R E S , ÉDITEURS - LIBRAIRES,

BUE CASSETTE , 4.

1 8 4 5
Biblio!èque Saint Libère

http://www.liberius.net
© Bibliothèque Saint Libère 2010.
Toute reproduction à but non lucratif est autorisée.
CATÉCHISME
DE

PERSÉVÉRANCE

VU.
D E L'lMI'lllliritre DE BEAU , A SAIOT-GElIMMb-LlS-LWE.
CATÉCHISME
DE PERSÉVÉRANCE.

QUATRIÈME PABTIE.

re
l LEÇON.

CULTE EXTÉRIEUR, OU LE CHRISTIANISME RENDU


SENSIBLE.

L'avocat el le mathématicien. -Définition du culte intérieur et extérieur,


son origine. — Cérémonies, rites, liturgie. — Culte extérieur néces-
saire à l'homme, à la société. — Premier avantage du culte extérieur :
il redit à nos sens toutes les vérités de la Religion, sous les patriarches,
sous la loi de Moïse, sous l'Evangile.

« Vous êtes donc un a n g e ? vous êtes donc un pur


esprit ? » Telles furent l e s paroles q u i , s a n s s'adresser à
m o i , retentirent à m o n o r e i l l e , lorsqu'au m o i s d e s e p -
tembre d e l'année d e r n i è r e , je prenais place d a n s u n e
v o i t u r e publique e n m a r c h e vers la capitale. Ces p a r o l e s ,
qui passaient d e b o u c h e e n b o u c h e , é t a i e n t a c c o m p a -
g n é e s d'un sourire m o q u e u r d o n t le m y s t è r e m'intrigua
tout d'abord. Je m e hasardai à d e m a n d e r le m o t d e l'é-
n i g m e : u n de m e s n o u v e a u x c o m p a g n o n s d e v o y a g e
m e r é p o n d i t : « Vous a v e z v u c e s d e u x m e s s i e u r s qui
v i e n n e n t de d e s c e n d r e a u relais ; le plus â g é e s t u n avo-
cat d e P a r i s , l'autre u n d e s plus habiles m a t h é m a t i c i e n s d e
T. v u . 1
2 CATÉCHISME

n o t r e é p o q u e . L e u r s u p é r i o r i t é , leur facilité d'élocution


l e s o n t r e n d u s maîtres d e la conversation : autour d ' e u x . ,
t o u t était e n s i l e n c e . La v u e d'une é g l i s e q u e n o u s a v o n s
a p e r ç u e par la portière a fait t o m b e r le d i s c o u r s s u r la
R e l i g i o n . « A quoi b o n d e s é g l i s e s , a d e m a n d é l ' a v o c a t ,
le seul temple digne de l'Être s u p r ê m e , n'est-ce pas l'u-
n i v e r s ! Et p u i s , q u e signifie t o u t cet appareil e x t é r i e u r
q u e l e s Catholiques d é p l o i e n t d a n s leurs e x e r c i c e s reli-
g i e u x ? tout cela n'est propre qu'à matérialiser la Reli-
gion. »
» — Jusqu'ici, a répondu gravement le g é o m è t r e , je
v o u s avais pris p o u r u n h o m m e , j e v o i s m a i n t e n a n t q u e
v o u s ê t e s u n a n g e . — S'il y a u n a n g e i c i , reprit poli-
m e n t l ' a v o c a t , c'est v o u s , m o n s i e u r l e m a t h é m a t i c i e n .
— Vous consentez d o n c , a répliqué c e l u i - c i , à compter
parmi les individus de l'espèce h u m a i n e ? Dès l o r s , v o u s
n i e permettrez d e t r o u v e r d a n s v o s p a r o l e s u n e e x t r ê m e
l é g è r e t é . Je parierais q u e v o s é t u d e s r e l i g i e u s e s n e s o n t
pas à v o s a u t r e s é t u d e s d a n s la proportion d'un à m i l l e .
A m o i n s , j e le r é p è t e , q u e v o u s n e s o y e z u n a n g e , un
d e c e s p u r s e s p r i t s q u i , n'ayant rien d e c o m m u n a v e c
la m a t i è r e , v o i e n t la vérité f a c e à f a c e , v o u s n e s a u r i e z
v o u s d i s p e n s e r d'admettre l e s p r o p o s i t i o n s s u i v a n t e s :
« N'est-il p a s vrai qu'il faut prendre l ' h o m m e tel qu'il
e s t , c o m p o s é d'un c o r p s e t d'une à m e ?
» N'est-il pas vrai q u e n o s s e n s s o n t les o r g a n e s de n o s
perceptions?
• N'est-il p a s vrai q u e n o t r e à m e est t e l l e m e n t d é p e n -
d a n t e d e n o s s e n s , qu'elle n'est g u è r e t o u c h é e q u e d e c e
q u i l e s frappe ?
DE PERSÉVÉRANCE. 3

» N'est-il p a s vrai q u e l ' h o m m e doit à Dieu l ' h o m m a g e


de s o n être tout entier ?
» N'est-il pas vrai q u e t o u s l e s j o u r s , a u b a r r e a u , v o u s
revotez v o t r e é l o q u e n t e parole d ' i m a g e s sensibles ; que v o u s
r a c c o m p a g n e z d e g e s t e s et d'inflexions v a r i é e s , c'est-à-
dire, q u e v o u s p r e n e z t o u s les m o y e n s de parler aux sens
d e v o s a u d i t e u r s , afin d e l e s c a p t i v e r , d e l e s t o u c h e r , e t
de faire passer v o s convictions dans leur â m e ?
» N ' e s t - i l pas vrai qu'au palais v o u s e m p l o y e z u n c o s -
t u m e particulier , q u e v o u s o b s e r v e z certaines f o r m e s
s o l e n n e l l e s e t s a c r é e s , afin d'imprimer p l u s d e respect
pour l e s j u g e s et l e s j u g e m e n t s ?
» O r , d i t e s - m o i , q u ' e s t - c e q u e tout c e l a , sinon l e c u l t e
extérieur d e la justice h u m a i n e , et p o u r q u o i t o u t cela ?
s i n o n parce q u e v o u s t r a i t e z , n o n avec d e s a n g e s , mais
a v e c d e s h o m m e s , c'est-à-dire a v e c d e s créatures q u i n e
s e laissent g u è r e c o n d u i r e q u e par l e s s e n s ?
» Si d o n c v o u s v o u l e z , m o n s i e u r l ' a v o c a t , c o n d a m n e r
l e culte e x t é r i e u r d e l'Église, s o y e z c o n s é q u e n t avec v o u s -
m ê m e , et c o m m e n c e z par retrancher de v o s discours t o u t
c e qui parle a u x s e n s ; d u b a r r e a u , t o u s l e s rites et t o u s
l e s c o s t u m e s c o n s a c r é s ; d e l'administration de la j u s t i c e ,
toutes les formes extérieures d e s t i n é e s à inspirer le
respect d e s magistrats et d e s lois , o u plutôt faites q u e
l ' h o m m e soit u n a n g e , alors v o u s pourrez s u p p r i m e r l e
c u l t e e x t é r i e u r ; m a i s tant que l ' h o m m e s e r a u n e intelli-
g e n c e servie et trop s o u v e n t asservie par d e s o r g a n e s ,
vouloir réduire la R e l i g i o n a u pur s p i r i t u e l , c'est la
r e l é g u e r d a n s l'empire d e la l u n e . »
» P e n d a n t qu'un rire approbateur accueillait la saillie
4 CATÉCHISME

d u v i e u x g é o m è t r e , l ' a v o c a t , i n t e r l o q u é , s'est e m p r e s s é
d e battre en retraite et de transporter la conversation s u r
u n n o u v e a u terrain. N o u s e n étions là lorsque la trom-
p e t t e d u c o n d u c t e u r a s o n n é l'arrivée au relais : c e s m e s -
sieurs s o n t d e s c e n d u s , et la table d ' h ô t e , n o u s l ' e s p é r o n s ,
fera la p a i x . »
Au risque de troubler la digestion de Yangélique
adversaire d e n o s c é r é m o n i e s , n o u s a l l o n s l e rappeler
a u c o m b a t . Notre intention n'est pas d e le c o n f o n d r e ,
ni lui ni c e u x qui p a r t a g e n t s e s préjugés ; m a i s d e l e s i n -
struire t o u s en leur faisant connaître la n é c e s s i t é , la
b e a u t é , la s a i n t e t é et l e s a v a n t a g e s d u c u l t e extérieur
d e l'Église c a t h o l i q u e .
Et d ' a b o r d , q u ' e n t e n d - o n par c e s m o t s : culte exté-
rieur, cérémonies, rites, liturgie?
D a n s t o u t e s l e s l a n g u e s , le m o t culte veut dire hon-
neur , respect, vénération, révérence, service. D a n s la
l a n g u e r e l i g i e u s e , n o u s appelons culte intérieur les sen-
timents d e f o i , d'admiration , d e r e s p e c t , d e r e c o n n a i s -
s a n c e , d e c o n f i a n c e , d ' a m o u r , d e s o u m i s s i o n que n o u s
d e v o n s avoir pour Dieu , parce q u e n o u s r e c o n n a i s s o n s
en lui toutes l e s perfections. N o u s appelons culte exté-
rieur l e s s i g n e s s e n s i b l e s par l e s q u e l s n o u s m a n i f e s t o n s
c e s s e n t i m e n t s , c o m m e l e s g é n u f l e x i o n s , l e s prosterne-
m e n t s , l e s p r i è r e s , les v œ u x , les offrandes. N o u s ensei-
g n o n s q u e lorsque c e s t é m o i g n a g e s n e s o n t pas a c c o m -
g a g n é s d e s s e n t i m e n t s du c œ u r , c e n'est p l u s u n culte
vrai et s i n c è r e , c'est u n e pure hypocrisie : vice q u e J é s u s -
Christ et les P r o p h è t e s ont s o u v e n t r e p r o c h é a u x Juifs.
Nous r e c o n n a i s s o n s un culte suprême: il s e c o m p o s e des
DE PERSÉVÉRANCE. 5

s e n t i m e n t s et d e s t é m o i g n a g e s qui ne s o n t d u s qu'à Dieu ;


u n c u l t e inférieur etsubordonnnë, que nous rendons aux
a n g e s e t a u x S a i n t s , e t par lequel n o u s r e s p e c t o n s e t
h o n o r o n s , d a n s l e s a n g e s e t d a n s l e s Saints, l e s g r â c e s
s u r n a t u r e l l e s q u e Dieu l e u r a faites, la d i g n i t é à laquelle
il les a é l e v é s , le p o u v o i r qu'il leur a c c o r d e . Ce culte
inférieur était déjà c o m m a n d é et pratiqué c h e z l e s Juifs.
Dieu leur dit : Respectez mon Ange, parce que mon nom
i
est en lui . N o u s v o y o n s la f e m m e de Samarie s e p r o -
s t e r n e r d e v a n t E l i s é e , qui venait d e ressusciter son
e n f a n t , pour h o n o r e r en lui la qualité d e saint prophète,
2
d'homme de Dieu, et le p o u v o i r d'opérer d e s m i r a c l e s .
C'est ainsi q u e d a n s l'ordre civil o n peut appeler culte
suprême celui q u e l'on r e n d a u r o i , et c u l t e inférieur ou
subordonné celui q u e l'on rend à s e s ministres.
11 faut s e s o u v e n i r e n c o r e q u e dans la société civile o n
emploie souvent les m ê m e s démonstrations extérieures
pour témoigner u n c u l t e inférieur et p o u r rendre un
c u l t e suprême; c'est alors l'intention s e u l e qui d é t e r m i n e
la signification des s i g n e s . On s ' i n c l i n e , o n s e d é c o u v r e ,
o n s e m e t à g e n o u x , o n s e p r o s t e r n e devant les g r a n d s
aussi bien q u e d e v a n t l e s r o i s , s a n s avoir pour cela l'in-
t e n t i o n de leur rendre un h o n n e u r é g a l . Il e n est d e m ê m e
d a n s la Religion à l'égard d e Dieu et à l'égard d e s a n g e s
et d e s Saints : presque toute la différence s e t r o u v e d a n s
la forme d e s prières. N o u s d e m a n d o n s à Dieu de n o u s
accorder s e s g r â c e s par l u i - m ê m e , et n o u s s u p p l i o n s l e s
a n g e s et l e s Saints d e l e s obtenir pour n o u s par leur i n -
tercession : cela est très-différent.
1
Exod. XUII, 2 1 . — > IV Reg. iv, 9 , 37.
6 SATÉCHISME

Enfin n o u s d i s t i n g u o n s un culte absolu et un culte re-


latif. Cette distinction est aussi a d m i s e d a n s l'ordre c i v i l .
L e s h o n n e u r s q u e l'on rend au roi- s o n t u n culte civil
absolu, parce qu'ils se terminent à lui ; le respect q u e
l'on a pour s o n i m a g e , pour s o n ministre o u pour s o n
a m b a s s a d e u r , e s t relatif: o u ne les h o n o r e pas pour e u x -
m ê m e s , m a i s e n considération du roi. H en e s t de m ê m e
d a n s l'ordre r e l i g i e u x .
Ce culte relatif é t a i t aussi c o m m a n d é et pratique c h e z
l e s Juifs : Adorez l'escabeau des pieds du Seigneur, parce
1
qu'il est saint; adorez sa sainte montagne . Lors d o n c
q u e l e s Juifs s e prosternaient devant l'arche d'alliance ,
d e v a n t le t e m p l e , devant la m o n t a g n e de Sion ; lorsqu'ils
s e tournaient d e c e côté-là p o u r p r i e r , ils n e prétendaient
pas rendre leur c u l t e à la m o n t a g n e , a u l e m p l e ni à l'ar-
c h e , m a i s à D i e u , qui était c e n s é y être p r é s e n t . Lors
d o n c , mes chers enfants, q u e n o u s faisons de m ê m e
d e v a n t u n e i m a g e d u S a u v e u r o u d e v a n t sa c r o i x , ce n'est
point à ces symboles que se termine notre culte, mais
à Jésus-Christ l u i - m ê m e . M'a-t-il pas dit q u e le c u l t e
q u ' o n rend à s e s Saints s e rapporte à lui : Celui gui vous
écoule tn écoute, celui qui vous méprise me méprise, celui
2
qui vous reçoit me reçoit ? C o m m e v o u s le v o y e z , le
c u l t e intérieur et e x t é r i e u r , s u p r ê m e o u subordonné,
a b s o l u o u relatif, e s t u n e loi d e l ' h u m a n i t é , pratiquée
u n i v e r s e l l e m e n t d a n s l'ordre civil aussi bien que dans
l'ordre r e l i g i e u x . En le p r e s c r i v a n t , l'Église n e m a n q u e
ni d e s a g e s s e ni d e raison.
1 5
Psal. x c t m . — Luc. x, 16; Malt!), x, 40. fuyez Bergier, D'tct. Je
ihéolog. art. Culte; Jauffiet, du Culte public.
DE PERSÉVÉRANCE. 7

L e c u l t e e x t é r i e u r n e s'exerce pas s a n s cérémonies. On


e n t e n d par c é r é m o n i e s r e l i g i e u s e s des actions mystérieuses
et extérieures établies pour accompagner le culte divin
le rendre plus auguste, et plus expressif.
L e s c é r é m o n i e s s o n t d e s actions mystérieuses, c'est-à-
d i r e qu'elles renferment e t e x p r i m e n t un s e n s c a c h é . On
dirait u n v o i l e transparent qui laisse entrevoir d e s c h o s e s
p u r e m e n t spirituelles. Je v o i s u n h o m m e qui s e p r o s t e r n e ,
j e n'ai pas besoin d e l e ç o n p o u r c o m p r e n d r e qu'il a d a n s
l e c œ u r u n s e n t i m e n t d e respect et d e s o u m i s s i o n : s a cé-
rémonie m e le fait v o i r . II é l è v e l e s y e u x et l e s m a i n s v e r s
l e Ciel, j e c o m p r e n d s qu'il l'invoque ; il s e frappe la
p o i t r i n e , j e vois qu'il a d u repentir. Il n'est a u c u n s e n -
t i m e n t qui n e s e m o n t r e a u d e h o r s par u n g e s t e p a r t i c u -
lier , tant il e s t vrai q u e l e s c é r é m o n i e s sont n a t u r e l l e s à
l ' h o m m e , et q u e n o u s e n a v o n s en n o u s - m ê m e s le senti-
m e n t e t l'intelligence : aussi le m o t cérémonie veut-il dire
1
manifestation du cœur .
F o n d é e s sur la n a t u r e d e l ' h o m m e , l e s c é r é m o n i e s ont
é t é e n u s a g e c h e z t o u s l e s p e u p l e s , d a n s la s o c i é t é c i v i l e
c o m m e d a n s la Religion ; e l l e s s o n t n é c e s s a i r e s , de l'aveu
m ê m e d e s i m p i e s ; car l e s s i g n e s e x t é r i e u r s d e b i e n v e i l -
l a n c e m u t u e l l e a d o u c i s s e n t les m œ u r s , l e s d é m o n s t r a t i o n s
d e r e s p e c t e n v e r s la Divinité rendent l ' h o m m e r e l i g i e u x .
Quoique les cérémonies soient naturelles à l ' h o m m e ,
D i e u n'a pas v o u l u q u e c e l l e s de s o n culte fussent aban-
d o n n é e s a u x c a p r i c e s , à l ' i g n o r a n c e et a u x p a s s i o n s des
i n d i v i d u s o u d e s p e u p l e s . N o u s d e v o n s lui e n rendre grâ-
c e s ; c a r , j e t e z u n r e g a r d sur l'histoire d e s n a t i o n s a n -
1
II est dérivé de car, Acr, le cœur, et de moneo, avertir, manifester,
« i r e connaître, f'oyez Bergier, art. Cèrêm.
8 CATÉCHISME

c i e n n e s e l m o d e r n e s , et d i t e s si l e s c é r é m o n i e s tantôt
i n f â m e s , tantôt c r u e l l e s , s o u v e n t r i d i c u l e s , et t o u j o u r s
s u p e r s t i t i e u s e s d e s r e l i g i o n s p a ï e n n e s et d e s s e c t e s héréti-
q u e s , n e prouvent pas c o m b i e n il était n é c e s s a i r e que
Dieu réglât les f o r m e s e x t é r i e u r e s d e la R e l i g i o n ? D'ail-
l e u r s , n'est-ce p a s à Dieu s e u l , et a u x dépositaires de
s o n a u t o r i t é , qu'il appartient d e prescrire la manière
d o n t il v e u t être s e r v i , c o m m e il appartient a u x r o i s d e
l a terre d e régler le c é r é m o n i a l d e leur c o u r ? D è s l e
c o m m e n c e m e n t l e S e i g n e u r s'est m o n t r é j a l o u x d e c e droit
s a c r é : il a v o u l u l'exercer e n p e r s o n n e . Lorsqu'il d o n n e
s a loi à M o ï s e , c'est l u i - m ê m e qui r è g l e l e s plus petits d é -
tails d u c u l t e ; plus tard s o n divin Fils prescrit l e s prin-
c i p a l e s c é r é m o n i e s d e l'Église c a t h o l i q u e , l a i s s a n t à s e s
Apôtres et à l e u r s s u c c e s s e u r s , dirigés par s o n e s p r i t , l e
soin e x c l u s i f d'établir l e s a u t r e s . Il n'est d o n c p a s v r a i ,
c o m m e le répète la l é g è r e t é m o n d a i n e , q u e l a m a n i è r e
e x t é r i e u r e d'honorer Dieu soit indifférente et facultative.
Pour ê t r e a g r é a b l e s à D i e u , l e s c é r é m o n i e s d o i v e n t s'exer-
c e r s u i v a n t l e s prescriptions d e Dieu m ê m e o u d e s e s mi-
nistres : d e là le rit.
On appelle rit u n usage ou une cérémonie selon l'ordre
prescrit. Le m o t rit v i e n t d u latin rite o u recle, qui v e u t
dire c e qui e s t bien f a i t , c e qui e s t c o n f o r m e à l'ordre.
Ainsi l e s rites c a t h o l i q u e s , c e s o n t les c é r é m o n i e s r e l i -
g i e u s e s c o m m e e l l e s s o n t prescrites par l'Église c a t h o l i q u e .
Le rit romain, l e rit milanais, l e rit parisien , le rit lyon-
nais, c e s o n t l e s c é r é m o n i e s telles qu'elles s o n t prescrites
à R o m e , à M i l a n , à Paris , à Lyon t.

1
Un auteur païen, Feslus, nomme rituels les livres qui apprenaient lei
DE PERSÉVÉRANCE. 9

L e c u l t e extérieur, l e s c é r é m o n i e s , l e s rites s e rappor-


tent d i r e c t e m e n t o u indirectement à l'acte par e x c e l l e n c e
d e la R e l i g i o n , l'auguste sacrifice d e la Messe. Parce q u e

cérémonies de la consécration des villes, des temples el des autels, et nous


nommons à présent rituel le livre qui prescrit la manière d'administrer les
sacrements.
On appelle rit mozarabe le rit suivi par les Eglises d'Espagne depuis le
commencement du huitième siècle jusque vers la fin du onzième. Les Ara-
bes s'élant emparés de l'Espagne en 7 1 2 , les Espagnols qui subsistèrent
sous leur domination furent nommés Mozarabes, c'est-à dire Arabes e x -
ternes, pour les distinguer des Arabes d'origine ; suivant le cardinal Bona,
le mot mozarabe veut dire mù!é avec les Arabes : cum Arahbus m'ixti. Ce
rit est aussi appelé gothique à cause qu'il fut suivi par les Golbs, devenus
chrétiens et maîtres de l'Espagne jusqu'au temps des Mauivs.
On appelle Sacramtntaire le litre qui contient les prières et les paroles
que les Evèques et les Prêtres récitent en célébrant la Messe et en adminis-
trant les sacrements.
Missel. Tout le monde sait que c'est le livre qui contieut tout ce qui se
dit à la Messe pendant le cours de l'année. On dit le Missel romain, go-
thique on mozarabe, gallican, parisien, pour indiquer le Missel en usage
dans ces différents pays.
Antiphonaire ou Anliphonier. On nommait ainsi autrefois le livre qui
contenait tout ce qui devait être ch.mté au chœur pendant la Messe, à
cause que les introits avaient pour titre : Aniiphona ad iniroitum. Depuis
longtemps on n'a plus appelé Auliphonaire que le livre qui contient les
antiennes de Ma'iues, de Laudes et des Mitres heures canonial* s.
Ordie romain. C'est le litre qui contient la manière de célébrer la
Messe et les oflires des principaux jours de l'année, surlout ceux des
quatre derniers jours de la semaine Sainte et de l'octave de Pâques.
Ordinaire de la Messe. On nomme aiusi ce qui se dit à chaque messe,
pour le distinguer de ce qui est propre aux fêtes et aux autres jours de
l'année.
Heures. Ce sont les livres qui contiennent, outre les offices des princi-
pales fêles et l'ordinaire de la Messe, des prières sur différents sujets. On
les appelle Heures parce que l'office ecclésiastique se divise en différentes
heures : Matines, Laudes, Prime, Tierce.
10 CATÉCHISME

d a n s le Christianisme c o n s i d é r é intérieurement e t e x t é -
r i e u r e m e n t Jésus-Christ est le terme final auquel t o u t
aboutit ; d e là le n o m de liturgie d o n n é à l ' e n s e m b l e d e s
c é r é m o n i e s et d e s prières qui c o m p o s e n t le c u l t e e x t é -
rieur d e l'Église c a t h o l i q u e .
Liturgie est un m o t grec qui signifie œuvre publique,
autre par excellence ; c'est c e q u e n o u s n o m m o n s en
français le service divin. C'est la Messe o u la c o n s é c r a t i o n
d e l'Eucharistie, qu'on n o m m e proprement liturgie, parce
qu'elle est la partie la plus a u g u s t e d u service divin.
Voilà pourquoi l e s livres qui c o n t i e n n e n t la m a n i è r e de
célébrer les saints m y s t è r e s s o n t n o m m é s les liturgies ».
Maintenant q u e v o u s c o n n a i s s e z la définition et l'ori-
g i n e d i v i n e du c u l t e e x t é r i e u r , il faut v o u s parler d e s o n
b u t et d e sa n é c e s s i t é . Suivant la p e n s é e d e l'apôtre s a i n t
Paul, le m o n d e visible est un miroir d a n s lequel s e réflé-
c h i t le m o n d e invisible. L e s merveilles qui n o u s e n v i r o n -
n e n t et q u e n o u s v o y o n s , n o u s r é v è l e n t d e s vérités q u e
n o u s n e v o y o n s pas : Dieu, son u n i t é , sa p u i s s a n c e , sa
2
s a g e s s e , s a b o n t é , sa p r o v i d e n c e .
E h b i e n , le culte e x t é r i e u r est a u x vérités et a u x p r é -
c e p t e s d e la R e l i g i o n c e q u e le m o n d e visible est au i n o n d e
invisible ; c'est u n miroir d a n s lequel n o u s v o y o n s l e s v é -
rités de l'ordre surnaturel, c o m m e n o u s v o y o n s les véri-
tés d e l'ordre naturel d a n s le m o n d e p h y s i q u e . Par le
culte extérieur s o n t r e n d u s s e n s i b l e s et m ê m e palpables
l e s d o g m e s d e la foi et l e s préceptes de la m o r a l e : la

1
Voyez Bergier, art. Liturgie, et le P. Le Brun, Ce're'm. de la blesse,
1
{>. 1. — Rom. i, 2 0 .
DE PERSÉVÉRANCE. 11

c h u t e d e l ' h o m m e , sa r é d e m p t i o n , s e s e s p é r a n c e s im-
m o r t e l l e s , s e s d e v o i r s , sa dignité. Que dirai-je e n c o r e ? le
c u l t e extérieur e s t à la Religion c e q u e la parole est à la
p e n s é e : il en e s t l'expression vraie ; c'est-à-dire tour à
t o u r d o u c e , j o y e u s e , terrible, suivant la n a t u r e d e s véri-
t é s qu'il e x p r i m e . E n un m o t , le c u l t e e x t é r i e u r catholi-
q u e e s t le Christianisme présenté a u x s e n s ; e t voilà p o u r -
quoi le titre g é n é r a l d e n o s l e ç o n s , d a n s cette quatrième
partie est celui-ci : Le Christianisme rendu sensible. Cela
p o s é , n o u s d i s o n s q u e le c u l t e extérieur est nécessaire à
l ' h o m m e et à la s o c i é t é .
o
Nécessaire à l ' h o m m e , I parce q u e l ' h o m m e n'est pas
u n pur esprit. C o m p o s é d'un corps et d'une à m e , il lui
faut n é c e s s a i r e m e n t d e s s i g n e s extérieurs p o u r manifes-
t e r s e s s e n t i m e n t s et p o u r connaître c e u x d e s autres. Il
n o u s e s t m ê m e i m p o s s i b l e d'éprouver d e s s e n t i m e n t s vifs
d ' a m o u r , d e joie, d e crainte, d'espérance, d'admiration,
s a n s r e c o u r i r aussitôt à d e s s i g n e s extérieurs propres à
l e s produire a u d e h o r s . Bien p l u s , l e s s e n t i m e n t s q u e
n o u s d e v o n s avoir pour Dieu naîtraient difficilement d a n s
l e cof ur de la plupart d e s h o m m e s ; ils n'y dureraient pas
l o n g t e m p s si l'on n ' e m p l o y a i t pas d e s s i g n e s e x t é r i e u r s
p o u r l e s e x c i t e r , l e s entretenir, et s e l e s c o m m u n i q u e r
l e s i m s a u x a u t r e s : c e qui ne frappe point n o s s e n s n e
fait jamais s u r n o u s u n e impression v i v e et d u r a b l e .
Voilà une des raisons fondamentales du c u l t e e x t é r i e u r :
« L ' h o m m e étant tel, dit l e saint c o n c i l e de T r e n t e , qu'il
n e peut q u e difficilement, s a n s le s e c o u r s d e s s i g n e s s e n -
sibles, s'élever à la méditation d e s c h o s e s d i v i n e s , l'Éjlise,
c o m m e u n e tendre m è r e , a établi certains rites, o r d o n n é
12 CATÉCHISME

q u e c e r t a i n e s parties d e la Messe s e d i s e n t à v o i x b a s s e et
d'autresà haute voix. Elle a aussi i n s t i t u é d e s c é r é m o n i e s :
telles s o n t l e s b é n é d i c t i o n s m y s t é r i e u s e s , l e s flambeaux,
l e s e n c e n s e m e n t s ; les habits et b e a u c o u p d'autres c h o s e s ,
1
d'après la discipline e t la tradition a p o s t o l i q u e s . » T o u t
cela a p o u r b u t d e relever la m a j e s t é d e l'auguste Sacrifice
e t d e porter l'esprit d e s fidèles, au m o y e n d e c e s signes
visibles d e piété e t d e R e l i g i o n , à la c o n t e m p l a t i o n d e s
p r o f o n d s m y s t è r e s c a c h é s d a n s le Christianisme.
Sur c e point les i m p i e s , d a n s leur parole et d a n s l e u r
c o n d u i t e , s o n t parfaitement d'accord a v e c n o u s . •< La
Religion réduite au plus spirituel, dit l'un d'entre e u x ,
est bientôt r e l é g u é e d a n s l'empire de la l u n e . » « L e s
d o g m e s , dit un autre, o n t disparu a v e c l e s s i g n e s e x t é -
rieurs qui l e s attestaient. » Q u a n d , à la fin d u dernier
s i è c l e , l e s disciples d e c e s h o m m e s qui r a i s o n n a i e n t si
b i e n o n t v o u l u détruire la Religion parmi n o u s , m e s c h e r s
e n f a n t s , par o ù ont-ils c o m m e n c é ? par l e c u l t e e x t é r i e u r ;
ils o n t d'abord tourné l e s c é r é m o n i e s en d é r i s i o n , p u i s ils
ont abattu l e s t e m p l e s , l e s croix e t l e s a u t e l s .
Mais e n v a i n l ' h o m m e veut-il lutter c o n t r e la n a t u r e .
Ces i m p i t o y a b l e s e n n e m i s d u c u l t e e x t é r i e u r o n t à p e i n e
tenu l e s r ê n e s d u g o u v e r n e m e n t , qu'ils o n t senti t o u t e
la nécessité d e s rites publics et s o l e n n e l s p o u r convertir
l e s p e u p l e s à leur m o r a l e , ils s e s o n t e m p r e s s é s d e pra-
tiquer c e qu'ils c o n d a m n a i e n t d a n s l e s C a t h o l i q u e s , e n
a p p e l a n t à leur s e c o u r s le c u l t e extérieur. Ils e n o n t s e u -
l e m e n t c h a n g é l'objet i m m o r t e l , e t l'ont rapporté tout

1
Sess, XXII, c. 5.
DE PERSÉVÉRANCE. 13

e n t i e r a u x h u m a i n e s v e r t u s , qui n e s o n t qu'un p o m p e u x
néant q u a n d e l l e s s o n t séparées d e l e u r a u t e u r .
Ils s e m o q u a i e n t d a n s leurs o u v r a g e s et d a n s l e u r s
l y c é e s du culte d e s S a i n t s , et ils lui o n t s u b s t i t u é celui
d e s h é r o s , à la m a n i è r e d e s P a ï e n s , qui n e r e n d a i e n t l e s
h o n n e u r s d e l'apothéose q u ' a u x a c t i o n s éclatantes e t a u x
g é n i e s le p l u s s o u v e n t dévastateurs d e s n a t i o n s . Ils tour-
n a i e n t e n dérision la piété des Catholiques pour les
restes p r é c i e u x d e l ' h o m m e j u s t e , et ils o n t rendu d e s
h o n n e u r s presque divins à leurs g r a n d s h o m m e s . E n t i n ,
est-il une s e u l e partie d u c u l t e c a t h o l i q u e d o n t ils n'aient
fait u s a g e p o u r d o n n e r à l e u r s l e ç o n s p l u s d e faveur et
d e c r é d i t , p l u s d'accès e t de confiance s u r l'esprit d e la
m u l t i t u d e ? Les h y m n e s , l e s c a n t i q u e s , l e s a u t e l s , l e s
t a b l e s d e la l o i , l'arche d e la c o n s t i t u t i o n , l e s candéla-
b r e s , le feu s a c r é , l'usage d e s p a r f u m s , l e s jours d e f ê t e ,
l e s figures d e la Liberté e t d e l ' É g a l i t é , l e s g é n i e s tuté-
laires e t l e s autres e m b l è m e s d e la r é v o l u t i o n , n e n o u s
o n t - i l s pas offert u n e s u i t e de c é r é m o n i e s r e l i g i e u s e s aussi
étendues que celles des autres cultes ?
2° Le c u l t e e x t é r i e u r e s t n é c e s s a i r e à l ' h o m m e , parce
q u e l ' h o m m e , c o m p o s é d'une d o u b l e s u b s t a n c e , doit à
Dieu l ' h o m m a g e d e s o n être tout e n t i e r , c'est-à-dire d e
s o n corps et de s o n â m e . L'àmc h o n o r e Dieu par le culte
i n t é r i e u r , et le corps l'honore à sa m a n i è r e par le culte
extérieur. Ce n'est pas s e u l e m e n t s o n corps q u e l ' h o m m e
s o u m e t et offre à Dieu q u a n d il s ' a g e n o u i l l e o u s e pro-
s t e r n e d e v a n t lui, c'est le m o n d e matériel tout entier, d o n t
le corps h u m a i n e s t le m y s t é r i e u x a b r é g é . De telle sorte
q u e , par le c u l t e intérieur e t e x t é r i e u r , la création tout
14 CATÉCHISME

entière r e l o u r n e à Dieu purifiée, e n n o b l i e , s a n c t i f i é e ,


divinisée e n q u e l q u e s o r t e : Dieu jouit par l ' h o m m e d e la
plénitude de ses œuvres.
3° Le culte e x t é r i e u r e s t nécessaire à l ' h o m m e pour
soutenir le culte i n t é r i e u r , l'un n e p e u t e x i s t e r s a n s l'au-
t r e . D i e u , e n a s s o c i a n t la matière à l'esprit, l'a a s s o c i é e
à la R e l i g i o n d'une m a n i è r e si a d m i r a b l e , q u e , l o r s q u e
l'âme n'a pas la liberté d e satisfaire s o n z è l e e n s e s e r -
v a n t de la p a r o l e , d e s m a i n s , d e s p r o s t e r n e m e n t s , e l l e
s e s e n t c o m m e privée d'une partie d u c u l t e qu'elle v o u -
drai! r e n d r e , et d e celle m ê m e qui lui donnerait le p l u s
d e consolation. Mais si elle est l i b r e , et q u e c e qu'elle
é p r o u v e a u d e d a n s la t o u c h e v i v e m e n t et la p é n è t r e ,
alors s e s r e g a r d s vers le C i e l , s e s m a i n s é t e n d u e s , s e s
c a n t i q u e s , s e s p r o s t e r n e m e n t s , s e s adorations d i v e r s i -
fiées e n c e n t m a n i è r e s , s e s larmes que la p é n i t e n c e et
l'amour font é g a l e m e n t c o u l e r , s o u l a g e n t s o n c œ u r e n
suppléant à s o n i m p u i s s a n c e ; il s e m b l e d è s l o r s q u e c'est
m o i n s l'âme qui a s s o c i e le c o r p s à sa p i é t é et à sa R e l i -
g i o n , q u e c e n'est le c o r p s m ê m e qui s e hâte d e venir à
s o n s e c o u r s et d e s u p p l é e r à c e q u e l'esprit n e saurait
faire. De telle sorte q u e d a n s l'action, . n o n - s e u l e m e n t la
p l u s s p i r i t u e l l e , m a i s aussi la p l u s d i v i n e , la C o m m u -
n i o n , c'est le corps qui tient lieu d e ministre public e t
d e P r ê t r e , c o m m e d a n s le m a r t y r e c'est le corps qui e s t
le t é m o i n visible et le d é f e n s e u r d e la vérité contre t o u t
l
c e qui l'attaque . Du r e s t e l ' e x p é r i e n c e d e tous l e s j o u r s
n e n o u s apprend elle p a s q u e la n é g l i g e n c e d u c u l t e e x -

1
Enryclop. ail. Religion.
DE PERSÉVÉRANCE. 15

térieur entraîne la r u i n e d u culte i n t é r i e u r ? Quel e s t ,


j e v o u s prie d e m e l e d i r e , si v o u s le s a v e z , le c u l t e i n -
térieur r e n d u à Dieu par t o u s c e s h o m m e s indifférents à
n o t r e c u l t e e x t é r i e u r ? A quoi s e réduit leur religion ? S'il
faut e n j u g e r par leur c o n d u i t e , il e s t b i e n é v i d e n t qu'elle
se réduit à zéro.
E n r é s u m é , l e c u l t e extérieur est nécessaire à l ' h o m m e
p o u r m a n i f e s t e r , p o u r c o m p l é t e r et pour entretenir le
c u l t e intérieur. D'où c e r a i s o n n e m e n t : point d e Dieu s a n s
r e l i g i o n ; point d e religion s a n s c u l t e intérieur ; p o i n t d e
c u l t e intérieur s a n s c u l t e extérieur : d o n c l ' h o m m e é t a n t
c e qu'il e s t , c o m p o s é d'une d o u b l e n a t u r e , p o i n t d e r e -
l i g i o n , p o i n t de Dieu s a n s c u l t e extérieur. La n é c e s s i t é
d u c u l t e e x t é r i e u r e s t d o n c fondée s u r la n a t u r e de
l ' h o m m e e t s u r la nature d e D i e u .
N o u s a v o n s ajouté q u e le culte extérieur est n é c e s s a i r e
à la s o c i é t é : c'est Dieu qui a fait l e s p e u p l e s et l e s s o c i é -
t é s , c o m m e il a fait l e s i n d i v i d u s : il a droit à leurs h o m -
mages. Personnes m o r a l e s , personnes publiques , elles
n e p e u v e n t p a y e r à Dieu leur tribut q u e par d e s adora-
t i o n s p u b l i q u e s . Un p e u p l e s a n s culte public serait un
p e u p l e a t h é e ; e t c o m m e u n p e u p l e a t h é e n'exista j a m a i s ,
d e l à , d e p u i s l'origine d u m o n d e chez t o u s l e s p e u p l e s ,
u n c u l t e public e s t tout à l'avantage d e s n a t i o n s : e l l e s e n
ont b e s o i n pour vivre ; u n simple r a i s o n n e m e n t suffit p o u r
le p r o u v e r . P o i n t d e s o c i é t é s a n s r e l i g i o n ; point d e r e l i -
g i o n s a n s c u l t e intérieur ; point de c u l t e intérieur s a n s
culte e x t é r i e u r : a u dire d e s impies e u x - m ê m e s , la Reli-
g i o n , réduite a u pur s p i r i t u e l , e s t b i e n t ô t r e l é g u é e d a n
l'empire d e la l u n e : d o n c s a n s culte extérieur point de
16 CATÉCHISME

s o c i é t é . La s o c i é t é e s t d'autant p l u s é c l a i r é e , p l u s p r o s p è -
re , p l u s tranquille e t p l u s f o r t e , q u e s o n c u l t e e x t é r i e u r
e s t p l u s parfait e t m i e u x o b s e r v é .
De la n é c e s s i t é d u c u l t e extérieur, soit p o u r l ' h o m m e ,
soit pour la s o c i é t é , passons à s e s avantages.
P r e m i e r a v a n t a g e : Le culte e x t é r i e u r , e t n o u s p a r l o n s
e x c l u s i v e m e n t d u c u l t e c a t h o l i q u e , rappelle et fixe toutes
les vérités, base de la conduite et sauvegarde de la société.
Suivons-le r a p i d e m e n t d e p u i s s o n o r i g i n e jusqu'à n o s
jours.
Sous les Patriarches, dans le premier âge d u m o n d e ,
alors q u e l'idolâtrie g a g n a i t p a r t o u t , l e c u l t e e x t é r i e u r
avait p o u r o b j e t d'inculquer a u x h o m m e s l e d o g m e e s s e n -
tiel d'un s e u l D i e u , c r é a t e u r et c o n s e r v a t e u r d e l'uni-
v e r s , souverain distributeur d e s b i e n s et d e s m a u x , p r o -
tecteur d e s f a m i l l e s , v e n g e u r d u c r i m e et r é m u n é r a t e u r
d e l a v e r t u ; d e l e s faire s o u v e n i r q u e l ' h o m m e e s t p é c h e u r
e t qu'il a b e s o i n d e pardon ; t o u t e s l e s c é r é m o n i e s , m ê m e
l e s p l u s p e t i t e s e n a p p a r e n c e , t e n d a i e n t à resserrer entre
e u x l e s l i e n s d e l'amitié fraternelle. Il s e r a i t a i s é d e l e
m o n t r e r e n l e s c o n s i d é r a n t e n détail. Le c u l t e e x t é r i e u r
préserva l e s p r e m i e r s h o m m e s d e l'idolâtrie et d e tous
l e s c r i m e s qui e n furent la suite ; c a r , puisqu'il faut à
l ' h o m m e d e s rites e x t é r i e u r s , il n e peut être p r é s e r v é d e s
c é r é m o n i e s s u p e r s t i t i e u s e s q u e par d e s p r a t i q u e s s a i n t e s
et raisonnables.
S o u s la l o i d e M o ï s e , a l o r s q u e l e s h o m m e s sortant de
l'état d o m e s t i q u e passaient à l'état national et déifiaient
l e u r s p r i n c e s e t l e u r s r o i s , l e s rites r e l i g i e u x étaient
d e s t i n é s à persuader a u x Juifs q u e Dieu e s t n o n - s e u l e -
DE PERSÉVÉRANCE. 17

m e n t l'unique maître d e la n a t u r e , m a i s l e souverain


l é g i s l a t e u r , l e fondateur et l e père d e la société c i v i l e ,
l'arbitre d e s n a t i o n s , qui d i s p o s e de leur sort c o m m e il
lui p l a î t , l e s r é c o m p e n s e par la prospérité et l e s p u n i t
par d e s m a l h e u r s . La plupart des cérémonies juives
étaient a u t a n t d e m o n u m e n t s d e s faits m i r a c u l e u x qui
p r o u v a i e n t la m i s s i o n d e M o ï s e , la p r o t e c t i o n s p é c i a l e
d e Dieu sur son p e u p l e , la certitude d e s p r o m e s s e s q u e
Dieu lui avait faites. Elles d e v a i e n t d o n c t e ñ i r l e s Juifs
en g a r d e contre l'erreur g é n é r a l e d e s autres p e u p l e s T

contre l e s d i e u x l o c a u x , i n d i g è n e s , n a t i o n a u x , a u x q u e l s
l e s Gentils offraient leur e n c e n s . Dieu l u i - m ê m e t é m o i g n e
par s e s P r o p h è t e s qu'il n'a prescrit a u x Juifs c e t t e m u l -
t i t u d e d e c é r é m o n i e s q u e p o u r réprimer leur p e n c h a n t à
l'idolâtrie i .
E t v o y e z ,[tandis q u e l e s P h i l i s t i n s , l e s C h a l d é e n s , l e s
P e r s e s , les Grecs, les Égyptiens, les Carthaginois, les
G a u l o i s , l e s R o m a i n s , t o u s c e s p e u p l e s si v a n t é s , é t a i e n t
p r o s t e r n é s d e v a n t d e s divinités infâmes et c r u e l l e s , d o n t
i l s célébraient l e s fêtes par d e s sacrifices h u m a i n s et d e s
c é r é m o n i e s a b o m i n a b l e s , le s e u l p e u p l e juif n'adorait
qu'un s e u l D i e u , grâce e n g r a n d e partie à s o n c u l t e e x -
térieur , qui formait entre lui et l e s nations p a ï e n n e s u n e
barrière i n s u r m o n t a b l e .
S o u s le C h r i s t i a n i s m e , alors que tous l e s p e u p l e s s o n t
appelés à n e former q u ' u n e s e u l e famille u n i e par le d o u -
b l e l i e n d e la m ê m e foi et de la m ê m e c h a r i t é , l e s c é r é -
m o n i e s o n t u n objet e n c o r e p l u s a u g u s t e et u n s e n s plus

1
Ezecb. xxii, à. Jerem. v u , 2 2 .
T . VII. 2
18 CATÉCHISME

s u b l i m e . Elles n o u s m e t t e n t c o n t i n u e l l e m e n t s o u s l e s y e u x
u n Dieu sanctificateur d e s h o m m e s , q u i , par Jésus-Christ
s o n F i l s , n o u s a rachetés d u p é c h é et d e la d a m n a t i o n ;
q u i , par d e s grâces c o n t i n u e l l e s , p o u r v o i t à t o u s l e s b e -
s o i n s d e n o t r e â m e ; qui a établi entre t o u s l e s h o m m e s
d e q u e l q u e nation qu'ils s o i e n t , u n e s o c i é t é religieuse
universelle, q u e n o u s n o m m o n s la communion des Saints K
A i n s i , m e s chers e n f a n t s , s o u s le C h r i s t i a n i s m e , c o m m e
s o u s la Loi et s o u s l e s P a t r i a r c h e s , c'est-à-dire d e p u i s le
commencement du monde jusqu'à nos j o u r s , le culte e x -
térieur e s t :
1° Une prédication n o n i n t e r r o m p u e et u n e profes"
sion solennelle d e s d o g m e s les plus essentiels à l'homme
et à la société : la c r é a t i o n , l'unité d e D i e u , sa provi-
d e n c e , la c h u t e o r i g i n e l l e , la v e n u e d u R é d e m p t e u r , la
s p i r i t u a l i t é , la l i b e r t é , l'immortalité d e l ' â m e , la résur-
rection , la vie future. Cette prédication e s t n é c e s s a i r e ;
car le p e u p l e qui n'eût pas été fidèle à pratiquer l e c é -
r é m o n i a l tel q u e Dieu l'avait p r e s c r i t , n'eût pas tardé
à m é c o n n a î t r e c e s m ê m e s vérités.
2° Le c u l t e e x t é r i e u r est u n e l e ç o n d e m o r a l e intelli-
g i b l e a u x ignorants c o m m e a u x s a g e s , qui leur rappelle
c o n t i n u e l l e m e n t leurs devoirs envers D i e u , e n v e r s l e u r s
s e m b l a b l e s , e n v e r s e u x - m ê m e s , devoirs qui découlent
naturellement d e s d o g m e s d o n t n o u s v e n o n s d e parler.
Le c é r é m o n i a l d e s s a c r e m e n t s , par e x e m p l e , e s t u n ta-
b l e a u d e s o b l i g a t i o n s d u Chrétien d a n s toutes l e s circon-
stances d e la v i e . L e s vrais fidèles c o m p r e n n e n t toutes c e s

1
Bcrgier, arr. Ccrcmoniu.
DE PERSÉVÉRANCE. 19

l e ç o n s , c e l a n g a g e figuratif produit s u r leurs c œ u r s l e s


p l u s d o u c e s , l e s plus v i v e s , l e s p l u s salutaires i m p r e s -
s i o n s . Malheur à c e u x qui o n t d e s y e u x pour n e point
v o i r , d e s oreilles p o u r n e p o i n t e n t e n d r e ! c e t t e i n s e n -
sibilité , qui l e s r e n d s e m b l a b l e s a u x b ê t e s s t u p i d e s ou
aux idoles de pierre et de b o i s , est le premier châtiment
d e leur incrédulité.

PRIÈRE.

O m o n Dieu 1 qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e


d'avoir établi le c u l t e e x t é r i e u r , pour c o n s e r v e r la R e -
l i g i o n ; faites-nous la grâce de b i e n c o m p r e n d r e le s e n s
d e s c é r é m o n i e s de l'Église.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
e h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
de Dieu; e t , en témoignage de cet a m o u r , j'étudisrai
avec beaucoup de soin cette quatrième partie du Caté-
chisme.
20 CATÉCHISME

e
II LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Second avantage du culte extérieur : il fixe toutes les vérités de la Religion.


— Troisième avantage : ¡1 est le premier lien social. — Quatrième avan-
tage : il influe admirablement sur les arts. — Origine des cérémonies.
— Varíele des cérémonies. — Respect qui leur est dû. — Empresse-
ment à les élud.er.

N o n - s e u l e m e n t le c u l t e e x t é r i e u r redit s a n s c e s s e à
l ' e s p r i t , au c œ u r , a u x s e n s , l e s d o g m e s d e la foi e t l e s
p r é c e p t e s de la morale ; il a de plus l'inestimable avan-
tage de les fixer.
Nos c é r é m o n i e s , n o s p r i è r e s , s o n t autant d e témoins
incorruptibles d e la c r o y a n c e d e s a n c i e n s j o u r s : o n d i -
rait u n e l o n g u e galerie d e t a b l e a u x , qui c o m m e n c e à
l'origine d u m o n d e , se c o n t i n u e s o u s M o ï s e , et s e pro •
;
o n g e jusqu'au seuil d e l'éternité. Tous c e s tableaux,
tantôt t e r r i b l e s , tantôt g r a c i e u x , .toujours p l e i n s d e v é -
rité , p e i n t s à d e s é p o q u e s si é l o i g n é e s l e s u n e s d e s a u t r e s
et par d e s m a i n s si d i f f é r e n t e s , n o u s m o n t r e n t la R e l i g i o n
toujours la m ê m e q u o i q u e i n é g a l e m e n t d é v e l o p p é e , t o u -
j o u r s proportionnée a u x l u m i è r e s , a u x b e s o i n s et à l'état
social du g e n r e h u m a i n pour lequel elle est faite.
T o u t e c e t t e chaîne d e c é r é m o n i e s , tout c e c u l t e e x t é -
rieur si magnifique d a n s s o n e n s e m b l e , si varié d a n s
DE PERSÉVÉRANCE. 21

s e s d é t a i l s , r e n d à la Religion u n t é m o i g n a g e a u t h e n t i q u e ,
v i v a n t , p e r p é t u e l , e n m ê m e t e m p s qu'il la f i x e , c o m m e
l e s m o n u m e n t s d e b r o n z e o u d e marbre fixent et p e r p é -
t u e n t l e s o u v e n i r d e s é v é n e m e n t s h u m a i n s . Par là n o t r e
R e l i g i o n e s t m i s e à l'abri d e s caprices d e s n o v a t e u r s e t des
interprétations arbitraires d e l'hérésie. De t o u t t e m p s o n
s'est servi d u culte e x t é r i e u r p o u r m o n t r e r a u x héréti-
q u e s la véritable doctrine d e Jésus-Christ et d e s A p ô t r e s ,
et pour éclaircir a u besoin le s e n s d e s paroles de l'Écriture
s a i n t e , s u r l e s q u e l l e s o n contestait.
A u x A r i e n s , l e s Pères d e s q u a t r i è m e et c i n q u i è m e s i è -
cles o p p o s è r e n t l e s c a n t i q u e s d e la primitive É g l i s e , qui
attribuaient à Jésus-Christ la divinité ; a u x P é l a g i e n s , l e s
prières par l e s q u e l l e s l'Église a c o n t i n u e l l e m e n t i m p l o r é
l e s e c o u r s d e la g r â c e d i v i n e . Dans les t e m p s m o d e r n e s ,
o n a e m p l o y é le m ê m e m o y e n contre l e s Protestants. Des
a n c i e n n e s l i t u r g i e s , c o n s e r v é e s par l e s s e c t e s o r i e n t a l e s ,
s é p a r é e s d e l'unité c a t h o l i q u e d è s le q u a t r i è m e s i è c l e , o n
a tiré la p r e u v e invincible d e la p r é s e n c e r é e l l e , d e la
c o n f e s s i o n a u r i c u l a i r e , d e la prière pour l e s m o r t s , e t c .
N'ayant rien d e s o l i d e à répliquer à cet a r g u m e n t , qu'ont
fait l e s n o v a t e u r s ? ils o n t s u p p r i m é c h e z e u x t o u t l ' a p -
pareil d u culte e x t é r i e u r qui l e s c o n d a m n a i t . Cela est
1
plus c o u r t .
Le troisième a v a n t a g e d u culte e x t é r i e u r , c'est d'être
un lien social. L'histoire n o u s apprend q u e l e s premiers
r e n d e z - v o u s d e s n a t i o n s , l e s premiers m o n u m e n t s d e s
p e u p l e s , l e s premiers asiles d e s vertus s o c i a l e s , o n t é t é

1
V o j ^ la Perpétuité de la foi, Arnaud, Renaudot, Le Brun.
22 CATÉCHISME

d e s l i e u x c o n s a c r é s à la D i v i n i t é , d e s a u t e l s , d e s t o m -
b e a u x . Le P a t r i a r c h e , v o y a g e u r d u désert, réunit a u t o u r
d e l'autel d e pierre e t d e g a z o n s e s enfants et s e s p e t i t s -
e n f a n t s , pour offrir le sacrifice au S e i g n e u r , leur parler
d e s e s miracles et leur rappeler s e s p r o m e s s e s . Trois f o i s ,
«rhaque a n n é e , l e s g r a n d e s s o l e n n i t é s d e P â q u e s , d e la
P e n t e c ô t e et d e s Tabernacles appellent t o u t e s les tribus
d'Israël à Jérusalem : o n p r i e , o n a d o r e , o n c h a n t e , o n
p l e u r e , o n m a n g e , o n s e réjouit e n s e m b l e ; voilà t o u s l e s
liens d e charité rétablis o u resserrés.
C'est a u x C a t a c o m b e s q u e l e s Chrétiens é p e r d u s , d i s -
persés par la p e r s é c u t i o n , v i e n n e n t apprendre à vivre e n
s a i n t s et à m o u r i r e n h é r o s : là s e c i m e n t e d a n s leur s a n g
g é n é r e u x la société m o d e r n e . P l u s tard , l e s m o n a s t è r e s ,
l e s é g l i s e s - m è r e s furent en Europe l e s premiers l i e u x d e
r é u n i o n . C'est là, q u e s e r e n d a i e n t , p o u r assister au ser-
vice d i v i n , l e s habitants d e vastes c o n t r é e s . Pour n o u r -
rir la foule d e s p i e u x p è l e r i n s qui v e n a i e n t e n t e n d r e la
Messe, près d e l'antique Église o n établit d e s hôtelleries.
A u x hôtelleries s e joignirent b i e n t ô t d e s b o u t i q u e s o ù l'on
v e n d a i t d e s objets de première n é c e s s i t é .
De là, le n o m d e messe, q u i , d a n s la l a n g u e a l l e m a n d e ,
signifie e n c o r e foire o u m a r c h é . On dit la m e s s e d e S t r a s -
b o u r g , la m e s s e de Francfort, pour signifier les foires qui
s e tiennent d a n s c e s d e u x villes. S o u v e n t m ê m e l ' h u m b l e
cellule d u solitaire a d o n n é n a i s s a n c e à d e s b o u r g a d e s e t
à d e s cités. C'est a u t o u r de la croix de bois plantée par le
m i s s i o n n a i r e qu'ont pris n a i s s a n c e l e s v a s t e s cités d u
N o u v e a u - M o n d e . Aujourd'hui e n c o r e , le véritable p o i n t
d e r é u n i o n , c'est l'église paroissiale. D é t r u i s e z - l a , e t l e s
DE PERSÉVÉRANCE. 23

habitants d e s c a m p a g n e s , c'est-à dire l e s trois quarts


d e s h o m m e s , v i v r o n t é t e r n e l l e m e n t i s o l é s , à la m a n i è r e
d e s p e u p l a d e s s a u v a g e s d e l'Amérique.
La commune, d i r e z - v o u s , l e s rassemblera. Je le v e u x ;
m a i s e l l e n e l e s civilisera pus. Pour civiliser l e s h o m m e s ,
il n e suffit pas d e les a s s e m b l e r , il faut l e s rendre m e i l -
l e u r s . Or , le c u l t e c a t h o l i q u e s e u l a c e t a v a n t a g e : n o s
é g l i s e s s o n t d e véritables é c o l e s de morale. L à , t o u s l e s
habitants d'une c o n t r é e , r é u n i s d a n s la m a i s o n d e leur
Père c o m m n n , e n t e n d e n t la parole é t e r n e l l e m e n t s o c i a l e ,
parce qu'elle est t o u t e charité; l à , ils e n t e n d e n t la v o i x d e
l e u r p a s t e u r , d e leur É v è q u e , e t ils c o m p r e n n e n t qu'ils
s o n t e n rapport de fraternité a v e c l e s habitants d ' u n e
v a s t e p r o v i n c e ; là, ils e n t e n d e n t n o m m e r a v e c r e s p e c t l e
s o u v e r a i n P o n t i f e , ils prient pour lui et ils c o m p r e n n e n t
qu'ils s o n t l e s enfants d e c e t t e g r a n d e s o c i é t é r é p a n d u e
s u r t o u s l e s points d u g l o b e . P o u r e u x , il n'y a p l u s ni
m e r s ni m o n t a g n e s , ni Grecs ni Barbares ; ils v o i e n t d a n s
t o u s les Catholiques d e s a m i s e t d e s f r è r e s ; ils s a v e n t
qu'en priant ils prient a v e c e u x ; qu'au m o m e n t o ù ils
s o n t réunis a u pied d e s a u t e l s , mille v o i x s'élèvent de
l'orient e t de l ' o c c i d e n t , qui s'unissent à la l e u r , e t q u i ,
t o u t e s e n s e m b l e , p o r t e n t au pied d u trône d e Dieu les
v œ u x , les h o m m a g e s , l e s c œ u r s d e la g r a n d e famille
humaine.
Et p u i s , q u e d e s o u v e n i r s propres à rendre l e s h o m -
m e s m e i l l e u r s ! Cette Église o ù l'on a été b a p t i s é , m a r i é ,
o ù l'on sera présenté u n e dernière fois à la m o r t ; e t c e
v i e u x pasteur à c h e v e u x blancs qui instruisit l'enfance
et qui vit faire la p r e m i è r e c o m m u n i o n , e t enfin c e c i -
24 CATÉCHISME

m e t i è r e o ù d o r m e n t l e s a ï e u x ; c e c i m e t i è r e qu'il faut tra-


verser p o u r e n t r e r a l'église : t o u s c e s s o u v e n i r s , et b i e n
d'autres e n c o r e , contribuent infiniment plus qu'on n e
p e n s e à rendre l e s h o m m e s plus d é t a c h é s d e la terre,
m o i n s é g o ï s t e s , plus m o r a u x , plus s o c i a u x e n un m o t .
Si v o u s e n d o u t e z , v o y e z c e q u e d e v i e n n e n t l e s habi-
tants d e s villes et d e s v i l l a g e s qui ne f r é q u e n t e n t pas
l'église.
Là e n c o r e , d a n s c e s r é u n i o n s , les h o m m e s s o n t r a p -
p e l é s à c e t t e égalité n é c e s s a i r e a u b i e n de la s o c i é t é , parce
qu'elle abaisse l'orgueil d e s u n s , et r e l è v e le c o u r a g e d e s
a u t r e s . Dans l ' é g l i s e , o n n e connaît plus d e titre ni d e
d i g n i t é ; le Prêtre n e voit q u e d e s enfants et d e s frères :
e n proclamant l e s futurs m a r i a g e s , en appelant l e s é p o u x ,
o u l e s parrains et m a r r a i n e s , e n adressant s o n p r ô n e , il
n e dit p a s : Messieurs, mesdames, mais, mes frères, mes
s œ u r s . Là e n f i n , à la table s a c r é e , à la table d e D i e u ,
p è r e c o m m u n d e s r o i s et d e s s u j e t s , t o u s s e placent i n -
d i s t i n c t e m e n t : c'est la s e u l e table dans le m o n d e o ù il
n'y ait p a s d e h a u t b o u t .
Le véritable type d e la c i v i l i s a t i o n , c'est d o n c la p a -
r o i s s e , et n o n pas la c o m m u n e ; l ' é g l i s e , e t n o n pas la
m a i r i e . A la p a r o i s s e , o n parle d e D i e u , d e la c h a r i t é
m u t u e l l e , d u Ciel et d e s vertus qui y c o n d u i s e n t ; à la
c o m m u n e , o n parle i n t é r ê t s , v e n t e , a c h a t , contrat, c a -
dastre, champs, v i g n e s , b e s t i a u x . Dans la p a r o i s s e , j e
v o i s u n Prêtre qui e n s e i g n e au n o m de D i e u , qui con-
s o l e , qui e n c o u r a g e , qui rappelle a u d e v o i r , qui r e n d
la paix à l ' â m e , qui réconcilie l e s e n n e m i s ; dans la c o m -
m u n e , j e vois le maire qui lit l e s arrêtés du p r é f e t , le
DE PERSÉVÉRANCE. 25

g a r d e c h a m p ê t r e qui fait d e s rapports, tout a u p l u s l e


j u g e d e paix qui inflige d e s a m e n d e s , et d e s g e n d a r m e s
q u i c o n d u i s e n t e n p r i s o n . Dites, q u e v o u s en s e m b l e ?
l a q u e l l e d e s d e u x , d e la paroisse o u d e la c o m m u n e , est
l a plus propre à rendre l e s h o m m e s m e i l l e u r s ? Si c'est la
paroisse, rendez g r â c e au c u l t e c a t h o l i q u e , s a n s l e q u e l
la paroisse n'existerait pas.
N o u s a v o n s m o n t r é , e n parlant d e s s a c r e m e n t s , c o m -
m e n t ils d o n n e n t à l ' h o m m e u n e h a u t e i d é e de s a d i g n i t é ,
c o m m e n t ils c o n s a c r e n t t o u t e s l e s é p o q u e s s o l e n n e l l e s d e
sa v i e , c o m m e n t ils lui confèrent t o u s l e s m o y e n s d e vi-
v r e s a i n t e m e n t , c'est-à-dire d'être s u r la terre u n c i t o y e n
u t i l e à la société t e m p o r e l l e , et a p r è s la m o r t u n habitant
g l o r i e u x d e la Jérusalem c é l e s t e . Bientôt n o u s v e r r o n s
t o u t c e q u e l e s fêtes c a t h o l i q u e s offrent d e c o n s o l a n t et
d'utile à l ' h o m m e et à la s o c i é t é . D i s o n s u n m o t de l'in-
fluence du culte catholique sur les arts, ce s e r a , si vous
le voulez, un quatrième avantage.
L e s arts s o n t fils d e la R e l i g i o n . L'artiste qui n e c r o i t
p a s à l'autre v i e , qui n e voit p a s a u - d e s s u s d e sa t ê t e u n
m o n d e p l u s parfait q u e l e n ô t r e , o ù s o n i m a g i n a t i o n et
s o n â m e aille c h e r c h e r d e s m o d è l e s et puiser d e s inspi-
r a t i o n s , c e t a r t i s t e - l à est m o r t d è s c e t t e v i e . P o u r lui ni
p o é s i e , ni avenir, ni gloire : c'est à l'autel d e la foi q u e ,
s'allume l e flambeau d u g é n i e . Dans l e P a g a n i s m e m ê m e
tous les chefs-d'œuvre de poésie, de sculpture, d'archi-
t e c t u r e et de m u s i q u e sont d u s à l'inspiration r e l i g i e u s e .
H e n est d e m ê m e c h e z l e s n a t i o n s m o d e r n e s : i c i , les
c h e f s - d ' œ u v r e s o n t d'autant p l u s parfaits, q u e la R e l i -
g i o n qui les inspire est plus divine. Arts et artistes, t o m -
26 CATÉCHISME

Lez à g e n o u x d e v a n t l e c u l t e c a t h o l i q u e , c'est à lui q u e


v o u s devez votre g l o i r e . Les Vierges d e R a p h a ë l , la c o u -
p o l e d e Saint-Pierre d e R o m e , l e s c a t h é d r a l e s g o t h i q u e s ,
la m u s i q u e d e Mozart, d e P e r g o l è z e , d'Haydn, le c h a n t
d e la Préface, l e Te Deum, l e Slabat, l e Lauda Sion , l e
Dies iras, t o u s c e s chefs-d'œuvre et mille a u t r e s sont fils
du culte c a t h o l i q u e . 11 est d o n c bien b e a u , bien majes-
t u e u x , bien d i v i n , c e culte qui inspira tant d e g é n i e s et
qui créa tant d e c h e f s - d œ u v r e . A lui seul c e l t e n o u v e l l e
g l o i r e . Où s o n t l e s chefs-d'œuvre d e p o é s i e , d'archi-
t e c t u r e , d e p e i n t u r e , d e m u s i q u e , inspirés par le P r o t e s -
t a n t i s m e , par le M a h o m é t i s m e , par t o u t e s l e s s o c i é t é s
s é p a r é e s de la véritable É g l i s e ?
C'est e n c o r e a u culte c a t h o l i q u e q u e n o u s d e v o n s l e s
p l u s b e a u x i n s t r u m e n t s d e m u s i q u e , l'orgue e t la c l o c h e :
l ' o r g u e , cette réunion d e t o u s l e s i n s t r u m e n t s ; l ' o r g u e ,
q u i , par la variété de s e s s o n s , r e m u e toutes les fibres
d e l ' â m e , parle t o u t e s l e s l a n g u e s , fait entendre t o u t e s
l e s v o i x ; v o i x d e la d o u l e u r , v o i x d e l'épouvante , v o i x
d e l'espérance et d e la j o i e , v o i x de la mort, v o i x d u Ciel ;
la c l o c h e , qui remplit n o s cités et n o s h a m e a u x d'une
indicible h a r m o n i e ; la c l o c h e , qui d a n s un instant porte
a u loin le m ê m e s e n t i m e n t d a n s mille c œ u r s d i v e r s . C o n -
sidérée c o m m e h a r m o n i e , la c l o c h e a i n d u b i t a b l e m e n t
u n e b e a u t é d e la p r e m i è r e s o r t e : c e l l e q u e l e s artistes
appellent le grand. Le bruit d e la foudre est s u b l i m e , e t
c e n'est q u e par sa g r a n d e u r : il en est ainsi d e s v e n t s ,
d e s m e r s , d e s v o l c a n s , d e s cataractes, d e la v o i x d e t o u t
u n p e u p l e . Avec quel plaisir P y t h a g o r e , qui prêtait l ' o -
reille a u m a r t e a u du f o r g e r o n , n'eùt-il p o i n t é c o u t é le
DE PERSÉVÉRANCE. 27

bruit d e n o s c l o c h e s la veille d'une s o l e n n i t é d e l'Église I


L'âme p e u t être attendrie par l e s accents d'une l y r e , m a i s
e l l e n e sera point saisie d'enthousiasme c o m m e lorsque
la foudre d e s c o m b a t s la réveille o u qu'une p e s a n t e s o n -
nerie p r o c l a m e d a n s la r é g i o n d e s n u é e s l e s t r i o m p h e s d u
1
Dieu d e s b a t a i l l e s .
Perpétuer l e s vérités d e la R e l i g i o n , l e s fixer e t l e s
m e t t r e à c o u v e r t d e s attaques d e l'impiété et d e l'héré-
sie, ê t r e u n lien social, é l e v e r l ' h o m m e e t le c o n s o l e r ,
inspirer l e s arts et leur faire produire d'inimitables c h e f s -
d'œuvre, voilà quelques-uns des avantages du culte ca-
t h o l i q u e . En faut-il d a v a n t a g e p o u r lui mériter notre
r e s p e c t e t notre a m o u r ? Ah ! n o u s d e v o n s être fiers, n o u s
Catholiques, d e professer u n c u l t e , s mrce féconde d e tant
d e b e a u t é s , principe d e tant d e v e r t u s .
P a r l o n s m a i n t e n a n t d e l'origine d e s c é r é m o n i e s qui le
c o m p o s e n t , d u respect qui leur e s t d û , et d e la n é c e s s i t é
de les connaître.
C'est Dieu qui a d o n n é à l ' h o m m e le b e s o i n d e m a n i -
fester par d e s s i g n e s e x t é r i e u r s l e s s e n t i m e n t s qui n a i s -
sent d a n s s o n a m e ; il e s t d o n c le premier auteur d e s
c é r é m o n i e s . 11 e n a fait sentir la n é c e s s i t é ; il a inspiré
l e s p r e m i e r s a c t e s r e l i g i e u x : l u i - m ê m e e n régla chez l e s
Juifs la manifestation. P l u s lard, son Fils, descendu
parmi l e s h o m m e s , révéla l u i - m ê m e c e r t a i n e s c é r é m o -
n i e s e s s e n t i e l l e s , et investit s o n Église d u p o u v o i r d e
régler le culte q u e l e s h o m m e s d o i v e n t à D i e u .
Telle e s t , n o u s l'avons déjà d i t , la n o b l e o r i g i n e d e s
c é r é m o n i e s e c c l é s i a s t i q u e s ; e l l e s v i e n n e n t d e D i e u , soit
1
Génie du Cliristianisii:e, i\' part. ch. I.
28 CATÉCHISME

qu'il l e s ait i n s t i t u é e s l u i - m ê m e par Jésus-Christ s o n F i l s ,


s o i e n t qu'elles a i e n t été é l a b l i e s p a r l e s A p ô t r e s o u p a r l e u r s
s u c c e s s e u r s , qu'il a remplis d e s o n esprit et r e v ê t u s d e
1
son autorité .
De là d e s c é r é m o n i e s d'institution d i v i n e , d'institution
a p o s t o l i q u e et d'institution ecclésiastique. Les p r e m i è r e s
s o n t c e l l e s q u e Jésus-Christ a i n s t i t u é e s l u i - m ê m e , c o m -
m e la b é n é d i c t i o n e t la c o n s é c r a t i o n d u c a l i c e , la for-
m u l e d e s s a c r e m e n t s ; l e s s e c o n d e s s o n t c e l l e s q u e les
A p ô t r e s o n t é t a b l i e s , telles q u e l'usage pour l e s h o m m e s
d e prier la tète d é c o u v e r t e et t o u r n é s v e r s l'orient, telles
e n c o r e q u e certaines prières d e l'office divin ; l e s troisiè-
m e s enfin s o n t c e l l e s q u e l'Église a i n s t i t u é e s d a n s la suite
d e s t e m p s : u n grand n o m b r e d e b é n é d i c t i o n s , d e g é -
nuflexions , d e p r i è r e s , d e p r o c e s s i o n s , e t c .
Considérées d a n s leur n a t u r e , les c é r é m o n i e s d e l'Église
s e d i v i s e n t e n c é r é m o n i e s e s s e n t i e l l e s et e n c é r é m o n i e s
a c c e s s o i r e s . L e s premières appartiennent à l'essence m ê m e
d u sacrifice e t d e s s a c r e m e n t s , e t , par c e t t e r a i s o n , e l l e s
n e p e u v e n t p o i n t être c h a n g é e s : telles s o n t l e s paroles
d e la consécration d e l'Eucharistie e t d e la forme d e s s a -
c r e m e n t s . L e s s e c o n d e s , qui r e g a r d e n t la d é c e n c e , la
c o m m o d i t é o u la majesté d u service d i v i n , p e u v e n t dif-
férer d a n s l e s divers d i o c è s e s , e l l e s p e u v e n t m ê m e c h a n -
g e r s e l o n l e s t e m p s et l e s circonstances ; car l'Église a
r e ç u d e Jésus-Christ le pouvoir d e l e s instituer et d e l e s
modifier p o u r la gloire d e Dieu et le salut d e s h o m m e s .
Ce pouvoir, elle en a u s é d a n s t o u s l e s t e m p s . En e f f e t ,
la s u c c e s s i o n d e s s i è c l e s , l e s u s a g e s d e s p a y s , les m œ u r s
1
t'oyez Bergier, art. Cérémonies,
DE PERSÉVÉRANCE. 29

d e s p e u p l e s , e x i g e n t , d a n s les formes a c c i d e n t e l l e s , d e s
modifications qu'une autorité s a g e et b i e n v e i l l a n t e a t o u -
j o u r s le droit d'opérer *. Voilà pourquoi n o u s t r o u v o n s ,
par e x e m p l e , u n e si g r a n d e différence e n t r e le rite g r e c
e t le rite latin. N é a n m o i n s le Grec et le R o m a i n c a t h o -
l i q u e s professent la m ê m e Religion, ont la m ê m e foi,
observent les m ê m e s préceptes.
Cette diversité d e rites n e nuit d o n c e n rien à l'unité
de l'Église. Que dis-je ? elle fait ressortir a v e c éclat s a ra-
vissante b e a u t é . « L'unité d e la foi, dit saint A u g u s t i n ,
qui e s t la m ê m e par t o u t e l'Église, e s t c e qui fait la b e a u t é
d u c o r p s d e l e p o u s e d e Jésus-Christ, s e l o n c e t t e p a r o l e
d u P r o p h è t e : Toute la beauté de la fille du roi est au de-
dans; et s i , d a n s le c u l t e q u e produit c e t t e u n i t é d e foi,
il s e t r o u v e d e s pratiques différentes, c e t t e d i v e r s i t é d e
c é r é m o n i e s n'est q u e la variété de la robe d e la c é l e s t e
é p o u s e , selon c e qu'il e s t dit a u m ê m e endroit : L'épouse
est revêtue d'une robe en broderie d'or, semée de diverses
couleurs

• fie que nous disons dos cérémonies il faut le dire de la discipline. La


discipline de l'Eglise est la police extérieure, quant au gouvernement. Elle
c>t fondre sur les décisions et les canons des conciles, sur les décrets des
pape«, sur les lois ecclésiastiques, sur les usages et coutumes des pari.
D'où il suit que les règlements sages et nécessaires dans un temps n'ont
ilus été de la même utilité dans un autre; que certains abus ou certaines
circonstances, des cas imprévus, e t c . , ont souienl exigé qu'on fît de nou-
velles lois, quelquefois qu'on abrogeât les anciennes; quelquefois aussi
celles-ci sont abolies par le non-usage : ce qui a nécessairement introduit
des tarialions dans la discipline de l'Eglise. Bergier, art. Discipline.
- Epist. xxxvi.
Les philosophes et les Protestants ont prétendu que nos cérémonies
étaient imitées des Païens. Je ne connais pas de reproche plus maladroit.
30 CATÉCHISME

Et m a i n t e n a n t , q u o i d e p l u s p r o p r e à inspirer u n p r o -
f o n d r e s p e c t pour n o s c é r é m o n i e s q u e l e u r n o b l e o r i g i n e ,
leur antiquité, leur b e a u t é , leur utilité? Elles s œ i t d e s -
c e n d u e s d u Ciel, e l l e s o n t traversé l e s â g e s ; e l l e s m e t t e n t
l a R e l i g i o n à l'abri d e s nouveautés, elles nous aident à
nous élever jusqu'aux c h o s e s les plus spirituelles; elles
captivent nos sens ; elles réjouissent notre c œ u r , elles en-
v i r o n n e n t l e c u l t e d e tant d e g r a n d e u r e t d e d i g n i t é , q u e
l'impie m ê m e ne saurait, sans se rendre coupable aux
y e u x d e la s c i e n c e e t d e la r a i s o n , n e pas v é n é r e r d e s
rites si p l e i n s d e s a g e s s e , e t q u i p r o d u i s e n t d e si h e u r e u x
r é s u l t a t s p o u r l ' h o m m e e t pour la s o c i é t é . A u s s i , s a i n t e
T h é r è s e , c e t t e â m e si a i m a n t e e t si b i e n i n s p i r é e , disait-
e l l e : « Je d o n n e r a i s m a t ê t e p o u r la p l u s p e t i t e c é r é m o n i e
d e l'Église. »

Il est certain que tous les peuples ont eu des cérémonies religieuses. Dans
ce fatras de pratiques superstitieuses, il restait, de même que dans leurs
croyances et dans leur morale, quelques lambeau* d'une révélation primi-
tive. Qu'a fait l'Eglise ? Héritière universelle de toutes les vérités, e'.le a fait
le triage du vrai et du faux, du bon et du mauvais. En adoptant ce qu'elle
a trouvé de bien et de vrai, elle a chassé les usurpateurs et leur a dit :
« Je suis avant vous, je suis la première, je remonte jusqu'aux premiers
jours du monde, j'ai reçu la vérité en dépôt et en héritage, je reprends
mon bien : tout ce que vous avez eonsené de bon, de vrai, de louable,
est à moi. » Puis elle a purifié, sanctifié ces usages, comme elle a sanc-
tifié les temples des idoles et les a fait servir à la gloire de leur véritable
maître. Tel est le sens de la réponse de saint Augustin à F.iuste le Mani-
chéen. (Cor,tr. Faust, lib. 2 0 , c. 4, 2 1 . ) • L'emploi des cérémonies an
culte du vrai Dieu, dit Bergier, n'est pas un emprunt, c'e-l la restitution
d'un vol fait par les Païens . la vraie religion est plus ancienne que les
fausses ; elle a droit de le^endiquer d>-s rites que ses rivales ont profanés.
Faut il nous abstenir de prier Dieu, parce que les Païens ont prié Jupiter.'*
cesser de nous mettre à genoux, parca qu'ils se sont prosternés devant les
idoles? •
DE PERSÉVÉRANCE. 3t

Voulez-vous d'autres motifs à votre vénération pour


nos cérémonies saintes? v o u s les t r o u v e r e z et dans
l ' e x t r ê m e i m p o r t a n c e q u e l'Église y a t t a c h e , e t d a n s
l e s s u i t e s d é p l o r a b l e s qu'entraîne le m é p r i s qu'on en
fait.
L'Église r e c o m m a n d e à s e s ministres d e l e s c o n n a î t r e ,
d'en é t u d i e r l'esprit et d e s'y conformer a v e c s o i n . Un
Prêtre ne pourrait s a n s c r i m e , et s a n s nuire à l'intégrité
d u sacrifice et à la validité d e s s a c r e m e n t s , o m e t t r e q u e l -
q u ' u n e d e s c é r é m o n i e s essentielles ; et s'il n é g l i g e a i t par
l é g è r e t é o u par i g n o r a n c e l e s c é r é m o n i e s n o n e s s e n t i e l l e s ,
il pécherait d'une m a n i è r e plus o u m o i n s g r a v e , s e l o n
q u e s o n o m i s s i o n v o l o n t a i r e serait plus o u m o i n s i m p o r -
t a n t e . Ce n'est q u e d a n s le cas d'une e x t r ê m e n é c e s s i t é
qu'on p e u t o m e t t r e l e s c é r é m o n i e s qui n e s o n t point
e s s e n t i e l l e s à l'intégrité d u Sacrifice et à la validité d e s
s a c r e m e n t s : par e x e m p l e , lorsque le Prêtre qui célèbre
la Messe e s t m e n a c é de mort p a r la ruine de l'édifice o u
par l'approche d e s e n n e m i s d e la R e l i g i o n , qui v e u l e n t le
faire m o u r i r . Dans u n d a n g e r pressant de m o r t , o n s u p -
prime l e s c é r é m o n i e s d u b a p t ê m e , a v e c o b l i g a t i o n t o u t e -
fois d e l e s suppléer si l'enfant survit.
L'Église v a plus loin e n c o r e : elle c o m m a n d e à s e s m i -
1
nistres d'expliquer l e s c é r é m o n i e s a u x fidèles : c'est
d o n c p o u r c e u x - c i u n devoir de l e s é t u d i e r . Vous le c o m -
prendrez s a n s p e i n e ; les c é r é m o n i e s s o n t établies p o u r
n o u s édifier, n o u s instruire et réveiller n o t r e a t t e n t i o n ;
d e s g r â c e s particulières y s o n t a t t a c h é e s ; elles s o n t u n

1
Cenc. Trid. ses5. XXII, c. 8,
32 CATÉCHISME

l i v r e , u n e suite d e t a b l e a u x qui n o u s p r é s e n t e n t la Reli-


g i o n s o u s d e s i m a g e s s e n s i b l e s . Mais c e l i v r e , t o u t b e a u
qu'il e s t , sera p o u r n o u s u n livre fermé ; il n e dira r i e n
à n o t r e f o i , si n o u s n e c o n n a i s s o n s pas la l a n g u e d a n s la-
q u e l l e il e s t écrit ; c e s t a b l e a u x , t o u t expressifs q u e v o u s
l e s s u p p o s i e z , s e r o n t pour n o u s de vaines i m a g e s , si
n o u s n'en c o n n a i s s o n s ni le s u j e t , ni l e s e n s , ni la
raison.
D è s l o r s t o u t le c u l t e e x t é r i e u r n o u s sera à p e u p r è s
inutile. Le spectacle d e n o s saintes c é r é m o n i e s , au l i e u
d e ranimer notre foi, d'exciter n o t r e a m o u r , d e satisfaire
u n e s a i n t e c u r i o s i t é , n e n o u s inspirera que d u d é g o û t et
d e l ' e n n u i , p e u t - ê t r e d u m é p r i s ; car c'est le propre d e s
i g n o r a n t s d e s e m o q u e r de ce qu'ils n e c o m p r e n n e n t p a s .
Ces i g n o r a n t s o n l e s r e n c o n t r e partout aujourd'hui. N e
serait-il pas h o n t e u x p o u r l e s Chrétiens d e n e p o u v o i r
défendre l e u r c u l t e et de participer à d e s c é r é m o n i e s d o n t
ils ne p e u v e n t r e n d r e c o m p t e ? et c e p e n d a n t c o m b i e n d e
fidèles qui assistent d e p u i s l o n g t e m p s à la M e s s e , qui
ont paru à l'Église c o m m e parrains o u m a r r a i n e s , qui
o n t v u administrer la Confirmation, l'Extrême-Onction,
tous les sacrements, sans rien comprendre à ce qui se
passait s o u s l e u r s y e u x ! Eh quoi ! aujourd'hui o n m e t u n
e m p r e s s e m e n t extraordinaire à découvrir le s e n s c a c h é
d e s a n c i e n n e s é c r i t u r e s , d e s inscriptions g r a v é e s s u r l e s
c o l o n n e s et l e s t o m b e a u x profanes; n'aurions - n o u s pas
à r o u g i r , n o u s C h r é t i e n s , d'apporter m o i n s d e zèle à
c o m p r e n d r e le s e n s de n o s c é r é m o n i e s , m i l l e fois p l u s
instructives q u e tous les monuments de l'antiquité
païenne?
DE PERSÉVÉRANCE. 33

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e


d'avoir r e n d u s e n s i b l e s à m e s y e u x l e s vérités d e la Reli-
gion ; je v o u s d e m a n d e pardon d e n'avoir pas e u assez d e
respect pour l e s c é r é m o n i e s d e l'Église.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
de D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'étudierai avec
beaucoup de soin les cérémonies de l'Église.

T. vu.
•Il CATÉCHISME:

III* LEÇON.
LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Eglises, leur nécessité. — Nécessité de leur décoration. — Habillement"


convenables et décents pour les jours de fête. — Description des ancien-
nes églises. — Nos églises actuelles pleines des souvenirs des Catacombes.
— Crypte. — Autel. — Balustrade.

Puisque n o u s allons expliquer e n détail le culte catho-


l i q u e , il est naturel de c o m m e n c e r par l'église o ù il s'ac-
complit.
o
I 11 faut des é g l i s e s , q u o i q u e Dieu soit p a r t o u t , q u o i -
q u e l'univers soit u n t e m p l e m a g n i f i q u e . 11 y a e u d a n s
t o u s l e s t e m p s et c h e z t o u s l e s p e u p l e s d e s l i e u x spécia-
l e m e n t c o n s a c r é s à honorer la Divinité. Le s o m m e t d e s
m o n t a g n e s , la profondeur d e s forêts étaient c h o i s i s d e
préférence : c e l l e s - c i , parce qu'elles favorisaient davan-
1
t a g e le r e c u e i l l e m e n t j c e l u i - l à , parce qu'il semblait da-
v a n t a g e rapprocher l ' h o m m e d u Ciel. Ces l i e u x devinrent
c h e z l e s P a ï e n s u n théâtre d e c r i m e s . Le c u l t e d e s astres,
q u ' o n découvrait m i e u x d u h a u t d e s m o n t a g n e s , fut la
p r e m i è r e idolâtrie. Il est très-probable qu'une d e s raisons
p o u r l e s q u e l l e s Dieu v o u l u t q u ' o n construisit le t a b e r n a -
c l e , fut de c o n v a i n c r e le p e u p l e juif qu'il n'était pas n é -
cessaire d'aller s u r l e s m o n t a g n e s pour s'approcher d e
D i e u , et qu'il daignait l u i - m ê m e s'approcher d e s o n p e u -
p l e e n r e n d a n t sa p r é s e n c e sensible d a n s le t e m p l e porta-

* Nom. xxii, 4 1 . Méui. de l'Acad. p . 6 3 .


D E PERSÉVÉRANCE. 3.'i

é r i g é e n s o n h o n n e u r . Le tabernacle fut d o n c u n pré-


l
servatif d ' i d o l â t r i e .
Ce fut aussi u n m o y e n d e soutenir la piété d e s Israé-
lites, e n leur inspirant p l u s d e respect e t d e crainte p o u r
le S e i g n e u r , et en leur d o n n a n t la facilité d e s'acquitter
plus c o m m o d é m e n t du culte divin. En effet, le taber-
nacle était placé a u m i l i e u d e leur c a m p ; o n y v o y a i t
r a s s e m b l é s daus u n e étroite e n c e i n t e , l e s s y m b o l e s d e la
p r é s e n c e d e Dieu et l e s m a r q u e s de s a t o u t e - p u i s s a n c e .
L'arche d e l'alliance, l e s tables de la L o i , l e s d e u x c h é -
rubins a u x ailes é t e n d u e s , le vase rempli d e m a n n e , la
v e r g e d ' A a r o n , leur redisaient é l o q u e m m e n t et l e s bien-
faits et la puissance d u Dieu maître d e s é l é m e n t s , l é g i s -
lateur s u p r ê m e , m o n a r q u e d e s a n g e s , v e n g e u r d u c r i m e ,
père de ses enfants, seul saint, seul digne de respect,
d'amour, d e l o u a n g e et d'adoration.
Toutes c e s c h o s e s , et d'autres p l u s admirables e n c o r e ,
la p l u s pauvre é g l i s e d e v i l l a g e l e s redit a u x Chrétiens.
Il n'est d o n c pas v r a i , c o m m e le p r é t e n d e n t certains
i m p i e s , qu'il ne faut point d'autre t e m p l e q u e l'univers.
Non, l'univers n e suffit p a s . Les trois quarts d e s h o m m e s ,
a c c o u t u m é s a u spectacle d e l ' u n i v e r s , le v o i e n t sans
é m o t i o n ; a u lieu qu'ils d e m e u r e n t frappés d'admiration
à la v u e d'un temple r i c h e m e n t e t d é c e m m e n t o r n é . Com-
m e n t entrer d a n s n o s s o m b r e s c a t h é d r a l e s , s a n s être
saisi d'un respect r e l i g i e u x ? D'ailleurs, l ' u n i v e r s , a v e c
t o u t e s a m a g n i f i c e n c e , n e dit pas a u c œ u r tout c e q u e
dit la m o d e s t e é g l i s e d u h a m e a u . Sur le s o m m e t d e s c o l -
l i n e s , à la face d u C i e l , v o u s ne trouvez ni la c r o i x , ni
l'autel, ni le t a b e r n a c l e , ni la table s a i n t e , ni le tribunal
' Bergier, art. Église.
36 CATÉCHISME

d e la m i s é r i c o r d e , ni l e s fonts s a c r é s , ni l e s t o m b e s d e s
a ï e u x , ni a u c u n d e c e s s y m b o l e s si p l e i n s d e s o u v e n i r s e t
si puissants sur le c œ u r e t s u r l e s s e n s .
Et puis l'église e s t u n lieu social. O r , r é u n i s s e z , j e
v o u s p r i e , l e s h o m m e s , l e s f e m m e s , l e s e n f a n t s , les
vieillards, en plein air, sur l e s c o l l i n e s , à la face du
C i e l , q u a n d la terre e s t c o u v e r t e d e n e i g e e t d e g l a c e ,
o u q u e la pluie t o m b e à t o r r e n t s ! Détruire l e s é g l i s e s ,
c'est d o n c détruire le culte extérieur ; détruire le c u l t e
e x t é r i e u r , c'est détruire le culte intérieur, c'est détruire
la R e l i g i o n , c'est d é t r u i r e la s o c i é t é . Ah ! a u lieu d e d é -
truire l e s é g l i s e s , o u d'en d i m i n u e r le n o m b r e , il faut en
construire d e n o u v e l l e s : p l u s v o u s e n é l è v e r e z , m o i n s
v o u s bâtirez d e p r i s o n s . Ils n e m é r i t e n t d o n c pas d'être
é c o u t é s , c e s c e n s e u r s bizarres qui s'érigent contre c e
q u e le s e n s c o m m u n dicte à t o u s les h o m m e s . Qu'ils
aillent a d o r e r Dieu à la face du C i e l , sur la hauteur d e s
m o n t a g n e s , après l'avoir adoré d a n s le t e m p l e : qui les
e n e m p ê c h e ? Mais ils n e l'adorent d ' a u c u n e m a n i è r e , e t
ils voudraient retrancher t o u t e x e r c i c e public d e la R e -
l i g i o n , parce qu'ils s a v e n t q u e s a n s le c u l t e e x t é r i e u r ,
elle n'existerait plus.
2° Il faut q u e l e s é g l i s e s s o i e n t c o n v e n a b l e m e n t d é c o -
r é e s . Les i m p i e s di.sent e n c o r e : A quoi b o n tant d e l u x e
d a n s l e s é g l i s e s ? Jésus-Christ n'est-il pas n é d a n s u n e crè-
c h e ; n ' a t - i l pas institué l'Eucharistie dans u n e c h a m b r e ?
A quoi bon tant de luxe dans les églises? A leur c o m -
p t e , t o u t c e q u ' o n fait pour honorer Dieu est p e r d u . Ci-
l a n g a g e n'est pas n o u v e a u : c'est celui de Judas , m u r -
m u r a n t c o n t r e la Madeleine qui répandait u n parfum
p r é c i e u x s u r l e s p i e d s d u Sauveur. Vraiment l e s m o d e r n e s
DE PERSÉVÉRANCE. 37

Judas o n t b o n n e grâce de s e plaindre d e la m a g n i f i c e n c e


d u c u l t e c a t h o l i q u e . Voyez, ils s e disent l e s a m i s du p e u -
p l e , et ils t r o u v e n t b o n q u e s e s richesses s o i e n t p r o d i g u é e s
p o u r les lilles p u b l i q u e s , pour l e s théâtres qui c o r r o m -
p e n t l e s m œ u r s , p o u r l e s a m u s e m e n t s d e t o u t e e s p è c e ; et
ils déplorent la d é p e n s e qui s e fait p o u r l e s s p e c t a c l e s d e
R e l i g i o n , parce qu'ils instruisent l e s h o m m e s , l e s e x -
citent à la v e r t u , l e s c o n s o l e n t par l'espérance d'un b o n -
h e u r à venir. Ils affectent d e la c o m p a s s i o n pour la m i s è r e
d u p e u p l e , e t n o n - s e u l e m e n t ils n e v o u d r a i e n t rien re-
trancher p o u r le s o u l a g e r , m a i s ils v e u l e n t e n c o r e ô t e r a u
p e u p l e le s e u l m o y e n qui lui reste d e s e c o n s o l e r e t d e
s'encourager d a n s l e s t e m p l e s d u S e i g n e u r , par d e s m o t i f s
d e r e l i g i o n . S a n s d o u t e il vaut m i e u x , s u i v a n t leur opi-
n i o n , qu'il aille s'en distraire d a n s l e s l i e u x d e d é b a u c h e
e t d a n s l e s é c o l e s d u vice ; aussi l e s a-t-on m u l t i p l i é s p o u r
s a c o m m o d i t é . Mais o ù i r o n t c e u x qui craignent l'infec-
tion d e c e s l i e u x e m p e s t é s , et qui ne v e u l e n t pas s e p e r -
vertir? Laissons d é r a i s o n n e r l e s i n s e n s é s , et c o n s u l t o n s
la s i m p l e l u m i è r e naturelle e t l'expérience d e toutes l e s
nations.
O u i , il faut qu'il y ait u n c e r t a i n l u x e d a n s n o s é g l i s e s ,
parce qu'il est n é c e s s a i r e d e d o n n e r a u x h o m m e s u n e
h a u t e idée d e la m a j e s t é d i v i n e et d e rendre s o n c u l t e
respectable. O r , o n n'y parviendra pas s a n s le s e c o u r s
d'une p o m p e e x t é r i e u r e . L ' h o m m e n e p e u t être pris q u e
par les s e n s : voilà le principe duquel il faut partir; o n
n e réussira point à captiver s o u i m a g i n a t i o n , si l'on n e
m e t s o u s s e s y e u x les objets a u x q u e l s il attache u n grand
prix. A m o i n s q u e le p e u p l e n e t r o u v e d a n s la Religion
la m ê m e m a g n i f i c e n c e qu'il aperçoit d a n s l e s c é r é m o -
:is CATÉCHISME

nies c i v i l e s , à m o i n s qu'il ne voie rendre à Dieu des


h o m m a g e s aussi p o m p e u x q u e c e u x q u e l'on r e n d a u x
p u i s s a n c e s d e la terre, q u e l l e idée s e formera-t-il d e la
grandeur d u Maître qu'il adore? c'est la réflexion de
saint T h o m a s . Les Protestants s e n t e n t aujourd'hui l e s
s u i t e s funestes de la nudité à laquelle ils o n t réduit l e
c u l t e divin ; un i n c r é d u l e m ê m e e s t c o n v e n u q u e le re-
t r a n c h e m e n t d u c u l t e divin, e n A n g l e t e r r e , e n a banni la
p i é t é , y a fait éclore l'athéisme et l'irréligion. Aussi n o s
frères séparés rétablissent-ils p e u à p e u d a n s leurs t e m -
p l e s l e s antiques s y m b o l e s q u e leurs pères avaient b a n n i s ,
1
b r û l é s , profanés avec tant de fureur et d ' a v e u g l e m e n t .

Si d o n c n o u s d é c o r o n s l e s é g l i s e s , ce n'est p a s q u e
Dieu ait b e s o i n d e c e t t e m a g n i f i c e n c e ; c'est n o u s qui
e n a v o n s b e s o i n p o u r n o u s é l e v e r à lui. N o u s a v o n s b e -
s o i n de lui offrir n o t r e o r , n o s r i c h e s s e s , l e s c h e f s - d ' œ u -
v r e d e s arts, parce q u e c'est u n devoir d e rendre l'hom-
m a g e d e t o u t e s c e s c h o s e s à celui de qui v i e n n e n t l'or,
l e s r i c h e s s e s et l e s talents. Ce tribut d e r e c o n n a i s s a n c e
e t d'adoration est u n titre à d e n o u v e a u x b i e n f a i t s , tan-
d i s q u e l'ingratitude est u n v e n t b r û l a n t qui d e s s è c h e la
s o u r c e d e s g r â c e s : s o u s c e n o u v e a u r a p p o r t , la p o m p e
d u culte e s t e n c o r e tout entière d a n s n o s intérêts.
11 e s t v r a i , notre Seigneur est né dans une crèche, il a
institué la sainte Eucharistie dans une chambre. Par c e t t e
simplicité et cette p a u v r e t é , il a v o u l u n o u s t é m o i g n e r
s o n i m m e n s e a m o u r , qui ne d e m a n d e , pour s e m a n i -
fester, ni la richesse d e s édifices, ni la p o m p e d e s c é r é -
m o n i e s . Pauvres d e toutes l e s g é n é r a t i o n s , il a v o u l u
v o u s apprendre q u e v o u s aussi v o u s pourriez participe]
1
Bergier, art. Culte.
m l'EUSÉVÉRANCK. 39

à s e s m y s t è r e s d ' a m o u r ; qu'il daignerait habiter s o u s


votre é g l i s e c o u v e r t e d e c h a u m e . Il a v o u l u e n c o r e a p -
p r e n d r e a u x Chrétiens q u e le culte véritable était le c u l t e
d e l'esprit et d u c œ u r , et par là n o u s préserver d e s
illusions d u p e u p l e c h a r n e l , trop e n c l i n à supposer q u e
l'appareil d e s c é r é m o n i e s , la m u l t i t u d e d e s v i c t i m e s était
t o u t c e q u e le S e i g n e u r d e m a n d a i t d e lui. Mais il n'a pas
v o u l u interdire la m a g n i f i c e n c e d u c u l t e e x t é r i e u r ; a u -
t r e m e n t il aurait v o u l u l ' a n é a n t i s s e m e n t de la R e l i g i o n .
Or, il savait m i e u x q u e n o s p h i l o s o p h e s q u e l ' h o m m e n e
p e u t être pris q u e par les s e n s , et q u ' u n e religion réduite
a u pur spirituel serait b i e n t ô t r e l é g u é e d a n s l ' e m p i r e d e
la l u n e .
3° La p o m p e extérieure d o i t passer d u t e m p l e maté-
riel a u t e m p l e v i v a n t , c'est-à-dire à l ' h o m m e . On d o i t
être c o n v e n a b l e m e n t habillé les j o u r s d e fête, afin d e
t é m o i g n e r l e respect qu'on a pour Dieu ; r e c o n n a î t r e q u e
t o u s l e s b i e n s v i e n n e n t d e lui, et q u e t o u t doit être c o n -
sacré à s o n s e r v i c e . Ce s e n t i m e n t e s t si naturel qu'il e s t
d a n s le c œ u r d e t o u s l e s h o m m e s . Le pauvre l u i - m ê m e ,
l'habitant d e s c a m p a g n e s le c o m p r e n d si bien q u e , pour
assister a u x a s s e m b l é e s r e l i g i e u s e s l e s j o u r s d e tête, il s e
m e t le p l u s proprement qu'il lui e s t possible. 11 doit e n
être ainsi, afin q u e cet appareil e x t é r i e u r le fasse s o u -
v e n i r d e la pureté d f l'âme qu'il doit y apporter ; afin
q u e l e s g r a n d s qui d é d a i g n e n t c e s a s s e m b l é e s aient m o i n s
de r é p u g n a n c e à s e m ê l e r a v e c le p e u p l e ; afin q u e l'é-
n o r m e disproportion q u e m e t t e n t l e s richesses e n t r e l e s
u n s e t l e s autres disparaisse un p e u d e v a n t le s o u v e r a i n
Maître, a u x y e u x duquel tous l e s h o m m e s s o n t é g a u x .
Déjà il en était d e m ê m e d a n s l'ancienne Loi. Jacob, prêt
40 CATÉCHISME

à offrir u n sacrifice à la tête d e s a m a i s o n , o r d o n n e à s e s


1
g e n s d e s e laver et d e c h a n g e r d ' h a b i t s . Dieu c o m m a n d a
la m ê m e c h o s e a u x H é b r e u x , q u a n d il v o u l u t l e u r d o n n e r
2
s a loi s u r le m o n t S i n a ï . Ce s i g n e e x t é r i e u r de respect
s e r e t r o u v e c h e z toutes l e s n a t i o n s ; t o u t e s , s a n s e x c e p -
t i o n , m e t t e n t d a n s l e s h o m m a g e s qu'elles r e n d e n t à la
3
Divinité le plus de p o m p e qu'il leur est p o s s i b l e .
N e c r o y e z pas q u e c e t appareil e x t é r i e u r , c e t air d e fête
soit s a n s influence s u r l'esprit et sur le c œ u r . Oh ! n o n >
c a r il indique et fait naître l e s d i s p o s i t i o n s intérieures
a v e c l e s q u e l l e s o n doit venir à l'église. Il éveille s u r t o u t
l e s e n t i m e n t qui alors doit d o m i n e r t o u s l e s a u t r e s , le
s e n t i m e n t d e la j o i e . E n effet, revoir l'église, c'est revoir
la m a i s o n d e notre P è r e , la m a i s o n o ù il n o u s a t t e n d , l e s
b r a s o u v e r t s , le c œ u r brûlant d'amour, pour n o u s r e c e -
voir et n o u s e m b r a s s e r , pour n o u s nourrir d e s o n pain
c é l e s t e et n o u s abreuver de s o u vin d é l i c i e u x ; revoir
l'église, c'est revoir la m a i s o n o ù n o u s s o m m e s n é s , o ù
n o u s a v o n s a b r e u v é n o s p i e m i è r e s j o i e s , o ù notre esprit
s'est o u v e r t à la v é r i t é , n o t r e c œ u r à l'innocence; o ù n o s
p a s s e s o n t affermis d a n s l e s sentiers d e l ' i n n o c e n c e e t d u
b o n h e u r frère de l ' i n n o c e n c e ; o ù n o u s r e t r o u v e r o n s l e s
c o m p a g n o n s d e n o t r e e n f a n c e , n o s frères, n o s a m i s , n o s
p a r e n t s ; o ù n o u s prierons a v e c e u x et pour e u x , c o m m e
ils prieront e u x - m ê m e s a v e c n o u s et p o u r n o u s ; où
n o u s m a n g e r o n s e n s e m b l e le pain d e b é n é d i c t i o n , pour
n o u s rappeler q u e n o u s s o m m e s t o u s frères ; o ù t o u t e s
n o s voix se réuniront à celles des anges pour répondre à
l e u r s c a n t i q u e s é t e r n e l s , et redire a v e c e u x , à la l o u a n g e
de notre Père : Saint, saint, saint le S e i g n e u r Dieu d e s
1 5
Gen. xxxv, 2. — * Exod. xix, 10. — Bergier, art. Culit.
DE PERSÉVÉRANCE. 41

a r m é e s , d e s A n g e s et d e s h o m m e s ; r e v o i r l'église p r è s
d e laquelle e s t le c i m e t i è r e , c'est revoir la t o m b e d e
n o t r e m è r e , d e n o t r e soeur, d e notre frère, s u r l a q u e l l e
il n o u s sera p e r m i s e n passant d e d é p o s e r u n e l a r m e ,
u n e p r i è r e , u n e fleur ; revoir l'église, c'est revoir le l i e u
o ù l'on v a dire a u x r i c h e s d e d o n n e r l ' a u m ô n e a u x p a u -
vres, a u x grands d'être les protecteurs d e s petits et d e s
faibles, a u x maîtres de traiter d o u c e m e n t l e u r s d o m e s t i -
q u e s , à n o u s t o u s d e n o u s aimer, de n o u s aider, d e n o u s
p a r d o n n e r c o m m e d e s frères, et d e n e former t o u s e n s e m -
b l e qu'un c œ u r et q u ' u n e â m e . C o m m e n t n e pas é p r o u -
ver le t r e s s a i l l e m e n t d'allégresse d e s Israélites invités à
se rendre a u t e m p l e de Jérusalem : Nous nous sommes ré-
jouis à la nouvelle que nous irions bientôt dans la maison
du Seigneur il P l e i n s d e c e t t e d i s p o s i t i o n , partons pour
l'église. Afin d e la respecter et de l'aimer e n c o r e d a v a n -
t a g e , apprenons à la bien connaître ; e n voici l'histoire
et la d e s c r i p t i o n .
Dès l'origine, n o s pères d a n s la foi eurent d e s l i e u x c o n s a -
crés a u x a s s e m b l é e s d e l à R e l i g i o n et à l'offrande d e s s a i n t s
m y s t è r e s ». Mais c'est d a n s l e s Catacombes qu'il faut c h e r -
3
cher le m o d è l e e t l e s é l é m e n t s p r i m i t i f s d e n o s é g l i s e s . Tout
y retrace le s o u v e n i r d e c e s l i e u x à j a m a i s v é n é r a b l e s ; n o u s
le ferons remarquer en parlant de c h a q u e partie de l'église.
Lorsqu'il l e u r fut p e r m i s d e c é l é b r e r l e u r c u l t e à la face
d u s o l e i l , les Chrétiens s'empressèrent d e bâtir d e s é g l i s e s
1 1
Psal. c x x i . — S. Gleni. epist. 1, n. 40. S. Ignace, epist. ad Magnes,
n. 7. Clem. Alexand. Strom. liv. v u , etc.
3
II est certain, dit le célèbre antiquaire Bottari, que les peliles chapelles
des Catacombes furent une ébauche très-grossière des églises et des ba-ili-
ques qu'un a b à l i c dans la suite : Ecerlo cite quette cappellelte.... furono
un razzia nioabv:zodéliechuteedélietatilicheedificaledi/>oi.T. i n , p . 7£>.
*2 CATÉCHISME

e t d e l e s disposer d e la manière la plus c o n v e n a b l e à l'ac-


c o m p l i s s e m e n t d e s c é r é m o n i e s e n u s a g e d a n s c e s jours d e
s a i n t e m é m o i r e ; elles étaient d i v i s é e s e n s e p t p a r t i e s i ,
c o m m e o n p e u t le voir d a n s la figure s u i v a n t e :

m m
1
\<m> jiirunn* pour puiile» l>s anliipuiii» uV Ilonir j.lu, ,|ni' tout
DR PERSÉVÉRANCE. *3
l
1 Le porche ou le vestibule extérieur . C'était un es-
pace o b l o n g qui s e t r o u v a i t à l'entrée de l'église ; il était
c o u v e r t e t s o u t e n u par d e s c o l o n n e s placées de d i s t a n c e
en distance. Les e m p e r e u r s ambitionnaient l'honneur
d'être e n s e v e l i s s o u s l e vestibule d e s é g l i s e s ; c e qui fait
dire à saint C h r y s o s t ô m e q u e l e s e m p e r e u r s s o n t d a n s la
m a i s o n d e s p ê c h e u r s , c ' e s t - à - d i r e d a n s les t e m p l e s d é d i é s
a u x A p ô t r e s , ce q u e l e s c o n c i e r g e s s o n t d a n s la m a i s o n
des empereurs.
1
2 Le cloître" . Du v e s t i b u l e o n entrait d a n s le cloître.
C'était u n e allée s o u t e n u e par d e s c o l o n n e s e t qui e n v i -
ronnait la t r o i s i è m e partie d e l'église appelée le parvis.
C'est là q u e s e tenaient l e s p é n i t e n t s d e la p r e m i è r e
classe , appelés fientes o u p l e u r a n t s , parce qu'ils pleu-
raient leurs p é c h é s e t imploraient la piété d e s fidèles qui
entraient d a n s l'église.
3
3 Le parvis . Le parvis était u n e c o u r c a r r é e ; il n'a-
vait d'autre couverture q u e le c i e l , et d'autres f l a m b e a u x
q u e l e s astres et l e s rayons du s o l e i l , afin q u e t o u s c e u x
qui entraient p u s s e n t c o n t e m p l e r à loisir les b e a u t é s d u
c i e l , e t s e p r é p a r e r , par l'adoration d u Dieu de la n a t u r e ,
à l'adoration d u Dieu d e la r é d e m p t i o n . Au m i l i e u d u
parvis , jaillissait u n e fontaine , s y m b o l e d e la purifica-
tion ; o n s'y lavait l e s m a i n s et le v i s a g e avant d'aller
plus l o i n . Sur le bassin d e la fontaine étaient g r a v é e s
c e s paroles : « Lavez v o s p é c h é s et n o n pas s e u l e m e n t
votre v i s a g e . • Cette fontaine était bénite par le P r ê t r e ,

autre ils méritent conliauce : chacun le luinjuenJ f'o)cz Mamaclu, t. i .


1
Ce vestibule s'aj); elait norte.i, e'eil a dire ieigr nu hàlon, a cause de
sa forme allongée. — • laiisliuia — ' Atiiiiiu
44 CATÉCHISME

la v e i l l e o u le jour m ê m e d e l'Epiphanie. Supprimée


d a n s la s u i t e d e s t e m p s , elle a été r e m p l a c é e par l e s bé-
n i t i e r s . L'usage d e s e purifier a v e c d e l ' e a u , a v a n t d e
paraître d e v a n t Dieu , e s t aussi a n c i e n q u e le m o n d e ; l e s
Patriarches et les Juifs l e pratiquaient K On le t r o u v e
c h e z l e s P a ï e n s , q u o i q u e dépositaires infidèles de la r é -
v é l a t i o n . A i n s i , d è s le premier pas q u e n o u s faisons d a n s
l ' é g l i s e , n o u s r e n c o n t r o n s u n s o u v e n i r d e la p l u s v é n é -
rable antiquité. P u i s s i o n s - n o u s , en n o u s s e r v a n t de l'eau
b é n i t e , être a n i m é s d e s m ê m e s s e n t i m e n t s d e respect et
d e c o m p o n c t i o n q u e n o s v e r t u e u x ancêtres ! P o u r c e l a
s o u v e n o n s - n o u s q u e l'eau b é n i t e , prise a v e c r e s p e c t et
2
c o m p o n c t i o n , remet les péchés véniels .
3
4 Le vestibule inlêrieur . En a v a n ç a n t o n passait d u
parvis d a n s l e v e s t i b u l e intérieur. Dans les grandes
é g l i s e s , c e vestibule intérieur était séparé de la nef par
u n m u r ; là se plaçaient les c a t é c h u m è n e s , l e s é n e r g u -
m è n e s , l e s pénitents a p p e l é s iludientes, a u d i t e u r s , parce
qu'il leur était p e r m i s d'écouter les h y m n e s et les psau-
m e s qui s e c h a n t a i e n t d a n s l ' é g l i s e , ainsi q u e la parole
d e Dieu ; ils y r e s t a i e n t j u s q u ' a u m o m e n t o ù l e Diacre ,
é l e v a n t la v o i x , disait : « Dehors, les auditeurs et les infi-
dèles. » L'entrée d u v e s t i b u l e intérieur était également
p e r m i s e a u x P a ï e n s , a u x Juifs, a u x hérétiques et a u x s c h i s -
raatiques, afin qu'ils p u s s e n t e n t e n d r e l e s instructions
d e s m i n i s t r e s de l ' É v a n g i l e , et se convertir si Dieu dai-
gnait leur t o u c h e r le c œ u r .
4
5 La M Ç / ' . Plusieurs g r a n d e s portes c o m m u n i q u a i e n t

1 1 J
S. Thomas, 3« p. i[u;est. 6 5 , art. 1. — Gril. x\xv. — Nartex
nilerior — * Naws.
DE PERSÉVÉRANCE. iô

d u v e s t i b u l e intérieur d a n s la nef. Cette partie princi-


pale d e l'église s'appelait c o m m e aujourd'hui n e f , d'un
m o t l a t i n , navis, qui v e u t dire v a i s s e a u . Ce n o m lui a
été d o n n é pour d e u x raisons , la première , parce qu'elle
est b e a u c o u p plus l o n g u e q u e large ; la s e c o n d e , p o u r
rappeler a u x Chrétiens q u e l'Église e s t un v a i s s e a u .
Rien de p l u s c o m m u n d a n s les Pères q u e la c o m p a r a i s o n
de l'Église a v e c un navire o u u n e barque : n o t r e Sei-
g n e u r e u est le pilote i n v i s i b l e , saint Pierre l e pilote
visible , l e s ministres sacrés l e s officiers, les fidèles l e s
h e u r e u x p a s s a g e r s ; t o u j o u r s battue par l e s v a g u e s , ja-
m a i s l'Église n'est e n g l o u t i e s o u s l e s flots , ni ne s e brise
contre l e s écueils ; il faut être d a n s s o n s e i n p o u r traver-
ser la m e r d u m o n d e , é c h a p p e r au d é l u g e d'iniquités qui
i n o n d e la terre et a b o r d e r sain et s a u f a u x c é l e s t e s riva-
g e s . Quel s e n s admirable d a n s cette simple parole d e n o -
tre l a n g u e r e l i g i e u s e ! c'est toute l'histoire d e l ' h o m m e
ici-bas ; y avions-nous jamais pensé !
A l'entrée d e la n e f , près d u m u r qui la séparait d u
v e s t i b u l e intérieur , était la troisième c l a s s e d e p é n i t e n t s
q u ' o n appelait prostrati, ou p r o s t e r n é s . Après avoir
passé trois a n s s o u s le cloitre à pleurer leurs p é c h é s , e t
trois ans s o u s le v e s t i b u l e intérieur à é c o u t e r la parole
d e D i e u , il leur restait e n c o r e six a n s d e p é n i t e n c e à
faire a v a n t d'être a d m i s à la c o m m u n i o n publique ; ils d e -
meuraient prosternés à l'entrée de la n e f , afin d e r e c e -
voir l'imposition d e s m a i n s d e l'Évêque lorsqu'il passait.
En a v a n ç a n t un peu d a n s la n e f , s e trouvait Yambon
o u le jubé, d u h a u t d u q u e l o n lisait a u peuple l'Écriture
sainte et o n a n n o n ç a i t la parole de D i e u . Placé a u m i l i e u
46 CATÉCHISME

d e la n e f , il était assez large pour contenir plusieurs lec-


t e u r s . Les Évoques prêchaient o r d i n a i r e m e n t sur l e s mar-
c h e s d e l'autel; m a i s saint Chrysostôme préférait l'am-
b o n . A u - d e s s u s de l'ambon était la q u a t r i è m e c l a s s e d e
p é n i t e n t s appelés consistentes , parce qu'ils s e t e n a i e n t
d e b o u t , o u competentes, parce qu'ils ressemblaient à d e s
e n f a n t s , dit saint A u g u s t i n , qui pressent les entrailles
d e leur m è r e pour naître à la l u m i è r e .
A partir d e cet e n d r o i t , la nef était partagée d a n s sa
l o n g u e u r e n d e u x parties par d e u x c l o i s o n s qui e m p ê -
c h a i e n t l e s h o m m e s e t les f e m m e s de s e voir. Entre l e s
d e u x c l o i s o n s était u n l a r g e couloir pour la circulation
d e s m i n i s t r e s sacrés : les h o m m e s étaient à g a u c h e e t l e s
f e m m e s à d r o i t e . En c o n s i d é r a n t Jésus-Christ assis d a n s
le tabernacle t o u r n é vers l e s f i d è l e s , l e s h o m m e s s e trou-
vaient d o n c r é e l l e m e n t à sa droite : cette place c o n v e n a -
ble à leur dignité e s t e n c o r e aujourd'hui pour e u x d a n s
1
un grand nombre d'églises .
T o u s , h o m m e s et f e m m e s , d e m e u r a i e n t d e b o u t , o u à
g e n o u x , o u assis s u r l e u r s j a m b e s c r o i s é e s , à la m a n i è r e
d e s Orientaux ; il n'y avait p o u r les fidèles ni b a n c s ni
c h a i s e s . P l u s t a r d , l e s r e l i g i e u x qui passaient u n e g r a n d e
partie d u j o u r à l'église s'appuyèrent sur leurs b â t o n s ,
e n s u i t e s u r d e s s i è g e s a t t a c h é s a u x murailles ; c'est c e q u e
r e p r é s e n t e n t l e s s t a u x d e s c h a n o i n e s : ils n e sont ni assis
ni d e b o u t , m a i s s i m p l e m e n t appuyés. De l à , il n'y eut
qu'un pas pour introduire d a n s l e s é g l i s e s l e s b a n c s e t les
c h a i s e s e n faveur d e s fidèles. N é a n m o i n s , l'Espagne a

1
Si dans la célébration du mariage cet ordre est interverti, c'est afin
que l'époux soit à la droite de l'épouse, dont il est le chef.
DE PERSÉVÉRANCE. 47

1
c o n s e r v é l'usage p r i m i t i f : e l l e n'a point d e c h a i s e s d a n s
ses églises.
6 Le Chceur 2 . Cette partie d e l'église porte c e n o m ,
parce qu'elle, était réservée a u x m i n i s t r e s s a i n t s , c o n d u c -
teurs d u c h a n t e t d e la prière. Elle était séparée d e la n e f
par u n e grille demi-circulaire ; autour r é g n a i e n t d e s siè-
g e s plus o u m o i n s é l e v é s , s u i v a n t la dignité d e s ecclésias-
t i q u e s ; le plus é l e v é était p o u r l ' É v è q u e , afin qu'il pût
a v e r t i r , surveiller et garder le t r o u p e a u .
7 Le Sanctuaire*. Le Sanctuaire était séparé d u c h œ u r
par u n e grille o u balustrade à laquelle s e t r o u v a i e n t trois
portes ; celle d u m i l i e u , plus large q u e l e s d e u x a u t r e s ,
était a p p e l é e la Porte sainte. C o m m e le sanctuaire s e ter-
m i n a i t e n d e m i - c e r c l e , c e t t e partie d e l'église s e n o m m a i t
abside, c'est-à-dire c o u p u r e . Le rideau t e n d u à l'entrée
d é r o b a i t la v u e d e l'autel et e m p ê c h a i t qu'on n e vît l e s
s a i n t s m y s t è r e s d a n s le t e m p s d e la c o n s é c r a t i o n ; o n n e
l'ouvrait qu'après. C'est c e q u i faisait dire à saint Chry-
s o s t ô m e : « Quand o n e s t a u Sacrifice, q u a n d Jésus-Christ,
l'Agneau d e D i e u , est offert ; q u a n d v o u s e n t e n d e z d o n n e r
le s i g n a l , r é u n i s s e z - v o u s pour p r i e r ; lorsque v o u s v o y e z
tirer l e r i d e a u , p e n s e z q u e le Ciel s'ouvre et q u e l e s a n g e s
4
d e s c e n d e n t . » Dans le sanctuaire était l'autel ; à c ô t é d u
g r a n d a u t e l il y en avait u n p l u s petit s u r lequel o n d é p o -
sait l e pain et le v i n offerts par les fidèles pour le saint
Sacrifice. Cet autel e s t remplacé d a n s n o s é g l i s e s par l e s
c r é d e n c e s ; c'est là q u ' o n m e t e n c o r e les burettes. Les

• Il est encore général en Italie.


1
' Chorm. — 3 Renia \t\ sanrliiaiiuni. — Homil. ni, in Evhei.
*8 CATÉCHISME

clercs seuls p o u v a i e n t entrer dans l e s a n c t u a i r e : d e là


v i e n t q u ' o n appelait c e l i e u inaccessible et sacré.
1
L'autel était o r d i n a i r e m e n t à l ' o r i e n t . N o s p è r e s d a n s
la foi, r e g a r d a n t notre S e i g n e u r comme l e v é r i t a b l e s o l e i l
du m o n d e , c o m m e l'Orient d'en-haut, plaçaient leurs a u -
tels et se tournaient pour prier du côté de l'orient, afin de
marquer leur espérance et leur foi.
2
S o u s l'autel était une'grotte s o u t e r r a i n e a p p e l é e c r y p t e ,
d a n s l a q u e l l e r e p o s a i t l e c o r p s d'un o u d e p l u s i e u r s m a r -
t y r s ; s u r l'autel, d e s f l a m b e a u x a l l u m é s ; s u r l e s c ô t é s d e
l ' é g l i s e , d e s t a b l e a u x e t d e s c h a p e l l e s ; enfin la partie d e
l'église derrière l'autel s e t e r m i n a i t e n r o n d , e n s o r t e q u e
la f o r m e d e n o s é g l i s e s e s t c e l l e d'une n i c h e : t o u t a u t a n t
d e s o u v e n i r s d e s C a t a c o m b e s . S o u v e n i r s s a c r é s si j a m a i s il
en fut ; c h a q u e j o u r e n c o r e , mes c h e r s e n f a n t s , n o u s l e s

1
• Jamais l'Eglise, dit M. l'abbé Pascal (lettre à M. Didron.), n'a pres-
crit avec sévérité de diriger les temples vers l'orient... Saint Paulin,
qui vivait au quatrième siècle, reconnaît que l'usage le plus ordinaire est
celui de diriger les églises vers l'orient ; mais il est si éloigné de voir dans
celte coutume une règle liturgique, qu'il fait en même temps construire à
Tyr un temple chrétien qu'il tourne tout justement dans une direction o p -
posée, du levant au couchant. Ainsi donc, usage ordinaire, tant qu'on vou-
dra ; mais règle invariable, jamais. Je vais à présent constater un fait d'une
assez grande importance. La plus auguste église du monde catholique, la
cathédrale des cathédrales, Saint-Jeaude-Latran, le type de tous les tem-
ples du christianisme, vers quel point cardinal est-elle dirigée ? vers le cou-
chant. La magnifique basilique de Saint-Pierre, la première collégiale de l'u-
nivers, étend ses vastes nefs et sa longue abside vers le couchant. L'antique
église de Saint-Clément prolonge ses trois absides vers le même point cardi-
nal. Ce serait donc fausser l'esprit de l'Eglise que de faire regarder comme
îègle constante et absolue ce qui JAMAIS n'a été que de pure convenance
et facultatif. >
' Cripta, caverne, fosse, souterrain.
DE PERSÉVÉRANCE. 4»

a v o n s s o u s l e s y e u x , et peut-être n'ont-ils j a m a i s rien dit


à n o t r e c œ u r . Qu'il n'en soit plus ainsi ! l ' i g n o r a n c e , d u
m o i n s , n e n o u s servira p l u s d ' e x c u s e . Un m o t s u r c h a c u n
d e c e s s o u v e n i r s si v é n é r a b l e s .
C o m m e n ç o n s par la crypte. Dans u n g r a n d n o m b r e
d'anciennes é g l i s e s , o n voit e n c o r e s o u s l'autel principal
u n e crypte o u c h a p e l l e souterraine : c'est u n s o u v e n i r d e s
C a t a c o m b e s . En effet, c'est d a n s l e s grottes souterraines
d e c e s v a s t e s c i m e t i è r e s q u e n o s Pères d a n s la foi offraient
l e s s a i n t s m y s t è r e s . Quand il leur fut permis d e bâtir d e s
é g l i s e s , ils c o n s e r v è r e n t autant qu'il fut en e u x l e s s o u v e -
nirs d e c e s t e m p s d'épreuves et de v e r t u s . P o u r m o n t r e r
c e q u e n o s s u p e r b e s basiliques ont e m p r u n t é a u x Cata-
c o m b e s , j e t o n s u n rapide coup-d'œil s u r c e t t e m u l t i t u d e
d e p e t i t e s é g l i s e s aujourd'hui e n f o u i e s d a n s l e s entrailles
d e R o m e . Creusées d a n s le t u f , elles sont en général plus
l o n g u e s q u e larges ; a u fond, t e r m i n é e n forme circulaire,
1
et s u r m o n t é d'une v o û t e e n forme d ' a r c , e s t le t o m b e a u
d'un martyr.
On appellait c e t o m b e a u avtel, parce q u e c'est s u r la
table d e marbre o u d e pierre qui le recouvrait e t qui s'a-
vançait e n s a i l l i e , q u ' o n offrait le saint Sacrifice. Il s ' a p -
pelait aussi confession, parce q u e le m a r t y r , e n m o u r a n t ,
avait c o n f e s s é sa foi ; s e s o s étaient là pour la confesser
2
encore et lui rendre t é m o i g n a g e . Dans q u e l q u e s - u n e s d e

1
Monuincntiim arciialuni.
- Eu Italie, les autels ont fini par porter exclusivement le nom de
ccnfetion. Ainsi on dit la confession de saint Pierre pour désigner l'autel
et le tombeau du Prince des Apôtres. Quelquefois l'autel, c'est-à-dire le
tombeau, est di'taché du fond et placé au centre de la grotte. De là sont

T. v:i. I
50 CATÉCHISME

c e s p e t i t e s é g l i s e s , o n trouve e n c o r e e n p l a c e , a u - d e v a n t
d u t o m b e a u d u m a r t y r , une dalle de marbre percée à j o u r ,
e t p o s é e c o m m e u n e e s p è c e d e grille : premier m o d è l e d e s
balustrades placées d a n s l e s temples c h r é t i e n s a u - d e v a n t
d e l'autel p r i n c i p a l , et d o n t l'intention originaire d e v i e n t
évidente d'après l'observation d e s C a t a c o m b e s . Il est
c l a i r , e n e f f e t , qu'elle a e u p o u r objet d e m e t t r e l e s r e s t e s
s a c r é s recueillis d a n s la t o m b e , à l'abri d e s atteintes
d'un z è l e trop ardent o u i r r é f l é c h i , et d'inspirer plus d e
vénération pour le lieu o ù ils r e p o s e n t .
A R o m e , l e s é g l i s e s o n t été bâties s u r c e s é g l i s e s s o u -
terraines : l'autel d e la grotte répond a u point central d e
l'intersection d e la nef e t d e la croisée ; l'abord d u s o u -
terrain o ù il est placé et auquel o n d e s c e n d par d e s d e g r é s ,
e s t fermé par u n e grille. C'est a u - d e s s u s d e c e souterrain
e t a u n i v e a u d u s o l de l'église, qu'est placé u n s e c o n d
a u t e l , servant à la célébration d e la Messe : il rappelle
par s a forme et par s a position m ô m e , directement a u -
d e s s u s d e l'autel souterrain o u d u tombeau, son o r i g i n e
sépulcrale et s a première d e s t i n a t i o n , c o m m e le c a v e a u
a u q u e l il répond t é m o i g n e d u l i e u d'où il e s t sorti. Pres-
q u e t o u t e s l e s a n c i e n n e s basiliques d? R o m e , bien q u e
reconstruites d a n s l e s t e m p s m o d e r n e s a v e c plus o u m o i n s
d'éclat e t d e m a g n i f i c e n c e , offrent ce trait essentiel d e s
m o n u m e n t s d u culte primitif.
N o u s n'en citerons ici qu'un e x e m p l e . Entre les é g l i -
s e s d e la p l u s ancienne é p o q u e , u n e d e s p l u s r e m a r q u a -
b l e s à t o u s é g a r d s est l'église d é d i é e à sainte P r i s q u e , fille

venus tes autels à la romaine, c'est-à-dire les autels avancés dans le sanc-
tuaire et autour desquels en peut circuler.
D E PERSÉVÉRANCE. 51

d'un s é n a t e u r r o m a i n , qu'on dit avoir é t é baptisée par


saint Pierre l u i - m ê m e . A y a n t é t é m i s e à m o r t p o u r la f o i ,
s o n c o r p s fut d é p o s é d a n s un cercueil qui a la forme d'un
autel antique. Ce t o m b e a u d e P r i s q u e fut p l a c é au c e n t r e
d e sa propre c h a m b r e , d a n s l e palais d e s o n p è r e , d o n t
o n voit e n c o r e aujourd'hui l e s restes s u r l e m o n t A v e n t i n .
Cette c h a m b r e , avec l e t o m b e a u qu'elle r e n f e r m a i t , d e -
vint ainsi u n e e s p è c e d e petit t e m p l e f u n è b r e ; et l o r s q u e
p l u s tard o n c o n s t r u i s i t a u - d e s s u s l'église qui e x i s t e e n -
c o r e , elle e n forma la confession souterraine.
Ainsi cet édifice i n t é r e s s a n t p r é s e n t e tout c e q u e l'on
trouvait d a n s les Catacombes : un t o m b e a u s e r v a n t d'«t/-
lel, u n e chapelle souterraine, et enfin u n e église supé-
rieure; m o n u m e n t s n é s l e s u n s d e s a u t r e s , et o ù le c u l t e
d e s m o r t s s e l i e , par u n rapport i n t i m e , a v e c celui d e la
D i v i n i t é , d e m ê m e q u e l e Christianisme s'y unit m a t é -
r i e l l e m e n t à l ' a n t i q u i t é , par l a c o n s t r u c t i o n m ê m e d e
c e t t e .église é l e v é e s u r les f o n d e m e n t s d'un palais r o -
1
main .
La R e l i g i o n a tant d e respect p o u r l e s u s a g e s de s e s j o u r s
naissants, que tous ses autels sont en forme de tombeau,
et q u e d a n s l e s a u t e l s il y a u n e o u p l u s i e u r s c a v i t é ' appe-
l é e s tombeaux, o ù s o n t r e n f e r m é e s l e s r e l i q u e s de q u e l -
q u e Saint : il n'y a p a s d'autel s a n s reliques. Ordinai-
r e m e n t le t o m b e a u est p l a c é au m i l i e u d e l'aulel ; c'est
là-dessus q u e r e p o s e , a p r è s la c o n s é c r a t i o n , Jésus-Christ
i m m o l é à la gloire d e s o n P è r e . A i n s i , m e s e n f a n t s , d a n s
un e s p a c e d'un pied c a r r é , l'Église votre m è r e réunit

1
Tableju des Catacombes.
">-2 CATÉCHISME

tout c e qu'il y a d e plus puissant p o u r t o u c h e r le c œ u r


d e Dieu. Elle r e s s e m b l e à u n e v e u v e q u i , pour obtenir
u n e g r â c e , s'en irait trouver le p r i n c e , e t lui présen-
tant d'une m a i n l e s o s s e m e n t s de s e s fils, et de l'autre
le corps d e s o n é p o u x i m m o l é pour le service d e l ' É t a t ,
lui dirait : « Voilà m e s titres à v o s faveurs ! » Est-il u n
p r i n c e d a n s l'univers qui refusât à c e l t e v e u v e l'objet
d e sa prière? Dieu serait donc m o i n s qu'un h o m m e , s'il
n ' e x a u ç a i t l'Église q u a n d elle lui présente d a n s n o s saints
m y s t è r e s et le s a n g de s o n é p o u x et l e s o.ssements d e s e s
enfants.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s remercie d'a-


voir v o u l u v o u s c h o i s i r u n e d e m e u r e parmi l e s h o m -
m e s ; faites-moi la grâce de venir toujours à l'église a v e c
un g r a n d s e n t i m e n t d ' a m o u r , c o m m e u n enfant qui v i e n t
d a n s la m a i s o n d e s o n père.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
de Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je prendrai de
/'ruu bénite avec beaucoup de respect.
DE PERSÉVÉRANCE. 53

e
IV LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDIT SENSIBLE.

Suite de la description de nos églises. — Flambeaux. — Chapelles latérales.


— Peintures. — Décorations. —Cloche. Sou baptême. —Pourquoi on
la sonne dans les orages. —Harmonie des cloches avec nos sentiments.

Continuons à e x p l i q u e r l e s s o u v e n i r s d e s C a t a c o m b e s
encore vivants d a n s n o s é g l i s e s . Ne pas l e s c o m p r e n d r e
serait tout à la fois u n m a l h e u r et u n e h o n t e : u n m a l h e u r ,
p u i s q u e l e s c h o s e s l e s p l u s capables de pénétrer n o t r e
â m e d'un respect r e l i g i e u x e t d'affermir n o t r e f o i , e n r e -
m e t t a n t s o u s nos y e u x et les u s a g e s , et les v e r t u s , et l e s
é p r e u v e s d e n o s p è r e s , seraient pour n o u s c o m m e si e l l e s
n'étaient p a s . Au lieu d't tre saisis d'un f r é m i s s e m e n t reli-
g i e u x e n franchissant le seuil s a c r é , n o u s e n t r e r o n s d a n s
n o s églises c o m m e d a n s u n édifice ordinaire. Une h o n t e ;
o u i , h o n t e à l'enfant qui n e c o m p r e n d ni l e s d é t a i l s , ni la
disposition de la maison p a t e r n e l l e ; qui n e peut ni j u s t i -
fier la s a g e s s e d e s e s a ï e u x d a n s la distribution d e l'édi-
fice qu'elle lui a l é g u é , ni rendre c o m p t e d e s u s a g e s q u ' -
e l l e a é t a b l i s , et qu'il pratique l u i - m ê m e s a n s savoir p o u r -
q u o i . Quedis-je?il n e l e s pratiquera pas l o n g t e m p s : q u a n d
u n livre est écrit d a n s u n e l a n g u e i n c o n n u e , o n l e laisse à
d ' a u t r e s , o u bien o n le jette d a n s u n c o i n o b s c u r , a b a n -
d o n n é à l a poussière et a u x v e r s ; m a i s o n n'y t o u c h e p l u s .
N'est-ce pas u n e d e s raisons pour l e s q u e l l e s nos églises
54 CATÉCHISME

s o n t d e v e n u e s d é s e r t e s , et n o s c é r é m o n i e s u n s p e c t a c l e
m u e t , i n s i p i d e , ridicule peut-être aux. y e u x d e plusieurs?
O r , après avoir parlé d a n s la l e ç o n précédente d e la
c r y p t e , de l'autel et de la balustrade , il n o u s reste à r e n -
dre raison d e s f l a m b e a u x , d e s c h a p e l l e s latérales et d e s
peintures qui décorent n o s é g l i s e s , n o u v e a u x souvenirs
des Catacombes.
1° Les flambeaux. Obligés de fuir la l u m i è r e d u s o l e i l ,
n o s p è r e s y suppléaient d a n s l e s s o u t e r r a i n s , qui leur
servirent si l o n g t e m p s d e retraite et de t e m p l e , par d e s
l a m p e s et d e s flambeaux. Ces l a m p e s s e t r o u v e n t par
milliers d a n s les Catacombes. Elles s'y rencontrent pla-
c é e s de d e u x m a n i è r e s d i f f é r e n t e s , qui s e rapportent c e r -
t a i n e m e n t aussi à d e u x i n t e n t i o n s distinctes. Les p r e m i è -
r e s s o n t i n s é r é e s d a n s de p e t i t e s n i c h e s , o u fixées s u r d e s
e s p è c e s de petites c o n s o l e s en saillie le l o n g des c o r r i d o r s ,
o u b i e n e n c o r e s u s p e n d u e s par u n e c h a î n e à la v o û t e d e s
m u r s d e s chapelles. Tout p r o u v e qu'elles servaient à g u i -
der la marche*des fidèles et à éclairer l e s c é r é m o n i e s reli-
g i e u s e s qui s e pratiquaient d a n s c e s souterrains. Les s e -
condes sont attachées en dehors des tombeaux sur lesquels
o n célébrait l e s saint m y s t è r e s , quelquefois m ô m e d é p o -
s é e s d a n s l'intérieur d e s s é p u l t u r e s , c o m m e un s y m b o l e
d'immortalité. Cette intention n e saurait être r é v o q u é e
e n d o u t e , puisqu'elle e s t dérivée d e l'usage suivi d a n s l e s
l
funérailles c h r é t i e n n e s . Cet u s a g e d e s l a m p e s s'est c o n -
servé parmi n o u s s o u s u n e autre f o r m e , a u m o y e n d e s
c i e r g e s a l l u m é s d a n s la c é r é m o n i e d e s o b s è q u e s .
1
Cet usage est attesté par saint Jérôme : Cum alii cereot lampadesjue,
dû choruspsallentium ducerent. Voyez Bottari, tom. lu, p. 67 et 6 8 .
DE PERSÉVÉRANCE. 55

C e s l a m p e s d e la p r e m i è r e et de la s e c o n d e c l a s s e s o n t
pour la plupart d e terre c u i t e , q u e l q u e s - u n e s d e b r o n z e ;
il s'en e s t aussi t r o u v é d'argent o u m ê m e d'ambre. Elles
o n t g é n é r a l e m e n t la f o r m e d e b a r q u e , parce q u e , c h e z n o s
p è r e s , la barque était u n d e s s y m b o l e s l e s plus p o p u l a i r e s
d e l'Église. N o u s n'en citerons pour e x e m p l e q u ' u n e b e l l e
l a m p e t r o u v é e r é c e m m e n t d a n s l e s C a t a c o m b e s . Elle est
e n forme de b a r q u e et p o r t e d e u x p e r s o n n a g e s , saint
Pierre assis au t i m o n , e t saint Paul d e b o u t , à la p r o u e ,
p r é c h a n t l'Évangile. Le p l u s grand n o m b r e d e c e s l a m p e s
s o n t o r n é e s d e figures s y m b o l i q u e s : d e s p a l m e s , des
couronnes, des a g n e a u x , des c o l o m b e s , des poissons,
d e s c a n d é l a b r e s . Le p l u s s o u v e n t c'est l e chiffre d e n o t r e
S e i g n e u r . De là e s t v e n u l'usage d e graver s u r l e s p i e d s
d e n o s c h a n d e l i e r s d'autel l e s a t t r i b u t s , le chiffre o u la
figure d e n o t r e S e i g n e u r e t d e la sainte Trinité.
La v u e d e n o s c i e r g e s n o u s reporte d o n c à d i x - h u i t
s i è c l e s , a u t e m p s d e s p e r s é c u t i o n s , d a n s le berceau m ê m e
d u Christianisme. Cette, v u e n e dira-t-elle rien à n o t r e
c œ u r ? Elle n o u s reporte m ê m e b e a u c o u p plus h a u t , c a r
l'usage des flambeaux, d e s c a n d é l a b r e s , c o m m e partie
d u c u l t e d i v i n , î e . n o n t e a u t e m p s d e la loi m o s a ï q u e . H é -
ritière d e toutes l e s c é r é m o n i e s i m m o r t e l l e s d e la S y n a g o -
g u e , aussi bien q u e d u d o g m e e t d e la m o r a l e r é v é l é s d è s
l'origine d u m o n d e , l'Église catholique a conservé à toutes
l e s g é n é r a t i o n s l'histoire toujours présente d u passé.
Les l a m p e s étaient e m p l o y é e s n o n - s e u l e m e n t pour d i s -
siper l e s t é n è b r e s , m a i s e n c o r e p o u r manifester la joie e t
la r e c o n n a i s s a n c e d e s bienfaits de Dieu. C'était a u s s i ,
c o m m e figure d e n o t r e S e i g n e u r , la vraie l u m i è r e du
56 CATÉCHISME

m o n d e . « N o u s n e c é l é b r o n s j a m a i s l e s saints m y s t è r e s ,
dit u n a n c i e n , s a n s e m p l o y e r l e s flambeaux. Ce n'est p a s
pour dissiper l e s ténèbres de la n u i t , p u i s q u e n o u s d i s o n s
la Messe au grand j o u r , m a i s pour figurer celui qui e s t
la l u m i è r e i n c r é é e s a n s l a q u e l l e n o u s t â t o n n o n s en plein
midi !. >•
2° Les chapelles latérales. Voici u n autre s o u v e n i r d e s
Catacombes. N o u s a v o n s v u qu'au fond o u presqu'au fond
d e c e s souterrains était u n t o m b e a u d e m a r t y r , servant
d'autel pour l e saint Sacrifice. Les parois latérales d e s
2
grottes s o n t r e m p l i e s de petites n i c h e s , c o n t e n a n t le
c o r p s d'un o u de plusieurs martyrs. Telle est l'origine c e r -
taine et la forme primitive d e s chapelles latérales d e n o s
é g l i s e s c h r é t i e n n e s : elles s o n t c o m m e autant de p e t i t e s
n i c h e s a v e c la v o û t e cintrée et l e s reliques d e leur m a r t y r .
11 est c o n s t a n t , en effet, q u e la distribution d e c e s c h a -
p e l l e s , é t r a n g è r e s a u plan d e s t e m p l e s a n t i q u e s , n'a p u
être e m p r u n t é e q u ' a u x C a t a c o m b e s , alors q u e l'Eglise,
d é s o r m a i s assurée d e sa v i c t o i r e , transportait d a n s s e s
t e m p l e s l e s m o n u m e n t s d e s e s p e r s é c u t i o n s , et l e s y p l a -
çait d e m a n i è r e à r a p p e l e r , a v e c la forme et a v e c la d i s -
position primitive d e c e s m o n u m e n t s , l e s s o u v e n i r s tou"
j o u r s si p u i s s a n t s sur la p i é t é , d e c e s t e m p s d ' é p r e u v e s e t
d e misères o ù l e s c i m e t i è r e s s e r v a i e n t d ' é g l i s e s , o ù l e s
t o m b e a u x servaient d ' a u t e l s , et o ù le s a n g d e s m a r t y r s ,
s u i v a n t l'expression h e u r e u s e et c o n s a c r é e d e T e r t u l l i e n ,
3
d e v e n a i t la s e m e n c e d e n o u v e a u x chrétiens .

' Microlog. c. 1 1 . — * Loculi.


' La nécessité de perpétuer le souvenir des Catacombes a été telle, que
DE PERSÉVÉRANCE. 57

C'est e n c o r e p o u r la m ê m e r a i s o n q u e l e s é g l i s e s an-
c i e n n e s s o n t p e u é c l a i r é e s . En m ê m e t e m p s q u e l e u r j o u r
s o m b r e favorise l e r e c u e i l l e m e n t , il r a p p e l l e l'obscurité
m y s t é r i e u s e d e s C a t a c o m b e s . Et m a i n t e n a n t , q u a n d n o u s
serons dans nos églises, toute cette enceinte de tombeaux,
t o u s c e s m a r t y r s q u i n o u s e n v i r o n n e n t n e diront-ils rien
à n o t r e c œ u r ? L'église p o u r r a - t - e l l e e n c o r e n'être pour
n o u s qu'un l i e u p r o f a n e , indifférent, m u e t ?
3° Les peintures. Les tableaux, les images sont des
livres é l o q u e n t s . T o u t c e q u e nous voyons de nos y e u x
fait s u r n o u s u n e impression plus vive que les paroles :
c'est l ' e x p é r i e n c e d e t o u s l e s s i è c l e s e t d e t o u s l e s p a y s .
Aussi l e s premiers|Chrétiens s ' e m p r e s s è r e n t - i l s d e p e i n d r e
l e s s u j e t s a p p r o p r i é s à l e u r p é n i b l e s i t u a t i o n . L'Ancien
et le N o u v e a u T e s t a m e n t , les c o m b a t s d e l e u r s frères

les architectes, plutôt que de le sacrifier, ont mieux aimé déroger aux
règles de leur art dans la couslruction de nos églises. Un inconvénient
pour l'architecture, dit M. Raoul Rochelle, c'est la multiplication des p e -
tites chapelles latérales au sein des églises chrétiennes, en taison des con-
fessions particulières ou mémoires des martyr' dont le culte s'associait à
celui du Sa ml principal ou patron. Cet usage, né avec l'Eglise elle-même
dans le acin des Catacombes, eut sur la disposition générale des basiliques
chiétitnnes une influence plus décisive qu'aucune des circonstances puisées
dans le génie même du culte. Pour tant de mémoires de martyrs, dont le
nombre s'accrut insensiblement hors de toute mesure, de toute propor-
tion, dans le méine temple, il fallut nécessairement ouvrir dans les nefs la-
térales des chapelles particulières, qui de\iurent autant de monuments
indépendants au sein du monument principal, et, si on peut le dire, autan
de basiliques construites d.ms les basiliques. Il en résulta dans les plans,
ainsi que dans les élétalions, une interruption fréquente de ces lignes
droites qui ne sont pas seulement le principal mérite des œuvres de l'archi-
tecture, mais encore le principal élément des impressions de grandeur
qu'e'les pro duisent. Tableau des Catacombes, p. 9 1 .
58 CATÉCHISME

m o r t s pour la foi, furent u n e m i n e féconde d o n t ils tirè-


rent t o u t le parti qu'on p o u v a i t attendre d ' h o m m e s p a u -
v r e s et e n s e v e l i s d a n s d e s souterrains o b s c u r s . Mais q u a n d
o n p e n s e à la m a i n qui l e s t r a ç a , a u x l i e u x , a u x c i r c o n -
s t a n c e s o ù e l l e s furent e x é c u t é e s , q u e c e s p r e m i è r e s
é b a u c h e s d e l'art chrétien sont v é n é r a b l e s !
Voici l e s principaux sujets qu'on t r o u v e e n c o r e s u r l e s
parvis d e n o s é g l i s e s s o u t e r r a i n e s . Dans l'Ancien Testa-
m e n t , c'est l'histoire de Jonas ; Moïse t o u c h a n t d e s a v e r g e
l e r o c h e r d'Oreb ; le m ê m e législateur r e c e v a n t l e s tables
d e la Loi ; Noé d a n s l'Arche ; le sacrifice d'Abraham ; Adam
e t Eve ; l e s trois Enfants d a n s la fournaise ; Daniel dans
la fosse a u x l i o n s ; Élie e m p o r t é d a n s le Ciel; David avec
la fronde e n main ; Job assis à terre ; Tobie a v e c le pois-
s o n . De t o u s c e s sujets c e l u i d e Jonas e s t le plus f r é q u e m -
m e n t r é p é t é . C'est d o n c celui qui s e m b l e avoir eu pour
n o s Pères le plus d'intérêt, s a n s d o u t e parce qu'il p r é s e n -
tait l'image s e n s i b l e d e la résurrection s o u s u n e f o r m e
o ù le m e r v e i l l e u x s e trouvait empreint a u plus haut
degré.
Dans le N o u v e a u T e s t a m e n t : le Sauveur sur les g e -
n o u x de la s a i n t e Vierge recevant les p r é s e n t s d e s trois
Mages ; assis au milieu d e s docteurs, assis a u m i l i e u d e
s e s disciples, o u a v e c l e s d o u z e Apôtres, o u entre saint
Pierre et saint P a u l ; multipliant l e s pains ; guérissant
le p a r a l y t i q u e ; rendant la v u e à l ' a v e u g l e ; ressuscitant
Lazare; en Bon Pasteur. Les sujets d e c e s p e i n t u r e s
d o n n e n t lieu à une c o n s é q u e n c e c e r t a i n e m e n t b i e n r e -
marquable.
Les C a t a c o m b e s , d e s t i n é e s à la sépulture d e s p r e m i e r s
DE PERSÉVÉRANCE. 59

Chrétiens, longtemps peuplées de martyrs, ornées à d e s


é p o q u e s d e p e r s é c u t i o n , e t s o u s l'empire d'idées tristes e t
d e d e v o i r s p é n i b l e s , n'offrent c e p e n d a n t d e t o u t e s parts
q u e d e s traits h é r o ï q u e s , d a n s t o u t c e qui forme la partie
historique d e c e s p e i n t u r e s . Ce s o n t les patriarches et l e s
p r o p h è t e s , Abraham, Moïse, Jonas, David, qui e n sont
les héros e n m ê m e t e m p s q u e leurs i m a g e s s e r v e n t
d ' e x e m p l e a u x martyrs et d e c o n s o l a t i o n a u x o p p r i m é s .
En sorte qu'aucun trait, a u c u n p e r s o n n a g e tiré d u d o -
m a i n e d e la triste réalité et d u t e m p s présent, n e v e n a i t
distraire l e s fidèles d e l ' a c c o m p l i s s e m e n t d e leurs d e v o i r s
p i e u x ; e t qu'à la veille c o m m e a u l e n d e m a i n d e p e r s é -
c u t i o n s s a n s c e s s e r e n a i s s a n t e s , ils n e s'encourageaient à
persévérer d a n s la foi qu'à la v u e d e Daniel exposé aux
lions, o u d e s trois Enfants dans h fournaise, et n o n à
l'aspect d e s Chrétiens livrés c o m m e e u x a u x feux d u b û -
cher o u a u x a n i m a u x d u c i r q u e .
La partie décorative d e c e s peintures n'est p a s m o i n s
r e m a r q u a b l e d a n s tout c e qui la c o n s t i t u e . Rien q u e d e s
sujets a i m a b l e s et g r a c i e u x , d e s i m a g e s d u Bon , Pasteur,
d e s représentations d e vendanges, d e s scènes pastorales ,
d e s agapes, d e s figures de chrétiens en prière, des prîmes,
d e s couronnes, d e s agneaux, d e s cerfs, d e s colombes, en
u n m o t , rien q u e d e s m o t i f s d e j o i e , d ' i n n o c e n c e et de
1
charité .
Telles sont les peintures d e s C a t a c o m b e s , peintures
g é n é r a l e m e n t si p u r e s , si a i m a b l e s d a n s l e u r o b j e t e t
d a n s leur intention, o ù il s e m b l e q u e l'Évangile n e d u t

' Tableau des Catacombes, p. 1 8 i .


60 CATÉCHISME

j a m a i s r e n c o n t r e r d ' e n n e m i s et d'adversaires, q u a n d il s'y


m o n t r e si i n d u l g e n t e t si h u m a i n , o ù l e m a r t y r e n e s e
r e c o n n a î t qu'à la prière, o ù l e Christianisme enfin n e s e
r é v è l e q u e par d e s s y m b o l e s d e p a i x , d ' i n n o c e n c e et d e
charité.
D a n s l e s â g e s s u i v a n t s , l o r s q u e l e s martyrs a p p a r t i n -
r e n t à l'histoire, l e u r s c o m b a t s et l e u r s t r i o m p h e s d e v i n -
rent le sujet ordinaire d e n o s peintures s a c r é e s . 11 e n fut
d e m ê m e d e s actions m é m o r a b l e s de t o u s c e s m a r t y r s de
la paix, c'est-à-dire d e t o u s c e s saints dont la v i e , c o n -
sacrée à la p é n i t e n c e , a u b i e n de l e u r s frères, à la p r o -
p a g a t i o n de l'Évangile, fut u n l o n g crucifiement d e la
chair e t d e s e s c o n v o i t i s e s . Tels s o n t l e s m o d è l e s q u e
l'Église e x p o s e aujourd'hui a u respect e t à l'imitation d e
l
s e s e n f a n t s ; c e t u s a g e r e m o n t e à la plus h a u t e a n t i q u i t é .
Si n o u s a v o n s admiré le g é n i e du Cnristianisme dans
les peintures des Catacombes, les peintures de nos églises
n o u s o f f r e n t , m e s c h e r s enfants, un autre sujet d e l'ad-
mirer e n c o r e . E n plaçant d a n s l'enceinte sacrée l e s ta-
b l e a u x d e s saints, l'Église c a t h o l i q u e rappelle à s e s en-
fants la c o m m u n i o n s u b l i m e e t t o u c h a n t e qui e x i s t e e n t r e
e u x et les b i e n h e u r e u x habitants de la J é r u s a l e m d'en-
h a u t ; elle n o u s m o n t r e l e s Saints c o m m e p r é s e n t s a u x
prières d e la terre; e l l e l e s établit les premiers protecteurs
d e s p e u p l e s qu'ils o n t édifiés par l e u r s v e r t u s ; elle l e s
c o n s i d è r e c o m m e toujours intéressés à l'accroissement d e
la j u s t i c e et d e la paix parmi l e s h o m m e s .
Jusqu'à l'Évangile, c h a q u e peuple avait r é s e r v é s e s
1
Greg. Nyss. Oral, de Laudib Theodor. et Paulin. Nul. Natal. 1° de
Ornai, eccl. ; Greg. lib. ix, ejiist. 9, et Greg. Naz. epist. XLIX.
DE PERSÉVÉRANCE. 61

h o m m a g e s a u x h é r o s d e la patrie; d a n s le c u l t e c a t h o -
l i q u e , l e vrai j u s t e e s t h o n o r é e n m ê m e t e m p s d e t o u t e s
l e s n a t i o n s ; s u r n o s a u t e l s , la v e r t u n'a p l u s q u ' u n e s e u l e
p a t r i e ; e l l e y est i n d é p e n d a n t e d e s l o i s , d e s m œ u r s , d e s
u s a g e s ; toutes l e s distinctions d e n a t i o n , d e f o r t u n e , d e
n a i s s a n c e , d e talents sont o u b l i é e s ; l ' a n a c h o r è t e d e la
T h é b a i d e , le Pontife r o m a i n , l'empereur et le s i m p l e ber-
ger, le vieillard d e c e n t a n s e t la j e u n e vierge à p e i n e a d o -
l e s c e n t e s'y t r o u v e n t s u r le m ô m e r a n g ; t o u s l e s â g e s ,
t o u s l e s p a y s , toutes l e s c o n d i t i o n s y s o n t r e p r é s e n t é s ;
et d a n s cette galerie d e f a m i l l e , la vertu est c e qu'elle
doit ê t r e , le patrimoine de l ' u n i v e r s , et l'exemple du
j u s t e d e v i e n t profitable à t o u t l e g e n r e h u m a i n .
Ce n'est p a s s e u l e m e n t par la réunion d e tous c e s Saints
q u e l'Église n o u s dit : Je suis catholique, à m o i appartien-
n e n t l e s vraies v e r t u s d e t o u s l e s â g e s , car c'est moi qui
l e s inspirai ; c'est e n c o r e par l ' e n s e m b l e d e s o r n e m e n t s
qu'elle e m p l o i e à la d é c o r a t i o n d e s e s t e m p l e s .
Je s u i s c a t h o l i q u e , voilà c e qu'elle n o u s dit e n c o r e par
t o u t e s l e s c r é a t u r e s i n a n i m é e s , c e s c e p s , c e s feuilles de
v i g n e s , c e s épis d e b l é , c e s f r u i t s , c e s a r b r e s , c e s fleurs
de t o u t e e s p è c e qui o r n e n t l e s m u r a i l l e s du t e m p l e saint ;
t o u t e s l e s parties d e la création s'y sont d o n n é r e n d e z -
v o u s p o u r l o u e Y D i e u à leur m a n i è r e , et c'est la m a i n
p u i s s a n t e d e l'Église c a t h o l i q u e qui les a r é u n i e s .
Je s u i s catholique : voilà c e q u e l'Église c o n t i n u e d e
n o u s redire par cette variété de figures é t r a n g e s d e divi-
nités p a ï e n n e s qu'elle place d a n s la construction d e n o s
a n c i e n n e s b a s i l i q u e s . Partout l e s d i e u x p a ï e n s paraissent
en v a i n c u s ; ici ils s o u t i e n n e n t , sur l e u r s é p a u l e s affaissées,
62 CATÉCHISME

d e l o u r d e s m a s s e s ; là ils servent d e c o n d u i t s à la pluie.


Le Christianisme se montre ici e n v a i n q u e u r qui traîne à
s o n c h a r s e s e n n e m i s v a i n c u s , et qui perpétue d e g é n é -
ration en g é n é r a t i o n le s o u v e n i r de s o n t r i o m p h e . Après
avoir i n o n d é la terre du s a n g c h r é t i e n , Dioclétien et
M a x i m i e n avaient, il y a quinze c e n t s a n s , é l e v é deux
c o l o n n e s d e m a r b r e p o u r immortaliser la p r é t e n d u e vic-
toire d u P a g a n i s m e sur le Christianisme. Dioclétien et
Maximien n e sont p l u s ; leurs c o l o n n e s s o n t t o m b é e s ; le
Christianisme e s t d e b o u t ; l e s d i e u x p a ï e n s lui s e r v e n t de
m a r c h e p i e d , e t l e s t e m p l e s , m o n u m e n t s d e sa victoire, o n t
déjà plus de durée q u e l'empire d e s Césars.
Je s u i s c a t h o l i q u e , je suis i m m o r t e l l e ; à moi l'empire
d e s s i è c l e s , le m o n o p o l e d e s v r a i e s v e r t u s ; à moi la vic-
toire sur le P a g a n i s m e : voilà c e q u e n o u s dit l'Église
par l e s peintures et l e s o r n e m e n t s de s e s t e m p l e s . Ces
c h o s e s admirables a u x q u e l l e s il faut joindre toutes c e s
pierres si d é l i c a t e m e n t t r a v a i l l é e s , t o u t e s c e s d e n t e l l e s d e
m a r b r e , t o u t e s c e s fines d é c o u p u r e s , t o u s c e s v i t r a u x o ù
la perfection d e l'art le dispute à la variété d e s s u j e t s , à
la r i c h e s s e , à la solidité, au m o e l l e u x d e s c o u l e u r s ; toutes
c e s g r a c i e u s e s c o l o n n e t t e s , t o u t e s c e s aiguilles qui s'élan-
c e n t vers le c i e l , t o u s c e s innombrables c h e f s - d ' œ u v r e
où la f o i , le génie d e l ' a d o r a t i o n , de la prière et de l'a-
m o u r s e m b l e dire à Dieu : J'ai /ait tout ce que j'ai pu
pour vous honorer; si je n'ai pas mieux fait, ce n'est pas
ma faute : toutes ces c h o s e s , d i t e s - m o i , ne pourront-
elles porter d a n s votre esprit u n e p e n s é e de f o i , d a n s
votre c œ u r un s e n t i m e n t d'amour e t d'admiration ? Ah !
s'il e n est a i n s i , j e n'ai p l u s r i e n à v o u s d i r e , je m e c o n -
DE PERSÉVÉRANCE. 63

t e n t e d e v o u s p l a i n d r e , d e v o u s plaindre c o m m e o n plaint
un a v e u g l e , un sourd, un paralytique, un mort.
Quittons l'église pour u n instant s e u l e m e n t , car b i e n -
tôt d ' a u g u s t e s c é r é m o n i e s v o n t n o u s y r a p p e l e r , e t par-
l o n s d e la c l o c h e .
4° Les cloches. L ' u s a g e d e s c l o c h e s est fort a n c i e n d a n s
l ' é g l i s e ; il r e m o n t e c e r t a i n e m e n t au delà d u h u i t i è m e
s i è c l e . Quel e s t l'inventeur des c l o c h e s ? P l u s i e u r s p r é -
t e n d e n t q u e c'est le p a p e Sabinien, s u c c e s s e u r d e saint
Crégoire-le-Grand *. On croit q u e l e s p r e m i è r e s c l o c h e s
o n t été f o n d u e s d a n s la C a m p a n i e , p r o v i n c e s d'Italie : d e
là l e n o m de campanœ, qui l e u r fut d o n n é p o u r distin-
g u e r c e s g r a n d e s c l o c h e s d e s sonnettes c o n n u e s d e p u i s
2
l o n g t e m p s . P e n d a n t l e s trois p r e m i e r s s i è c l e s , l e s Chré-
t i e n s , o b l i g é s d e s e c a c h e r pour fuir la p e r s é c u t i o n , n'a-

1
Polyb. Virg. Ijb. de Inveiitorib. rerum. Id. Onnphr. Epist. aumm.
Pontif.
' Cloche vient de l'allemand cloche ou glocke. Ce mot semble exprimer
le son de l'instrument. Les sonnettes ne servaient point à appeler le peuple
à la prière. A ce propos, le grave cardinal Bona rapporte, d'après Strabon,
une plaisante anecdote, lin joueur de luth arriva dans une île de la Grèce
pour y faire preuve de son talent. Tout le peuple se rassemble autour de
l'artiste ambulant et se prépare à l'écouter ; niais à peine a t-il tiré quel-
ques sons de cet instrument, qu'on entend le bruit d'une clochette, et la
foule de se sauver à toutes jambes. Au pauvre musicien il ne resta qu'us
auditeur dont l'oreille était un peu dure. • Je vous félicite et vous remer-
cie, lui dit l'artiste, d'être resté seul pour m'écouter ; mais pourquo', dans
\ otre pays, se sauve-t-on lorsqu'on entend le bruit d'une clochette ? — La
clochette a donc sonné ? reprit le sourd. — Oui. — J'ai bien l'honneur de
vous saluer ; » et il se mit à couiir de tontes ses forces, en criant au mu-
sicien désappointé : « C'est le marché du poisson*. »

* lier, liturg. lit), i, c. as, p . i »¡2.


64 CATÉCHISME

v a i e n t a u c u n signal p u b l i c p o u r s'appeler a u x s a i n t s or.


l i c e s ; il e s t probable qu'ils s'avertissaient m u t u e l l e m e n t
e n s e c r e t , o u qu'on a n n o n ç a i t p u b l i q u e m e n t dans les
a s s e m b l é e s le jour et l'heure d e la r é u n i o n s u i v a n t e . Lors-
q u e la p a i x fut d o n n é e à l'Église, s o u s Constantin, et q u ' o n
e u t construit de v a s t e s b a s i l i q u e s , il y e u t s a n s contre-
dit u n s i g n a l public pour c o n v o q u e r l e s fidèles. On croit
q u e c'était le r e t e n t i s s e m e n t d e p l a n c h e s fort m i n c e s
frappées a v e c d e s m a i l l e t s , o u b i e n d ' é n o r m e s crécelles
d e b o i s , p l u s fortes q u e c e l l e s d o n t o n s e sert e n c o r e à
p r é s e n t l e s trois derniers j o u r s d e la S e m a i n e Sainte.
Dans certains m o n a s t è r e s o n s e servait d e t r o m p e t t e s ;
d a n s d'autres c'était e n c h a n t a n t VAlléluia q u ' o n s'invi-
1
tait à l'office ; enfin l'usage d e s c l o c h e s d e v i n t général e n
Occident d'où il passa i n s e n s i b l e m e n t à l'Église o r i e n t a l e .
Aussitôt q u e les c l o c h e s furent i n v e n t é e s , il fallut l e u r
bâtir d e s t o u r s é l e v é e s , afin q u e l e u r s o n fût e n t e n d u d e
p l u s l o i n . On plaça s u r la plupart d e c e s tours u n e pyra-
m i d e s u r m o n t é e d'un g l o b e a u - d e s s u s d u q u e l o n arbora
la c r o i x ; s u r la c r o i x o n m i t un c o q , e m b l è m e populaire
qui i n d i q u e l'usage d e s c l o c h e s d a n s l'Église. A u x P a s -
t e u r s , il rappelle la v i g i l a n c e ; a u x fidèles, le z è l e p o u r
2
la prière, l'ardeur p o u r le t r a v a i l ; d e m ê m e q u e la c r o i x ,
p l a c é e s u r le g l o b e d e la p y r a m i d e , a n n o n c e a u Ciel et à
la terre la victoire d e Jésus-Christ sur le m o n d e .

' Durantus, de Ritib. Eccl. cathol. lib. I , c. 2 1 .


- Bona, Ktr. lilurg, lib. I, c. 2 3 .
Ioslaulis quod signa canens, det Galles Eoi,
Et revocet famulas, ad nora pensa nianus.
Alciatus, in Emtlemmle.
DE PERSÉVÉRANCE. 65

C o m m e tout c e qui s e r t à s o n c u l t e , l'Église b é n i t la


c l o c h e . Cette bénédiction s'appelle b a p t ê m e . Ce n'est
p a s , m e s c h e r s e n f a n t s , qu'elle croie la c l o c h e s u s c e p t i -
ble d'une v e r t u intérieure e t d'une véritable sainteté;
m a i s s o n intention e s t d e la retirer d e l'ordre d e s c h o s e s
c o m m u n e s , et d'annoncer qu'étant u n e fois c o n s a c r é e a u
service d u S e i g n e u r , elle n e p e u t p l u s être e m p l o y é e à
d'autres u s a g e s s a n s u n e e s p è c e de profanation ; elle v e u t
e n c o r e rendre m y s t é r i e u x e t saint l ' i n s t r u m e n t et le s o n
qui doit c o n v o q u e r l e s Chrétiens à t o u t ce qu'il y a de
plus saint s o u s le Ciel, la parole de D i e u , l e s offices, l'as-
sistance et la participation à n o s a u g u s t e s m y s t è r e s .
1
La c l o c h e est la t r o m p e t t e d e l'Église m i l i t a n t e ; elle
doit s o n n e r pour toutes l e s circonstances remarquables
d e la vie : d e là cette variété d e prières et d e c é r é m o n i e s
par l e s q u e l l e s on la b é n i t . Elle doit s o n n e r a u b a p t ê m e ,
et o n la purifie a v e c d e l'eau b é n i t e ; e l l e doit sonner
l e s c o m b a t s de n o t r e vie depuis le j o u r o ù n o u s e n t r o n s
d a n s la lice sacrée par la Confirmation, jusqu'à celui
que n o u s rendrons s u r n o t r e lit de m o r t ; voilà pourquoi
o n lui fait d e s o n c t i o n s réitérées a v e c le saint c h r ê m e e t
l'huile d e s infirmes ; elle doit s o n n e r l'auguste S a c r i f i c e ,
voilà pourquoi o n la parfume d ' e n c e n s ; e l l e d o i t n o u s
rappeler s a n s c e s s e J é s u s crucifié, auteur et c o n s o m m a -
teur d e notre foi : voilà pourquoi o n répète si s o u v e n t ,
ilurant la c é r é m o n i e , le s i g n e sacré d e l à c r o i x . On d o n n e
à la c l o c h e l e n o m d'un Saint o u d'une Sainte : c e t t e
idée est pleine d e c h a r m e s . Nos Pères o n t cru q u e la

' Coucil. Colon, c. 14.


T. VII. 5
66 CATÉCHISME

p i é t é serait plus a c t i v e , plus j o y e u s e , p l u s f i d è l e , si o n


s u p p o s a i t q u e c'est u n S a i n t o u u n e Sainte q u i n o u s ap-
pelle à l'Église ».
Lorsque la c l o c h e e s t b é n i t e , le Prêtre o u l ' É v è q u e ,
l e parrain et la m a r r a i n e la s o n n e n t d o u c e m e n t par t r o i s
fois c o m m e p o u r lui d o n n e r s a m i s s i o n . On c o u v r e la
c l o c h e d'un l i n g e b l a n c jusqu'à c e q u ' o n la m o n t e a u clo-
c h e r , à c a u s e d u r e s p e c t q u ' o n doit a u s a i n t c h r ê m e ; et
l'officiant, a y a n t fait sur elle le s i g n e d e la c r o i x , s e r e -
tire à l a sacristie.
D a n s u n e d e s prières de la b é n é d i c t i o n , l e Prêtre dit :
« 0 D i e u , q u i , par M o ï s e , votre s e r v i t e u r , a v e z c o m -
m a n d é de faire d e s t r o m p e t t e s d ' a r g e n t , afin q u e , par l a
d o u c e u r d e leur s o n , l e p e u p l e fût averti d'aller a u s a c r i -
fice e t d e s e préparer à v o u s p r i e r , faites q u e c e v a s e
q u ' o n d e s t i n e à v o t r e É g l i s e s o i t sanctifié par v o t r e Saint-
E s p r i t , afin qu'étant frappé et r e n d a n t u n s o n m é l o -
d i e u x e t a g r é a b l e à l'oreille d e v o s p e u p l e s , l e u r foi e t
l e u r ferveur s ' a u g m e n t e n t d e j o u r e n j o u r ; q u e l e s e m -
b û c h e s d e l e u r s e n n e m i s , le bruit des grêles, les orages,
les tourbillons et la violence des tempêtes soient dissipés;
que les fâcheux effets du tonnerre soient détournés; rete-
n e z par v o t r e main t o u t e - p u i s s a n t e l e s e n n e m i s d e n o t r e
s a l u t , et faites qu'en e n t e n d a n t c e t t e c l o c h e , ils t r e m -
b l e n t à la v u e d e l a c r o i x de J é s u s - C h r i s t , a u n o m de
q u i t o u t g e n o u fléchit a u C i e l , s u r l a t e r r e e t d a n s l e s e n -
fers. »
Nos s a v a n t s et spirituels p h i l o s o p h e s s e s o n t b e a u c o u p

1
r.ona, id.
DE PERSÉVÉRANCE. 6T

m o q u é s d e la simplicité d e n o s a ï e u x , qui s o n n a i e n t l e s
c l o c h e s pour d é t o u r n e r l e s o r a g e s . S o n n e r la cloche,
disent-ils d o c t e m e n t , c'est ébranler la c o l o n n e d'air, c'est
appeler la foudre. O u i , v o u s raisonnez peut-être j u s t e ,
v o u s qui n e v o y e z d a n s le s o n de la c l o c h e qu'un s o n m a -
tériel ; m a i s si v o u s y voyiez c e q u e n o s P è r e s y v o y a i e n t ,
c e q u e l'Église c a t h o l i q u e , qui e n sait p l u s q u e v o u s , y
voit e l l e - m ê m e , une p r i è r e , un cri d'alarme, u n e s u p -
plication pressante a d r e s s é e a u maître d u t o n n e r r e , v o u s
deviendriez peut-être plus r é s e r v é s . O r , le s o n d e la
c l o c h e était u n e prière v o c a l e : la b é n é d i c t i o n de l'Église
c i t é e plus haut v o u s l'indique. Si v o u s v o u s e n m o q u e z ,
v o u s m o q u e r e z - v o u s aussi d e Dieu l u i - m ê m e ? Ne dit-il
p a s e n propres t e r m e s q u e le bruit d e s i n s t r u m e n t s , l e
s o n d e s g r a n d e s v o i x , l'éclat d e s t r o m p e t t e s , e x c i t e n t s a
m i s é r i c o r d e ? Vous sonnerez de la trompette, vous pousse-
rez de grands cris, et votre souvenir viendra en la présence
du Seigneur votre Dieu, et vous serez délivrés des mains
i
de vos ennemis .

Si l e p r o g r è s d e s s c i e n c e s v o u s p e r m e t d e d é t o u r n e r la
foudre sans recourir à la prière, r e n d e z - e n g l o i r e a u Dieu
d e s s c i e n c e s qui v o u s a fait retrouver u n e partie de l'em-
pire d u premier h o m m e sur l e s c r é a t u r e s ; m a i s n e v o u s
m o q u e z pas d e v o s a ï e u x , qui recouraient à la prière pour
atteindre le m ê m e b u t .
Que dire de toutes les i m p r e s s i o n s q u e produit le s o n
de la c l o c h e sur l ' h o m m e et sur le Chrétien ? c e s o n a
u n e foule d e relations s e c r è t e s avec n o u s . Combien d e

1
Num. x. Dtirandus, Ub. 1, c. 22, n. 4.
68 CATÉCHISME

f o i s , dans le calme des n u i t s , les tintements d'une a g o -


n i e , s e m b l a b l e s a u x l e n t e s pulsations d'un c œ u r e x p i -
r a n t , n'ont-ils pas effrayé le c o u p a b l e qui veillait p o u r
l e c r i m e ? Des s e n t i m e n t s p l u s d o u x s'attachent aussi a u
b r u i t d e s c l o c h e s . L o r s q u e , avant le c h a n t d e l ' a l o u e t t e ,
o n e n t e n d , au lever d e l'aurore l e s petites s o n n e r i e s d e
n o s h a m e a u x , o n dirait q u e l'ange d e s m o i s s o n s , p o u r
réveiller l e s l a b o u r e u r s , soupire s u r q u e l q u e i n s t r u m e n t
d e s H é b r e u x , l'histoire d e Séphora o u d e N o é m i . Les c a -
rillons d e s c l o c h e s , a u milieu de n o s f ê t e s , semblent
a u g m e n t e r l'allégresse p u b l i q u e ; d a n s l e s c a l a m i t é s , a u
c o n t r a i r e , c e s m ê m e s bruits d e v i e n n e n t terribles. Les
c h e v e u x s e dressent e n c o r e sur la tête a u s o u v e n i r d e c e s
j o u r s d e m e u r t r e et d e f e u , retentissant d e s c l a m e u r s d u
t o c s i n . T o u s l e s s e n t i m e n t s q u e fait naître la s o n n e r i e d e
n o s t e m p l e s s o n t d'autant plus b e a u x , qu'il s'y m ê l e u n
s o u v e n i r d u C i e l , u n s o u v e n i r de charité e t d e r e l i g i o n .
Depuis la c l o c h e t t e qu'un h o m m e agitait d a n s l e s r u e s
d e n o s villes p e n d a n t la n u i t qui précédait n o s f ê t e s , e n
répétant c e s p a r o l e s : « Éveillez-vous, gens gui dormez,
priez jjour les trépassés, » jusqu'à la c l o c h e d u h a m e a u
s o l i t a i r e , qui s o n n e le c o u v r e - f e u pour avertir le v o y a -
g e u r é g a r é d a n s l e s m o n t a g n e s et les forêts d'alentour, et
au b o u r d o n qu'on s o n n e la nuit d a n s certains p o r t s d e
m e r p o u r diriger le pilote à travers l e s é c u e i l s ; toutes l e s
c l o c h e s s e marient avec notre situation p r é s e n t e , et por-
tent tour à tour d a n s n o t r e â m e la t r i s t e s s e , la j o i e ,
l ' e s p é r a n c e , la frayeur r e l i g i e u s e . D'où vient c e mys-
tère? C'est q u e l e s c l o c h e s s o n t essentiellement religieuses.
Si e l l e s étaient a t t a c h é e s à tout autre m o n u m e n t qu'à n o s
DE PERSÉVÉRANCE. 69

é g l i s e s , e l l e s perdraient l e u r s y m p a t h i e morale a v e c n o s
c œ u r s *.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! q u i ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir c o n s e r v é d a n s n o s é g l i s e s tant d e s o u v e n i r s si
p r o p r e s à e x c i t e r notre piété e n affermissant n o t r e foi.
F a i t e s - n o u s la g r â c e d e n e p l u s être s o u r d à t o u t e s c e s
v o i x qui p r ê c h e n t la v e r t u e t votre a m o u r .
Je p r e n d s la résolution d ' a i m e r Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , j'entrerai dans
l'église avec le plus profond respect.

1 r
t'oyez Génie du Christian. i v part.
70 CATÉCHISME

e
V LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Des bénédictions en général. — Principes sur lesquels elles reposent. —


Enseignement qu'elles nous donnent. — Leur antiquité. — Leurs effets.
— Ceux qui ont le pouvoir de bénir. — Cimetière. — Cimetières près
des églises, sentiments qu'ils inspirent. —Bénédiction du cimetière.

P u i q u e n o u s v e n o n s de rapporter la b é n é d i c t i o n de
la c l o c h e , et q u e n o u s allons b i e n t ô t e x p l i q u e r celle du
c i m e t i è r e , c'est ici le lieu de parler d e s b é n é d i c t i o n s e n
général.
Pour comprendre quelque chose aux bénédictions de
l'Église, il faut s e rappeler p l u s i e u r s vérités c e r t a i n e s .
1° Les c r é a t u r e s , étant l'image d'un Dieu b o n , sont s o r t i e s
b o n n e s d e s e s m a i n s ; c'est-à-dire parfaitement a p p r o -
priées au d o u b l e b u t d e leur e x i s t e n c e , la g l o i r e de Dieu
et le bien p h y s i q u e e t m o r a l de l ' h o m m e . 2° Les c r é a t u r e s
o n t é t é v i c i é e s par le d é m o n , l o r s q u e , souillant l ' h o m m e ,
il souilla t o u t e s les c h o s e s qui d é p e n d a i e n t d e lui En c o n -
s é q u e n c e , l e s créatures s o u s l'influence du m a l i n esprit
n e s e r v e n t p l u s , c o m m e auparavant, à la gloire d e Dieu
et a u b i e n d e l ' h o m m e . T o u t e s s o n t d e v e n u e s d e s i n s t r u -
ments d é p ê c h é et de m o r t ; e l l e s g é m i s s e n t d e ce d u r
e s c l a v a g e , de cette tyrannie injuste qui arrête leurs h o m -
m a g e s et les e m p ê c h e d'accomplir l e u r v o c a t i o n . Aussi,
n o u s dit l'apôtre saint P a u l , elles soupirent après leur déli-
DE PERSÉVÉRANCE. 71

iranee i . 3° Dieu n'a a b a n d o n n é ni l ' h o m m e ni la créature


s o u s l'empire d u d é m o n . Depuis le jour de la c h u t e , t o u t e s
s e s p e n s é e s t e n d e n t à délivrer la création. Si n o u s d e m a n -
d o n s à s o n divin Fils p o u r q u o i il est v e n u s u r la terre ,
il n o u s r é v è l e la p e n s é e d e s o n P è r e et la s i e n n e e n n o u s
disant : Je suis venu pour mettre à la porte le prince de ce
monde, pour détruire ses œuvres et oter le péché ou le mal 2 .
4° Dieu p e u t effectivement chasser le d é m o n , soustraire
s e s créatures à sa m a l i g n e influence, et il p e u t confier c e
pouvoir à ses envoyés.
Sur c e s grands principes, a v o u é s de t o u s l e s p e u p l e s ,
s o n t fondés l e pouvoir et l'usage d e s b é n é d i c t i o n s d a n s
l'Église c a t h o l i q u e . C'est d o n c p o u r ramener l ' h o m m e et
la créature à leur sainteté primitive qu'elle l e s b é n i t .
Cette b é n é d i c t i o n affranchit g r a d u e l l e m e n t la c r é a t i o n
jusqu'au m o m e n t s u p r ê m e o ù , l e prince d e c e m o n d e
étant t o u t à fait c h a s s é e t s o n influence anéantie, Dieu
r e d e v i e n d r a tout en toutes choses s. Alors l ' h o m m e sera
transformé e n u n n o u v e l être ; alors il y aura de n o u -
v e a u x c i e u x e t u n e n o u v e l l e terre ; alors t o u t e s l e s c r é a -
t u r e s c h a n t e r o n t , parce qu'elles e n s e r o n t d i g n e s , l e c a n -
tique i m m o r t e l d e s A n g e s : S a i n t , s a i n t , saint e s t le Dieu
d e s a r m é e s ; tout e s t plein d e sa g l o i r e .
V o u s le v o y e z , d a n s u n e simple b é n é d i c t i o n , l'Église
n o u s raconte t o u t e l'histoire d u m o n d e . Elle m e t d e v a n t
n o s y e u x la c h u t e et la r é d e m p t i o n , le paradis terrestre
et le Calvaire, le t e m p s et l'éternité. Y a v o n s - n o u s j a -
m a i s réfléchi ?

5
IRom. v i n , 2 2 . — Joan. m i , 31 ; Id. 1 , 2 9 . — » I Pelr. m , 1 2 .
72 CATÉCHISME

L e s b é n é d i c t i o n s d e l'Église c a t h o l i q u e n o u s rappellent
e n c o r e u n e vérité d o n t l'oubli est u n e s o u r c e féconde
d'iniquités et d e b a s s e s s e s : c'est la g r a n d e u r et la s a i n -
t e t é d e l ' h o m m e . N o u s n e n o u s e s t i m o n s pas a s s e z ; n o u s
n e s a v o n s pas assez c e q u e n o u s s o m m e s . I m a g e s d e Dieu,
la sainteté m ê m e , n o u s s o m m e s créés pour être s a i n t s ,
c'est-à-dire pour être c o n s a c r é s à D i e u , d é g a g é s d u m a l ,
affranchis d e la s e r v i t u d e d u Méchant. Notre esprit, n o -
tre c œ u r , notre i m a g i n a t i o n , n o s s e n s , s o n t autant de
v a s e s s a c r é s qui ne d o i v e n t recevoir q u e d e s c h o s e s s a i n -
t e s , d e s p e n s é e s , d e s affections, d e s i m a g e s s a i n t e s ; v a -
s e s sacrés qui n e d o i v e n t t o u c h e r n o n plus q u e d e s c h o -
ses saintes.
P a s u n e d e s e s b é n é d i c t i o n s , par l a q u e l l e l'Église n e
rappelle l ' h o m m e à c e t t e n o b l e i d é e , et n e lui d i s e : « Mon
fils, la terre e s t trop petite pour ton c œ u r ; tu e s s a i n t ,
c o n s a c r é à D i e u , fait pour Dieu, aspire u n i q u e m e n t a u
b i e n qui p e u t te satisfaire; tu e s s a i n t , r e g a r d e : je b é n i s
l e s é l é m e n t s qui s o n t à t e s o r d r e s , l ' e a u , le f e u , la terre;
j e b é n i s t e s a l i m e n t s , t e s prairies, t e s c h a m p s , t e s vi-
g n e s ; j e b é n i s l e s a n i m a u x qui te s e r v e n t , parce qu'ils
d o i v e n t approcher d e toi, être e n c o n t a c t a v e c toi ; je
b é n i s ta dernière d e m e u r e , q u e dis je? j e la consacre par
l e s m a i n s d'un Pontife, parce q u e cette terre doit t o u c h e r
à ta p o u s s i è r e ; saint, t u d o i s , a p r è s ta m o r t , reposer
d a n s u n e c h o s e s a i n t e , c o m m e tu e s n é , c o m m e tu as
g r a n d i , c o m m e t u a s v é c u , au m i l i e u d e s c h o s e s s a i n -
t e s . » Cela p o s é , il v o u s est facile d e c o m p r e n d r e c e q u e
s o n t d a n s l'Église c a t h o l i q u e l e s b é n é d i c t i o n s .

Dans la l a n g u e d e l ' É g l i s e , bénir une chose signifie la


DE PERSÉVÉRANCE. 73

tirer d e s o n état n a t u r e l , la séparer d e s u s a g e s c o m m u n s


et o r d i n a i r e s , !a r e n d r e s a i n t e d e profane qu'elle était,
la d é v o u e r à Dieu e t a u x c é r é m o n i e s d e la Religion ; e n
u n m o t , la d é t e r m i n e r et l'appliquer à d e s u s a g e s p i e u x
et sacrés.
N o u s l'avons dit plus h a u t , après avoir c r é é l ' u n i v e r s ,
Dieu le b é n i t . A i n s i , t o u t e s l e s créatures s o n t b o n n e s , et
e l l e s o n t été appliquées à la g l o i r e d e Dieu o u sanctitiées
par u n e b é n é d i c t i o n et u n e approbation g é n é r a l e : Dieu,
dit l'Écriture, re/arda toutes les choses qu'il avait faites ,
et il les trouva très-bonnes ». Mais le p é c h é , é t a n t entré
2
d a n s le m o n d e , a g â t é et v i c i é t o u t e s l e s c r é a l u r e s . De
l à , l'indispensable n é c e s s i t é de l e s purifier par la parole
de Dieu et par la prière, afin d e mettre en fuite le d é m o n
s
e t paralyser sa funeste i n f l u e n c e . Telle e s t la raison pro-
fondément philospohique des bénédictions.
Aussi, les voyons-nous en usage d è s l'origine du
m o n d e . Dans l'Ancien T e s t a m e n t , Moïse , par u n e b é n é -
diction q u e le Ciel lui r é v è l e , rend d o u c e s l e s e a u x d e
Jâara *. Elisée purifie l e s s o u r c e s d e Jéricho e n y jetant
d u s e l tandis qu'il prononçait c e s paroles : Voici ce que
dit le Seigneur: J'ai rendu ces eaux saines, et elles ne
5
produiront plus la mort . T o b i e , par la p r i è r e , b é n i t la
6
c h a m b r e nuptiale et e n c h a s s a l e s d é m o n s . On c o n n a î t la
b é n é d i c t i o n s o l e n n e l l e e t p l e i n e d e m y s t è r e s , qu'on d o n -
nait c h a q u e a n n é e à la g e r b e n o u v e l l e et a u x fruits n o u -
v e a u x . Avant le sacrifice, o n imposait l e s m a i n s s u r l e s

1 1 1 1 r
Gen. i. — Rom. x m . — I Tim iv. — Exod. JET. — 'IV Reg. n ,
c
20. - Tob. viti.
74 CATÉCHISME

v i c t i m e s , e t l'on priait sur l ' h u i l e , le f r o m e n t , e t c . , p o u r


l e s sanctifier et les rendre d i g u e s d u S e i g n e u r
Notre S e i g n e u r a confirmé par s o n e x e m p l e c e qui s e
faisait d a n s l'ancienne loi : il b é n i t l e s c i n q p a i n s e t l e s
2
d e u x p o i s s o n s d o n t il nourrit u n peuple n o m b r e u x ; il
i m p o s e l e s m a i n s a u x m a l a d e s pour l e s g u é r i r ; il b é n i t
l e s petits enfants ; il bénit e t il offre à son P è r e , a v a n t la
C è n e , le pain e t l e v i n qu'il v a c h a n g e r e n s o n c o r p s et
en s o n s a n g .
Héritière d e la doctrine et d u p o u v o i r d e J é s u s - C h r i s t ,
l'Église a fait u n u s a g e c o n s t a n t d e s b é n é d i c t i o n s . A l'é-
p o q u e o ù e l l e p a r u t , le d é m o n r é g n a i t e n prince s u r l e
m o n d e qu'il avait usurpé : il e n infectait t o u t e s l e s p a r -
t i e s . De l à , c e t t e c r o y a n c e d e s P a ï e n s , m a l h e u r e u s e m e n t
si v r a i e , quoique mal c o m p r i s e , q u e t o u t e s l e s p a r t i e s
d e la nature étaient animées par d e s esprits o u d e s g é n i e s .
Il fallait dire qu'elles étaient s o u i l l é e s , t y r a n n i s é e s par
d e s d é m o n s ; et ce qu'il y a d e p l u s f â c h e u x , l e s d é m o n s ,
regardés c o m m e les maîtres de chaque créature , rece-
v a i e n t p o u r cela d e s h o m m a g e s qui n'étaient d u s qu'à
Dieu. Les philosophes e u x - m ê m e s soutenaient que les
a l i m e n t s et l e s autres c h o s e s u s u e l l e s étaient u n présent
de c e s g é n i e s o u d é m o n s . Plus t a r d , l e s Marcionites et
l e s Manichéens prétendirent q u e t o u s l e s corps a v a i e n t
été formés par u n m a u v a i s principe e n n e m i de D i e u .
P o u r c o m b a t t r e t o u t e s c e s erreurs e t c h a s s e r le d é m o n
d e son e m p i r e , l'Église s'empressa de faire u s a g e d e s b é -
n é d i c t i o n s . De l à , chez les premiers C h r é t i e n s , l e s priè-

1 J
Lexit. pasiim. — Maltli. xiv.
DE PERSÉVÉRANCE. 75

r e s e t Je s i g n e d e la c r o i x répétés, à c h a q u e i n s t a n t , a v a n t
d e faire u s a g e d'aucune créature ; d e l à , t o u t e s c e s a d -
m i r a b l e s f o r m u l e s d e b é n é d i c t i o n s r é d i g é e s par l ' É g l i s e ,
e t qui r e m o n t e n t jusqu'à s o n b e r c e a u . La plupart d e c e l l e s
d o n t n o u s n o u s s e r v o n s e n c o r e aujourd'hui s e t r o u v e n t
d a n s le Sacramentaire d u pape Gélase qui vivait a u c i n -
q u i è m e s i è c l e : e t e e P a p e n'en a p a s é t é l e p r e m i e r a u -
teur. Elles s o n t u s i t é e s c h e z l e s différentes s e c t e s d e
Chrétiens o r i e n t a u x , s é p a r é e s d e l'Église r o m a i n e d e p u i s
l e s j j r e m i e r s â g e s d u Christianisme. Saint Paul l u i - m ê m e
parle d e s b é n é d i c t i o n s , q u a n d il dit : Toute créature de
Dieu est bonne; elle est sanctifiée par la parole de Dieu et
1
par la prière . Or, l e s b é n é d i c t i o n s s o n t d e s prières d e s t i -
n é e s à s a n c t i f i e r , c'est d o n c ici un u s a g e a p o s t o l i q u e .
L ' É g l i s e , e n v o y é e pour sanctifier le m o n d e e t e n c h a s -
ser le d é m o n , a d o n c le pouvoir d e b é n i r , p u i s q u e c'est
par la b é n é d i c t i o n q u e l e m o n d e e s t sanctifié e t r e n d u à
s o n u s a g e primitif. En b é n i s s a n t , l'Église d o n n e donc
u n e p r e u v e d e sa profonde s c i e n c e , en même temps
qu'elle c o n t i n u e u n u s a g e aussi a n c i e n q u e la c h u t e d e
l'homme.
L e s effets attachés à s e s bénédictions sont o u g é n é r a u x
u
o u particuliers. L e s effets g é n é r a u x s o n t : i de soustraire
l'objet b é n i t à l'empire d u d é m o n , e t d e l e délivrer d e s a
m a l i g n e i n f l u e n c e ; 2" d e le séparer d e s c h o s e s c o m m u n e s
U
et profanes; 3 enfin de lui donner la vertu d'exciter d e s
s e n t i m e n t s d e f o i , d ' a m o u r d e Dieu e t d e R e l i g i o n , et
par là d'obtenir la r é m i s s i o n d e s fautes v é n i e l l e s .

» I Tim. IT.
76 CATÉCHISME

L e s effets particuliers répondent a u x i n t e n t i o n s de


l ' É g l i s e , e t s o n t différents s e l o n la c h o s e qu'elle c o n s a c r e
e t le b u t qu'elle s e propose. Tantôt c'est pour fortifier
l ' à m e contre l e s tentations e t l e s attaques d e l'ennemi d u
s a l u t ; tantôt c'est p o u r p r é m u n i r le corps et le m e t t r e à
l'abri d e s i n c o m m o d i t é s qui pourraient lui survenir. Elle
b é n i t le f e u , pour qu'il n e n u i s e point à l ' h o m m e , m a i s
qu'il d e v i e n n e p o u r lui l ' e m b l è m e d e la c h a r i t é e t d e la
vérité ; e l l e bénit l'eau , pour qu'elle serve à le purifier ;
e l l e bénit l e s t e m p l e s , l e s a u t e l s , l e s v a s e s du Sacrifice,
parce q u e rien n'est assez saint p o u r le c u l t e d u S e i g n e u r ;
e l l e bénit la d e m e u r e d e l ' h o m m e et s e s a l i m e n t s , afin
qu'il p u i s s e reposer e n p a i x , et prendre avec r e c o n n a i s -
s a n c e e t s a n s crainte la nourriture n é c e s s a i r e à s o n c o r p s .
E l l e b é n i t l e bétail, l e s prairies e t l e s c h a m p s , afin d e l e s
préserver d e s m a l a d i e s et d e s fléaux qui pourraient les
faire périr o u l e s r e n d r e s t é r i l e s , et priver l e pauvre
l a b o u r e u r d u fruit d e s e s t r a v a u x .
Dans l e s g r a n d e s v i l l e s , o ù l'on se débarrasse tant q u e
l'on p e u t d e l'extérieur d e la R e l i g i o n , o ù l'on traite de
dévotions populaires l e s pratiques l e s plus l o u a b l e s , o n a
p e r d u l e s t o u c h a n t s u s a g e s d o n t n o u s parlons. Et e n effet,
m e s c h e r s e n f a n t s , qu'a-t-il b e s o i n d e s b é n é d i c t i o n s d e
D i e u , le riche usurier o u d é b a u c h é qui peut-être n e croit
p a s e n lui ? Mais le p e u p l e d e s c a m p a g n e s , qui s e s e n t plus
i m m é d i a t e m e n t s o u s la main d e Dieu, qui voit souvent sa
fortune et s e s e s p é r a n c e s détruites par u n fléau, qui c o n -
çoit q u e rien n e p e u t prospérer si Dieu n'y m e t la m a i n ,
r e c o u r t plus s o u v e n t a u x prières d e l'Église ; y ajoute d e
b o n n e s œ u v r e s , d e s a u m ô n e s , q u e l q u e service r e n d u a u x
DE PERSÉVÉRANCE. 77

p a u v r e s . Le désir d e rendre p l u s efficaces l e s b é n é d i c -


tions qu'il d e m a n d e , c o n s e r v e ainsi et nourrit e n lui l e s
sentiments d'humanité.
Avant d e s e m o q u e r d e lui, l e s h é r é t i q u e s et l e s i m p i e s
auraient d û c o m m e n c e r par p r o u v e r e n quoi c e s b é n é -
dictions s o n t o p p o s é e s à la vraie p h i l o s o p h i e , à la vraie
p i é t é , à la confiance e n D i e u , à la r e c o n n a i s s a n c e , à l'o-
b é i s s a n c e , à la parole d e Dieu , et à la c r o y a n c e u n i v e r -
selle d u g e n r e h u m a i n * .
Quant à c e u x qui ont le pouvoir d e bénir, ce s o n t l e s
É v è q u e s et l e s Prêtres. R e v ê t u s de la p l é n i t u d e d u s a c e r -
d o c e , l e s É v ê q u e s p e u v e n t ' c o n s a c r e r et bénir tous les
objets qui s o n t s o u s l e u r juridiction. A e u x s e u l s appar-
tiennent l e s b é n é d i c t i o n s qui sont a c c o m p a g n é e s d'onc-
tions, c o m m e la c o n s é c r a t i o n d e s é g l i s e s , d e s a u t e l s , d u
calice et d e la p a t è n e , le sacre des rois et d e s r e i n e s , la
bénédiction des saintes huiles, des abbés, des abbesses et
d e s c h e v a l i e r s . 11 est d'autres b é n é d i c t i o n s qui l e u r s o n t
r é s e r v é e s , c e l l e s d e s l i n g e s d'autel, d e s o r n e m e n t s , des
c l o c h e s , d e s c i m e t i è r e s , e t c . , m a i s p o u r l e s q u e l s ils p e u -
vent c o m m e t t r e de s i m p l e s P r ê t r e s .
Les b é n é d i c t i o n s qui s o n t d e la c o m p é t e n c e d e s Prêtres
s o n t c e l l e s d e s m a r i a g e s , d e s fruits de la terre, d e l'eau
m ê l é e de s e l , d e s c e n d r e s , des r a m e a u x , des c i e r g e s , e t c .
L'effet d e la b é n é d i c t i o n n e d é p e n d pas d e s d i s p o s i -
tions d e celui qui la d o n n e ; c a r il n'agit pas e n s o n p r o -
pre n o m , m a i s a u n o m d e J é s u s - C h r i s t , d o n t il n'est
que l'instrument. Toutefois, pour lui rappeler à l u i - m ê m e

1
Brrgier, ait. Bénédiction.
78 CATÉCHISME

la sainteté dont il convient qu'il soit o r n é d a n s c e t t e a u -


g u s t e fonction , il doit être r e v ê t u du s u r p l i s , e m b l è m e
d e l'innocence, et de l'étole, s y m b o l e de s o n pouvoir. Un
j e u n e c l e r c , i m a g e d'un a n g e , d o i t l ' a c c o m p a g n e r , te-
n a n t d'une m a i n u n flambeau a l l u m é , figure d e la c h a -
rité et d e la foi, et d e l'autre l e bénitier.
E n récitant la f o r m u l e d e b é n é d i c t i o n , le m i n i s t r e sa-
c r é tient l e s m a i n s j o i n t e s o u é l e v é e s v e r s l e Ciel, p o u r
e x p r i m e r la ferveur d e la prière et l'ardent désir qu'il a
d'être e x a u c é . Il fait plusieurs fois avec la main le s i g n e
d e la croix sur l'objet qu'il b é n i t , p o u r rappeler q u e
t o u t e grâce vient d e la c r o i x , et q u e c e n'est qu'en v e r t u
d e s m é r i t e s d e Jésus-Christ q u e n o u s a v o n s part à s e s
m i s é r i c o r d e s ; enfin il l'asperge d'eau b é n i t e , p o u r signifier
q u e , par la prière d e l'Église, il est sorti d u r a n g d e s
c h o s e s p r o f a n e s , et a o b t e n u t o u t e la p u r e t é d o n t il esl
s u s c e p t i b l e . L'eau b é n i t e r é p a n d u e sur l'objet e s t e n c o r e
l e s i g n e e x t é r i e u r q u e la b é n é d i c t i o n lui e s t a p p l i q u é e . Si
o n e m p l o i e l'encens d a n s q u e l q u e b é n é d i c t i o n , c'est pour
d e m a n d e r à Dieu q u e la prière qu'on lui adresse lui soit
d'une a g r é a b l e o d e u r et s'élève jusqu'à son trône.
Maintenant q u e n o u s c o n n a i s s o n s la r a i s o n , l'origine
e t le s e n s d e s b é n é d i c t i o n s , p a s s o n s a u c i m e t i è r e : n o u s
n'avons qu'un pas à faire; car, d a n s l'intention de la R e -
l i g i o n c a t h o l i q u e , le c i m e t i è r e t o u c h e à l'église.
Le m o t cimetière signifie dortoir. C'est le Christia-
n i s m e q u i , le premier, a d o n n é c e n o m a u l i e u o ù repo-
1
s e n t l e s d é f u n t s . 1 1 y a là t o u t e u n e p h i l o s o p h i e . A u x

1
Antc Christi adventum mors moi lis nomen habebal. At posiquam
DE PERSÉVÉRANCE. 79

y e u x d e l'Église c a t h o l i q u e , la m o r t n'est qu'un s o m m e i l ,


p u i s q u e le l i e u o ù r e p o s e n t c e u x qui o n t v é c u est un dor-
toir. Or, le s o m m e i l s u p p o s e n é c e s s a i r e m e n t le réveil. Fl
e s t d é s o r m a i s i m p o s s i b l e de p r o n o n c e r le n o m d e c i m e -
t i è r e , et qui n e le p r o n o n c e p a s q u e l q u e f o i s ? s a n s e x p r i -
m e r le d o g m e le plus c o n s o l a n t p o u r les b o n s e t l e plus
redoutable a u x m é c h a n t s , le d o g m e d e la r é s u r r e c t i o n .
Dès le p r i n c i p e , l'Église t é m o i g n a le plus grand r e s -
pect p o u r l e s d é p o u i l l e s m o r t e l l e s de s e s e n f a n t s . Ce r e s -
pect p o u r l e s m o r t s est u n e l e ç o n qui apprend a u x v i v a n t s
à s e respecter e u x - m ê m e s ; m a i s , toujours s a g e , l'Église
évita le double e x c è s d a n s l e q u e l d o n n a i e n t les P a ï e n s .
Les É g y p t i e n s e m b a u m a i e n t l e s m o r t s , l e s renfermaient
d a n s des c e r c u e i l s , et l e s c o n s e r v a i e n t d a n s leurs m a i -
sons comme u n d é p ô t p r é c i e u x . L'Église n'eut garde
d'adopter c e t t e r e c h e r c h e e x c e s s i v e , c e t t e c u r i o s i t é su-
p e r s t i t i e u s e . Les R o m a i n s au contraire brûlaient l e s c o r p s
d e s m o r t s et c o n s e r v a i e n t s e u l e m e n t les c e n d r e s . Cette
m a n i è r e d'anéantir l e s restes d'un h o m m e d o n t la m é -
m o i r e m é r i t e d'être c o n s e r v é e , a q u e l q u e c h o s e d'inhu-
m a i n . Encore l e s Romains n'en u s a i e n t - i l s de la sorte qu'à
l'égard d e leurs p a r e n t s et de leurs a m i s . Quant à ce
p e u p l e d'esclaves qui l e s e n v i r o n n a i t , ils l e traitaient
après la m o r t avec la m ê m e brutalité q u e d u r a n t la v i e :
l e s corps d e s e s c l a v e s é t a i e n t jetés p ê l e - m ê l e d a n s d e vas-
tes s o u t e r r a i n s , o u a b a n d o n n é s aux o i s e a u x d e proie *.

Cbiislus venlt, et pro numdi vita niortem su luit, non amplitK locattir
mors, sed somnus et dormilio. Clins. Scrm. de Parascer. I. r, p. 4 8 2 ,
edit. Bened.
1
Piiliculi.
80 CATÉCHISME

Ce n'est pas t o u t e n c o r e . La c o u t u m e g é n é r a l e c h e z l e s
a n c i e n s , l e s É g y p t i e n s e x c e p t é s , était d e placer l e s t o m -
b e a u x à la c a m p a g n e , s u r le b o r d d e s g r a n d s c h e m i n s ,
d a n s d e s c a v e r n e s s o l i t a i r e s , d a n s l e s jardins. L'Église
c a t h o l i q u e adopta d e s u s a g e s b i e n plus c o n f o r m e s à la
raison e t b i e n plus propres à entrenir un tendre s o u v e n i r
d e s défunts. Et d'abord e l l e abolit la c o u t u m e de brûler
l e s m o r t s . Il est b e a u c o u p m i e u x d e les enterrer et d e
vérifier ainsi la prédiction q u e Dieu fit à l ' h o m m e p é -
c h e u r : Tu es poussière, et tu retourneras dans la pous-
l
sière de laquelle tu as été tiré . Ensuite elle v o u l u t q u e l e s
m o r t s fussent r é u n i s d a n s un m ê m e l i e u , voisin d e s o n
t e m p l e , afin d e pouvoir veiller s u r l e s g é n é r a t i o n s é t e i n -
t e s , c o m m e u n e m è r e v e i l l e sur le b e r c e a u de s o n fils
endormi.
Que dis-je ? l e s p r e m i e r s t e m p l e s de l'Église catholique
furent d e s c i m e t i è r e s : l e s Catacombes n'étaient pas a u t r e
c h o s e . C'est a u milieu d e s m o r t s q u e l e s vivants s'assem-
blaient pour prier e t offrir l e s m y s t è r e s s a c r é s . Plus tard,
lorsque la paix fut d o n n é e , et qu'il fut loisible de bâtir
d e s t e m p l e s c h r é t i e n s , l'Église s'empressa d e c o n s a c r e r u n
lieu p o u r la sépulture de s e s enfants. Elle v o u l u t q u e c e
lieu fût rapproché d e s o n t e m p l e , p o u r c o n s e r v e r le s o u -
venir de son b e r c e a u , et apprendre a u x h o m m e s qu'une
m è r e n'oublie pas s e s enfants m ê m e lorsqu'ils n e s o n t
p l u s . Cet a n t i q u e et saint u s a g e , qui v e u t que le cimetière
soit inséparable d e l ' é g l i s e , s'est c o n s e r v é jusqu'à n o s
jours d a n s p r e s q u e toutes les paroisses du m o n d e catlio-

1
Gen. m .
DE PERSÉVÉRANCE. 81

l i q u e , m a i s nulle part peut-être avec plus d e tidélité q u e


d a n s la Suisse a l l e m a n d e .
N o u s n'oublierons j a m a i s le t o u c h a n t spectacle q u i ,
d'heure en h e u r e , s'offrait à n o t r e vue. e n traversant l e s
c a n t o n s de S o l e u r e , d e L u c e r n e , d e S c h w i t z . A l'entrée
du v i l l a g e , quelquefois si é l é g a n t , toujours si p r o p r e ,
v o u s v o y e z l'église, dont v o u s admirez la b e a u t é , la gran-
deur, le svelte clocher, avant d'avoir p u reposer v o t r e
v u e s u r l e s riches décorations d e l'intérieur. Le c i m e t i è r e
enceint l'église c o m m e un fer à cheval : l'entrée princi-
pale r é p o n d à la grande porte d e l'église. Après avoir
ouvert la grille d o r é e qui la f e r m e , v o u s m o n t e z q u e l -
q u e s m a r c h e s e n pierre. A votre droite et à v o t r e g a u c h e ,
sont placés d e u x larges bénitiers ; d a n s l'un et l'autre est
u n g o u p i l l o n pour jeter e n entrant de l'eau b é n i t e s u r l e s
morts.
Toutes l e s t o m b e s , c o u v e r t e s d e g a z o n , forment diffé-
r e n t e s l i g n e s , parfaitement r é g u l i è r e s , s é p a r é e s par u n
petit sentier couvert d e s a b l e , afin d e rendre p l u s acces-
sible à c h a c u n la t o m b e qui renferme ce qu'il a d e plus
c h e r . P a s u n de c e s m o d e s t e s t o m b e a u x qui n e soit s u r -
m o n t é d'une c r o i x e n fer d'environ d e u x p i e d s d'éléva-
tion. Les trois e x t r é m i t é s visibles d e la c r o i x s o n t e n
cuivre j a u n e ; au centre est attaché u n e plaque d e m ê m e
métal sur laquelle sont inscrits l e s n o m s du d é f u n t , la
d a t e d e sa n a i s s a n c e , celle de sa m o r t , et u n e prière o u
une s e n t e n c e de l'Écriture.
Lorsqu'aux derniers r a y o n s du soleil v o u s a p e r c e v e z
d e loin ce champ de Dieu, brillant d'une si é l é g a n t e s i m -
plicité, toutes ces c r o i x d'égale hauteur, s y m é t r i q u e m e n t
T. vu. 6
$2 CATÉCHISME

r a n g é e s , e t d o n t la couleur noire et j a u n e s e détache si


b i e n s u r le vert g a z o n d e la t o m b e , j e n e s a i s q u e l l e d o u c e
m é l a n c o l i e v o u s saisit le c œ u r ; des l a r m e s d'attendris-
s e m e n t v o u s v i e n n e n t a u x y e u x , et d e s prières s u r les
l è v r e s . Les s o u v e n i r s d e l'antiquité s e pressent en foule
d a n s votre m é m o i r e . Vous v o u s croyez transporté à dix-
h u i t s i è c l e s , d a n s l e s C a t a c o m b e s d e R o m e ; devant v o u s
e n e s t l'image c o m p l è t e . I c i , c o m m e d a n s la Rome s o u -
t e r r a i n e , v o u s v o y e z a u milieu l'autel d u m a r t y r princi-
p a l , c'est l ' é g l i s e ; d e v a n t l ' a u t e l , d e s C h r é t i e n s , à g e -
n o u x , s e préparant au c o m b a t par la réception du pain
d e s forts ; autour d e s v i v a n t s , u n e e n c e i n t e de m o r t s ,
q u i , d e l e u r s t o m b e a u x , l e s e n c o u r a g e n t en leur parlant
d e d é t a c h e m e n t , d e c o u r o n n e s , de r e p o s et d i m m o r t a .
lité. V o u s v o u s réjouissez d e trouver l'Eglise catholique
toujours la m ê m e , et v o u s regrettez que l'affaiblissement
d e la f o i , b i e n p l u s q u e l'intérêt d e la salubrité p u b l i q u e ,
ait séparé parmi n o u s , le c i m e t i è r e du t e m p l e , et é l o i g n é
l e s m o r t s d e s regards d e s v i v a n t s .
On dit q u e l'usage d'inhumer d a n s l e s é g l i s e s o u près
d e s é g l i s e s e s t d e v e n u d a n g e r e u x pour l e s g r a n d e s v i l l e s ;
c e t t e supposition est tout à fait gratuite : jusqu'à ce qu'elle
soit p r o u v é e , o n voudra bien n o u s permettre de la tenir
p o u r d o u t e u s e . N o u s y s o m m e s d'autant m i e u x a u t o -
r i s é s qu'elle tend à faire le procès à l'Église catholique,
et qu'elle vient de p e r s o n n e s d o n t la l é g è r e t é , pour n e
rien dire d e p l u s , n o u s est parfaitement d é m o n t r é e . On
v o u d r a bien e n c o r e n o u s permettre d e rappeler qu'à R o m e
o n enterre d a n s l e s é g l i s e s , et q u e , malgré la chaleur
du c l i m a t , o n n e s'aperçoit pas qu'il e n résulte a u c u n
DE PERSÉVÉRANCE. 83

i n c o n v é n i e n t . N o u s d e m a n d e r o n s e n s u i t e si l'on pour-
rait citer d a n s l'histoire u n e s e u l e é p i d é m i e produite
par l'usage d'inhumer d a n s l e s v i l l e s . E n f i n , n o u s dirons
qu'il e s t très-bon d'écarter d e s villes t o u s l e s principes d e
c o n t a g i o n ; m a i s , pour être c o n s é q u e n t s , il n e faudrait pas
y laisser subsister, y bâtir, y doter d e s l i e u x d e d é b a u c h e
c e n t fois p l u s meurtriers q u e la sépulture d e s m o r t s .
Parmi c e u x qui i s o l e n t aujourd'hui l e s c i m e t i è r e s , et
qui b l â m e n t avec tant d'aigreur l'ancien u s a g e d e l'Église
c a t h o l i q u e , c o m b i e n , p e u t - ê t r e , qui n e c h e r c h e n t à éloi-
g n e r toutes les i d é e s f u n è b r e s , qu'afin d e g o û t e r les
plaisirs s a n s m é l a n g e d'amertume et s a n s r e m o r d s , e t
qui v e u l e n t pallier c e t é p i c u r é i s m e par d e s p r é t e x t e s d e
b i e n public !
Quoi qu'il en soit d e s v i l l e s , n o u s s o u t e n o n s q u e d a n s
les c a m p a g n e s , o ù l'air j o u e l i b r e m e n t , et o ù il n'y a a u .
c u n d a n g e r , il n e faut rien c h a n g e r à la c o u t u m e établie.
Il e s t t r è s à propos qu'avant d'entrer d a n s l e t e m p l e d u
S e i g n e u r , l e s fidèles aient s o u s l e s y e u x u n objet c a p a b l e
d e leur rappeler l'idée de la brièveté d e la v i e , l'espé-
rance d'un avenir p l u s h e u r e u x , u n tendre s o u v e n i r d e
l
leurs parents et d e leurs a m i s .
Séparer le c i m e t i è r e d e l ' é g l i s e , c'est r o m p r e u n e d e s
plus b e l l e s h a r m o n i e s q u e la Religion ait p u établir ; e t
c e t t e h a r m o n i e m é r i t e b i e n d'être c o m p t é e p o u r q u e l q u e
c h o s e , car la société y g a g n e plus qu'on n e l'imagine.
Dans u n petit e s p a c e se t r o u v e n t r é u n i e s l e s trois É g l i s e s ,
l'Église d u C i e l , l'Église de la terre et l'Église d u Purga-

1
Bergier, art. Cimetière.
#4 CATÉCHISME

t o i r e ; n'est c e p a s là , m e s e n f a n t s , u n e fzrande l e ç o n d e
fraternité? L'Église du Ciel, c o m p o s é e d e s a n g e s et d e s
b i e n h e u r e u x dont les t a b l e a u x s u s p e n d u s a u x m u r s du
t e m p l e rappellent l e s victoires et la présence i n v i s i b l e , s e
trouve rassemblée autour de cet a u t e l , tombeau d'un
m a r t y r o u d'un S a i n t , s u r lequel s ' i m m o l e le Dieu qu'elle
c o n t e m p l e face à f a c e , et q u e n o u s a d o r o n s s o u s le-
voiles eucharistiques ; l'Église de la terre s'y m o n t r e à
n o s r e g a r d s , c o m p o s é e d e c e p e u p l e d'enfants, de f e m m e s ,
d e j e u n e s h o m m e s e t d e vieillards priant e n s e m b l e ; l'É-
glise du Purgatoire tient aussi sa p l a c e , c o m p o s é e de n o s
a m i s et de n o s p r o c h e s , d o n t la v o i x s e m b l e sortir d e
d e s s o u s c e s l o m b e s sur l e s q u e l l e s n o u s p r i o n s , pour n o u s
dire a v e c Job : Ayez pitié de nous, ayez pitié de nous,
1
vous du moins qui filles nos amis !
Croyez m o i , d a n s ce siècle d e froid é g o ï s m e , d'indif-
férence g l a c i a l e , il est b o n d e laisser au Christianisme le
m o y e n de rappeler à s e s enfants le puissant s o u v e n i r d e
s o n b e r c e a u ; il e s t b o n q u e l e lieu d e l a prière s o i t u n e
eatacombe. La prière faite au milieu des t o m b e a u x e n est
p l u s r e c u e i l l i e , le r a p p r o c h e m e n t m ô m e entre l e s m y s t è -
res de la Religion et c e u x de la t o m b e , le c o n t a c t en q u e l -
q u e sorte i m m é d i a t du t e m p s et de l ' é t e r n i t é , de la c e n -
dre des a ï e u x et de l ' h o m m e a g e n o u i l l é , en face du Dieu
immortel d e s s i è c l e s , sur l e s débris des g é n é r a t i o n s qui
n e s o n t p l u s , tout cela d o n n e d e salutaires p e n s é e s , fait
naître p l u s d'un n o b l e s e n t i m e n t , e t inspire plus d'une
résolution v e r t u e u s e .
Tous l e s cimetières s o n t b é n i t s : c e t u s a g e r e m o n t e à la
DE PERSÉ'\ÉUANCE. 8.»

n a i s s a n c e m ê m e d u Christianisme. La Religion qui tant


d e fois bénit l ' h o m m e , la Religion qui bénit s e s c h a m p s ,
s e s p r a i r i e s , s e s a l i m e n t s , s o n bétail m ê m e e t s a m a i s o n ,
p o u r lui apprendre qu'il e s t s a i n t , p u i s q u e t o u t c e qui
l ' e n v i r o n n e doit ê t r e s a i n t p o u r entrer e n contact a v e c
l u i , la Religion b é n i t a u s s i e t c o n s a c r e le l i e u d e s a s é -
p u l t u r e , afin de lui rappeler q u e la mort n e le d é p o u i l l e
p a s d e sa s a i n t e t é , et qu'il c o n t i n u e d'être respectable
j u s q u e d a n s la c e n d r e d u t o m b e a u .
Cette b é n é d i c t i o n d e n o t r e dernière d e m e u r e est u n e
s o u r c e d e l e ç o n s utiles a u x vivants. En voici le détail :
Et d ' a b o r d , afin d e rendre le c i m e t i è r e plus vénéra-
ble , la b é n é d i c t i o n e n e s t r é s e r v é e à l'Évèque : s e u l e m e n t
il p e u t s e faire remplacer par u n Prêtre. P l u s l ' h o m m e
d e v i e n t e n q u e l q u e sorte m é p r i s a b l e , plus il approche d u
néant e t d e la p o u s s i è r e , et plus la R e l i g i o n l'environne
d e respect.
La veille d e la c é r é m o n i e , o n plante a u m i l i e u d u
c i m e t i è r e u n e c r o i x d e b o i s d e la hauteur d'un h o m m e ,
a y a n t trois p o i n t e s d e b o i s propres à tenir d e s c i e r g e s ;
s a v o i r , u n e sur le h a u t , e t d e u x à l ' e x t r é m i t é d e s d e u x
b r a s . Devant la c r o i x o n plante u n p i e u d e b o i s d e la
hauteur de d e u x p i e d s , ayant à s o n e x t r é m i t é trois p o i n -
t e s s e m b l a b l e s à c e l l e s de la c r o i x .
Que v e u t dire cette c é r é m o n i e e n a p p a r e n c e si bizarre?
Loin d e v o s lèvres le sourire impie d u m é p r i s . Tout e s t
grand d a n s la Religion ; tout e s t plein d e m y s t è r e s . Cette
c r o i x d e b o i s r e p r é s e n t e le S a u v e u r d u m o n d e , celui qui
e s t la résurrection et la vie'. Ce p i e u , d e c o u l e u r blau-
86 CATÉCHISME
1
c h â t r e , qu'on prendrait p o u r u n tibia décharné, est
l ' i m a g e d e l ' h o m m e , q u e la m o r t rend s e m b l a b l e à u n
b o i s s e c et inutile. La nuit qui suit la plantation d e la
c r o i x rappelle les t é n è b r e s d u t o m b e a u , c o m m e la c é r é -
m o n i e d u l e n d e m a i n e s t la vive i m a g e d e la r é s u r r e c t i o n .
Cette c r o i x debout devant ce p i e u a n n o n c e h a u t e m e n t
q u e Jésus-Christ p r o t è g e d a n s le t o m b e a u m ô m e la dé-
p o u i l l e d e l ' h o m m e , qu'il la c o n s e r v e s o u s s a m a i n , e t
qu'il saura lui rendre la vie a u j o u r m a r q u é .
Le l e n d e m a i n , l'Évêque o u le Prêtre c o m m i s p o u r la
b é n é d i c t i o n , s'étant r e v ê t u d'un s u r p l i s , d'une é t o l e e t
d'une c h a p e blanche , s e r e n d au c i m e t i è r e . La c o u l e u r
b l a n c h e e s t e m p l o y é e parce qu'il v a s e faire u n e j o y e u s e
c é r é m o n i e , u n m y s t è r e consolateur v a être p r o c l a m é .
P r é c é d é d u c l e r g é , le Prêtre v i e n t s e placer d e v a n t la
c r o i x . A s e s c ô t é s s o n t trois clercs ; le premier porte le
b é n i t i e r , le s e c o n d l ' e n c e n s o i r , et le dernier trois c i e r g e s
qu'il a l l u m e et m e t sur le p i e u destiné à l e s recevoir.
P l a c é s sur ce b o i s privé d e s è v e et d e v i e , trop fidèle
i m a g e de l ' h o m m e d a n s le t o m b e a u , c e s c i e r g e s a l l u m é s
a n n o n c e n t la résurrection. Leur n o m b r e m a r q u e la sainte
T r i n i t é , au n o m e t par la p u i s s a n c e d e qui la résurrec-
tion doit s'opérer.
La prière que le Prêtre récite a u s s i t ô t n o u s r é v è l e l'es-
prit d e c e s belles c é r é m o n i e s . La voici : « 0 Dieu tout-
p u i s s a n t et plein d e m i s é r i c o r d e , v o u s qui ê t e s le g a r d i e n
d e s â m e s , le c œ u r du salut et l'espérance d e s f i d è l e s ,
é c o u t e z a v e c faveur n o t r e h u m b l e p r i è r e , et d a i g n e z , par

' O D appelle ainsi, en terme d'anatomie, l'os principal de la |.IIIIIK


DE PERSÉVÉRANCE. 87

votre bénédiction toute c é l e s t e , purifier c e lieu e t le


rendre s a i n t , afin q u e l e s corps qui y r e p o s e n t a p r è s le
c o u r s d e c e t t e v i e , méritent, au grand jour d u j u g e m e n t ,
la b i e n h e u r e u s e immortalité, et u n e part d e la félicité
éternelle a v e c l e s â m e s j u s t e s . Par Jésus-Christ, e t c . »
Après c e t t e s u b l i m e prière, le c l e r g é e t l e s fidèles s e
m e t t e n t à g e n o u x devant la croix et supplient t o u s n o s
frères d u Ciel de j o i n d r e leurs supplications a u x n ô t r e s ,
afin d'obtenir la grâce que n o u s sollicitons : o n c h a n t e l e s
litanies des Saints. Lorsqu'elles s o n t a c h e v é e s le célé-
brant fait p r o c e s s i o n n e l l e m e n t a v e c le c l e r g é le tour d u
c i m e t i è r e , qu'il arrose d'eau b é n i t e , e n p r o n o n ç a n t c e s
p a r o l e s : Aspergez-moi, Seigneur, avec Vhysope, et je serai
pur. P e n d a n t cette c é r é m o n i e , le c h œ u r c h a n t e le p s a u m e
Miserere. C'est un l o n g g é m i s s e m e n t qui prend d u l i e u e t
d e la c i r c o n s t a n c e q u e l q u e c h o s e d e s o l e n n e l et d e l u g u -
bre, capable d'attendrir le c œ u r d e Dieu.
Le Prêtre revient d e v a n t la c r o i x : c'est là, e n effet,
qu'il c o n v i e n t d e prier. Il a d r e s s e au Dieu de la vie e t de
la mort l ' o r a i s o n s u i v a n t e : « 0 Dieu qui ê t e s le créateur
d e l'univers, le r é d e m p t e u r d u g e n r e h u m a i n et la pro-
v i d e n c e d e t o u t e s l e s créatures visibles et invisibles, n o u s
v o u s d e m a n d o n s avec u n e v o i x suppliante et u n c œ u r d é -
v o u é , d e d a i g n e r purifier, b é n i r et sanctifier c e c i m e t i è r e
o ù , après c e t t e v i e , l e s c o r p s d e v o s fidèles d o i v e n t repo-
ser. 0 v o u s , q u i , par votre infinie m i s é r i c o r d e , avez par-
donné t o u s leurs p é c h é s à c e u x qui avaient m i s e n v o u s
t o u t e l e u r confiance, accordez avec bonté la c o n s o l a t i o n
é t e r n e l l e à leurs corps qui r e p o s e n t ici, e n a t t e n d a n t le
s o n de la trompette d e votre a r c h a n g e . Par Jésus-Christ
notre S e i g n e u r , e t c . •
88 CATECHISMK

Ces dernières paroles, par l e s q u e l l e s le Prêtre p r o c l a m e


la résurrection future, s o n t aussitôt s u i v i e s d ' u n e c é r é m o -
n i e qui e n e s t la vive i m a g e . Il ô t e d u p i e u l e s c i e r g e s
a l l u m é s et l e s place sur les trois pointes d e la c r o i x . Cette
action dit à l ' h o m m e : « L'espérance de la résurrection,
qui d e s c e n d a v e c toi d a n s la t o m b e , sera ré ilisée par
Jésus-Christ. Tu e s s o n m e m b r e : il est t o n c h e f ; il est
ressuscité. Regarde ; s o n corps déjà brille d'immortalité."
On ô t e e n s u i t e le pieu ; m a i s la c r o i x d e m e u r e d e b o u t .
Elle est là pour dire à t o u t e s l e s g é n é r a t i o n s : « Vous r e s -
susciterez ; votre R é d e m p t e u r est vivant ; il veille sur v o u s ;
il arbore l'étendard d e sa v i c t o i r e , s u r le lieu m ê m e o ù
la m o r t v o u s a v a i n c u s . » Et le Prêtre n e v o y a n t p l u s
d a n s la c r o i x que le Dieu qu'elle représente, la salue a v e c
respect, l'encense trois f o i s ; après quoi il s e retire. 0
h o m m e s ! n e craignez plus la m o r t maintenant; v o u s n e
serez pas l o n g t e m p s sa proie : v o y e z l ' e m b l è m e d e la r é -
surrection e t d e l'immortalité qui v o u s attend a u lieu
m ê m e d e votre s é p u l t u r e ! Si d e pareils u s a g e s s e trou-
vaient chez q u e l q u e s p e u p l e s d e l'antiquité, n o s s a v a n t s
m o d e r n e s n'auraient pas assez d'éloquence pour l e s louer
n o u s l e s a u r i o n s redits d è s notre j e u n e s s e e n vers et eti
p r o s e . P o u r q u o i d o n c leur indifférence pour l'ignorance
d a n s l a q u e l l e o n n o u s laisse à l'égard de c e s u s a g e s si p l e i n s
d'instruction et de p o é s i e ? Parce qu'ils appartiennent à
l'Église c a t h o l i q u e , en sont-ils m o i n s vénérables? O h o m -
m e s 1 j u s q u e s à q u a n d aurez v o u s d e u x poids et d e u x
mesures ?
DE PERSÉVÉRANCE. 8»

Pli 1ÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s remercie


d'avoir pris tant d e soin pour m e sanctifier et pour sanc-
tifier t o u t e s l e s c r é a t u r e s ; faites-moi la g r â c e d e bien
c o m p r e n d r e l e s salutaires l e ç o n s q u e v o u s m e donnez par
toutes vos bénédictions.
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
de Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'aurai un
f/rand respect pour moi-même.
00 CATÉCHISME

e
VI LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Définition, division du temps. — Fêtes. — Leur objet sous les Patriarches,


sous Moïse, sous l'Evangile. — Fêtes des martyrs et des Saints. — Su-
périorité des fêtes chrétiennes. — Leur beauté, leurs harmonies, leurs
avantages sociaux. — Sanctification des fêtes.

N o u s c o n n a i s s o n s l'église et le c i m e t i è r e , c e t t e d o u b l e
d e m e u r e o ù s'accomplissent t o u s l e s m y s t è r e s d e la vie e t
d e la m o r t . Que fait la R e l i g i o n d a n s l e s t e m p l e s ? q u e l l e s
fêtes s'y c é l è b r e n t ? voilà l e s q u e s t i o n s a u x q u e l l e s il faut
m a i n t e n a n t répondre. Mais, pour être c o m p r i s e , la r é -
ponse à ces questions demande quelques explications
préliminaires. Le temps, s a division, ce nom m ê m e de
fête, v e u l e n t être c o n n u s .
Et d'abord, q u ' e s t - c e q u e le t e m p s ? Si n o u s v o u l i o n s
définir le t e m p s en l u i - m ê m e , n o u s dirions a v e c un p o è t e
c é l è b r e , q u e Le temps est Fitnage mobile de l'immobile éter-
1
nité ; m a i s tel n'est point n o t r e objet : n o u s e n v i s a g e o n s
le t e m p s d a n s c e qu'il est par rapport à l ' h o m m e d é c h u ,
c'est-à-dire à l ' h o m m e tel qu'il est aujourd'hui. Or, après
l e p é c h é originel, Dieu p o u v a i t traiter l ' h o m m e c o m m e il
avait traité les a n g e s : il pouvait lui ôter le t e m p s , e t le
précipiter, avec la rapidité de l'éclair, d a n s l'éternité du

1
J.-B. Rousseau.
DE PERSÉVÉRANCE. «Jl

m a l h e u r . Grâces lui e n s o i e n t r e n d u e s , il n'en u s a pas


de la s o r t e . 11 voulut b i e n a c c o r d e r à l ' h o m m e le t e m p s ,
m a i s pourquoi ? Pour faire p é n i t e n c e . Si l ' h o m m e n e la
fait p a s , il sera traité c o m m e l e s a n g e s r e b e l l e s , et l o r s -
q u e le t e m p s sera fini, il e n t e n d r a d e la b o u c h e m ê m e
d u s o u v e r a i n Juge c e t t e irrévocable s e n t e n c e : Retirez-
vous de moi, maudits ; allez au feu éternel qui a été pré-
1
paré pour le démon et pour ses anges . D'après c e l a , q u ' e s t -
c e q u e le t e m p s a u x y e u x d e la f o i , c'est-à-dire d e la v é -
rité? Le t e m p s , c'est l e délai a c c o r d é par la j u s t i c e divine
à la r a c e h u m a i n e pour faire p é n i t e n c e . Oui, il e n est ainsi :
le t e m p s , la vie est u n e p é n i t e n c e perpétuelle ; c'est l'ora-
2
c l e infaillible qui le p r o c l a m e , d'accord a v e c la raison .
Q u e d'erreurs d i s s i p é e s , q u e d e s y s t è m e s r e n v e r s é s ,
q u e d'idées rectifiées, q u e d e regrets p e u t - ê t r e , q u e d e
r e m o r d s « x c i t é s d a n s p l u s d'une â m e par cette s e u l e défi-
n i t i o n ! q u e d e vieillards à c h e v e u x b l a n c s a p p r e n n e n t ici
q u ' o n p e u t m o u r i r à c e n t a n s s a n s avoir v é c u u n j o u r !
Quand o n réfléchit à cette d é f i n i t i o n , et qu'on j e t t e u n
r e g a r d s u r la face d u m o n d e , qu'on v o i t l'usage que
l e s rois et l e s p e u p l e s , l e s s a v a n t s et l e s i g n o r a n t s , les
riches e t l e s pauvres font d u t e m p s , il y a d e quoi s e c a -
cher le v i s a g e d a n s s e s m a i n s , et s'asseoir, c o m m e Jérémie,
p o u r pleurer sur l e s r u i n e s d e l'intelligence. Homme !
fils d'un c o u p a b l e et coupable t o i - m ê m e , tu n'as q u ' u n

> Malth x \ v , 41.


2
Visum est autem sanclœ Syuodo, pr.tecdeuti doctriu;e de Pœnitenlia
adjungere ea quœ sequuulur de sacraniento Ext renia,' Unclionù : quod non
modo pcenitentiae, seJ et lolius chr'tstianœ vitœ quœ perpétua panitentia
tsse débet, consummativiira exislimaluin est a patribus. Sess. xvi, 9
92 CATÉCHISME

jour pour laver la tache qui souille ton a m e , et c e jour ,


tu l'emploies à te souiller d a v a n t a g e ; roi d é c h u , tu
n'as qu'un jour pour reconquérir ton t r ô n e , et c e j o u r ,
tu l'emploies à poursuivre d e s f a n t ô m e s ; e s c l a v e d u d é -
m o n , tu n'as qu'un j o u r pour briser t o n j o u g , et c e j o u r ,
tu l'emploies à river tes c h a î n e s . Et voici la nuit qui v i e n t ,
la nuit n o i r e , p r o f o n d e , i m m o b i l e d e l'éternité, o ù nul
n e pourra plus a g i r ! et tu n'y p e n s e s pas !
P o u r rappeler s a n s c e s s e l ' h o m m e à l u i - m ê m e , l'Église
a divisé le t e m p s . C o m m e tout c e qui vient d e l'Eglise
c a t h o l i q u e , c e t t e division d u t e m p s porte un grand c a c h e t
d e s a g e s s e et d'utilité. En e f f e t , l'année e c c l é s i a s t i q u e s e
d i v i s e e n trois parties : la première, qui c o m p r e n d le t e m p s
d e l'Avent jusqu'à N o ë l , n o u s retrace les quatre m i l l e
a n s d e p r é p a r a t i o n , l e s soupirs et l e s espérances d u m o n -
d e a n c i e n , jusqu'au m o m e n t o ù l e s c i e u x entr'ouverts
l a i s s a i e n t d e s c e n d r e le J u s t e , le Désiré d e s nations. La
seconde, qui s'étend depuis Noël jusqu'à l ' A s c e n s i o n , r e n -
t e r m e t o u t e la vie m o r t e l l e d u R é d e m p t e u r . La troisième
e n f i n , qui c o m m e n c e à la P e n t e c ô t e et finit à la T o u s -
s a i n t , rappelle la vie d e l'Église.
Ainsi c e t t e d i v i s i o n d u t e m p s , qui n o u s retrace t o u t e
l'histoire d u m o n d e e t toute l'histoire d u C h r i s t i a n i s m e ,
p a s s é e , présente e t f u t u r e , s e termine par la fête du Ciel.
E u eil'et, t o u t c o n d u i t là : le Ciel, voilà le dernier m o t d e
toutes c h o s e s . Cette d i v i s i o n , qui a passé d a n s les i d é e s ,
d a n s le l a n g a g e m ê m e , inspire à l ' h o m m e , s a n s qu'il s'en
a p e r ç o i v e , d e s a i n t e s p e n s é e s , lui d o n n e l'intelligence d e
l u i - m ê m e et d e la v i e , et e x e r c e s u r les m œ u r s d e s p e u -
ples une influence b e a u c o u p plus salutaire qu'on ne p e n s e .
DE PERSÉVÉRANCE. M

Si v o u s en d o u t e z , les i m p i e s du dernier s i è c l e , plus in-


t e l l i g e n t s q u e v o u s , n'en d o u t a i e n t pas. D a n s l e u r fureur
d'abolir le Christianisme, v o y e z quel e m p r e s s e m e n t ils o n t
m i s à supprimer c e t t e d i v i s i o n de l ' a n n é e , afin d'étein-
d r e les s o u v e n i r s qui s'y r a t t a c h e n t , p o u r lui s u b s t i t u e r
leur division et leur c a l e n d r i e r républicains. L e t e m p s et
la raison o n t fait u n e p r o m p t e justice de cette folle tenta-
t i v e ; on n'efface pas en un j o u r des idées de dix-huit
s i è c l e s , surtout lorsque c e s i d é e s rappellent d e s é v é n e -
m e n t s qui e m b r a s s e n t l'histoire tout entière d u g e n r e hu-
m a i n . L ' h o m m e et le Christianisme s o n t t e l l e m e n t l i é s ,
( l u e , pour abolir le s e c o n d , il faudrait anéantir, puis re-
créer le premier.
Parmi l e s é v é n e m e n t s qui c o m p o s e n t n o t r e h i s t o i r e ,
il e n e s t de g l o r i e u x , il e n est d e t r i s t e s , il en e s t de
c o n s o l a n t s ; de tous l'Église consacre la m é m o i r e . M a i s ,
c h o s e admirable ! d a n s l e s é v é n e m e n t s l e s p l u s tristes
q u e la Religion offre à n o t r e m é d i t a t i o n , il y a toujours
u n e place pour l ' e s p é r a n c e , partant, p o u r la j o i e . Voilà
pourquoi les jours o ù elle e n célèbre l'anniversaire, e l l e
les appelle fêtes.
1
Le m o t fête veut dire j o u r h e u r e u x , j o u r a g r é a b l e , et.
aussi jour d'assemblée s o l e n n e l l e . Il y a eu c h e z t o u s l e s
peuples d e s j o u r s d e fêtes o u d ' a s s e m b l é e s , soit civiles ,
soit r e l i g i e u s e s . C o m m e e l l e s é t a i e n t , ainsi q u ' e l l e s le
s o n t e n c o r e g é n é r a l e m e n t aujourd'hui, s u i v i e s d'un r e -
pas c o m m u n , de là est v e n u le n o m de festin, qui signifie
r é g a l , repas de fête et de c é r é m o n i e . Dans le Christia-

1
Fr.ili/t, festivis, l'o\t: Ducange
94 CATÉCHISME

n i s m e m ê m e , l e s plus saints p e r s o n n a g e s o n t é t é d'avis


q u e l e j e û n e et l e s mortifications n e d o i v e n t pas a v o i r
lieu l e s j o u r s de f ê t e ; qu'il c o n v i e n t a u contraire d e faire
u n festin, c'est-à-dire u n repas plus s o m p t u e u x qu'à l'or-
dinaire. Leur avis e s t confirmé par l'exemple m ê m e d e s
a n a c h o r è t e s de la Thébaïde.
N o u s e n t e n d o n s ici par fêtes l e s j o u r s a u x q u e l s nous
n o u s a s s e m b l o n s p o u r l o u e r Dieu ; d a n s c e s e n s , l e s f ê t e s
sont aussi nécessaires q u e l e s a s s e m b l é e s de r e l i g i o n .
Jamais u n p e u p l e n'a eu d e culte p u b l i c , s a n s q u e l e s
fêtes n'en aient fait partie; aussi l e s t r o u v o n s - n o u s éta-
blies d è s l'origine d u m o n d e .
Les Patriarches avaient leurs fêtes. Ils a s s e m b l e n t leur
f a m i l l e , tantôt sur la h a u t e u r , à l'ombre d u c è d r e o u d u
1
p a l m i e r . tantôt d e v a n t la pierre d u d é s e r t ; ils s e lavent,
c h a n g e n t d'habits, se purifient, offrent des sacrificesà l'oc-
c a s i o n d e s bienfaits qu'ils ont r e ç u s d e Dieu. Noé s a u v é d u
d é l u g e , A b r a h a m c o m b l é d e s b é n é d i c t i o n s et d e s p r o m e s -
s e s d e D i e u , Isaac a s s u r é d e .la m ê m e p r o t e c t i o n , Jacob ,
r e v e n u d e la Mésopotamie et m i s à c o u v e r t de la c o l è r e d e
s o n f r è r e , fêtent c e s h e u r e u x é v é n e m e n t s e n élevant d e s
a u t e l s et e n offrant d e s sacrifices. D e v e n u e u n e n a t i o n ,
la famille d e s Patriarches e u t aussi s e s fêtes d o n t Dieu
l u i - m ê m e daigna r é g l e r l'objet, le n o m b r e et l'appareil.
Le Christianisme c o n t i n u a n t , d é v e l o p p a n t cette l o n g u e
c h a î n e s de traditions s a c r é e s , a aussi s e s f ê t e s ; n o u s en
parlerons b i e n t ô t e n détail.
L'objet principal d e s fêtes a varié suivant les t e m p s :

'• Gen. xxxv.


DE PERSÉVÉRANCE. 95

s o u s l e s P a t r i a r c h e s , d a n s la religion p r i m i t i v e , le p r i n -
cipal objet d e s fêtes était d'inculquer a u x h o m m e s l'idée
d'un seul Dieu créateur e t g o u v e r n e u r d u m o n d e , père
e t bienfaiteur d e s e s créatures ; d a n s la religion j u i v e ,
e l l e s étaient d e s t i n é e s à réveiller l e s o u v e n i r d'un seul
Dieu législateur, souverain maître et protecteur spécial
d e s o n p e u p l e ; d a n s le C h r i s t i a n i s m e , e l l e s n o u s m o n -
trent un Dieu sauveur et sanctificateur d e s hommes,
d u q u e l t o u s les d e s s e i n s t e n d e n t à n o t r e salut éternel.
A i n s i , rien n e sert m i e u x q u e l e s fêtes à n o u s marquer
l'objet direct d u c u l t e r e l i g i e u x s o u s l e s trois é p o q u e s
s u c c e s s i v e s d e la révélation ; o n dirait d e m a g n i f i q u e s
flambeaux placés sur la route d e s s i è c l e s p o u r montrer
a u x g é n é r a t i o n s qui s u i v e n t le p o i n t précis o ù e n était
le d é v e l o p p e m e n t d e la vérité d a n s l e s g é n é r a t i o n s qui
précèdent.
Un autre objet d e s fêtes est d e fixer, e n l e s rappelant
c h a q u e a n n é e , l e s é v é n e m e n t s m é m o r a b l e s d e la R e l i -
g i o n . Et q u e l s é v é n e m e n t s q u e c e u x qui étaient rappelés
a u x Juifs par l e s fêtes d e P â q u e s , d e la P e n t e c ô t e e t des
T a b e r n a c l e s ! Quels é v é n e m e n t s n e rappellent pas a u x
Chrétiens c e s m ê m e s j o u r s , e t l ' A s c e n s i o n , et l'Assomp-
tion , et N o ë l , et tant d'autres ! toute l'histoire d u g e n r e
h u m a i n est c o m m e t r a c é e à grands traits d a n s l e s fêtes
religieuses. Les Juifs perpétuaient aussi par d e s fêtes d e s
é v é n e m e n t s m o i n s i m p o r t a n t s ; la délivrance de Béthulie
par J u d i t h , la délivrance d e s Juifs par Esther furent
l'objet d e fêtes p e r p é t u e l l e s .
11 e n a é t é d e m ê m e d a n s le Christianisme ; d è s l'ori-
g i n e , o n célébra la fête d e s Martyrs. Selon la m a n i è r e de
»fi CATECHISME

penser d e n o s pères d a n s la foi, la mort d'un martyr était


p o u r lui une v i c t o i r e , pour s e s frères un m o d è l e , pour
la Religion un triomphe. Le s a n g d e c e t é m o i n c i m e n t a i t
l'édifice de l'Église : o n solennisait le j o u r d e sa mort,
o n s'assemblait à s o n t o m b e a u , o n y célébrait l e s s a i n t s
m y s t è r e s ; l e s fidèles ranimaient l e u r foi et leur c o u r a g e
par s o n e x e m p l e . D è s le c o m m e n c e m e n t d u s e c o n d s i è c l e ,
n o u s le v o y o n s par l e s actes d u martyre de saint I g n a c e
et d e saint P o l y c a r p e , e t n o u s n e p o u v o n s pas d o u t e r
que l'on n'ait fait la m ê m e c h o s e à R o m e , i m m é d i a t e m e n t
après le martyre d e saint Pierre et de saint P a u l , En e f f e t ,
l e t é m o i g n a g e d e s Apôtres et de l e u r s d i s c i p l e s , scellé d e
leur s a n g , était trop p r é c i e u x p o u r n e pas le r e m e t t r e
c o n t i n u e l l e m e n t s o u s l e s y e u x d e s fidèles. Les m ê m e s
motifs qui ont fait établir l e s fêtes d e s m a r t y r s , ont
d o n n é n a i s s a n c e a u x fêtes d e s Confesseurs, c'est-à-dire
d e s Saints q u i , s a n s avoir souffert la m o r t , ont édifié
FÉglise par l'héroïsme d e leurs vertus. Leur vie est un
g l o r i e u x t é m o i g n a g e à la sainteté d u Christianisme ; e l l e
m o n t r e q u e la m o r a l e é v a n g é l i q u e n'est impraticable
p o u r p e r s o n n e . Quelle l e ç o n plus utile à consacrer par
u n e fête perpétuelle !
Ce qui p r é c è d e n o u s fait c o m p r e n d r e la supériorité
des fêtes c h r é t i e n n e s sur l e s fêtes j u d a ï q u e s et patriar-
cales. D a n s celles-ci o n honorait d e g r a n d s é v é n e m e n t s
s a n s d o u t e ; mais tout g r a n d s qu'ils s o n t , ils n'étaient
q u e l'ombre d ' é v é n e m e n t s p l u s g r a n d s e n c o r e . Que c o n -
clure de l à , sinon q u e n o s dispositions p o u r les c é l é b r e r
doivent être b i e n p l u s parfaites q u e c e l l e s des Juifs et
les Patriarches ?
DE PERSÉVÉRANCE. 97

Que d i r o n s - n o u s , m e s c h e r s a m i s , d e la b e a u t é d e
n o s f ê t e s , c'est-à-dire d e leur h a r m o n i e a v e c l e s s a i s o n s
o ù e l l e s s e c é l è b r e n t , a v e c l e s m y s t è r e s qu'elles rappel-
l e n t , e t a v e c l e s b e s o i n s d e notre c œ u r ? 11 e s t b i e n à
plaindre celui qui e s t i n s e n s i b l e à l'admirable s u c c e s -
s i o n d e n o s s o l e n n i t é s ! Otez n o s f ê t e s , e t v o y e z q u e l l e
m o n o t o n i e r è g n e d a n s le c o u r s de l'année ! c o m m e t o u t
devient e n n u y e u x , insipide d a n s la s u c c e s s i o n d e s j o u r s
et d e s s a i s o n s . E s s a y e z d'intervertir l'ordre d a n s l e q u e l
on l e s c é l è b r e , et v o u s verrez q u e l l e profonde s a g e s s e e n
a d é t e r m i n é l'époque.
Pour e n citer q u e l q u e s e x e m p l e s , placez la fête de
P â q u e s o u de la Résurrection en a u t o m n e , alors q u e t o u t
d a n s la nature présente l'image d e la m o r t , et l e s j o u r s
qui d i m i n u e n t , et l e s arbres qui s e d é p o u i l l e n t , et l e s
feuilles d e s s é c h é e s qui r o u l e n t e m p o r t é e s par l'aquilon
c o m m e la p o u s s i è r e d e s t o m b e a u x , et l'horizon qui s e
c h a r g e de n u a g e s et qui s'assombrit, q u e v o u s e n s e m -
b l e ? N'y a-t-il pas là u n contraste c h o q u a n t ; et u n e d i f -
ficulté e x t r ê m e d'entrer d a n s l'esprit d e l à s o l e n n i t é ? De
m ê m e e n c o r e , célébrez la Fête-Dieu a u m o i s d e j a n v i e r ,
et d i t e s - m o i si v o u s sentirez naître d a n s v o s c œ u r s c e s
s e n t i m e n t s d'allégresse q u e d o i t inspirer le t r i o m p h e d e
l ' H o m m e - D i e u ? Au c o n t r a i r e , supposez qu'au lieu d e s e
célébrer e n h i v e r , la fête de Noël s e célèbre d a n s l e s
b e a u x j o u r s d e l'été : n e s e n t i r e z - v o u s pas aussitôt s'af-
faiblir c e l t e piété c o m p a t i s s a n t e p o u r l e n o u v e a u - n é d e
Bethléem ? Quelle difficulté d'exciter d a n s n o t r e c œ u r ,
au milieu d e s c h a l e u r s b r û l a n t e s , c e s s e n t i m e n t s si vifs
pour c e petit enfant transi d e froid ? Replacez Noël a u
T. vu. 7
98 CATÉCHISME

2 5 d é c e m b r e , et v o u s éprouverez c o m m e m a l g r é vous
c e t t e tendre pitié pour l'Enfant divin qui nait a u m i l i e u
d'une l o n g u e n u i t d ' h i v e r , d a n s u n e grotte h u m i d e , o u -
verte d e toute part a u souffle glacé d e l'aquilon. Ne v o u s
e n é t o n n e z pas : d a n s la p r e m i è r e s u p p o s i t i o n , il y a
d é s a c c o r d entre la fête et la saison ; d a n s la s e c o n d e , l'har-
m o n i e e x i s t e , l'ordre e s t r é t a b l i , l e s o b s t a c l e s dispa-
r a i s s e n t , e t , sans p e i n e , l e c œ u r é p r o u v e t o u t c e qu'il
d o i t é p r o u v e r '.
D e s c e n d e z e n c o r e p l u s avant d a n s c e s m y s t é r i e u s e s
h a r m o n i e s , et v o u s v e r r e z q u e , d a n s le c o u r s d'une an-»
n é e , il n'est p a s u n b e s o i n d e n o t r e c œ u r q u e la s u c c e s -
s i o n d e n o s fêtes n e satisfasse. Ainsi e s t fait le c œ u r d e
l ' h o m m e : il n e p e u t p a s , il n e v e u t p a s éprouver t o u -
j o u r s l e m ê m e s e n t i m e n t ; la variété le fait v i v r e , la m o -
n o t o n i e le tue ; o n dirait u n luth qui n e r a i s o n n e bien q u e
l o r s q u e t o u t e s l e s c o r d e s e n sont h a b i l e m e n t t o u c h é e s . H
n o u s faut e n effet tour à tour le s e n t i m e n t d e l ' e s p é r a n c e ,
d e la f o i , d e la sainte t r i s t e s s e , d e la j o i e , d e l'allégresse
e t d e l ' a m o u r , q u e l q u e s sourires e t b e a u c o u p d e l a r m e s ;
il n o u s faut s u r t o u t u n e grande variété d e m o t i f s p o u r
e x c i t e r e n n o u s l'amour et la pratique d e s différentes
v e r t u s . Or, étudiez b i e n l ' e n c h a î n e m e n t d e s trois p a r t i e s
d e l ' a n n é e e c c l é s i a s t i q u e , la succession de n o s f ê t e s , et
d i t e s s'il e s t d a n s la R e l i g i o n u n e s e u l e vertu q u i , d a n s

' Pour que cette observation soit juste, il n'est pas nécessaire que la
racine harmonie règne dans tous les climats : la figure de la terre et le
mouvement du soleil la rendent impossible. Certains peuples ont l'été pen-
dant que nous avons l'hiver ; il suffit que cette harmonie soit parfaite au
«entre de la catholicité : là se trouve la perfection des rapports.
DE PERSÉVÉRANCE. 99

u n e a n n é e , n e soit p r o p o s é e à n o t r e imitation a v e c s o n
motif propre? u n e s e u l e fibre d a n s notre c œ u r qui n e
s o i t r e m u é e ? Malheur ! m a l h e u r à c e u x qui n e d i s t i n -
g u e n t l e s saisons q u e par les s e n s a t i o n s d u c h a u d e t d u
f r o i d , et p o u r qui t o u t e s n o s h a r m o n i e s r e l i g i e u s e s n e
s o n t q u e c o m m e si e l l e s n'étaient pas ! c e l t e insensibilité
m o r a l e , c e t t e paralysie spirituelle est p l u s q u ' u n m a l -
h e u r , c'est u n e punition ; la punition d e c e u x q u i , s'é-
t a n t r e n d u s semblables a u x a n i m a u x par leurs a p p é t i t s ,
ont m é r i t é d e n e plus connaître la vie q u e par d e s s e n s a -
l
t i o n s grossières .
N o s fêtes c h r é t i e n n e s o n t e n c o r e d'autres a v a n t a g e s ;
e l l e s intéressent a u p l u s haut d e g r é le bien-être matériel
d e l ' h o m m e et la paix d e la s o c i é t é . Tant il est v r a i , d e
l'aveu m ê m e d e s i m p i e s , q u e la R e l i g i o n , qui n e s e m b l e
a v o i r p o u r b u t q u e la félicité d e l'autre v i e , e s t e n c o r e
l e m e i l l e u r m o y e n d e n o u s rendre h e u r e u x d è s c e l l e - c i !
« Q u e doit-on p e n s e r , d e m a n d e Jean-Jacques R o u s s e a u ,
d e c e u x qui v e u l e n t ôter au p e u p l e s e s f ê l e s , c o m m e
autant d e distractions qui le d é t o u r n e n t d e s o n travail ?
Cette m a x i m e est barbare et fausse. Tant pis si l e p e u p l e
n'a d e t e m p s q u e p o u r g a g n e r s o n pain ; il lui e n faut
e n c o r e p o u r le m a n g e r a v e c j o i e ; s a n s quoi il n e l e g a -
g n e r a pas l o n g t e m p s . Ce Dieu juste e t bienfaisant qui
v e u t qu'il s ' o c c u p e , v e u t aussi qu'il s e d é l a s s e . La n a t u r e
lui i m p o s e é g a l e m e n t l'exercice et le r e p o s , le plaisir et
la p e i n e . Le d é g o û t d u travail accable plus l e s m a l h e u -
r e u x q u e l e travail m ê m e . Voulez-vous rendre un p e u p l e

' Homo cum in honore esset, non intellexit : comparalus est jumenlis
insipientibus et similis factus est illis. P*at. LTIII.
100 CATÉCHISME

actif et l a b o r i e u x ? donnez-lui d e s f ê t e s . . . D e s j o u r s ainsi


p e r d u s feront m i e u x valoir l e s autres. »
A u p e u p l e il faut d o n c d e s f ê t e s , e t , par p e u p l e , j'en-
t e n d s l e s g r a n d s et l e s p e t i t s , l e s riches e t l e s p a u v r e s ,
l e s s a v a n t s et l e s i g n o r a n t s , l e s rois et l e s sujets ; car t o u s
s o n t h o m m e s , c o m p o s é s d'une d o u b l e n a t u r e et d o m i n é s
par l e s s e n s . Mais q u e l l e s fêtes d o n n e r e z - v o u s a u p e u p l e
p o u r le rendre p l u s actif et p l u s laborieux? d e s fêtes ci-
v i l e s ? m a i s e l l e s n e s o n t et n e p e u v e n t être q u e p o u r l e s
habitants des grandes cités : les dépenses qu'elles en-
traînent , l e s pi'éparatifs qu'elles d e m a n d e n t , les r e n d e n t
i m p o s s i b l e s d a n s l e s c a m p a g n e s . Si v o u s n'avez q u e d e s
f ê t e s c i v i l e s , v o u s c o n d a m n e z à n'avoir j a m a i s d e fêtes
c e u x à qui la c o n t i n u i t é d u travail et d e s privations l e s
r e n d l e p l u s n é c e s s a i r e s . D e s fêtes civiles ! m a i s a u j o u r -
d'hui , d i v i s é s c o m m e n o u s le s o m m e s par d e s h a i n e s p o -
litiques , l e s fêtes civiles b l e s s e n t et humilient u n e partie
d e s p o p u l a t i o n s : le t r i o m p h e d e s v a i n q u e u r s e x a s p è r e l e s
vaincus.
Laisserez - v o u s a u p e u p l e le s o i n d e s e procurer d e s
fêtes ? m a i s le p e u p l e , e t par p e u p l e , j e le r é p è t e , j ' e n -
t e n d s l e s r i c h e s aussi bien q u e l e s p a u v r e s , c e u x qui h a -
bitent d e s palais c o m m e c e u x qui d o r m e n t s o u s le c h a u m e ,
l e p e u p l e ira l e s d e m a n d e r à la d é b a u c h e . V o u s verrez l e s
u n s , p a s s a n t t o u r à tour d e la table a u théâtre, s e ruiner
e n folles prodigalités ; v o u s verrez l e s autres s'ensevelir
d a n s l e s t a v e r n e s , s'y d é g r a d e r , s'y a b r u t i r , et d é v o r a n t
e n q u e l q u e s h e u r e s la s u b s t a n c e d e leur famille pendant
u n e s e m a i n e e n t i è r e , c o n d a m n e r leurs enfants et leurs
é p o u s e s à la faim et a u x l a r m e s . Ce m o u v e m e n t d é r é g l é ,
DE PERSÉVÉRANCE. 101

u n e fois é t a b l i , fera c h a q u e jour d e n o u v e a u x p r o g r è s .


Les s a l l e s d e s p e c t a c l e , les c a f é s , l e s é c o l e s d u v i c e , l e s
l i e u x d e d é b a u c h e d e t o u t e e s p è c e s e multiplieront ; u n e
fausse politique, u n intérêt s o r d i d e e t un fonds d'irréli-
g i o n persuaderont q u e ces établissements pestilentiels
s o n t d e v e n u s n é c e s s a i r e s . L e s b o n s c i t o y e n s , l e s artisans
h o n n ê t e s s'en plaindront ; ils n e p o u r r o n t p l u s retenir
d a n s l e s ateliers l e s apprentis ni l e s g a r ç o n s : g é m i s s e -
m e n t s inutiles ! a u p e u p l e il faut d e s fêtes.
Vous lui avez ô t é c e l l e s qui lui c o n v e n a i e n t , parce
qu'elles s e u l e s p o u v a i e n t le r e n d r e p l u s actif et p l u s l a -
b o r i e u x , par c o n s é q u e n t plus moral ; v o u s l'avez t o u r n é
e n dérision lorsqu'il y assistait, v o u s l'en a v e z d é g o û t é ,
il e n a c h e r c h é d a u t r e s ; et m a i n t e n a n t , c e p e u p l e i m -
m o r a l , m é c o n t e n t , i n q u i è t e votre s o m m e i l , et trouble v o s
j o u i s s a n c e s , e n a t t e n d a n t qu'il v o u s paie par le pillage
et la v i o l e n c e v o s l e ç o n s d'impiété : tant pis p o u r v o u s .
Et q u e l l e s étaient d o n c c e s fêtes qui s e u l e s c o n v e n a i e n t
a u p e u p l e , parce qu'elles c o n v e n a i e n t à la s o c i é t é tout
e n t i è r e ? Ce s o n t l e s fêtes r e l i g i e u s e s .
D ' a b o r d , t o u s p e u v e n t y prendre part; pas plus que
c e u x d e s v i l l e s , l e s habitants d e s c a m p a g n e s n'en s o n t
e x c l u s ; e l l e s n e s o n t o n é r e u s e s ni a u r i c h e , ni au p a u v r e ;
s o u v e n t ils s e font u n e g l o i r e et u n plaisir d e c o n t r i b u e r
v o l o n t a i r e m e n t à leur m a g n i f i c e n c e . Ici nul n'est froissé ;
ce n'est ni le t r i o m p h e , ni la défaite des autres q u ' o n c é -
lèbre ; o n n e connaît point d e partis d a n s n o s t e m p l e s ; l e s
enfants n'ont plus d e h a i n e q u a n d ils s o n t e n s e m b l e d a n s
le g i r o n d e leur m è r e : s'il y a d e s l a r m e s , c e s o n t d e s
l a r m e s de j o i e o u d e repentir. Les c o n c e r t s p r o f a n e s , l e s
102 CATÉCHISME

d a n s e s v o l u p t u e u s e s d e s t h é â t r e s , l e s vociférations d e la
lubricité, l e s e m p o r t e m e n t s de la fureur, l e s rixes d e la
d é b a u c h e , sont r e m p l a c é s par d e saints c a n t i q u e s , d e
m a g n i f i q u e s et t o u c h a n t e s c é r é m o n i e s . Les p a s s i o n s s e
taisent, l'âme r e p r e n d s a v i g u e u r ; l ' h o m m e , h e u r e u s e -
m e n t d é l a s s é , y d e v i e n t plus actif e t plus dispos au tra-
vail, parce qu'il y d e v i e n t m e i l l e u r .
Oui, rendre l ' h o m m e m e i l l e u r , c'est-à-dire p l u s m o -
ral, tel e s t le grand a v a n t a g e , l'avantage e x c l u s i f des
fêtes r e l i g i e u s e s ; elles rassemblent les h o m m e s au pied
d e s a u t e l s d u S e i g n e u r , c i m e n t e n t entre e u x la p a i x e t la
fraternité, rappellent le s o u v e n i r d e s faits sur l e s q u e l s
la R e l i g i o n est fondée, e t qui s o n t autant d e bienfaits d e
D i e u . Par c o n s é q u e n t e l l e s r e n d e n t l e s h o m m e s recon-
n a i s s a n t s e n v e r s le S e i g n e u r , h u m a i n s et charitables e n -
vers leurs f r è r e s ; e l l e s leur proposent d e g r a n d s m o d è l e s ,
d e s Saints d e tout â g e , de tout r a n g , d e t o u t e p r o f e s s i o n ,
q u i , ayant été c e q u e n o u s s o m m e s , faibles et t e n t é s ,
n o u s d i s e n t d u h a u t du Ciel qu'il n e tient qu'à n o u s d'être
u n j o u r c e qu'ils s o n t . Ne d i t e s pas que c e s b e l l e s l e ç o n s ,
d o n n é e s a u milieu d u spectacle, tour à tour m a j e s t u e u x ,
g r a c i e u x o u terrible d e n o s c é r é m o n i e s , s o n t tout à fait
i n u t i l e s , car il faudrait d é s e s p é r e r de l'humanité; et
dès lors que deviennent vos pompeuses m a x i m e s et v o s
r ê v e s chéris d e la perfectibilité indéfinie d e l'espèce h u -
maine ?

En instituant d e s fêtes, l'Église a d o n c procuré le b i e n


d e la société autant q u e celui d e s p a r t i c u l i e r s ; car, d a n s
u n État policé, la R e l i g i o n , l e s m œ u r s , l e s v e r t u s s o c i a l e s
De s o n t p a s m o i n s n é c e s s a i r e s q u e la s u b s i s t a n c e , l'argent,
DE PERSÉVÉRANCE. 103

Je travail, l e c o m m e r c e ; il faut d e s h o m m e s et n o n d e s
b r u t e s o u d e s a u t o m a t e s . Or, c o n n a i s s e z - v o u s u n m e i l l e u r
m o y e n d'avoir d e s h o m m e s e t d e s c i t o y e n s , q u e la R e l i -
g i o n ? et d a n s q u e l l e s c i r c o n s t a n c e s la R e l i g i o n a-t-elle
p l u s d'empire q u e d a n s n o s s o l e n n i t é s ?
Autrefois on s e plaignait de la multitude d e s fêtes , e t
voilà q u ' o n l e s a p r e s q u e t o u t e s s u p p r i m é e s , d u m o i n s
en F r a n c e . Qu'y a v o n s - n o u s g a g n é ? L'ouvrier, le l a b o u -
reur en a travaillé q u e l q u e s j o u r s de p l u s , m a i s en est-il
d e v e n u plus h e u r e u x ? H é l a s ! n o n ; il n'y a rien g a g n é ,
m ê m e p o u r s o n travail ; car il p a s s e aujourd'hui e n d é -
b a u c h e s plus de j o u r s qu'il n'en passait à l ' é g l i s e , alors
q u e t o u t e s l e s fêtes e x i s t a i e n t ; il y a m ê m e u n e différence
à s o n d é s a v a n t a g e : n o s j o u r s de fête n e lui c o û t a i e n t r i e n ,
tandis q u e l e s j o u r s d e libertinage lui c o û t e n t s o n a r g e n t
et sa s a n t é .
L'Église s'était d o n c m o n t r é e b i e n s a g e , b i e n m a t e r -
n e l l e e n multipliant s e s s o l e n n i t é s . N o n , j a m a i s e l l e n e
fit d e s o n pouvoir u n u s a g e plus utile ; h e u r e u x d u m o i n s
si n o u s s a v o n s profiter d e s fêtes qu'on a b i e n v o u l u n o u s
laisser! Pour cela il faut l e s sanctifier, et, p o u r l e s s a n c t i -
fier, il faut entrer d a n s l'esprit d e la s o l e n n i t é . Mais,
q u ' e s t - c e d o n c q u e l'esprit d'une s o l e n n i t é ? c'est l'inten-
tion q u e l'Église s'est p r o p o s é e en l'instituant; il faut b i e n
la c o n n a î t r e afin de la remplir, et d e pénétrer n o t r e à m e
des dispositions a n a l o g u e s . Tantôt c'est une vertu qui
n o u s e s t c o m m a n d é e ; tantôt c'est u n s e n t i m e n t qu'il faut
ranimer : toujours il y a u n e c h o s e à croire e t u n e à imiter.
Laissons-nous aller a u x i m p r e s s i o n s d e la g r â c e , e t le
Saint-Esprit n o u s dira t o u t c e q u e n o u s d e v o n s faire pour
104 CATÉCHISME

c é l é b r e r n o s fêtes d e m a n i è r e à c e q u ' e l l e s d e v i e n n e n t l e
g a g e d e la fête é t e r n e l l e d o n t e l l e s s o n t u n e faible i m a g e .
Une neuvaine préparatoire est un des meilleurs m o y e n s
q u e nous puissions employer pour n o u s disposer, c o m m e
l a r é c e p t i o n fervente d u S a u v e u r e s t le m o y e n d e profiter
d e s g r â c e s q u e Dieu r é p a n d c e s j o u r s - l à a v e c p l u s d'abon-
d a n c e . P u i s s e - t - i l e n ê t r e ainsi p o u r t o u s c e u x q u i liront
1
ces lignes !

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! q u i ê t e s t o u t a m o u r , je vous remercie


d'avoir é t a b l i d e s f ê l e s p o u r m e r a p p e l e r v o s bienfaits e t
m e porter p l u s e f f i c a c e m e n t à la v e r t u .

1
Sur les matières traitées dans celle quatrième partie du Catéchisme,
votez les ouvrages suivants que nous avons consultés : Saint Justin, ses
de их Apologies; Tertullien, l'Apologétique, Us Puscriptions de la Cou-
ronne du soldat; Clémeut d'Alexandrie, les Stiomaies et le Pédagogue;
saint Augustin, la Cité de Dieu, de ta tienisi à la lettre, et lei Livres
contre Fauste ; Innocent I, sa Lettre à Décenlius ; les Constitutions apo-
stoli pues ; saint I-idore de Séville, des Offices ecclésiastiques ; Durand, évé-
que de Mende, nationale divinorum officiurum; on disail de cet ouvrage :
Cœtcri libri utiles, iste necessari us ; Duranti, premier président du parle-
ment de Toulouse, son excellent ou\rage de Ritibus Ecclesia? catlio.icœ;
le cardinal Roua, Rerum liturgicarum libii duo; Boldeili, chanoine de
Sainte-Marie, in Transtercre : Osservazioni sopra i cimiti ri de' santi mar-
tiri ed antichi Cristiani di Дота, in-fol. ; le P . Mamachi, Dominicain,
Dt' Costumi de' primitivi Cristiani; Antiquitates Christiana-, du même au-
teur ; Le Brun, Cérémonies de la Alesse, Liturgies de toutes les Êgti'CS,
Thoiuassin, Ti ailé des Fêtes ; Jiaillet, Fêtes mobiles; Beigi» r, Diction-
naire de Théologie; Jauffret, du Culte public; M. R.1011I Rochelle, Ta-
bleau des Catacombes ; M. Thirat, Esprit des Cérémonies de l'Êgl'se ;
Kitucl romain, et plusieurs autres, etc , etc.
DE PERSÉVÉRANCE. 105

Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par d e s s u s t o u t e s


c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je me prépare-
rai aux fêtes par vne nevvaine.
CATÉCHISME
m

VIT LEÇON.

LE CHUISTIANSME RENDU SENSIBLE.

Dimanche. — Sou histoire. — Son objet. — Dimanche chez les premiers


Chrétiens. — Prière en commun, Office. — Origine Je l'Office divin.
-— Différentes heures de l'Office. — Leur harmonie avec Dieu, l'hom-
me et le monde.

La p r e m i è r e d e toutes l e s fêtes c h r é t i e n n e s , c'est le


D i m a n c h e : e n voici l'histoire. Dieu a y a n t créé le m o n d e
e n s i x j o u r s , s e reposa le s e p t i è m e . Il le sanctifia et c o m -
m a n d a a u x h o m m e s d e le sanctifier aussi. « S o u v e n e z -
v o u s , leur dit-il, de sanctifier le jour du Sabbat. V o u s
n e ferez c e jour-là a u c u n travail, ni v o u s , ni v o s e n f a n t s ,
ni v o s serviteurs, ni v o s s e r v a n t e s , ni v o t r e b é t a i l , ni
l'étranger qui s e trouve parmi v o u s , afin qu'ils s e r e p o -
s e n t aussi bien q u e v o u s . S o u v e n e z - v o u s q u e v o u s a v e z
servi v o u s - m ê m e s en E g y p t e , et q u e Dieu v o u s e n a tirés
par sa p u i s s a n c e ; c'est p o u r cela qu'il v o u s o r d o n n e l e
1
jour d u r e p o s .
A i n s i , le repos d u Sabbat au s e p t i è m e jour fut o r -
d o n n é a u x Juifs n o n - s e u l e m e n t par m o t i f d e r e l i g i o n ,
m a i s e n c o r e par principe d'humanité. Ce d o u b l e mo-
tif subsiste d a n s l'institution d u D i m a n c h e . Le r e p o s
d e l'âme et d u c o r p s , le b i e n d e l ' h o m m e tout en-

• Deut. v, 14.
DE PERSÉVÉRANCE. 107

tier, tel est l'objet d e l'institution d u jour du Seigneur,


qui p e u t à j u s t e titre être appelé aussi le jour de rhomme.
L'impiété s'est m o n t r é e c r u e l l e m e n t a b s u r d e q u a n d , s u p -
p r i m a n t l e D i m a n c h e , e l l e a v o u l u calculer l e s forces d e s
o u v r i e r s c o m m e celle d e s b ê t e s d e s o m m e . Q u e l q u e r o -
b u s t e qu'il s o i t , l ' h o m m e a b e s o i n d e r e p o s ; t o u s l e s
p e u p l e s l'ont s e n t i , e t t o u s o n t établi d e s j o u r s p o u r s a -
1
tisfaire à c e t t e n é c e s s i t é : l e s e p t i è m e e s t le p l u s c o n v e -
n a b l e . « On sait m a i n t e n a n t par e x p é r i e n c e q u e le c i n q
e s t u n jour trop p r è s , et le d i x u n j o u r trop loin p o u r l e
r e p o s . La Terreur, qui pouvait tout e n F r a n c e , n'a j a -
m a i s p u forcer le p a y s a n à remplir la décade, parce qu'il
y a i m p u i s s a n c e d a n s l e s forces h u m a i n e s , e t m ê m e ,
c o m m e o n l'a r e m a r q u é , d a n s la force d e s a n i m a u x . L e
b œ u f n e peut labourer n e u f j o u r s d e s u i t e ; a u b o u t d u
sixième ses mugissements semblent demander les heures
m a r q u é e s par le Créateur p o u r le r e p o s général d e la
n a t u r e . Les p a y s a n s d i s a i e n t : N o s b œ u f s c o n n a i s s e n t le
2
D i m a n c h e , et n e v e u l e n t pas travailler c e j o u r - l à . . »
N o u s a v o n s dit q u e le r e p o s d u s e p t i è m e jour r a p -

1
De cette activité incessante nu travail qui ne respecte pas le jour saint,
cl qui est fille de l'industrialisme, c'csl-à-d.re de l'égoisme poussé à l'excès,
sont lésullées les conséquences suivantes : c'est le piemier magistrat d'une
grande ville manufacturière qui vimt de les signaler dans un rapport offi-
ciel sur les causes du paupérisme : 1° la concurrence illimitée qui produit ;
:>,° les fraudes dans In production ; 3° la rivalité ardente et de mauvaise
loi ; 4" la ruiue de» artisans ; 5" le monopole des grands établissements ;
u
<ï l'augmentation du nombre des faillites ; 7° le désordre et l'abrutissement
des artisans et des ouvriers ; 8° la destruction de la vie de famille ; 9° 1 ab-
sence du lien moral entre \e maître et l'ouvrier.
* Génie du Cbr. n * part.
108 CATÉCHISME

pelait l ' e x i s t e n c e d u Dieu c r é a t e u r du m o n d e . O r , après


l'extinction d u P a g a n i s m e et d e l ' i d o l â t r i e , il n'a p l u s
é t é n é c e s s a i r e d e c o n t i n u e r à célébrer le Sabbat o u le
r e p o s d u s e p t i è m e jour e n m é m o i r e d e la création : la
c r o y a n c e d'un s e u l Dieu c r é a t e u r n e pouvait p l u s s e
p e r d r e ; m a i s il a é t é très-important d e c o n s a c r e r par
u n m o n u m e n t éternel le s o u v e n i r d u g r a n d m i r a c l e qui
s e r t d e f o n d e m e n t a u C h r i s t i a n i s m e , la résurrection de
Jésus-Christ.
L'établissement d u D i m a n c h e r e n d c e fait i n c o n t e s -
table e t toujours vivant a u x y e u x d e t o u t e s l e s g é n é r a -
t i o n s . En effet, c e s o n t l e s t é m o i n s m ê m e s d e l'événe-
m e n t qui o n t établi la fête qui e n p e r p é t u e le s o u v e n i r
e t l'époque ; qui la font célébrer s u r le lieu m ê m e o ù il
e s t a r r i v é , par d e s milliers d ' h o m m e s qui o n t p u véri-
fier par e u x - m ê m e s la vérité o u la fausseté du f a i t , et
e n prendre t o u t e s l e s informations p o s s i b l e s . A m o i n s
q u e t o u s n'aient é t é saisis d e la p l u s i n c o n c e v a b l e d é -
m e n c a , auraient-ils p u s e r é s o u d r e à r e n d r e , par u n e
cérémonie publique, répétée tous les huit jours, témoi-
g n a g e d'un fait i m a g i n a i r e o u d o n t ils n'auraient pas
é t é bien c o n v a i n c u s ? Ajoutez q u e pour assister à c e t t e
c é r é m o n i e e t p o u r la pratiquer, il a fallu p e n d a n t trois
c e n t s a n s s'exposer a u x t o u r m e n t s et à la mort.
Le D i m a n c h e est d o n c u n e p r e u v e toujours v i v a n t e d e
1
la résurrection d e n o t r e S e i g n e u r . V o i c i , m e s e n f a n t s ,
d e q u e l l e m a n i è r e v o s P è r e s d a n s la foi célébraient c e
grand jour. Transportons - n o u s par la p e n s é e à d i x -

1
Voye», dans la seconde partie de cet ouvrage, ce que nous disons du
Dimanche, leçon x w m .
DE PERSÉVÉRANCE. 109

h u i t s i è c l e s , e n t r o n s d a n s u n e d e c e s C a t a c o m b e s illu-
m i n é e s par u n e foule d e p e t i t e s l a m p e s s u s p e n d u e s à
la v o û t e , o u a t t a c h é e s a u x parois • a u t o u r d e c e s t o m -
b e a u x d e m a r t y r s , q u ' a l l o n s - n o u s voir? qu'allons-nous
entendre? soyons a t t e n t i f s , voici saint Justin qui v a
n o u s e x p l i q u e r t o u t e s l e s c é r é m o n i e s d u D i m a n c h e pri-
mitif.
« Le jour d u s o l e i l , c'est ainsi q u e l e s P a ï e n s n o m -
1
m a i e n t le D i m a n c h e , t o u s c e u x qui d e m e u r e n t à la v i l l e
o u à la c a m p a g n e s ' a s s e m b l e n t au m ê m e lieu. On c o m -
m e n c e par lire l e s écrits d e s Apôtres o u d e s P r o p h è t e s ,
autant q u e le t e m p s le p e r m e t . La l e c t u r e finie, celui qui
préside fait u n d i s c o u r s à l'assemblée p o u r l'instruire et
p o u r l'exhorter à m e t t r e e n pratique l e s s u b l i m e s m a x i -
m e s d e v e r t u et de religion qu'elle v i e n t d'entendre.
2
Ensuite n o u s nous levons t o u s p o u r faire n o t r e prière
e n c o m m u n . N o u s p r i o n s p o u r n o u s - m ê m e s , et pour
c e u x qui sont alors b a p t i s é s , et p o u r t o u s l e s h o m m e s
de q u e l q u e nation qu'ils s o i e n t , afin qu'ils arrivent à
la c o n n a i s s a n c e de la v é r i t é , qu'ils m è n e n t u n e vie s a i n t e ,
pleine d e b o n n e s œ u v r e s , qu'ils o b s e r v e n t l e s c o m m a n -
d e m e n t s d u S e i g n e u r et p a r v i e n n e n t enfin à la g l o i r e
é t e r n e l l e . Les prières finies, n o u s n o u s s a l u o n s par le
baiser d e p a i x .

1
On lit dans l'Epilre catholique de sainl Rarnabé : « Nous passons dans
la joie le jour du Dimanche auquel Jésus est ressuscité des morts : D'iem
Dominicain Itetilia agimus, in ijiio Jésus resurrcjcit a mortuis. x, 15. Ter-
lullien : « Nous défendons de jeûner le jour du Dimanche : • Du Dominico
/ijtnriim nef as Jiicimus. De coron. 3 ; et àam\'.4pologët.n. 16.
2
Les premiers Chrétiens priaient debout le Dimanche en mémoire et en
ïigne de la résurrection.
110 CATÉCHISME

» Ensuite o n p r é s e n t e à celui qui p r é s i d e d u pain et


u n e c o u p e d e vin et d'eau. Les ayant p r i s , il rend g l o i r e
a u Père par le n o m d u Fils et d u Saint-Esprit, et lui fait
u n e l o n g u e action d e g r â c e s p o u r c e s m ê m e s d o n s qu'il a
d a i g n é n o u s a c c o r d e r . Les prières et l'action de g r â c e s
t e r m i n é e s , t o u t le peuple assistant dit à h a u t e v o i x Amen,
m o t h é b r e u qui v e u t dire : Ainsi soit-il. Alors c e u x q u e
n o u s a p p e l o n s Diacres distribuent à c h a c u n d e s assistants
l e p a i n , le vin e t l'eau c o n s a c r é s par l'action d e g r â c e s ,
e t en portent a u x a b s e n t s .

» Nous appelons cette nourriture Eucharistie; e t il


n'est p e r m i s à p e r s o n n e d'y participer, s'il n e croit la
v é r i t é d e n o t r e d o c t r i n e , s'il n'a é t é l a v é par la r é m i s -
s i o n d e s p é c h é s e t la n o u v e l l e v i e , e t s'il n e vit c o n -
f o r m é m e n t a u x préceptes d e Jésus-Christ. Car n o u s n e
l e s p r e n o n s pas c o m m e u n pain c o m m u n et c o m m e u n
b r e u v a g e o r d i n a i r e , m a i s c o m m e la chair e t le s a n g d e
n o t r e Sauveur. Car n o u s avons appris q u e , par l'effi-
c a c e d e la prière e u c h a r i s t i q u e , qui c o n t i e n t la parole
m ê m e d u S a u v e u r , c e pain et c e vin d e v i e n n e n t la chair
e t le s a n g d e c e m ê m e Jésus qui a été fait chair p o u r
n o t r e salut. E n e f f e t , l e s Apôtres n o u s o n t appris d a n s
l e s m é m o i r e s qu'ils n o u s ont laissés et qu'on nomme
Evangiles, que Jésus-Christ l e u r avait o r d o n n é d'en
u s e r a i n s i , lorsqu'ayant pris le pain et ayant r e n d u g r â -
c e s , il dit : Faites ceci en mémoire de moi : ceci est mon
corps; e t , qu'ayant pris pareillement la c o u p e et r e n d u
g r â c e s , il d i t : Ceci est mon sang.
» Ensuite n o u s n o u s r a p p e l o n s C J S c h o s e s en m é m o i r e
l e s u n s d e s autres. Ceux qui o n t du Lien s o u l a g e n t t o u s
DE PERSÉVÉRANCE. fit

l e s p a u v r e s ; e t n o u s s o m m e s toujours d e c œ u r l e s u n s
a v e c l e s a u t r e s . E n t o u t e s c e s offrandes, n o u s b é n i s s o n s
le Créateur d e t o u t e s c h o s e s , par s o n Fils Jésus-Christ et
par l e Saint-Esprit. L e s a u m ô n e s , q n e c h a c u n fait a v e c
la p l u s g r a n d e liberté, s o n t r e m i s e s e n t r e l e s m a i n s d e
celui qui préside et qui est c h a r g é d'assister l e s v e u v e s ,
les orphelins, les étrangers, les malades, tous c e u x en
u n m o t qui s o n t d a n s l e s l a r m e s p o u r q u e l q u e c a u s e q u e
1
ce s o i t .
» N o u s a v o n s c o u t u m e d e n o u s a s s e m b l e r le j o u r d u
s o l e i l , parce q u e c'est le j o u r auquel Dieu c o m m e n ç a d e
créer le m o n d e ; q u e c'est c e m ê m e j o u r q u e Jésus-Christ
n o t r e Sauveur e s t r e s s u s c i t é , qu'il e s t apparu à s e s A p ô -
tres, et leur a e n s e i g n é c e q u e n o u s v e n o n s d e mettre s o u s
2
vos y e u x . »
E s t - c e l'histoire d u D i m a n c h e au s e c o n d siècle du Chris*
t i a n i s m e q u e n o u s v e n o n s d'entendre, o u bien l'histoire
d u D i m a n c h e telle q u e n o u s la v o y o n s e n c o r e a u d i x - n e u -
v i è m e s i è c l e ? Est-ce le tableau d'une Catacombe o u d'un
t e m p l e c a t h o l i q u e qui v i e n t d e passer s o u s n o s y e u x ?

1
Quatre-vingts an» après saint Justin, Tertullien disait encore : • Des
vieillards recommandantes président ; chacun de nous apporte chaque mois
sun modique tribut, lorsqu'il le veut et comme il le \etii, en raison de ses
moyens : car peisonne n'y est obligé, tout est volontaire C'est là comme
un dépôt de piélé qui ne se consomme point en repas ni en stériles dissipa-
tions : il s'emploie à la nourriture des indigents, aux trais de leur sépulture,
à l'entretien des pauvres orphelins, des dûmes!iq'tes épuisés par l'âge, des
naufragés. Qu'il y ait des Chiétiens condamnés aux mines, relégués loin
de leur pallie, ou détenus dans les prisons uniquement pour la cause de
Dieu, on pourvoit à leur subsistance. • Jpologel.
' Apol. ru)ez Mamachi, t. 1, 2 8 7 .
112 CATÉCHISME

C'est l'un et l'autre. A d m i r e z , enfants d e l à sainte É g l i s e


r o m a i n e , a v e c q u e l l e v i g u e u r votre m è r e i m p r i m e l e
c a c h e t d e l'immortalité à tout c e qu'elle t o u c h e 1 Ce
q u e faisaient v o s P è r e s , n e le faites-vous p a s encore
aujourd'hui d e m ê m e ? T o u s l e s s o u v e n i r s d u Diman-
c h e primitif n e sont-ils pas c o n s e r v é s parmi n o u s ? A
n o s g r a n d ' m e s s e s , n e retrouve-t-on pas c e s l e c t u r e s d e s
livres saints de l'Ancien et du Nouveau Testament, ces
prières en commun, c e s instructions pour nous exhorter
à la vertu, c e pain distribué aux fidèles, c e s dons faits
aux pauvres et aux captifs? Si d e s u p e r b e s esprits d é d a i -
g n e n t u n e grand?messe, c'est qu'ils n e s a v e n t pas t o u t c e
qu'elle rappelle d e vieilles m œ u r s et d e s a i n t e s c o u t u m e s .
Chose admirable ! Il n'y a pas d a n s t o u t e la c h r é t i e n t é
u n v i l l a g e , u n petit h a m e a u , qui n e p u i s s e offrir t o u s l e s
huit jours, a u x savants et a u x é r u d i t s , d e s r é m i n i s c e n c e s
d e l'antiquité, d e s s o u v e n i r s d e s C é s a r s , d u C i r q u e , d e s
1
C a t a c o m b e s et d e s m a r t y r s .
L e s prières en commun de n o s P è r e s d a n s la foi n o u s
d o n n e n t lieu d é p a r i e r ici d e Y office divin, c'est-à-dire
d e la véritable prière en commun d u Christianisme.
Quoique l e s fidèles n e récitent p l u s l'office, c e p e n d a n t
ils y assistent a u m o i n s u n e fois t o u s l e s D i m a n c h e s . Ils
e n récitent m ê m e u n e p a r t i e , Vêpres, par e x e m p l e , e t
quelquefois Compiles. Leur f o i , leur p i é t é , leur respect
p o u r t o u t e s les prières et les u s a g e s de l'Église, n e p e u -
v e n t q u e g a g n e r b e a u c o u p à e n connaître le s e n s et la
raison.

' Tableau poétique des fêtes ebret. par le \icomte Jf'ahh.


DE PERSÉVÉRANCE. 113

L'origine d e l'office d i v i n , et l e s différentes h e u r e s


d o n t il s e c o m p o s e , voilà c e q u e n o u s allons s u c c e s s i v e -
m e n t e x p l i q u e r . Cette partie du culte c a t h o l i q u e est a u s s i
i n t é r e s s a n t e qu'elle e s t p e u c o n n u e .
Origine de l'office divin. T o u s l e s h o m m e s ont p r i é , e t
prié en c o m m u n . Les premiers Chrétiens surtout aimaient
à s e réunir p o u r offrir à Dieu le sacrifice d e leurs l è v r e s .
A leurs oreilles retentissaient e n c o r e c e s paroles d u d i v i n
Maître : Là ou deux ou trois sont assemblés en mon nom,
je suis au milieu d'eux i . P e r s é c u t é s , poursuivis c o m m e
d e s b r e b i s i n n o c e n t e s par d e s l o u p s c r u e l s , ils c h e r -
c h a i e n t la force e t la c o n s t a n c e qui leur étaient si n é -
c e s s a i r e s , e n m e t t a n t l e u r s c œ u r s , leurs v œ u x et l e u r s
prières e n c o m m u n a v e c leurs frères c o m m e ils parta-
g e a i e n t a v e c e u x leur fortune et leurs périls.
La nuit c o m m e le j o u r , d e s h e u r e s étaient r é g l é e s p o u r
la prière. Les Constitutions apostoliques ordonnent aux
fidèles d e prier le m a t i n , à la troisième h e u r e , à la
2
s i x i è m e , à la n e u v i è m e , le soir et à m i n u i t . Saint J é -
r ô m e écrivant à u n e g r a n d e d a m e s u r l'éducation d e sa
fille, lui dit : « Mettez auprès d'elle u n e v i e r g e d'un â g e
m û r , m o d è l e d e foi et d e p u d e u r , qui lui a p p r e n n e e t
l'habitue par s o n e x e m p l e à s e lever la nuit pour prier
et c h a n t e r l e s p s a u m e s ; le matin, les hymnes sacrées;
à Tierce, à Sexle, à None, à continuer le combat,
c o m m e u n e h é r o ï n e de Jésus-Christ ; et vers le coucher du
soleil, à allumer son flambeau, c o m m e une vierge s a g e ,
1
Malth. XVIII, 20.
2
Precalioncs fiant inane, tertia hora, sexta, noua; et vespere, atque ad
galli ranluni. Lih. v i n , c. 3 4 . Durandus, l'ib. va, r. M, p. 7 3 3 .
T. VII. 8
114 CATÉCHISME
1
e t offrir l e sacrifice d u soir . * Le m ê m e Saint n o u s
a s s u r e , d a n s s e s L e t t r e s , q u e le m o i s s o n n e u r c h r é t i e n
a c c o m p a g n a i t s e s travaux d u c h a n t d e s p s a u m e s , et q u e
l e v i g n e r o n taillant sa v i g n e répétait l e s c a n t i q u e s d e
2
David .
Les m o i n e s d'Egypte et d e la T h é b a ï d e , l e s solitaires
d e l'Orient, d e la Palestine e t d e la M é s o p o t a m i e , d a n s
c h a q u e m o n a s t è r e , s e réunissaient p l u s i e u r s fois le j o u r
pour réciter l e s p s a u m e s e t c h a n t e r d e s h y m n e s à la
g l o i r e d u S e i g n e u r . Ce n'étaient pas s e u l e m e n t l e s reli-
g i e u x qui priaient ainsi a u x différentes h e u r e s du j o u r et
d e la n u i t , l e c o m m u n d e s fidèles suivait c e saint u s a g e .
Saint A u g u s t i n , s'adressant à s o n p e u p l e , lui dit : « Mes
c h e r s f r è r e s , j e v o u s e n p r i e , levez-vous d e meilleure
h e u r e pour assister a u x v e i l l e s ; v e n e z a v a n t tout à l'office
d e Tierce, Sexte et IS'one; q u e p e r s o n n e n e s ' e x e m p t e d e
cette œ u v r e s a i n t e , à m o i n s qu'il n'en soit e m p ê c h é par
q u e l q u e infirmité, par q u e l q u e service qu'il r e n d e au
3
p u b l i c , o u par u n e g r a n d e n é c e s s i t é . »
La r é u n i o n d e t o u t e s c e s prières s e n o m m e office
divin, parce q u e c'est u n devoir q n ' o n rend à Dieu pour
l'adorer, p o u r le remercier et lui d e m a n d e r s e s g r â c e s .
On v o i t , par c e qui p r é c è d e , q u e l'office, tel à peu p r è s
qu'il e x i s t e aujourd'hui, r e m o n t e à la p l u s h a u t e anti-
q u i t é . Héritière d e s traditions a n c i e n n e s , l'Église l'a éta-
bli p o u r p e r p é t u e r ces c a n t i q u e s sacrés d o n t retentirent
et le t e m p l e d e J é r u s a l e m , e t l e s é c h o s d u S i n a ï , e t les

1
Ad Lœtain, cpisl. v u , de Insiit. filiie.
3 3
Ad Marcell. — Serai. 1, Férue quarte ; LVI de Temport. Voyez
mssi saint Basile, Homil. in marlvr. Julittain.
DE PERSÉVÉRANCE. 115

rivages d e la m e r R o u g e : elle a v o u l u aussi faciliter a u x


Chrétiens l'exercice d e la prière.
Différentes heures de l'office. Ici e n c o r e u n e tradition
d e trois mille a n s . David disait a u S e i g n e u r : Je chante
vos louanges sept fois le jour* ; e t l'office divin s e divise
en sept p a r t i e s , qu'on n o m m e Heures, parce qu'elles s e
récitent à sept h e u r e s différentes d e la n u i t et du jour.
Voici le n o m d e c e s différentes h e u r e s : Matines, Prime,
Tierce, Sexte, None, Vêpres e t Complies. Cette d i v i s i o n e s t
a
d e la plus h a u t e antiquité . Les Laudes, qu'on compte
q u e l q u e f o i s pour u n e h u i t i è m e h e u r e , font partie des
Matines o u d e l'office d e la nuit.
C'est donc sur la véritable autorité d'une tradition d e
trois m i l l e a n s qu'est établie la division d e l'office e n
sept h e u r e s , a d o p t é e par l'Église. Mais c e t t e tradition elle-
m ê m e , sur quoi r e p o s e - t - e l l e ? Sur l e s a d m i r a b l e s h a r -
m o n i e s d u n o m b r e sept a v e c D i e u , l ' h o m m e et l e m o n d e .
1° Le n o m b r e s e p t e s t celui des d o n s du Saint-Esprit.
•< L'antique s e r p e n t , dit là-dessus saint J é r ô m e , chassé
du c œ u r h u m a i n , revient avec sept d é m o n s p l u s m é -
c h a n t s q u e lui ; impossible à n o u s d e lui r é s i s t e r , si n o u s
n e s o m m e s fortifiés par l e s sept d o n s d u Saint-Esprit.
3
C'est pour l e s obtenir q u e n o u s prions sept fois le jour . »
2° Le n o m b r e sept e s t celui d e s s e p t p é c h é s capitaux.
C'est pour l e s é v i t e r , o u p o u r n o u s r e l e v e r si n o u s l e s
a v o n s c o m m i s , que n o u s prions sept fois le jour. 3" T o u s
l e s b e s o i n s spirituels et t e m p o r e l s d u g e n r e h u m a i n s o n t

1
Psal. c x v i i i . — » Isidor. lib. 1. de Ecctes. offic. Raban Maux. lil>. u
Je Instil. cleric. Basil, lib. 1. de Insti t. monadi. Hieran, in E posit. Psal
ex vin. Cassian. lib. i n de Imtit. ctrnobit. r. 1. — 'Hier, in Job .XAXVIII.
116 CATECHISME

a u n o m b r e d e s e p t , renfermés d a n s l e s s e p t d e m a n d e s du
rater. C'est pour obtenir l'objet d e c h a c u n e d e c e s d e -
m a n d e s q u e n o u s prions sept fois le jour. 4" Le n o m b r e
s e p t e s t celui d e s j o u r s de la création et d u repos d e D i e u .
C'est pour n o u s rappeler c e t t e g r a n d e s e m a i n e qui vit
sortir le m o n d e d u n é a n t , e t n o u s e x c i t e r à r e m e r c i e r
Dieu d e c h a q u e partie d e la c r é a t i o n , afin qu'usant bien
d e s c r é a t u r e s , n o u s p a r v e n i o n s a u saint r e p o s de l'éter-
nité , q u e n o u s prions sept fois le j o u r . Les r a i s o n s d e
c e t t e division septénaire de la prière e x i s t a i e n t déjà il y
a trois m i l l e a n s . Voilà le f o n d e m e n t d e c e t t e v é n é r a b l e
t r a d i t i o n , e t la p r e u v e d e la profonde s a g e s s e d e l'Église
catholique.

Rêveries q u e t o u t c e l a , diront peut-être l e s hommes


l é g e r s , i n a c c o u t u m é s à réfléchir. Rêveries tant qu'il v o u s
plaira : n o u s a i m o n s m i e u x rêver a v e c saint J é r ô m e ,
saint B a s i l e , saint A u g u s t i n , V a r r o n , q u e d e r a i s o n n e r
1
avec v o u s .
Pour v o u s faire u n e idée d e l ' e x c e l l e n c e de l'office di-
v i n , m e s c h e r s e n f a n t s , il v o u s suffit d e savoir d e q u o i
2
il s e c o m p o s e . C'est u n abrégé d e t o u t c é qu'il y a d e
p l u s b e a u d a n s le plus b e a u d e tous l e s l i v r e s , l'Ancien
e t le N o u v e a u T e s t a m e n t ; d e tout c e q u e l'histoire d e s
Saints n o u s offre de p l u s t o u c h a n t et de p l u s s u b l i m e ; d e
toutes les prières sorties d u c œ u r embrasé d e s p l u s b e a u x

1
Voyez encore, sur les autres harmonies du nombre sent, saint Basile,
HornU. H, in Hexaem, Greg. Naz. Oral, XCIV, in tanct. Pentecost, et
S. Aug. de Cv'tt. Dei, lib. n , c. 37 ; de Gen. ad lit. \ contr. Manich. lit), i»
Varro, lib. I, Eorum qui intcribuntur liehdomades, etc., etc.
' C.V.-I pourquoi il se nomme bréviaire.
DE PERSÉVÉRANCE. 117

g é n i e s , e t e n m ê m e t e m p s d e s plus grands Saints q u e le


m o n d e ait c o n n u s ; d e t o u s l e s c a n t i q u e s sacrés q u e la foi
a inspirés à la piété c h r é t i e n n e . Que dirai-je encore?
Il r e n f e r m e t o u t entier c e s c h a n t s i n i m i t a b l e s , c e s p o é -
s i e s i m m o r t e l l e s d u royal P r o p h è t e , o ù le c œ u r , l'esprit
l'imagination t r o u v e n t c o m m e u n o c é a n d e b e a u t é s s a n s
é g a l e s , d e p e n s é e s s u b l i m e s , d e s e n t i m e n t s divins. Fut-il
j a m a i s u n p l u s b e a u bréviaire d e c h o s e s plus belles? fut-
il j a m a i s u n e prière p l u s p u i s s a n t e ?
Un m o n a r q u e v e u t c o m b l e r d e faveurs s o n é p o u s e
chérie ; m a i s il v e u t q u e s o n é p o u s e l e s lui demande.
Et voilà q u e l u i - m ê m e lui dresse la s u p p l i q u e , lui indi-
q u e t o u s l e s t e r m e s d o n t e l l e doit s e s e r v i r , p u i s la lui
r e m e t e n t r e l e s m a i n s e n lui faisant s e r m e n t s u r s o n
c œ u r d e l u i a c c o r d e r t o u t c e qu'il lui a p r o m i s , aussitôt
qu'elle s e présentera s a supplique à la m a i n , s u r l e s
lèvres e t d a n s l e c œ u r : v o i l à D i e u , voilà l ' É g l i s e , Yoilà
l e bréviaire.
Oh ! q u e l l e p u i s s a n c e n e d o i v e n t p a s avoir sur le c œ u r
d e Dieu c e s trois o u q u a t r e cent m i l l e Prêtres catholi-
q u e s , qui c h a q u e j o u r s e p r é s e n t e n t s e p t fois d e v a n t l e
t r ô n e d e l'Époux d e l'Église pour lui d e m a n d e r comme
il le v e u t l e s faveurs q u e l u i - m ê m e a p r o m i s e s e t d o n t a
b e s o i n c e t t e é p o u s e c h é r i e ! Et q u a n d o n p e n s e q u ' à c h a -
q u e h e u r e d u jour et d e la nuit il y a d e s milliers d e
Prêtres o c c u p é s à c e t t e s u b l i m e fonction ; q u e l'Orient
prie q u a n d l'Occident s e r e p o s e , en sorte q u e la v o i x d e
la prière n'est j a m a i s interrompue : n e v o u s s e m b l e - t - i l
p a s être d a n s la Jérusalem c é l e s t e , o ù l e s b i e n h e u r e u x
r é p è t e n t s a n s lin l e c a n t i q u e d e l'éternité : Suint, saint,
118 CATÉCHISME

saint, le Seigneur Dieu des armées ' ? Quel fleuve de


b é n é d i c t i o n s n e doit pas faire c o u l e r s u r la terre c e t t e
p u i s s a n t e supplication? Monde i n g r a t ! i n o n d e coupable !
m o n d e a v e u g l e ! c'est à e l l e q u e tu dois ta c o n s e r v a t i o n
et ton salut.
Q u e dirai-je e n c o r e ? T o u s l e s s i è c l e s , t o u s l e s p a y s ,
toutes l e s l a n g u e s , c h a n t e n t a v e c n o u s q u a n d n o u s c h a n -
t o n s l e s p s a u m e s d e David. Tandis q u e n o u s e n f a i s o n s
retentir l e s v o û t e s d e n o s é g l i s e s , c e s i m m o r t e l s c a n t i q u e s
se répètent à R o m e , à Jérusalem, à P é k i n , à Mexico, à
P é t e r s b o u r g , a u C a i r e , à C o n s t a n t i n o p l e , à Paris e t à
L o n d r e s . Le t e m p l e de S a l o m o n , l e s plaines d e B a b y l o n e
et d e M e m p h i s , l e s bords d u J o u r d a i n , les d é s e r t s d e la
T h é b a ï d e , l e s C a t a c o m b e s d e R o m e , les b a s i l i q u e s d e Ni-
c é e , d e Corinthe et d'Antioche l e s o n t e n t e n d u s . P a r - c o m -
b i e n d e b o u c h e s plus p u r e s q u e la m i e n n e ils o n t passé !
Tobie s u r s o n lit d e d o u l e u r s , Judith d a n s le c a m p d'Ho-
l o p h e r n e , Esther à la c o u r d ' A s s u é r u s , Judas Machabée
à la tête d e s guerriers d'Israël, l e s o n t répétés ; Antoine
l e s s o u p i r a i t au d é s e r t , C h r y s o s t ô m e à A n t i o c h e , Atha-
n a s e à A l e x a n d r i e , A u g u s t i n à H i p p o n e , Grégoire à N a -
z i a n z e , Bernard à C l a i r v a u x , Xavier a u Japon', et a p r è s
t a n t d e s i è c l e s , a p r è s avoir e x p r i m é tant d e s e n t i m e n t s
d i v e r s , c e s i m m o r t e l s c a n t i q u e s sont aussi n o u v e a u x qu'au
jour o ù , p o u r la p r e m i è r e f o i s , David l e s e s s a y a s u r sa
harpe. Et cela n e dit rien à votre c œ u r ? et cela n ' a g r a n -
dit pas v o s i d é e s ? et cela n e v o u s fait pas c o m p r e n d r e
toute la m a g i e d e ce n o m i n c o m m u n i c a b l e d e l'Église
votre mère catholique ?

' Apol. iv, 8.


DE PERSÉVÉRANCE. 119

La p r e m i è r e h e u r e d e l'office s'appelle Matines, veilles,


nocturnes o u heures du matin, parce qu'autrefois o n la
récitait la n u i t , c o m m e n o u s l e faisons e n c o r e à N o ë l , e t
parce q u e d a n s l e » chapitres o n la dit aujourd'hui d e b o n
m a t i n . Le D i m a n c h e , l e s Matines s o n t d i v i s é e s e n t r o i s
n o c t u r n e s o u parties c o m p o s é e s d e trois p s a u m e s , d e trois
a n t i e n n e s , d e trois l e ç o n s , p r é c é d é e s d'une b é n é d i c t i o n ,
e t s u i v i e s d'un r é p o n s . Les p r e m i è r e s l e ç o n s s o n t t i r é e s
d e l'Écriture s a i n t e , l e s s e c o n d e s d e s o u v r a g e s d e s P è r e s
o u d e s l é g e n d e s d e s Saints d e qui o n c é l è b r e l e s f ê t e s ,
et l e s t r o i s i è m e s c o m m e n t e n t l'évangile d u j o u r , d o n t o n
cite quelques versets.

Et d'abord l e s Matines d u D i m a n c h e s e divisent e n trois


n o c t u r n e s . Le m o t nocturne v e u t dire office d e la n u i t .
Vous s a v e z , m e s e n f a n t s , q u e l e s A n c i e n s divisaient la
n u i t e n quatre p a r t i e s , d e c h a c u n e trois h e u r e s : la p r e -
m i è r e , d e p u i s s i x h e u r e s j u s q u ' à neuf; la s e c o n d e , d e p u i s
n e u f h e u r e s jusqu'à m i n u i t ; la t r o i s i è m e , d e p u i s minuit
jusqu'à trois h e u r e s , et la q u a t r i è m e , d e p u i s trois h e u r e s
jusqu'à s i x h e u r e s d u m a t i n . Chaque partie s'appelait
veille o u faction : o n disait la p r e m i è r e v e i l l e , la s e c o n d e
v e i l l e , e t c . Cette d é n o m i n a t i o n e s t prise d e la l a n g u e
militaire. Les s o l d a t s veillaient o u faisaient faction chacun
1
p e n d a n t trois h e u r e s -
C o m m e l e s a r m é e s d e s Césars, l'armée d e Jésus-Christ,
l'Église toujours e n c a m p a g n e , o r d o n n e a u x e c c l é s i a s t i -
q u e s d e veiller tour à tour à la garde d u c a m p , surtout
p e n d a n t la n u i t , car c'est le t e m p s m a u v a i s , disent l e s

1
Vegelius, lit), de Re militari, c. S.
120 CATÉCHISME

P è r e s , l e t e m p s o ù vient le tentateur, le t e m p s d u p é c h é » .
A u s s i , d a n s l e s premiers s i è c l e s , l e s n o c t u r n e s s e réci-
taient s é p a r é m e n t : le premier p e n d a n t la p r e m i è r e veille,
le s e c o n d pendant la d e u x i è m e , le troisième p e n d a n t la
t r o i s i è m e , e t L a u d e s p e n d a n t la q u a t r i è m e . L e s fidèles y
assistaient; m a i s , après c h a q u e n o c t u r n e , ils étaient libres
d'aller prendre d u repos jusqu'au n o c t u r n e s u i v a n t . Les
p e r s o n n e s l e s p l u s d é l i c a t e s n'y m a n q u a i e n t p a s . Nous
a v o n s v u q u e saint J é r ô m e , écrivant à la fille d e s Paul
E m i l e e t d e s S c i p i o n , lui dit d e se conformer à l'usage
e t d e s e lever la n u i t d e u x o u trois fois p o u r c h a n t e r l e s
5
hymnes et les p s a u m e s .
D a n s la s u i t e d e s t e m p s , l ' É g l i s e , ayant é g a r d à la
faiblesse h u m a i n e , p e r m i t d e réciter l e s trois n o c t u r n e s
a v e c l e s Laudes dans u n e m ê m e veille d e la nuit ; m a i s
ses intentions n'ont p o i n t c h a n g é . Elle v e u t , par c h a q u e
h e u r e d e l'office, h o n o r e r l e s principaux m y s t è r e s d e la
Passion d u S a u v e u r ; n o u s d o n n e r à c h a q u e instant d u
j o u r e t d e la nuit l e s p l u s u t i l e s l e ç o n s , e t n o u s procurer
l e s g r â c e s appropriées à c h a c u n d e n o s b e s o i n s . N o u s d é -
velopperons toutes ces choses à mesure que nous e x p l i -
q u e r o n s c h a q u e h e u r e en particulier. El m a i n t e n a n t o n
p e u t d e m a n d e r pourquoi l e s Matines, qui s o n t la p r e m i è r e
partie d e r o f f i c e , c o m m e n c e n t le soir ? C'est q u e le jour
e c c l é s i a s t i q u e c o m m e n c e l e s o i r : u s a g e v é n é r a b l e qui n o u s
rappelle l ' a n t i q u i t é , car c h e z les Juifs aussi le jour c o m -
m e n ç a i t l e soir. Héritière d e la S y n a g o g u e , l'Église c a t h o -
lique a c o n t i n u é c e t u s a g e , d'ailleurs plein d e m y s t è r e s .
1
Hilar. in Psal. c x v m . Ambros. lib. v u , in Lucam.
2
Noclibus, bis, terque sui'genduin. AdEusloch. ep'tst. x \ u .
DE PERSÉVÉRANCE. 121

L e s Matines s e récitent durant la nuit : 1° parce q u e


c'est durant la nuit q u e furent m i s à m o r t , par l ' a n g e
e x t e r m i n a t e u r , les premiers-nés des Égyptiens : événe-
m e n t à jamais m é m o r a b l e qui a m e n a la délivrance d e la
n a t i o n d ' I s r a ë l , a n t i q u e figure d e l ' É g l i s e ; 2° parce q u e
c'est durant la nuit q u e naquit le Libérateur du m o n d e ;
3° qu'il a c c o m p l i t u n e partie d e s m y s t è r e s d e s a d o u l o u -
r e u s e Passion. En m é m o i r e d e c e s g r a n d s é v é n e m e n t s , l e s
p l u s g r a n d s qui a i e n t m a r q u é d a n s l e s a n n a l e s d u m o n d e ,
e n a c t i o n s d e g r â c e s d e c e s bienfaits, et aussi en e x p i a t i o n
d e s c r i m e s d e s Juifs e t d e tant d'autres qui s e c o m m e t t e n t
p e n d a n t la n u i t , l'Église a v o u l u q u e l e s Prêtres e t l e s
r e l i g i e u x , t o u s l e s a n g e s d e la p r i è r e , fussent e n adora-
tion e t p a y a s s e n t la d e t t e d e l'univers. N'est-ce p a s l à ,
q u e v o u s e n s e m b l e , u n e a s s e z belle idée ?

Aussitôt q u e la c l o c h e avait retenti d a n s l e s airs, qu'il


était b e a u d e voir c e s Prêtres, c e s r e l i g i e u x , c e s vieillards
à c h e v e u x b l a n c s , s e rendre à l'église ! o n e û t dit u n e
a r m é e qui court a u x a r m e s a u premier s o n d e la t r o m -
p e t t e . « Arrivés à l ' é g l i s e , dit u n d e c e s a n c i e n s soldats
d e J é s u s - C h r i s t , n o u s n o u s prosternons d e v a n t l ' a u t e l ,
n o u s s a l u o n s n o t r e g é n é r a l , n o u s lui p r o l e s t o n s d e n o t r e
o b é i s s a n c e , tout e n r e c o n n a i s s a n t q u e n o u s n e p o u v o n s
l
vaincre s a n s l u i .
L'office c o m m e n c e , m a i s d e q u e l l e m a n i è r e ? c o m m e
doit c o m m e n c e r t o u t e œ u v r e s u r n a t u r e l l e , par l'aveu de
notre i m p u i s s a n c e . Le Prêtre fait le s i g n e d e la c r o i x s u r
s e s l è v r e s e u disant : Seigneur, ouvres mes lèvres, afin

1
Duiandus, h\>. v.
122 CATÉCHISME

que ma bouche puisse chanter vos louanges. M a i s , tandis


q u e le Prêtre d e m a n d e à Dieu la g r â c e et la p e r m i s s i o n d e
c h a n t e r s e s l o u a n g e s , le d é m o n redouble d'efforts p o u r
rendre sa prière inutile ; c'est p o u r q u o i , après la p e r m i s -
s i o n o b t e n u e , le Prêtre ajoute a u s s i t ô t , e n s'armant d u
s i g n e t o u t - p u i s s a n t d e la croix : O Dieu , venez à mon se-
cours ; et t o u t le c h œ u r , p é n é t r é aussi d e sa propre fai-
b l e s s e , répond à h a u t e v o i x : Seigneur, hâtez-vous de me
secourir. Sur-le-champ l e Prêtre dit : Gloire au Père, au
Fils et au Saint-Esprit, e t le c h œ u r r é p o n d : Comme il
était au commencement, comme il est maintenant, et
comme il sera au siècle des siècles : c'est-à-dire, g l o i r e
é t e r n e l l e au Dieu d e l'éternité. Pourquoi c e t t e h y m n e d e
gloire e t d e r e c o n n a i s s a n c e aussitôt après le cri de d é -
tresse? En voici la raison : le S e i g n e u r a dit : Vous n'avez
1
pas fini de m'invoquer que me voilà . P l e i n e d e confiance
e n la p r o m e s s e d e s o n divin É p o u x , l ' É g l i s e , c o m p r e n a n t
qu'elle e s t e x a u c é e , s e hâte d e rendre gloire à la s a i n t e
Trinité. Le Gloria Patri fut c o m p o s é par saint J é r ô m e
qui l'envoya au pape D a m a s e . A la prière d u saint a n a -
c h o r è t e d e B e t h l é e m , le souverain Pontife établit q u e
2
c e t t e d o x o l o g i e s e chanterait à la fin d e s p s a u m e s .

Depuis P â q u e s jusqu'à la S e p t u a g é s i m e , l e Gloria Pa-


tri e s t suivi d e l ' i l l e l u i a . Ce m o t h é b r e u v e u t (..ire j o i e ,
a l l é g r e s s e . L'Église le place e n tète de s e s offices, afin d e
n o u s e x c i t e r à la joie en servant Dieu , s u i v a n t cette re-
c o m m a n d a t i o n d u Prophète : Serves le Seigneur dans la

> A Jlmc te loqueóte ecce aJsum. Isai. LVIII,


1
Quelques auteurs donnent au Gloria une origine plus ancienne : ils
l'attribuent au concile de Nicée.
DE PERSÉVÉRANCE. 123

joie*. Et q u a n d u n enfant sera-t-il h e u r e u x , s i n o n q u a n d


il c h a n t e les l o u a n g e s de s o n père ?
A p r è s Yalleluia v i e n t Yinvilatoiie o u Yiavitation. Le
Prêtre n e s e c o n t e n t e p a s d e l o u e r Dieu t o u t s e u l ; pro-
p h è t e d e la Loi n o u v e l l e , a m b a s s a d e u r d u Très H a u t , il
invite tous s e s frères à le louer a v e c lui. L'invitatoire est
u n e p h r a s e qui c o n t i e n t e n p e u d e m o t s la raison parti-
culière q u e n o u s a v o n s d e l o u e r Dieu d a n s la fête qu'on
c é l è b r e . Cette prière e s t s u i v i e d e c e s paroles : Venez,
adorons, q u e le c h œ u r répète jusqu'à s i x o u sept fois ;
c a r , après avoir d o n n é à s e s frères le m o t i f particulier
qu'ils o n t d e louer Dieu d a n s la fête du j o u r , l'officiant
l e u r e n d o n n e les raisons g é n é r a l e s et i m m u a b l e s c o n t e -
n u e s d a n s le p s a u m e Venile, exsullemus, il dit :
< V e n e z , l o u o n s le S e i g n e u r ; il e s t n o t r e salut.
Le C h œ u r : « V e n e z , a d o r o n s . »
L'Officiant : « Il e s t le Dieu d e s d i e u x , l e maître d e
l ' u n i v e r s , e t , m a l g r é s a g r a n d e u r , il n e d é d a i g n e p o i n t
l e s prières d e s e s e n f a n t s . »
Le C h œ u r : « V e n e z , a d o r o n s . »
L'Officiant : « La m e r lui a p p a r t i e n t , la terre e s t l'ou-
vrage d e s e s mains ; il n o u s a faits n o u s - m ê m e s , et n o u s
n ' a v o n s pas craint d e l'offenser. T o m b o n s à s e s g e n o u x ,
r é p a n d o n s devant lui d e s larmes d'amour et d e repentir ;
n o u s s o m m e s s o n p e u p l e et la brebis chérie qui mange
d a n s sa m a i n . »
Le C h œ u r : « Venez , a d o r o n s . »
L'Officiant : « Il n o u s y invite ; ne s o y o n s pas s o u r d s à

1
Psal- xcix.
124 CATÉCHISME

sa v o i x , d a n s la crainte qu'il n e n o u s arrive c o m m e a u x


Israélites d u désert. »
Le C h œ u r : « V e n e z , a d o r o n s . »
L'Officiant : « Ils furent p e n d a n t q u a r a n t e a n s d a n s la
s o l i t u d e et c o n d a m n é s à n e point voir la Terre p r o m i s e . »
Le C h œ u r : « V e n e z , a d o r o n s . »
P r e n e z t o u s les p o è t e s a n c i e n s et m o d e r n e s , c h e r c h e z ,
cherchez e n c o r e , e t d i t e s si v o u s trouverez q u e l q u e c h o s e
d'aussi b e a u , d'aussi s u b l i m e , d'aussi t o u c h a n t q u e c e
magnifique d i a l o g u e ! Ce poétique e n t r e t i e n , si propre à
former d a n s le c œ u r l'esprit d e la p r i è r e , s e termine par
u n élan d'amour p o u r la s a i n t e Trinité : Gloria Palri,
etc.

PRIÈRE.

O m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e


d'avoir institué le saint jour du D i m a n c h e ; c'est bien p l u s
pour m o i q u e pour v o u s q u e c e jour d o i t ê t r e c o n s a c r é à
la p r i è r e ; faites-moi la g r â c e d e bien l e sanctifier.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , en t é m o i g n a g e d e cet a m o u r je m'applique-
rai à bien comprendre les cérémonies de l'Église.
DE PERSÉVÉRANCE. 125

e
VIII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Matines (suite).— Hymne.— Antienne. — Psaumes. — Versets. — Bé-


nédirtions. — Leçons. — Répons. — Différence des Matines de neuf
et de trois leçons. — Te Deum. —Verset sacerdotal. — Laudes. — Ca-
pitule. — Hymne. — Verset — Cantique.

Après le Gloria Patri, c e t élan d'amour, c e cri d e j o i e


p o u s s é vers la s a i n t e Trinité ; après la répétition d e l ' i n -
vitatoire, c h a n t d e j o i e o u d e tristesse s e l o n le m y s t è r e
qu'on c é l è b r e , vient l ' h y m n e , l ' h y m n e d e s t i n é e à l o u e r
D i e u , à élever e n h a u t l e s p e n s é e s et l e s affections, à for-
m e r o u à fortifier e n n o u s l e s s e n t i m e n t s et l e s v e r t u s q u e
la féte d u jour d o i t inspirer : a u s s i , t o u s l e s c œ u r s et t o u t e s
l e s v o i x s e réunissent p o u r c h a n t e r l'hymne.
« Trois c h o s e s , dit saint A u g u s t i n , c o n s t i t u e n t nos
h y m n e s : 1° la l o u a n g e ; 2° la l o u a n g e d e D i e u ; 3" le
1
chant : •• l'usage e n r e m o n t e jusqu'au b e r c e a u d u Chri-
s t i a n i s m e . N o s pères d a n s la foi c h a n t a i e n t d e s h y m n e s
d a n s l e u r s c é n a c l e s et d a n s l e s C a t a c o m b e s ; ils s u i v a i e n t
!
en cela le c o n s e i l de saint Paul l u i - m ê m e " . Saint Chry-
s o s t ô m e le p r e m i e r é t a b l i t qu'on chanterait d e s h y m -

1
Aug. adpsal. L X X I I . Greg. Naz. Carm. \v. — • Coloss. m , 16. Kplies
v, 19. Euseb. Uist. IH. ii.
126 CATÉCHISME

n é s p e n d a n t l'office d e la nuit : voici à q u e l l e o c c a s i o n .


P e n d a n t la nuit, les Ariens couraient les r u e s d e C o n -
s t a n t i n o p l e , chantant d e s h y m n e s o ù respiraient leurs
d o c t r i n e s impies. En sortant de l'office, les Chrétiens
r e n c o n t r a i e n t c e s h é r é t i q u e s et s e trouvaient e x p o s é s
a l e s e n t e n d r e . Pour p r o l o n g e r l'office jusqu'à c e q u e les
Ariens fussent rentrés d a n s leurs m a i s o n s , et aussi pour
fortifier la foi d e s fidèles par d e s c h a n t s o r t h o d o x e s , le
saint Patriarche ajouta l e s h y m n e s à Matines et à Lau-
1
des .

A Matines, l ' h y m n e p r é c è d e l e s p s a u m e s ; e l l e l e s suit


à L a u d e s , à Vêpres et à C o m p l i e s . Elle les p r é c è d e à Ma-
t i n e s , parce q u e le m a l i n appartient a u x j u s t e s qui o n t
la joie d'une b o n n e c o n s c i e n c e , tandis q u e le s o i r e s t a u x
pénitents d o n t la c o n s c i e n c e é p r o u v e l'aiguillon d u r e -
m o r d s . La joie conduit les premiers a u travail, figuré par
l e s p s a u m e s , c o m m e n o u s le dirons plus tard ; c'est par
le travail q u e les s e c o n d s d o i v e n t parvenir à la joie. Les
h y m n e s s e c h a n t e n t d e b o u t , pour m o n t r e r , par l'attitude
d u c o r p s , q u e n o s c œ u r s d o i v e n t être é l e v é s v e r s Dieu
pendant q u e n o t r e b o u c h e a n n o n c e s e s l o u a n g e s . A i n s i ,
t o u t d a n s le culte extérieur n o u s rappelle la n é c e s s i t é d u
c u l t e intérieur ; tout s e m b l e n o u s redire cette parole d u
divin Maître : Le Père veuf fies adorateurs en esprit et en
2
vérité .

L'hymne finie, l'officiant e n t o n n e l'antienne. Qu'est-


c e q u ' u n e a n t i e n n e ? L'antienne est un c h a n t alternatif
un chant exécuté par d e u x c h œ u r s qui s e répondent.

1
Social, lili. vi. — » Joan. iv, 2 3 .
DE PERSÉVÉRANCE. 127

L'antienne signifie l'amour d e D i e u , et l e p s a u m e l e tra-


vail d e s b o n n e s oeuvres. L'officiant e n t o n n e le p r e m i e r
m o t d e l'antienne, afin d'animer le p s a u m e , c'esl-à-dire
le travail par l'esprit d e c h a r i t é , s a n s l e q u e l le travail
n e sert d e r i e n . Le p s a u m e c h a n t é , tout l e c h œ u r r e p r e n d
l ' a n t i e n n e , afin d e m ê l e r c o n s t a m m e n t la charité à la foi,
d o n t l e s œ u v r e s n e s o n t efficaces q u e par la c h a r i t é .
Ainsi, c e s d e u x g r a n d e s v e r t u s d u C h r i s t i a n i s m e s o n t ici
c o m m e d e u x s œ u r s , o c c u p é e s d u m ê m e o u v r a g e , qui s e
d o n n e n t la m a i n e t s'aident m u t u e l l e m e n t . Le Prêtre s e u l
qui e n t o n n e l ' a n t i e n n e , v o u s rappelle J é s u s - C h r i s t , d e
qui s e u l e s t v e n u e la charité ; tout le c h œ u r , qui la c h a n t e
à la fin d u p s a u m e , v o u s m a r q u e l'effusion d e la c h a r i t é
d e Jésus-Christ dans t o u s s e s m e m b r e s .

Le chant des antiennes r e m o n t e à la plus h a u t e a n t i -


q u i t é et vient d'une o r i g i n e infiniment r e s p e c t a b l e . Saint
I g n a c e , m a r t y r , la g l o i r e d e l'Orient e t l e h é r o s d u s e -
c o n d s i è c l e , a y a n t e n t e n d u les esprits b i e n h e u r e u x c h a n -
ter e n c h œ u r d e s a n t i e n n e s d a n s la J é r u s a l e m c é l e s t e , fit
connaître sa révélation ; et l'usage s'établit de c h a n t e r d e s
a n t i e n n e s d a n s la Jérusalem terrestre >.
Après l'antienne vient le c h a n t d e s p s a u m e s ; c'est le
p a p e Célase qui a établi c e t t e c o u t u m e . C e s d i v i n s canti-
q u e s rappellent les souffrances, les t r a v a u x et l e s c o m -
bats d'un roi p e r s é c u t é , sa joie et l e b o n h e u r qu'il é p r o u v e
d e la protection d u Ciel ; et ils e x p r i m e n t avec e n t h o u -
s i a s m e l e s s e n t i m e n t s d e la plus vive r e c o n n a i s s a n c e .
Chants p r o p h é t i q u e s , ils e x p r i m e n t l e s p e i n e s , l e travail

1
Duiandus, lib. v.
128 CATÉCHISME

e t l e s c o m b a t s , le t r i o m p h e et la gloire d u v é r i t a b l e D a -
v i d , d e l'Église s o n é p o u s e , et d e l'âme fidèle, s a fille c h é -
r i e , sa vivante i m a g e . Ainsi, m e s c h e r s e n f a n t s , quatre
v o i x d a n s l e s p s a u m e s : v o i x de David, v o i x d e J é s u s -
Christ, v o i x de l'Église, v o i x d u Chrétien.
Il est d o n c é v i d e n t q u e l e s p s a u m e s r e p r é s e n t e n t le
travail d e la v i e , le labeur d e s b o n n e s œ u v r e s . Le m o t
p s a u m e v e u t dire c h a n t qui s ' e x é c u t e s u r l e psaltérion.
Le psaltérion était u n i n s t r u m e n t d e m u s i q u e : Je chan-
terai vos louanges, Seigneur, disait le saint r o i , sur mon
1
psaltérion à dix cordes . Paroles m y s t é r i e u s e s qui indi-
q u e n t q u e n o u s d e v o n s l o u e r Dieu e n a c c o m p l i s s a n t s e s
d i x c o m m a n d e m e n t s : car celui-là seul l o u e d i g n e m e n t
le S e i g n e u r , qui o b s e r v e s a loi.
Le pape Damase régla q u e l e s p s a u m e s s e c h a n t e r a i e n t
à d e u x c h œ u r s : a d m i r a b l e institution ! Ne v o u s s e m b l e -
t-il pas voir l e s Saints d e la terre s'exciter alternativement
a u travail, à la pratique d e s b o n n e s œ u v r e s , e n s e c o m -
m u n i q u a n t e t l e u r s joies et leurs e s p é r a n c e s , e t leurs
l a r m e s e t leurs s o u p i r s , e t l e u r r e c o n n a i s s a n c e e t l e u r
a m o u r ; s e r e n v o y a n t s a n s c e s s e les p a r o l e s e n f l a m m é e s
qu'ils a d r e s s e n t a u Dieu protecteur d u faible, appui d e
l'orphelin, p è r e d u p a u v r e , c o n s o l a t e u r d e l'affligé e t
r é m u n é r a t e u r d u j u s t e ? Ne v o u s s e m b l e - t - i l pas e n c o r e
v o i r l'accomplissement d e c e précepte d u g r a n d Apôtre :
Soulagez-vous mutuellement, en portant le fardeau les uns
des autres* ? N e v o u s semble-t-il pas voir c e s c h é r u b i n s
entrevus par I s a ï e , qui, placés d e v a n t le trône de

1 3
Psal. x x x i i . — Ga!at. vi, 2.
DE PERSÉVÉRANCE. 129

D i e u , la face v o i l é e d e leurs a i l e s , s e crient l'un à l'au-


tre : Saint, saint, saint est le Seigneur Dieu des armées;
1
la terre est remplie de l'éclat de sa gloire ?
C o m m e l e s a n t i e n n e s , les p s a u m e s s e c h a n t e n t d e b o u t ,
p o u r e x p r i m e r l'ardeur a u travail, le zèle d u b i e n . V o u s
voyez encore les chanoines simplement appuyés sur leurs
staux, p e n d a n t qu'on l e s c h a n t e à t o u t e s l e s h e u r e s d e
l'office, e x c e p t é à Compiles. N o u s dirons b i e n t ô t la c a u s e
de cette exception.
Chaque p s a u m e e s t suivi d u Gloria Patri : 1° p o u r
rendre gloire à Dieu d u bien qu'il v i e n t d'opérer: 2° p o u r
rappeler à l ' h o m m e l'auguste T r i n i t é , d e qui tout v i e n t
et à qui tout doit r e t o u r n e r ; 3° pour lui redire q u e la
foi en la sainte Trinité est le f o n d e m e n t d e la vie c h r é -
t i e n n e ; 4° pour t é m o i g n e r qu'en t o u t e s c i r c o n s t a n c e s ,
d a n s la j o i e c o m m e d a n s la t r i s t e s s e , d a n s le travail
c o m m e d a n s le r e p o s , n o u s v o u l o n s bénir et l o u e r le
Seigneur.
Après c h a q u e n o c t u r n e v i e n n e n t trois l e ç o n s : l e s le-
ç o n s e l l e s m ê m e s s o n t p r é c é d é e s d e versets et d e bénédic-
tions qu'il faut d'abord e x p l i q u e r . Le verset est une
courte m a x i m e , un m o t vif, un avertissement donné
pour réveiller l'attention. Il peut s e faire, e n e f f e t , q u e
durant la récitation ou le c h a n t d e s p s a u m e s , qui dure
quelquefois l o n g t e m p s , n o u s n o u s laissions aller à la
distraction e t à la l a n g u e u r . Le verset s e c h a n t e d o n c par
une s e u l e v o i x , afin de réveiller plus s û r e m e n t par c e t t e
variété t o u s l e s assistants et d e les tenir attentifs à c e qui

1
Isai. v, 2-5.

T. VII. 9
130 CATÉCHISME

v a s u i v r e . Qu'en p e n s e z - v o u s , m e s c h e r s enfants? C o n -
naissait-elle bien la faiblesse h u m a i n e , l'Église v o t r e mè-
re qui a établi c e bel ordre? Auriez v o u s trouvé un m e i l -
leur m o y e n pour soutenir l'attention d e l'esprit et la dévo-
tion d u c œ u r ?
A u verset c h a n t é par u n e v o i x e n f a n t i n e , s u c c è d e l e
Pater e n t o n n é par la v o i x g r a v e d e l'officiant. On dit l e
Pater, parce q u e la l e ç o n va suivre. En effet, l ' h o m m e ,
qui a besoin d e s a g e s s e et d'intelligence pour c o m p r e n d r e
e t .pour g o û t e r l e s vérités s a i n t e s , n e doit-il pas l e s d e -
m a n d e r à celui qui l e s d o n n e a v e c a b o n d a n c e et s a n s re-
p r o c h e ? On dit le Pater à v o i x b a s s e , p o u r e x c i t e r le
r e c u e i l l e m e n t e t m a r q u e r q u e n o u s parlons s e u l à s e u l
v e c D i e u , e t enfin qu'il e n t e n d , s a n s le s e c o u r s d e la
p a r o l e , la prière, d e n o t r e c œ u r . Arrivé à c e s m o t s : Et
ne nos inducas . Et ne nous laisses pas succomber à la
tentation, l e Prêtre é l è v e la v o i x , afin d'apprendre à t o u s
pourquoi o n récite le Pater, et d'empêcher le l e c t e u r e t
l'auditeur d e s u c c o m b e r a u x t e n t a t i o n s d e l'ennemi d u -
rant la l e c t u r e : tentation d e vanité p o u r l ' u n , et de n é -
g l i g e n c e p o u r l'autre.
Le Pater e s t suivi d'une courte prière qu'on appelle
Bénédiction. Elle a p o u r b u t d'obtenir c e qu'on v i e n t d e
d e m a n d e r par l'Oraison d o m i n i c a l e ; d a n s c e t t e n o u v e l l e
p r i è r e , o n s'adresse tour à tour à c h a c u n e d e s trois per-
s o n n e s d e l'auguste Trinité.
Il n e s'agit plus m a i n t e n a n t q u e d e savoir qui sera di-
g n e d e lire la parole d e D i e u . Un d e s a s s i s t a n t s s e l è v e ,
e t , s e tournant vers l'officiant, représentant de J é s u s -
Christ , il lui dit à h a u t e voix : Jube, Domne, benedi-
DE PERSÉVÉRANCE. 131

cere : Ordonnez, Seigneur, de bénir, c'est-à-dire o r d o n -


n e z qu'on a n n o n c e v o t r e parole d e b é n é d i c t i o n . Ce p e t i t
détail renferme u n e l e ç o n d e la p l u s h a u t e i m p o r t a n c e :
il n o u s a p p r e n d q u e , d a n s l ' É g l i s e , n u l n e d o i t e x e r c e r
le m i n i s t è r e , à m o i n s qu'il n'y soit a p p e l é par l'autorité
l é g i t i m e . Hélas 1 c e n'est pas s e u l e m e n t p o u r l'état e c c l é -
siastique q u e les v o c a t i o n s e t l e s m i s s i o n s d e v i e n n e n t né-
c e s s a i r e s , c'est e n c o r e pour l e s divers é t a t s d e la s o c i é t é .
D'où v i e n n e n t en g r a n d e partie l e s m a u x qui n o u s tour -
m e n t e n t ? s i n o n de c e q u e p e r s o n n e , à p e u p r è s , n ' e s t à
sa place o u n e v e u t y rester. Mais r e v e n o n s à n o t r e sujet.
A c e t t e d e m a n d e d e b é n é d i c t i o n qui s e réitère a v a n t c h a -
q u e l e ç o n , l'officiant r é p o n d par d e s prières p r o p r e s à
intéresser t o u t e la J é r u s a l e m c é l e s t e a u s u c c è s d e la l e c -
t u r e sainte ; tantôt il d e m a n d e q u e le S e i g n e u r d a i g n e
o u v r i r n o t r e c œ u r à sa l o i , d e p e u r q u e la parole s a i n t e
que nous allons entendre n e soit c o m m e u n e s e m e n c e
q u e l e s o i s e a u x d u Ciel e n l è v e n t , o u q u e l e s r o n c e s étouf-
f e n t , o u q u e l e s p a s s a n t s foulent a u x p i e d s ; tantôt il d e -
m a n d e q u e n o u s s o y o n s a d m i s a u b o n h e u r d e s Saints d o n t
n o u s allons lire l e s v e r t u s . Le Prêtre n o u s s o u h a i t e t o u t e s
c e s c h o s e s a u n o m d e D i e u , il m o n t r e par là q u e c e n'est
p o i n t à l u i , h o m m e p é c h e u r , qu'il appartient d e b é n i r ,
m a i s à c e l u i qui s e u l e s t b o n , c'est-à-dire parfait e t au-
teur d e t o u t b i e n .

L e s esprits a t t e n t i f s , la b é n é d i c t i o n o b t e n u e , l e s grâ-
ces d'intelligence e t d e s a g e s s e sollicitées, les leçons
c o m m e n c e n t . Elles s e c o m p o s e n t , soit d e l ' A n c i e n , soit
d u N o u v e a u T e s t a m e n t , soit d e s c o m m e n t a i r e s d e s P è r e s
e t d e s D o c t e u r s , s o i t d e la v i e d u Saint d o n t o n fait la
132 CATÉCHISME

fête. L'Écriture, c'est la loi ; l e s écrits d e s P è r e s , l'expli-


c a t i o n ; la v i e d u S a i n t , l'application. Quelle instruction
plus complète !
P o u r la m i e u x é c o u t e r o n s'assied et o n g a r d e u n p r o -
fond s i l e n c e . Est-il a u m o n d e u n e parole qui mérite m i e u x
c e t t e attitude de r e c u e i l l e m e n t et de respect ?
L e s l e ç o n s s e t e r m i n e n t par c e s paroles : Tu autem,
Domine, miserere nostri : Pour vous, Seigneur, ayez pitié
de nous. Touchant aveu de notre misère ! « Oui, mon
D i e u , d i t le l e c t e u r , p a r d o n n e z - n o u s l e s fautes qui o n t
pu accompagner cette lecture; à m o i , les sentiments
d e vanité o u la n é g l i g e n c e dont j e m e suis r e n d u c o u -
p a b l e ; à m e s f r è r e s , l e s distractions et le p e u d e fer-
v e u r a v e c l e s q u e l l e s ils o n t p e u t - ê t r e é c o u t é v o s divins
oracles. »
Tous les assistants r é p o n d e n t : Deo Grattas .- Grâces au
Seigneur. Ces paroles s e rapportent à la l e ç o n . En voici
l e s e n s : « Si c'est un devoir pour l ' h o m m e d e r e m e r c i e r
Dieu d e la nourriture corporelle q u e c h a q u e jour il lui
e n v o i e , c o m b i e n n'est pas p l u s sacrée l'obligation d e lui
r e n d r e g r â c e s d e la m a n n e d e sa parole d o n t il nourrit
n o t r e â m e ! E n f a n t s d e D i e u , n o u s r e n d o n s grâces à n o -
tre P è r e céleste d e la nourriture spirituelle qu'il v i e n t de
nous donner. »
N o u s voilà i n s t r u i t s , et m ê m e r e c o n n a i s s a n t s , d e la
doctrine q u e n o u s v e n o n s de r e c e v o i r . O r , quel m o y e n
de témoigner notre reconnaissance, sinon de mettre en
pratique la parole s a i n t e , et d'imiter l e s b e a u x e x e m p l e s
qu'on v i e n t de mettre s o u s n o s y e u x ? C'est à quoi t o u s
l e s assistants s'obligent par les répons qui s e r é c i t e n t
DE PERSÉVÉRANCE. 133

aussitôt après la l e ç o n , e t alternativement par l e s d e u x


c h œ u r s . Les r é p o n s d e la t r o i s i è m e l e ç o n s e t e r m i n e n t
par le Gloria Patri, afin d e n o u s rappeler q u e t o u t e s n o s
prières e t t o u t e s n o s œ u v r e s , d o i v e n t s e rapporter à la fin
dernière d e t o u t e s c h o s e s , à la s a i n t e Trinité.
Ainsi se récite o u s e c h a n t e le p r e m i e r n o c t u r n e , c'est-
à-dire la p r e m i è r e partie d e s Matines. Durant l e s premiers
s i è c l e s , o n le disait v e r s l e s n e u f h e u r e s d u soir, a u m o -
m e n t o ù l e s h o m m e s o n t c o u t u m e d'aller prendre leur
r e p o s . D a n s plusieurs é g l i s e s , il était s a n s invitatoire ,
parce q u e l e s ministres sacrés le récitaient s e u l s s a n s q u e
le p e u p l e fût c o n v o q u é . Ce p r e m i e r nocturne s'appelait
p r o p r e m e n t veille o u v i g i l e , e n m é m o i r e d e s b e r g e r s q u i
veillaient sur l e u r s troupeaux d a n s les e n v i r o n s de B e t h -
l é e m , lorsque l e S a u v e u r d u m o n d e naquit. Que d e m y s -
t è r e s c e l t e h e u r e s a c r é e n o u s rappelle ! la veille d e s ber-
g e r s , l e s t e n d r e s a d i e u x d u S a u v e u r a u x Apôtres, s o n
a g o n i e au jardin d e G e t h s é m a n i . Si n o u s a v o n s la f o i ,
q u e l l e s effusions d e c œ u r , q u e l l e s ferventes prières s e
m ê l e r o n t , p e n d a n t c e p r e m i e r n o c t u r n e , a u x g a g e s d'a-
m o u r et a u s a n g d e la g r a n d e Victime !
Dans l e s é g l i s e s o ù le p e u p l e n'assistait point au c o m -
m e n c e m e n t d e l'office, le s e c o n d n o c t u r n e c o m m e n ç a i t
par Vinvilafoire, parce q u e t o u s l e s fidèles, hommes et
f e m m e s , y étaient c o n v o q u é s . Ici e n c o r e , m e s c h e r s e n -
fants, u n e b e l l e tradition, u n e t o u c h a n t e h a r m o n i e : a n -
g e s d e la terre, l e s e c c l é s i a s t i q u e s invitaient à l'adoration
d u S a u v e u r l e s fidèles confiés à leur v i g i l a n c e , c o m m e les
a n g e s y a v a i e n t invité les b e r g e r s d e B e t h l é e m . Le s e c o n d
n o c t u r n e s e chantait à m i n u i t . Que d e m y s t è r e s e n c o r e
134 CATÉCHISME

c e t t e h e u r e s a c r é e n o u s rappelle ! la n a i s s a n c e d u S a u -
v e u r , l'appel d e s a u g e s et l'adoration d e s b e r g e r s , les
souffrances du Sauveur devant l e s t r i b u n a u x d'Anne e t
d e Caïphe.
Le t r o i s i è m e n o c t u r n e s e récitait vers l e s trois h e u r e s
d u m a t i n . Cela pour trois g r a n d e s raisons : la p r e m i è r e ,
afin d h o n o r e r l e S a u v e u r d a n s l e s i g n o m i n i e s d e cette
n u i t horrible qu'il passa à la merci d e s valets e t d e s sol-
d a t s ; la s e c o n d e , p o u r d e m a n d e r p a r d o n d e la s e n t e n c e
d e m o r t , p r o n o n c é e c o n t r e lui v e r s cette h e u r e par Caï-
p h e ; la t r o i s i è m e , p o u r e x p i e r le r e n i e m e n t d e saint
Pierre.
Le d i m a n c h e , et d a n s certaines f ê t e s , il y a trois n o c -
t u r n e s à Matines ; d a n s d'autres t e m p s il n'y e n a qu'un :
d'où v i e n t c e t t e différence? Elle v i e n t d e la solennité
p l u s o u m o i n s g r a n d e d e la fête. Dans c e s g r a n d s j o u r s
l'Église déroule t o u t e s s e s m a g n i f i q u e s t r a d i t i o n s , elle
n o u s fait admirer toutes s e s b e l l e s h a r m o n i e s ; elle r e m e t
s o u s l e s y e u x d e s e s enfants l'histoire d e s o i x a n t e s i è c l e s ,
t o u t e s l e s n o b l e s traditions d o n t elle est héritière.
« Voici, disent n o s P è r e s , la raison de cette m y s t é -
r i e u s e distribution de n o s Matines s o l e n n e l l e s : l e s trois
n o c t u r n e s rappellent l e s trois grandes é p o q u e s d e l ' h u m a -
n i t é : l'époque patriarcale, l'époque m o s a ï q u e et l'époque
c h r é t i e n n e ; c h a c u n e d e c e s trois é p o q u e s s e d i v i s e e n
trois, p é r i o d e s ; d e l à , d a n s c h a q u e n o c t u r n e , trois p s a u -
m e s , trois a n t i e n n e s , trois l e ç o n s : o n dirait u n poème*
d i v i s é e n n e u f c h a n t s . L'époque patriarcale a sa p r e m i è r e
période d e p u i s Adam jusqu'à N o é ; la s e c o n d e , d e p u i s
N o é jusqu'à Abraham ; la t r o i s i è m e , d'Abraham à Moïse.
DE PERSÉVÉRANCE. 135

L'époque m o s a ï q u e n o u s offre aussi s e s trois é p o q u e s : la


p r e m i è r e d e Moïse à David ; la s e c o n d e , de David à la
captivité de B a b y l o n e ; la t r o i s i è m e , d e la captivité d e
B a b y l o n e a u Messie. E n f i n , l'époque c h r é t i e n n e s e di-
v i s e é g a l e m e n t e n trois p é r i o d e s : la p r e m i è r e , qui c o m -
prend la fondation de l'Église par notre S e i g n e u r , et s o n
établissement par les Apôtres : c'est la période d e s Mar-
t y r s ; la s e c o n d e , qui c o m p r e n d le t e m p s d e s g r a n d e s
h é r é s i e s et d e s g r a n d e s l u m i è r e s d e l'Orient et d e l'Occi-
d e n t : c'est la période d e s P è r e s d e l'Église ; la t r o i s i è m e ,
qui c o m p r e n d le t e m p s d e p a i x qui suivit l'extinction
des g r a n d e s h é r é s i e s : c'est la période d e l'Église r é -
g n a n t e t. »
Le n o m b r e t r o i s , tant d e fois répété, est u n e h y m n e
é l o q u e n t e a u x trois adorables p e r s o n n e s d e la T r i n i t é ,
c o m m e l e s neuf p s a u m e s sont un s o u v e n i r des n e u f
c h œ u r s d e s a n g e s et d e t o u t e s l e s h a r m o n i e s de la Jéru-
s a l e m c é l e s t e , a u x c a n t i q u e s de laquelle sa j e u n e s œ u r ,
la Jérusalem terrestre, invite tous s e s enfants à m ê l e r
l e u r s v o i x ; e n sorte q u e , d a n s n o s j o u r s s o l e n n e l s , d e la
v o i x d u Ciel et d e la v o i x d e la terre il n e s e forme q u ' u n e
g r a n d e v o i x disant : « S a i n t , s a i n t , s a i n t , e s t le Dieu d e s
» a r m é e s , l e s c i e u x e t la terre sont remplis de l'éclat d e
» sa majesté. » Quelle s o u r c e de p e n s é e s s a i n t e s e t t o u -
c h a n t e s p o u r l e s fidèles instruits et p i e u x ! q u e l l e s o u r c »
d'inspirations s u b l i m e s pour le p o è t e c h r é t i e n !
Le troisième n o c t u r n e s e t e r m i n e par le Te Deum.
H y m n e , prière, p o è m e é p i q u e , le Te Deum est t o u t c e

1
Durandus, lib. T .
136 CATÉCHISME

q u ' o n v e u t , t o u t c e qu'il y a d e plus b e a u d a n s a u c u n e


l a n g u e . H o n n e u r immortel à v o u s , Àmbroise e t A u g u s -
t i n , s u b l i m e s g é n i e s , saints illustres qui a v e z s u r e n d r e
l e s p e n s é e s d e v o t r e esprit et l e s affections d e votre c œ u r ,
c o m m e l e s séraphins rendraient l e s l e u r s , si l e s s é r a p h i n s
parlaient la l a n g u e d e s mortels. Le Te Deum est t e l l e m e n t
b e a u , que l e s P r o t e s t a n t s , si froids, si glacés d a n s leur
c u l t e , si e n n e m i s d e l'Église r o m a i n e , l'ont s o i g n e u s e m e n t
conservé.
Mais p o u r q u o i s e dit-il à la fin du t r o i s i è m e n o c t u r n e ?
A c e t t e q u e s t i o n voici la r é p o n s e . T o u s l e s e n f a n t s d e
Dieu, Prêtres et f i d è l e s , v i e n n e n t d e louer le S e i g n e u r ,
d e s'exciter m u t u e l l e m e n t à la charité, à la ferveur : ils
v i e n n e n t d'entendre la l e c t u r e de la loi qui dilate le c œ u r ,
l'histoire d e leurs frères déjà glorifiés d a n s le sein d u
P è r e c o m m u n ; ils ont v u d e s palmes et d e s c o u r o n n e s ,
u n e r é c o m p e n s e i m m o r t e l l e pour u n travail de courte
durée, comment voulez-vous que tous e n s e m b l e , pleins
d e c e s p e n s é e s , ils n'éclatent pas en a c t i o n s d e g r â c e s ? Ne
v o u s é t o n n e z plus qu'ils c h a n t e n t le Te Deum. Le son
d e s c l o c h e s , qui autrefois s e m ê l a i t à leur v o i x , était u n e
n o u v e l l e e x p r e s s i o n d e l'allégresse et de l'ardeur univer-
s e l l e , u n e s o l e n n e l l e c o n v o c a t i o n qu'ils faisaient à t o u s
l e u r s frères e t à t o u t e s l e s créatures de louer a v e c e u x u n
P è r e si m a g n i f i q u e et si b o n .
Le Te Deum e s t suivi d'un verset appelé sacerdotal;
c e v e r s e t s e dit é g a l e m e n t d a n s l e s Matines o ù l'on ne
récite pas le Te Deum. Par c e verset le Prêtre e x h o r t e
l e s fidèles à persévérer dans la l o u a n g e du Seigneur. Que
doit être e n effet la vie d e l ' h o m m e , s i n o n u n e h y m n e
DE PERSÉVÉRANCE. 137

à D i e u , h y m n e d e paroles, de sentiment et d'action,


c o m m e n c é e a u berceau pour n e j a m a i s finir ?
L e s trois n o c t u r n e s forment les trois premières par-
ties d e s Matines, l e s Laudes f o r m e n t la q u a t r i è m e . Cette
division a été é t a b l i e , c o m m e n o u s l'avons déjà indiqué >
p o u r sanctifier l e s q u a t r e v e i l l e s d e la n u i t . Les Laudes
s e récitaient a n c i e n n e m e n t , e t d e v r a i e n t , r é g u l i è r e m e n t
parlant, s e réciter e n c o r e a u point du jour. En voici les
raisons : 1° c'est a u point d u jour q u e n o t r e S e i g n e u r
sortit victorieux d u t o m b e a u ; 2° c'est au p o i n t d u j o u r
qu'il marcha s u r l e s o n d e s , et y fit m a r c h e r saint Pierre.
Le m o t laudes v e u t dire l o u a n g e s ; e n e f f e t , c'est d a n s
c e t t e partie d e l'office d e la n u i t q u e n o u s c é l é b r o n s par-
t i c u l i è r e m e n t l e s l o u a n g e s d e D i e u , et q u e n o u s le re-
m e r c i o n s : 1° d e la résurrection du S a u v e u r , miracle
fondamental d u Christianisme o p é r é à c e m o m e n t ; 2 des
grâces q u e l e S e i g n e u r nous accorde pour marcher
c o m m e saint Pierre p e n d a n t la nuit d e c e t t e vie s u r la
m e r o r a g e u s e d u m o n d e ; 3° d e la création d e l ' u n i v e r s ,
d o n t l'apparition d e la l u m i è r e n o u s retrace l'image;
u
* e n f i n , d u s o i n paternel avec l e q u e l Dieu a veillé s u r
n o u s p e n d a n t la n u i t , et d e la b o n t é a v e c laquelle il
nous donne un nouveau jour.
D e m ê m e q u e l e s n o c t u r n e s , les Laudes c o m m e n c e n t
par l'invocation Deus in adjuiorium, accompagnée du
s i g n e d e la c r o i x , e t s u i v i e du Gloria Patri, de Y Allé-
luia , et d e l'imposition de l'antienne. A la fin d e c h a q u e
p s a u m e o n r é p è t e le Gloria Patri. La r e c o n n a i s s a n c e
v e u t qu'il e n soit ainsi. N ' a v o n s - n o u s pas v u q u e les
p s a u m e s e x p r i m e n t l e s b o n n e s o e u v r e s , l e travail c h r é -
138 CATÉCHISME

tien ? O r , quoi d e p l u s j u s t e q u e de rendre grâces à D i e u ,


d e qui vient t o u t e b o n n e œ u v r e , et qui m é r i t e en c o n -
s é q u e n c e d'être l o u é et remercié comme au commence-
ment, lorsqu'il créa le ciel e t la t e r r e ; e t , maintenant,
qu'il c o n s e r v e le m o n d e matériel et spirituel ; et toujours,
p a r c e q u e la création n e subsistera j a m a i s q u e par lui ;
e t aux siècles des siècles, alors qu'il y aura d e n o u v e a u x
c i e u x et u n e n o u v e l l e t e r r e , et q u e Dieu sera tout en
toutes choses.
A L a u d e s o n dit cinq p s a u m e s , o u plutôt quatre p s a u .
m e s et u n c a n t i q u e . Le r e n o u v e l l e m e n t d e n o s cinq s e n s ,
c'est-à-dire la réparation de tout notre être par le
C h r i s t i a n i s m e , dont o n v i e n t d e célébrer durant la nuit
l e s principaux m y s t è r e s , telle est la raison m y s t é r i e u s e
d e c e n o m b r e c i n q , et l'importante l e ç o n q u e l'Église
n o u s d o n n e au c o m m e n c e m e n t d u n o u v e a u jour. Le di-
m a n c h e , après l e s trois premiers p s a u m e s , o n c h a n t e
le c a n t i q u e des trois enfants dans la fournaise. L'Église
a v o u l u n o u s rappeler et l e s tribulations d e s j u s t e s d e
t o u s l e s t e m p s , et leur j o i e au milieu d e s é p r e u v e s , e(
la P r o v i d e n c e qui veille sur e u x ; c'est c o m m e si elle n o u s
disait : « Au c o m m e n c e m e n t de ce jour s o u v e n e z - v o u s
q u e v o u s a v e z été r é g é n é r é s en Jésus-Christ ; vivez d o n c
s a i n t e m e n t , veillez s u r v o s s e n s , gardez-vous de les
p r o f a n e r ; d e rudes c o m b a t s v o u s a t t e n d e n t , m a i s n e
craignez r i e n , ils tourneront à votre g l o i r e ; l e S e i g n e u r ,
qui a délivré v o s P è r e s , veillera sur v o u s ; le c a n t i q u e
q u e v o u s récitez v o u s en fournit la p r e u v e . »
Le cantique e s t suivi d u c i n q u i è m e p s a u m e . Voici le
s e n s d e c e p s a u m e et la raison de la place qu'il o c c u p e :
DE PERSÉVÉRANCE. t39
l e s e n f a n t s de l'Église r é p o n d e n t a u x p r o m e s s e s d e v i c -
toire qu'elle vient d e leur d o n n e r . « Nous le s a v o n s , lui
d i s e n t - i l s , n o u s s e r o n s v a i n q u e u r s , et n o u s e n b é n i s s o n s
e t n o u s i n v i t o n s t o u t e s l e s créatures d u Ciel et d e la terre
à e n bénir a v e c n o u s le S e i g n e u r . » C'est p o u r cela q u e
le c i n q u i è m e p s a u m e de L a u d e s c o m m e n c e toujours par
c e s m o t s : Lauda o u Laúdate : Loue o u Louez ; et c e t t e
i n v i t a t i o n de l o u e r Dieu s'adresse tour à tour a u x a n g e s
e t a u x S a i n t s , à t o u t e s l e s créatures i n a n i m é e s , à l'É-
g l i s e , a u x n a t i o n s , a u x h o m m e s de t o u t e tribu e t d e
t o u t e l a n g u e . L ' h o m m e reconnaissant v e u t q u e t o u t d e
qui e x i s t e s'unisse à lui pour bénir le bienfaiteur u n i -
versel.
Le c a n t i q u e d e s trois enfants d a n s la fournaise n'est
p o i n t suivi d u Gloria, parce q u e les a u g u s t e s p e r s o n n e s
d e la sainte Trinité y s o n t l o u é e s d'un b o u t à l'autre *.
Après la dernière a n t i e n n e v i e n t le capitule. Le m o t
capitule v e u t dire petit chapitre, petite leçon. Il s e c o m -
p o s e d e q u e l q u e s v e r s e t s d e l'Écriture a n a l o g u e s à l'of-
fice d u jour. Si c e t t e l e ç o n e s t plus c o u r t e a u x offices d u
j o u r qu'à c e u x d e la n u i t , c'est q u e l e s o c c u p a t i o n s d e la
j o u r n é e r é c l a m e n t n o t r e t e m p s et notre présence. C o m m e
l e capitule s e récite o r d i n a i r e m e n t par l'officiant, il n'est
point p r é c é d é d u Jube, Domne, o u d e la d e m a n d e d e
b é n é d i c t i o n . Outre l'instruction qu'il n o u s d o n n e , le c a -
pitule a pour objet de r a n i m e r la ferveur d a n s l'âme d e s
assistants ; l'Église v e u t ainsi la préserver d u c h â t i m e n t

1
Dans certaines Eglises, les Lnnles du Dimanche ont huit psaumes. Il
serait trop long d'expliquer ici les raisons de cette différence, foyez Du-
randus, lib. v, c. 4.
140 CATÉCHISME

d e s Juifs, qui, d é g o û t é s d e la m a n n e , furent e x p o s é s a u x


m o r s u r e s d e s serpents.
A L a u d e s , en p a r t i c u l i e r , le capitule est admirable-
m e n t propre à enflammer n o t r e c o u r a g e , soit pour pra-
tiquer le b i e n , soit pour c o m b a t t r e le d é m o n : tantôt o n
n o u s y e x h o r t e à d e m e u r e r fermes d a n s la f o i , tantôt à
voler a u x œ u v r e s d e m i s é r i c o r d e ; d'autres f o i s , à v o u s
revêtir c o m m e d e s guerriers d e s a r m e s d e l u m i è r e . Alors
l e c h œ u r , s e m b l a b l e à u n e a r m é e q u e v i e n t d'électriser la
h a r a n g u e d e s o n g é n é r a l , s'empresse d e r é p o n d r e d'une
v o i x u n a n i m e : Deo gratias ! « Grâces à Dieu ! T e l l e s
s o n t n o s dispositions. » Et c o m m e u n e a r m é e d e b r a v e s
qui n e d e m a n d e qu'à m a r c h e r à l ' e n n e m i , il e n t o n n e
l ' h y m n e ; l ' h y m n e , e x p r e s s i o n d e s o n a r d e u r , de sa r e -
c o n n a i s s a n c e et de s a confiance s a n s b o r n e s au Dieu qui
n e l'appelle au c o m b a t q u e pour le conduire à la v i c t o i r e .
L ' h y m n e finie, v i e n t l e verset ; c'est c o m m e u n refrain
d o n t le but est d e porter l ' e n t h o u s i a s m e d u soldat c h r é -
tien a u p l u s h a u t d e g r é ; il s e chante par u n e s e u l e v o i x ,
à laquelle t o u t e s l e s a u t r e s r é p o n d e n t . Cela s e fait ainsi et
p o u r fixer d a v a n t a g e l'attention , et pour montrer l'una-
n i m i t é d e s e n t i m e n t s qui r è g n e d a n s t o u s l e s c œ u r s .
Au verset s u c c è d e Yantienne ; oh ! que cette expres-
s i o n d ' a m o u r est b i e n placée après l ' h y m n e o ù n o u s
v e n o n s de c h a n t e r et la victoire o b t e n u e par l e s S a i n t s ,
n o s frères a î n é s , e t celle q u e n o u s e s p é r o n s pour n o u s -
m ê m e s ! l ' a m o u r , qui fait l ' u n i o n , fait aussi la force.
Mais l ' h o m m e fragile est si porté à la d é f i a n c e , que
l'Église v e u t e n c o r e le rassurer ; c'est pourquoi elle p l a c e
ici le c a n t i q u e Benedictus .- Béni soit le Dieu d'Israël.
DE PERSÉVÉRANCE. ili
Ce c a n t i q u e c o n t i e n t l ' a c c o m p l i s s e m e n t littéral d e t o u t e s
l e s p r o m e s s e s q u e Dieu a faites a u x Patriarches et a u x
P r o p h è t e s . « H o m m e s d e p e u de f o i , s e m b l e n o u s dire
l'Église e n n o u s faisant c h a n t e r c e c a n t i q u e , pourquoi
d o u t e z - v o u s ? Le S e i g n e u r , p o u r qui v o u s allez c o m b a t -
tre d u r a n t c e j o u r , a - t - i l m a n q u é à u n e s e u l e d e s e s pro-
m e s s e s ? Interrogez l e s s i è c l e s ; n e l e v o y e z - v o u s p a s ,
toujours le m ê m e , d'une m a i n s e c o u r a n t s e s s o l d a t s , de
l'autre c o u r o n n a n t l e s vainqueurs ? >
Le Benedictm c h a n t é , l'espérance d u Chrétien affer-
m i e e n D i e u , c o m m e l'ancre fixée a u r i v a g e qui retient
le navire au m i l i e u d e s t e m p ê t e s , o n rend g r â c e s à la
sainte T r i n i t é , en disant : Gloria Palri. On lui proteste
d e n o u v e a u d e s o n a m o u r s a n s b o r n e s , par la répétition
d e l'antienne ; enfin , o n lui d e m a n d e l ' a c c o m p l i s s e m e n t
de t o u t e s s e s p r o m e s s e s , par l'oraison qui t e r m i n e l'office.
Allez m a i n t e n a n t , s o l d a t s d e J é s u s - C h r i s t , m a i s o n de
Dieu , c a m p d'Israël ; allez a u c o m b a t : rien ne v o u s m a n -
q u e pour m o i s s o n n e r d e s lauriers.
Oh ! si n o u s récitions c e s admirables prières d e l'of-
fice avec l'esprit d e foi qui les a disposées , n e s e r i o n s -
n o i i s p a s , a u sortir d e l à , suivant le mot d e saint Chry-
s o s t ô m e , c o m m e d e s l i o n s qui respirent le f e u , et d o n t
le seul aspect fait trembler les l é g i o n s i n f e r n a l e s ? Et
p o u r q u o i n'en serait-il pas a i n s i ? d e qui cela dépend-il ?
de n o u s , et de n o u s s e u l s .

PRIÈRE.

O m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s remercie


142 CATÉCHISME

d'avoir établi tant d e b e l l e s prières par l e s q u e l l e s n o u s


s o m m e s assurés d'obtenir toutes l e s g r â c e s d o n t nous
a v o n s b e s o i n ; j e v o u s d e m a n d e pardon d u p e u d e foi
a v e c laquelle j'ai prié jusqu'ici.
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e ; e t , e n t é -
m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j e dirai s o u v e n t , c o m m e les
Apôtres : Seigneur, apprenez-nous à prier.
DE PERSÉVÉRANCE. 143

e
IX LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Office du jour. — Prime. — Tierce. — S e x t e . — "Sone. — "Vêpres.

A u x n u i t s c o u p a b l e s du m o n d e l'Église v i e n t d'opposer
d e saintes veilles. Ses a n g e s o n t été e n adoration d e v a n t
D i e u ; ils o n t d e m a n d é m i s é r i c o r d e pour l e s m o n d a i n s ;
ils o n t é l o i g n é d u bercail e n d o r m i l e s l i o n s r u g i s s a n t s ,
p l u s r e d o u t a b l e s durant l e s t é n è b r e s q u e p e n d a n t le j o u r ;
ils o n t tour à t o u r m ê l é leurs v o i x e t leurs l a r m e s à c e l l e s
d e s a n g e s pour h o n o r e r la naissance et l'agonie d u Dieu d e
B e t h l é e m e t d e G e t s é m a n i . Que v o n t - i l s faire m a i n t e n a n t ?
La n u i t est p a s s é e . Voici l'aurore q u i d o r e d e s e s feux n a i s -
s a n t s la c i m e é l a n c é e d e s m o n t a g n e s ; voici l e s o i s e a u x
qui c é l è b r e n t par l e u r s c h a n t s j o y e u x l'arrivée du soleil ;
voici l e s fleurs q u i , ouvrant l e u r c a l i c e , e x h a l e n t un par-
fum d é l i c i e u x q u e la b r i s e d u m a t i n e m p o r t e v e r s le Ciel :
o n dirait d e s milliers d'encensoirs d'or et d e perles allu-
m é s d e v a n t Dieu. La n a t u r e e s t u n t e m p l e ; v o i l à l e s m u -
s i c i e n s , voici l ' e n c e n s d u Sacrifice : t o u t s ' é m e u t , t o u t
s e m b l e r e n a î t r e . Encore u n e fois, q u e v o n t faire l e s e n -
fants d e Dieu, l e s a n g e s d e la prière? A la v o i x d e la na-
ture ils v o n t m ê l e r la l e u r : l'office d u jour c o m m e n c e .
P r i m e , Tierce, S e x t e , N o n e , Vêpres et Complies sont les
parties qui le c o m p o s e n t .
144 CATÉCHISME

Aussi bien q u e c e l l e s d e la n u i t , le S a u v e u r d u m o n d e
a m a r q u é toutes l e s h e u r e s d u j o u r par d e s bienfaits : il
faut l'en bénir. C o m m e c e l l e s d e la nuit, l e s h e u r e s d u
jour a p p o r t e n t à l ' h o m m e d e n o u v e a u x devoirs : il fau
solliciter la g r â c e p o u r les accomplir. Tel e s t , e n g é n é r a l ,
l'objet d e l'office du j o u r ; s o n e x i s t e n c e et sa division
1
r e m o n t e n t à la plus h a u t e a n t i q u i t é . Entrons d a n s le
détail.
Prime e s t la p r e m i è r e h e u r e d e l'office d u jour. Elle
porte le n o m d e Prime parce qu'elle s e récitait à la pre-
m i è r e h e u r e d u j o u r , c'est-à-dire v e r s l e s s i x h e u r e s d u
m a t i n , s u i v a n t la m a n i è r e d e c o m p t e r d e s a n c i e n s .
Cette h e u r e a été établie : 1" pour h o n o r e r n o t r e S e i -
g n e u r c o u v e r t d'opprobres par l e s Juifs et c o n d u i t d e v a n t
P i l a t e ; 2° s o n apparition à s e s Disciples sur le bord d e
la m e r , après sa résurrection ; 3° pour offrir à Dieu les
p r é m i c e s d e la j o u r n é e , c o m m e l e s Juifs lui offraient l e s
p r é m i c e s d e la m o i s s o n et d e s fruits, afin d e l e s lui c o n -
sacrer t o u t e n t i e r s .
Prime s e c o m p o s e d e l'invocation Deus in adjutorium,
d u Gloria Patri, suivi d e YAlléluia, d'une hymne, de
Irois psaumes, d'une antienne, d'un capitule , d'un ré-
pons, et d e q u e l q u e s a u t r e s prières.
L ' h y m n e q u e n o u s c h a n t o n s à P r i m e , e t qui s'y c h a n -
!
tait déjà a u treizième siècle , e x p r i m e très-bien l e s s e n -
t i m e n t s que la foi d o i t éveiller dans u n c œ u r c h r é t i e n à
la n a i s s a n c e d u jour. A la v u e d u soleil matériel qui v i e n t
éclairer le m o n d e p h y s i q u e , n o u s supplions le Soleil de

1
Durandus, lib. H , c. 7 . — ' Ibid. lib. v, c. 6.
DE PERSÉVÉRANCE. 145

j u s t i c e e t d e vérité d e s e l e v e r p o u r n o u s , afin q u e , m a r -
chant à sa l u m i è r e , n o u s é v i t i o n s e t l e s t é n è b r e s et l e s
p i è g e s d u d é m o n . N o u s prions c e divin Soleil d'être lui-
m ê m e n o t r e g u i d e . « V o y e z - v o u s c e s b r e b i s , dit u n d e
1
n o s p è r e s d a n s la f o i , q u i , d u r a n t la n u i t , a b r i t é e s a u
b e r c a i l , d e m a n d e n t à sortir d è s le m a t i n d a n s l e s v a s t e s
c a m p a g n e s ; e l l e s r é c l a m e n t u n berger qui l e s c o n d u i s e
au p â t u r a g e et les p r o t è g e c o n t r e les a t t a q u e s d e s l o u p s .
N o u s a u s s i , lorsque l'aurore vient n o u s appeler au s a i n t
t r a v a i l , n o u s n o u s e m p r e s s o n s d e d e m a n d e r u n maître
qui n o u s i n s t r u i s e e t u n protecteur qui n o u s d é f e n d e .
11 n o u s faut l'un e t l'autre : s a n s c e l a le l o u p infernal
viendra disperser le troupeau d a n s d e s l i e u x inconnus
et d é c h i r e r l e s b r e b i s . »
P o u r é c h a p p e r a u x traits d u d é m o n , l'Église n o u s r a p -
p e l l e a d m i r a b l e m e n t d a n s tes p s a u m e s d e P r i m e , e t d a n s
le S y m b o l e d e saint A t h a n a s e , qu'il faut n o u s revêtir d e
la m ê m e a r m u r e q u ' o n t portée tous les héros c h r é t i e n s :
l e bouclier d e la f o i , le c a s q u e d e l'espérance e t le g l a i v e
d e la charité.
C'est afin d e n o u s y e x c i t e r plus fortement q u e c e t t e
m è r e attentive n o u s r e m e t s o u s l e s y e u x les c o m b a t s et
l e s t r i o m p h e s d e s Saints. A P r i m e , o n lit le M a r t y r o l o g e ;
c'est l'histoire s a n g l a n t e , m a i s g l o r i e u s e , d e n o s f r è r e s ,
q u i , autrefois soldats c o m m e n o u s , s e reposent aujour-
d'hui d a n s le Ciel sur leurs lauriers i m m o r t e l s .
Après la lecture d u M a r t y r o l o g e , l'officiant dit : Elle
est précieuse devant Dieu! — La mort de ses Saints, ré-

1
AmaUr. Forlunat. lib. iv. de Ecclesiast. offic. e. 1.

T. VII. 10
146 CATÉCHISME

p o n d le c h œ u r , e t , au n o m d e t o u s s e s f r è r e s , l'officiant
e x p r i m e c e v œ u si c h r é t i e n : « Que la s a i n t e Vierge e t
q u e t o u s l e s Saints n o u s a i d e n t , par l e s prières q u ' i l s
adresseront pour n o u s a u S e i g n e u r , à devenir s a i n t s e n
toutes c h o s e s , c o m m e e s t saint celui qui n o u s a a p p e l é s
à la s a i n t e t é . » Après c e t t e p r i è r e , l'officiant répète trois
fois : Seigneur, venez à mon aide, et le c h œ u r ajoute :
Seigneur, hâtez-vous de me secourir. Cette triple ré-
pétition e s t d e s t i n é e à o b t e n i r protection contre nos
trois g r a n d s e n n e m i s , le d é m o n , le m o n d e et la c h a i r .
Elle e s t s u i v i e d u Gloria Palri, afin d e rendre g r â c e s , a u
n o m d e t o u s n o s f r è r e s , à l'auguste T r i n i t é , de qui e s t
v e n u e la mort p r é c i e u s e d e s Saints e t de qui v i e n d r a la
nôtre.
Mais, h é l a s ! d e s c h u t e s s o n t à c r a i n d r e ; la faiblesse
h u m a i n e est si grande ! D'avance n o u s d e m a n d o n s m i s é -
ricorde , e t trois fois n o u s d i s o n s : Kyrie eleison o u Christe
eleison, Seigneur, Christ, ayez pitié de nous; pour l'ob-
tenir p l u s s û r e m e n t , cette miséricorde, nous récitons
l'Oraison d u S e i g n e u r . N o u s la terminons e n suppliant
l e P è r e c é l e s t e d e diriger s e s e n f a n t s , et s e s e n f a n t s , c'est
n o u s ; e t d e n o u s aider à diriger l e s n ô t r e s , e t n o s enfants
sont n o s p e n s é e s e t n o s œ u v r e s .
Tierce e s t la s e c o n d e h e u r e d e l'office d u j o u r . On lui
d o n n e c e n o m parce qu'elle s e récitait à la t r o i s i è m e h e u r e
d u j o u r , suivant la m a n i è r e d e c o m p t e r d e s a n c i e n s ; p o u r
n o u s , Tierce r é p o n d à n e u f h e u r e s d u m a t i n . Prime et
Tierce s e c o m p o s e n t d e s m ê m e s p a r t i e s , à l ' e x c e p t i o n d e s
prières finales.
L ' É g l i s e , q u i , par s e s s a c r e m e n t s , g r a v e , i m p r i m e e n
DE PERSÉVÉRANCE. 147

q u e l q u e s o r t e la s a i n t e t é sur t o u s n o s s e n s , écrit aussi s e s


a u g u s t e s m y s t è r e s d a n s c h a q u e h e u r e d e la j o u r n é e . S o n
office l e s rappelle s u c c e s s i v e m e n t à n o t r e adoration et à
notre a m o u r . Le S a u v e u r , poursuivi par l e s c l a m e u r s
s a n g u i n a i r e s d e s Juifs, attaché à la c o l o n n e par ordre d e
Pilate, et c r u e l l e m e n t flagellé; le Saint-Esprit descen-
d a n t s u r les Apôtres et d o n n a n t n a i s s a n c e à l'Église : tels
s o n t l e s é v é n e m e n t s m é m o r a b l e s q u e n o u s c é l é b r o n s par
l e s prières d e Tierce. C o m m e l e s autres h e u r e s , celle-ci
1
remonte aux temps apostoliques .
E n m é m o i r e d e l à Loi n o u v e l l e écrite e n lettres d e flam-
m e s d a n s le c œ u r d e s A p ô t r e s , o n c h a n t e d e s p s a u m e s
qui c é l è b r e n t la d o u c e u r , la perfection d e c e t t e loi d e
g r â c e et d ' a m o u r . L ' h y m n e rappelle aussi la d e s c e n t e d e
l'Esprit saint, q u ' o n supplie d e r e n o u v e l e r en n o t r e fa-
veur les merveilles du Cénacle.
Serte est la t r o i s i è m e h e u r e de l'office d u j o u r : elle
r é p o n d à midi. Même c o m p o s i t i o n , m ê m e antiquité q u e
2
la p r é c é d e n t e . De g r a n d s s o u v e n i r s n o u s y sont rap-
p e l é s , car d e g r a n d s é v é n e m e n t s c o n s a c r e n t c e t t e h e u r e
m é m o r a b l e . A Tierce, l'Église n o u s avait c o n d u i t s au
p r é t o i r e , e t , e n face d e c e t t e c o l o n n e e n s a n g l a n t é e , elle
avait o u v e r t n o s l è v r e s à la prière. I c i , n o u s prenant par
la m a i n , elle n o u s c o n d u i t a u Calvaire, et n o u s arrête là
d e v a n t u n instrument d e supplice. J é s u s é l e v é e n c r o i x ,
voilà le premier objet d e n o s prières et d e n o s m é d i t a t i o n s
à l'heure d e Série. Aussi l'Église, p é n é t r é e d e r e c o n n a i s -
s a n c e , n o u s fait c h a n t e r d e s p s a u m e s qui respirent u n

1 1
Ignat. Epist, ad Trall. — Constit. aposlol. lib. v m , c. 2 0 .
148 CATÉCHISME

a m o u r brûlant. Mon âme est tombée en défaillance en


1
pensant à mon Sauveur .
Ici s e r é v è l e u n e m a g n i f i q u e h a r m o n i e qui n'a p o i n t
é c h a p p é à la s a g a c i t é d e n o s p è r e s d a n s la foi. Instruits
par la t r a d i t i o n , ils e n s e i g n e n t que c e fut à la s i x i è m e
h e u r e d u jour qu'Adam s e rendit c o u p a b l e et périt par le
fruit d e l'arbre. P o u r faire c o ï n c i d e r la réparation a v e c la
c h u t e , J é s u s v o u l u t être é l e v é à la m ê m e h e u r e s u r l'arbre
2
s a l u t a i r e . Un autre é v é n e m e n t e s t e n c o r e l'objet d e n o -
tre r e c o n n a i s s a n c e . C'est à l'heure d e S e x t e q u e Pierre e u t
la révélation claire d e la v o c a t i o n d e s Gentils, e t qu'il r e -
ç u t ordre d e porter l'Évangile a u x nations ; bienfait inap-
préciable d o n t v o u s e t m o i n o u s r e s s e n t o n s e n c o r e a u -
jourd'hui l'influence. A i n s i , le Fils d e Dieu, attaché à la
croix, et Pierre portant l'Évangile a u x n a t i o n s , en faut-il
d a v a n t a g e pour e x c i t e r n o t r e ferveur e t notre r e c o n n a i s -
sance durant cette nouvelle heure ?
None, qui v i e n t c o n t i n u e r c e s a d m i r a b l e s s o u v e n i r s ,
e s t la q u a t r i è m e h e u r e d e l'office d u jour. C'est p o u r
n o u s trois h e u r e s d u s o i r , et pour l e s a n c i e n s elle était la
la n e u v i è m e h e u r e d u j o u r : d e là s o n n o m . Elle r e n f e r m e
l e s m ê m e s parties q u e l e s p r é c é d e n t e s , e t n o u s offre la
3
m ê m e a n t i q u i t é . C'est e n c o r e sur la g r a n d e s c è n e d e s

1
Psal. CXVIII.
1
Quo lempoie cvcisio fuit, eodein rursus facla lepnratlo. Cjril. Ifiero-
.-ol. Calecli. xiv. Ici. TiifOjiliilacl. in Uatih. ad ea vtrl'a : A scxla au-
tan hora, etc. Voici encore d'autres harmonies : • Propler protoplastum
Adam... (Cliristus) sex'.a hora in crucein ascendit, sexto die saeculi, in
M-xta lima ejusdem m lienarii, et .-eva liebdomadis et sexla hora sexti
diii, etc. » S. Anast. Sinait. /. \ v, t'oaimrntar. in hexaem.
"• Basil, in Rcgul. intirrog. 34.
DE PERSÉVÉRANCE. HO

d o u l e u r s q u e l'Église n o u s r e t i e n t . Le soleil o b s c u r c i , la
terre ébranlée, le v o i l e d u t e m p l e d é c h i r é , l'Homme-
Dieu e x p i r a n t , le c ô t é d u n o u v e l A d a m o u v e r t par la
l a n c e d u soldat, e t d o n n a n t n a i s s a n c e à la n o u v e l l e Eve ,
l'Église c a t h o l i q u e , n o t r e tendre m è r e : t e l s s o n t les
é v é n e m e n t s q u e c e t t e h e u r e n o u s rappelle. En fut il d e
p l u s propres à n o u s faire répandre d e v a n t Dieu d e s p r i è -
r e s et d e s l a r m e s .
L e s p s a u m e s d e s petites h e u r e s d u d i m a n c h e nous
offrent u n e h a r m o n i e si belle, q u e n o u s n e p o u v o n s , m e s
c h e r s e n f a n t s , résister a u plaisir d e v o u s la signaler ; elle
m o n t r e r a q u e tout, jusqu'à un iota, e s t d i s p o s é , d a n s l e s
offices d e l'Église, a v e c u n e s a g e s s e e t u n e profondeur d e
v u e qu'on ne saurait j a m a i s a s s e z admirer. T o u t e s l e s
petites h e u r e s de c e jour s e c o m p o s e n t d e d e u x p s a u m e s ,
d o n t le s e c o n d e s t d i v i s é à P r i m e , à Tierce, à S e x t e et à
JVone. Chaque division d e c e p s a u m e c o n t i e n t s e i z e v e r -
s e t s . Pourquoi c e s d e u x p s a u m e s s e u l e m e n t ? P o u r q u o i
c e s seize v e r s e t s ? C e s d e u x p s a u m e s rappellent l e s d e u x
alliances de Dieu a v e c l e s h o m m e s , l'ancienne et la n o u -
v e l l e . Ces seize v e r s e t s signifient l e s interprètes d e c e t t e
d o u b l e a l l i a n c e . P o u r l'ancienne, l e s d o u z e petits P r o -
p h è t e s e t l e s q u a t r e g r a n d s ; pour la n o u v e l l e , l e s d o u z e
1
Apôtres et les quatre E v a n g é l i s t e s .

Les p s a u m e s et l e s h y m n e s d e s petites h e u r e s s o n t
é g a l e m e n t en h a r m o n i e a v e c l e s différentes h e u r e s du
jour a u x q u e l l e s n o u s l e s r é c i t o n s . Au l e v e r d u soleil le
c o m m e n c e m e n t , à Tierce la c o n t i n u a t i o n , à S e x t e la per-

' Durandus, lib. v, c. 5.


150 CATÉCHISME

feclion, à N o n e la fin d e la charité et d e la v i e ; c a r , h é l a s l


la v i e n'est qu'un jour.
Les Vêpres sont la c i n q u i è m e h e u r e de l'office d u j o u r .
1
Leur antiquité e s t la m ê m e q u e celle d e l ' É g l i s e . Oh 1
q u e c'est à j u s t e titre q u e l'Église a c o n s a c r é cette h e u r e
à la prière ! Que d e s o u v e n i r s elle n o u s rappelle ! C'est
d'abord le sacrifice d u soir offert c h a q u e jour a u t e m p l e
d e Jérusalem ; puis l'institution d e la s a i n t e E u c h a r i s t i e ;
enfin la d e s c e n t e d e la c r o i x e t la s é p u l t u r e d e n o t r e Sei-
g n e u r . Telles s o n t l e s r a i s o n s pour l e s q u e l l e s l'Église
d é s i r e si v i v e m e n t q u e n o u s s o y o n s en prières p e n d a n t
cette h e u r e m é m o r a b l e .
Connaissent-ils l e prix d e la prière, leur c œ u r sait-
il battre d e r e c o n n a i s s a n c e , c e s Chrétiens de tout â g e e t
d e t o u t e c o n d i t i o n , qui d é d a i g n e n t d'assister à Vêpres?
L e s Vêpres, d i s e n t - i l s d a n s leur l é g è r e t é i m p i e , l e s V ê -
pres s o n t pour l e s Prêtres. Ce n est d o n c pas p o u r v o u s
qu'a été instituée la sainte Eucharistie ? Vous n e d e v e z
d o n c rien à Dieu pour c e bienfait? Ce n'est donc pas pour
v o u s q u e Jésus-Christ a é t é i m m o l é ? L'heure à l a q u e l l e
c e s g r a n d s miracles o n t é t é o p é r é s n e v o u s dit d o n c r i e n ?
Et qu'en f a i t e s - v o u s d e cette h e u r e sacrée o ù d e s l a r m e s
b r û l a n t e s devraient c o u l e r de v o s y e u x , et s e m ê l e r à d e s
prières plus b r û l a n t e s e n c o r e ? Si je v e u x le savoir, j'in-
t e r r o g e l e s places p u b l i q u e s , l e s p r o m e n a d e s , l e s m a i s o n s
d e j e u e t d e plaisirs p r o f a n e s ; elles m e répondront. Eh
q u o i ! n e r o u g i r e z - v o u s j a m a i s de blesser ainsi l e s c o n v e -
n a n c e s c h r é t i e n n e s ? 0 nos pères d a n s la foi ! q u ' a u r i e z -

1
Constit. apost. lib. v m , c. 40.
DE PERSÉVÉRANCE. 151

v o u s p e n s é si l'on v o u s eût dit q u e v o s enfants p r o f a n e -


raient u n e h e u r e si s a i n t e , u n e heure c h a r g é e d e tant d e
bienfaits? Honte à c e u x qui trouvent la r e c o n n a i s s a n c e
l o u r d e et difficile! l e s c œ u r s qui s e font i n g r a t s s o n t de
tristes c œ u r s ; ils r e s s e m b l e n t à c e s fruits q u e le s o l e i l
n e p e u t mûrir et qui n'ont ni s a v e u r ni p a r f u m . H o n t e
a u x c œ u r s s e r v i l e s qui n e v o n t à l'église le matin q u e par
c r a i n t e , p u i s q u e le soir, alors qu'il n'y a p a s d ' a n a t h è m e
e t d e m e n a c e d e p é c h é mortel, ils s'en d i s p e n s e n t .
Pour n o u s , Chrétiens d o c i l e s , plus l e s Vêpres s o n t
a b a n d o n n é e s , plus n o u s d e v o n s n o u s faire u n devoir
d'y assister : n o s o b l i g a t i o n s s e m b l e n t croître e n p r o -
portion d e l'indifférence d u g r a n d n o m b r e . Venons au
p i e d d e s autels p r i e r , g é m i r , a d o r e r , r e m e r c i e r p o u r
n o s frères ingrats, trop h e u r e u x si n o u s p o u v o n s d é -
d o m m a g e r leur S a u v e u r e t l e n ô t r e .
La b e a u t é d e l'office d u soir suffirait à e l l e s e u l e p o u r
n o u s y rendre a s s i d u s . Les Vêpres s e c o m p o s e n t d e c i n q
psaumes, d e cinq antiennes, d'un capitule, d'une hymne,
d u Magnificat et d'une s e u l e oraison, si o n n e fait pas
m é m o i r e d e q u e l q u e s fêtes. Ce nombre cinq a été établi
p o u r h o n o r e r les cinq plaies d e notre S e i g n e u r , et p o u r
e x p i e r les p é c h é s q u e n o u s a v o n s c o m m i s durant le jour
par n o s c i n q s e n s .
La t r o m p e t t e d e l'Église m i l i t a n t e , la c l o c h e , a retenti
trois fois : la p r e m i è r e , pour a n n o n c e r l'office; la se-
conde, p o u r n o u s dire qu'il est t e m p s d e partir; la troi-
s i è m e , p o u r m a r q u e r q u e l'office c o m m e n c e . Arrivés à
l ' é g l i s e , le c l e r g é et l e s fidèles s e r e c u e i l l e n t u n i n s t a n t ;
152 CATÉCHISME

ils préparent leur â m e à la prière en récitant le Pater et


Y Ave Muria ; c e s d e u x o r a i s o n s s e disent à g e n o u x e t e n
s i l e n c e . On c o m m e n c e par le s i g n e d e la c r o i x , p o u r i n -
v o q u e r le s e c o u r s d e la sainte Trinité, et pour c o n f e s s e r
les mystères d e l'Incarnation et de la R é d e m p t i o n . La
main q u i , e n le faisant, s e porte d e quatre c ô t é s , v o u s
redit q u e le Fils de Dieu est v e n u appeler s e s élus dis-
p e r s é s a u x quatre v e n t s . Quand d o n c v o u s v o y e z le c é l é -
brant, d u h a u t d e s o n s i è g e é l e v é , faire le s i g n e a d o r a b l e ,
représentez-vous Jésus-Christ s u r la c r o i x a u s o m m e t
d u Calvaire, l e s bras é t e n d u s pour e m b r a s s e r l e s enfants
d'Adam d e v e n u s l e s s i e n s , e t l e s a p p e l a n t t o u s d a n s s o n
c œ u r par c e t t e parole d'ineffable a m o u r : Sitio : J'ai soif,
soif de vous.
E n faisant l e s i g n e d e la c r o i x , le p r ê t r e , t o u r n é v e r s
1
f a u t e , dit : Deus in adjutorium meum intende : O Dieu,
venez à mon aide ! Les fidèles, é g a l e m e n t d e b o u t et tour-
n é s v e r s l'autel, p o u r e x p r i m e r q u e l e u r c o n f i a n c e est
toute d a n s l e s m é r i t e s d e Jésus-Christ, r é p o n d e n t avec
e m p r e s s e m e n t : Domine, ad adjuv indum me festina :
Seigneur, hâtez-vous de me secourir. Puis, pour témoi-
g n e r d'avance la gratitude q u e leur inspire c e t t e c é l e s t e
p r o t e c t i o n , ils c h a n t e n t a v e c u n élan d'amour le Gloria
Patri, e t c . : Gloire au Père, e t c . Leur j o i e e t l e u r a r d e u r
à publier l e s l o u a n g e s d e leur Père qui est d a n s l e s C i e u x
s ' e x p r i m e n t par c e s m o t s : Alléluia, allégresse, bonheur.
P e n d a n t le C a r ê m e , t e m p s de j e û n e et de p é n i t e n c e ,
Y Alléluia e s t r e m p l a c é par c e s m o t s , qui o n t le m ê m e
s e n s : Laus tibi, Domine, rex œternœ gloriœ : Louange
à vous, Seigneur, roi éternel de gloire.
DE PERSÉVÉRANCE. 153

Après l'imposition d e l'antienne d e s t i n é e à e n f l a m m e r


1
notre c h a r i t é , u n c h o r i s t e e n t o n n e le p r e m i e r p s a u m e :
Dixit Dominus Domino meo. « Le S e i g n e u r , Père éternel,
Dieu tout-puissant, a dit à Jésus-Christ, son Fils, au jour
de son ascension glorieuse : A s s e y e z - v o u s à m a droite. »
D a n s c e p s a u m e magnifique l'Église c h a n t e la g é n é r a t i o n
é t e r n e l l e d u Fils de D i e u , s o n s a c e r d o c e é g a l e m e n t é t e r -
nel , aussi b i e n q u e s o n e m p i r e éternel et a b s o l u s u r l e
m o n d e , d e v e n u la c o n q u ê t e de la c r o i x .
Mais quoi ! l e s Vêpres n e sont-elles pas d e s t i n é e s à h o -
n o r e r l e s funérailles d e Jésus-Christ? C o m m e n t d o n c l'É-
g l i s e , c e t t e tendre é p o u s e , a g e n o u i l l é e , pour ainsi d i r e ,
s u r la t o m b e d e s o n divin é p o u x , ne fait-elle e n t e n d r e q u e
d e s c h a n t s d e joie et d e s h y m n e s d e t r i o m p h e e t d ' i m m o r -
talité? Ah ! c'est qu'elle v o i t la vie sortir d u s e i n d e la
m o r t , e t la victoire d e s souffrances : g r a n d e l e ç o n p o u r
v o u s et p o u r m o i , m e s c h e r s enfants !
Le s e c o n d p s a u m e d e s Vêpres d u d i m a n c h e e s t le
Confitebor : Je vous louerai, Seigneur. Il e s t c o m m e la
suite du premier. Par la b o u c h e d e D a v i d , l'Église
c h a n t e l e s bienfaits d u r è g n e de s o n divin É p o u x ; e l l e
c é l è b r e e n particulier l'institution d u b a n q u e t divin , au-
quel s o n t invitées t o u t e s les générations qui v i e n n e n t e n
ce monde.
Que reste-t-il m a i n t e n a n t , s i n o n à décrire le b o n -
h e u r d e c e u x qui s e s o u m e t t e n t à l'empire d e J é s u s -
Christ? c'est c e q u e l'Église fait d a n s le p s a u m e : lîeatus
vir gui timet Dominum : Heureux l'homme gui craint

1
Explication des Matines à la leçon précédente.
154 CATÉCHISME

le Seigneur. S. c ù t é d e la description s i m p l e e t t o u c h a n t e
d u b o n h e u r d e l ' h o m m e j u s t e qui craint Dieu e t o b -
s e r v e s e s c o m m a n d e m e n t s , l'Église place le tableau d u
p é c h e u r . Durant sa v i e il e s t triste et m a l h e u r e u x ; au
m o m e n t de la m o r t il grince des d e n t s et s è c h e d ' é p o u -
v a n t e ; après la m o r t , il entre d a n s le lieu d e s s u p p l i c e s , à
la porte d u q u e l il laisse l'espérance : l'espérance d'en sor-
tir j a m a i s .
L'Église v i e n t d e rappeler a u x j u s t e s d a n s le p s a u m e
p r é c é d e n t q u e le S e i g n e u r l e s r e n d h e u r e u x s'ils portent
s o n a i m a b l e j o u g . Quoi d e plus naturel q u e de les e x h o r -
ter m a i n t e n a n t à c h a n t e r leur b o n h e u r ? Et voilà q u e
c e t t e t e n d r e m è r e , e m p r u n t a n t la v o i x d u R o i - P r o p h è t e ,
l e s e x h o r t e à l o u e r et à b é n i r la g r a n d e u r , la p u i s s a n c e ,
et s u r t o u t l'admirable b o u t é de leur P è r e c é l e s t e . Lau-
date, pueri, Dominum, laudatc nomen Domini : Mes
enfants, loue: le Seigneur, loue: le nom du Seigneur.
Cette invitation p r o v o q u e un élan d ' a m o u r , et t o u t e s les
b o u c h e s e t t o u s l e s conirs s'unissent pour répondre :
Oui, que le nom du Seigneur soit béni, dès maintenant
et jusqu'au siècle des sièrles : Sit nomen Domini benedic-
tum, ex hoc nunc et usque in sœcu/um; e t d a n s la suite
d e c e p s a u m e a d m i r a b l e , c h a c u n proclame à l'envi les
r a i s o n s particulières qu'il a d e bénir le Dieu b o n , le Dieu
qui v e i l l e s u r le p a u v r e et le faible c o m m e sur la prunelle
d e son œ i l .
Des m o t i f s p e r s o n n e l s qui p r e s s e n t c h a c u n d e n o u s
e t t o u s les h o m m e s e n général d e bénir Dieu et de l'ai-
m e r , l'Église passe a u x r a i s o n s spéciales à la g r a n d e f a -
mille c a t h o l i q u e , k m o i n s q u e n o u s n'ayons u n c œ u r d e
DE PERSÉVÉRANCE. 155

bronze, c e s bienfaits s o n t tels q u e n o u s d e v o n s fondre


d'amour e n n o u s l e s rappelant. Tel e s t l'objet du c i n -
q u i è m e p s a u m e : In exiïu Israel de Jigypto, domus
Jacob de populo bárbaro : Lorsque Israel sortit de V Egypte,
la maison de Jacob de chez un peuple barbare. Ici l'É-
glise , n o u s reportant au delà de trois mille cinq c e n t s
a n s , sur les bords de la m e r R o u g e et au désert d u Sinaï,
d é r o u l e à n o s r e g a r d s le m a g n i f i q u e tableau d e s m e r -
v e i l l e s et d e s pródigos q u e Dieu opéra pour tirer Israel
de l'Egypte et le faire entrer d a n s la Terre p r o m i s e . S o u s
c e s miracles d e l'Egypte, de la m e r R o u g e , d u désert et
d u S i n a ï , elle n o u s en fait apercevoir d e plus g l o r i e u x et
de p l u s c o n s o l a n t s o p é r é s e n notre faveur : notre déli-
v r a n c e d u d é m o n , d u p é c h é , de la m o r t et d e l'enfer par
le B a p t ê m e ; la f o i , qui n o u s c o n d u i t au travers du désert
de la v i e , c o m m e la c o l o n n e conduisait Israel; la loi de
g r â c e d e s c e n d a n t du C a l v a i r e , c o m m e la loi antique d e s -
c e n d a i t d u Sinaï; le pain d e s a n g e s nourrissant notre
â m e , c o m m e la m a n n e nourrissait les H é b r e u x ; et c e s
miracles d e la loi n o u v e l l e présentés e u x - m ê m e s c o m m e
u n g a g e de miracles p l u s g r a n d s e n c o r e par l e s q u e l s le
S e i g n e u r v e u t n o u s c o n d u i r e du désert de la vie d a n s la
Jérusalem céleste : tels s o n t les bienfaits q u e l'Église
n o u s rappelle. P u i s , c o m m e Daviiî, comparant le Dieu
t o u t - p u i s s a n t et fort a u x i d o l e s faibles et i m p u i s s a n t e s
d e s n a t i o n s , cette tendre m è r e n o u s p r e s s e , dans toute
l'étendue de sa charité et de son z è l e , d'abjurer le culte
d e s d i e u x é t r a n g e r s , pour n o u s attacher i r r é v o c a b l e m e n t
a u S e i g n e u r , qui n o u s a d o n n é des m a r q u e s si é c l a t a n t e s
d e sa g r a n d e u r , de sa p u i s s a n c e et de sa b o n t é .
156 CATÉCHISME

Ce p s a u m e , auquel la p o é s i e profane n'a rien à c o m p a -


r e r , e s t suivi d e l'antienne et d u capitule. Le capitule d e s
D i m a n c h e s ordinaires e s t tiré de l'Épître d e saint P a u l
a u x É p h é s i e n s : Benedictus Deus, etc : « Béni soit D i e u ,
le p è r e de notre S e i g n e u r Jésus-Christ, q u i , p o u r n o u s
c o n d u i r e au C i e l , n o u s a c o m b l é s par s o n F i l s , d e t o u t e s
sortes de bénédictions s p i r i t u e l l e s , c o m m e il n o u s a é l u s
e n lui avant la création d u m o n d e , afin q u e n o u s f u s s i o n s
1
saints et irrépréhensibles à s e s y e u x . »
L e c é l é b r a n t lit d e b o u t le c a p i t u l e , e t s'adresse a u x
fidèles qui v i e n n e n t d e c h a n t e r l e s l o u a n g e s d e D i e u , afin
d'encourager leur zèle et d e d o n n e r à leur piété u n n o u v e l
é l a n . Cette posture d i c t é e par la b i e n s é a n c e , c o n v i e n t a u x
s a i n t e s paroles qu'il p r o n o n c e , et e x p r i m e le respect qu'il
porte a u x m e m b r e s d e Jésus-Christ qui l ' é c o u t e n t .
L'assemblée reçoit avec reconnaissance cette. courte
e x h o r t a t i o n , e t r é p o n d : Dca grattas : Nous en rendons
grâces à Dieu.
Alors o n e n t o n n e l ' h y m n e ; l ' h y m n e , e x p r e s s i o n d'a-
m o u r , d ' a r d e u r , d e c o u r a g e , pour accomplir c e qu'on
v i e n t d'entendre : c'est le c h a n t d'une a r m é e qui m a r c h e
a u c o m b a t . L ' h y m n e varie s u i v a n t la f ê t e , afin d'expri-
m e r t o u j o u r s l e s s e n t i m e n t s a n a l o g u e s à la c i r c o n s t a n c e .
Le r è g n e d e Jésus-Christ c o m m e n c é sur la t e r r e , c o n -
s o m m é d a n s le C i e l , v o i l à c e q u e l'Église c h a n t e le D i m a n -
c h e . Aussi l ' h y m n e d e s Vêpres d u D i m a n c h e est u n l o n g
soupir v e r s le Ciel. H e u r e u x le Chrétien qui sait s e p é n é -
trer d e l'esprit d e c e t t e s a i n t e prière ! s o n c œ u r é p r o u v e

1
Ephes. t, 3 , 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 157

u n e c o n s o l a t i o n e t u n b o n h e u r q u e le m o n d e et s e s plaisirs
n e s a u r a i e n t lui d o n n e r .
L'Église v i e n t d e c h a n t e r les bienfaits d u S e i g n e u r ;
e l l e a v u d a n s le p a s s é s a délivrance du d é m o n , s o n éta-
b l i s s e m e n t s u r la terre, l e s faveurs s a n s n o m b r e d o n t
e l l e a é t é l'objet -, e l l e a v u d a n s l'avenir le Ciel e n t r ' o u v e r l
p o u r la r e c e v o i r e t c o n s o m m e r s o n b o n h e u r en l ' i m m o r -
talisant. C o m m e n t e x p r i m e r a - t - e l l e t o u t e s a r e c o n n a i s -
s a n c e ? Elle s u c c o m b e s o u s le p o i d s , elle c h e r c h e u n inter-
prète d e s s e n t i m e n t s qu'elle é p r o u v e : elle l'a t r o u v é . A
la place d e la s i e n n e , u n e v o i x s'élève a u s o n d e l a q u e l l e
le Ciel e t la terre doivent faire s i l e n c e ; u n e v o i x si s u a v e ,
si p u r e , s i m é l o d i e u s e , et e n m ê m e t e m p s si puissante,
qu'elle réjouit infailliblement le c œ u r u e Dieu : cette
v o i x e s t c e l l e d e l'auguste Marie. Voici d o n c , m e s c h e r s
e n f a n t s , la d o u c e Vierge d e J u d a , la Mère d e D i e u , la
V i e r g e par e x c e l l e n c e , la Vierge d u Ciel, qui va soupirer
la r e c o n n a i s s a n c e d e la v i e r g e d e la terre, la c h a s t e é p o u s e
de l'Homme-Dieu, l'Église c a t h o l i q u e . On e n t o n n e le
Magnificat, c e c h a n t s u b l i m e , é l a n d'ineffable amour,
p o è m e en d i x c h a n t s , prophétie m a g n i f i q u e , qui valut
à Marie le titre g l o r i e u x de Reine d e s P r o p h è t e s : Mon
âme glot (fie te Seignmr, etc.
On s e tient d e b o u t p e n d a n t le Mogrificat, par r e s p e c t
p o u r l e s paroles d e Marie, et parce q u e c e l t e n o b l e a l t i -
t u d e m o n t r e b i e n la j o i e e t le c o n t e n t e m e n t d'un c œ u i
c o m b l é d e g r â c e s , et disposé à tout entreprendre pour
t é m o i g n e r à s o n bienfaiteur l e s s e n t i m e n t s d e sa r e c o n -
naissance.
158 CATÉCHISME

P e n d a n t le Magnificat, le célébrant sort d e s a place


et v a s e revêtir de la cliape. B i e n t ô t , p r é c é d é d'un c l e r c
qui p o r t e l ' e n c e n s o i r , il m o n t e à l'autel, p r e n d le v a s e
qui c o n t i e n t l ' e n c e n s , e n m e t sur le f e u , e t dit : Ab illo
benedicaris in cujus honore cremaberis : Soyez bénit par
celui en l'honneur duquel vous allez être consumé. En
p r o n o n ç a n t c e s p a r o l e s , il forme l e s i g n e de la c r o i x , p o u r
rappeler q u e c e n'est q u e par les mérites d e Jésus-Christ
q u e t o u t e b é n é d i c t i o n s e répand sur la t e r r e ; p u i s il
p r e n d l'encensoir d e s m a i n s d u c l e r c , e n c e n s e trois fois
l a c r o i x p l a c é e sur le t a b e r n a c l e , d'abord à d r o i t e , e n -
suite à g a u c h e , enfin d e c h a q u e c ô t é , c o m m e pour e n v i -
ronner l'autel, figure d e J é s u s - C h r i s t , d u parfum q u e
le feu e x h a l e , et qui e s t le s y m b o l e d e la foi d e s fidèles
et d e la ferveur d e l e u r s prières.

Cette c é r é m o n i e a c h e v é e , l e clerc e n c e n s e le c é l é b r a n t
e t lui r e n d ainsi h o n n e u r c o m m e au représentant d e Jé-
sus-Christ. Après l ' e n c e n s e m e n t , le Prêtre c h a n t e : Domi-
nus vobisvum : Que le Seigneur soit avec vous. L e s fidèles
r é p o n d e n t : Et cum spiritu luo : Et qu'il soit avec votre
esprit.
Vient e n s u i t e l'oraison de la Messe a p p e l é e collecte,
parce qu'elle recueille e n q u e l q u e sorte l e s prières e t l e s
v œ u x d e s assistants p o u r l e s adresser à Dieu.
Le Prêtre dit d e n o u v e a u : Dominus vobiscum , et
après c e s o u h a i t d e paix et d e charité, l e s clercs i n v i t e n t
l e s fidèles à louer et à bénir le S e i g n e u r par c e s m o t s :
Benedicamus Domino : Bénissons le Seigneur. Tous les
a s s i s t a n t s répondent : Deo gratias :. iïous rendons grâces
DE PERSÉVÉRANCE. 159

à Dieu. Ainsi s e t e r m i n e c e t t e partie d e l'office d u s o i r ,


Connaissez-vous q u e l q u e c h o s e d e plus b e a u , d e p l u s
complet, de m i e u x ordonné ?

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e d e
m'avoir instruit d e s s a i n t e s c é r é m o n i e s d e v o t r e c u l t e ;
faites q u ' e l l e s r a n i m e n t e n m o i l'esprit d e la foi et d e la
prière.
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
de Dieu; e t , en témoignage de cet amour, j'assisterai
régulièrement à Vêpres.
160 CATÉCHISME

e
X LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Complies. — Usage de la langue latine dans la liturgie. — Sagesse de


l'Eglise. — Chant, sa raison, son origine, sa beauté. — Exemple de
saint Augustin, de Jean-Jacques Rousseau.

L ' h o m m e c o m b l é d e bienfaits v i e n t d'exprimer à Dieu


sa r e c o n n a i s s a n c e : il e s t a n i m é d e s m e i l l e u r e s d i s p o s i -
t i o n s ; la terre lui parait triste, la vie p e s a n t e ; il s o u p i r e
v e r s le C i e l , m a i s son e x i l n'est pas fini, p l u s d'une
é p r e u v e lui reste à subir. Déjà le jour sur s o n déclin
a n n o n c e l'approche de la nuit, d e la n u i t , t e m p s m a u -
v a i s s o u s t o u s l e s rapports : l ' h o m m e , s o l d a t f a t i g u é , v a
d o r m i r , m a i s le d é m o n n e dormira p a s ; au c o n t r a i r e , il
multipliera s e s p i è g e s . Lion rugissant, il v a rôder avec
p l u s d e fureur, afin d'emporter et de déchirer q u e l q u e s
brebis. Telle est la position d e l ' h o m m e à la c h u t e d u
jour. S'il venait v o u s d e m a n d e r c e qu'il doit faire p o u r
éviter l e s e m b û c h e s de l ' e n n e m i , et se conserver fidèle à
Dieu jusqu'au retour de la l u m i è r e , quels c o n s e i l s lui
d o n n e r i e z - v o u s ? En attendant votre r é p o n s e , je vais v o u s
e x p l i q u e r c e u x q u e l'Eglise lui d o n n e ; v o u s m e direz
e n s u i t e si v o u s c o n n a i s s e z q u e l q u e c h o s e d e m i e u x .

« Mon fils, lui d i t - e l l e , j e t e z - v o u s ï n t r e l e s bras d e


DE PERSÉVÉRANCE. 161

votre P è r e c é l e s t e ; s o y e z s o b r e et v i g i l a n t ; priez l'ange


qui v o u s g a r d e et l e s Saints qui v o u s a i m e n t d e v o u s pro-
t é g e r ; priez s u r t o u t Marie d e veiller s u r v o u s c o m m e la
tendre m è r e veille s u r s o n fils e n d o r m i . S o u s l e u r p u i s -
s a n t e protection dormez e n p a i x : le d é m o n n e pourra
v o u s n u i r e . » Et p o u r fortifier d a n s le Chrétien c e s vifs
s e n t i m e n t s d'une confiance e n f a n t i n e , l'Église lui fait r é -
i
citer l e s Complies . La p r e u v e d e c e q u e n o u s v e n o n s d e
dire s e trouve d a n s l'explication m ê m e d e c e t t e d e r n i è r e
heure d e l'office : é c o u t e z .
Les Compiles c o m m e n c e n t par c e s paroles : Convertis'
sez-nous, â Dieu qui êtes notre Sauveur, et détournes de
nous votre colère. La s e u l e c h o s e qui puisse é l o i g n e r Dieu
d e n o u s , et l'empêcher d e prendre d e notre r e p o s l e s o i n
paternel q u e n o u s s o l l i c i t o n s , c'est le p é c h é . Voilà pour-
quoi n o u s c o m m e n ç o n s par le supplier d e n o u s e n purifier
en n o u s convertissant d e t o u t n o t r e c œ u r ; n o u s lui e n
d o n n o n s le p l u s puissant motif e n lui rappelant qu'il e s t
notre S a u v e u r .
Le premier p s a u m e n o u s rappelle le R o i - P r o p h è t e t é -
m o i g n a n t a u Seigneur s a r e c o n n a i s s a n c e pour l e s m a r q u e s
de protection qu'il e n avait r e ç u e s , e t implorant s o n s e -
c o u r s c o n t r e s e s e n n e m i s . Sa confiance est e n D i e u , e t il
s e r e p o s e a b s o l u m e n t s u r s o n s e i n paternel. Quel c a n t i -
q u e pouvait ê t r e m i e u x placé d a n s la b o u c h e d u Chrétien,
cet a u t r e r o i - p r o p h è t e , q u i , a y a n t combattu s e s e n n e m i s ,
et t e r m i n é s a journée a v e c l'aide d e D i e u , v a , d a n s u n
repos n é c e s s a i r e , prendre d e n o u v e l l e s forces et u n e n o u -
1
Compiles veut dire com/ilt'aient, parce que celle lieure complète
l'office.

T. VII. 11
162 CATÉCHISME

v e l i e v i g u e u r pour c o m b a t t r e l'ennemi d e s o n salut ? Tel


e s t le s e n s d u p s a u m e Cum invocarem : Lorsque je Fai
invoqué, ce Dieu auteur de ma justice m'a exaucé.
« Mes e n f a n t s , invoquez d o n c le S e i g n e u r , dit l'Église
d a n s c e p r e m i e r c a n t i q u e ; votre e s p é r a n c e n e sera p o i n t
trompée. » Voulez-vous savoir de quelle manière Dieu
p r o t è g e l ' h o m m e qui e s p è r e e n lui? l e s e c o n d p s a u m e v a
v o u s l'apprendre. 11 n o u s m o n t r e effectivement c e l u i qui
h a b i t e s o u s la g a r d e d u T r è s - H a u t , r e p o s a n t a v e c a s s u -
rance s o u s la protection d u Dieu d u Ciel ; le d é m o n e t s e s
e m b û c h e s , l e s m é c h a n t s e t leurs m a c h i n a t i o n s , é l o i g n é e s
d e la d e m e u r e d u j u s t e : Qui habitat in adjutorio Altis-
simi, in proteclione Dei Cali commorabilvr : Celui qui
s'appuie sur le bras du Tout-Puissant demeurera en paix
sous laprolection du Dieu du Ciel.
Que reste-t-il m a i n t e n a n t ? u n avis à n o u s d o n n e r , m a i s
uu avis b i e n salutaire : c'est d'être n o u s - m ê m e s s u r n o s
g a r d e s , c l si n o u s n o u s é v e i l l o n s d u r a n t la n u i t , d e tour-
n e r a u s s i t ô t n o t r e c œ u r v e r s D i e u . Tel e s t l'objet d u troi-
s i è m e p s a u m e : Ecce nunc benedicite Dominum : Mainte-
nant donc, bénissez le Seigneur. S'il e n e s t a i n s i , c o n c l u t
l'Église : Du haut de la montagne de Sion, le Dieu qui a
fait le Ciel el la terre vous bénira.
Tous les c œ u r s et toutes les v o i s s e réunissent pour
c h a n t e r l'antienne, c ' e s t - à - d i r e p o u r assurer qu'ils s e r o n t
fidèles à c e s s a g e s r e c o m m a n d a t i o n s . L ' h y m n e qui v i e n t
e n s u i t e e s t u n l o n g s o u p i r v e r s le C i e l , e t c o m m e le c o m -
m e n c e m e n t d e c e t t e prière d e la n u i t qu'on n e m a n q u e r a
pas d e faire s'il survient d e s i n s o m n i e s .
Le célébrant insiste s u r cette disposition e s s e n t i e l l e e n
l)E PERSÉVÉRANCE. f63

récitant le c a p i t u l e , i m m é d i a t e m e n t après q u e l ' h y m n e


e s t c h a n t é e . Mes frères , d i t - i l , vont êtes tous enfants de
la lumière et enfants du jour par la foi et par la c h a -
rité q u e Dieu v o u s a d o n n é e s ; nous ne sommes point en-
fants de la nuit et des ténèbres, puisque nous croyons en
Jésus-Christ ; ne dormons donc point comme les autres,
qui n'ont pas le m ô m e b o n h e u r , mais veillons et soyons
l
sobres . Vraiment l'Église n'a rien o u b l i é , c e s d e r n i è r e s
paroles c o n t i e n n e n t u n a v i s d e la dernière i m p o r t a n c e
p o u r é v i t e r le mal durant la n u i t .
Les f i d è l e s , r e c o n n a i s s a n t s de cette l e ç o n , r e m e r c i e n t
le Prêtre e t b é n i s s e n t le S e i g n e u r par c e s paroles : Deo
yratias : Nous en renflons grâces à Dieu.
Ici c o m m e n c e , e n t r e t o u s c e s enfants d e la m ê m e f a -
m i l l e r é u n i s m a i n t e n a n t a u x p i e d s d e leur P è r e c o m m u n ,
e t bientôt dispersés d a n s leurs m a i s o n s p a r t i c u l i è r e s , u n
c o l l o q u e , u n e e s p è c e d'adieu , d e b o n s o i r c h r é t i e n , d o n t
la l a n g u e n e peut e x p r i m e r la t e n d r e s s e ni la t o u c h a n t e
n a ï v e t é : c'est au c œ u r d e la sentir.
T
l n enfant d e c h œ u r c h a n t e d e sa v o i x , pure c o m m e
celle d'un a n g e : In manus luas, Domine, commendo
spiritum meum : Seigneur, je remets mon âme entre vos
mains.
L e s fidèles répondent : In manus tuas, Domine, com-
mendo spiritum meum : Seigneur, je remets mon âme
entre vos mains.
L'enfant d e c h œ u r : Redemisti me, Domine Deus veri-
tatis : Vous m'avez racheté, Seigneur, Dieu de vérité.

' I Ihos*. v, 5.
164 CATÉCHISME

L'ange d e la terre d o n n e â Dieu l e s plus p u i s s a n t s m o t i f s


d e n o u s p r o t é g e r ; n o u s lui a p p a r t e n o n s , il n o u s a a c h e t é s
à g r a n d prix , et il e s t le Dieu d e v é r i t é , le Dieu fidèle à
s e s p r o m e s s e s . Or, il a p r o m i s d e n o u s p r o t é g e r .
Les fidèles : Commendo spiritum meum : Je remets mon
âme.
L'enfant d e c h œ u r : Gloria Palri, et Filio, et Spiritui
sancto : Gloire au Père, au Fils et au Saint-Esprit.
Les fidèles: In manus tuas, Domine, commendo spiri-
tum meum : Seigneur, je remets mon Ame entre vos mains.
La p e n s é e d e l'exil e t l'approche d e s d a n g e r s d e la n u i t
j e t t e s u r c e r é p o n s u n e m é l a n c o l i e qui n e p e r m e t p a s d'a-
c h e v e r le Gloria Patri : Comme il était au commence-
ment, et maintenant, et aux siècles des siècles. Ces p a r o l e s
s o n t r é s e r v é e s à la patrie : l'Église d e la terre n e l e s fait
entendre que dans le m o m e n t de ses grandes joies.
L'enfant d e c h œ u r : Custodi me, Domine, ut pupillam
oculi : Gardes-moi, Seigneur, comme la prunelle de F œil.
Les fidèles : Sub umbra alarum tuarum protège me :
Protèges-moi à l'ombre de vos ailes.
Dites-moi, mes chers a m i s , connaissez-vous quelque
c h o s e d e plus b e a u q u e c e c o l l o q u e ? q u e l q u e c h o s e qui
p e i g n e m i e u x la c a n d e u r d'un petit enfant entre l e s b r a s
d e s o n père ? Cet enfant c h é r i , assuré q u e le Dieu qui r è -
g n e d a n s le Ciel l'aime a v e c la t e n d r e s s e d'un p è r e , n'a
p l u s qu'un désir, c'est d e quitter c e l t e terre d ' e x i l , c e t t e
v a l l é e d e l a r m e s , et d'aller s e reposer e n paix d a n s le
s e i n d u S e i g n e u r . Et voici sa m è r e , l'Église c a t h o l i q u e ,
toujours si b i e n i n s p i r é e , qui lui m e t d a n s la b o u c h e l e s
paroles d u vieillard S i m é o n , l e q u e l , après avoir v u le
DE PERSEVERANCE. 165

salut d'Israël, ne d e m a n d a i t plus qu'à m o u r i r : Nttnc


dimiUis, e t c . : Laissez maintenant, ô mon Dieu, votre
serviteur s'en aller en paix.
Vient e n s u i t e u n e prière qui r é s u m e admirablement
l e s d e m a n d e s a d r e s s é e s à Dieu d a n s l e s Compiles. Voilà
d o n c la famille c h r é t i e n n e qui va s e séparer. Celui qui
e n e s t s u r la terre le c h e f et le p è r e , n e peut quitter ses
enfants s a n s leur souhaiter l e s plus a b o n d a n t e s b é n é d i c -
t i o n s ; le Prêtre n e s e c o n t e n t e pas d u s a l u t ordinaire :
Dominus vobiscum : Que le Seigneur soit avec vous; il
lui faut d e s e x p r e s s i o n s plus t o u c h a n t e s , e t qui r e n d e n t
m i e u x l'affection qu'il leur porte et l e désir qu'il a de
l e s voir h e u r e u x . II dit : Gratia Domini, e t c . : « Que la
g r â c e d e n o t r e S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t , la c h a r i t é d e Dieu
le Père, e t la c o m m u n i c a t i o n d u Saint-Esprit s o i t a v e c
v o u s . Amen : Puisse-t-il e n être ainsi. »

Avant d e s e retirer, t o u s e n s e m b l e s a l u e n t u n e d e r -
n i è r e f o i s l e u r tendre m è r e qui e s t a u Ciel; ils la supplient
d'abaisser s u r s e s e n f a n t s l e s regards d e sa m i s é r i c o r d e ,
et d e leur ouvrir s e s b r a s m a t e r n e l s . Est-il, e n e f f e t , u n
asile p l u s s û r q u e le sein d'une m è r e ? Et alors v o u s e n -
tendez les v o û t e s du t e m p l e retentir tour à tour d u Salve,
Regina, d e VJnviolata, d e l'Ave Regina cœlorum, que
les a n g e s é c o u t e n t a v e c b o n h e u r , e t s'en v o n t r é p é t e r s u r
leurs harpes d'or, d a n s la Jérusalem c é l e s t e , a u x p i e d s
de la Vierge pleine d e g r â c e , n o t r e m è r e et l e u r r e i n e .
Allez m a i n t e n a n t , enfants b i e n - a i m é s , d o r m e z e n p a i x ,
le r e m o r d s n e troublera p o i n t v o t r e s o m m e i l .
« Ainsi, le D i m a n c h e a passé d o u c e m e n t p o u r c e u x qui
s a v e n t vraiment le sanctifier; la prière, la c h a r i t é , d e s
Ifi6 CATÉCHISME

j o i e s i n n o c e n t e s , d e s r é u n i o n s d e f a m i l l e s , d e s loisirs
paisibles l'ont rempli ; et q u a n d c e jour e s t fini, q u a n d ,
a v e c t o u s les autres jours, il va t o m b e r d a n s l'abîme du
p a s s é , il y va radieux des b o n n e s œ u v r e s qu'il a fait
faire, e t parfumé d e l'encens brûlé d e v a n t l e s autels *. >>
F i n i s s o n s c e qui regarde les Complies, e n ajoutant q u e
c e t t e d e r n i è r e h e u r e de l'office du jour s e trouve i n d i q u é e
2
d a n s l e s a n c i e n s Pères d e l'Église . L'usage d e prier avant
d e prendre s o n repos s e m b l e établi par la nature elle-
m ê m e . L'Église l'a c o n s a c r é , et en n o u s ordonnant de
remercier Dieu à la fin d e la j o u r n é e , elle p r o p o s e à n o -
tre adoration le S a u v e u r m i s d a n s le s é p u l c r e , e n s o r t e
q u e , d a n s s o n office q u o t i d i e n , e l l e h o n o r e s o n d i v i n
Époux depuis sa naissance jusqu'à sa s é p u l t u r e . Quel
b e a u sujet d e méditation p o u r s e s enfants ! quel admira-
ble m o y e n d e les r e n d r e t e l s qu'ils d o i v e n t ê t r e , d'autres
3
Jésus-Christ !
T o u t e s l e s h e u r e s d e son office, l'Église l e s offre à Dieu
d a n s u n e l a n g u e i n c o n n u e aujourd'hui à la plupart d e s
fidèles; e l l e l e s lui adresse en chantant. 11 e s t j u s t e , d e
v o u s faire admirer d a n s c e d o u b l e u s a g e la profonde sa-
g e s s e d e v o t r e m è r e . El d'abord, pourquoi l'usage d e la
l a n g u e latine d a n s l e s prières publiques?
1° C'est p o u r c o n s e r v e r l'unité d e la foi. A la n a i s s a n c e
d u Christianisme, le s e r v i c e divin s e fit en l a n g u e v u l -
g a i r e d a n s la plupart d e s é g l i s e s . Mais, c o m m e t o u t e s l e s

1 2
Tableau poét. des tetes curét. p . 3 3 . •— Basil, in Regul. iuterrog.
3 7 . C l e m . A l e x a u J . l i b . i l PaJug. c. i. Isid. lib. /, c. 2 1 , île O/fic.
ccclesiasl.
3
Chiistianus aller Chrislus.
DE PERSÉVÉRANCE. 167

c h o s e s h u m a i n e s , les l a n g u e s s o n t sujettes a u c h a n g e -
m e n t . La l a n g u e française, par e x e m p l e , n'est plus la
m ê m e qu'elle était il y a d e u x c e n t s a n s ; b o n n o m b r e d e
m o t s o n t v i e i l l i , d'autres o n t c h a n g é d e signification. La
t o u r n u r e d e s p h r a s e s diffère autant q u e n o s m o d e s dif-
fèrent d e c e l l e s d e n o s a i e u x . Cependant u n e c h o s e doit
r e s t e r i m m u a b l e , c'est la foi. Pour la m e t t r e à l'abri d e
cette instabilité p e r p é t u e l l e d e s l a n g u e s v i v a n t e s , l'Église
catholique emploie une langue fixée, une langue qui,
n'étant p l u s parlée, n'est p l u s sujette a u c h a n g e m e n t .
L'expérience p r o u v e q u e l'Église a é t é , ici c o m m e par-
t o u t , dirigée par u n e s a g e s s e d i v i n e . V o y e z c e qui s e p a s s e
c h e z l e s P r o t e s t a n t s ; ils o n t v o u l u e m p l o y e r d a n s l e u r s
liturgies l e s l a n g u e s v i v a n t e s , et v o i l à qu'ils s o n t s a n s
c e s s e obligés de renouveler les formules, de retoucher
l e s v e r s i o n s d e la B i b l e : d e là d e s altérations s a n s fin.
Si l'Église e n a v a i t fait d e m ê m e , il aurait fallu t o u s les
cinquante ans assembler des conciles généraux pour ré-
diger de nouvelles formules d a n s l'administration des
sacrements.
2° C'est pour c o n s e r v e r la catholicité d e la foi. L'unité
d e l a n g a g e e s t n é c e s s a i r e p o u r entretenir u n e liaison p l u s
étroite e t u n e c o m m u n i c a t i o n d e doctrine p l u s facile e n -
tre l e s différentes É g l i s e s d u m o n d e , e t pour l e s r e n d r e
p l u s fidèlement a t t a c h é e s a u c e n t r e d e l'unité c a t h o l i q u e .
Otez la l a n g u e latine ; et voilà que le Prêtre italien qui
v o y a g e en F r a n c e , o u le Prêtre français qui v o y a g e e n
Italie, n e peut p l u s célébrer l e s saints m y s t è r e s ni a d m i -
nistrer l e s s a c r e m e n t s . C'est là c e qui arrive a u P r o t e s -
t a n t ; h o r s d e sa patrie, il n e peut plus participer au c u l t e
168 CATÉCHISME

public. Un catholique n'est d é p a y s é d a n s a u c u n e d e s


c o n t r é e s de l'Église latine. H o n n e u r d o n c a u x s o u v e r a i n s
P o n t i f e s qui n'ont rien n é g l i g é pour introduire partout
la liturgie r o m a i n e . L ' h o m m e impartial y trouve u n e
nouvelle preuve de leur zèle éclairé pour la catholi-
c i t é , caractère a u g u s t e de la véritable Église. H é l a s ! si l e s
Grecs et l e s Latins n'avaient e u q u ' u n e m ê m e l a n g u e , il
n'aurait pas é t é aussi aisé à P h o t i u s et à s e s a d h é r e n t s
d'entraîner toute l'Église g r e c q u e d a n s le s c h i s m e , e u
attribuant à l'Église r o m a i n e d e s e r r e u r s e t d e s a b u s d o n t
e l l e n e fut j a m a i s c o u p a b l e !
3° C'est p o u r c o n s e r v e r à la Religion la majesté qui
lui c o n v i e n t . Une l a n g u e s a v a n t e , qui n'est e n t e n d u e q u e
d e s h o m m e s instruits, inspire p l u s d e respect q u e le
j a r g o n populaire. Les m y s t è r e s l e s plus saints n e parai-
traient-ils pas ridicules s'ils étaient e x p r i m é s d a n s un
l a n g a g e trop familier? Chacun le c o m p r e n d . Les P r o l e s -
t a n t s e u x - m ê m e s , e n n e m i s j u r é s d e la l a n g u e r o m a i n e ,
l'ont senti c o m m e l e s a u t r e s ; m a i s plutôt q u e d e r e n o n c e r
à leurs préjugés a n t i c a t h o l i q u e s , ils o n t m i e u x a i m é d e v e -
nir i n c o n s é q u e n t s a v e c e u x - m ê m e s . Ils o n t fait traduire
l'office divin e n français : fort b i e n ; m a i s l e s Bas-Bretons,
l e s Picards, les A u v e r g n a t s , les Gascons n'avaient-ils pas
autant d e droit d e faire l'office divin d a n s leur patois q u e
l e s Calvinistes d e Paris e n a v a i e n t d e le faire en français ?
Pourquoi l e s réformateurs, si zélés pour l'instruction d u
b a s p e u p l e , n'ont-ils pas traduit la liturgie et l'Écriture
s a i n t e d a n s t o u s s e s j a r g o n s ? Cela n'aurait-il pas c o n t r i -
1
b u é b e a u c o u p à rendre la R e l i g i o n respectable ?
1
Bergier, art. langue.
DE PERSÉVÉRANCE. 169

Au c o n t r a i r e , la l a n g u e g r e c q u e e n Orient, la l a n g u e
latine e n O c c i d e n t , d o u b l e i d i o m e d u p e u p l e - r o i , c o n s e r -
v e n t q u e l q u e c h o s e d e la majesté r o m a i n e , qui c o n v i e n t
o n n e p e u t m i e u x à la m a j e s t é bien p l u s g r a n d e d e l'Église
c a t h o l i q u e . A u n e R e l i g i o n maîtresse d u m o n d e la l a n -
g u e des dominateurs du m o n d e , c o m m e à une doctrine
immortelle une langue immuable.
Si la Religion et la raison doivent d e s a c t i o n s d e g r â c e s
à l'Église catholique pour avoir adopté l e s l a n g u e s g r e c -
q u e et l a t i n e , l e s s c i e n c e s n e lui d o i v e n t p a s m o i n s d e
reconnaissance. En immortalisant l e u r l a n g u e , l'Église
a i m m o r t a l i s é la littérature d e s Grecs e t d e s R o m a i n s ,
de m ê m e que les Papes ont s a u v é , en les sanctifiant, les
m o n u m e n t s d e s Césars. S a n s la c r o i x qui la d o m i n e il y a
l o n g t e m p s q u e la C o l o n n e Trajane n e serait plus d e b o u t .

Du r e s t e , il n'est pas vrai q u e , par l'usage d'une lan-


g u e m o r t e , l e s fidèles s e t r o u v e n t privés d e la c o n n a i s -
s a n c e d e c e qui e s t c o n t e n u d a n s la l i t u r g i e . Loin d e leur
interdire c e l t e c o n n a i s s a n c e , l'Église r e c o m m a n d e à s e s
m i n i s t r e s d'expliquer au p e u p l e l e s différentes parties d u
1
saint Sacrifice e t le s e n s d e s prières p u b l i q u e s . Bien
p l u s , e l l e n'a pas a b s o l u m e n t d é f e n d u les traductions d e s
prières d e la liturgie par l e s q u e l l e s le p e u p l e peut v o i r
d a n s sa l a n g u e c e q u e l e s prêtres d i s e n t à l'autel. Il n'est
d o n c pas v r a i , c o m m e l'en a c c u s e n t l e s Protestants,
qu'elle ait v o u l u c a c h e r s e s m y s t è r e s ; n o n , elle a v o u l u
s e u l e m e n t l e s m e t t r e à l'abri d e s a l t é r a t i o n s , s u i t e i n é -
vitable d e s c h a n g e m e n t s d u l a n g a g e ">-.

' Conc. Tiid. sess. xxn, c. 8 . — » Voyez le cardinal Bona, Rer. Liturç.
lib. I, c. 5, p. 3 3 .
170 CATÉCHISME

De la l a n g u e d e l'Église c a t h o l i q u e p a s s o n s à s o n c h a n t ;
d i s o n s s o n o r i g i n e , s o n u s a g e , sa b e a u t é .
Le c h a n t e s t naturel à l ' h o m m e ; o n le trouve c h e z t o u s
l e s p e u p l e s . Le c h a u t e s t e s s e n t i e l l e m e n t r e l i g i e u x : a u
c o m m e n c e m e n t o n le v o i t partout e m p l o y é d a n s le c u l t e
d i v i n . Cet accord universel prouve q u e le c h a n t e s t
agréable a u S e i g n e u r , e t q u e c'est u n m o y e n l é g i t i m e d e
lui r e n d r e u n e partie du c u l t e q u e n o u s lui d e v o n s . Mais
qu'est-ce q u e le c h a n t ? Le c h a n t , r é p o n d un a n c i e n e t
1
p i e u x auteur, c'est la l a n g u e d e s A n g e s ; c'est p e u t - ê t r e
la l a n g u e q u e l ' h o m m e parlait avant s a c h u t e . Dans c e t t e
h y p o t h è s e , n o t r e p a r o l e actuelle n e serait q u ' u n e r u i n e
d e c e t t e parole primitive L ' h o m m e tout e n t i e r a y a n t é t é
d é g r a d é par le c r i m e o r i g i n e l , o n c o n ç o i t q u e s a parole
a d û subir u n e dégradation c o r r e s p o n d a n t e . Du m o i n s il
s e m b l e q u e le c h a n t sera la l a n g u e d u Ciel o u d e l ' h o m m e
c o m p l è t e m e n t r é g é n é r é , car il n'est parlé q u e d e c h a n t s
e t d'harmonies parmi les h e u r e u x h a b i t a n t s d e la Jéru-
s a l e m c é l e s t e . Quoi qu'il e n s o i t d e c e s c o n j e c t u r e s , le
c h a n t e s t l'expression v i v e e t m e s u r é e d e s s e n t i m e n t s d e
l'âme ; s o n pouvoir e s t m a g i q u e ; c'est un autre m y s t è r e .
Four rapprendre à l ' h o m m e s a l a n g u e primitive, ou
pour lui e n s e i g n e r c e l l e qu'il d o i t parier d a n s le C i e l , la
Religion a c o n s a c r é l'usage d u c h a n t d a n s s e s divins e x e r -
c i c e s . Elle ne v e u t pas q u e l e s h o m m e s s e r é u n i s s e n t a u
pied d e s autels sans parler la l a n g u e d e s a n g e s o u la l a n g u e
d e l'innocence. E x i l é , c'est d a n s n o s t e m p l e s q u e l ' h o m m e
r e t r o u v e l'idiome et le c h e m i n d e sa patrie. Roi d é c h u ,

2
'Piirand'.is, lib. v , c. 11. — Annal, de phil. chrct. an 1830.
DE PERSÉVÉRANCE. 171

c'est là e n c o r e qu'il lui e s t d o n n é do b é g a y e r la l a n g u e


qu'il parla au jour d e s o n b o n h e u r . C o n n a i s s e z - v o u s u n
enseignement plus utile, une pensée plus admirable?
L ' h o m m e c h a n t e d o n c ? l'Église c h a n t e a v e c lui. En cela
e l l e s e m o n t r e la fidèle héritière d e t o u t c e qu'il y a d e vrai,
d e b e a u , de bon dans les traditions de l'univers : car t o u s
l e s p e u p l e s o n t c h a n t é . Nous n e parlerons pas d e s Païens;
ils avaient perverti l'usage du c h a n t : au lieu d e célébrer
le Dieu d e la n a t u r e , ils c h a n t a i e n t l e s c r i m e s et l e s a v a n -
tures s c a n d a l e u s e s de leurs fausses divinités.
L e s Hébreux n e furent pas plutôt réunis e n c o r p s d e
n a t i o n , qu'ils s u r e n t r e l e v e r par l e s a c c e n t s d e la v o i x l e s
l o u a n g e s du S e i g n e u r . Qui n o connaît l e s c a n t i q u e s s u -
b l i m e s d e Moïse , d e D é b o r a , d e D a v i d , d e Judith , d e s
P r o p h è t e s ? David n e s e borna point à c o m p o s e r des
p s a u m e s , il établit des c h œ u r s de c h a n t r e s et d e musi-
c i e n s p o u r l o u e r Dieu d a n s le t a b e r n a c l e . S a l o m o n , s o n
f i l s , fit observer le m ô m e u s a g e d a n s le t e m p l e ; Esdras l e
rétablit après la captivité de B a b y l o n e .
D è s l'origine d u C h r i s t i a n i s m e , l e c h a n t fut admis
d a n s l'office d i v i n , surtout l o r s q u e l'Église e u t a c q u i s la
liberté d e d o n n e r à s o n c u l t e l'éclat et la p o m p e c o n v e -
n a b l e s . Elle y fut a u t o r i s é e par l e s leçons de Jésus-Christ
et d e s Apôtres. La n a i s s a n c e d e c e divin Sauveur a v a i t
été a n n o n c é e a u x b e r g e r s de Bethléem par l e s cantiques
•les a n g e s . On connaît c e u x d e Zacharie, d e la s a i n t e
V i e r g e , d u vieillard S i m e ó n . P e n d a n t sa p r é d i c a t i o n , le
Sauveur l u i - m ê m e trouva bon q u e les troupes d e peuple,
vinssent au-devant d e l u i , l'accompagnassent d a n s son
entrée à Jérusalem e n c h a n t a n t : Hosanna ! béni soil celui
172 CATÉCHISME

qui vient au 7iom du Seigneur, salut et prospérité au fils


de David, et r o n t i n u a s s e n t ainsi j u s q u e d a n s le t e m p l e » .
Saiut Paul e x h o r t e l e s fidèles à s'exciter m u t u e l l e m e n t
2
à la piété par d e s h y m n e s e t d e s cantiques s p i r i t u e l s .
Nos p è r e s d a n s la foi mirent e n pratique les l e ç o n s d u
grand Apôtre. Pline le j e u n e les a y a n t i n t e r r o g é s pour
savoir c e qui s e passait d a n s leurs a s s e m b l é e s , ils lui d i -
rent qu'ils s e réunissaient le D i m a n c h e pour c h a n t e r d e s
3
h y m n e s à Jésus-Christ c o m m e à u n Dieu . Il e n a é t é d e
m ê m e d a n s t o u t e la s u i t e d e s s i è c l e s .
L e s plus g r a n d s h o m m e s q u e l'Église ait produits e t
q u e la terre ait a d m i r é s , attachaient a u c h a n t u n e telle
importance, qu'ils ne dédaignaient pas d e le r é g l e r
eux-mêmes et de l'enseigner aux autres : témoins
saint A t h a n a s e , saint C h r y s o s t ô m e , saint A u g u s t i n , s a i n t
A m b r o i s e , saiut G r é g o i r e , p a p e .
Saint A m b r o i s e , qui régla le c h a u t d e l'Église d e Milan
d a n s u n t e m p s o ù l e s théâtres d u P a g a n i s m e s u b s i s t a i e n t
e n c o r e , évita s o i g n e u s e m e n t d'en imiter la m é l o d i e ; s a i n t
G r é g o i r e , qui fit la m ê m e c h o s e pour l'Église d e R o m e ,
d a n s u n s i è c l e o ù c e s t h é â t r e s n'existaient p l u s , n e trouva
a u c u n i n c o n v é n i e n t à introduire d a n s le chant e c c l é s i a s -
tique d e s airs plus a g r é a b l e s , m a i s qui n e p o u v a i e n t rap-
peler a u c u n s o u v e n i r d a n g e r e u x .
De là e s t v e n u e la distinction entre le c h a n t ambrosien
e t le c h a n t grégorien. Le premier e s t p l u s g r a v e , le s e -
c o n d p l u s m é l o d i e u x . Le premier e s t e n c o r e en u s a g e
d a u s l'Église d e M i l a n , l e s e c o n d s'est r é p a n d u d a n s u n e

1 3
Matth. xx«, 9 . — » Ephes. r, 19. — Episl. xevir.
DE PERSÉVÉRANCE. 173

g r a n d e partie d e la c h r é t i e n t é . Saint Grégoire prit d a n s


t o u t e s l e s É g l i s e s c e qu'il y avait d e m i e u x ; l e fond fut
l e c h a n t d e s a n c i e n s Grecs ; il choisit les m o d u l a t i o n s qui
lui plurent d a v a n t a g e , les a c c o m m o d a à s o n g o û t , qui
était e x q u i s , et l e u r d o n n a d'exprimer a v e c p l u s d e
c h a r m e s l e s m y s t è r e s j o y e u x o u d o u l o u r e u x , la d o u c e
tristesse d e la p é n i t e n c e et le b o n h e u r d'une vie p l e i n e
de vertus.
A l ' e x e m p l e de D a v i d , P é p i n , roi d e F r a n c e , m a i s s u r -
tout C h a r l e m a g n e , s o n fils, d o n n è r e n t u n g r a n d s o i n a u
c h a n t r e l i g i e u x . Ayant r e m a r q u é q u e le c h a n t gallican
était m o i n s agréable q u e celui d e R o m e , ils e n v o y è r e n t
d a n s c e t t e capitale d u m o n d e chrétien d e s c l e r c s i n t e l l i -
g e n t s p o u r étudier et apprendre le c h a n t d e saint Gré-
g o i r e , et bientôt ils l'introduisirent d a n s l e s Gaules. Ce-
p e n d a n t t o u t e s les É g l i s e s d e France n e l'adoptèrent pas
u n i f o r m é m e n t ; plusieurs n'en prirent q u ' u n e p a r t i e , et
le m ê l è r e n t a v e c celui qui était p r é c é d e m m e n t e n u s a g e .
Telle est la c a u s e d e la différence qui e x i s t e e n t r e le
l
c h a n t d e s divers d i o c è s e s .

Cependant c e c h a n t , tel qu'il e x i s t e aujourd'hui, q u o i -


qu'il ait fait d e g r a n d e s pertes en passant par la main
d e s B a r b a r e s , a e n c o r e d e s b e a u t é s du premier o r d r e , et
d e m e u r e , par l'usage a u q u e l il est a p p l i q u é , bien a u -
d e s s u s d e la m u s i q u e . S a n s m e s u r e et s a n s r h y l h m e , il
offre a u x c o n n a i s s e u r s n o n prévenus un caractère de
g r a n d e u r , une m é l o d i e pleine d e n o b l e s s e , et u n e f é -
c o n d e variété d'affections. Est-il q u e l q u e c h o s e d e p l u s

< l.fbœnf, Ttaite //../. du chant, c. 3.


174 CATÉCHISME

s u b l i m e e n effet q u e le c h a n t s o l e n n e l d e la Préface et
d u Te DeuM? Quoi d e p l u s touchant q u e l e s l a m e n t a t i o n s
d e Jérémie, et d e plus j o y e u x q u e l e s h y m n e s d e P â q u e s ?
Où trouver q u e l q u e c h o s e d e plus m a j e s t u e u x q u e le
Lrcuda Sion, d e p l u s déchirant q u e l e Dies irœ? L'office
d e s m o r t s est un c h e f - d ' œ u v r e , o n croit e n t e n d r e l e s
s o u r d s r e t e n t i s s e m e n t s d u t o m b e a u . Dans l'office d e la
S e m a i n e Sainte o n r e m a r q u e la Passion d e saint Mat-
t h i e u : l e récitatif d e l ' h i s t o r i e n , l e s cris d e la p o p u l a c e
j u i v e , la n o b l e s s e d e s r é p o n s e s d e J é s u s , forment un
d r a m e pathétique.
P e r g o l è s e a d é p l o y é d a n s le Stabat Mater la r i c h e s s e
d e s o n a r t ; m a i s a-t-il s u r p a s s é l e s i m p l e c h a n t d e l ' É -
g l i s e ? Il a varié la m u s i q u e s u r c h a q u e s t r o p h e , et p o u r -
tant le caractère essentiel d e la tristesse c o n s i s t e d a n s la
répétition du m ô m e s e n t i m e n t , e t , pour ainsi d i r e , d a n s
la m o n o t o n i e d e la d o u l e u r . Diverses raisons peuvent
faire c o u l e r d e s l a r m e s , m a i s l e s l a r m e s o n t toujours u n e
semblable a m e r t u m e ; d'ailleurs il e s t rare qu'on p l e u r e à
la fois pour u n e foule d e m a u x , et q u a n d l e s b l e s s u r e s
s o n t m u l t i p l i é e s , il y e n a t o u j o u r s u n e p l u s c u i s a n t e q u e
l e s autres qui Unit par a b s o r b e r l e s m o i n d r e s p e i n e s . Ce
chant pareil qui revient à c h a q u e c o u p l e t s u r d e s p a -
r o l e s v a r i é e s , i m i t e parfaitement la nature ; l ' h o m m e q u i
souffre p r o m è n e ainsi s e s p e n s é e s s u r différentes i m a g e s ,
tandis q u e le fond de s e s c h a g r i n s reste le m ô m e .
P e r g o l è s e a d o n c m é c o n n u cette vérité, qui tient à la
théorie d e s p a s s i o n s , lorsqu'il a v o u l u q u e pas u n s o u -
pir de l'âme n e r e s s e m b l â t a u soupir qui l'avait pré-
c é d é . Partout o ù il y a v a r i é t é , il y a d i s t r a c t i o n , et
DE PERSÉVÉRANCE. 175

partout o ù il y a d i s t r a c t i o n , il n'y a p l u s d e tris-


tesse ' .
Q u e d i r o n s - n o u s d e s p s a u m e s ? La plupart s o n t s u b l i m e s
d e g r a v i t é , particulièrement le Dixit Dominus Domino
meo, le Confitebor tibi e t le Laudate, pueri. Vin exitu
offre un m é l a n g e indéfinissable de j o i e e t d e t r i s t e s s e , d e
m é l a n c o l i e e t d'espérance ; le Kyrie eleison, le Gloria in
excelsis et le Credo d e s g r a n d e s fêtes é l è v e n t l ' à m e ; e t le
Veni, Creator e x p r i m e bien l e s ardentes supplications d'un
c œ u r qui v e u t être e x a u c é .
Faut-il s'étonner, a p r è s c e l a , q u e n o t r e c h a n t sacré
fasse d e si v i v e s i m p r e s s i o n s sur l e s h o m m e s qui o n t d e
l'oreille et d u c œ u r ? « Je n e p o u v a i s m e lasser, ô m o n
D i e u 1 s'écrie saint A u g u s t i n , d e c o n s i d é r e r la profon-
d e u r d e v o s conseils d a n s c e q u e v o u s a v e z fait p o u r l e
salut d e s h o m m e s , e t la v u e d e c e s m e r v e i l l e s remplissait
m o n c œ u r d'une d o u c e u r i n c r o y a b l e . C o m b i e n l e c h a n t
d e s h y m n e s et d e s p s a u m e s qu'on chantait d a n s v o t r e
Église m e faisait-il répandre d e l a r m e s , e t c o m b i e n é t a i s -
je v i v e m e n t l o u c h é d'entendre retentir v o s l o u a n g e s d a n s
la b o u c h e d e s fidèles ! c a r à m e s u r e q u e c e s paroles t o u -
tes d i v i n e s frappaient m e s o r e i l l e s , l e s v é r i t é s qu'elles e x -
p r i m e n t s'insinuaient d a n s m o n c œ u r , e t l'ardeur d e s
s e n t i m e n t s d e piété qu'elles y e x c i t a i e n t faisait c o u l e r d e
m e s y e u x une grande abondance de l a r m e s , mais de
l a r m e s d é l i c i e u s e s , e t qui faisaient alors l e p l u s grand
2
plaisir d e m a v i e . »

Et p o u r citer u n h o m m e b i e n différent, n o u s dirons

' Génie du Christianisme, t. n , c 11. — ' Conf. lih. ix, c. 0.


176 CATÉCHISME

q u ' o n s e rappelle e n c o r e avoir v u p l u s d'une fois Jean-


Jacques R o u s s e a u assister a u x Vêpres d e S a i n t - S u l p i c e ,
p o u r y é p r o u v e r c e divin e n t h o u s i a s m e d o n t une âme
sensible n e saurait s e d é f e n d r e , q u a n d elle prend part
avec quelque recueillement aux sublimes mélodies qui,
jointes à l'accord d'un p e u p l e i m m e n s e et à la d é c e n c e
d e s rites s a c r é s , prenaient d a n s c e t t e s u p e r b e é g l i s e u n
d e g r é d'intérêt capable d'élever la piété j u s q u ' a u x c i e u x ,
e t d'attendrir le c œ u r m ê m e d'un s c e p t i q u e . Le s i m p l e
récitatif d e n o s prières faisait s u r c e t h o m m e u n e t e l l e
i m p r e s s i o n , qu'il n e pouvait l'entendre s a n s ê t r e t o u c h é
j u s q u ' a u x l a r m e s . « Un j o u r , dit Bernardin d e Saint-
Pierre , é t a n t allé a v e c R o u s s e a u p r o m e n e r au Mont-Va -
l é r i e n , q u a n d n o u s f û m e s p a r v e n u s au s o m m e t d e la
m o n t a g n e , n o u s f o r m â m e s le projet d e d e m a n d e r à d i n e r
a u x e r m i t e s qui en o n t fait leur d e m e u r e . N o u s a r r i v â -
m e s c h e z e u x un p e u avant qu'ils s e m i s s e n t à t a b l e , e t
p e n d a n t qu'ils é t a i e n t à l ' é g l i s e , J.-J. R o u s s e a u m e p r o -
p o s a d'y entrer et d'y faire notre prière. L e s e r m i t e s r é -
citaient alors l e s Litanies d e la P r o v i d e n c e , qui s o n t fort
b e l l e s . A p r è s q u e n o u s e û m e s fait n o t r e prière d a n s u n e
petite c h a p e l l e , et q u e l e s e r m i t e s s e furent a c h e m i n é s à
leur r é f e c t o i r e , Jean-Jacques m e dit a v e c a t t e n d r i s s e -
m e n t : « Maintenant j'éprouve c e qui e s t dit d a n s l'É-
v a n g i l e : Quand p l u s i e u r s d'entre v o u s s e r o n t r a s s e m -
blés e n m o n n o m , j e m e trouverai au milieu d'eux. Il y
a ici un s e n t i m e n t d e paix et d e b o n h e u r qui p é n è t r e
l'Ame ' . »

1
Elude* Je la Nature, I. m , ]>. 500.
DE l ' E I ' . S l U ¥.'•'. i S i ' l i . 177

PRIÈliK.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , je v o u s r e m e r c i e


d'avoir établi tant d e m o y e n s de m e parler a u c œ u r ; n e
p e r m e t t e z pas q u e j e sois i n s e n s i b l e à votre v o i x .
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u -
tes c h o s e s , e t m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour
l'amour d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je
chanterai de cœur aussi bien que de bouche les louanges de
Dieu.

T. M l .
178 CATÉCHISME

e
Xï LEÇON.
LE CHRISTIAMSMF RENDU SENSIBLE.

Nature du Sacrifice. — Sa nécessité. — Sacrifices anciens.— Sacrifice du


Calvaire. — Sacrifice sanglant. — Il réunit en les accomplissant tous les
sacrifices anciens. — La Messe est un vrai sacrifice, le même que celui
du Calvaire. — La Messe est nécessaire.

S'il était utile d'expliquer l'office canonial dont les


fidèles n e récitent q u ' u n e partie et s e u l e m e n t u n e fois
c h a q u e s e m a i n e , il e s t nécessaire d'exposer e n détail
l'acte s u b l i m e qui s'accomplit c h a q u e j o u r s u r n o s a u -
tels , et auquel tous l e s Chrétiens s o n t r i g o u r e u s e m e n t
o b l i g é s d'assister l e s D i m a n c h e s et l e s fêtes : cet acte
d i v i n , c'est la M e s s e , c'est le sacrifice catholique.
Q u ' e s t - c e q u e le sacrifice en g é n é r a l ? Le sacrifice
e s t - i l indispensable d a n s la R e l i g i o n ? La Messe e s t - e l l e
u n vrai sacrifice? La Messe est-elle n é c e s s a i r e ? Telles
s o n t l e s q u e s t i o n s préliminaires a u x q u e l l e s n o u s a v o n s
à répondre.
Et d ' a b o r d , q u ' e s t - c e q u e le sacrifice? Le sacrifice,
c'est l'offrande faite à Dieu d'une chose qu'on détruit en
son honneur pour reconnaître son souverain domaine sur
toutes les créatures Le sacrifice est p l u s qu'une sim-'

1
Oblatio facta Deo per immntationem alicujus rei, in signum supremi
domimi, ex légitima institutione. S. Lig. Theol. moral, in compend. ra-
daci, t. i i , c . 4.
DE PERSÉVÉRANCE. 170

p i e offrande : c e qui le constitue e s s e n t i e l l e m e n t , c'est, le


c h a n g e m e n t o u la destruction d e la c h o s e offerte; c o n d i -
tion indispensable qui s e trouve m ê m e d a n s l e sacrifice
n o n s a n g l a n t , c o m m e n o u s le v e r r o n s b i e n t ô t .
La définition du sacrifice d o n n e la r é p o n s e à notre
s e c o n d e question ,savoir : Le sacrifice est-il indispensable
d a n s la Religion ?
D è s q u e v o u s a d m e t t e z u n Dieu c r é a t e u r , conserva-
teur d e t o u t e s c h o s e s , principe d e tous les b i e n s n a t u -
rels et surnaturels d o n t jouit la c r é a t u r e , vous êtes
o b l i g é d'admettre q u e la créature lui doit l'hommage
d e tout c e qu'elle e s t et d e tout c e qu'elle a. Bien p l u s ,
Dieu l u i - m ê m e n e p e u t d i s p e n s e r la créature d e c e devoir,
parce qu'il n e p e u t pas s e dispenser l u i - m ê m e d e faire
t o u t p o u r s a g l o i r e , é t a n t la fin d e t o u t e s s e s œ u v r e s
a u s s i b i e n qu'il e n e s t l e principe. Prétendre l e c o n -
traire , serait a d m e t t r e q u e Dieu peut agir pour u n a u t r e
q u e p o u r l u i , c ' e s t - à - d i r e pour u n e fin i n d i g n e d e lui ;
c e serait lui ôter la s a g e s s e ; c e serait détruire la n o t i o n
d e s o n ê t r e , c e serait le nier.
Et m a i n t e n a n t , le s e u l vrai m o y e n d e reconnaître et
d'honorer le s o u v e r a i n d o m a i n e d e D i e u , n o n - s e u l e m e n t
sur la vie et la m o r t , m a i s sur l'être m ê m e , c'est l e sa-
crifice. En e f f e t , Dieu seul e s t auteur de t o u t l'être. Pour
honorer s o u s o u v e r a i n d o m a i n e sur l'être c r é é , il faut la
c o n s o m p t i o n et la d e s t r u c t i o n entière d e cet être. Si d a n s
le sacrifice tout n'est pas détruit et c o n s u m é par la m o r t
d e s h o s t i e s et d e s v i c t i m e s , cela vient d e l'imperfection
du c u l t e h u m a i n et d e l'impuissance d e l ' h o m m e qui n e
peut faire d a v a n t a g e . La m o r t n'est d o n c là proprement
180 CATÉCHISME

qu'une représentation d e cette e n t i è r e destruction de


l ' ê t r e , qui devrait s e faire d a n s le sacrifice, e n h o m -
m a g e à l'Être divin et à s o n d o m a i n e sur t o u t l'être c r é é .
Il suit de là q u e tout sacrifice d e m a n d e bien la d e s -
truction , m a i s n o n pas la mort d e la v i c t i m e , la m o r t
n'étant q u ' u n e d e s m a n i è r e s dont les c h o s e s p e u v e n t être
d é t r u i t e s , o u qui représentent la destruction d e s c h o s e s ;
c a r la destruction d e s c h o s e s offertes à Dieu e n sacrifice
s o u s la loi d e M o ï s e , s e faisait d e différentes m a n i è r e s .
Par e x e m p l e , l e s pains d e proposition é t a i e n t d é t r u i t s par
la m a n d u c a t i o n et c o n s u m é s par le feu naturel d e l'esto-
m a c ; l'agneau pascal l'était p a r l a mort-, d'autres vic-
t i m e s , par le feu.
Le sacrifice est d o n c l'acte e s s e n t i e l , indispensable
d e la R e l i g i o n . Il e s t aussi i m p o s s i b l e d e c o n c e v o i r u n e
r e l i g i o n sans sacrifice q u e d e c o n c e v o i r Dieu s a n s d o -
m a i n e s u r s e s c r é a t u r e s , et l e s créatures s a n s o b l i g a -
tion d e rendre h o m m a g e à Dieu. Dans l'état d'innocence
c o n s e r v é e , il y aurait e u d e s s a c r i f i c e s , puisqu'il y a u -
rait e u u n e religion ; m a i s il n'y aurait point e u d e sa-
crifices s a n g l a n t s , p u i s q u e la m o r t n'est entrée d a n s le
m o n d e q u e par le p é c h é , suivant le l a n g a g e d e l'apôtre
1
saint P a u l .
Depuis le p é c h é , le sacrifice e s t d e v e n u s a n g l a n t , et
il a d ù l'être. Le s o u v e n i r d e la faute originelle resta
p r o f o n d é m e n t g r a v é d a n s la m é m o i r e de l ' h o m m e ; il

1
Voyez, sur toutes ces notions, l'excellent ouvrage du P . de Condren,.
Vidée du Sacerdoce et du Sacrifice de Jésus-Christ, p. 48.
Voyez aussi S. Thomas, p. 1, q. 45., ait. 5.
DE PERSÉVÉRANCE. LSI

sentit qu'il avait b e s o i n d'expiation. » Les d i e u x s o n t


b o n s , et nous t e n o n s d'eux tous les biens dont nous
j o u i s s o n s ; n o u s leur d e v o n s la l o u a n g e et l'action d e
g r â c e s ; m a i s l e s d i e u x s o n t j u s t e s et n o u s s o m m e s c o u -
pables : il faut l e s apaiser ; il faut e x p i e r n o s c r i m e s ,
e t , p o u r y parvenir, le m o y e n le p l u s p u i s s a n t , c'est le
sacrifice. » Telle lût la c r o y a n c e a n t i q u e , e t telle e s t
e n c o r e , s o u s différentes f o r m e s , celle d e t o u t l ' u n i v e r s .
Les h o m m e s primitifs d o n t le g e n r e h u m a i n entier r e ç u t
ses connaissances fondamentales se crurent coupables.
Les institutions g é n é r a l e s furent t o u t e s f o n d é e s sur c e
d o g m e . En sorte q u e l e s h o m m e s d e t o u s les siècles
n'ont c e s s é d'avouer la d é g r a d a t i o n primitive e t univer-
s e l l e , et de dire c o m m e n o u s , q u o i q u e d'une m a n i è r e
moins explicite : Nos mères nous ont conçus dans le crime;
c a r il n'y a pas u n d o g m e c h r é t i e n qui n'ait s a racine
d a n s la n a t u r e i n t i m e d e l ' h o m m e , e t d a n s u n e tradition
aussi a n c i e n n e q u e le g e n r e h u m a i n .
P e r s u a d é qu'il était c o u p a b l e , qu'il avait m é r i t é la
mort, et qu'il lui fallait u n e e x p i a t i o n , l ' h o m m e é g o r g e a
d e s v i c t i m e s : Dieu l u i - m ê m e lui avait appris le m é r i t e
d e s sacrifices s a n g l a n t s . En effet, c o m m e n t l ' h o m m e a u -
;
ra t-il p u s'imaginer qu'un animal i m m o l é à sa place
l'exemptait d e la m o r t , e t q u e Dieu acceptait c e t t e s u b -
stitution? Si elle n'était r é v é l é e , cette i d é e serait la p l u s
étrange et m ê m e la plus absurde qu'on puisse c o n c e v o i r .
Mais e n euseiguant à l ' h o m m e le sacrifice s a n g l a n t , Dieu
lui dit : Vous ê t e s c o u p a b l e , v o u s méritez la mortj; je
u«ux (lue v o u s le reconnaissiez. Vous immolerez d o n c des
v i c t i m e s , et v o u s avouerez par là que c'est v o u s qui d e -
182 CATÉCHISME

Triez être i m m o l é ; à la place d e votre s a n g , j'accepterai


l e l e u r , j e v o u s e x e m p t e r a i d e la mort q u e v o u s m é r i t e z ,
et v o u s pardonnerai l e s crimes qui v o u s e n ont r e n d u
digne. »
Et p o u r q u e l ' h o m m e n'oubliât p a s q u e c'est lui q u i
devait être l a v i c t i m e , Dieu v o u l u t qu'on choisit p o u r l e
sacrifice l e s a n i m a u x l e s p l u s p r é c i e u x p a r l e u r u t i l i t é ,
l e s p l u s d o u x , l e s p l u s i n n o c e n t s , l e s plus e n rapport
ï v e c l ' h o m m e par leur instinct e t par leurs h a b i t u d e s . N e
p o u v a n t enfin i m m o l e r l ' h o m m e p o u r sauver l ' h o m m e ,
o n choisissait d a n s l'espèce a n i m a l e l e s v i c t i m e s l e s p l u s
humaines, s'il est permis d e s'exprimer ainsi, e t toujours
la v i c t i m e était brûlée e n tout o u e n partie, pour attester
q u e la p e i n e naturelle d u crime est l e feu, e t q u e la chair
l
substituée était b r û l é e à la place d e l a chair coupable .
L e s P a ï e n s n e s'en tinrent pas là. Ils conclurent q u e
plus l a victime serait importante, plus l e sacrifice serait
efficace. Cette c r o y a n c e , j u s t e d a n s s e s racines, m a i s cor-
r o m p u e par l e d é m o n , enfanta d e toutes parts l'horrible
superstition d e s sacrifices h u m a i n s . Ils e n v i n r e n t a u
point d e croire qu'on n e p o u v a i t p l u s supplier pour une
tête 2
qu'au prix d'une t ê t e . Voilà c e qui s e passait u n i -
versellement d a n s l'ancien P a g a n i s m e .
Lorsque n o u s arrivâmes e n Amérique à la fin du q u i n -
z i è m e s i è c l e , n o u s y trouvâmes cette même croyance,
m a i s bien a u t r e m e n t féroce. Il fallait a m e n e r aux p i è t r e s
m e x i c a i n s j u s q u ' à v i n g t m i l l e v i c t i m e s par an ; et pour s e
l e s procurer il fallait déclarer la g u e r r e à q u e l q u e p e u p l e :

* Éclaireiss. sur 1rs sacrif. par M. de MaMre, p. 3!iu. — » M-u-mli.


Satur. 1 , 7 .
DE PERSÉVÉRANCE. 183

m a i s a u b e s o i n l e s Mexicains sacrifiaient leurs propres


e n f a n t s . Le sacrificateur ouvrait la. poitrine d e s v i c t i m e s ,
e t s e hâtait d'en arracher le c œ u r tout vivant. Le g r a n d -
prêtre e n e x p r i m a i t l e s a n g , qu'il faisait c o u l e r s u r la
b o u c h e d e l ' i d o l e , e t t o u s l e s prêtres m a n g e a i e n t la chair
1
des victimes -
Vous c o m p r e n e z bien q u e , loin d'être a g r é a b l e s à
D i e u , c e s sacrifices p a ï e n s étaient d'horribles attentats
qui p r o v o q u a i e n t sa j u s t e c o l è r e . Les sacrifices d e s Juifs
étaient i n n o c e n t s , il e s t vrai ; mais ils étaient par e u x -
m ê m e s a b s o l u m e n t inefficaces. Et q u e l l e p r o p o r t i o n , j e
v o u s p r i e , e n t r e u n Dieu irrité et le s a n g d'un b o u c ? u n e
injure qui s'adresse à l'Être infiniment parfait e s t par
cela m ê m e infinie ; il f a u t , pour é g a l e r la réparation à
l ' o f f e n s e , u n e e x p i a t i o n d'un prix infini. Or, c e t t e e x p i a -
t i o n , v o u s la chercheriez v a i n e m e n t d a n s l e s sacrifices
a n c i e n s . Si Dieu daignait l e s a g r é e r , c e n'était p o i n t à
raison d e leur valeur i n t r i n s è q u e , m a i s c o m m e i m a g e s
d'un sacrifice d i g n e d e l u i , c'est-à-dire d'un m é r i t e et
d'une v a l e u r infinis. Mais u n sacrifice d'un m é r i t e infini
s u p p o s e une. v i c t i m e d'un prix infini. Dieu s e u l est infini :
la s e u l e v i c t i m e d i g n e de D i e u , capable de proportionner
l'expiation à l'offense, c'est d o n c Dieu l u i - m ê m e .
O u i , un Dieu , v i c t i m e d'un Dieu, immolé pour
l ' h o m m e , tel e s t le g r a n d , le profond m y s t è r e q u e la
raison h u m a i n e s o u p ç o n n a i t , dont elle appelait l'accom-
plissement e t d o n t e l l e figurait l'efficacité t o u t e - p u i s s a n t e
par u n e multitude de sacrifices i m p u i s s a n t s . Dieu n e laissa

Eclaii'oi.»-,, )> i M .
184 CATÉCHISME

point i g n o r e r au g e n r e h u m a i n q u e toute cette multitu


d e sacrifices n e p o u v a i e n t satisfaire à sa j u s t i c e , et qu'un
j o u r ils seraient r e m p l a c é s par u n sacrifice u n i q u e et u n i -
q u e m e n t d i g n e d e lui. Voici c e qu'il disait a u x Juifs par
la b o u c h e d e Malachie, cinq c e n t s a n s avant l'immolation
Je ne veux plus de vous, et je ne
d e la g r a n d e v i c t i m e :
recevrai plus d'offrande de votre main; voici que depuis
le lever du soleil jusqu'au couchant, mon nom est grand
parmi les nations; en tous lieux une victime pure est of-
ferte et sacrifiée à la gloire de mon nom, parce que mon
1
nom est grand parmi les nations .
Le S e i g n e u r c e p e n d a n t v o u l u t bien d i s s i m u l e r e t a t -
t e n d r e p e n d a n t quarante s i è c l e s ; m a i s enfin l'heure d e la
g r a n d e e x p i a t i o n s o n n a à l'horloge d e l'éternité. Et voici
q u e , d a n s la plénitude d e s t e m p s , l'Agneau d e D i e u ,
l'auguste et sainte Victime a t t e n d u e par le Ciel et la terre
a v e c tant d'impatience, d e s c e n d i t sur la terre. I m m o l a -
t i o n s , h o s t i e s p a c i f i q u e s , h o l o c a u s t e s , sacrifices d e t o u t
g e n r e , o m b r e s v a i n e s , disparaissez : voici la réalité qui
v i e n t . Le g e n r e h u m a i n n'a plus b e s o i n d e v o u s : u n sa-
crifice u n i q u e v a v o u s remplacer ; seul il satisfera à t o u t e s
l e s e x i g e n c e s d u Créateur, à t o u s l e s b e s o i n s d e la créa-
t u r e . Entendez le Fils d e Dieu , le Prôtre catholique d u
2
P è r e , q u i , e n entrant d a n s le m o n d e , a n n o n c e la lin d e
v o t r e r è g n e : O mon Père! d i t - i l , vous n'avez point voulu
des hosties ni des oblations, mais vous m'avez formé un
corps; vous n'avez point agréé les holocaustes ni les sacri-
fices pour le péché, alors j'ai dit : Voici que je viens pour

' Malach. il. I I . — ' Sarrrdo» P.ttn¡> catholicus. Trrlnll


DK PERSÉVÉRANCE. 185

accomplir votre volonté ; je le veux, et votre volonté est une


loi écrite en tête du livre de ma vie et gravée au milieu de
1
mon cœur .
Et l a s a i n t e victime a é t é i m m o l é e , e t n o u s c o n n a i s -
s o n s le l i e u , l e j o u r , l'heure e t l'efficacité d e s o n sacrifice.
L'autel fut à Jérusalem, mais le sang de la victime bai-
2
gna l'univers .
A la v u e d e c e s a n g , Dieu e t l ' h o m m e , l e Ciel e t l a
t e r r e , l e s a n g e s e t t o u t e s l e s créatures tressaillirent e n
q u e l q u e sorte d e d o u l e u r e t d e j o i e . Ce s a n g fut utile à
t o u s : à Dieu il rendit la g l o i r e , à l ' h o m m e la p a i x ; c a r
il a plu à Dieu de réconcilier toutes choses par celui qui
est le principe de la vie et le premier-né d'entre les morts,
ayant pacifié par le sang qu'il a répandu sur la croix tant
3
ce qui est en la terre que ce qui est au Ciel .
Par l e s p a r o l e s q u e l e Fils d e Dieu a d r e s s e à s o n P è r e ,
il e s t clair q u e l e sacrifice d u S a u v e u r a é t é s u b s t i t u é à
t o u s l e s sacrifices a n c i e n s , e t qu'il e n renferme t o u t e s l e s
propriétés. En effet, c e s sacrifices étaient d e quatre s o r -
t e s : 1° l'holocauste, d a n s l e q u e l o n brûlait la victime tout
e n t i è r e : la fin principale d e c e sacrifice était d'honorer
Dieu d a n s s a sainteté i n f i n i e , d a n s s o n s o u v e r a i n d o m a i n e
et d a n s l a plénitude d e toutes s e s p e r f e c t i o n s ; 2" l e saai-
fice pacifique : il était offert à Dieu e n a c t i o n s de g r â c e s
d e s e s bienfaits e t pour lui rendre h o m m a g e d e s e s d o n s ;
i" le sacrifice depropiliation : il était offert pour r e n d r e à
la j u s t i c e d e Dieu la satisfaction qui lui e s t d u e , à c a u s e

1
Hrhr. x, J . — * Orig. Humil. I . in Lvrit. il. 3 . — ' Coloss. i , v » .
186 CATÉCHISME

d e n o s p é c h é s , et p o u r n o u s le rendre p r o p i c e ; 4° l e sa-
crifice impêtratoire : il s'offrait à Dieu p o u r obtenir d e sa
libéralité l e s g r â c e s e t l e s b i e n f a i l s n é c e s s a i r e s à la vie spi-
rituelle et c o r p o r e l l e , t e m p o r e l l e et é t e r n e l l e . Q u o i q u e c e
sacrifice s e m b l e regarder s i m p l e m e n t l'intérêt d e la c r é a -
t u r e , c'est c e p e n d a n t un h o m m a g e q u e n o u s r e n d o n s à
D i e u , u n a v e u de notre d é p e n d a n c e et d e l'indigence o ù
n o u s s o m m e s d e s o n s e c o u r s , en le r e c o n n a i s s a n t p o u r
la s o u r c e et la c a u s e d e t o u s b i e n s .
Il n e faut pas o u b l i e r q u e d a n s t o u s c e s sacrifices les
prêtres et l e p e u p l e devaient participer à la v i c t i m e e n e n
m a n g e a n t une partie ; cette m a n d u c a t i o n était si e s s e n -
lielle q u e , d a n s l ' h o l o c a u s t e , o ù la v i c t i m e était c o n s u m é e
t o u t e n t i è r e , le p e u p l e n e laissait pas d'y participer en
q u e l q u e s o r t e , e n m a n g e a n t d'une autre h o s t i e qu'on
offrait a v e c l ' h o l o c a u s t e .
Telle était la g r a n d e loi e t l'indispensable c o n d i t i o n d u
sacrifice, loi r é v é l é e d è s l'origine d e s t e m p s , condition
i m p o s é e par Dieu l u i - m ê m e , p u i s q u e , c h o s e t r è s - r e m a r -
q u a b l e ! c e t t e participation à la v i c t i m e avait lieu c h e z
tous l e s p e u p l e s .
« Par toute la t e r r e , dit P é l i s s o n , o n m a n g e a i t la chair
d e s v i c t i m e s . Dans toutes l e s n a t i o n s , le sacrifice qui
finissait par là était r e g a r d é c o m m e un festin solennel
d e l ' h o m m e a v e c Dieu : d'où vient q u e l'on t r o u v e si
s o u v e n t d a n s l e s a n c i e n s p o è t e s païens le festin d e J u -
piter, l e s v i a n d e s d e N e p t u n e , pour signifier les v i c t i m e s
dont o n m a n g e a i t a p r è s l e s avoir i m m o l é e s à c e s fausses
d i v i n i t é s ; et s'il y avait parmi l e s Juifs d e s h o l o c a u s t e s ,
c'est-à -dire des sacrifices o ù la victime était e n t i è r e m e n t
DE PERSÉVÉRANCE. 187

b r û l é e e n l'honneur d e D i e u , o n l e s a c c o m p a g n a i t d e
l'offrande d'un g â t e a u , afin qu'en c e s sacrifices m ê m e s il
1
y e û t à m a n g e r pour l ' h o m m e . »
On communie avec la Divinité par l'entremise des
substances qui lui sont immolées : telle fut la loi d u
m o n d e entier avant la n a i s s a n c e d u S a u v e u r . N o u s l e
r é p é t o n s , la c o m m u n i o n faisait partie d u sacrifice, e l l e
e n était l e c o m p l é m e n t e t l e lien d e l'unité r e l i g i e u s e .
Cette idée u n i v e r s e l l e était vraie e t p r o p h é t i q u e . V r a i e ,
elle venait d'une révélation primitive ; p r o p h é t i q u e , elle
a n n o n ç a i t u n e autre c o m m u n i o n , c o m m e l e s sacrifices
a n c i e n s annonçaient un autre sacrifice.
Ce sacrifice e s t celui d u Calvaire. Il e s t t e m p s d e m o n -
trer qu'il r é p o n d parfaitement a u x sacrifices anciens
e t qu'il l e s a c c o m p l i t t o u s . 1° Le Sacrifice d u Calvaire
est h o l o c a u s t e o u Iatreutique ; car il est tout c o n s a c r é
e t tout offert à D i e u , p o u r qui la v i c t i m e e s t i m m o l é e
t o u t e n t i è r e ; 2" il est pacifique o u d'actions de grâces,
puisqu'il e s t offert pour remercier Dieu d e s e s bienfaits,
et pour lui rendre h o m m a g e de s e s d o n s ; 3° il e s t propi-
tiatoire, puisqu'il a é t é offert p o u r e x p i e r l e s p é c h é s d u
m o n d e e t p o u r satisfaire ù la justice d i v i n e ; 4° il est im-
pétratoire, puisqu'il a é t é offert pour mériter e t o b t e n i r
à t o u s les h o m m e s l e s g r â c e s et l e s biens n é c e s s a i r e s à la
vie d u corps et d e 1 a m e , d u t e m p s et d e l'éternité ; il a c -
c o m p l i t e t r e m p l a c e tous l e s sacrifices a n c i e n s , puisqu'il
est d'un p r i x infini : telle e s t la doctrine d e l'Eglise
2
catholique .
1
T i a i l é «le l ' E n r l i a i . p . I S ? P a r i s . lf>9i — " C o u r . ï r i i l . ses<. x x t i ,
188 CATÉCHISME

C o m m e t o u s l e s sacrifices a n c i e n s , l e sacrifice d e la
n o u v e l l e alliance doit être a c c o m p a g n é d'une c o m m u n i o n
à la victime s a i n t e ; et c o m m e c e sacrifice e s t celui d e
t o u s l e s t e m p s , de t o u s l e s p a y s jusqu'à la fin du m o n d e ,
il faut q u e la c o m m u n i o n à la v i c t i m e qui y e s t offerte
soit possible à toutes l e s g é n é r a t i o n s qui v i e n d r o n t s u r la
terre jusqu'à la c o n s o m m a t i o n d e s s i è c l e s . Et voilà qu'il
e s t entré d a n s l e s i n c o m p r é h e n s i b l e s d e s s e i n s de l'amour
tout-puissant, d e perpétuer jusqu'à la fin d u m o n d e , et
par d e s m o y e n s b i e n au-dessus d e n o t r e faible intelli-
g e n c e , c e m ê m e sacrifice d u Calvaire, m a t é r i e l l e m e n t
offert u n e s e u l e fois pour l e salut d u g e n r e h u m a i n .
Par u n e i m m e n s e b o n t é , attaquant u n e i m m e n s e dé-
gradation, la chair divinisée e t p e r p é t u e l l e m e n t i m m o l é e
d e la v i c t i m e du Calvaire e s t p r é s e n t é e à l ' h o m m e s o u s la
forme e x t é r i e u r e de sa nourriture p r i v i l é g i é e ; et celui gui
l
refusera (Ten manger ne vivra point .
Et c o m m e la parole, qui n'est d a n s l'ordre matériel
q u ' u n e suite d'ondulations circulaires e x c i t é e s d a n s l'air,
et s e m b l a b l e s , d a n s t o u s les plans i m a g i n a b l e s , à c e l l e s
que n o u s a p e r c e v o n s s u r la surface d e l'eau frappée d a n s
u n p o i n t ; c o m m e cette p a r o l e , d i s - j e , arrive c e p e n d a n t
d a n s sa m y s t é r i e u s e intégrité à toute oreille t o u c h é e d a n s
t o u t point du fluide a g i t é , de m ê m e l ' e s s e n c e c o r p o r e l l e
d e celui qui s'appelle p a r o l e , rayonnant du centre d e la
t o u t e - p u i s s a n c e , qui est p a r t o u t , entre tout entière d a n s
c h a q u e b o u c h e , et s e multiplie à l'infini s a n s s e d i v i s e r .
P l u s rapide que l'éclair, plus actif que la foudre, le s a n g
DE PERSÉVÉRANCE. 18{)

théandrique pénètre les entrailles coupables pour e n dé-


1
v o r e r l e s s o u i l l u r e s . Par une véritable affinité d i v i n e , il
s'empare d e s é l é m e n t s de l ' h o m m e , et l e s transforme s a n s
2
les d é t r u i r e .
C'est ainsi q u e , depuis la v e n u e d u Rédempteur,
l'homme communie à Dieu, non plus d ' u n e manière
f i g u r a t i v e , m a i s d'une m a n i è r e réelle et s u b s t a n t i e l l e ;
et il e n sera de m ô m e tant qu'il y aura d e s h o m m e s
à sanctifier.
O r , la c o n t i n u a t i o n d u sacrifice d e la C r o i x , qui m e t
l'homme en état d e participer par la m a n d u c a t i o n à la
g r a n d e v i c t i m e d u Calvaire, c'est l e Sacrifice de l ' a u t e l ,
c'est la Messe. Cette s i m p l e e x p l i c a t i o n n o u s fournit la
r é p o n s e à n o t r e t r o i s i è m e q u e s t i o n : La Messe e s t - e l l e u n
vrai sacrifice ?
Oui, la Messe e s t u n vrai sacrifice. En effet, m e s c h e r s
e n f a n t s , la Messe, o u l e Sacrifice d e l'autel, est l e m ô m e
q u e celui d e la Croix. A l'autel e t a u Calvaire, j e v o i s la
m ê m e v i c t i m e , l e m ê m e P r ê t r e , l e s m ê m e s fins : la s e u l e
différence est d a n s la m a n i è r e dont l e sacrifice e s t offert :
3
s a n g l a n t e a u Calvaire, e l l e e s t n o n s a n g l a n t e à l ' a u t e l .
Et d'abord, à l'autel et au Calvaire, c'est l a même
victime, n o t r e S e i g n e u r Jésus-Christ, qui s'offre et s'im-
m o l e s o u s l e s e s p è c e s d u p a i n et d u v i n .

1
Adhœreat viaceribus meis... ut iu me nou remaneat scelerum macula.
fiturg. de la Messe.
1
Eclaircissements sur les sacrifices.
3
Una enim eademque est hostia, idem nunc offerens sacerdotis ministe-
rio, qui seiusum tune in cruceobtiilit, sola offerendi ratione diversa. Cane.
Trid. sess. x x n , eap. 1.
190 CATÉCHISME

C'est !e même Prêtre. Au C a l v a i r e , notre S e i g n e u r


s ' i m m o l a l u i - m ê m e : Cesl moi-même qui donne ma vie,
nous dit-il, ce n'est pas un autre qui me l'ôte malgré moi ;
1
c'est moi qui la sacrifie de mon plein gré ; d e m ê m e à
l'autel. Le Prêtre m o r t e l n'est q u e le ministre d u Prêtre
éternel ; il n'agit q u e par s o n o r d r e et par d é l é g a t i o n ,
suivant cette parole : Faites ceci en mémoire de moi.
Pour m o n t r e r e n c o r e m i e u x q u e le Prêtre n'agit q u ' a u
n o m d e Jésus-Christ, il n e dit [tas :Ceci est le corps de
Jésus-Christ, m a i s : Ceci est mon corps. Le Prêtre s e c o n -
d a i r e s'efface e t disparait p o u r laisser l e Prêtre principal
convertir la s u b s t a n c e d u pain e t d u vin e n la s u b s t a n c e
d e s o n corps et d e s o n s a n g .
A l'autel et a u Calvaire, l'objet d u sacrifice est le même.
Dieu e s t le s e u l à qui il e s t offert. C'est pour la g l o i r e
d e Dieu, pour reconnaître parfaitement s o n souverain
d o m a i n e , en lui offrant u n e Victime é g a l e à l u i , qu'eut
lieu le Sacrifice d u Calvaire : il e n e s t d e m ê m e d u Sacri-
fice d e l'autel. Jamais l'Église c a t h o l i q u e n'offre la Messe
à u n Saint, à u n a n g e , p a s m ê m e à l'auguste Marie. Le
Sacrifice é t a n t l'acte d u c u l t e s u p r ê m e , il n e peut s a n s
idolâtrie être offert à a u c u n e c r é a t u r e ; et l e s h é r é t i q u e s ,
qui o s e n t a c c u s e r l'Église d e le faire, la c a l o m n i e n t .
II y a q u i n z e c e n t s a n s q u e saint Augustin l e u r a r é -
p o n d u : « N o u s n e bâtissons point d e t e m p l e s , n o u s n'or-
d o n n o n s p o i n t d e Prêtres, n o u s n'instituons point d e
sacrifices pour l e s martyrs ; car ils n e sont pas n o s d i e u x :
c'est leur Dieu qui est notre Dieu. II e s t vrai q u e n o u s

1
Joau. x, 18.
DE PERSÉVÉRANCE. tOt

h o n o r o n s leurs t o m b e a u x c o m m e c e u x d e b o n s serviteurs
d e Dieu qui o n t c o m b a t t u pour la vérité jusqu'à la m o r t ,
et répandu leur s a n g p o u r propager la vraie Religion et
v a i n c r e l'erreur; m a i s qui a j a m a i s e n t e n d u u n Prêtre
c a t h o l i q u e , d e b o u t d e v a n t l'autel c o n s a c r é à Dieu s u r le
corps d'un martyr, dire d a n s s e s prières : P i e r r e , Paul
o u Cyprien, j e v o u s offre c e sacrifice ? Lorsqu'on l'offre
s u r leurs m o n u m e n t s , o n l'offre à Dieu, qui l e s a faits
h o m m e s et m a r t y r s , et qui l e s a a s s o c i é s à s e s a n g e s . Que
si c e s s o l e n n i t é s ont été i n s t i t u é e s sur l e u r s s é p u l c r e s ,
c'est afin d e r e n d r e g r â c e s a u vrai Dieu d e la victoire
qu'ils o n t r e m p o r t é e , e t q u e cela n o u s e x c i t e à n o u s r e n -
dre d i g n e s , e n i m i t a n t leur c o u r a g e , d'avoir part à l e u r s
c o u r o n n e s et à leurs r é c o m p e n s e s . T o u s l e s a c t e s d e reli-
g i o n e t de piété qui s e pratiquent a u x t o m b e a u x d e s saints
martyrs s o n t d o n c d e s h o n n e u r s qu'on r e n d à leur m é -
m o i r e , et n o n d e s sacrifices qu'on leur offre c o m m e à d e s
d i e u x . En un m o t , q u i c o n q u e connaît l'unique Sacrifice
d e s Chrétiens qui s'offre à Dieu s u r c e s t o m b e a u x , sait
aussi q u ' o n n'y sacrifie p o i n t a u x m a r t y r s ». »
Le Sacrifice d e l'autel e s t offert pour l e s mêmes fins
q u e celui d u Calvaire, c'est-à-dire p o u r adorer Dieu, p o u r
le r e m e r c i e r , p o u r lui d e m a n d e r s e s g r â c e s et p o u r e x -
pier n o s p é c h é s : telle est e n c o r e la foi d e l'Église u n i -
v e r s e l l e ; telle est aussi la parole d e notre S e i g n e u r : Fai-
tes ceci en mémoire de moi, c'est-à-dire, offrez, c o m m e j e
v i e n s d'offrir, la m ê m e v i c t i m e au m ê m e Dieu, et p o u r
2
les m ê m e s fins . »

1 1
Cité de Dieu, //V. v i u , <•. 27. — Conc. Trid. sra. u n , e. I, elc.
192 CATÉCHISME

Le sacrifice de la Messe est d o n c le m ê m e q u e celui d u


1
Calvaire : la seule m a n i è r e d e l'offrir est d i f f é r e n t e .
Que dis-je ? au Sacrifice de la Messe le Sauveur renou-
v e l l e n o n s e u l e m e n t l e s m y s t è r e s de sa m o r t , m a i s e n c o r e
c e u x d e sa résurrection et de sa vie g l o r i e u s e .
1 ° Il y r e n o u v e l l e l e s m y s t è r e s d e sa mort. E n c h a n -
g e a n t le p a i n e n s o n c o r p s , Jésus-Christ offre c e c o r p s
adorable c o m m e il l'a offert sur la c r o i x ; l'Eucharistie
2
r e n f e r m e sa P a s s i o n . N o u s n'annonçons s a mort e n l e
m a n g e a n t , s u i v a n t l ' e x p r e s s i o n d e saint P a u l , q u e p a r c e
3
qu'il offre sur n o s a u t e l s s a m o r t p r é c i e u s e ; e t il est vrai
d e dire, a v e c saint C y p r i e n , q u e le Sacrifice q u e n o u s
4
offrons e s t la Passion m ê m e d u S a u v e u r . Tout l'appareil
e x t é r i e u r d u Calvaire qui m a n q u e à l'autel n'avait r i e n
d e c o m m u n avec le sacrificateur; l'essentiel d u Sacrifice
d e la Croix consistait e n l'oblation q u e Jésus-Christ fit d e
s o n c o r p s . La m ê m e c h o s e a l i e u sur l'autel.
2° Il y r e n o u v e l l e l e s m y s t è r e s d e sa résurrection et d e
s a v i e g l o r i e u s e . A l ' a u t e l , le S a u v e u r s'offre c o m m e à sa
r é s u r r e c t i o n , puisqu'il y offre s o n corps i m m o r t e l et
g l o r i e u x ; il s'y offre c o m m e à s o n a s c e n s i o n , puisqu'il y
m o n t e e n c o r e d e l'autel d e la terre au s u b l i m e autel d u
C i e l , s u i v a n t l e s paroles d u c a n o n , pour y aller résider
et intercéder e n n o t r e f a v e u r , offrant ainsi t o u j o u r s u n e
m ê m e h o s t i e . C'est pour cela q u e n o u s d i s o n s à la Messe
q u e n o u s offrons ce Sacrifice pour r e n o u v e l e r la m é m o i r e

1
Conc. Trid. sess. x x n .
1
Cœnam suam dédit, Passionem suam dédit, Aug. in Psal. \ M .
3
Cor. xi, 26. — * Passio est enim Dnmini sarrifirium unod olferiniiis.
Epist, LXIII ad Careil.
DE PERSÉVÉRANCE. 193

d e la Passion , d e la résurrection et d e l'ascension de n o -


tre S e i g n e u r Jésus-Christ. Voilà d o n c à la Messe la réu-
n i o n d e t o u s les m y s t è r e s qui o n t été l e s d i v e r s e s p a r t i e s ,
o u la c o n t i n u a t i o n , o u le fruit d u sacrifice d u S a u v e u r .
Voilà d o n c à la Messe l ' a c c o m p l i s s e m e n t littéral d e c e t t e
prophétie de David : En donnant sa nourriture à ceu.r
qui le craignent, il a renouvelé lu mémoire de toutes ses
merveilles
Ces e x p l i c a t i o n s r é p o n d e n t d'avance à notre q u a t r i è m e
q u e s t i o n : La Messe e s t - e l l e n é c e s s a i r e ?
O u i , la Messe est nécessaire d a n s le plan chrétien d e
n o t r e sanctification. Il est v r a i , le sacrifice d u Calvaire
a p l e i n e m e n t satisfait à Dieu pour t o u s nos p é c h é s , il
a p l e i n e m e n t acquitté t o u t e s n o s dettes , car il e s t d'un
prix infini : il s u f f i t , et au d e l à , p o u r sanctifier m i l l e
m o n d e s , fussent-ils m i l l e fois plus coupables q u e le n ô t r e .
T o u t cela e s t v r a i , e t n é a n m o i n s la Messe est nécessaire ;
car il faut q u e le sacrifice du Calvaire s e c o n s o m m e e n
n o u s , il faut qu'il n o u s soit a p p l i q u é , identifié par la c o m -
m u n i o n à la g r a n d e Victime. O r , c e l t e d i v i n e victime
n e pouvait pas être m a n g é e par l e s fidèles s u r le Calvaire.
Voilà c e qui manquait à l'autel d e la c r o i x , et c'est à
l'autel d e l'Église q u e c e t t e m a n d u c a t i o n s'accomplit par
la c o m m u n i o n . La m ê m e v i c t i m e e s t offerte sur le Cal-
vaire et s u r n o s autels ; m a i s au Calvaire e l l e n'est qu'of-
ferte , ici e l l e e s t offerte et distribuée , s u i v a n t l'expres-
5
sion d e saint A u g u s t i n . « C'est à l ' a u t e l , ajoute saint
A m b r o i s e , q u e s'accomplit la perfection d u sacrifice d e

I P^iil. r.v — '- Coni Uh. i \ , i . I % et 13.

T. VII. 13
194 CATÉCHISME

la c r o i x , car Jésus-Christ n o u s y nourrit r é e l l e m e n t t o u s


l
l e s j o u r s d u s a c r e m e n t d e sa P a s s i o n . »
A i n s i , par le sacrifice de la c r o i x , Jésus-Christ paya le
prix d e n o t r e rançon , et par celui de l'autel il n o u s appli-
q u e le fruit d e c e p a i e m e n t . Il suit de là q u e le sacrifice
d e la grande v i c t i m e , c o m m e n c é s u r le C a l v a i r e , n e s e
termina p a s a l o r s , m a i s c o m m e n ç a p o u r durer a u x s i è -
cles des siècles 11 faut q u e toutes l e s g é n é r a t i o n s v e n a n t
e n c e m o n d e t r o u v e n t le divin b a n q u e t préparé , et qu'el-
les puissent se sanctifier, se diviniser, s e christianiser,
s'il m'est p e r m i s d e l e dire , e n s'incorporant le s a n g e t
la chair d u C h r i s t , v i c t i m e u n i q u e , é t e r n e l l e , c a t h o l i q u e ,
d u ciel et d e la terre. La Messe est d o n c a b s o l u m e n t n é -
c e s s a i r e d a n s le plan c h r é t i e n de n o t r e sanctification.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s remercie


d'avoir institué le Sacrifice de n o s autels p o u r perpétuer le
sacrifice d u Calvaire et n o u s e n appliquer le fruit ; f a i t e s -
m o i la g r â c e d'assister toujours à la s a i n t e Messe a v e c l e s
dispositions n é c e s s a i r e s p o u r e n profiter.
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
j'assisterai au
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e de cet a m o u r ,
Sacrifice de l'autel, comme j'aurais assisté au sacrifice du
Calvaire.
1
Significans Passioneii) Domini Jesu, cujus quoliJie vescimur sacra-
mento. In Psal.
* S. I.ig. Se/va, t. u, />. I!>7.
DE PERSÉVÉRANCE. 195

e
XII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Excellence du sacrifice de la Messe. — Le Piètre. — S e s préparations. —


Ses vêtemenls, — Amict. — Aube. — Cingulon. — Manipule. — Etole.
— Chasuble. — E t o l e du Diacre. —Dalmatique. — Tunique du Sous-
Diacre. — Surplis. — Chape.

Mettez e n s e m b l e l e s m é r i t e s d e l'auguste M a r i e , les


adorations d e s a n g e s , l e s travaux d e s A p ô t r e s , l e s souf-
frances d e s m a r t y r s , l e s austérités d e s a n a c h o r è t e s , la
pureté d e s v i e r g e s , l e s v e r t u s d e s c o n f e s s e u r s , e n u n
m o t , l e s b o n n e s œ u v r e s d e t o u s l e s Saints qui o n t é t é ,
qui s o n t e t qui s e r o n t d e p u i s le c o m m e n c e m e n t du
m o n d e jusqu'à la c o n s o m m a t i o n d e s siècles ; j o i g n e z - y ,
par la p e n s é e , l e s m é r i t e s d e s Saints d e m i l l e m o n d e s p l u s
parfaits q u e le n ô t r e : v o u s n'aurez pas la valeur d'une
s e u l e Messe. Cela e s t d e foi. La raison e n e s t facile à
c o m p r e n d r e : t o u s l e s h o n n e u r s q u e l e s créatures peu-
v e n t r e n d r e à Dieu s o n t d e s h o n n e u r s finis, tandis q u e
l'honneur qui revient à Dieu d u sacrifice d e n o s a u t e l s ,
lui étant r e n d u par u n e p e r s o n n e d i v i n e , e s t u n h o n -
neur infini'. Telle e s t d o n c l'excellence d e l'auguste
sacrifice de n o s a u t e l s , c o n s i d é r é en l u i - m ê m e .

Il n'est pas m o i n s grand si YOUS le c o n s i d é r e z d a n s


s e s effets : c'est la c o n s é q u e n c e d e c e q u e n o u s ve-

1
Conc. Trid. sess. x x n .
196 CATÉCHISME

n o n s d e dire. D e t o u t e s l e s œ u v r e s , il n'en est p o i n t


d e p l u s c h è r e à Dieu q u e la sainte M e s s e , il n'en est
p o i n t qui puisse aussi efficacement d é s a r m e r sa c o l è r e ;
point qui porte u n c o u p aussi terrible a u x puissances
de l'enfer, point qui procure une aussi g r a n d e a b o n -
dance de grâces à l'homme v o y a g e u r , point qui o b -
t i e n n e d'aussi g r a n d s s o u l a g e m e n t s a u x â m e s d u P u r -
g a t o i r e . De là c e s magnifiques, m a i s j u s t e s e x p r e s s i o n s
d e s P è r e s d e l'Église e t d e s saints D o c t e u r s . « La Messe,
d i t saint O d o n , a b b é d e C l u n i , e s t l'œuvre à laquelle
1
e s t a t t a c h é l e salut d u m o n d e . » « C'est à la Messe ,
ajoute T i m o t h é e d e J é r u s a l e m , que la terre d o i t sa
c o n s e r v a t i o n ; s a n s e l l e , il y a l o n g t e m p s q u e l e s p é -
2
c h é s d e s h o m m e s l'auraient a n é a n t i e . » « Chaque fois
qu'il s ' i m m o l e sur l'autel, c o n t i n u e saint B o n a v e n t u r e ,
n o t r e S e i g n e u r n e fait pas a u g e n r e h u m a i n u n e m o i n -
dre faveur q u e c e l l e qu'il lui accorda e n s e faisant h o m -
3
m e . » < Le sacrifice d e l ' a u t e l , dit saint T h o m a s , n'é-
tant q u e l'application et le r e n o u v e l l e m e n t d u sacrifice
d e la c r o i x , u n e Messe e s t p o u r le bien et le salut d e s
h o m m e s aussi efficace q u e le sacrifice d u Calvaire \ „ De
là c e l t e magnifique c o n s é q u e n c e tirée par saint Chry-

1
In hoc mysterio salus iniindi tota consislii. Opine. 1, r. 7.8.
» l'er quant terrarum orbis consislii. Oral, de Propli.
3 Non minus videlur facere Drus in hoc, quod qiiotiJie djgnatur desieu-
derc super allare, quant cum liahtrain humani generis assunipsit. De tnslil.
p. i, c. 11.
4
In qualibel Missa invenilur outnis fructus quein Cliristiis operalus est
in cruce. Quidquid est effectus dominicx PassionU, est cflcchis hiijus sa-
crifiai. In cap. vi Isai.
DE PERSÉVÉRANCE. 197

s o s t ô m e : » Une Messe vaut autant q u e le sacrifice d e la


1
croix. . »
Et m a i n t e n a n t s u p p o s o n s qu'un s a u v a g e , sorti d u fond
d e s d é s e r t s , arrive tout à c o u p d a n s u n e d e n o s villes
c h r é t i e n n e s , e t q u ' o n lui d i s e : II y a parmi n o u s u n Sa-
crifice d a n s lequel , à la v o i x d'un P r ê t r e , le Ciel s'ouvre,
le Fils d u grand Esprit d e s c e n d s u r un a u t e l , s ' i m m o l e
entre l e s m a i n s du s a c r i f i c a t e u r , e t n o u s d o n n e sa chair à
m a n g e r e t s o n s a n g à b o i r e , afin d e n o u s faire vivre d e
sa v i e et de faire d e n o u s d e s d i e u x . Q u e l l e s p e n s e z - v o u s
q u e seraient les p e n s é e s d e c e pauvre s a u v a g e ? quel s o n
respect pour u n si a u g u s t e Sacrifice? quel s o n désir d'y
prendre part? q u e l l e s s a p r é p a r a t i o n , sa frayeur reli-
g i e u s e avant d'y participer? quel s o n a t t e n d r i s s e m e n t e n
y participant? q u e l l e s s a r e c o n n a i s s a n c e et sa joie après
y avoir participé?

Or, tous ces sentiments, nous d e v o n s , o u i , nous de-


v o n s l e s éprouver. Q u e dis-je? ils d o i v e n t être e n n o u s
d'autant plus parfaits q u e n o u s s o m m e s plus riches d e
lumières et de grâces. Cependant, que chacun de nous
m e t t e ici la main sur sa c o n s c i e n c e , et qu'il dise s'il n e
d o i t pas envier la foi et l e s dispositions d u s a u v a g e i g n o -
i ant d o n t n o u s v e n o n s d e parler. Hâtons-nous d e c h a n -
g e r ; a u t r e m e n t , q u e l l e s e x c u s e s a u r o n s - n o u s à présenter
au souverain J u g e ? q u e l l e s r é p o n s e s à c e reproche Irop
b i e n mérité : Malheur à toi, Belsaide, malheur à loi,
(lorozoin, car si les miracles que j'ai opérés devant tes

I Taiilum \alet rclcbratio Missse quanlum \alel mors Chiisli in cru-e.


Àjutd Diàcip. Stim. 48.
198 CATÉCHISME

yeux eussent été faits en faveur de Sodome et de Gomor-


rhe, c'est-à-dire des p e u p l e s l e s plus s a u v a g e s et les p l u s
corrompus, ils auraient fait pénitence da7is la cendre et
lecilice
Pour d é t o u r n e r d e n o u s c e t a n a t h è m e , a p p o r t o n s d é -
s o r m a i s à l'auguste sacrifice les dispositions q u e d e m a n -
d e n t e t le Prêtre qui l'offre et la v i c t i m e qui e s t o f f e r t e ,
et à laquelle n o u s d e v o n s participer \ Dans c e t t e v u e ,
recueillons s o i g n e u s e m e n t les précieuses instructions,
l e s p i e u x s e n t i m e n t s d o n t l'Église n o u s offre une s o u r c e
a b o n d a n t e d a n s t o u t c e qui p r é c è d e o u a c c o m p a g n e la
célébration d e nos a u g u s t e s m y s t è r e s .
Prenez d'abord le Prêtre qui e n est le m i n i s t r e , et
voyez a v e c quel s o i n on l e prépare à c e t emploi tout di-
v i n ; c o n s i d é r e z cet h o m m e d e v e n u sujyérieur en p u i s •
s a n c e a u x a n g e s m ê m e s : l'Église l'a tiré de la m a s s e
c o m m u n e pour l'élever à d e s fonctions qui font trembler
l e s esprits c é l e s t e s ; elle l'a s é p a r é , elle l'a l o n g t e m p s
é p r o u v é , e l l e l'a fait passer par b e a u c o u p d e d e g r é s a v a n t
qu'il ait p u arriver a u sanctuaire. Il a fallu former son
c œ u r , o r n e r s o n e s p r i t , s'assurer q u e s e s lèvres seraient
les fidèles dépositaires de la s c i e n c e , et sa c o n d u i t e le
m o d è l e d u t r o u p e a u . Le Pontife d e la nouvelle a l l i a n c e ,
a p r è s avoir c o n s u l t é le Ciel et la t e r r e , après d e s j e û n e s
et d e s supplications r é i t é r é e s , a fait c o u l e r s u r lui l'onc-
tion d i v i n e , l'huile d u s a c e r d o c e royal. La parole d e Jé-
sus-Christ y est e n g a g é e , sa p r o m e s s e est f o r m e l l e , l e

1
Luc. x, 13.
!
Voyez ce que nous avons dit sur la manière d'entendre la Messe
dans la seconde partie du Calcihi^me, Leçon x w i u .
DE PERSÉVÉRANCE. 199

Saint-Esprit est d e s c e n d u sur cet h o m m e , il lui a c o m -


m u n i q u é s e s d o n s les p l u s e x c e l l e n t s et d e s pouvoirs
surhumains.
Tant d e préparations n e suffisent p a s ; et voilà le m i -
nistre sacré qui s e l è v e avant l'aurore p o u r v a q u e r à d e
l o n g u e s prières. Lorsqu'enfin la c l o c h e , c e t t e trompette
d e l'Église m i l i t a n t e , s o n n e l'heure d u Sacrifice, recueilli,
p é n é t r é , tremblant à la v u e d e s e s a u g u s t e s f o n c t i o n s , le
Prêtre s'avance pour offrir la victime qui r é c o n c i l i e la
créature a v e c son Dieu. Silence au C i e l , s i l e n c e ù la
terre I il va n é g o c i e r l e s plus g r a n d s intérêts du g e n r e
humain.
Arrivé à la s a c r i s t i e , le Prê'.re s e lave l e s m a i n s e n
disant : « S e i g n e u r , purifiez m e s m a i n s , afin q u e j e p u i s s e ,
s a n s s o u i l l u r e d'âme e t d e c o r p s , accomplir votre saint
m i n i s t è r e . » L'usage de s e laver l e s m a i n s avant la prière
remonte a u x siècles apostoliques, les premiers Chrétiens
n'y m a n q u a i e n t j a m a i s . C'est ainsi q u e d a n s s e s moin-
d r e s pratiques l'Église a c o n s e r v é d e v é n é r a b l e s tra-
ditions.
A r r ê t o n s - n o u s m a i n t e n a n t à considérer l e s v ê t e m e n t s
sacrés d o n t le Prêtre v a se revêtir. Ils s o u t c o m m e u n
livre plein d'instruction e t d e p i é t é ; s o u v e n t peut-être
o n l'a ouvert à n o s y e u x , et n o u s n'y a v o n s rien c o m p r i s .
L e s v ê t e m e n t s d u Prêtre qui c é l è b r e l e s saints m y s t è r e s
s o n t 1° l ' a m i c t , -2° l ' a u b e , 3° le c i n g u l o n , 4° le m a n i p u l e ,
5° l'étole, 6° la c h a s u b l e . Si le c é l é b r a n t e s t u n É v è q u e ,
il e n ajoute d'autres e n c o r e que n o u s e x p l i q u e r o n s p l u s
loin.
Dans l'ancienne l o i , Dieu avait v o u l u q u e l e s Prêtres
200 CATÉCHISME

e t l e s l é v i t e s e u s s e n t d e s v ê t e m e n t s particuliers et c o n -
sacrés , lorsqu'ils i m m o l a i e n t les v i c t i m e s . Héritière d e s
traditions a n t i q u e s , l'Église a voulu q u e s e s ministres
fussent aussi revêtus d'habits particuliers et s a c r é s , d a n s
l'exercice d e leurs a u g u s t e s fonctions. Le respect d û a u x
c h o s e s s a i n t e s , et par l e s Prêtres et par l e s fidèles, e n fait
u n devoir. D'ailleurs les h o m m e s n ' o n t - i l s p a s toujours
b e s o i n d e s i g n e s e x t é r i e u r s et s e n s i b l e s qui l e s rappellent
i n t é r i e u r e m e n t à la g r a n d e u r invisible des mystères?
Aussi l'usage d e s habits s a c e r d o t a u x r e m o n t e j u s q u ' a u x
Apôtres « Les vêtements ecclésiastiques dont se servent
l e s Prêtres et les a u t r e s ministres pour offrir à Dieu l e
c u l t e divin a v e c tout l e respect qu'il m é r i t e , d o i v e n t être
propres et c o n s a c r é s , e t , c o m m e t e l s , nul n e doit en faire
u s a g e q u e l e s Prêtres e t c e u x qui s o n t d é d i é s au saint
m i n i s t è r e ' . » Vous v e n e z d'entendre l e s paroles d e saint
Etienne , pape et m a r t y r , qui vivait e n 2 5 0 . « La Religion
d i v i n e , ajoute saint Jérôme , a un habit p o u r le m i n i s t è r e
d e l ' a u t e l , et un a u t r e p o u r l'usage c o m m u n . » Dans le
t e m p s d e s p e r s é c u t i o n s , l e s v ê t e m e n t s s a c r é s étaient
n é c e s s a i r e m e n t m o i n s riches ; m a i s , q u a n d l'Église fut
en p a i x , e t qu'elle c o m p t a parmi s e s enfants les p u i s s a n t s
du s i è c l e , elle n e craignit pas d e célébrer s o n c u l t e a v e c
magnificence. Tout ce qu'il y a d e grand d a n s le m o n d e
vient d e D i e u , et doit être c o n s a c r é à sa g l o i r e . L'or et
l'argent m'appartiennent, dit le Seigneur s. Et quel plus
n o b l e u s a g e e n peut-on faire q u e d e les e m p l o y e r a u

1
Erueb. lib v i n , c. 8. — - Epist. ad Hilar. f o i e s ainsi Terlull. de
Monogamia, c. 1 2 ; Orig. Homil. 1 1 in cap. 20 Letil. liieion. lib. x m ,
1
Comment, in cap. l i Etait. Bona, lib. i , < \ 21. — As:g. i\.
DE PERSÉVÉRANCE. 201

e u l l c d e celui qui les a c r é é s et qui n o u s e n a fait d o n ?


Dès l ' o r i g i n e , o n eut pour l e s v ê t e m e n t s s a c r é s le p l u s
g r a n d r e s p e c t . Il n'était point permis a u x f e m m e s d e l e s
t o u c h e r ; o n l e s gardait a v e c un soin r e l i g i e u x d a n s d e s
l i e u x c o n s a c r é s . Le prêtre Rogatien faisait tant d e c a s d e
la tunique dont il était revêtu en offrant le saint Sacrifice,
qu'il la laissa par t e s t a m e n t a saint J é r ô m e , p o u r qui il
avait u n e vénération t o u t e particulière ».
Étudions m a i n t e n a n t l'origine d e c e s d i v e r s o r n e m e n t s ,
l e s c h a n g e m e n t s q u e la propreté et la c o m m o d i t é y o n t in-
t r o d u i t s , les intentions d e l'Église en l e s faisant prendre
à s e s m i n i s t r e s , et la raison pour laquelle ils s o n t d e di-
v e r s e s c o u l e u r s , s u i v a n t les fêtes.
u
I L'amict*. L'amict e s t un voile b l a n c q u e le Prêtre
p o s e d'abord s u r sa t ê t e , et qu'il rabat e n s u i t e s u r s o n
c o u et sur s e s é p a u l e s : il l'attache avec d e u x tresses qui
v i e n n e n t s e croiser sur sa poitrine. Le m o t amict v i e n t
3
d'un v e r b e latin qui signifie c o u v r i r . Ce v ê t e m e n t fut
introduit il y a plus d e m i l l e a n s , pour c o u v r i r le c o u
q u e l e s ecclésiastiques et l e s laïques portaient n u j u s -
qu'alors. La l o n g u e u r d e s offices, la continuité du c h a n t
d a n s l e s froides et i m m e n s e s basiliques du m o y e n â g e
d e m a n d a i e n t c e l t e précaution. Sa destination naturelle est
d o n c d e conserver la v o i x d e c e u x qui doivent chanter
les l o u a n g e s de D i e u , et de rappeler au Prêtre la m o -
destie a v e c laquelle il doit faire u s a g e de la s i e n n e , et le
s o i n qu'il doit avoir d e retrancher, pendant le Sacrifice,
toute parole é t r a n g è r e à cette action qui doit l'occuper

1
Hieiui. E/'ist. atl Heliod. E/>ila/ili. Ro¿at. — ' Amiclus. — i Amiciic.
202 CATÉCHISME

tout entier. Aussi l ' É v è q u e ; en d o n n a n t l'amicl au j e u n e


o r d i n a i . d , l'avertit qu'il est un s i g n e d e la r e t e n u e e t d e
la m o d e s t i e de la v o i x .
L e s fidèles qui assistent à la Messe s o n t pour ainsi dire
cosacrificateurs avec le P r ê t r e , o b l i g é s jusqu'à u n certain
point d'y apporter l e s m ê m e s dispositions q u e lui. Ils doi-
v e n t d o n c prendre pour e u x cet a v e r t i s s e m e n t , et s e s o u -
v e n i r q u ' u n e fois e n p r é s e n c e d e s saints a u t e l s , t o u t e
c o n v e r s a t i o n , t o u t e parole a v e c la terre leur est interdite.
C o m m e tout d a n s le Prêtre doit rappeler Jésus-Christ
l e s o u v e r a i n Sacrificateur, l'amict figure le Fils de Dieu
q u i , d e s c e n d u d u Ciel p o u r sauver le m o n d e , couvrit sa
divinité d u voile m y s t é r i e u x de l ' h u m a n i t é t. Il est e n c o r e
le s i g n e d e c e voile d ' i g n o m i n i e d o n t o n couvrit sa face
a d o r a b l e , alors q u ' u n e m u l t i t u d e e f f r é n é e , insultant à s a
qualité d e p r o p h è t e , banda s e s y e u x qui voient d a n s les
t é n è b r e s , e t disait : Devine, Christ, quel est celui qui fa
frappé^ 1 p o s é sur la tète , l'amict figure le c a s q u e d u
g u e r r i e r , et rappelle au Prêtre qu'il e s t u n soldat. En ef-
f e t , le Prêtre qui s e d i s p o s e à offrir l e s saints m y s t è r e s
va livrer un grand c o m b a t . Celte dernière signification
d e l'amict est e x p r i m é e d a n s la prière q u e le Prêtre récite
e n le prenant : « S e i g n e u r , mettez s u r m a t ê t e le c a s q u e
du soldat, afin que j e puisse résister a u x c o u p s du d é m o n .
3
2° L ' a u b e , ainsi n o m m é e à c a u s e d e sa b l a n c h e u r ,
r e m o n t e à la plus h a u t e antiquité. Le grand-prêtre de la
loi s'en revêlait pour le sacrifice ; l e s P a ï e n s e u x - m ê m e s
faisaient u s a g e de ce v ê t e m e n t , lorsqu'ils i m m o l a i e n t à

' Durandus, c, 2. DuranUis, lib. H , c. 9. — - UMh. 68. —


3
Alba.
DE PERSÉVÉRANCE. 203

l e u r s d i e u x : c'était un vol fait à la véritable Religion.


Partout o n a c o m p r i s q u e , pour s'approcher de la Divi-
nité , il fallait d'autres v ê t e m e n t s q u e c e s habits de p e a u
d e b ê t e d o n t Dieu couvrit l ' h o m m e c o u p a b l e .
Il e s t r e m a r q u a b l e q u e l e s Prêtres, non-seulement
chez l e s C h r é t i e n s , m a i s chez l e s Juifs et c h e z l e s P a ï e n s ,
o n t toujours e m p l o y é les t u n i q u e s d e lin d a n s l e s f o n c -
1
tions religieuses : c'est un fait universel et i n c o n t e s t a b l e .
Quelle en peut être la raison ? C'est, répond un philo-
s o p h e p a ï e n , p a r c e q u e l e s v ê t e m e n t s faits d e la dépouille
2
d e s a n i m a u x n e sont pas assez p u r s . »
Ce q u e P y t h a g o r e e n t r e v o y a i t , n o s auteurs c h r é t i e n s
n o u s le d i s e n t o u v e r t e m e n t . L ' h o m m e a toujours e u la
c o n s c i e n c e d e sa c h u t e , il a s u q u e l e s v ê t e m e n t s faits
d e l à s u b s t a n c e d e s a n i m a u x étaient u n o p p r o b r e , u n e
p u n i t i o n , une livrée de dégradation : il les a quittés p o u r
s'approcher d e Dieu , e t a t é m o i g n é , e n prenant d'autres
v ê t e m e n t s , du désir qu'il avait d e recouvrer sa pureté
en revenant à Dieu. En effet, il aurait p u s e servir d e
v ê t e m e n t d e laine b l a n c h e pour s e s fonctions r e l i g i e u s e s ,
s'il n'avait voulu m a r q u e r q u e sa disposition d e pureté :

1
t'oyez Apulée, dans son Apologie ; le même, Fables mile'siennes,
lit. ir; Ovide, en parlant des Prêtres d'I-is :
Nec tu linij:eram ficri q u i d possil ail Iïim
Qusesieri*.
et ni leurs :
Nunc dea linigera colitur c e l c h e m m n lurba.
Sihcller dit la même rliose des Pythagoriciens, de iialica Philoto/rfiia;
c 14.
» Apollonius, interrogé sur cet usage, lépondit : l'estem quant c moiti-
tinis pluiqueftrtmt non putam esse rattti Pytkagoras, linea reste usus
tsl. ApuJ Philust. lib. M i t .
20* CATÉCHISME

mais n o n ; il y avait là un s o u v e n i r d e la souillure pri-


mitive , et il a pris d e s v ê l e m e n t s d e //';/ K Ces v ê t e m e n t s
n o u v e a u x étaient d o n c l ' e m b l è m e d e la vie n o u v e l l e d'in-
n o c e n c e et d e s a i n t e t é qu'on venait c h e r c h e r d a n s l e s
5
sacrifices .
L'aube était aussi un v ê t e m e n t particulier à la n o b l e s s e
r o m a i n e : c'est c e t t e t o g o o u robe traînante affectée à la
c l a s s e d i s t i n g u é e , par o ù l'on j u g e a i t d u r a n g d e s per-
sonnes.
C o m m e il n'est point s u r la terre d e d i g n i t é qui é g a l e
celle d u s a c e r d o c e , il était j u s t e qu'on lui consacrât le
v ê t e m e n t auquel l'usage attachait l e s idées l e s plus n o -
b l e s . Par sa l o n g u e u r e t par sa b l a n c h e u r , l'aube rappelle
a u x Prêtres la persévérance d a n s les b o n n e s œ u v r e s , la
g r a v i t é qui doit a c c o m p a g n e r s e s f o n c t i o n s , cl s u r t o u t la
g r a n d e pureté qu'il doit apporter à la célébration d e s d i -
v i n s m y s t è r e s : la prière qu'il récite e n la prenant n e lui
laisse a u c u n lieu d e d o u t e r d e l'intention de l'Église à c e
sujet. « S e i g n e u r , d i t - i l , l a v e z - m o i , purifiez m o n c œ u r ,
>' afin q u e , blanchi d a n s le s a n g de l ' A g n e a u , j e jouisse
•• é t e r n e l l e m e n t d e la joie promise à c e u x qui auront di-
» g n e i n e n t rempli leurs f o n c t i o n s . »
Parés de leurs a u b e s , les ministres d e s autels r e s s e m -
blent à cette troupe de serviteurs fidèles q u e saint Jean

1
Alba liiieum vestiinentiim, luugissime dislal :i tunicis pclliceis, (|ua-
de niortuis auimalibiis liunl, <|uibus Atlaiii vcatilii? est post percal uni, et
utililalom wl.i: siguilirat. ipiam Cluisltis et luliuil et diiruit et liibuit, de
tpia ilicir Apo.itolus : E\uite veteiem liominrui. Rupert. Tuiliens. lit, i,
de dU. Oflic. e. '?0. Innoc. III, lit. i, J/ui. Mina-, et 3 6 .
' Uuidiitus, lib il, c. 9.
DE PERSÉVÉRANCE. 205

nous montre dans son Apocalypse, vêtus de robes blan-


c h e s , c o n t i n u e l l e m e n t d e b o u t devant l'autel d e l'Agneau,
o c c u p é s à le servir d a n s s o n t e m p l e , qui e s t le Ciel. Ici
n o u s a v o n s le m ê m e a u t e l , la m ê m e v i c t i m e , le m ê m e
Sacrifice : pourquoi l e s sacrificateurs d e l'Agneau n'au-
raient-ils pas d e s robes b l a n c h i e s d a n s s o n sang?Ce
n'est d o n c pas s e u l e m e n t la plus belle a n t i q u i t é , c'est
e n c o r e la d i v i n e i m a g e d e la Jérusalem c é l e s t e , q u e l'aube
met sous nos yeux.
Qu'à la v u e d e c e t habit d u P r ê t r e , l e s fidèles s e sou-
v i e n n e n t d e la sainteté du Sacrifice auquel ils a s s i s t e n t ,
et d e s dispositions d ' i n n o c e n c e ou du m o i n s d e c o m p o n c -
tion et d e p é n i t e n c e qu'ils d o i v e n t y apporter. Jésus-
Christ , d a n s le c o u r s d e sa P a s s i o n , fut aussi r e v ê t u , par
ordre d ' H é r o d e , d'une robe b l a n c h e figurée par l ' a u b e ,
qui devient ainsi le m é m o r i a l d e c e t t e circonstance d e s
i g n o m i n i e s d u Sauveur.
3" Le c i n g u l o n ». Après avoir pris l ' a u b e , le Prêtre s e
ceint c o m m e un guerrier prêt au c o m b a t . Le c i n g u l o n e t
l'aube sont d e la m ê m e antiquité. Les p e u p l e s a n c i e n s ,
qui s e servaient d'habits l o n g s et l a r g e s , o n t toujours
pris une c e i n t u r e pour marcher et pour agir plus c o m -
m o d é m e n t . Aujourd'hui, le c i n g u l o n sert a u m ê m e u s a g e :
il e s t d e s t i n é à retenir l ' a u b e , qui deviendrait i n c o m m o d e
s a n s cela. De p l u s , il avertit le Prêtre q u e sa vertu doit
être forte et é n e r g i q u e , s o n c o u r a g e s a n s f a i b l e s s e , et
q u e pour m o n t e r à l'autel d e l'Agneau s a n s t a c h e , pour
boire son s a n g , il doit retrancher jusqu'au m o i n d r e s e n -

) Cinguliim.
206 CATECHISME

t i m e n t d e la vie s e n s u e l l e et m o n d a i n e . L'Église veut


qu'en s e c e i g n a n t a i n s i , il d e m a n d e à Dieu « de m e t t r e
a u t o u r d e s e s r e i n s u n e c e i n t u r e d'innocence e t d e p u r e t é ,
afin d e c o n s e r v e r la plus aimable d e s v e r t u s . »
Le c i n g u l o n , qui e s t u n e e s p è c e de c o r d e , peut servir
à n o u s rappeler les l i e n s d o n t le S a u v e u r fut lié au jar-
d i n d e s O l i v i e r s , d e v a n t s e s j u g e s , à la c o l o n n e , et e n
m o n t a n t a u Calvaire. En v e n a n t à la M e s s e , l e s fidèles
d o i v e n t aussi s e ceindre d e s liens d u S a u v e u r , c'est-à-dire
retrancher t o u t e m o l l e s s e , toute superfluité d a n g e r e u s e ,
d é p o s e r t o u t e v a n i t é , s e resserrer d a n s l e s b o r n e s d e la
mortification c h r é t i e n n e , afin d e n'être p o i n t e m b a r r a s s é s
p o u r m a r c h e r à la s u i t e d u Sauveur et c o m b a t t r e a v e c
lui ».
2
4° Le m a n i p u l e q u e le Prêtre porte au bras g a u c h e
était autrefois u n e e s p è c e d e m o u c h o i r d e s t i n é à e s s u y e r
le v i s a g e p e n d a n t l e s saints offices. S o u s c e r a p p o r t , le
m a n i p u l e est de la plus h a u t e antiquité. Vers le d i x i è m e
s i è c l e , o n o r n a c e m o u c h o i r , o n le garnit d e franges e t
d e d o r u r e s , e n sorte qu'il d e v i n t un o r n e m e n t d o n t la
signification m y s t é r i e u s e e s t tout à la fois l'histoire de
3
n o s m i s è r e s e t la c o n s o l a t i o n d e n o s p e i n e s .
11 servait d'abord à e s s u y e r l e s l a r m e s et la s u e u r . Cet
antique u s a g e d u m a n i p u l e n o u s rappelle qu'ici nous
s o m m e s c o n d a m n é s a u travail ; q u e le Ciel souffre v i o -
l e n c e ; qu'il faut g a g n e r à la s u e u r d e n o t r e front le pain

1
Raban. Maur. Itb. i, de Inuit. cleiic. c. 13. Bernard. lib. Sentent.
1
Beda, lib. Coilectanea. Bona, Rer. liturg, lib. i, c. 27. — Manipu-
um. — ' Bona, ibid.
DE PERSÉVÉRANCE. 207

d e la v i e éternelle; q u e n o u s a v o n s mille sujets d e pleurer


p e n d a n t la nuit d e n o t r e e x i l , m a i s q u e viendra bientôt
le j o u r d e l'éternité o ù l e S e i g n e u r essuiera n o s p l e u r s ;
jour heureux o ù , marchant avec allégresse, nous nous
p r é s e n t e r o n s au Père de f a m i l l e , c o m m e d e s m o i s s o n -
neurs l a b o r i e u x , portant e n n o s m a i n s l e s g e r b e s re-
c u e i l l i e s d a n s les travaux et d a n s les l a r m e s .
Tel e s t le s e n s d e la prière q u e le Prêtre a d r e s s e à D i e u ,
en p e n d a n t le m a n i p u l e à s o n bras : « S e i g n e u r , q u e j e
m é r i t e d e porter le m a n i p u l e d e s larmes et d e la d o u l e u r ,
afin q u e j e r e ç o i v e d a n s l'allégresse la r é c o m p e n s e p r o -
m i s e a u travail. » Le S a u v e u r l'a a d o u c i , c e t r a v a i l , e n
j o i g n a n t a u sien l e s v e r g e s et l e s fouets d o n t le m a n i p u l e
e s t la figure, e t qu'il n o u s r e m e t s o u s l e s y e u x p e n d a n t
le saint Sacrifice.
L'Évèque n e prend le m a n i p u l e q u e lorsqu'il e s t à
l ' a u t e l , après avoir récité le Confiteor. V o u l e z - v o u s en
s a v o i r la raison ? Autrefois la c h a s u b l e , d e forme r o n d e ,
e n v e l o p p a i t tout le c o r p s , et le m a n i p u l e , qui servait d e
m o u c h o i r , n e s e mettait qu'en dernier l i e u au bras qui
restait libre. Cet u s a g e , alors c o m m u n à tous l e s Prêtres,
n'a p l u s lieu q u e p o u r l e s É v ê q u e s . Le Sous-Diacre lui
m e t le m a n i p u l e après la c o n f e s s i o n , parce q u e , dans
l'antiquité, o n avait c o u t u m e d e s o u l e v e r la c h a s u b l e e n
c e m o m e n t - l à , pour qu'elle n'embarrassât pas le Prêtre
m o n t a n t à l'autel
2
5 ° L ' é t o l e , qui e n t o u r e le c o u d u Prêtre et d e s c e n d
sur s e s g e n o u x , est u n o r n e m e n t de d i g n i t é e t d'autorité.

1
Iiona, Brr. liturg. lib. i, «•. 27. — » Slola.
208 CATÉCHISME

On e n fait u s a g e d a n s l'administration d e plusieurs sa -


c r e m e n t s , e t toutes les fois qu'on remplit u n e fonction
qui a pour objet immédiat le corps adorable d e n o t r e
S e i g n e u r , ou q u e Ton e x e r c e certains autres m i n i s t è r e s
pour l e s q u e l s elle est prescrite.
H é l a s ! v o u s le s a v e z , m e s t e n d r e s a m i s , la p r é v a r i -
c a t i o n d e n o t r e premier père n o u s a t o u s d é p o u i l l é s d e
n o t r e g r a n d e u r et d e n o t r e v ê t e m e n t d ' i m m o r t a l i t é , dont
celui-ci e s t l'image. En v o y a n t l ' é t o l e , Prêtres et fidèles,
n o u s d e v o n s , rois d é c h u s , g é m i r d e n o s p e r t e s , r e n d r e
g r â c e s à J é s u s - C h r i s t , qui l e s a r é p a r é e s , é l e v e r n o s e s -
prits e t n o s c œ u r s v e r s l'immortel séjour o ù , participant
t o u s a u x f o n c t i o n s s a c e r d o t a l e s d e v a n t l'autel éternel d e
l ' a u g u s t e V i c t i m e , n o u s s e r o n s r e v ê t u s d e l'étole d e la
gloire et d e s brillants o r n e m e n t s d'une royauté t o u t e
divine. Mais pour y p a r v e n i r , il faut auparavant porter
l'ignominie d e Jésus-Christ , n o u s c h a r g e r d e s l i e n s par
l e s q u e l s il a brisé les n ô t r e s ; et voilà tout c e q u e d i t à
notre foi l'étole d e n o s c é r é m o n i e s . A u s s i , en la p r e n a n t ,
l e Prêtre a-t-il s o i n d e dire à Dieu : - R e n d e z - m o i , Sei-
g n e u r , l e v ê t e m e n t d e l'immortalité q u e j'ai perdu par la
prévarication d e m o n premier p è r e , et q u o i q u e j e m'ap-
p r o c h e , s a n s e n être d i g n e , de v o s m y s t è r e s sacrés, faites
q u e j'arrive c e p e n d a n t à la félicité é t e r n e l l e . »

L'étole, appelée dans le principe omrium, parce


qu'elle servait à e s s u y e r le v i s a g e , était un linge très-
propre e t très-fin, que des personnes de distinction
portaient a u t o u r du c o u : elle r e m o n t e a u x premiers
s i è c l e s d e l'Église. Le c o n c i l e de Laodicée , réservant c e
v ê t e m e n t d'honneur a u x E v è q u e s , a u x Prêtres et a u x
DE PERSÉVÉRANCE. 209
1
D i a c r e s , défendit a u x a u t r e s m i n i s t r e s d e l e p o r t e r .
2
6° La c h a s u b l e e s t l e dernier o r n e m e n t d u Prêtre
qui va célébrer. C'était autrefois u n m a n t e a u rond e t fort
l a r g e , s a n s o u v e r t u r e s u r l e s c ô t é s : il était c o m m u n a u x
l a ï q u e s et a u x e c c l é s i a s t i q u e s ; m a i s c e u x - l à l e q u i t t è r e n t ,
et l'Église, qui sait sanctifier l e s c h o s e s l e s p l u s c o m -
m u n e s , le c o n s e r v a et l e d o n n a e x c l u s i v e m e n t a u x Prê-
tres p o u r offrir le saint Sacrifice : il y a d e cela o n z e
c e n t s a n s . L e s Grecs o n t c o n s e r v é la c h a s u b l e s a n s a u c u n
c h a n g e m e n t . Les Latins e n o n t r e t r a n c h é p e u à p e u , de-
p u i s e n v i r o n trois s i è c l e s , tout c e qui e m p ê c h a i t d'avoir
l e s bras libres. Lorsqu'elle avait sa forme p r i m i t i v e , o n
était o b l i g é d e la s o u l e v e r p e n d a n t q u e le Prêtre e n c e n -
sait o u qu'il élevait le c a l i c e e t la s a i n t e h o s t i e . L'usage
d e s o u l e v e r la c h a s u b l e d a n s c e s c i r c o n s t a n c e s s'est c o n -
servé , q u o i q u ' o n lui ait d o n n é u n e f o r m e p l u s c o m m o d e
e n la faisant m o i n s large et e n la c o u p a n t s u r l e s c ô t é s ,

1
Conc. Laod. can. 2 8 . L'usage de l'étole, dans le sens que nous venons
de dire, était déjà connu des Romains. Nos pères n'inventèrent pas une
nouvelle mode. L'étole était l'ornement des dames romaines : sa longueur
les distinguait des personnes mal famées ou d'une condition inférieure.
Pour gagner les bonnes grâces du peuple, Aurclien fut le premier qui loi
donna Vorarium, afin que sur le passage de l'empereur le peuple put agiter
en l'air cet orarium et témoigner de sa joie. Vopisc. in Aurclian.
* Casula vel planeta. Casa signifie maison, et casula, une petite maison.
La chasuble était autrefois ronde et si ample, qu'elle enveloppait tout le
corps; c'était comme une petite maison dans laquelle un homme habitait.
De là son nom. Isid. Origin. lib. xix, c, 2 4 .
Planeta ou planète. La chasuble, qui n'avait qu'une ouverture pour y
passer la téte, et qui n'avait rien pour la fixer, pouvait tourner facilement
autour du cou : c'était donc un vêtement errant, et de là assez bien nommé
planète. Gemma anima, lib. 1, e. 2 0 7 .

T. v u . 1*
110 CATÉCHISME

tant l'Église a i m e c e qui rappelle son antiquité. C'est u n


s e r v i c e qu'elle rend a u x s c i e n c e s ; c o m b i e n d e faits et d e
c o u t u m e s révélateurs d e s t e m p s p a s s é s s e r a i e n t p e r d u s si
l'Église n e l e s e û t i m m o r t a l i s é s en l e s a d o p t a n t !
La m ô m e raison m a i n t i e n t u n autre u s a g e d o n t p e u
d e p e r s o n n e s c o n n a i s s e n t l'origine et la signification :
p e n d a n t l e Carême et d a n s l e s autres j o u r s d é j e u n e , l e
Diacre e t le S o u s - D i a c r e s e r v e n t à l'autel s a n s dalmati-
q u e . En effet, c o m m e d a n s la primitive Église leurs
f o n c t i o n s étaient p l u s m u l t i p l i é e s l e s j o u r s d e j e û n e , et
d e Carême à c a u s e d e l'affluence d e s f i d è l e s , ils quittaient
leur c h a s u b l e ou la r e l e v a i e n t fort h a u t afin d'être p l u s
libres. Diuconi levant planetas in scapulas , dit l'Ordre
r o m a i n . A u j o u r d ' h u i , ils ùtent donc leur d a l m a t i q u e par
u n r e s t e d e l'antique u s a g e .
L ' Ê v ê q u e , e n d o n n a n t la chasuble a u Prêtre d a n s l'or-
d i n a t i o n , l'avertit qu'elle e s t le s i g n e d e la charité q u i
d o i t n o u s revêtir t o u t e n t i e r s ; d e c e t t e charité qui d o i t
s e répandre sur t o u t e s n o s œ u v r e s et faire la g l o i r e d«»
n o s autres v e r t u s , d e m ê m e q u e c e v ê t e m e n t c o u v r e t o u s
l e s a u t r e s ; de cette charité qui d o i t n o u s faire compatir
a u x m i s è r e s d'autrui, e t n o u s apprendre à l e s couvrir
d'un m a n t e a u d e miséricorde qui l e s c a c h e a u x yeux
d e s h o m m e s , e t d'un m a n t e a u de pardon qui l e s efface
a u x y e u x d e Dieu. La c h a s u b l e est e n c o r e la figure du
j o u g d e Jésus-Christ, q u e l e s Prêtres et l e s fidèles d o i -
v e n t porter t o u s l e s j o u r s ; d e c e j o u g d o u x et a i m a b l e
qui fait n o t r e gloire et notre b o n h e u r . Une grande c r o i x
e s t m a r q u é e s u r la c h a s u b l e ; d'autres, plus p e t i t e s , s u r
tes différentes c h o s e s servant au Sacrifice. C'est alin q u e
DE PERSÉVÉRANCE. ¿14

n o u s a y o n s s a n s c e s s e s o u s les yeux, l'obligation d e porter


la c r o i x à la suite du S a u v e u r , et de n o u s faire s o u v e n i r
q u e n o u s n e p o u v o n s rien q u e par la c r o i x ; qu'elle est
t o u t e n o t r e e s p é r a n c e ; q u e l'autel e s t un vrai Calvaire
o ù s e r e n o u v e l l e e t s e perpétue le sacrifice d e la c r o i x
e t o ù n o u s d e v o n s n o u s - m ê m e s n o u s i m m o l e r s u r la
croix d e Jésus-Christ.
Des o r n e m e n t s d u Prêtre p a s s o n s à c e u x d u Diacre
et d u Sous-Diacre qui l'assistent à l'autel. Outre l ' a m i c t ,
l ' a u b e , la ceinture et le m a n i p u l e , les Diacres portent la
d a l m a t i q u e e t une é t o l e qui leur est propre ; l'habit par-
ticulier au S o u s - D i a c r e , c'est la tunique.
L'étole d u Diacre s e place s u r l'épaule g a u c h e : cet
u s a g e est e m p r u n t é d e s Komains. Dans l e s fêtes solen-
n e l l e s d u p e u p l e - r o i , l e s principaux* m i n i s t r e s d e s ta-
b l e s m e t t a i e n t une s e r v i e t t e d'honneur s u r l e u r épaule
g a u c h e . L'Église d o n n a c e t t e m a r q u e d e distinction à
c e u x qui servaient au b a n q u e t d i v i n , et a u x tables o ù
s e r é u n i s s a i e n t l e s fidèles p o u r célébrer leurs i n n o c e n t e s
a g a p e s . Mais c e l i n g e b l a n c , attaché s u r l'épaule g a u -
c h e d e s D i a c r e s , voltigeait lorsqu'ils allaient et v e n a i e n t
d a n s l'Église pour remplir leur ministère. C o m m e il pou-
vait l e s e m b a r r a s s e r , s u r t o u t lorsqu'il e u t pris une forme
t r è s - a l l o n g é e , o n en fit passer l e s d e u x b o u t s a u côté
droit et o n les y arrêta : la m ê m e c h o s e s'observe en-
c o r e aujourd'hui.
Quel q u e soit n o t r e é t a t , n o u s s o m m e s t o u s l e s dia-
cres , c ' e s t - à - d i r e l e s serviteurs de Jésus-Christ. A y o n s
soin d e retrancher t o u t c e qui pourrait embarrasser n o s
p i e d s d a n s la voie des c o m m a n d e m e n t s , o u retenir no»
212 CATÉCHISME

m a i n s d a n s la pratique d e s b o n n e s œ u v r e s . Tels s o n t
l e s e n s e i g n e m e n t s q u e n o u s d o n n e le Diacre paré d e s o n
étole.
1
La d a l m a t i q u e e s t ainsi a p p e l é e parce q u e c'était l'ha-
bit distinctif d e s habitants de la D a l m a t i e , p r o v i n c e d e
la Grèce. Au s e c o n d s i è c l e , le pape saint Sylvestre o r -
d o n n a q u e l e s Diacres s'en serviraient à l'Église : a u p a r a -
2
v a n t , ils portaient la t u n i q u e . La d a l m a t i q u e , d a n s sa
p r e m i è r e f o r m e , avait d e s m a n c h e s c o u r t e s et l a r g e s ,
t r è s - c o m m o d e s pour c e u x qui étaient o b l i g é s d'agir
b e a u c o u p ; e l l e d e v i n t c o m m u n e a u x Ë v ê q u e s et aux
Diacres. La Dalmatique était d e s o i e b l a n c h e , o r n é e d'or
e t d e d e u x b a n d e s de pourpre. C'est pourquoi e l l e e s t d e -
v e n u e u n h a b i t d e s o l e n n i t é qui doit inspirer u n e s a i n t e
j o i e , e t a u Diacre qui la p o r t e , e t a u x fidèles qui la
v o i e n t . Tel est le s e n s d e la prière q u e l'Évêque a d r e s s e
a u Diacre lorsqu'il l'en revêt d a n s l'ordination, et q u e
l e Diacre lui - m ê m e récite e n la prenant p o u r servir à
l'autel».
L'ornement particulier d u S o u s - D i a c r e , c'est la tuni-
4
q u e . Dans l e s p r e m i e r s siècles d e l ' É g l i s e , l e s Sous-Dia-
c r e s servaient à l'autel r e v ê t u s s e u l e m e n t d'une a u b e ;
p l u s tard o n leur a d o n n é la t u n i q u e , qui e s t aussi u n
5
v ê t e m e n t d ' h o n n e u r e t d e j o i e . La t u n i q u e était c h e z l e s
R o m a i n s l'habit ordinaire d e s s i m p l e s s e r v i t e u r s ; m a i n -
t e n a n t c ' e s t , c o m m e la d a l m a t i q u e , u n o r n e m e n t ordinai-
r e m e n t r i c h e , fait d e la m ê m e étoffe q u e la c h a s u b l e d e s

8
' Dalmatien. — » Colobia. — I»id. Orig. lib. xix, c. 2 2 . Bona, lib. i r

4 1
e. 24. — Tiniira. — Hanoi, in Gemma anima, lib, i. c. 229.
DE PERSÉVÉRANCE. 213

P r ê t r e s , et il a d e s m a n c h e s l a r g e s et c o u r t e s qui n e g ê -
n e n t n u l l e m e n t c e u x qui s'en s e r v e n t .
1
L e s m i n i s t r e s inférieurs portent le s u r p l i s . Ce v ê t e -
m e n t était autrefois plus l o n g ; m a i s s a c o u l e u r est d e -
m e u r é e la m ê m e . Du t e m p s d e saint J é r ô m e , il é t a i t
déjà o r d o n n é a u x e c c l é s i a s t i q u e s d e n'assister a u x s a i n t s
offices q u ' e n v ê t e m e n t s b l a n c s : t o u c h a n t e prescription
par laquelle l'Église a v o u l u rappeler à s e s enfants
et l'innocence q u ' e x i g e n t l e s a u g u s t e s m y s t è r e s , e t l e s
n o c e s de l ' A g n e a u , o ù l e s Saints a s s i s t e n t avec des
v ê t e m e n t s d o n t l'éclatante b l a n c h e u r est l'image d e la
2
pureté .
3
La c h a p e est u n a u t r e v ê t e m e n t sacré c o m m u n a u x
différents ordres de ministres.
C'était autrefois u n large m a n t e a u , s e m b l a b l e à c e u x
d o n t o n s e sert a u j o u r d ' h u i , e x c e p t é qu'à la place du
c o l l e t il y avait un c h a p e r o n qu'on retirait sur la tête
pendant la pluie : de là l e n o m de pluviale d o n n é à la
c h a p e . Elle était en u s a g e d a n s l e s c é r é m o n i e s d e l'Église
4
avant l e h u i t i è m e s i è c l e . Sa r i c h e s s e , s e s c o u l e u r s é c l a -
tantes, figurent c e v ê t e m e n t de gloire et d'immortalité
5
d o n t n o u s s e r o n s r e v ê t u s après la r é s u r r e c t i o n .
Vous le v o y e z , l e s habits s a c e r d o t a u x s o n t u n livre
m y s t é r i e u x o ù le s i m p l e fidèle peut lire d e g r a n d e s l e -
ç o n s d e v e r t u , d e p u r e t é et d e charité, et le s a v a n t lui-
m ê m e l e s m œ u r s et l e s u s a g e s d e l'antiquité la plus v é -
n é r a b l e . De c h a c u n d e c e s o r n e m e n t s , c o m m e d e c h a c u n e

1 3
Superpelliceum. — » Bona, lit. i, e. 2 4 . — Pluviale. — * Ordre
5
romain. — Durandus, lib. m , c. 1.
214 CATÉCHISME

d e s bénédictions e t d e s c é r é m o n i e s d u c u l t e c a t h o l i q u e ,
s o r t , pour ainsi p a r l e r , une v o i x qui d i t a u x h o m m e s
c h r é t i e n s o u n o n : Du fond d e t o u t e s c e s c h o s e s , q u i n z e ,
d i x - h u i t , trente e t quelquefois s o i x a n t e s i è c l e s v o u s c o n -
templent ; toutes les générations humaines revivent à v o s
y e u x , représentées par quelqu'un d e leurs rites, par quel-
q u e é v é n e m e n t m é m o r a b l e d e leur histoire. Est-il possi-
ble d'avoir d e la s c i e n c e e t d e la foi s a n s être s a i s i , e n
l e s v o y a n t , d'un respect profond, d'une v é n é r a t i o n vrai-
m e n t r e l i g i e u s e ? Celui pour qui t o u t cela n'est qu'un
spectacle m u e t , laisse à d o u t e r s'il c o n s e r v e quelque
1
c h o s e d e l'être i n t e l l i g e n t .
Quant à la richesse d e s o r n e m e n t s s a c r é s , s a n s d o u t e
des babils brochés e n o r e t r e l e v é s par d e s broderies n'a-
j o u t e n t pas à la valeur d u Sacriiice : le Seigneur préfère
des m œ u r s pures a u x o r n e m e n t s les plus m a g n i f i q u e s ;
mais n'est-il pas d u devoir d e l ' h o m m e d e rendre à Dieu
le plus d'honneurs qu'il lui e s t p o s s i b l e , e t d e faire s e r -
vir à la majesté d e s o u c u l t e c e qu'il y a de plus beau e t d e
plus riche sur la terre? Les ministres d e s rois ne parais-
s e n t jamais e n leur p r é s e n c e s a n s être r e v ê t u s d'hahils
précieux ; ils feraient injure à leur maître, et croiraient
m a n q u e r à sa majesté s'ils venaient auprès d e lui s a n s l e s
o r n e m e n t s , s y m b o l e s d e s pouvoirs qui leur sont délé-
g u é s . L'Église v e u t q u e l e s Prêtres d e Jésus-Christ agis-
sent d e la m ê m e m a n i è r e ; et pour donner plus de gloire
à s o n Epoux et inspirer à s e s enfants plus d e piété e t
plus d e r e s p e c t , elle d e m a n d e que l e s o r n e m e n t s d e s e s

1
Oh.i* d l l l t * I i . I I h j I , I'IiI ut llltr lu Ihiiil Mllil f slt, l.t « l ' I O , £''<'.
DE PERSÉVÉRANCE. 215

clercs s o i e n t n o n - s e u l e m e n t d é c e n t s et p r o p r e s , mais
toujours e n rapport par leur richesse à la condition et à
1
la fortune d e s f i d è l e s .

PRIÈRE.

0 m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir multiplié l e s v ê t e m e n t s sacrés d e v o s ministres ;
faites q u e j e m'instruise d é s o r m a i s e n l e s v o y a n t , e t q u e
j e m ' e x c i t e à pratiquer l e s v e r t u s qu'ils représentent.
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s toutes
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'étudierai avec
soin les cérémonies de l'Eglise.

' M. Thirat, Esprit des ce'rc'm. p. 2 7 2 .


216 CATÉCHISME

e
XIII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE

Vêtements des Evêques. — Les pantoufles et les bas. — La croix pecto-


rale. — La petite tunique et la dalmatique. — Les gants. — L'anneau,
— La mitre. — La crosse. — Le pallium. — Le grémial. — Couleurs
des ornements. — Parements de l'autel.

L e s o r n e m e n t s d o n t n o u s a v o n s parlé d a n s la l e ç o n p r é -
c é d e n t e s o n t c o m m u n s à t o u s les Prêtres; il e n e s t d'autres
r é s e r v é s a u x É v ê q u e s ; ils s'en r e v ê t e n t lorsqu'ils d o i v e n t
1
officier s o l e n n e l l e m e n t : c e s o n t l e s p a n t o u f l e s , l e s b a s ,
la c r o i x p e c t o r a l e , la petite t u n i q u e , la d a l m a t i q u e , l e s
g a n t s , l ' a n n e a u , la m i t r e e t la c r o s s e , et le pallium si
c'est u n A r c h e v ê q u e , enfin l e g r é m i a l . C o m m e l e s a u t r e s ,
c e s o r n e m e n t s s o n t pleins d e s s o u v e n i r s d e la p l u s h a u t e
antiquité, e t d o n n e n t a u fidèle éclairé l e s p l u s t o u c h a n t e s
l e ç o n s d e sainteté et d e s a g e s s e c h r é t i e n n e s .
1 ° Les pantoufles e t l e s b a s *. La c h a u s s u r e d e s a n c i e n s ,
s u r t o u t d e s R o m a i n s , consistait e n u n e s e m e l l e r e t e n u e
par d e s courroies c r o i s é e s s u r l e pied et p a s s é e s a u t o u r
de la j a m b e . S o u s l e s e m p e r e u r s , cette c h a u s s u r e fut r e m -
p l a c é e , pour l e s p e r s o n n e s d e d i s t i n c t i o n , notamment
p o u r l e s princes e t l e s s é n a t e u r s , par u n e autre p l u s r i -

1
Caligae, sandalia.
DE PERSÉVÉRANCE. 217

c h e appelée compagia, relevée d'or et d e p o u r p r e , e t qui


1
couvrait m i e u x le p i e d .
Afin d e manifester par t o u s l e s m o y e n s p o s s i b l e s s a
vénération pour l e s c h o s e s s a i n t e s , l'Église s'empressa d e
d o n n e r à s e s Pontifes la c h a u s s u r e s é n a t o r i a l e , la p l u s
d i s t i n g u é e qui fût alors c o n n u e , afin q u e l e s a u g u s t e s
mystères fussent offerts avec u n e m a g n i f i c e n c e exté-
rieure , capable d'imprimer le respect e t d'exciter d a n s
l e s c œ u r s d e s s e n t i m e n t s d e piété. Ailleurs q u e dans
leurs f o n c t i o n s , l e s É v ê q u e s portaient la c h a u s s u r e o r -
d i n a i r e . Voilà p o u r q u o i , e n c o r e a u j o u r d ' h u i , l'Évêque,
arrivé à l'église e t m o n t é s u r s o n t r ô n e , quitte s e s s o u -
liers et revêt la c h a u s s u r e a n t i q u e , et la d é p o s e après l e
saint Sacrifice. La prière q u e l'Évêque récite e n p r e n a n t
c e n o b l e v ê t e m e n t rappelle qu'il e s t le s u c c e s s e u r des
A p ô t r e s , e n v o y é c o m m e e u x pour a n n o n c e r l'Évangile :
« Mettez, S e i g n e u r , u n e c h a u s s u r e à m e s p i e d s , afin q u e
j'aille a n o n c e r l'Évangile d e la paix ; e t protégez-moi à
l ' o m b r e d e v o s ailes. »
La d é f e n s e faite par l'Église à t o u s s e s m i n i s t r e s , P r ê -
t r e s , Diacres et S o u s - D i a c r e s , d e s'approcher d e l'autel
sans avoir les p i e d s c o u v e r t s , subsista t a n t q u e s u b s i s t a
la c h a u s s u r e r o m a i n e , qui laissait le p i e d p r e s q u e n u .
Aussi t o u s portaient d e s e s p è c e s d e compagia o u c h a u s -
2
sure c o u v e r t e , m a i s différentes d e c e l l e s d e s É v ê q u e s ?
2° La c r o i x p e c t o r a l e . Dans l e s premiers s i è c l e s d e l'É-

1
Compagia. Votez Tubellius Pollio, Julius Capitol, et Uist. dcl'Acad.
des inscript, t. 11.
1
Oirmis presbyter nuSsam celebret ordine Romano eu m sandaliis. Capi-
tal. Carol. Magn. lib. v, c. 219.
218 CATÉCHISME

g l i s e , les f i d è l e s , h o m m e s et f e m m e s , a v a i e n t u n e petite
ci o i x s u s p e n d u e au c o u ; u s a g e v é n é r a b l e d o n t o n ne
saurait trop déplorer la c e s s a t i o n . P o u r l e p e r p é t u e r a u -
tant qu'il est e n son p o u v o i r , l'Église a v o u l u q u e ses
Pontifes portassent u n e c r o i x sur leur p o i t r i n e , s u r t o u t
lorsqu'ils célèbrent l e s saints m y s t è r e s . Cette c r o i x , pla-
c é e s o u s l e s y e u x d e l'Évèque, lui rappelle et le Dieu qui
m o u r u t pour l u i , et les martyrs qui s i g n è r e n t de leur
s a n g la foi qu'il p r o f e s s e ; c a r cette c r o i x pectorale e s t
remplie de r e l i q u e s d e Martyrs, c o m m e l'indique la
prière q u e l'Evèque r é c i t e e n la prenant.
3° La petite t u n i q u e et la d a l m a t i q u e ', qui sont l'orne-
m e n t d u Diacre e t d u S o u s - D i a c r e , n o u s rappellent q u e
l'Evèque est revêtu d e la plénitude d u s a c e r d o c e , c o m m e
elles lui disent à l u i - m ê m e qu'il doit avoir à u n d e g r é s u -
périeur toutes les vertus.
2
4° Les g a n t s . Avant le h u i t i è m e s i è c l e , l e s g a n t s fai-
3
saient déjà partie d u v ê t e m e n t é p i s c o p a l ; ils rappellent
un fait c é l è b r e d a n s l'histoire d e s P a t r i a r c h e s , e t d o n n e n t
à l'Évoque une g r a n d e leçon d e sainteté. Jacob, v o u l a n t
o b t e n i r la b é n é d i c t i o n d e s o n père I s a a c , s e p r é s e n t a de-
vant lui l e s m a i n s c o u v e r t e s d'une peau d e c h e v r e a u ;
c e t t e r u s e qui induisit le saint vieillard d a n s u n e m y s t é -
r i e u s e e r r e u r , valut à Jacob l e s b é n é d i c t i o n s l<s p l u s
a b o n d a n t e s . C o m m e J a c o b , le Pontife v i e n t d e m a n d e r à
Dieu le Père les b i e n s véritables : p o u r cela il c h e r c h e à
s e confondre avec s o n frère aîné notre S e i g n e u r Jésus-
Christ , c o m m e Jacob s e cacha s o u s le v ê t e m e n t d'Esaû

I'iiuieella, daluialirj. — !
Clurnlht'ca'. — 1
Ordre romain.
DE PERSÉVÉRANCE. 21!»

[>our o b t e n i r la b é n é d i c t i o n paternelle. Tel est le s e n s d e


la prière q u e fait l'Évêque lorsqu'il prend s e s g a n t s : « Sei-
g n e u r , dit-il, environnez m e s m a i n s de la p u r e t é ] d u n o u -
vel h o m m e qui est d e s c e n d u du Ciel, afin qu'à l ' e x e m p l e
d e Jacob v o t r e b i e n - a i m é , qui,, s'étant c o u v e r t l e s m a i n s
de la p e a u d'un c h e v r e a u , obtint la b é n é d i c t i o n d e s o n
p è r e , après lui avoir offert u n e v i a n d e e t u n e boisson
e x c e l l e n t e , j ' o b t i e n n e en c o n s i d é r a t i o n de la v i c t i m e s a -
lutaire offerte par m e s m a i n s , la bénédiction d e votre
grâce. » Ce n'est pas q u e Dieu puisse être t r o m p é ; m a i s
il v e u t , lorsque n o u s n o u s présentons pour obtenir s e s
f a v e u r s , que n o u s s o y o n s d'autres J a c o b , c'est-à dire
d'autres Jésus-Christ.
1
5° L'anneau e s t le s i g n e d e l'alliance spirituelle qui
e x i s t e entre l'Évêque e t s o n É g l i s e , c'est c o m m e le c a c h e t
de l e u r , c o n t r a t ; car, c h e z les a n c i e n s c o m m e chez l e s
m o d e r n e s , o n a p p o s e un c a c h e t a u x c o n t r a t s , afin d e les
confirmer et de l e s r e n d r e a u t h e n t i q u e s . De l à , l ' u s a g e
e n c o r e e x i s t a n t d e d o n n e r un a n n e a u à l'épouse d a n s la
célébration du m a r i a g e .
L'anneau episcopal e s t d o n c le s i g n e et le c a c h e t d e
l'alliance d e l'Evêque a v e c s o n Eglise ; il e s t aussi u n s i -
g n e d'autorité. L'Evêque porte l'anneau au s e c o n d d o i g t de
¡a main droite suivant la c o u t u m e d e s Hébreux. L'an-
neau lui rappelle e n c o r e le s e c r e t inviolable d e s m y s t è r e s ,
la discrétion parfaite a v e c laquelle il doit l e s a n n o n c e r ,
de peur de jeter les perles devant les p o u r c e a u x . T o u t e s
c e s l e ç o n s , utiles a u x Prêtres et a u x fidèles aussi bien

Anmilu,
220 CATÉCHISME

q u ' a u x Pontifes, sont c o n t e n u e s d a n s l e s paroles a d r e s -


s é e s à l ' E v ê q u e , lorsque le Pontife c o n s é c r a t e u r lui r e m e t
l'anneau d a n s la c é r é m o n i e de l'ordination : « R e c e v e z
l'anneau, m a r q u e d e discrétion e t d e d i g n i t é , s i g n e d e
fidélité, afin q u e v o u s s a c h i e z taire c e qui doit être t u ,
manifester c e qui doit être manifesté, lier c e qui doit être
lié et délier c e qui d o i t l'être *.
2
6° La m i t r e n o u s reporte à la p l u s h a u t e a n t i q u i t é .
La tête d u grand-prêtre et d e s sacrificateurs de la loi m o -
3
saïque e n était o r n é e . L'histoire d e l'Eglise fait m e n t i o n
d e la mitre d e saint Jean l'Evangéliste et d e l'apôtre saint
4
Jacques . Il e s t vrai, la mitre, telle q u e l e s E v o q u e s la
portent aujourd'hui, diffère d e l'ancienne par la m a t i è r e
d o n t elle est faite, et par l e s o r n e m e n t s qui en r e h a u s s e n t
l'éclat ; m a i s elle e s t la m ê m e quant a u f o n d . V ê t e m e n t
de gloire et de d i g n i t é , la mitre rappelle à l'Evêque s o n
s o u v e r a i n s a c e r d o c e , la c o n s é c r a t i o n d e t o u s s e s s e n s , et
la c o n n a i s s a n c e parfaite qu'il doit avoir d e l'Ancien et d u
N o u v e a u Testament figurés par l e s d e u x b a n d e s qui re-
5
t o m b e n t sur s e s é p a u l e s . P é n é t r é d e c e t t e p e n s é e , l'Evê-
q u e d e m a n d e à D i e u , e n la p r e n a n t , qu'il lui d o n n e la
force e t la d i s c r é t i o n n é c e s s a i r e pour éviter t o u t e s l e s
e m b û c h e s q u e le d é m o n p e u t lui tendre.
6
7° La crosse e s t l ' e m b l è m e de la p u i s s a n c e p a s t o r a l e ,
c'est la h o u l e t t e d u b e r g e r ; t o u c h a n t e figure qui n o u s
m o n t r e l'Eglise c o m m e u n bercail ; l e s fidèles en s o n t l e s

1 5
* Ordre romain. — Mitra, cidaris. — Honor. Gemma anima;, lib. i ,
5
c. 2 1 4 . — * Euseb. lib. v, c. 24. — Innoc. III, c. CO. Antonin. 3 part.
Summ. fit. 2 0 , c. 2. Steph. Eduens. episc. lib. de Sacram. altar. c. 1 1 .
f
— ' Pedum, seu baculus pastoralis.
DE PERSÉVÉRANCE. 221

brebis, l e s É v ê q u e s l e s pasteurs : c e n'est point la force


a v e u g l e et brutale qui g o u v e r n e , m a i s la charité, la sol-
l i c i t u d e éclairée et s o u t e n u e par la foi. En d o n n a n t la
c r o s s e à l'Évêque le j o u r d e s o n ordination, o n lui a d r e s s e
c e s paroles : « Recevez le b â t o n , s i g n e de votre g o u v e r -
n e m e n t sacré, et s o u v e n e z - v o u s d e fortifier l e s f a i b l e s ,
d'affermir c e u x qui c h a n c e l l e n t , d e corriger l e s m é c h a n t s ,
d e diriger l e s b o n s d a n s le c h e m i n d u salut éternel ;
recevez aussi le pouvoir d'élever c e u x qui s o n t d i g n e s ,
et d'abaisser c e u x qui s o n t i n d i g n e s , a v e c le s e c o u r s d e
Jésus-Christ notre S e i g n e u r . » A i n s i , c e q u e le sceptre
e s t a u roi, la c r o s s e l'est à l'Évêque. Son u s a g e remonte
1
a u x premiers s i è c l e s d u C h r i s t i a n i s m e . Lorsqu'il m o n t e
à l'autel, l'Évêque quitte la m i t r e et la c r o s s e ; s a p u i s -
s a n c e disparaît devant c e l l e de Jésus-Christ. Par la rai-
s o n c o n t r a i r e , il e n r e p r e n d l e s i n s i g n e s lorsqu'il se
2
t o u r n e v e r s le p e u p l e .
3
8° Le p a l l i u m . Si l e Pontife e s t u n A r c h e v ê q u e o u
u n Patriarche, après s'être r e v ê t u de t o u s s e s o r n e m e n t s ,
il p r e n d le p a l l i u m . Le pallium e s t u n o r n e m e n t qui s e
porte sur l e s é p a u l e s ; il e s t formé d e d e u x b a n d e l e t t e s
d e laine b l a n c h e , l a r g e s d e d e u x d o i g t s qui p e n d e n t sur
la poitrine e t s u r l e s é p a u l e s , et qui sont p a r s e m é e s de
c r o i x n o i r e s . Les m é t r o p o l i t a i n s le p o r t e n t c o m m e u n e
m a r q u e de juridiction sur l e s é g l i s e s d e leur province.
On le r e g a r d e aussi c o m m e l ' e m b l è m e d e l'humilité, d e
l ' i n n o c e n c e et d e la charité. 11 sert à rappeler a u Prélat
qui e n e s t d é c o r é qu'il doit, à l ' e x e m p l e d e J é s u s - C h r i s t ,

2 3
" Ordre romain. — Gloss. in can. disciplina:, dist. 4 5 . — Pallium.
222 C\TI'(;HISMH

le prince d e s p a s t e u r s , chercher la b r e b i s é g a r é e , e t la
rapporter a u bercail s u r s e s é p a u l e s . La matière m ê m e
d u pallium indique s e n s i b l e m e n t c e t t e t o u c h a n t e signifi-
cation.
Il e s t fait d e la l a i n e d ' a g n e a u x parfaitement blancs.
Le j o u r d e sainte A g n è s , e t d a n s l'église d e s o n n o m ,
b â t i e à R o m e s u r la v o i e N o m e n t a n e , o n b é n i t c h a q u e
a n n é e d e s a g n e a u x blancs d o n t la laine doit servir à faire
\e pallium ; on l e s g a r d e e n s u i t e d a n s q u e l q u e c o m m u -
n a u t é d e r e l i g i e u s e s jusqu'à c e q u e l e t e m p s d e l e s t o n -
d r e soit arrivé. Les pallium faits d e leur laine s e d é p o s e n t
s u r l e t o m b e a u d e saint P i e r r e , et y r e s t e n t t o u t e la nuit,
qui p r é c è d e la fête de c e t A p ô t r e . Le l e n d e m a i n i l s s o n t
b é n i t s sur l'autel d e l'Église qui lui e s t c o n s a c r é e , e t en -
v o y é s a u x Prélats qui o n t l e droit d e l e s porter. Ce droit
e s t restreint à certains j o u r s , e t n e s'étend p a s a u delà
d e l'Eglise. A u contraire, l e s o u v e r a i n Pontife porte t o u -
jours e t partout l e pallium, c o m m e étant investi d e la s u -
p r ê m e p u i s s a n c e e t d e la juridiction universelle s u r t o u t e s
1
les Eglises .
Le p a l l i u m e s t d e la plus h a u t e antiquité. Saint Isidore
2
d e Péluse , qui v é c u t a u milieu d u c i n q u i è m e s i è c l e , e t
saint Grégoire -le-Grand, parlent d u pallium e t e n e x p l i -
3
q u e n t les différentes significations . On e n rapporte l'o-
4
r i g i n e à saint L i n , s e c o n d s u c c e s s e u r d e saint P i e r r e . Il
r.ippelle l'éphod du grand-prêtre d e s Juifs.
9° Le grémial. Lorsque l'Evèque s'assied p e n d a n t 1»

;
' Bona, hh. i , r. Vi. — * Lil). cp'isl CVXAVI. — Grec. Magn. lib. n ,
4
*ni>t. fti. — Aurlor velus Rit. eecl S . R . E. lil. i , tit. 10, r. .>.
I)h l'KKSIÎVÉllANCE 223

Messe pontificale, o n lui place sur l e s g e n o u x un v o i l e


d e s o i e o u d'autre étoffe p r é c i e u s e , appelé g r é m i a l , du
m o t latin gremium, giron. II sert à r e p o s e r l e s m a i n s d u
Pontife et à préserver s e s o r n e m e n t s , q u e la s u e u r p o u r -
1
rait t e r n i r .
Tels s o n t l e s o r n e m e n t s particuliers a u x E v è q u e s . S i
n o u s réfléchissons à tout c e m y s t é r i e u x appareil d o n t la
R e l i g i o n e n v i r o n n e s e s m i n i s t r e s lorsqu'ils d o i v e n t offrir
la v i c t i m e sainte, voici la p e n s é e qui s e p r é s e n t e r a n a t u -
r e l l e m e n t à notre esprit : e l l e e s t d o n c b i e n a u g u s t e c e t t e
v i c t i m e ; il e s t d o n c b i e n saint le Sacrifice c a t h o l i q u e ; e l l e s
s o n t d o n c b i e n r e d o u t a b l e s l e s fonctions du s a c e r d o c e !
N o u s - m ê m e s , qui assistons à c e s g r a v e s m y s t è r e s , n o u s
d e v o n s d o n c être bien p u r s f El c'est là j u s t e m e n t u n e d e s
fins q u e l'Eglise s'est p r o p o s é e s en élablissant s e s n o m -
b r e u s e s c é r é m o n i e s e t e n d o n n a n t à s e s Prêtres t a n t d e
v ê t e m e n t s d o u b l e m e n t v é n é r a b l e s et par leur a n t i q u i t é et
p a r l e u r signification.
La diversité d e leurs c o u l e u r s n'est pas n o n p l u s s a n s
instruction. Le blanc, figure d e l'innocence d e l'Agneau
d e D i e u , et le r o u g e , figure d e s o n s a n g répandu pour
nous, remontent a u x temps apostoliques ; les autres cou-
2
leurs s o n t aussi d'une h a u t e a n t i q u i t é . L'Eglise, c e t t e
divine é p o u s e d e Jésus-Christ, s e présente d e v a n t s o n
é p o u x , r e v ê t u e d'une a g r é a b l e et m y s t é r i e u s e variété ; sa
gloire e l s a b e a u t é e s s e n t i e l l e s o n t au d e d a n s s a n s d o u t e ;
m a i s c e t appareil e x t é r i e u r e n e s t l ' e x p r e s s i o n . Suivant
l e s c i r c o n s t a n c e s o ù e l l e s e trouve, elle laisse paraître

1
Crmn. rpisc li/: i, c I I . — * Durand. Raiional. lib. m , r. 18, «. 9
221 CATÉCHISME

s e s dispositions au d e h o r s , afin d'avertir s e s enfants d'en


apporter d e s e m b l a b l e s .
C o m m e les qualités essentielles d e s m y s t è r e s o u d e s
Saints peuvent être e n v i s a g é e s s o u s différents p o i n t s d e
v u e , l e s c o u l e u r s qu'on e m p l o i e pour célébrer l e s fêtes
n e sont p a s l e s m ê m e s d a n s t o u s l e s d i o c è s e s ; l'impor-
tant est d e s e c o n f o r m e r a u x r è g l e m e n t s d e s l i e u x o ù l'on
est, et d e b i e n entrer d a n s l'esprit d e s u s a g e s q u e l'on
suit.
D a n s le rit parisien o n s e sert du b l a n c , s y m b o l e de
la pureté e t d e la s a i n t e t é , a u x fêtes d e Marie; à c e l l e s
d e s saints A n g e s , d e s D o c t e u r s , d e s Prêtres, d e s C o n f e s -
s e u r s , d e s V i e r g e s , et d e t o u s les j u s t e s qui n'ont p a s
v e r s é leur s a n g p o u r la foi : l e s Pontifes s o n t e x c e p t é s ,
p o u r e u x o n prend la c o u l e u r verte. La v u e d u b l a n c ,
e n n o u s rappelant l'Agneau d e Dieu, n o u s dit : A i m e z
la pureté, l e s c h o s e s s a i n t e s s o n t p o u r l e s saints ; offrez
à Dieu u n e â m e s a n s t a c h e et d i g n e d'être r e ç u e un j o u r
d a n s la Jérusalem c é l e s t e , o ù r i e n d e s o u i l l é n'entrera
jamais.
Le r o u g e , qui p r é s e n t e d'abord l'idée d u s a n g e t du
feu, s'emploie pour célébrer l e s fêtes d e s Martyrs e t la
fête d u Chef d e s Martyrs, n o t r e S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t ,
i m m o l é p o u r n o u s d a n s l'Eucharistie. C o m m e l e p r o p r e
d u Saint-Esprit est d'éclairer l e s â m e s e t d'embraser l e s
c œ u r s , c o m m e il d e s c e n d i t s u r l e s Apôtres e n forme d e
l a n g u e s d e f e u , o n s e sert d u r o u g e pour l'honorer. Se
pourrait-il, m e s c h e r s enfants, q u e cette i m a g e d u s a n g
et d u feu n o u s laissât froids et s a n s c o u r a g e ? Le s o u v e -
nir d e s a m p h i t h é â t r e s , le s o u v e n i r d u c é n a c l e n e n o u s
DE PERSÉVÉRANCE. 225

dira-t-il rien? n ' a v o n s - n o u s pas r e ç u le m ê m e E s p r i t ,


et n e s o m m e s - n o u s p a s l e s enfants d e s m a r t y r s ? l e u r
sang ne coule-t-il plus dans n o s veines ? pourrions-nous
n o u s plaindre d e s faibles sacrifices qu'on n o u s d e m a n d e ,
e n r e g a r d a n t c e t t e n u é e d e t é m o i n s qui o n t v a i n c u e n
s'immolant?
Paris prend le r o u g e à t o u s l e s d i m a n c h e s ainsi qu'à
t o u t e s l e s fériés d'après la P e n t e c ô t e , c o m m e étant u n e
s u i t e d e cette f ê t e , o ù le r o u g e c o n v i e n t a u x l a n g u e s d e
feu qui parurent s u r la tète d e s Apôtres.
On e m p l o i e le vert p o u r l e s Pontifes : s y m b o l e d ' e s p é -
r a n c e , c o u l e u r g é n é r a l e d e la n a t u r e , le vert n o u s dit l e s
travaux d e t o u s c e s c é l e s t e s l a b o u r e u r s qui o n t c u l t i v é
l e c h a m p du Père d e f a m i l l e , s o u t e n u s d a n s leurs tra-
vaux par l'espérance d'une a b o n d a n t e m o i s s o n . R o m e
p r e n d le v e r t a u x d i m a n c h e s ordinaires e t a u x fériés ;
il s e m b l e j u s t e , e n e f f e t , d e c o n s a c r e r par u n u s a g e p l u s
fréquent c e t t e c o u l e u r q u e n o u s a v o n s c o n t i n u e l l e m e n t
s o u s l e s y e u x . N'est-il pas c o n v e n a b l e q u e l'habitant d e s
c a m p a g n e s , qui va le matin d e c h a q u e jour recevoir la
b é n é d i c t i o n d u Père d e famille avant d'aller à s o n héri-
t a g e , o u qui v i e n t le d i m a n c h e s e d é l a s s e r d e v a n t le S e i -
g n e u r d e s travaux de la s e m a i n e , retrouve d a n s n o s t e m -
p l e s s a p r a i r i e , s o n a r b r e , s o n raisin? N'est-ce pas là
u n e b e l l e et t o u c h a n t e h a r m o n i e ? Et p u i s , v o u s t o u s
qui a i m e z à c o n t e m p l e r l e s m e r v e i l l e s d e la n a t u r e , n'ê-
t e s - v o u s pas h e u r e u x d e rencontrer j u s q u ' a u pied d e s
autels un m é m o r i a l d e s bienfaits d u C r é a t e u r , e t u n m o -
tif n o u v e a u d e bénir c e l u i qui répand la v e r d u r e sur nos
c a m p a g n e s , la fécondité d a n s n o s c h a m p s , qui habille le
T. vu. 15
226 CATÉCHISME

l i s d e la v a l l é e , qui nourrit l'oiseau m u s i c i e n d e s c h a u -


m i è r e s , et qui prépare d e s a l i m e n t s à tout ce qui respire?
Le v i o l e t , d o n t la teinte est moitié s o m b r e , m o i t i é
é c l a t a n t e , rappelle tout e n s e m b l e , e t l e s travaux et les
a v a n t a g e s d e la p é n i t e n c e . Il s'emploie d a n s l e s t e m p s e t
d a n s l e s circonstances o ù la douleur et l'espérance, n a i s -
s a n t d e c e t t e m ê m e d o u l e u r , s o n t le fond d u c u l t e d i v i n .
A i n s i , p e n d a n t l ' A v e n t , o n g é m i t , o n soupire ; m a i s o n
g é m i t s e u l e m e n t d u r e t a r d ; o n s o u p i r e , m a i s c e s soupirs
a p p e l l e n t l e Juste e t le font d e s c e n d r e : o n e m p l o i e d o n c
l e violet. En Carême o n p l e u r e s e s f a u t e s , m a i s o n voit
l e pardon à la fin d e la s a i n t e quarantaine ; o n pleure
l e s souffrances d e J é s u s - C h r i s t , m a i s o n voit apparaître
le j o u r g l o r i e u x d e sa résurrection ; o n pleure d a n s l e s
c a l a m i t é s , d a n s les afflictions publiques o u particulières,
m a i s o n attend la fin d e s l a r m e s m ê m e s q u e l'on v e r s e :
c e t ineffable m é l a n g e d e tristesse et d e c o n s o l a t i o n , d e
d o u l e u r et d'espérance, est e x p r i m é par le violet. A la
1
m o r t d e s r o i s , c o m m e la p u i s s a n c e n e meurt p a s , e t
q u e le m ê m e c o u p qui fait t o m b e r la c o u r o n n e d e la t è t e
d e l'un la porte sur la tète d'un a u t r e , o n prend le v i o l e t .
Cette c o u l e u r doit d o n c toujours n o u s anéantir et n o u s
confondre d a n s notre m i s è r e , m a i s relever n o t r e c o u -
r a g e par la c o n s i d é r a t i o n d e s m i s é r i c o r d e s infinies d u
S e i g n e u r . Elle doit toujours n o u s dire q u e n o u s d e v o n s
aller à la gloire par l e s t r i b u l a t i o n s , e t q u e n o t r e s e u l e
e s p é r a n c e e s t d a n s la c r o i x , n o t r e s e u l b o n h e u r ici-bas

* On connaît le vieil adage : l e mort saisit le yif ; ou : Mort Je roi, vive


le roi !
DE PERSÉVÉRANCE. 227

d a n s l ' e s p é r a n c e , p a r c e qu'il n'y a sur la terre q u e d e s


j o i e s souffrantes.
Mais q u a n d l'Église pleure s e s e n f a n t s , qui s o n t m o r t s
t o u t entiers p o u r la v i e p r é s e n t e , a l o r s , n'envisageant
q u e l e s p e i n e s d u p u r g a t o i r e , d'où il faut l e s tirer, n'en-
tendant q u e leurs supplications l a m e n t a b l e s , n e v o y a n t
q u ' a v e c effroi ce p a s s a g e terrible du t e m p s à l ' é t e r n i t é ,
s e n t a n t toujours la plaie m a l h e u r e u s e qui a introduit la
m o r t d a n s le m o n d e , toujours incertaine sur l e s d e r n i è -
res dispositions d e celui p o u r qui elle prie ; alors c e t t e
tendre m è r e , tout entière à s a d o u l e u r , s e r e v ê t d e n o i r ,
et s e présente ainsi d e v a n t s o n divin é p o u x . Par c e t t e
l u g u b r e c o u l e u r e l l e lui dit é l o q u e m m e n t c o m b i e n g r a n d e
e s t son affliction, c o m b i e n d'idées tristes réveille e n elle
c e c h â t i m e n t du p é c h é qui s ' e x é c u t e s u r l e g e n r e h u m a i n
d e p u i s s i x mille a n s . Je n e sais si je m e t r o m p e , m a i s il
m e s e m b l e q u e s a n s rien d i r e , le P r ê t r e , r e v ê t u d'orne-
m e n t s n o i r s , e s t u n prédicateur bien é l o q u e n t ; il m e
s e m b l e q u e d e cette c h a s u b l e c o u v e r t e de l a r m e s sort u n e
v o i x qui dit : S o u v i e n s - t o i , ô h o m m e , q u e tu e s poussière,
et q u e tu retourneras e n p o u s s i è r e ; tu n e sais ni le jour
ni l'heure : s o i s prêt. A t o n f r è r e , hier ; à toi d e m a i n ,
aujourd'hui peut-être.
P o u r c o n c l u s i o n , l e s fidèles qui assistent à n o s a u -
g u s t e s m y s t è r e s d o i v e n t s e s o u v e n i r q u e c'est à e u x ,
bien plus e n c o r e q u ' a u x I s r a é l i t e s , q u e s'adressent ces
Vous êtes les prêtres du Dieu vivant, une race
parolt s :
royale, un peuple de Saints et q u e l e s préparations q u e

1
Exod. \ x i x , 9.
228 CATÉCHISME

D i e u prescrit au sacrificateur d e la n o u v e l l e a l l i a n c e p o u r
m o n t e r à l ' a u t e l , il l e s d e m a n d e d'eux p o u r en a p p r o c h e r .
C o m m e autrefois il e n v o y a Moïse v e r s l e p e u p l e p o u r le
sanctifier p e n d a n t d e u x j o u r s , e t lui ordonner d e laver s e s
v ê t e m e n t s , parce qu'il d e v a i t être t é m o i n d e la p r é s e n c e
d u S e i g n e u r s u r la m o n t a g n e ; a i n s i , il v e u t q u e s e s P r ê -
tres avertissent l e s fidèles d e n e j a m a i s s'approcher d e la
m o n t a g n e s a i n t e , d u vrai S i n a ï , s a n s c e t e n s e m b l e d e
vertus intérieures et d e dispositions extérieures figurées
par les v ê t e m e n t s s a c e r d o t a u x .
Voici l e s p a r e m e n t s d e l'autel e t l e s v a s e s sacrés qui
v o n t c o n t i n u e r le m ê m e a v e r t i s s e m e n t : o u v r o n s , m e s
c h e r s e n f a n t s , v o s esprits et vos c œ u r s p o u r le rece-
voir.
L'autel r e p r é s e n t e u n t o m b e a u , n o u s s a v o n s p o u r q u o i :
l e s t o m b e a u x d e s m a r t y r s furent l e s p r e m i e r s autels d u
Christianisme. Telle e s t e n c o r e la raison p o u r laquelle o n
r e n f e r m e d e s r e l i q u e s d e Saints e t d e m a r t y r s d a n s n o s
a u t e l s . Dès l e s p r e m i e r s s i è c l e s l e s autels furent e n b o i s ,
e n pierre o u en m a r b r e , indifféremment ; ils é t a i e n t m a s -
sifs o u supportés par d e s pieds e t d e s c o l o n n e s . Ou l e s
c o u v r a i t , p o u r ofTrir le saint Sacrifice, d'une grande
nappe e n lin o u e n s o i e , ù laquelle o n d o n n a i t le n o m d e
palle. D é j à , au t e m p s d e saint A u g u s t i n , l e s a u t e l s é t a i e n t
1
o r n é s d e f l e u r s ; s o u v e n t m ê m e d e s g u i r l a n d e s d e lis e t
d e r o s e s décoraient l e s m u r s d e s é g l i s e s ' : aujourd'hui
trois nappes sont p o s é e s sur l ' a u t e l , celle qui est p a r - d e s -

1
* De Civ. Dei, lib. x, 1, c. 8. — Hier. Epila/ih. IScpol. Oreg ï u r o u .
Je Cloua conf. e. 5 0 . Paulin. A'atal. ni, S. Ftlicis.
DE PERSÉVÉRANCE. 229

s u s e s t e n r i c h i e d e d e n t e l l e s e t de broderies. L'Église a
prescrit l'usage d e c e s trois n a p p e s e n l i n , et faciles à
l a v e r , p o u r parer u n g r a v e i n c o n v é n i e n t qui pourrait ré-
sulter d e la c h u t e du c a l i c e . L'autel doit ê t r e c o n s a c r é pat
l*Évêque ; a v a n t c e t t e c o n s é c r a t i o n , qui r e m o n t e à la plus
h a u t e a n t i q u i t é , il n'est pas permis d'y c é l é b r e r les saints
1
mystères .
Sur l'autel, v o u s v o y e z trois cartons appelés canons ;
p a r c e qu'ils s e r v e n t à diriger le Prêtre, e n m e t t a n t s o u s
s e s y e u x d e s prières qu'il serait o b l i g é d e lire avec g è n e
d a n s le m i s s e l . Le plus grand s e place au milieu d e v a n t
l e t a b e r n a c l e , le s e c o n d à g a u c h e , et le troisième a d r o i t e .
L'autel, s u i v a n t l'antique u s a g e , est placé à l ' o r i e n t , afin
q u e l e s fidèles e n prières r e g a r d e n t le soleil levant, i m a g e
d e celui qui e s t le vrai Soleil, e t d o n t la l u m i è r e , après
a v o i r dissipé l e s t é n è b r e s d u P a g a n i s m e , éclaire tout
2
h o m m e venant en ce monde .
Au milieu de l'autel e s t le tabernacle, o ù l'on c o n s e r v e
Ja sainte Eucharistie. En parlant de la C o m m u n i o n , d a n s
la s e c o n d e partie du Catéchisme, n o u s a v o n s e x p l i q u é la
forme d e s a n c i e n s tabernacles. L'usage d e c o n s e r v e r le
Saint-Sacrement d a n s un tabernacle placé a u c e n t r e d e
l'autel, s o u s le pied m ê m e d e la c r o i x , e s t d'une assez
3
h a u t e antiquité . Remarquez v o u s t o u t e s l e s b e l l e s t r a -
d i t i o n s q u e v o u s rappelle c e m o t de tabernacle? Le d é s e r t
d u Sinai, la m a n n e , A a r o n e t s e s l é v i t e s , toutes l e s mer-

1
Hinrinarns Remeos. in Ca/iitul. B da, lit. y Uist. c. 1*. Athan.
i
4pol. ad Constantium. Euseb. lé. iv, de I ila Conslanlini. — Tertull.
1
adv. t'aient, c. 3 . — Voyez Hurchard, lib. v Décret, c. 9.
230 CATÉCHISME

v e i l l e s a c c o m p l i e s e n faveur d e l'antique É g l i s e , il y a p l u s
d e trois m i l l e a n s , sont là réunies d a n s c e seul m o t . Au-
j o u r d ' h u i , ce m ê m e m o t v o u s e u rappelle d e p l u s g r a n d e s
e n c o r e : la Gène, le Calvaire, le p a s s a g e d u R é d e m p t e u r
sur la terre, sa p r é s e n c e perpétuelle a u milieu d e s enfants
des hommes. C o n n a i s s e z - v o u s , d i t e s - m o i , un m o t p l u s
r i c h e q u e celui-là?
L e tabernacle e s t s u r m o n t é d'une g r a n d e croix.; b i e n
d e s s i è c l e s déjà l'y o n t v u e , b i e n d e s g é n é r a t i o n s l'y o n t
a d o r é e ; e l l e e s t là pour rappeler q u e le Sacrifice d e n o s
a u t e l s e s t la c o n t i n u a t i o n d u sacrifice d u Calvaire, et
pour apprendre q u e c'est à Dieu seul q u e c e t acte su-
p r ê m e d e r e l i g i o n s e rapporte, et n o n a u x Saints o u a u x
Martyrs. Trois flambeaux, ou d u moins un de chaque
c ô t é , b r û l e n t p e n d a n t la Messe p o u r h o n o r e r le s i g n e d e
la R é d e m p t i o n et rappeler l e s C a t a c o m b e s . La Religion.,
l'histoire, l'antiquité, tout c e qu'il y a de plus propre à
é l e v e r l'àme, à toucher le c œ u r et à saisir l e s s e n s , s e
trouve réuni sur u n autel c a t h o l i q u e . Si pour l'indifférent
s t u p i d e l'autel n'est q u ' u n e pierre, pour le s a v a n t , et
s u r t o u t p o u r le Chrétien, il e s t le p l u s é l o q u e n t d e t o u s
l e s l i v r e s ; d e s v o l u m e s de c o m m e n t a i r e s suffiraient à
p e i n e p o u r l'expliquer. 0 enfants des h o m m e s ! j u s q u e s à
q u a n d a u r e z - v o u s d e s y e u x pour n e point voir î

PRIÈRE.

0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d'avoir pris tant d e soin d e m i n s t r u i r e en multipliant l e s
DE PERSÉVÉRANCE. 231

o r n e m e n t s et l e s s i g n e s sacrés de la Religion ; o u v r e z m o n
esprit e t m o n c œ u r à c e s saints e n s e i g n e m e n t s .
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , e t m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
de Dieu; et, en témoignage de cet amour, je remercierai
Dieu d'avoir établi les augustes cérémonies de la Religion.
232 CATÉCHISME

e
XIV LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Vases sacres. — Calice. — Patène. — Ciboire. — Ostensoir. — Bénédic-


tion de l'eau bénite avint la Messe du dimanche. — Aspersion de l'eau
bénite.

Si l e s o r n e m e n t s d e s m i n i s t r e s et l e s p a r e m e n t s de
l'autel s o n t pleins d e s o u v e n i r s et d'instructions, l e s v a -
s e s s a c r é s n'offrent p a s u n m o i n d r e intérêt à la p i e u s e
curiosité du savant e t d u fidèle. Et d'abord, m e s c h e r s
a m i s , leur c o n s é c r a t i o n , leur é c l a t , leur r i c h e s s e , nous
rappellent n o t r e consécration a u Seigneur et la sainteté
qu'il e x i g e d e n o u s : car n o u s aussi n o u s s o m m e s des
v a s e s s a c r é s . A n o u s le devoir d'être b i e n plus saints et
b i e n plus purs q u e l e s v a s e s d e s t i n é s à l ' a u t e l , puisque
l e Dieu trois fois s a i n t , d o n t l e corps adorable t o u c h e
s i m p l e m e n t l e s c a l i c e s et l e s ciboires, s'incorporeà n o u s .
Les principaux v a s e s s a c r é s s o n t : le c a l i c e , la p a t è n e , le
ciboire et l'ostensoir.
Le calice est aussi a n c i e n q u e le Christianisme. C'est
d a n s u n e c o u p e q u e notre S e i g n e u r consacra s o n s a n g
divin e t le d o n n a à boire à s e s Apôtres. Le calice était u n
v a s e d o n t l e s Juifs s e servaient d a n s leurs r e p a s ; tous
b u v a i e n t d a n s la m ê m e c o u p e , qu'on s e transmettait d e
m a i n e n m a i n c o m m e u n e m a r q u e d'amitié. Le m ê m e
DE PERSÉVÉRANCE. 233

u s a g e , signe de fraternité, existe encore chez plusieurs


p e u p l e s d e l'ancien et d u n o u v e a u m o n d e . Dans l e s p r e -
m i e r s s i è c l e s , alors q u e n o s p è r e s n'étaient r i c h e s q u e d e
leur pauvreté e t d e l e u r s v e r t u s , les c a l i c e s étaient q u e l -
q u e f o i s d e v e r r e , d e c u i v r e , o u d e tout autre métal m o i n s
p r é c i e u x ; m a i s aussitôt q u e l e s r e s s o u r c e s le p e r m i r e n t ,
l e s c a l i c e s et l e s a u t r e s v a s e s sacrés furent d'or et d'ar-
g e n t . Le pape Zéphirin défendit d'en faire d é s o r m a i s
d'autre métal ' . L'Église e x i g e aujourd'hui q u e les c a l i c e s
s o i e n t d ' a r g e n t , au m o i n s la c o u p e , d o n t l'intérieur d o i t
être d o r é . Par respect pour le corps e t le s a n g d e notre
S e i g n e u r , o n c o n s a c r e l e s v a s e s qui s e r v e n t à l'autel :
2
c e t t e c o n s é c r a t i o n est d e la plus h a u t e a n t i q u i t é .
L o r s q u e t o u t le p e u p l e c o m m u n i a i t s o u s l ' e s p è c e d u
vin, l e s calices étaient b e a u c o u p p l u s g r a n d s qu'au-
jourd'hui. On e n cite u n entre a u t r e s , d o n n é par Charle-
m a g n c , d u p o i d s d e d i x - h u i t livres. Ces calices a v a i e n t
o r d i n a i r e m e n t d e u x a n s e s , afin d e p o u v o i r l e s t r a n s -
porter plus facilement. Il parait n é a n m o i n s q u e c e n'était
p a s d a n s le calice principal q u e le p e u p l e prenait le p r é -
c i e u x S a n g , m a i s b i e n d a n s d e s calices plus petits , o ù
l'on mettait u n e partie d u s a n g du S a u v e u r , consacré
3
à l'autel d a n s le calice p r i n c i p a l . C'était aussi d a n s d e s
c a l i c e s particuliers q u e le p e u p l e offrait le vin et l'eau qui
4
d e v a i e n t être c o n s a c r é s . Ils o n t été r e m p l a c é s par les
burettes. Quelque saints q u e fussent tous ces vases
d e s t i n é s à l ' a u t e l , les É v ê q u e s les p l u s p i e u x et les p l u s
é c l a i r é s , t e l s q u e saint A m b r o i s e à M i l a n , saint A u g u s t i n

1 s 3
Oiirantus, lib. 1, . 7. —
r Ordre rom. — Ces calices s'appelaient
ualices minislcnales — ^ Amutic ou Itamce.
234 CATÉCHISME

à H i p p n n e , Deo-r,ratias à Cartilage, n'hésitaient p a s à


l e s v e n d r e p o u r s o u l a g e r l e s pauvres o u racheter les.
captifs : ils d o n n a i e n t le m o i n s pour le p l u s .
La patène e s t un petit plat d'or o u d'argent d o r é sur
l e q u e l r e p o s e l e pain qui d o i t être c o n s a c r é . Lorsque,
durant l e s b e a u x j o u r s d e l'Église, t o u s c e u x qui a s s i s -
taient à la Messe avaient le b o n h e u r d e recevoir la s a i n t e
E u c h a r i s t i e , c h a q u e fidèle présentait à l'offrande le pain
qui d e v a i t être c h a n g é au corps d e Jésus-Christ. Ces of-
frandes étaient p l a c é e s s u r la p a t è n e et m i s e s s u r l'autel :
alors l e s p a t è n e s étaient fort g r a n d e s ; il n'est m ê m e p a s
d o u t e u x qu'il n'y e n eût p l u s i e u r s . Le prêtre s'en servait
e n c o r e p o u r r o m p r e l e pain et l e distribuer p l u s c o m m o -
d é m e n t . A u j o u r d ' h u i , la patène n'est utile qu'au P r ê t r e ,
p o u r d é p o s e r l'hostie qu'il doit c o n s a c r e r au saint Sacri-
fice. L'usage d e l'offrande est aboli ; le n o m b r e d e s c o m -
m u n i a n t s e s t m a l h e u r e u s e m e n t m o i n s c o n s i d é r a b l e , et)
l'on e m p l o i e , pour distribuer l'Eucharistie, l e s c i b o i r e s ,
o ù l'on conserve l e s e s p è c e s c o n s a c r é e s .

Le c i b o i r e , fait e n forme d e calice c o u v e r t , doit être


e n a r g e n t . L'Église e x i g e q u e l'intérieur d e la c o u p e soit
doré. On gardait autrefois ce v a s e p r é c i e u x d a n s u n e
tour o u u n e c o l o m b e d'argent s u s p e n d u e a u - d e s s u s d e
l'autel : aujourd'hui on le p l a c e d a n s le tabernacle. Le
c i b o i r e rappelle n a t u r e l l e m e n t l'arche d'alliance d u p e u -
p l e d'Israël, o ù était renfermée la m a n n e , figure de
l'Eucharistie. Mais autant la réalité l'emporte s u r la
figure, autant l'arche d'alliance d e la n o u v e l l e loi l ' e m -
p o r t e s u r l'ancienne : c'est assez dire quel doit être n o t r e
respect pour e l l e .
DE PERSÉVÉRANCE. 235-

P r è s d u t a b e r n a c l e , o u e n face de l ' a u t e l , e s t s u s p e n -
d u e u n e l a m p e nuit e t j o u r a l l u m é e ; elle e s t là p o u r n o u s
dire q u e J é s u s - C h r i s t , l u m i è r e éternelle d u m o n d e , est
p r é s e n t sur n o s a u t e l s , qu'il attend n o s a d o r a t i o n s , e t
q u e n o t r e vie doit briller d e v a n t lui c o m m e u n flambeau
par la s a i n t e t é de n o s œ u v r e s .
Dans le tabernacle, s e place aussi l'ostensoir. L'osten-
s o i r , construit en f o r m e d e gloire o u d e s o l e i l , n o u s r a p -
p e l l e par sa forme l e véritable Soleil d o n t la g l o i r e a
éclairé le m o n d e . L o r s q u e , prosternés a u pied d e s a u -
tels , n o u s v o y o n s apparaître l'ostensoir, q u e l s s e n t i m e n t s
d o i v e n t s e presser d a n s n o t r e â m e a u s o u v e n i r d e s p e u -
p l e s s u r l e s q u e l s n'a point e n c o r e brillé c e divin S o l e i l ,
et d u m o n d e entier avant q u e c e Soleil s e fût l e v é s u r lui !
L'ostensoir n'est p a s aussi a n c i e n q u e l e s a u t r e s v a s e s
s a c r é s , s o n o r i g i n e r e m o n t e a u t e m p s o ù l'impiété e t
l'erreur attaquèrent le d o g m e fondamental d e la p r é s e n c e
r é e l l e . Toujours attentive a u x b e s o i n s d e s e s e n f a n t s ,
l'Église protesta contre le b l a s p h è m e et l'hérésie. En
é t a b l i s s a n t la fête s o l e n n e l l e d u S a i n t - S a c r e m e n t , elle
fournit a u x â m e s c h r é t i e n n e s l'occasion d e manifester
leur f o i , et d e r e n d r e à s o n divin É p o u x , prisonnier d e
s o n a m o u r d a n s n o s t a b e r n a c l e s , l'adoration et l ' h o m m a g e
qu'il mérite. A u p a r a v a n t , o n s e c o n t e n t a i t , à la M e s s e ,
après le c a n o n , d'élever u n p e u a u x y e u x d e s fidèles l e
corps e t le s a n g d e Jésus-Christ, e n disant : Omnis honor
H gloria : Tout honneur et toute gloire lui appartiennent.
Depuis l'hérésie d e B é r a u g e r , o n fit s o l e n n e l l e m e n t l'élé-
v a t i o n d e s saintes e s p è c e s aussitôt après l e s p a r o l e s d e la
c o n s é c r a t i o n . Dans 1 intérieur d e l ' É g l i s e , l e s a s s i s t a n t s
236 CATÉCHISME

s e prosternaient p o u r a d o r e r , e t la c l o c h e a n n o n ç a i t ,
c o m m e elle l'annonce e n c o r e a u j o u r d ' h u i , à c e u x qui
n'avaient p u assister a u S a c r i f i c e , q u e le Fils d e Dieu
v e n a i t d e s c e n d r e s u r l ' a u t e l , e t qu'ils avaient à lui offrir
leurs respects e t leurs v œ u x .
Vers le m ê m e t e m p s , o n fit e x t é r i e u r e m e n t d e s pro-
c e s s i o n s o ù l'on portait a v e c p o m p e l'auguste S a c r e m e n t .
Dans l'Église, e t à d e s reposoirs préparés a u d e h o r s ,
o n bénissait l e p e u p l e a v e c la s a i n t e h o s t i e ; o n la por-
tait d'abord r e n f e r m é e d a n s u n e b o u r s e , c o m m e n o u s
faisons e n c o r e d a n s l'administration d e s m a l a d e s é l o i -
g n é s d e l'Église. B i e n t ô t , p o u r e x p o s e r l e S a u v e u r a v e c
p l u s d e d é c e n c e e t d e p o m p e a u x adorations d e s f i d è l e s ,
o n fit d e s tabernacles portatifs q u ' o n appelait melchisé-
dechs, e t q u e n o u s appelons ostensoirs. On e n v i t d e
t o u t e s f o r m e s et d e toutes g r a n d e u r s ; plusieurs repré-
s e n t a i e n t u n e tourelle p e r c é e à jour. Cet e m b l è m e est
riche d'idées c h r é t i e n n e s e t d e s o u v e n i r s v é n é r a b l e s ;
n o u s l'avons e x p l i q u é e n parlant d e la c o m m u n i o n . L e s
o s t e n s o i r s étaient d'or o u d'argent doré , quelquefois e n -
richis d e pierres p r é c i e u s e s . Aujourd'hui la g l o i r e a u
m o i n s doit être e n a r g e n t , e t le croissant o u cercle qui
l
s o u t i e n t e t r e n f e r m e la sainte h o s t i e doit être d o r é .
N o u s v e n o n s d'expliquer t o u s l e s préparatifs d u Sacri-
fice r e d o u t a b l e . Le Prêtre a v e c s e s o r n e m e n t s , l'autel
a v e c s e s p a r e m e n t s , et s e s v a s e s sacrés , n o u s sont m a i n -
tenant c o n n u s . Si c'était un j o u r o r d i n a i r e , n o u s a c c o m -
pagnerions immédiatement le m i n i s t r e saint à l'autel
1
Thiers, Exposit. du Saint-Sacrement, lib. n , c. 1, sut fine. Histoire
des Sacrements, t. 1 1 , p. 2 9 6 . M. Ihirat. Esprit des Ce'rc'm. p. 2 1 4 .
LE PERSÉVÉRANCE. 237

m a i s il n e faut pas o u b l i e r q u e n o u s e x p l i q u o n s les c é r é -


m o n i e s d u d i m a n c h e . O r , la Messe d e c e premier d e s
j o u r s e s t p r é c é d é e d e la b é n é d i c t i o n d e l'eau b é n i t e et
d e la p r o c e s s i o n .
La b é n é d i c t i o n d e l'eau rentre d a n s l e s b é n é d i c t i o n s
générales d e l'Église ; c'est la m ê m e raison qui l'a é t a -
blie. C o m m e l e s a u t r e s , elle renferme toute l'histoire d u
g e n r e h u m a i n ; e l l e n o u s dit la c r é a t i o n d e l ' h o m m e et
d u m o n d e d a n s un état d e perfection ; la dégradation d e
l ' h o m m e , la victoire d u D é m o n s u r lui et s u r t o u t e s l e s
créatures qu'il remplit d e s e s m a l i g n e s i n f l u e n c e s ; la
réhabilitation o u la sanctification d e t o u t e s c h o s e s par
lésus-Christ.
La b é n é d i c t i o n d e l'eau r e m o n t e c o m m e l e s autres a u x
t e m p s a p o s t o l i q u e s ' . « 11 f a u t , d i t saint C y p r i e n , que
2
l'eau soit purifiée et sanctifiée par le P r ê t r e . » L'usage
d e bénir l'eau c h a q u e d i m a n c h e a v a n t la Messe e s t d e la
plus h a u t e a n t i q u i t é ; il s e lie é v i d e m m e n t à la c o u t u m e
o ù étaient l e s p r e m i e r s Chrétiens d e s e laver l e s m a i n s e t
le v i s a g e a v e c d e l'eau bénite afin de s e purifier e n e n -
3
trant d a n s l ' É g l i s e . Que v e u t d o n c l'Église e n b é n i s s a n t
l'eau e t e n la répandant s u r l e s fidèles? Mère tendre et
p l e i n e de s o l l i c i t u d e , e l l e v e u t rappeler à s e s enfants l e u r
c h u t e et leur rédemption ; e l l e v e u t l e s purifier e t l e u r
d o n n e r t o u t e la sainteté n é c e s s a i r e p o u r assister d i g n e -
m e n t a u x m y s t è r e s r e d o u t a b l e s ; elle v e u t enfin l e s p r é -
server d e tout c e qui pourrait l e s souiller e t l e u r nuire :
d a n s c e t t e v u e , e l l e joint à s e s prières l e s s i g n e s l e s p l u s

1 3
Basil, ih- S/'irctu sanclo, c. i / . — ' Enisl. t x x . — M i c r o ' o g . c. 4 1 .
238 CATÉCHISME

convenables pour m o n t r e r la fin qu'elle s e propose.


Le propre d e l'eau c'est d é l a v e r , le sel préserve de
la corruption ; et l'eau et le sel m ê l é s e n s e m b l e s o n t un
s y m b o l e d e pureté et d'innocence : telle e s t la d o u b l e
m a t i è r e d e l'eau b é n i t e . R e v ê t u e d u pouvoir m ê m e d e
s o n divin E p o u x à qui t o u t e puissance a été d o n n é e au
Ciel e t sur la t e r r e , l'Eglise o r d o n n e à s e s m i n i s t r e s d e
soustraire c e s d e u x c r é a t u r e s , l'eau et le s e l , a u p o u -
voir d u d é m o n , et d e l e s r e n d r e u t i l e s à l ' h o m m e en
les rappelant, par la sanctification, à leur destination
primitive : et le Prêtre e x o r c i s e l'eau et le s e l .
E x o r c i s e r v e u t dire conjurer e t c o m m a n d e r . C'est u n
t e r m e qui n e convient qu'à c e u x qui parlent a v e c u n e
s u p r ê m e autorité. Dans la l a n g u e de l'Eglise, e x o r c i s e r
signifie conjurer le d é m o n , le c h a s s e r , lui d é f e n d r e d e
nuire. Exorciser l'eau et le sel v e u t dire q u e le Prêtre
c o m m a n d e au d é m o n , d e la part de Dieu et par l e s m é -
rites d e la croix de J é s u s - C h r i s t , d e laisser libres ces
d e u x c r é a t u r e s , d e n e plus s'en servir p o u r n u i r e a u x
h o m m e s , e n s o r t e qu'elles s o i e n t d é s o r m a i s utiles à n o -
tre salut. Tel e s t le s e n s d e s e x o r c i s m e s qu'on fait s u r
t o u t e s l e s créatures i n a n i m é e s . On s'adresse à e l l e s , m a i s
c'est au d é m o n q u e vont l e s c o m m a n d e m e n t s ; d e m ê m e
q u e c'est sur le d é m o n q u e retomba l'ana t h è m e divin
après la c h u t e d e n o s premiers p è r e s , q u o i q u e Dieu n e
parlât qu'au s e r p e n t . Que les créatures s o i e n t v i c i é e s ,
q u e le d é m o n e x e r c e sur e l l e s u n g r a n d e m p i r e , qu'elles
aient b e s o i n d'être s a n c t i f i é e s , c'est u n e vérité de foi c a -
tholique d o n t n o u s a v o n s d o n n é les p r e u v e s en parlant
d e s bénédictions en g é n é r a l .
DE PERSÉVÉRANCE. 239

D o n c , le d i m a n c h e avant la M e s s e , le Prêtre r e p r é -
s e n t a n t d e celui qui a c r é é l e s é l é m e n t s , qui a c o m -
m a n d é durant sa vie m o r t e l l e a u x créatures i n a n i m é e s ,
à la m e r , a u x v e n t s et a u x t e m p ê t e s , qui a tant d e fois
c h a s s é l e d é m o n d e s p o s s é d é s ; le Prêtre s e revêt d'un
surplis et d'une étole ; e t , p r é c é d é de d e u x c l e r c s , dont
l'un p o r t e u n flambeau a l l u m é , l'autre u n p e u d e sel e t
un a s p e r s o i r , il s e r e n d a u p r è s du bénitier. Dans q u e l -
q u e s d i o c è s e s l'eau s e bénit à la sacristie; ailleurs c'est
à l ' a u t e l , a u c h œ u r o u d a n s la nef. Ce dernier u s a g e
e s t p l u s c o n f o r m e à l'antiquité et s e m b l e faire plaisir
1
au p e u p l e .
Aussitôt l e Prêtre d e m a n d e à Dieu s o n a s s i s t a n c e e n
disant : Adjutorivm nostrum : Toute notre aide est dans
le nom du Seigneur. Les fidèles, représentés par le c l e r c ,
répondent : Qui fecit,etc. : Qui a fait le Ciel et la terre.
Dites, la confiance d e l'Église p e u t - e l l e être mieux
placée?
P u i s é t e n d a n t la m a i n s u r le s e l , en s i g n e d e c o m -
mandement , et p o u r m o n t r e r qu'il a g i t a u n o m du
T o u t - P u i s s a n t , le Prêtre c o n t i n u e ainsi :
« S e l , créature d e D i e u , j e t ' e x o r c i s e au n o m d u Dieu
vivant f , d u Dieu vrai f , d u Dieu saint f , d u Dieu qui
par le p r o p h è t e Elisée t e fit j e t e r d a n s l e s e a u x p o u r l e s
rendre s a l u b r e s ; j e t ' e x o r c i s e , afin que tu d e v i e n n e s p o u r
les fidèles u n e s o u r c e d e salut ; et que tu procures à t o u s
c e u x qui te g o û t e r o n t la santé d e l'àme e t d u c o r p s ; q u e
l'esprit i m m o n d e , sa m a l i c e et s e s r u s e s fuient et d i s p a -

1
Lebrun, p. 5 3 .
240 CATÉCHISME

raissent d e t o u s l e s l i e u x o ù t u s e r a s r é p a n d u , e t c e l a a u
n o m d e celui q u i viendra j u g e r l e s vivants e t l e s m o r t s e t
l e siècle par l e feu. »
Le s e l délivré d e s m a l i g n e s influences d u d é m o n , q u e
reste-il a u P r ê t r e , s i n o n d e conjurer l e S e i g n e u r d e
venir prendre p o s s e s s i o n d e s a c r é a t u r e , d e l a b é n i r d e
n o u v e a u e t d e l à r e n d r e utile a u g e n r e h u m a i n ? Il i n v i t e
t o u s l e s fidèles à s e réunir à lui p o u r o b t e n i r c e t t e g r â c e :
Prions, d i t - i l , e t il c o n t i n u e ainsi :
« Dieu éternel e t t o u t - p u i s s a n t , n o u s i m p l o r o n s a v e c
h u m i l i t é v o t r e s o u v e r a i n e c l é m e n c e : daignez d a n s v o t r e
m i s é r i c o r d e bénir f e t sanctifier -j- c e s e l q u e v o u s a v e z
c r é é à l ' u s a g e d u g e n r e h u m a i n ; qu'il serve à t o u s c e u x
qui e n prendront a u salut d e leur â m e e t d e leur c o r p s ,
et q u e tout c e qui e n sera t o u c h é e t a s p e r g é soit p r é s e r v é
d e t o u t e i m p u r e t é e t d e t o u t e attaque d e s esprits d e m a -
l i c e . Par Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r , qui v i t e t r è g n e
a v e c v o u s e n l'union d u S a i n t - E s p r i t , d a n s t o u s l e s s i è -
c l e s d e s s i è c l e s . » T o u s l e s fidèles, par l a b o u c h e d u c l e r c ,
r é p o n d e n t : « Qu'il en s o i t ainsi : Amen. »
Voilà l e s e l purifié, o u i p u r i f i é , c'est-à-dire r a m e n é à
sa d e s t i n a t i o n p r i m i t i v e , q u i était d'être utile à l ' h o m m e ,
e t , e n procurant son a v a n t a g e , d e procurer la g l o i r e d u
Créateur. O u i , quoi q u ' e n p u i s s e dire l'impiété o u l a l é -
g è r e t é m o n d a i n e , il e n e s t ainsi. Si e l l e e n d o u t e , qu'elle
r é p o n d e d o n c a u x q u e s t i o n s s u i v a n t e s : E s t - i l vrai q u e l e s
créatures s o i e n t v i c i é e s e t assujéties a u d é m o n qui s ' e n
sert p o u r nuire à l ' h o m m e e t l e t e n t e r ? Est-il vrai q u e
Dieu peut l e s purifier e t l e s soustraire à l'influence d u
d é m o n ? Est-il Yrai qu'il l e veut? est-il vrai qu'il p e u t e t
DE PERSÉVÉRANCE. 241

qu'il v e u t c o m m u n i q u e r s o n pouvoir à d e s h o m m e s c h o i -
s i s ? Est-il vrai qu'il le leur a c o m m u n i q u é ? L'a-t-il dit?
Répondre affirmativement à c e s q u e s t i o n s , c'est être ca-
tholique. Y répondre n é g a t i v e m e n t , c'est abjurer le s e n s
c o m m u n , c'est faire le p r o c è s au g e n r e h u m a i n . Et qui
ê t e s - v o u s pour v o u s a r r o g e r u n pareil droit e t p o u r dire :
Moi seul j e s u i s s a g e , seul éclairé parmi l e s m o r t e l s ?
Le Prêtre, a y a n t d o n c sanctifié le s e l , r e p r e n d d e n o u -
veau l'attitude du c o m m a n d e m e n t ; il é t e n d la m a i n , e t ,
s'adressant à l ' e a u , il dit :
<• E a u , créature d e D i e u , j e t'exorcise a u n o m de
Dieu f , le P è r e tout-puissant, au n o m d e J é s u s - C h r i s t f ,
s o n F i l s , n o t r e S e i g n e u r , et par la vertu d u S a i n t - E s -
prit f , afin q u e tu s o i s u n e e a u pure et s a i n t e , c a p a b l e d e
détruire la p u i s s a n c e d e n o t r e e n n e m i et d e le r e n v e r s e r
l u i - m ê m e a v e c s e s a n g e s a p o s t a t s . Par n o t r e S e i g n e u r
Jésus Christ qui viendra j u g e r l e s v i v a n t s et l e s m o r t s
e t le siècle par le feu. »
Et le Prêtre invite l e s fidèles à d e m a n d e r a v e c lui q u e
Dieu veuille opérer c e qu'il d e m a n d e . Prions, dit-il ; et
il c o n t i n u e ainsi :
» 0 Dieu 1 q u i , e n faveur d u g e n r e h u m a i n , a v e z d o n n é
à l'eau d'immenses propriétés, écoutez favorablement
n o s p r i è r e s , e t r é p a n d e z la vertu de votre b é n é d i c t i o n f
s u r c e t é l é m e n t qui est préparé pour d i v e r s e s purifica-
t i o n s ; faites q u e , servant à v o s m y s t è r e s , il r e ç o i v e l'ef-
fet d e votre grâce d i v i n e pour c h a s s e r l e s d é m o n s e t g u é -
rir l e s m a l a d e s ; que t o u t c e q u i s e r a a s p e r g é d e cette e a u ,
d a n s les m a i s o n s et d a n s les a u t r e s lit u x o ù s e trouveront
les fidèles, soit préservé d e t o u t e i m p u r e t é et d e t o u s
T. vu. 16
242 CATÉCHISME

m a u x ; q u e c e t t e e a u e n é l o i g n e t o u t souffle pestilentiel
o u corrompu ; qu'elle é c a r t e l e s p i è g e s d e l'ennemi c a c h é ,
et tout c e qu'il pourrait y avoir d e nuisible à la s a n t é o u
au r e p o s d e c e u x qui les h a b i t e n t , e t qu'enfin cette s a n t é
que nous d e m a n d o n s par l'intercession de v o t r e saint
n o m , n o u s soit c o n s e r v é e c o n t r e t o u t e s sortes d'attaques.
Par Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r , etc. »
P e n d a n t c e s e x o r c i s m e s et c e s o r a i s o n s , le Prêtre fait
p l u s i e u r s s i g n e s d e c r o i x p o u r rappeler q u e c e n'est q u e
par l e s m é r i t e s d e Jésus-Christ q u e l e d é m o n a perdu s a
p u i s s a n c e , et q u e l e s créatures c e s s e n t d e n o u s être n u i -
sibles.
Le Prêtre prend e n s u i t e le sel a v e c la m a i n d r o i t e , et
le répand d a n s l'eau e n forme d e c r o i x e n p r o n o n ç a n t c e s
paroles : « Que le m é l a n g e du sel a v e c l'eau s e fasse a u
n o m d u P è r e , et d u Fils, et d u Saint-Esprit. » A l o r s l e s
fidèles, p a r l a b o u c h e du c l e r c , r é p o n d e n t : Qu'il en soit
ainsi : Amen : Vient e n s u i t e u n e magnifique et touchante
prière par laquelle le Prêtre conjure le S e i g n e u r , au n o m
d e l ' É g l i s e , d e d o n n e r à l'eau b é n i t e t o u t e s l e s v e r t u s
e x p r i m é e s d a n s l e s oraisons p r é c é d e n t e s ; il dit :
« O D i e u , auteur d'une p u i s s a n c e i n v i n c i b l e , e t roi
d'un e m p i r e i n é b r a n l a b l e , qui t r i o m p h e z toujours g l o -
r i e u s e m e n t , qui réprimez l e s elforts d e toute d o m i n a t i o n
o p p o s é e , qui abattez la fureur d e l'ennemi r u g i s s a n t , et
q u i d o m p t e z p u i s s a m m e n t la malice d e v o s e n n e m i s , n o u s
v o u s supplions t r è s - h u m b l e m e n t , S e i g n e u r , d e regarder
d'un œ i l favorable c e t t e créature d e sel et d ' e a u , d e rele-
v e r sa v e r t u et de la sanctifier par la rosée d e votre g r â c e ,
afin q u e , par l'invocation de v o t r e s a i n t n o m , t o u t e cor-
DE PERSÉVÉRANCE. 243

ruplion d e l'esprit i m p u r soit bannie d e s l i e u x qui en


s e r o n t a s p e r g é s ; q u e la crainte d u s e r p e n t v e n i m e u x e n
soit é l o i g n é e , et qu'en implorant votre miséricorde n o u s
s o y o n s e n t o u s l i e u x a s s i s t é s par la présence d u S a i n t -
Esprit. Par n o t r e S e i g n e u r Jésus-Christ, e t c . »
Ces prières n o u s a p p r e n n e n t q u e n o u s a v o n s lieu d'at-
tendre quatre effets de l'eau bénite : 1° d e c h a s s e r le
d é m o n d e s l i e u x qu'il a p u i n f e s t e r , et d e faire c e s s e r
l e s m a u x qu'il a c a u s é s ; 2° d e l'éloigner d e n o u s , d e s
l i e u x q u e n o u s h a b i t o n s , et d e tout c e qui sert à n o s
u s a g e s ; 3" d e servir à la g u é r i s o n d e s m a l a d i e s ; 4° d e
n o u s attirer e n t o u t e o c c a s i o n la p r é s e n c e et le s e c o u r s
d u Saint-Esprit p o u r le b i e n d e notre â m e e t d e n o t r e
corps. N o u s a v o n s v u q u e , suivant saint T h o m a s e t l e
c o m m u n d e s t h é o l o g i e n s , l'eau b é n i t e sert aussi à effacer
les péchés véniels.
Et t o u s c e s effets s o n t r é e l l e m e n t p r o d u i t s par l'eau
b é n i t e . Pour l e s r é v o q u e r e n d o u t e , il faut nier l'histoire
ecclésiastique d e p u i s la p r e m i è r e p a g e j u s q u ' à la d e r -
n i è r e ; il faut, c o m m e l e s Protestants, a c c u s e r l'Église d e
superstition et d'erreur; il faut regarder c o m m e d e s i m -
posteurs o u d e s imbéciles l e s h o m m e s l e s plus v e r t u e u x
et l e s p l u s g r a n d s g é n i e s qui a i e n t j a m a i s brillé s u r la
terre : T e r t u l l i e n , O r i g è n e , saint A u g u s t i n , saint Chry-
s o s t ô m e , saint É p i p h a n e , saint J é r ô m e , saint G r é g o i r e ,
saint Bernard e t b i e n d'autres '.
C'en e s t assez p o u r justifier l ' É g l i s e , qui fait u s a g e d e
l'eau b é n i t e , qui e n a s p e r g e c h a q u e d i m a n c h e l e s fidèles

1
Voyez leurs imposants témoignages dans Durant! Vtb. i, c. 12.
244 CATÉCHISME

e t le t e m p l e o ù ils v i e n n e n t assister a u x saints o f f i c e s , et


qui e n c o n s e r v e toujours à la porte de la m a i s o n d u S e i -
gneur.
C'en e s t a s s e z pour justifier l e s fidèles q u i , s u i v a n t l e s
c o n s e i l s d e l ' É g l i s e , ne d o i v e n t pas se c o n t e n t e r d e pren-
d r e d e l'eau bénite d a n s l ' é g l i s e , m a i s e n c o r e l ' e m p o r t e r
d a n s leurs m a i s o n s , l'y g a r d e r avec s o i n , en p r e n d r e e n
s e c o u c h a n t , en s e l e v a n t , et en divers autres t e m p s de
la j o u r n é e , p o u r é l o i g n e r d'eux l'esprit d e t é n è b r e s e t a t -
tirer le s e c o u r s d e Dieu d a n s m i l l e d a n g e r s i m p r é v u s du
c o r p s et d e l'àme.
L'eau é t a n t b é n i t e , le P r ê t r e , revêtu d e l'aube e t d e
l ' é t o l e , en fait l'aspersion. L'Église v e u t purifier l e s fidè-
l e s afin qu'ils puissent assister au saint Sacrifice a v e c plus
d ' a t t e n t i o n , d ' i n n o c e n c e et d e p i é t é . En faut-il d a v a n t a g e
pour n o u s faire prendre la résolution efficace d e n e pas
m a n q u e r a l'aspersion ? Si pendant la Messe n o u s s o m m e s
distraits, t i é d e s , p e s a n t s , n'est-ce pas n o t r e faute? A v o n s -
n o u s pris l e m o y e n établi par l'Église pour éviter c e s
défauts ?
Arrivé au pied de l ' a u t e l , le Prêtre e n t o n n e c e verset
d u P s . 3 0 ' : Asperges me : Vous m'aspergerez, Seigneur;
et le c h œ u r c o n t i n u e : Avec Vhysope, et je serai purifié ; et
vous me tarerez, et je deviendrai plus blanc que la neige.
V o u s ignorez, s a n s d o u t e , pourquoi l'Église a choisi c e s
paroles, et c e p e n d a n t v o u s ne seriez pas fâché d e le
savoir, n'est-ce p a s ? Votre curiosité est l o u a b l e , n o u s
a l l o n s la satisfaire. L'Église a choisi c e v e r s e t , parce
qu'il e x p r i m e parfaitement l e s effets d e l'eau b é n i t e . Mais
p o u r q u o i le P r o p h è t e royal d i t - i l : Vous m'asperge/cs arec
DE PERSÉVÉRANCE. 245

Fhysope, e t n o n p a s a v e c t o u t e a u t r e c h o s e ? Pour trois


raisons : la p r e m i è r e , parce q u e I'hysope e s t u n p e t i t ar-
brisseau d o n t l e s f e u i l l e s , p r e s s é e s et t o u f f u e s , s o n t très-
propres à retenir l e s g o u t t e s d'eau p o u r l'aspersion ; la
s e c o n d e , parce q u e la propriété m é d i c a l e d e I'hysope
est de purifier et de d e s s é c h e r les m a u v a i s e s h u m e u r s ,
c e qui le rend un s i g n e t r è s - c o n v e n a b l e d e la purification
d e l'âme et d u c o r p s par l'eau b é n i t e ; la t r o i s i è m e , parce
q u e l'aspersion d u s a n g d e l'agneau pascal s u r l e s p o r t e s
des maisons, l'aspersion d e l'eau qui purifiait d e la
l è p r e , s e faisaient a v e c u n b o u q u e t d'hysope.
Ces aspersions étaient d e s ligures d e celle d u s a n g d e
Jésus-Christ. O r , il c o n v e n a i t q u e la réalité s ' a c c o m p l i t
par le m ê m e m o y e n q u e l'ombre et la figure. P e n d a n t
l ' a s p e r s i o n , n o u s d e v o n s d o n c n o u s r e g a r d e r c o m m e le
p e u p l e d'Israël, d o n t les tribus passant d e v a n t Moïse au
p i e d d u Sinaï, étaient a s p e r g é e s d u s a n g d e s v i c t i m e s , e t
d e m a n d e r s u r n o u s l'aspersion d u s a n g d e Jésus-Christ,
la g r a n d e v i c t i m e , c'est-à-dire l'application d e s m é r i t e s
d e s o n s a n g p r é c i e u x , qui s e u l peut effacer l e s p é c h é s et
n o u s préserver d e t o u s l e s m a u x .
Au t e m p s p a s c a l , c'est à-dire d e p u i s P â q u e s à la Tri-
nité , o n c h a n t e : Vidi aquam : J'ai vu l'eau sortir par le
côté droit du temple, e t c . Tout o c c u p é e du B a p t ê m e qu'on
administrait la veille d e P â q u e s , l'Église a choisi c e s pa-
roles pour en rappeler le s o u v e n i r à s e s e n f a n t s . Ce t e m -
ple s a c r é , o u v e r t d u c ô t é d r o i t , e s t le S a u v e u r d o n t l e
côté entr'ouvert laissa c o u l e r d u s a n g et d e l'eau, e m b l è m e
d u s a c r e m e n t de la r é g é n é r a t i o n . Entrons d o n c d a n s l e s
v u e s d e cette b o n n e m è r e , e t s o l l i c i t o n s a v e c ardeur la
246 CATÉCHISME

c o n s e r v a t i o n o u le r e c o u v r e m e n t de n o t r e i n n o c e n c e b a p -
tismale.
Après avoir e n t o n n é Y Asperges me, le Prêtre récite à
v o i x b a s s e le p s a u m e Miserere. Pour obtenir la purifica-
tion d e n o t r e â m e , il faut entrer d a n s l e s s e n t i m e n t s
e x p r i m é s d a n s c e c a n t i q u e du roi pénitent. Le Prêtre as-
perge :
o
I L'autel. Il j e t t e par trois fois d e l'eau b é n i t e , au
m i l i e u , a u c ô t é d e l'Évangile et a u c ô t é d e l'Épître ; il
a s p e r g e e n s u i t e le s a n c t u a i r e , dont il fait le tour. L'Église
s e p r o p o s e par là d'éloigner d e c e lieu saint et r e d o u t a b l e
l'esprit d e t é n è b r e s , q u i , a u s e n t i m e n t d e s P è r e s , fait
t o u s s e s efforts p o u r troubler l e s Prêtres et les m i n i s t r e s
qui s e r v e n t à l'autel.
2° Le Prêtre s e d o n n e de l'eau bénite à lui-même en por-
tant l'aspersoir à s o n front ; il a s p e r g e e n s u i t e tout le p e u -
ple e n d e s c e n d a n t d a n s la nef. De retour à l'autel, il i n v o -
q u e le Seigneur et le c o n j u r e d'accorder à l ' a s s e m b l é e
s a i n t e l e s effets a t t a c h é s à l'eau b é n i t e . Voici sa prière :
« E x a u c e z - n o u s , S e i g n e u r s a i n t , Père tout-puissant,
D i e u é t e r n e l , e t d a i g n e z e n v o y e r d e s c i e u x votre saint
a n g e , qui c o n s e r v e , e n t r e t i e n n e , p r o t è g e , visite e t dé-
f e n d e t o u s c e u x qui s o n t e n c e l i e u . Par notre S e i g n e u r
Jésus-Christ. »
1
Et c e t t e p r i è r e , q u i a traversé bien d e s s i è c l e s , qui a
passé par l e s lèvres d e tant de saints Prêtres et P o n t i f e s ,
qui a retenti a u x oreilles de tant d e Saints , n o s p è r e s et
n o s a m i s ; cette p r i è r e , qui n o u s rappelle la p u i s s a n c e

' Sacrant. Gelas. 2 3 6 .


DE PERSÉVÉRANCE. 9i7

d e s a n g e s p r o t e c t e u r s , leurs miracles de c h a r i t é , à partir


d'Abraham et d e T o b i e , l'assistance de celui qui veille à
n o t r e g a r d e ; cette p r i è r e , d i s - j e , a tout c e qu'il faut
p o u r remplir notre c œ u r d e c o n f i a n c e , d'allégresse e t d e
piété. Puisse-t-elle toujours produire en n o u s c e s s a i n t e s
dispositions.

P R I È R E .

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d'avoir établi d e s b é n é d i c t i o n s pour sanctifier t o u t e s l e s
c r é a t u r e s , faites-moi la g r â c e de ne jamais m ' e n servir
q u e pour votre g l o i r e .
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je ferai tous
mes efforts pour assister à l'aspersion de Teau bénite avant
la Messe.
248 CATÉCHISME

mmammium
e
XV LEÇON-

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Processions eu général. — Procession du dimanche avant la Messe. — Divi-


sion de la Messe. — Signification de ce mot. — Première partie de la
Messe, la préparation au bas de l'autel. — Rapports entre les cérémo-
nies de la première partie de la Messe et la' Passion. — Sentiments qui
doivent dominer dans notre ca-ur.

L'aspersion finie, la p r o c e s s i o n c o m m e n c e . A v a n t d e
n o u s y r e n d r e , s a c h o n s c e q u e n o u s a l l o n s faire. La pro-
c e s s i o n e s t u n e m a r c h e r e l i g i e u s e et s o l e n n e l l e du c l e r g é
e t d u p e u p l e . Voici e n c o r e u n de c e s rites d e l'Église c a -
t h o l i q u e d o n t l'existence r e m e t s o u s n o s y e u x l'antiquité
la plus r e c u l é e . Chez t o u s l e s p e u p l e s il y a eu d e s pro-
c e s s i o n s : o n connaît c e l l e q u e fit S a l o m o n a v e c u n e m a -
gnificence d i g n e d e l u i , pour transporter 1 arche d'alliance
d a n s le t e m p l e d e Jérusalem ; o n c o n n a î t celle du p e u p l e
juif lorsqu'il v i n t à la rencontre d u S a u v e u r , portant e n
s e s m a i n s d e s b r a n c h e s d'olivier, e t c h a n t a n t Hosanna,
gloire au Fils de David; o n connaît celles d e s Païens e u x -
m ê m e s , et e n particulier celle q u e la ville d'Autun faisait
en l'honneur d e Cybèle : e l l e est d e v e n u e f a m e u s e par le
martyre de saint S y m p h o i ï e n , dont elle fut l'occasion *.

' Sur les processions des Païens, vojez Brìsson, lib. v u , de Formuli*.
DE PERSÉVÉRANCE. 249

Cette a n t i q u i t é , c e t t e universalité d e s p r o c e s s i o n s , n e
prouve-t-elle p a s q u e c e rite sacré est d'institution d i v i n e ,
e t v i e n t d'une révélation primitive? Où l ' h o m m e aurait-
il pris l'idée q u ' u n e m a r c h e s o l e n n e l l e pouvait h o n o r e r
la Divinité ? Héritière d e t o u s les u s a g e s e t d e t o u t e s l e s
traditions s a i n t e s et i m m o r t e l l e s , l ' É g l i s e , e n a d o p t a n t
l e s p r o c e s s i o n s , a pris s o n b i e n o ù elle l'a t r o u v é , c h e z
l e s Juifs aussi b i e n q u e c h e z l e s Païens : d è s le principe,
e l l e fit acte d e propriété. Ses premières p r o c e s s i o n s e u r e n t
lieu d a n s l e s C a t a c o m b e s , eu a t t e n d a n t qu'elle put les
faire à la face d u s o l e i l » . Quels é t a i e n t le r e c u e i l l e m e n t e t
la ferveur d e c e s processions d e C h r é t i e n s , la plupart
d e s t i n é s au m a r t y r e , marchant à la lueur d e s flambeaux
d a n s d e s g a l e r i e s s o u t e r r a i n e s , a u milieu d e s t o m b e a u x
d e leurs frères i m m o l é s pour la f o i , s o u s la c o n d u i t e d'un
É v è q u e , p l u s vénérable e n c o r e par s e s v e r t u s q u e par
s e s c h e v e u x b l a n c s : il e s t facile d e n o u s e u faire une
i d é e . P u i s s e c e t t e idée salutaire n o u s a c c o m p a g n e r n o u s -
m ê m e s l o r s q u e n o u s m a r c h o n s s u r l e s traces d e n o s P è -
r e s . Eh quoi 1 la p r o c e s s i o n du d i m a n c h e d a n s l'intérieur
d e l'église n e s e fait-elle pas d a n s u n e C a t a c o m b e à la
lueur des flambeaux, e n t r e d e s t o m b e a u x d e Martyrs
d o n t l e s o s s e m e n t s sacrés r e p o s e n t , à notre droite e t à
n o t r e g a u c h e , d a n s l e s c h a p e l l e s l a t é r a l e s d e la b a s i l i -
q u e ? Et n o u s - m ê m e s n e s o m m e s - n o u s p a s , n e d e v o n s -
n o u s pas être d e s m a r t y r s d e la p a i x , c o m m e dit s a i n t
2
C y p r i e n , toujours prêts à n o u s i m m o l e r e t toujours
i m m o l a n t n o s c o n v o i t i s e s au Dieu p o u r qui n o s a ï e u x r é -

1
Roliletli. Oiserv. sopra i c'tmiler. lit. x i , c. 16, p. 5 2 9 .
s
Habet et »ax martyres su os.
250 CATÉCHISME

pandirent leur s a n g ? Que d i s - j e ? n o t r e foi n'est-elle p a s ,


s u i v a n t l'expression d e T e r t u l l i e n , un e n g a g e m e n t a u
1
martyre de s a n g ?
Mais pourquoi d e s p r o c e s s i o n s ? quelle est la r a i s o n ,
quel e s t le s e n s de c e fait si a n c i e n et si universel? d o ù
vient q u e l'Église le c o n s e r v e si r e l i g i e u s e m e n t ? p o u r q u o i
d a n s s e s jours d e joie c o m m e d a n s l e s t e m { « d e d e u i l , or-
donne-t-elle d e s p r o c e s s i o n s à s e s e n f a n t s ?
P é n é t r o n s le m y s t è r e . La p r o c e s s i o n e s t u n acte s o l e n -
n e l d e r e l i g i o n et un g r a n d e n s e i g n e m e n t : c'est u n acte
s o l e n n e l d e r e l i g i o n , c a r c'est u n e prière publique. Que
d i t à Dieu tout c e peuple q u i , portant en triomphe l ' i m a g e
r é v é r é e d e la Divinité o u d e q u e l q u e S a i n t , parcourt e n
p r i a n t , e n c h a n t a n t o u en p l e u r a n t , l e s rues d e s e s villes
o u l e s c h e m i n s d e s e s c a m p a g n e s , s i n o n qu'il est p é n é -
tré d e c o n f i a n c e e n D i e u ; qu'il le r e m e r c i e a v e c a m o u r
c o m m e la s o u r c e d e tous l e s b i e n s , ou qu'il espère l e flé-
c h i r , parce qu'il est le v e n g e u r du c r i m e , le maître re-
d o u t a b l e d e la f o u d r e , d e la g u e r r e , d e la p e s t e et d e t o u s
l e s fléaux ? Il v e u t q u e cet h o m m a g e r e n d u à toutes l e s
p e r f e c t i o n s de Dieu soit public et q u e t o u t e s l e s c r é a t u r e s
s'unissent à s e s s e n t i m e n t s Connaissez-vous un acte re-
l i g i e u x plus significatif et plus efficace?
La procession e s t e n c o r e un grand e n s e i g n e m e n t : c'est
l'image d e la v i e , c'est t o u t e l'histoire du g e n r e h u m a i n
p a s s é e , p r é s e n t e et future. Q u ' e s t - c e , en effet, q u e la v i e
de l'homme, sinon u n e m a r c h e vers le Ciel? sorti d e
D i e u , il doit r e t o u r n e r à Dieu. Mais qui dirigera s a

1
Debitricem mirtyrii (idem.
DE PERSÉVÉRANCE. 251

route, s i n o n celui qui est la l u m i è r e et le g u i d e d e t o u t


h o m m e venant en ce m o n d e ?
Et voilà q u e d a n s n o s p r o c e s s i o n s la croix, part du p i e d
d e l'autel : c'est Jésus-Christ sortant du sein de s o n P è r e
p o u r d e s c e n d r e parmi l e s h o m m e s ; la c r o i x s'avance ac-
c o m p a g n é e d e lumières ; les fidèles se m e t t e n t à s a s u i t e :
c'est Jésus-Christ paraissant au milieu d e n o u s , r é p a n -
dant la l u m i è r e d e sa d o c t r i n e , e t r e c u e i l l a n t s u r son
p a s s a g e l e s é l u s d e D i e u , dispersés a u x quatre v e n t s ; la
c r o i x p r é c è d e la m a r c h e : c'est Jésus-Christ conducteur
d e l ' h o m m e d a n s la r o u t e d u Ciel. Bientôt à la c r o i x s e
r é u n i s s e n t d e s b a n n i è r e s ; sur l'une est l'image d e Marie,
s u r l e s a u t r e s l'image d e s Saints : v i e n n e n t e n c o r e d e s
c h â s s e s , e s p è c e s d e chars d e t r i o m p h e o ù r e p o s e n t les
corps sacrés d e s g l o r i e u x vainqueurs du m o n d e et d u d é -
m o n . T o u s s o n t là pour diriger n o s pas et a n i m e r n o t r e
c o u r a g e . Le p e u p l e suit e n priant, en chantant t o u r à
tour s e s e s p é r a n c e s et s e s d o u l e u r s . Ah ! c'est ici surtout
qu'est l'image d e la v i e , d e la vie c h r é t i e n n e . N ' e s t - c e
p a s a u milieu d e s p r i è r e s , d e s l a r m e s , d e s soupirs que
l'exilé a c c o m p l i t s o n p è l e r i n a g e j u s q u ' a u x frontières d e
la patrie? N'est-ce pas s u r l e s traces d e Jésus-Christ, e t
s o u s la p r o t e c t i o n de Marie et d e s S a i n t s , q u e n o u s d e -
v o n s m a r c h e r vers le Ciel ? n'est-ce pas là u n e d e s p l u s
importantes l e ç o n s d o n t l ' h o m m e ait besoin"?
La procession e s t à p e i n e e n maTche, q u e le s o n d e s
c l o c h e s s e fait e n t e n d r e : c e s o n t l e s trompettes d e F É g l i s e
militante qui a n n o n c e n t le p a s s a g e d u g r a n d Roi et de
son armée; passage accompagné de combats sans c e s s e
r e n a i s s a n t s contre l e s r é g i o n s infernales, c o n t r e l e s s é -
252 CATÉCHISME

d u c t i o n s d u m o n d e e t l e s passions r é v o l t é e s . La p r o c e s -
s i o n décrit différentes l i g n e s , parcourt différentes r o u -
t e s : c'est Jésus-Christ p a r c o u r a n t l e m o n d e , appelant à
lui t o u s les h o m m e s d e l'Orient et d e l'Occident.
Enfin la p r o c e s s i o n rentre d a n s l'Église : c'est Jésus
Christ rentrant d a n s le Ciel, c o n d u i s a n t à sa s u i t e l e s
é l u s s a u v é s par s o n s a n g e t éclairés par s e s paroles. La
croix v i e n t s e reposer au pied d e l'autel, a u m ô m e lieu
d'où e l l e était partie : c'est Jésus-Christ s e r e p o s a n t sur
s o n t r ô n e à la d r o i t e d e s o n Père, après lui avoir c o n q u i s
u n p e u p l e e n t i e r d'adorateurs. Les fidèles, rendus au
lieu d'où ils étaient partis, c'est l ' h o m m e , enfant du Ciel,
d e retour au Ciel; c'est l'exilé r e v e n u d a n s la patrie. La
p r o c e s s i o n est finie; la vie est t e r m i n é e : et voilà une
grande, une touchante leçon donnée à l'homme; une
l e ç o n plus significative, plus é l o q u e n t e et p l u s c o m p l è t e
q u e t o u s l e s d i s c o u r s d e s p h i l o s o p h e s '.
Telle e s t la signification générale d e s p r o c e s s i o n s . La
plupart s e rattachent aussi à d e s é v é n e m e n t s m é m o r a b l e s
d o n t e l l e s c o n s e r v e n t le s o u v e n i r d e g é n é r a t i o n s e n g é n é -
r a t i o n s . Celle d u d i m a n c h e , avant la grand'Messe, a é t é
établie p o u r rappeler u n e circonstance d e la résurrection
de notre Seigneur.
Il e s t écrit q u e les a n g e s , s'adressant a u x saintes fem-
m e s v e n u e s p o u r visiter le sépulcre, leur dirent : « Allez,
d i t e s a u x disciples et à Pierre : Le S e i g n e u r v o u s précé-
d e r a e n Galilée. » Et l e S e i g n e u r l u i - m ê m e , l e s r e n c o n -
trant c o m m e e l l e s sortaient d u s é p u l c r e , leur dit, après

1
Sur tout ceci, voyez les intéressants détails donnés par Durand. Ballon,
d'w. offic. lib. îv, c. 6.
DE PERSÉVÉRANCE. 253
qu'elles l'eurent a d o r é et e m b r a s s é s e s p i e d s sacrés :
« A l l e z , a v e r t i s s e z m e s frères d'aller e n Galilée : l à , ils
m e verront. » L'Église, prenant p o u r elle c e s p a r o l e s ,
s e m e t e n m a r c h e t o u s l e s d i m a n c h e s avant l'auguste
Sacrifice, et s'en v a , c o m m e l e s saintes f e m m e s , a n n o n c e r
d e t o u t e s parts à s e s enfants que son É p o u x est ressuscité.
C'est le m ê m e j o u r et presque à la m ê m e h e u r e o ù cet
ordre fut d o n n é s u r le Calvaire a u x s a i n t e s f e m m e s d e
J é r u s a l e m , q u e l'Église l'accomplit, d e p u i s d i x - h u i t c e n t s
a n s , s u r t o u s l e s points du g l o b e . Et voilà c o m m e n t n o s
m o i n d r e s c é r é m o n i e s attestent à t o u t e s l e s générations
l e s g r a n d s é v é n e m e n t s sur lesquels r e p o s e l'histoire d u
g e n r e h u m a i n . A c e l t e procession l'Église asperge s e s
enfants d'eau b é n i t e en m é m o i r e du B a p t ê m e , parce q u e
t o u s l e s d i m a n c h e s d e l'année s o n t c o m m e u n e s u i t e d u
d i m a n c h e d e P â q u e s et de la P e n t e c ô t e , j o u r s s o l e n n e l s
o ù l e B a p l ê m e s e d o n n a i t d a n s les premiers s i è c l e s : car
la n u i t qui précédait c e s g r a n d e s fêtes faisait partie d e s
fêtes e l l e s - m ê m e s . On croit c o m m u n é m e n t q u e c'est l e
p a p e Agapet qui a établi la proce.-sion du d i m a n c h e
Lorsque la p r o c e s s i o n rentre d a n s le c h œ u r o n c h a n t e
u n e a n t i e n n e a u saint patron de l'Église : o n le supplie
d e veiller s u r les fidèles, surtout durant le Sacrifice. Celle
qu'on c h a n t e à Nevers s'adresse à saint Cyr e t à sainte
Julitte, sa m è r e , patrons de la c a t h é d r a l e : elle est ainsi
c o n ç u e : Parentes noslri, e t c . : « 0 n o s P è r e s , et v o u s
t o u s qui habitez d a n s l e s c i e u x , i n t e i c é d e z p o u r n o u s
auprès d u S e i g n e u r n o t r e D i e u , afin qu'il a g i s s e a v e c

» Rupcrl. lib. T U , c. 20. Durantlus, lib. iv, c. 6. Id. lib. xi, c. 10.
Metiuicr, Ti ailé des processions. Eveillon, de Prjccss. Ecclaiœ.
254 CATÉCHISME

n o u s d a n s sa m i s é r i c o r d e , qu'il n o u s d o n n e la j o i e du
c œ u r , et qu'il fasse r é g n e r la p a i x p e n d a n t tout !e c o u r s
de n o t r e v i e . »
Ces prières et toutes les p r o c e s s i o n s d o i v e n t n o u s faire
penser q u e n o u s s o m m e s v o y a g e u r s s u r la t e r r e , q u e le
Ciel e s t notre patrie, q u e n o u s a v o n s b e s o i n d e J é s u s -
Christ p o u r y tendre et p o u r y arriver. 11 e s t la v o i e , la
v é r i t é et la vie : la v o i e par o ù l'on m a r c h e , la vérité o ù
l'on t e n d , e t la vie o ù l'on d e m e u r e é t e r n e l l e m e n t ».
N o u s voici r e v e n u s d e la procession : r e c u e i l l o n s - n o u s
m a i n t e n a n t , m e s c h e r s a m i s , l'auguste Sacrifice v a c o m -
2
m e n c e r . N o u s diviserons la Messe en s i x parties .
La première c o m p r e n d la préparation au Sacrifice, qui
s e fait a u bas de l'autel; la deuxième, d e p u i s l'Introït
jusqu'à l'Offertoire ; la troisième, depuis l'OifertoiBe
jusqu'au Canon ; la quatrième, d e p u i s le Canon j u s q u ' a u
Pater; la cinquième, d e p u i s la prière Libéra nos jusqu'à
la C o m m u n i o n ; la sixième, depuis la C o m m u n i o n j u s -
qu'à la fin d e la Messe.
Le m o t m e s s e v e u t dire renvoi. Dans l e s p r e m i e r s siè-
c l e s d e l'Église il y avait d e u x r e n v o i s d e s a s s i s t a n t s . Le
premier avait lieu après l'Évangile et l'instruction, lors-
q u e le Diacre avertissait l e s c a t é c h u m è n e s , l e s i n f i d è l e s ,
l e s p é n i t e n t s et t o u s c e u x qui n e devaient p o i n t participer
a u x saints m y s t è r e s , d e sortir de l'église : c e renvoi s'ap-
pelait la messe o u le renvoi d e s c a t é c h u m è n e s . Le s e c o n d
avait lieu lorsqu'après la célébration d u saint Sacrifice l e
m ê m e Diacre disait a u x fidèles : « S o r t e z , l e m o m e n t e n
1
Aug. Tract. inJoan. Le P. Lebrun, 9 3 . — » Lebrun, id. Le P. de
Condren, Idce du Sacerdoce, etc.
DE PERSÉVÉRANCE. 255

e s t v e n u ». » Et c e s e c o n d r e n v o i s'appelait la messe ou
2
le renvoi d e s fidèles . Le n o m d e Messe d o n n é a u x s a i n t s
m y s t è r e s s e m b l e n é a v e c l'Église ; o n le t r o u v e d è s l'o-
r i g i n e d u Christianisme. Vers l'an 166, le p a p e saint P i e ,
é c r i v a n t à Juste, é v ê q u e d e V i e n n e , lui dit : <• Notre s œ u r
Euprepia, c o m m e vous vous en s o u v e n e z , a d o n n é sa
m a i s o n a u x pauvres. N o u s y d e m e u r o n s m a i n t e n a n t e t
î
n o u s y c é l é b r o n s la Messe . » En 2 5 4 , le pape s a i n t
Corneille, écrivant à L u p i c i n , é v è q u e d e la m ê m e é g l i s e
d e V i e n n e , lui dit : « 11 n'est pas permis m a i n t e n a n t a u x
Chrétiens d e célébrer p u b l i q u e m e n t la Messe, m ê m e d a n s
l e s Catacombes l e s plus c o n n u e s , à c a u s e d e la v i o l e n c e
d e la p e r s é c u t i o n »
La première partie d e la Messe e s t la préparation qui
s e fait a u b a s d e l'autel. Le P r ê t r e , c h a r g é du m i n i s t è r e
l e p l u s a u g u s t e e t le p l u s r e d o u t a b l e , sort d e la sacristie,
paré d e s e s o r n e m e n t s , et s'avance a v e c m o d e s t i e e t g r a -
vité p o u r c o n s o m m e r la g r a n d e action qui doit r é c o n c i l i e r
le Ciel a v e c la terre. Encore u n i n s t a n t , et il fera p l e u v o i r
sur l e m o n d e l e s b é n é d i c t i o n s l e s plus a b o n d a n t e s , ou
p l u t ô t il fera pleuvoir l e Juste, auteur de t o u t e g r â c e .
Arrivé au pied d e l ' a u t e l , qu'il s a l u e p r o f o n d é m e n t , il
n'ose e n franchir l e s d e g r é s , o u , s'il l e s m o n t e p o u r
q u e l q u e s préparatifs n é c e s s a i r e s , il l e s r e d e s c e n d b i e n t ô t
c o m m e r e p o u s s é par la majesté d u Dieu qui va paraître.
Il s e prosterne d e n o u v e a u et dit : In nomine Patris,

1
- lté, Missa est. — * Bona, lib. r, c. 1.
3
Soror nostra Euprepia, sicul beiie recordai-ii, titulum domus suae
paupeiibus assignait, ubi nunc romntorantcs missas agiimis. îiaron'ms,
4
ann. 1 6 6 . — Bona, c. 3 , p. 13.
256 CATÉCHISME

e t c . P o u r sacrifier u n e v i c t i m e , il faut avoir droit s u r


sa v i e ; o r , Dieu seul a droit s u r la vie d u Verbe i n c a r n é ,
v i c t i m e d u Sacrifice d e l'autel. Afin d o n c d e pouvoir offrir
Jésus-Christ à Dieu s o n P è r e , le Prêtre a b e s o i n d e l'au-
torité d e Dieu m ê m e . Cette autorité lui a é t é p r o m i s e , elle
e s t a t t a c h é e à s o n s a c e r d o c e , il l'invoque e n disant : Au
nom du Père.
Au nom du Père, qui s e u l a le droit d e sacrifier s o n
F i l s , parce q u e lui s e u l a droit s u r sa v i e ; a u n o m du
P è r e , par l'autorité, par le c h o i x e t par la v o c a t i o n de
qui j e s u i s Prêtre.
Au nom du Fils, et Filii, c'est-à-dire e n s a p e r s o n n e
et e n sa place, c o m m e faisant partie d e c e Prêtre u n i q u e
et éternel, c o m m e associé à s o n s a c e r d o c e e t revêtu d e sa
p u i s s a n c e , afin qu'il fasse s u r la terre, par m o n m i n i s -
t è r e , c e qu'il fît l u i - m ê m e sur la c r o i x , e t c e qu'il fait
e n c o r e d a n s le Ciel.
Au nom du Saint-Esprit, et Spiritàs sancii, c'est-à-
dire e n sa p u i s s a n c e ; car c'est par lui q u e la v i c t i m e d e
c e Sacrifice a é t é f o r m é e d a n s le s e i n d e l'Auguste Marie ;
c'est par lui q u e j e p e u x avoir la sainteté n é c e s s a i r e à
m e s redoutables fonctions.
Telle est d o n c la signification d u s i g n e d e la croix que
le Prêtre forme sur lui a u c o m m e n c e m e n t d e la M e s s e .
A u n o m d u P è r e , d o n t je s u i s Prêtre ;
Au n o m d u Fils, d e qui je suis Prêtre;
Au n o m d u Saint-Esprit, par qui je s u i s P r ê t r e ;
A u n o m d u P è r e , à qui j'offre le Sacrifice;
Au n o m d u Fils, q u e j'offre e n sacrifice ;
Au n o m d u Saint-Esprit, par qui j e l'offre en sacrifice.
DE PERSÉVÉRANCE. 257

Le Prêtre a b e s o i n d e s e rappeler t o u s c e s s o u v e n i r s
p o u r o s e r e n t r e p r e n d r e d'immoler la g r a n d e v i c t i m e .
Cosacrificateurs a v e c le Prêtre, l e s fidèles aussi d o i v e n t
s e l e s r a p p e l e r ; e t , p o u r c e l a , ils d o i v e n t faire a v e c u n
r e s p e c t et une a t t e n t i o n particulière le s i g n e d e la c r o i x ,
qui c o m m e n c e la Messe.
É t o n n é d e c e qu'il va faire, le Prêtre s'écrie : Quoi!
j'irai à la montagne sainte, je monterai à l'autel du Dieu
vivant! Introibo ad aliare Dei! Ici c o m m e n c e e n t r e lui
et l e peuple a s s e m b l é , r e p r é s e n t é par le clerc qui r é p o n d
la Messe, u n d e c e s d i a l o g u e s i n i m i t a b l e s q u ' o n ne t r o u v e
dans aucune langue humaine.
Craignant q u e la frayeur n'arrête le P r ê t r e , le clerc
s e m b l e l ' e n c o u r a g e r a u n o m d e t o u t le p e u p l e , q u e r é u -
nit le désir d e recueillir l e s fruits d u Sacrifice : O u i , lui
dit-il, vous ires vers le Dieu bon et clément gui réjouit
notre jeunesse : Ad Deum, etc.
Ces p a r o l e s n e le r a s s u r e n t pas e n c o r e . Alors, s'adres-
sant d i r e c t e m e n t à D i e u , il le prie d'entrer en j u g e m e n t
a v e c lui, avant qu'il franchisse le pas s a c r é . Il le conjure
d e n e point faire attention à s e s fautes, m a i s d e s e s o u v e -
nir s e u l e m e n t qu'il est d e la nation s a i n t e , e t qu'il d é s i r e
être e n t i è r e m e n t s é p a r é du m e n s o n g e e t d e l ' i n i q u i t é ; il
le supplie d e lui e n v o y e r d'en haut s a d i v i n e l u m i è r e , c e t
esprit d e vérité e t d e foi qui p e u v e n t le c o n d u i r e s û r e m e n t
à la m o n t a g n e d u s a l u t , à c e tabernacle a u g u s t e o ù r é -
side la m a j e s t é d u Tout P u i s s a n t .
P e n d a n t qu'il s'occupe ainsi a v e c l e S e i g n e u r , toujours
tremblant s u r s o n i n d i g n i t é , le p e u p l e , r e p r é s e n t é par le
clerc, effrayé de c e l t e i n d é c i s i o n et d e c e s r e t a r d s , l'in-
1 7
T. v u .
258 CATÉCHISME

terrompt à p l u s i e u r s reprises p o u r l'exciter. Il lui rappelle


q u e l e S e i g n e u r e s t n o t r e force et n o t r e s o u t i e n ; qu'il sait
g u é r i r n o s b l e s s u r e s et rendre à n o t r e â m e s a b e a u t é ; e t
le p e u p l e lui répète : Oui, vous irez à l'autel du Dieu
gui réjouit notre jeunesse.
Cédant à c e s i n s t a n c e s réitérées, le Prêtre s'écrie : Oui,
mon Dieu, je chanterai vos louanges à la face de laletrej
et loi, mon âme, pourquoi es-tu triste et me troubles-tu
de la sorte?
Oui, c o n t i n u e l e p e u p l e , espères au Seigneur; nous
fe bénirons avec vous. Il est notre Sauveur et notre Dieu.
Gloire lui soit rendue : Gloria Patri, e t c . , r é p o n d le
Prêtre.
Et l e p e u p l e , u n i s s a n t sa v o i x à la s i e n n e , c o n t i n u e la
l o u a n g e d e l'auguste Trinité : Sieut eral, etc.
M a i s , c o m m e s'il s e repentait d e la p r o m e s s e qu'il
v i e n t de faire d'avance, le Prêtre s ' é t o n n e d e n o u v e a u :
Quoi ! je monterai à l'autel de Dieu !
A s s u r é m e n t , lui r é p o n d le p e u p l e , l e Dieu d e m i s é -
ricorde v o u s y appelle. E n c o r e u n e f o i s , c'est le Dieu
bon, le Dieu qui réjouit notre jeunesse.
E h b i e n ! c'en est fait, dit l e Prêtre, je mets ma force
et ma confiance dans le nom du Seigneur : Adjulorimn
nostrum, etc.
Elle est bien placée, répond l e p e u p l e : c'est lui gui a
fait le Ciel et la terre : Qui feeit, etc.
A l o r s , s'inclinant p r o f o n d é m e n t et s e frappant la p o i -
trine c o m m e l e Publicain qui n'osait l e v e r l e s y e u x , le
Prêtre s e p r o c l a m e c o u p a b l e à la face d u Ciel e t d e la
terre. Placé entre la J é r u s a l e m c é l e s t e e t l a Jérusalem
DE PERSÉVÉRANCE. 359

t e r r e s t r e , il appelle c e s d e u x c i t é s à e n t e n d r e le récit
d e s e s f a u t e s , et l e s conjure d'en solliciter le p a r d o n :
Confiteor, etc.
Et le p e u p l e d e la t e r r e , unissant s a v o i x à celle d u
p e u p l e d u Ciel, r é p o n d : « Que le S e i g n e u r Dieu tout-
puissant ait pitié d e v o u s , e t qu'après v o u s avoir par-
d o n n é v o s p é c h é s , il v o u s c o n d u i s e à la v i e é t e r n e l l e : »
Misereatur, e t c . Et p e n d a n t q u e toute l'Église d e m a n d e
g r â c e et pardon pour s o n m i n i s t r e , celui-ci r e s t e pro-
f o n d é m e n t incliné d a n s l'attitude d'un suppliant. Avant
d e s e l e v e r , i l e x p r i m e l e s e u l v œ u qu'il ait d a n s le c œ u r :
Amen : « Qu'il en soit a i n s i , d i t - i l a u p e u p l e ; q u e le
S e i g n e u r e x a u c e v o s prières e t purifie m o n â m e . »
Touché de cette humilité du Prêtre, le peuple c o m -
prend q u e lui aussi a b e s o i n d e p a r d o n e t d e m i s é r i c o r d e .
E t , d e fait, n'offre-t-il pas avec le Prêtre? n e doit-il
p a s ê t r e saint c o m m e lui ? Le S e i g n e u r v e r r a - t - i l a v e c
c o m p l a i s a n c e l'offrande d e s o n m i n i s t r e , si le peuple
p o u r qui il prie n e fait r i e n p o u r s e purifier l u i - m ê m e ?
E l voilà q u e le p e u p l e , prenant à s o n t o u r l'attitude du
p é n i t e n t , c o n f e s s e h u m b l e m e n t s e s f a u t e s , s e frappe la
p o i t r i n e , et d e m a n d e a u P r ê t r e , qu'il appelle son p è r e ,
d e prier pour lui le Dieu tout-puissant. E t l e Prêtre ré-
p o n d : « Que le S e i g n e u r tout- puissant ait pitié d e v o u s ,
et qu'après v o u s avoir p a r d o n n é v o s p é c h é s , il v o u s c o n -
d u i s e à la v i e é t e r n e l l e . » P u i s , m ê l a n t s a c a u s e à c e l l e
d u p e u p l e , il ajoute : Que le S e i g n e u r tout-puissant et
m i s é r i c o r d i e u x nous a c c o r d e l ' i n d u l g e n c e , l'absolution
et la r é m i s s i o n de nos p é c h é s . » Et e n disant c e t t e p r i è r e ,
il fait le s i g n e d e la c r o i x , afin d e rétablir e n lui m ê m e
260 CATÉCHISME

et d a n s le p e u p l e l'image d e Jésus crucifié; i m a g e d'inno-


c e n c e et d e sainteté parfaite.
De quel œ i l p e n s e z - v o u s q u e l'Église d u C i e l , c e t t e
s œ u r a î n é e d e l'Église d e la t e r r e , d o i v e v o i r sa j e u n e
s œ u r s'humiliant ainsi e t s e r e p e n t a n t d e v a n t le P è r e
c o m m u n ? Les brebis prient p o u r le p a s t e u r , e t le p a s -
t e u r p o u r l e s b r e b i s . Est-il u n spectacle p l u s a t t e n d r i s -
s a n t e t plus propre à faire d e s c e n d r e s u r la terre un
fleuve d e miséricordes ?
Plein d e confiance , le P r ê t r e , s'adressant a u S e i g n e u r ,
lui dit : Maintenant, Seigneur, vous vous convertirez
%
à nous ; i ous nous regarderez d'un œil favorable : ce re-
gard nous donnera la vie : Deus tu eonversus, etc.
Et le p e u p l e ajoute c e t t e t o u c h a n t e parole : Et votre
peuple se réjouira en vous. Votre peuple, ce peuple que
vous avez tant aimé, pour qui vous avez opéré tant de
prodiges ; ce peuple qui vous est cher comme la prunelle
de votre ceil ; ce peuple se réjouira en vous, et la joie des
enfants fera le bonheur et la gloire du père : Et plebs
tua, etc. Ces prières m u t u e l l e s , c e t o u c h a n t c o m m e r c e
d e charité, cette humiliation devant D i e u , ont ramené
d a n s le c œ u r la confiance e t la joie. Le Prêtre et le p e u -
ple a c h è v e n t l e u r admirable d i a l o g u e e n conjurant le
S e i g n e u r d e laisser m o n t e r jusqu'à l'oreille de s o n c œ u r
le cri d e leur a m o u r .
N o u s a v o n s dit q u e c e d i a l o g u e e s t admirable. Si n o u s
v o u l i o n s l'examiner a v e c l e s y e u x profanes de la critique
l i t t é r a i r e , il n e serait p a s difficile d e m o n t r e r q u e l'Église,
qui le m e t d a n s la b o u c h e d e s e s e n f a n t s a u m o m e n t d e
l'action la p l u s redoutable et la p l u s s a i n t e , a parfaite-
DE PERSÉVÉRANCE. 261

m e n t c o n n u la théorie des passions. En e f f e t , u n s e n t i m e n t


v i f , p r o f o n d , quel qu'il s o i t , d o u l e u r , a m o u r , haine,
tristesse, i n d i g n i t é , s e replie s a n s c e s s e s u r l u i - m ê m e . V o u s
p o u v e z varier l e s t e r m e s p o u r l ' e x p r i m e r , m a i s il r e v i e n t
toujours. Or, v o y e z c o m m e n t le s e n t i m e n t d'indignité, d e
m i s è r e , d ' h u m i l i t é , qui p é n è t r e le Prêtre et le p e u p l e e n
présence d e l'autel d u Dieu trois fois s a i n t , s e r é p è t e
s a n s c e s s e e t s'exprime d a n s c h a q u e p a r o l e !
VIntroibo e t le p s a u m e Judica sont en usage dans
1
l'Église r o m a i n e d e p u i s p l u s d e sept c e n t s a n s . Avant
le n e u v i è m e s i è c l e , on laissait a u x É v o q u e s et a u x Prê-
tres la liberté d e faire c e t t e p r é p a r a t i o n , s e l o n l e u r d é -
v o t i o n , soit s e u l s et e n s i l e n c e , soit a v e c l e s m i n i s t r e s .
Si l e s s o u v e r a i n s Pontifes o n t d e p u i s c h a n g é c e t u s a g e ,
g a r d e z - v o u s d e p e n s e r qu'ils s e soient crus p l u s é c l a i r é s
e t p l u s s a g e s q u e leurs p r é d é c e s s e u r s o u l e s Apôtres ;
n o n ; m a i s le t e m p s et l e s c i r c o n s t a n c e s l'ont e x i g é .
A u x Messes d e s morts et a u t e m p s d e la P a s s i o n , o n
s u p p r i m e c e p s a u m e , à c a u s e d e c e s p a r o l e s : O mon
âme, pourquoi ètes-vous triste? Quare tristis es? etc.
Ces p a r o l e s d o i v e n t bannir t o u t e t r i s t e s s e , a u lieu q u e
l e s c é r é m o n i e s l u g u b r e s d e l'office d e s m o r t s et du t e m p s
de la P a s s i o n l'inspirent. C e p e n d a n t , à c e s Messes-là
m ê m e , l'Église n'ôte pas au Prêtre la consolation i n t é -
rieure qu'il espère trouver à l ' a u t e l , c'est pourquoi il dit
toujours : J'entrerai jusqu'à l'autel du Dieu qui réjouit
2
ma jeunesse .
Avant d e quitter l e p e u p l e p o u r m o n t e r à l ' a u t e l , le

1
Innocent. III, lit. xi, de Jlyst. »liss,e, c. 13. — « Lebrun, p. 1 1 3 .
262 CATÉCHISME

Prêtre lui dit : Que le Seigneur soit avec vous : Domi~


nus vobiseum ,• et le p e u p l e répond : Et aussi avec vo-
tre esprit : Et cum spirilu tua. Ces paroles-, tirées d e
l ' É c r i t u r e , s o n t d e p u i s u n e h a u t e antiquité employées
par l'Église pour e x p r i m e r le salut m u t u e l du P r ê t r e et
d u p e u p l e : elles renferment un g r a n d s e n s . A c c o u t u m é s
à l e s e n t e n d r e sortir d e la b o u c h e du P r ê t r e , et p e u t -
être à lui r é p o n d r e par h a b i t u d e , avons-nous jamais
m é d i t é c e qu'il n o u s p r o m e t d e la part d e D i e u , et c e q u e
n o u s lui d é s i r o n s à notre tour ?

Que le S e i g n e u r soit a v e c v o u s ! Eh ! q u e p e u t le Prêtre


n o u s souhaiter d e meilleur ? C'est a u m o m e n t du S a c r i -
fice q u il a d r e s s e c e s paroles a u x fidèles. C'est c o m m e s'il
leur disait : « Que p e n d a n t l'auguste a c t i o n o ù le Ciel v a
s'ouvrir, o ù Dieu va d e s c e n d r e , o ù je vais traiter d e v o s
p l u s g r a n d s i n t é r ê t s , l'Esprit de Dieu r e p o s e s u r v o u s ;
qu'il forme e n v o u s l'esprit d e p r i è r e , qu'il v o u s d o n n e
l e s s a i n t e s d i s p o s i t i o n s d e repentir et d e f e r v e u r n é c e s -
saires au s u c c è s d e v o s d e m a n d e s . Que le S e i g n e u r soit
a v e c v o u s d a n s c e m o m e n t o ù il d é s i r e l u i - m ê m e avec
tant d'ardeur d e s'unir à v o u s . » Est-il un souhait plus
t o u c h a n t e t p l u s é t e n d u ? N'y m e t t o n s point d ' o b s t a c l e , e t
il s'accomplira e n n o t r e faveur.

La r é p o n s e q u e le p e u p l e fait au Prêtre renferme l e s


m ê m e s v œ u x : Et avec votre esprit. Le p e u p l e n e dit p a s :
Et a v e c v o u s , m a i s , Avec v o t r e e s p r i t , « parce q u e , dit
u n auteur d u n e u v i è m e s i è c l e , tout est m y s t é r i e u x et s p i -
rituel d a n s l e s fonctions qu'il v a r e m p l i r , et q u e s o n
c œ u r n e peut être pénétré d e la grandeur de s o n m i n i s -
t è r e , qu'autant que s o n esprit s'applique à réfléchir sur
DE PERSÉVÉRANCE. 263

l e s g r a n d e s v é r i t é s q u e lui présentent l e s prières qu'il v a


réciter. E n u n m o t l e p e u p l e n e r e g a r d e p l u s le Prêtre
c o m m e u n h o m m e , m a i s c o m m e u n pur e s p r i t , c o m m e
u n a m i e d e Dieu qui v a p é n é t r e r p o u r lui d a n s l e r e d o u -
table s a n c t u a i r e , et a c c o m p l i r la fonction la p l u s a n g é -
l i q u e d o n t u n e créature p u i s s e être h o n o r é e .
Ainsi l e Prêtre s o u h a i t e a u x fidèles q u e Jésus-Christ
soit au m i l i e u d ' e u x , e t l e p e u p l e fait la m ê m e prière p o u r
l e P r ê t r e , afin q u e Jésus-Christ soit t o u t e n t o u s ; q u e
lui s e u l p r i e , a i m e , a d o r e d a n s t o u s l e s c œ u r s , et q u e
t o u s l e s c œ u r s r é u n i s n e forment qu'un s e u l c œ u r e n J é -
sus-Christ. Afin d'entretenir e t d e r e n o u v e l e r c e t t e u n i o n ,
o n r é p è t e la b e l l e prière qui l'exprime jusqu'à huit fois
p e n d a n t la Messe. P u i s s i o n s - n o u s n e pas l'oublier!
D e p u i s u n e l o n g u e s u i t e d e s i è c l e s >, la p i é t é catholique
a i m e à voir, d a n s l e s c é r é m o n i e s d e l'auguste Sacrifice d e
n o s a u t e l s , les d i v e r s e s c i r c o n s t a n c e s du sacrifice d e la
c r o i x . Elle a i m e à s u i v r e pas à pas la grande Victime
m a r c h a n t l e n t e m e n t à l'autel s a n g l a n t , d e p u i s le jardin
d e Gethsémani jusqu'au s o m m e t du Calvaire. Et d a n s
c e t t e v o i e d o u l o u r e u s e e l l e é p r o u v e u n e t o u c h a n t e variété
d e s e n t i m e n t s de c o m p o n c t i o n , de r e c o n n a i s s a n c e , d ' h u -
m i l i t é , d e confiance et d'amour. Sans d o n n e r à c e s r a p -
p r o c h e m e n t s une i m p o r t a n c e e x a g é r é e , n o u s l e s e x p o -
s e r o n s s u c c e s s i v e m e n t . Saint François d e S a l e s sera n o t r e
g u i d e : o n conviendra q u e n o u s n e p o u v i o n s en c h o i s i r
2
u n m e i l l e u r . On c é l è b r e la sainte Messe e n m é m o i r e d e
la P a s s i o n de n o t r e S e i g n e u r , c o m m e il l'a c o m m a n d é à
1 !
Durand. Rational. dit: offic. lib. iv, c. 7. — T. xiv Opiiscul.p. 267
et suh.
264 CATÉCHISME

s e s Apôtres en l e u r d i s a n t : Faites ceci en mémoire de


moi; c o m m e s'il voulait dire : Lorsque v o u s offrirez l'au-
g u s t e Sacrifice, s o u v e n e z - v o u s d e m a Passion et d e m a
m o r t . Entrons d a n s le désir d u S a u v e u r , e t , p e n d a n t la
p r e m i è r e partie d e la M e s s e , v o y o n s , d a n s le Prêtre e n -
trant à l ' a u t e l , Jésus entrant au jardin; d a n s le Prêtre
récitant l e s p r e m i è r e s p r i è r e s d e la M e s s e , Jésus en orai-
son au jardin; d a n s le Prêtre récitant le Confileor, Jésus
prosterné le visage contre terre; d a n s le Prêtre b a i s a n t
l ' a u t e l , Jésus recevant le baiser de Judas; d a n s l e Prêtre
allant a u c ô t é d e l ' é p i t r e , Jésus emmené prisonnier.
Quoi qu'il en soit d e c e s r a p p r o c h e m e n t s , il e s t certain
q u e la c o m p o n c t i o n e t l'humilité sont l e s d e u x s e n t i -
m e n t s qui d o i v e n t d o m i n e r d a n s notre c œ u r p e n d a n t
c e t t e première partie d e la Messe : l e s prières et l e s c é r é -
m o n i e s qui la c o m p o s e n t l'indiquent c l a i r e m e n t .

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s remercie d'a-


voir établi le saint sacrifice d e la M e s s e , o ù v o u s m'ap-
pliquez l e s m é r i t e s d e v o t r e m o r t e t P a s s i o n ; faites-moi
la g r â c e d'y assister a v e c p l u s d e piété q u e j e n'ai fait
jusqu'ici.
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je réciterai
le Confiteor au commencement de la Messe avec beaucoup
de piété.
DE PERSÉVÉRANCE. 265

+H№№№№ttmR№№WtWittWiiliiXitHii№iiX «

e
XVI LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Encensements. — Stconde partie de la Messe, depuis l'Introït jusqu'à l'Of-


fertoire.—Introït. — Kyrie cl/non.— Gloria in Xxcehis.

Voilà le Prêtre et l e s fidèles qui v i e n n e n t d e s e s o u h a i t e r


m u t u e l l e m e n t la vraie disposition pour b i e n profiter d e
l'auguste Sacrifice. Que le S e i g n e u r soit avec s o n p e u p l e
et a v e c s o n ministre ; qu'il prie, qu'il a i m e , qu'il'adore e n
e u x et a v e c e u x , et les b é n é d i c t i o n s l e s p l u s a b o n d a n t e s
l e u r s o n t a s s u r é e s . Après a v o i r r e c o m m a n d é a u x fidèles
d e prier toujours : Oremus, prions, le Prêtre part e t s'a-
v a n c e l e n t e m e n t vers l ' a u t e l , redoublant s e s i n s t a n c e s
p o u r o b t e n i r d'entrer s a n s souillure d a n s le Saint d e s
saints. N o u v e a u M o ï s e , il n'oublie p a s , en m o n t a n t au
Sinaï, le p e u p l e bien a i m é qu'il a laissé d a n s la plaine.
P o u r les fidèles aussi b i e n q u e p o u r l u i - m ê m e , il fait
cette prière : « N o u s v o u s en s u p p l i o n s , S e i g n e u r , ôtez
de n o u s n o s i n i q u i t é s , afin q u e n o u s p u i s s i o n s entrer d a n s
v o t r e sanctuaire a v e c u n c œ u r p u r . Par Jésus-Christ n o -
tre S a u v e u r . Amen. »
Arrivé d e v a n t le t a b e r n a c l e , il s'incline p r o f o n d é m e n t
e t baise l'autel pour e x p r i m e r s o n respect envers Jésus-
Christ, qui va b i e n t ô t y d e s c e n d r e , et sa vénération pour
les saints martyrs d o n t les reliques y s o n t r e n f e r m é e s .
366 CATÉCHISME

Il a c c o m p a g n e c e t t e c é r é m o n i e de la prière s u i v a n t e :
« N o u s v o u s p r i o n s , S e i g n e u r , par l e s m é r i t e s de vos
S a i n t s , dont l e s r e l i q u e s s o n t i c i , et d e t o u s l e s S a i n t s ,
qu'il v o u s p l a i s e de m e p a r d o n n e r t o u s m e s p é c h é s .
Amen. » En plaçant s o u s la table de l'autel l e s r e l i q u e s
d e s m a r t y r s , l'Eglise d e la terre a v o u l u imiter c e que
s a i n t Jean avait r e m a r q u é d a n s le C i e l : J'ai vu, dit-il,
sous l'autel de l'Agneau, les ùmes de ceux qui sont morts
1
pour le nom de Jésus .
C'est a v e c raison q u e le Prêtre s e r e c o m m a n d e a u x
S a i n t s e n général e t a u x m a r t y r s en particulier. L e s p r i è -
r e s d e s u n s , le s a n g des a u t r e s , u n i s a u x m é r i t e s e t a u
s a n g d e Jésus-Christ s o n t d ' u n e v a l e u r i n f i n i e , e t l e u r
i n t e r c e s s i o n p u i s s a n t e est bien capable de lui o b t e n i r d e
Dieu la r é m i s s i o n d e toutes s e s fautes.
Le P r ê t r e fait à voix b a s s e c e s d e u x p r i è r e s , parce
qu'elles le r e g a r d e n t p e r s o n n e l l e m e n t : e l l e s s o n t t r è s
!
a n c i e n n e s d a n s l'Église ' .
A u x M e s s e s s o l e n n e l l e s , après q u e le Prêtre a dit l e s
prières précédentes et baisé l ' a u t e l , le Diacre le prie d e
b é n i r l ' e n c e n s en lui d i s a n t : « B é n i s s e z , m o n r é v é r e n d
P è r e . » Le m o t d e Père est bien touchant par la v é n é r a -
b l e antiquité qu'il rappelle : c'était le n o m q u e l e s p r e -
m i e r s Chrétiens d o n n a i e n t a u x Prêtres et a u x É v è q u e s ,
aussi b i e n q u ' a u x a u t e u r s d e l e u r s j o u r s . Rien n'est plus
juste : l e s Prêtre? et les É v è q u e s n e sont-ils pas l e s p è r e s de
n o s â m e s ? L'usage d e c e t t e appellation s'est c o n s e r v é
intact d a n s l e s c o m m u n a u t é s r e l i g i e u s e s : c'est là q u e l e s

1
Apoc. vi, 9. —•> Bona, lit. H , c. 22.
DE PERSÉVÉRANCE. 267

s a i n t e s traditions d e l'Église primitive s e s o n t r é f u g i é e s


a v e c le véritable esprit d e l'Évangile.
L e célébrant m e t d e l'encens d a n s l'encensoir e n d i -
sant : « S o y e z béni par celui e n l'honneur d e qui v o u s
serez b r û l é , » et le bénit e n faisant l e s i g n e d e la c r o i x .
Il reçoit l'encensoir d e s mains du Diacre, e n c e n s e la c r o i x ,
l e fond d e l'autel v e r s l e s c h a n d e l i e r s , le d e v a n t e t l e s
d e u x côtés.
D'où v i e n t l ' u s a g e d e s e n c e n s e m e n t s , e t q u e l l e e s t s a
signification ? Voilà e n c o r e u n e d e c e s q u e s t i o n s dont
v o t r e p i e u s e c u r i o s i t é e s t impatiente d'obtenir la s o l u t i o n .
V o u s allez être satisfaits.
P o u r arriver à l'origine d e l'enceus d a n s l e c u l t e d i v i n ,
il faut franchir trois m i l l e cinq c e n t s a n s , s e transporter
m désert d u Sinaï e t é c o u t e r Dieu l u i - m ê m e prescrivant
à Moïse la m a n i è r e de c o m p o s e r le parfum qui devait ê t r e
1
b r û l é d a n s le t a b e r n a c l e . Quand u n u s a g e r e p o s e s u r
u n e pareille antiquité et v i e n t d'une s o u r c e aussi r e s p e c -
t a b l e , o n peut s a n s d o u t e l e pratiquer s a n s r o u g i r . U n e
d e s fonctions principales d e s Prêtres d e l ' a n c i e n n e loi
était d e brûler d e l ' e n c e n s s u r l'autel d e s parfums. L e s
P a ï e n s , héritiers infidèles de la tradition primitive, c o n -
2
s e r v è r e n t l'usage d e l ' e n c e n s d a n s l e u r s c é r é m o n i e s .
E n l'adoptant pour l e s s i e n n e s , l'Église c a t h o l i q u e n e
fut point l'imitatrice d e s P a ï e n s , elle n e fit q u e pratiquer
s o u s l'Évangile c e qui était o r d o n n é s o u s la Loi. Le S a u -
v e u r lui m ê m e lui apprit, par son e x e m p l e , q u e l'of-
frande d e l'encens continuerait d'être a g r é a b l e à Dieu.

1
Exod. x \ x , 3 i . — s
Tertull. Àpul. e. 3 0 . Aruob. lit. H .
268 CATÉCHISME

Parmi l e s présents qu'il inspire a u x Mages d e d é p o s e r à


s e s pieds, l ' e n c e n s est m a r q u é en t e r m e s e x p r è s . Plus tard
le Fils d e l ' H o m m e , invité à dîner c h e z u n P h a r i s i e n ,
s e plaint de c e qu'on ne lui a pas parfumé la t t e , c o m m e
1
o n le faisait a u x p e r s o n n e s qu'on v o u l a i t h o n o r e r . Marie
s œ u r de Lazare, n'y m a n q u a point d a n s u n e occasion
2
s e m b l a b l e . D è s l e s premiers s i è c l e s , l'Eglise fit u s a g e
3
d e s e n c e n s e m e n t s ; et n o u s v o y o n s Constantin, à peine
m o n t é s u r le Irône d e s Césars, s'empresser d e faire pré-
s e n t a u x é g l i s e s d'encensoirs d'or, p o u r l e u r servir p e n -
i
dant la célébration d e s a u g u s t e s m y s t è r e s .
Quelle est m a i n t e n a n t la raison d e cet u s a g e si c o n -
stant, si ancien et si u n i v e r s e l ?
l° L ' e n c e n s qu'on brûle durant l e s saints m y s t è r e s es^
c o m m e u n h o l o c a u s t e offert à Dieu : o n t é m o i g n e par là
q u e toutes l e s créatures d o i v e n t être e m p l o y é e s et c o n -
s u m é e s p o u r s o n s e r v i c e e t pour sa g l o i r e . La liturgie
orientale fait c o n n a î t r e clairement cette i n t e n t i o n , p u i s -
qu'elle fait a c c o m p a g n e r l ' e n c e n s e m e n t d e c e t t e prière :
« Gloire à la t r è s - s a i n t e , c o n s u b s t a n t i e l l e et vivifiante
Trinité, m a i n t e n a n t , toujours e t d a n s t o u s l e s s i è c l e s d e s
5
siècles . »
2 ° L'encens q u ' o n b r û l e à l ' a u t e l , d'où le parfum se
répand d a n s l'église, est u n e figure de la b o n n e o d e u r de
Jésus - C h r i s t , qui s e répand d e l'autel sur l'àme d e s
fidèles : t o u t e l'antiquité c h r é t i e n n e s'accorde à lui r e c o n -

1 1 3
Luc. v u , 4 6 . — Joan. x n , 3 . — Can. des Apôtres, Liturgie de
S. Jacques, etc. — * Pontifical Damas, et Metapbr. in vila S. Nicolai.
— ' Eucb. Grarc. p. 2 .
DE PERSÉVÉRANCE. 269

naître c e t t e b e l l e et m y s t é r i e u s e signification *. Les Pères


n o u s d i s e n t q u e l'encensoir r e p r é s e n t e l'humanité d e Jé-
sus-Christ, le feu s a d i v i n i t é , et la v a p e u r d u parfum sa
g r â c e . •» « L ' e n c e n s o i r , dit s a i n t A u g u s t i n , est c o m m e le
corps du Seigneur, et l'encens c o m m e ce même corps
offert en sacrifice pour le salut d u m o n d e e t r e ç u c o m m e
2
u n d o u x parfum par le Père céleste . »
P é n é t r é s d e c e s i d é e s m y s t é r i e u s e s et s u b l i m e s , l e s
premiers Chrétiens a v a i e n t tant de vénération pour l'en-
c e n s qu'on brûlait d a n s l'église, qu'ils tâchaient d'en
respirer l'odeur e n d i s a n t c e q u e le Prêtre dit e n c o r e a u -
jourd'hui : « Que le S e i g n e u r a l l u m e e n n o u s le feu d e
3
s o n a m o u r e t la flamme de l'éternelle c h a r i t é . >•
3° L ' e n c e n s a toujours été pris pour u n e v i v e e x p r è s
s i o n d e s prières q u e n o u s a d r e s s o n s à Dieu et d u désir
ardent q u e n o u s a v o n s qu'elles s'élèvent v e r s lui c o m m e
c e d o u x p a r f u m s'élève en haut. La prière qui a c c o m -
p a g n a i t l e s e n c e n s e m e n t s d a n s l e s a n c i e n n e s liturgies et
qui l ' a c c o m p a g n e e n c o r e aujourd'hui, n e laisse a u c u n
d o u t e à c e t é g a r d . « 0 Jésus-Christ, dit l'Eglise o r i e n t a l e ,
qui ê t e s Dieu, n o u s v o u s offrons cet e n c e n s c o m m e un
parfum spirituel, afin q u e v o u s d a i g n i e z le recevoir e n
votre saint et s u b l i m e a u t e l , d'où n o u s a t t e n d o n s l e s
1
effets d e votre m i s é r i c o r d e . . . >• « Que m a p r i è r e , Sei-
g n e u r , dit l'Eglise o c c i d e n t a l e , s'élève v e r s v o u s c o m m e
cet encens. »
C'est s a n s d o u t e pour s e c o n f o r m e r à l'esprit d e l'E-

1
S. Denis, B'urjrch ccc-les. c. 3 et 4. Simon Thessal Je Ttmpto.
D. Thuni. 3 /-art. </. 8 3 , art, b. — * Homil. vi in Apoc.i, 3 . — ' Voyez
1
le P. Menant, p. » 7 1 . — Liluig. Chrjsost. Euch. p. 52.
270 CATÉCHISME

g l i s e , q u e l'an 5 2 6 , à C é s a r é e e n P a l e s t i n e , le saint Prêtre


Zozimas, fondant e n l a r m e s d a n s le m o m e n t o ù la ville
d'Antioche fut a b î m é e , fit apporter l'encensoir d a n s le
c h œ u r , y alluma d e l ' e n c e n s , s e prosterna par t e r r e , e t
joignit à la fumée de cet e n c e n s s e s p l e u r s , s e s soupirs et
1
s e s prières pour tâcher d'apaiser la colère d e D i e u .
Il e s t d o n c c e r t a i n , m e s c h e r s a m i s , q u e l ' e n c e n s à
toujours été regardé c o m m e un symbole de nos prières.
Pouvait-on e n trouver u n p l u s e x p r e s s i f ? L ' e n c e n s ne
s'élève e n h a u t q u e par l'activité q u e l e feu lui d o n n e ;
et n o s prières qui n e s o n t r é e l l e m e n t q u e l e s désirs d e
notre c œ u r , n e p e u v e n t aller jusqu'à Dieu si e l l e s ne
s o n t a n i m é e s par le feu d e l'amour divin. Ce qui s'élève
d e l ' e n c e n s est d e b o n n e o d e u r : l e ç o n t o u c h a n t e qui n o u s
dit de préparer t e l l e m e n t n o t r e c œ u r , qu'il n e s'en é l è v e
rien qui n e soit a g r é a b l e à D i e u . Tout l ' e n c e n s e s t c o n -
s u m é , il n e reste a u c u n e partie qui n e s'élève e n v a p e u r ;
de m ê m e t o u s l e s désirs d e n o t r e c œ u r doivent tendre
v e r s Dieu s a n s qu'aucun s'attache à la terre.
4° Si l'encens r e p r é s e n t e l e s prières d e s Saints d e la
terre, à p l u s forte r a i s o n représente-t-il c e l l e s d e s Saints
d u Ciel. Et voilà pourquoi l'apôtre saint Jean n o u s dit :
LPS vieillards étaient prosternés devant VAgneau, ayant
rhacvn des coupes d'or pleines de parfums, qui sont les
prières des Saints*. P u i s q u e l ' e n c e n s e s t l ' e m b l è m e d e la
prière, le premier e n c e n s e m e n t n e pouvait être m i e u x
placé qu'après l'oraison Orcnnus te, d a n s l a q u e l l e n o u s
c o n j u r o n s Dieu d'avoir égard a u x supplications d e s Saints
s
p o u r n o u s faire m i s é r i c o r d e .
1 3
t v j g . ll'at. ceci. lit. iv, c, 7. — Apoc. v m . — ' Lebrun, p. 5 5 6 .
DE PERSÉVÉRANCE. 271

Autrefois o n e n c e n s a i t t o u t le t o u r d e l'autel; a u j o u r -
d'hui, la disposition d e s l i e u x n e le p e r m e t t a n t p l u s , o n s e
c o n t e n t e d ' e n c e n s e r l e f o n d , le d e s s u s et l e s trois c ô t é s
qui paraissent.
Après avoir e n c e n s é l'autel, le célébrant r e m e t l'en-
c e n s o i r a u x m a i n s d u Diacre : celui-ci e n c e n s e l e Prêtre :
il faut e n d o n n e r la raison. Chez t o u s l e s p e u p l e s , et s u r -
t o u t e n Orient, l ' e n c e n s e m e n t a é t é u n e m a r q u e d'hon-
n e u r . P o u r faire h o n n e u r à u n e p e r s o n n e o n parfumait
1
la c h a m b r e d a n s l a q u e l l e o n la r e c e v a i t . On répandait
d e l'huile odoriférante s u r sa tète. On parfumait l e s h a -
2
bits d e c é r é m o n i e . Parmi l e s p r é s e n t s q u e Jacob e n v o y a
e n E g y p t e à J o s e p h , il fit m e t t r e d e s p a r f u m s , e t la
r e i n e d e Saba lit p r é s e n t à S a l o m o n d'une q u a n t i t é d e
3
parfums l e s p l u s e x q u i s .
Conformément à cet usage, on encense l'autel, parce
qu'il e s t la figure d e Jésus-Christ ; o n e n c e n s e le saint
É v a n g i l e , parce qu'il r e n f e r m e la parole de Jésus-Christ ;
on e n c e n s e l e s Prêtres et l e s l é v i t e s , p a r c e qu'ils s o n t
l e s m i n i s t r e s de Jésus-Christ,- o n e n c e n s e l e s reliques d e s
Saints, p a r c e q u ' e l l e s s o n t l e s r e s t e s p r é c i e u x d e s m e m -
bres d e Jésus-Christ; o n e n c e n s e l e s c h o r i s t e s , c'est-à-
dire c e u x qui c h a n t e n t l e s l o u a n g e s de Dieu, parce
qu'ils s o n t en q u e l q u e s o r t e l e s o r g a n e s d o n t l'Église s e
sert pour rendre à l ' É t e r n e l , par Jésus-Christ, l'hom-
m a g e d e la p r i è r e ; o n e n c e n s e l e s princes e t l e s s u p é -
rieurs d a n s l'ordre t e m p o r e l , parce q u e toute a u t o r i t é
v e n a n t d e Dieu, o n l ' h o n o r e d a n s c e u x qui s o n t ici-bas

1 2 3
Cantic. i, 1 1 . — Gcn. \ H I I , 27. — III Reg. x, 2.
272 CATÉCHISME

l e s i m a g e s v i v a n t e s d u Roi d e s r o i s , d u S e i g n e u r d e s sei-
g n e u r s . H n e faut d o n c pas s'y m é p r e n d r e : t o u s c e s h o n -
n e u r s s o n t relatifs et r e m o n t e n t à celui qui s e u l m é r i t e
i
l ' h o n n e u r , l'empire et la gloire .
Ici c o m m e n c e la seconde partie d e la Messe. Elle
c o m p r e n d l'Introït, le Kyrie, le Gloria in exeelsis, la
Collecte, VEpttre, le Graduel o u le T r a i t , l'Evangile et
le Credo. L'Église joint l ' i n s t r u c t i o n , la l o u a n g e d e
Dieu e t la p r i è r e , parce qu'il faut remplir d e saintes
p e n s é e s , d e s a i n t s m o u v e m e n t s l'esprit e t l e c œ u r des
fidèles, p o u r l e s disposer à la célébration d e s redou-
t a b l e s m y s t è r e s . Cette pratique, p l e i n e d e s a g e s s e , n o u s
vient d e s p r e m i e r s s i è c l e s . Alors s e u l e m e n t o n avait
s o i n d e n e rien m e t t r e d a n s c e t t e partie d e la Messe qui
e û t u n rapport trop m a r q u é a u sacrifice d e l'Eucharistie,
d e peur d e révéler l e s m y s t è r e s a u x c a t é c h u m è n e s qui
p o u v a i e n t assister à c e s prières et à c e s l e c t u r e s j u s q u ' à
2
l'oblation .
L o r s d o n c q u e l e Prêtre a é t é e n c e n s é , il v a d u c ô t é
d e l'Epitre et c o m m e n c e l'Introït. Le m o t introït veut
dire entrée, p a r c e qu'on le c h a n t e au m o m e n t o ù le
Prêtre v i e n t à l'autel. Quelques-uns c r o i e n t qu'on le
c h a n t a i t p e n d a n t q u e l e s l i d è l e s entraient à l'église; telle
est la raison pour laquelle il s e c o m p o s a i t d'un p s a u m e
e n t i e r et quelquefois de plusieurs ». Au pape C é l e s t i n e s t
dû rétablissement de l'Introït. A u p a r a v a n t , la Messe
c o m m e n ç a i t par u n e l e c t u r e d e l'Ecriture s a i n t e , c o m m e

3
• Cocliin, Cèrém. de la Messe, p. 2 3 2 . — » Lebrun, p. 15?. — Rhé-
nan, ad Tertull. de Coron.
DE PERSÉVÉRANCE. 273

c e l a s e pratique e n c o r e a u x v e i l l e s d e P â q u e s e t d e la
1
Pentecôte .
L'Introït, qui se composait originairement d'un
p s a u m e entier, a é t é r é d u i t à q u e l q u e s v e r s e t s ; m a i s o n
a l a i s s é le Gloria Patri, p a r c e q u e , d a n s l'office, c h a -
q u e p s a u m e e s t suivi d e c e t t e prière. E t d ' a i l l e u r s , la
Messe p o u v a i t e l l e m i e u x c o m m e n c e r q u e par la l o u a n g e
d e la t r è s - s a i n t e Trinité, à qui le saint Sacrifice d o i t être
offert ?
P o u r q u o i l'Église a-t-elle choisi d e préférence l e s c h a n t s
d u R o i - P r o p h è t e p o u r c o m p o s e r l'Introït ? Un a n c i e n a u -
teur r é p o n d e n c e s t e r m e s : « L'entrée d u Prêtre à l'autel
figure le p r e m i e r a v è n e m e n t d u Fils d e Dieu sur la terre,
e t l'Introït e s t le cri par l e q u e l le m o n d e a n c i e n appelait
le Désiré d e s n a t i o n s ; e t o n e m p l o i e p o u r s ' e x p r i m e r l e s
p a r o l e s d e D a v i d , parce qu'il fut d u n o m b r e d e c e s rois et
de ces prophètes qui désirèrent si ardemm ent de voir ce que
2
nous voyons, et d'entendre ce que nous entendons . Plus
h e u r e u x q u e t o u s c e s s a i n t s p e r s o n n a g e s , l e s enfants d e
l'Église c a t h o l i q u e dilatent l e u r c œ u r , e x p r i m e n t l e u r
a l l é g r e s s e e n s a l u a n t l ' a v è n e m e n t du R é d e m p t e u r ; ils p o s -
s è d e n t celui q u e l e s P a t r i a r c h e s , les P r o p h è t e s , l e s r o i s ,
l e s P r ê t r e s , t o u s l e s a n c i e n s j u s t e s appelaient par c e s
paroles e n f l a m m é e s : Envoyez, Seigneur, l'Agneau domina-
3
teur du monde; venez, Seigneur, et ne tardez pas . »
P e n d a n t l'Introït, a u q u e l n o u s d e v o n s n o u s faire un
devoir d ' a s s i s t e r , u n i s s o n s nos cœurs et nos désirs à

3
( Amal. lit. u i , c. 5. Lib. Pontif. c. 4 2 . — Maltb. xi. Luc. x , —
1
.Yaxim. in Exposil. Lilurg.

T. vu. 18
274 CATÉCHISME

c e u x des anciens justes, entrons dans leurs dispositions ;


u n ardent désir e s t u n e c o n d i t i o n indispensable p o u r
b i e n profiter d e l'auguste Sacrifice. Oh ! q u e l l e s e u s s e n t
été l e s d i s p o s i t i o n s d ' A b r a h a m , d'Isaac et d e D a v i d ,
s'ils a v a i e n t e u , c o m m e n o u s , le b o n h e u r d'assister à la
M e s s e , à l'immolation d e c e t A g n e a u d e D i e u , qu'ils
appelaient a v e c tant d'ardeur 1
L e Prêtre d i t l'Introït d u c ô t é d e I'Épître, e t s'y t i e n t
l o n g t e m p s p e n d a n t la Messe. En voici la raison : D a n s
l e s a n c i e n n e s é g l i s e s b i e n o r i e n t é e s , la sacristie e s t a u
m i d i , à la droite d e c e u x qui e n t r e n t , e t l e P r ê t r e , p l a c é
d e c e c ô t é - l à , s e trouve p l u s à p o r t é e d e t o u s l e s m i n i s -
t r e s qui v o n t et v i e n n e n t de la s a c r i s t i e à l'autel. C'est par
la m ê m e raison qu'on place de c e c ô t é - l à le s i è g e d e l'E-
vêque o u d u célébrant a u x Messes s o l e n n e l l e s .
L ' a u t e l , qui e s t le l i e u propre du Sacrifice, n'est pas
la place n é c e s s a i r e d e l'Introït, ni d e t o u t c e qui p r é c è d e
l'oblation. 11 y a déjà p l u s d e m i l l e a n s q u e le Pontife ,
a p r è s avoir b a i s é l ' a u t e l , allait s e placer à son s i è g e , e t
n e revenait à l'autel q u e q u a n d il fallait offrir. Les Evo-
q u e s font e n c o r e d e m ê m e a u x Messes s o l e n n e l l e s . Il e s t
u n e autre r a i s o n d e c e t u s a g e , c'est q u e la l o n g u e u r d e
c e qui e s t l u o u c h a n t é jusqu'à l'Offertoire d e m a n d a i t
qu'on s e plaçât h o r s d e l'autel, afin de pouvoir s'asseoir *,
d'autant m i e u x q u ' a u x g r a n d e s fêtes o n r é p é t a i t , c o m m e
o n répète e n c o r e , l'Introït d e u x f o i s , p o u r p l u s d e s o -
lennité.
Après l'Introït, le Prêtre ayant l e s m a i n s j o i n t e s , e n

' Rit. Land. p. 3 8 . Id. Old. Roman.


DE PERSÉVÉRANCE. 275

s i g n e d'humilité e t d ' a n é a n t i s s e m e n t d e v a n t la majesté


d e D i e u , va a u milieu d e l ' a u t e l , pour dire alternative-
m e n t a v e c le p e u p l e , r e p r é s e n t é p a r l e c l e r c , trois fois
Kyrie eleison, trois fois Christe eleison, e t trois fois Kyrie
eleison.
Kyrie eleison sont deux mots grecs qui signifient :
Seigneur, ayez pitié. L'usage d e c e t t e p r i è r e , c o m m e n c é
d a n s l'Église g r e c q u e , est d e la plus h a u t e antiquité d a n s
l'Église latine. « C o n s i d é r a n t , dit u n a n c i e n c o n c i l e , qu«
d a n s l'Église de R o m e , aussi bien q u e d a n s t o u t e s l e s
p r o v i n c e s d'Orient e t d'Italie, s'est établie la s a i n t e et
très-salutaire c o u t u m e de répéter s o u v e n t a v e c u n grand
s e n t i m e n t de ferveur e t d e c o m p o n c t i o n Kyrie eleison,
n o u s v o u l o n s q u e d a n s toutes n o s é g l i s e s , à M a t i n e s , à la
Messe et à V ê p r e s , o n i n t r o d u i s e , a v e c l e s e c o u r s d e
D i e u , c e saint u s a g e * . »
Comment avait-il c o m m e n c é d a n s l'Eglise grecque
e l l e m ê m e ? Rien d e p l u s touchant que son origine ;
é c o u t e z : Dans l e s premiers s i è c l e s , l e s c a t é c h u m è n e s et
l e s p é n i t e n t s assistaient à la Messe j u s q u ' à l'Offertoire.
T o u c h é s d e s désirs d e s premiers et d e s l a r m e s d e s s e -
c o n d s , l e s fidèles a v a i e n t s o i n d e l e s r e c o m m a n d e r a u
S e i g n e u r . Les c a t é c h u m è n e s et l e s pénitents s e m e t t a i e n t
à g e n o u x , et le Diacre disait : Catéchumènes, pries; puis,
««'adressant a u x fidèles : Que les fidèles prient pour eux, et
2
surtout les enfants . Oh ! o u i , les enfants, l e s a n g e s d e la

1
Concil. Vasens. sub Leone I, can. 5.
1
Les Constitutions apostoliques ajoutent : Que le peuple, sur chacune
des choses que le Oiacre propose, dise : Kyrie eleison, et surtout les en-
fants Conslit. apost. /il>. v m , c. & tl 0.
276 CATÉCHISME

terre, dont le c œ u r pur et les mains innocentes élevées


v e r s l e Ciel s o n t t o u t - p u i s s a n t s s u r le c œ u r d e D i e u .
E t le Diacre faisait t o u t h a u t diverses d e m a n d e s p o u r
l e s c a t é c h u m è n e s ; il disait : « Prions tous pour les
c a t é c h u m è n e s , afin q u e l e S e i g n e u r , plein d e b o n t é e t
d e m i s é r i c o r d e , e n t e n d e l e u r s p r i è r e s et leur a c c o r d e l e s
d e m a n d e s d e l e u r c œ u r . » L e s fidèles, e t s u r t o u t l e s
e n f a n t s , r é p o n d a i e n t : Kyrie elison : « Seigneur, ayez
pitié.
Le Diacre •• « Qu'il leur d é c o u v r e l'Evangile d u Christ. »
Les fidèles, et surtout les enfants : « Kyrie e l e i s o n :
S e i g n e u r , a y e z pitié. »
Le Diacre : « Qu'il l e s é c l a i r e e t qu'il l e u r a p p r e n n e
ses commandements. »
Les fidèles, et surtout les enfants : « Seigneur, ayez
pitié. »
Le Diacre : « Qu'il l e u r inspire u n e crainte c h a s t e e t
s a l u t a i r e ; qu'il o u v r e l e s o r e i l l e s d e leur c œ u r , afin
qu'ils s'occupent d e sa loi j o u r et nuit. •>
Les fidèles, et surtout les enfants : « Seigneur, ayez
pitié. »
Le Diacre : « Qu'il l e s u n i s s e et l e s m e t t e a u n o m b r e
d e s e s o u a i l l e s , l e s rendant d i g n e s d e la r é g é n é r a t i o n et
d u v ê t e m e n t d e l'immortalité.
Les fidèles, et surtout les enfants : « Seigneur, ayez
pitié. »
Le Diacre : « Qu'il l e s purifie d e t o u t e t a c h e de c o r p s
e t d'esprit, qu'il habite e n e u x a v e c s o n Christ, qu'il
b é n i s s e l e u r e n t r é e e t l e u r s o r t i e , e t fasse réussir t o u s
l e u r s projets. »
DE PERSÉVÉRANCE. 277

Les fidèles y et surtout les enfants : « Seigneur, ayez


pitié. »
Le Diacre : « Qu'ils r e ç o i v e n t la r é m i s s i o n d e l e u r s
p é c h é s p a r le B a p t ê m e , afin qu'ils s o i e n t r e n d u s d i g n e s
d e s s a i n t s m y s t è r e s e t d e la d e m e u r e d e s S a i n t s . »
Les fidèles, et surtout les enfants : «Seigneur, ayez
pitié. »
Après c e s invocations e n faveur des catéchumènes,
le Diacre e n c o m m e n ç a i t d'autres p o u r les p é n i t e n t s . L e s
fidèles, e t surtout les enfants, y répondaient c o m m e aux
p r e m i è r e s : Seigneur, ayez pitié.
Le n o m b r e d e c e s i n v o c a t i o n s n'était p a s r i g o u r e u s e -
m e n t d é t e r m i n é . De là e s t v e n u q u e , d a n s le p r i n c i p e ,
l o r s q u e l'Eglise e u t a p p l i q u é c e s prières à t o u s l e s fidèles,
l e Kyrie eleison s e récitait p l u s o u m o i n s d e fois, s u i v a n t
les circonstances. Aujourd'hui,une pieuse coutume ap-
p r o u v é e par l'Eglise fait d i r e n e u f fois Kyrie ou ChrUte
eleison, p o u r imiter l é c h a n t d e s a n g e s , qui c o m p r e n d
n e u f c h œ u r s . On d i t trois fois Kyrie e n l'honneur d u P è r e ,
trois fois Chrisle e n l ' h o n n e u r d u F i l s , e t trois fois Kyrie
e n l'honneur d u S a i n t - E s p r i t , pour adorer et i n v o q u e r
é g a l e m e n t l e s trois personnes d e la sainte Trinité.
L'Eglise latine a c o n s e r v é l e s p a r o l e s g r e c q u e s , p o u r
m o n t r e r q u e l'Eglise o c c i d e n t a l e n e faisait q u ' u n e a v e c
s a s œ u r l'Eglise o r i e n t a l e , e t q u e par e l l e Dieu é l a i t
1
l o u é e t béni d a n s t o u t e s l e s l a n g u e s .
Désormais lorsque n o u s e n t e n d r o n s le Kyrie eleison,
r e p o r t o n s - n o u s par la p e n s é e d a n s c e s a n c i e n n e s basi-

1
Aug. Append. p. 4 4 .
278 CATÉCHISME

l i q u e s d e Constantinople o u d e N i c é e , et t â c h o n s d e le
redire a v e c l e s m ê m e s s e n t i m e n t s , e t s u r t o u t avec la m ê m e
i n n o c e n c e que l e s enfants d e c e s h e u r e u x s i è c l e s ; o u bien
e n c o r e , d i s o n s - l e c o m m e l'aveugle de J é r i c h o , qui n ' e m -
ploya pas d'autres prières p o u r obtenir d u Fils de David
la g u é r i s o n qu'il sollicitait. Hélas ! cette prière n e nous
c o n v i e n t pas m o i n s qu'à lui. Puisse-t-elle être d a n s n o t r e
c œ u r c o m m e e l l e était d a n s celui d e tant d e Saints q u i
l'ont dite avant n o u s I
A p r è s le Kyrie eleison, le Prêtre, toujours au milieu
d e l'autel, é t e n d l e s m a i n s e n s i g n e d e p r i è r e , e t , l e s éle-
v a n t jusqu'à la h a u t e u r d e s é p a u l e s p o u r signifier p a r c e
g e s t e l'amour d e s c h o s e s c é l e s t e s et le d é s i r qu'il a d e l e s
p o s s é d e r , e n t o n n e le Gloria in excelsis Deo. A ce dernier
m o t , il j o i n t l e s m a i n s e t fait u n e i n c l i n a t i o n par r e s p e c t
p o u r le n o m d e D i e u .
Le Gloria in excelsis t o u c h e au berceau m ê m e du Chri-
s t i a n i s m e ; les a n g e s o n t e n t o n n é c e c h a n t d'amour sur
la c r è c h e d e l'enfant d e B e t h l é e m , et l'Église l'a c o n -
t i n u é : telle e s t 1 o r i g i n e d u Gloria in excelsis. Dès le
temps d e saint A t h a n a s e , l e s fidèles le récitaient à la
prière d u m a t i n , l e s s i m p l e s f e m m e s le savaient par
1
c œ u r . Depuis p l u s d e treize c e n t s a n s au m o i n s il e s t
2
d ' u s a g e d e le dire à la M e s s e .
P e n d a n t l'A v e n t , le C a r ê m e , a u x Messes d e s m o r t s , e t
à certains autres j o u r s , o n n e c h a n t e point le Gloria. L'of-
fice alors rappelle la p é n i t e n c e o u la tristesse, et l'on n'ose
pas s e réjouir e t c h a n t e r la gloire c é l e s t e , tandis qu'on
2
' De Virgin, vers. fin. Conslit. apost. lib. vu, c. 47. — Sacrainent. <i«
S. Greg.
DE PERSÉVÉRANCE. 279

pleure sa propre m i s è r e et l e s souffrances des â m e s d u


Purgatoire.
Cantique d e l o u a n g e e t d ' a m o u r , l e Gloria e s t admira-
b l e m e n t placé après le Kyrie eleison. L'Église v i e n t d e
crier m i s é r i c o r d e v e r s s o n d i v i n É p o u x ; pleine d e c o n -
fiance qu'elle est e x a u c é e , e l l e e n t o n n e l ' h y m n e de s a re-
connaissance , e t , empruntant les paroles m ê m e s d e s
a n g e s , e l l e c h a n t e le grand m y s t è r e d e l ' I n c a r n a t i o n ,
qui fait s o n b o n h e u r , s o n e s p é r a n c e et sa g l o i r e ; e l l e e n
b é n i t le S e i g n e u r , et sollicite ainsi sa protection t o u t e -
puissante.
Le P r ê t r e , qui l ' e n t o n n e s e u l , et auquel tout le p e u p l e
r é p o n d , rappelle bien la m a n i è r e d o n t il fut c h a n t é par
l e s a n g e s . Un d e c e s esprits c é l e s t e s apparaît a u x b e r g e r s ,
et leur a n n o n c e la g r a n d e n o u v e l l e ; il n'a pas fini d é p a r -
i e r , q u ' u n e multitude d ' a n g e s , u n i s s a n t leurs v o i x à la
s i e n n e , c h a n t e n t a v e c lui : Gloire à Dieu dans les hauteurs
des deux, et sur la terre paix aux hommes de bonne vo-
1
lonté . L'Introït e x p r i m e l e s v œ u x d e s P a t r i a r c h e s , l e
Gloria in excelsis en annonce l'accomplissement. Deux
g r a n d e s é p o q u e s d u g e n r e h u m a i n , l'époque antérieure
au M e s s i e , et l'époque qui lui e s t p o s t é r i e u r e , s e r é u n i s -
s e n t ainsi d a n s la s e c o n d e partie d u Sacrifice c a t h o l i q u e .
Cette p e n s é e n'est-elle d o n c pas assez é l e v é e pour n o u s
dire q u e l q u e c h o s e ? sera-t-elle incapable d'éclairer n o t r e
e s p r i t , de fixer n o t r e i m a g i n a t i o n et d'enflammer notre
cœur?

1
Luc. H , 14.
-280 CATÉCHISME

PRIÈRE.

0 m o n Dieu 1 qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s remercie


d'avoir p e r p é t u é le sacrifice d u Calvaire; faites-moi la
g r â c e d'entrer d a n s l e s s e n t i m e n t s d e c o m p o n c t i o n , d e
r e c o n n a i s s a n c e et d e j o i e qu'inspirent l e s p r e m i è r e s p r i è -
r e s d e la Messe.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j e m'efforcerai
de réciter le Kyrie e l e i s o n comme les premiers Chrétiens.
DE PERSÉVÉRANCE. 281

e
XVII LEÇON-

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Deuxième partie de la Messe (suite). — Oraison. — Épître. — Graduel.


— Trait. — Alléluia. — Prose.

En finissant le Gloria in excelsis, le Prêtre fait le s i g n e


d e la c r o i x . Cet u s a g e n o u s reporte à dix-huit s i è c l e s ; il
r e p l a c e s o u s n o s y e u x l e s premiers C h r é t i e n s , q u i , n o u s
l e s a v o n s , n e m a n q u a i e n t jamais d é f a i r e le s i g n e d e la
croix a u c o m m e n c e m e n t et à la fin d e leurs principales
a c t i o n s . P o u v a i e n t - i l s , e t n o u s - m ê m e s p o u v o n s - n o u s trop
s o u v e n t a v o i r r e c o u r s à c e s i g n e t o u t - p u i s s a n t , et n o u s
rappeler q u e t o u t e bénédiction n o u s est v e n u e d e la croix?
S o i g n e u s e d e c o n s e r v e r l e s saintes pratiques d e s premiers
â g e s , l'Église a v o u l u q u e . , durant l e s a u g u s t e s m y s t è r e s ,
o n fit le s i g n e d e la c r o i x à la fin d u Gloria in excelsis,
avant l ' É v a n g i l e , après le Credo, l'Oraison d o m i n i c a l e ,
i
le Sanctus , etc.
Le c a n t i q u e d e s a n g e s v i e n t d e r e t e n t i r ; la p a i x a p p o r -
t é e a u m o n d e par Jésus-Christ a été a n n o n c é e ; quoi d e
p l u s naturel q u e le P r ê t r e , cet a n g e d'ici-bas, la s o u h a i t e
aux fidèles? Mais d e q u e l l e m a n i è r e va-t-il le faire? 11
baise l'autel p o u r puiser c e t t e paix d a n s le s e i n m ê m e d u

1
Durandus, national, lib. v, n. 15.
282 CATÉCHISME

S a u v e u r ; il le baise au m i l i e u , parce q u e là est la pierre


s a c r é e , t o m b e a u d e s Martyrs et figure d e la pierre a n g u -
laire d e l ' É g l i s e , Jésus-Christ ; il joint l e s m a i n s , e t , se
tournant vers le peuple l e s y e u x b a i s s é s , il o u v r e les
m a i n s p o u r m a r q u e r sa c h a r i t é , et dit : Que le Seigneur
soit avec vous.
En O r i e n t , l e s T r é t r e s , a u lieu d e dire : Dominus vo-
biscum : Que le Seigneur soit avec vous, o n t toujours dit :
Pax vobis : Que la paix soit avec vous. C'est par c e s d o u -
c e s paroles q u e le S a u v e u r , après sa r é s u r r e c t i o n , saluait
l e s A p ô t r e s . Le9 É v è q u e s d'Occident o n t c o n s e r v é c e t
u s a g e . Quand ils o n t récité le Gloria in excelsis, ils d i s e n t :
Pax vobis : Que la paix suit avec vous, pour souhaiter a u x
fidèles c e t t e paix qu'ils v i e n n e n t d'annoncer. Comme
p r e s q u e p a r t o u t , l e s É v è q u e s s e u l s , jusqu'au o n z i è m e siè»
de, o n t dit le Gloria in excelsis à la M e s s e , ils ont dit
aussi s e u l s : La paix soit avec vous, à c a u s e d u rapport
d^ c e s paroles avec l ' h y m n e a n g é l i q u e .
Le p e u p l e répond : Qu'il soil aussi arec votre esprit.
P l e i n s d e r e c o n n a i s s a n c e pour le s o u h a i t si a v a n t a g e u x
q u e le Prêtre v i e n t d e l e u r f a i r e , l e s fidèles lui r e n d e n t l e
s a l u t e n priant pour lui
R i c h e d e s b é n é d i c t i o n s d e s e s frères, le Prêtre s e t o u r n e
d u c ô t é d e l'Épître et dit : Prions. C'est la s e c o n d e fois
d e p u i s le c o m m e n c e m e n t d e la Messe qu'il s e d o n n e à lui-
m ê m e e t au p e u p l e c e t a v e r t i s s e m e n t e s s e n t i e l . P r i o n s ;
n o s c œ u r s v i e n n e n t d e s'unir par le s o u h a i t d'une c h a r i t é
m u t u e l l e ; le S e i g n e u r est a v e c v o u s , i l e s t aussi a v e c

1
Remig. Aulissiod. Expos, miss.
DE PERSÉVÉRANCE. 283

m o n e s p r i t ; il prie e n v o u s , il prie e n m o i ; a y o n s c o n -
fiance : l e Fils d e Dieu, qui r è g n e d a n s n o s c œ u r s , n'esl-il
pas t o u j o u r s e x a u c é à c a u s e d u respect qui lui e s t d û ?
Et l e P r ê t r e tient s e s m a i n s o u v e r t e s et é l e v é e s : s o u v e -
nirs d e trois m i l l e a n s , tradition d e d i x - h u i t s i è c l e s . S o u -
v e n i r s d e trois m i l l e a n s : c'était les m a i n s é l e v é e s v e r s le
1
t e m p l e de J é r u s a l e m q u e priaient l e s I s r a é l i t e s . Tradition
d e d i x - h u i t s i è c l e s : c'était l e s m a i n s é t e n d u e s , p o u r imi-
ter Jésus-Christ sur la c r o i x , q u e priaient n o s p è r e s , e x -
primant par c e t t e attitude leur disposition a u m a r t y r e ,
a u sacrifice entier d e leur f o r t u n e , d e leur f a m i l l e , d e
2
leur vie m ê m e , p l u t ô t q u e de renoncer à la f o i ; u s a g e
t o u c h a n t si j a m a i s il e n f u t , e t q u e l'Église a pris s o i n
d e c o n s e r v e r . Ah 1 q u a n d n o u s verrons d é s o r m a i s u n P r ê -
tre à l'autel, s u r la m o n t a g n e d u Sacrifice, l e s m a i n s
é t e n d u e s , p o u r r o n s - n o u s o u b l i e r n o t r e S e i g n e u r en c r o i x ,
n o s pères dans les Catacombes se disposant au martyre?
p o u r r o n s - n o u s oublier q u e n o u s s o m m e s l e s enfants d e
Jésus-Christ et d e s Martyrs, et q u e n o u s d e v o n s être
leurs imitateurs, d u m o i n s par la disposition d e n o t r e
c œ u r ? e t si n o u s n'élevons p l u s n o s m a i n s p e n d a n t la
prière, é l e v o n s d u m o i n s n o s affections et n o s p e n s é e s .
Après avoir averti tout le p e u p l e d e prier a v e c lui,
3
le Prêtre c o m m e n c e l'Oraison . Cette prière s'appelle

2
' Psal. I I V I I , — Terlull. Apolig. et Je Oral. c. lli.
' Autrefois, aux stations ou processions des jours déjeune, le peuple se
rendait dans une église où il attendait l'Eieuue, qui commençait par l'o-
raison appelée Ad collectai», c'est-à-dire A l'assemblée ou Sur l'assemblée.
De là on allait à une autre église, où l'on commençait la Messe. Le célé-
brant disait ; Onmus, piious. Le Diacre disait : Flectamus genua, afiu que
284 CATÉCHISME

oraison, c e qui est la m ê m e c h o s e q u e , prière ; bénédic-


tion, parce qu'elle e s t d e s t i n é e à attirer s u r l'Église la
b é n é d i c t i o n d e D i e u ; collecte, p o u r d e u x r a i s o n s : la
première, parce qu'elle s e fait s u r le p e u p l e a s s e m b l é .
Le m o t c o l l e c t e veut dire a s s e m b l é e . La s e c o n d e , parce
qu'elle e s t u n p r é c i s d e tout c e q u e le Prêtre d o i t d e -
m a n d e r à D i e u , s o i t pour l u i - m ê m e , soit p o u r l e s fidèles.
La plupart d e s c o l l e c t e s qui s o n t e n c o r e e n u s a g e o n t
é t é r é d i g é e s par l e s s o u v e r a i n s Pontifes saint Grégoire et
i
G é l a s e ; m a i s l e fond e s t d e tradition a p o s t o l i q u e . Rien
n'est plus v é n é r a b l e , e t n o u s p o u v o n s ajouter, m e s c h e r s
e n f a n t s , q u e rien n'est p l u s c o m p l e t : l e s c o l l e c t e s d e la
Messe f o r m e n t u n recueil u n i q u e . Q u e l q u e variés q u e
s o i e n t n o s b e s o i n s , n o s v œ u x , n o s souffrances, il n'en
e s t pas u n qui ne trouve s o n e x p r e s s i o n d a n s c e s a d m i -
rables prières. Ajoutez qu'il r è g n e d a n s c e s c o l l e c t e s u n e
simplicité et u n e o n c t i o n q u ' o n c h e r c h e r a i t vainement
ailleurs. À l'Église c a t h o l i q u e s e u l e il appartenait d e l e s
c o m p o s e r ; car l'épouse véritable connaît s e u l e la m a n i è r e
d e parler à son é p o u x , le c h e m i n qui c o n d u i t à s o n c œ u r .
Autant e l l e l'emporte s u r l e s s e c t e s par la vérité d e s o n
enseignement, autant elle leur est supérieure par la
b e a u t é d e s e s prières.
C o m m u n é m e n t , a u x j o u r s d e p é n i t e n c e , le Prêtre e n
dit plusieurs ; d a n s l e s g r a n d e s s o l e n n i t é s , il l e s restreint

les assistants Gsseut à genoux une petite pause pendant laquelle on priait
en silence. Le Diacre disait t-nsuite : Lévale. On se levait, et le célébrant
disait l'oraison, dans laquelle il exposait les demandes de rassemblée.
Sacrante il. S. Greg. in cap. Jejun.p. .'! i . B.na, ¡ib. il, c. 5.
• Bona, tib. i l , c. S.
DE PERSÉVÉRANCE. 285

à u n e s e u l e , p o u r fixer l e s fidèles sur le m y s t è r e du


j o u r , u n i q u e objet qui d o i t l e s o c c u p e r d a n s l e s fêtes
i m p o r t a n t e s ; car n o s m y s t è r e s , q u e l q u e différents qu'ils
p a r a i s s e n t par l e s objets qu'ils n o u s p r é s e n t e n t , s e r a p -
p o r t e n t t o u s à u n e s e u l e e t m ê m e fin, la gloire d e Dieu
e t notre s a l u t . L'Église v e u t q u e n o u s c o m p r e n i o n s q u e
c'est d e m a n d e r t o u t à D i e u , q u e d e lui d e m a n d e r l ' a p -
plication d u m y s t è r e qu'elle c é l è b r e .
D a n s l e s fêtes d e s Saints, l e s c o l l e c t e s s o n t u n e d e -
m a n d e r e l a t i v e a u x principales v e r t u s qui o n t d i s t i n g u é
c e s a m i s d e D i e u , et p o u r n o u s un e n g a g e m e n t à l'imi-
tation d e leurs e x e m p l e s . Mais l'Église a b i e n s o i n d e n o u s
faire a p e r c e v o i r la différence e s s e n t i e l l e q u e la foi lui fait
m e t t r e e n t r e le Saint qu'elle h o n o r e et le Dieu qu'elle i n .
Yoque. Ici, le Saint e s t d é s i g n é s o u s le n o m d e Serviteur,
e t Dieu e s t s u p p l i é s o u s le n o m d e Seigneur et de Maître.
L e s c o l l e c t e s s'adressent o r d i n a i r e m e n t à Dieu l e P è r e ,
paree q u e c'est à lui q u e le sacrifice e s t o f f e r t ; e l l e s finis,
s e n t par c e l t e c o n c l u s i o n : Per Dominum nostrum Jes uni
Chrhtum : Par Jésus-Christ notre Seigneur. Cela v e u t
dire q u e c'est e n Jésus-Christ et par J é s u s Christ q u e
s'adresse toute p r i è r e ; car il n'est pas d'autre m é d i a t e u r
entre Dieu e t l ' h o m m e q u e l e S a u v e u r Jésus ; cela v e u t
dire e n c o r e q u e Jésus-Christ, qui est c h a r g é d e t o u t e s
n o s d e t t e s , s e c h a r g e aussi d e p r é s e n t e r t o u t e s n o s s u p -
p l i c a t i o n s e t t o u s n o s v œ u x ; cela v e u t dire enfin q u e
toute g r â c e n o u s e s t d o n n é e e n v u e d e s m é r i t e s d e Jésus-
Christ. E l c o m m e c e divin intercesseur s ' i m m o l e s u r l'au-
tel, et q u e n o u s le d o n n o n s à s o n Père e n é c h a n g e d e s
bienfaits q u e n o u s a t t e n d o n s , il n'est rien d e p l u s p r o p r e
286 CATÉCHISME

q u e c e t t e formule à r a n i m e r notre confiance. En d e m a n -


d a n t par Jésus C h r i s t , n o u s a v o n s droit d e t o u t o b t e n i r .
P u i s s i o n s - n o u s e n être b i e n c o n v a i n c u s e n r é c i t a n t la col-
lecte !
A la fin d e s o r a i s o n s , l e s assistants r é p o n d e n t : Amen.
Ce m o t e s t u n e acclamation c o u r t e , m a i s é n e r g i q u e , qui
v e u t dire ici : « Que c e l a soit a i n s i , q u e l e s v œ u x que
v o u s venez de présenter au Seigneur soient exaucés. Nous
le s o u h a i t o n s , n o u s n o u s u n i s s o n s à v o u s pour le d e m a n -
d e r ; n o u s p r o m e t t o n s d e n'y m e t t r e a u c u n o b s t a c l e , ni
par d e s a c t e s , ni par d e s v o l o n t é s contraires. » La signi-
fication d e c e m o t varie suivant l e s c i r c o n s t a n c e s . Dit après
l'exposition des vérités d e la foi, après l e chant d u S y m -
b o l e , par e x e m p l e , il signifie : cela est vrai, j e le c r o i s .
Après la d e m a n d e d'une faveur o u l ' e x p o s é d'un devoir,
amen signifie j'y c o n s e n s , j e le d é s i r e .
Amen; c'est e n c o r e là u n de c e s m o t s q u e n o u s ne d e -
v o n s p r o n o n c e r qu'avec le plus profond respect. Et le
m o y e n qu'il en soit a u t r e m e n t , si n o u s p e n s o n s qu'il a
p a s s é d e siècle e n s i è c l e , r é p é t é par l e s l è v r e s a n g e l i q u e s
é e tant de saints P o n t i f e s , d e tant de v i e r g e s , de tant de
solitaires, d e tant d e Chrétiens, nos pères d a n s la foi et
n o s m o d è l e s d a n s la v e r t u ? 11 a été p r o n o n c é par les
Martyrs d a n s l e s C a t a c o m b e s , d a n s l e s prisons et m ê m e
s u r l e s é c h a f a u d s ; il s e m b l e e n c o r e c o u v e r t de leur s a n g ,
l
et parfumé de l'encens d e leur charité .
Que s e r a - c e si n o u s p e n s o n s q u e c e t Amen, prononcé
par l e s A n g e s et par les S a i n t s , retentit p e r p é t u e l l e m e n t

' S. Justin, Jpol. il.


DE PERSÉVÉRANCE. 287

e t retentira a u x s i è c l e s d e s siècles s o u s l e s v o û t e s d'or d e


la J é r u s a l e m c é l e s t e ? O h ! r a n i m o n s n o t r e foi, et l'Église
d e la terre n o u s r e p r é s e n t e r a d'une m a n i è r e s e n s i b l e
l'Église d u C i e l , s i , e n c h a n t a n t le m ê m e c a n t i q u e , n o u s
le c h a n t o n s d a n s le m ê m e esprit. Si n o u s n e s a v o n s dire
qu'Amen, efforçons-nous d u m o i n s d e l e dire comme
l e s A n g e s , l e s é l u s et l e s Saints. P r e n o n s - y g a r d e ; e n
répétant c e b e a u m o t , n ' a v o n s - n o u s j a m a i s m e n t i ? N o u s
d i s o n s Amen à tout c e q u e l'Église d e m a n d e et p r o m e t
e n n o t r e n o m , et p e u t - ê t r e n'en s u i v o n s - n o u s pas m o i n s
la perversité d e n o s v o l o n t é s e t de n o s désirs ! 0 mon
Dieu ! qu'est-ce d o n c q u e l'amen de l ' h y p o c r i t e , l'amen
d e l ' a v a r e , l'amen d e l ' a m b i t i e u x , l'amen d u vindicatif,
l'amen des voluptueux, sinon une outrageante ironie!
Malheur à c e l u i qui s'en rend c o u p a b l e I
Après l ' o r a i s o n , le célébrant dit d'une v o i x intelli-
g i b l e l'Epitre, parce qu'elle e s t u n e instruction pour le
p e u p l e . A u x g r a n d ' M e s s e s , c'est le Sous-Diacre qui la
c h a n t e . Dans l e s p r e m i e r s s i è c l e s , c e t t e f o n c t i o n appar-
tenait au l e c t e u r : l'Epltre n e s e chantait p a s , e l l e s e
1
lisait .
L'usage d e lire l'Ecriture d a n s l e s a s s e m b l é e s d e re-
ligion r e m o n t e à la p l u s h a u t e antiquité. Les Juifs c o m -
m e n ç a i e n t leurs prières d a n s l e s S y n a g o g u e s par la lec-
2
ture de Moïse et d e s P r o p h è t e s . L e s p r e m i e r s Chrétiens
imitèrent cel u s a g e d a n s leurs r é u n i o n s d u d i m a n c h e .
« N o u s n o u s a s s e m b l o n s , dit T e r l u l l i e n , p o u r lire l e s d i -

1
De l.'i le nom de lutrin, lertrin, letren, leclricium, lectoriuni, legeo-
lium, donné au pupille sur lequel on la lisait.
s
Acl. XIII et xv.
288 CATÉCHISME

v i n e s E c r i t u r e s , et y v o i r c e qui c o n v i e n t a u x d i v e r s
J
t e m p s . » A la l e c t u r e d e l'Ancien T e s t a m e n t o n j o i g n a i t
c e l l e d u N o u v e a u : « On lit d a n s l ' a s s e m b l é e , dit saint
2
J u s t i n , l e s écrits d e s P r o p h è t e s et d e s Apôtres . » L'E-
glise a r e l i g i e u s e m e n t c o n s e r v é c e t t e pratique.
N o n - s e u l e m e n t on lisait d a n s la primitive E g l i s e l e s
livres d e l'Ecriture s a i n t e , m a i s e n c o r e les a c t e s d e s Mar-
3
t y r s ; ainsi q u e l e s l e t t r e s d e s s o u v e r a i n s P o n t i f e s e t
d e s a u t r e s E v ê q u e s , q u ' o n appelait lettres d e paix o u
d e c o m m u n i o n . Par c e c o m m e r c e d e l e t t r e s , la p a i x ,
l'unité e t la c o m m u n i o n étaient c o n s e r v é e s e n t r e le P o n -
tife d e R o m e , c h e f s u p r ê m e d e l ' E g l i s e , et l e s E v ê q u e s
de t o u t e s l e s E g l i s e s d u m o n d e . Ces lettres faisaient
e n c o r e d i s t i n g u e r l e s Catholiques d e s h é r é t i q u e s . On
l e s e n v o y a i t d'une E g l i s e à l ' a u t r e , afin q u e l e s fidèles
c o n n u s s e n t q u e l s étaient c e u x a v e c qui ils devaient c o m -
4
muniquer .
Cette l e c t u r e e s t appelée Epilre, parce qu'elle est o r -
d i n a i r e m e n t tirée d e s EpHres d e s Apôtres , et s u r t o u t d e
saint Paul. R e d e v a b l e s a u x Grecs et a u x B a r b a r e s , m i s -
s i o n n a i r e s d u m o n d e e n t i e r , l e s A p ô t r e s ne p o u v a i e n t
s é j o u r n e r longtemps'.dans d e s E g l i s e s qu'ils avaient fon-
d é e s . Pour soutenir d a n s la foi l e s enfants qu'ils v e n a i e n t
d'enfanter à J é s u s - C h r i s t , ils leur écrivaient , au m i l i e u
d e l e u r s c o u r s e s et d e leurs t r a v a u x , d e s lettres p l e i n e s
d'utiles c o n s e i l s . Jamais famille t e n d r e m e n t u n i e n'é-
p r o u v a a u t a n t d e joie à recevoir d e s n o u v e l l e s d'un p è r e

1 1
Apol. c. 3 9 . — ' A p o l . 2. — Euscb. lib. v, c. I. — * Bona,
ib i i , c. 7.
DE l'ÊKSÉYÉKANCE. 289

c h é r i , q u e c e s fervents Chrétiens à l'arrivée d e s lettres de


leurs p è r e s d a n s la foi. Monuments de la sollicitude e t d e
la c h a r i t é a p o s t o l i q u e , c e s épltres é t a i e n t conservées
a v e c u n s o i n e x t r ê m e . Par r e s p e c t , o n l e s l i s a i t , c o m m e
l e s paroles d e Dieu m ê m e , d a n s l e s a s s e m b l é e s s a i n t e s .
Les E v è q u e s e n développaient le s e n s a u x fidèles : u s a g e
p r é c i e u x qui n o u s a v a l u tant de b e a u x o u v r a g e s d e s
P è r e s d e l'Église.
On s'assied p e n d a n t l'Epltre ; les premiers Chrétiens l e
faisaient a u s s i , afin d'écouter la lecture a v e c p l u s d e
r e c u e i l l e m e n t et d'attention. E c o u l o n s - l a nous-mêmes,
c o m m e n o u s é c o u t e r i o n s saint P i e r r e , saint Paul o u saint
J e a n , s'ils paraissaient a u milieu d e n o u s : c'est leur
propre parole qui retentit à n o s o r e i l l e s , c o m m e elle
retentissait a u x oreilles de n o s pères. Puisse-t-elle faire
s u r n o u s l e s m ê m e s impressions qu'elle faisait s u r e u x !
N o u s s o m m e s redevables à saint Jérôme d e la distri-
b u t i o n d e s Epltres e t d e s E v a n g i l e s pour tout le c o u r s
d e l'année ; il e n v o y a s o n travail a u pape D a m a s e . L'E-
g l i s e r o m a i n e l'adopta, et c'est d e cette E g l i s e , m è r e et
m a î t r e s s e d e t o u t e s l e s a u t r e s , q u e n o u s v i e n t l'ordre
l
que nous suivons encore aujourd'hui .
Et m a i n t e n a n t , p o u r q u o i lit-on l'Epltre a v a n t l'Evan-
g i l e ? Ce n'est pas s a n s u n e raison profonde. Dans l'In-
troït , n o u s a v o n s e n t e n d u la v o i x d e s P r o p h è t e s ; d a n s
l ' E p l t r e , n o u s e n t e n d o n s celle d e s A p ô t r e s , v o i x d'hom-
m e s inspirés qui n o u s préparent à e n t e n d r e la v o i x d u

1
Bona, lib. i i , c. 7. Durantus, lib. H , c. 18. I.e livre de saint Jérôme
est intitulé Cornes, vil lerlioiiariu» Pamel. t. I I Uturgicor.

T. VII. 1!»
•290 CATÉCHISME

Maître. Ne v o u s s e m b l e - t - i l pas assister à l'accomplisse-


m e n t de c e l t e parole d e saint Paul écrivant a u x H é b r e u x .-
Dieu a parlé aux hommes par plusieurs voix et de plu-
sieurs manières, et enfin par son Fils *? N e s e m b l e - t - i l
pas voir l e S e i g n e u r l u i - m ê m e r e n o u v e l a n t à la Messe c e
qu'il faisait durant s a vie m o r t e l l e , lorsqu'il envoyait
saint Jean-Baptiste o u s e s Apôtres d e u x à d e u x d e v a n t lui,
p o u r lui préparer l e s v o i e s ? N e semble-t-il pas v o i r l e s
d o u c e s clartés d e l'aube e t l e s r a y o n s dorés d e l ' a u r o r e ,
préparant n o s y e u x a u x feux étincelants d u soleil ? Que
d e s o u v e n i r s d a n s l'ordre d e n o s lectures saintes 2 1
La parole d e vie v i e n t d e t o m b e r , par la l e c t u r e d e
l'Epitre, sur les c œ u r s , c o m m e une rosée salutaire, pour
l e s vivifier et leur faire produire d e s fruits d i g n e s d e la
r é c o m p e n s e é t e r n e l l e . Pleins d e r e c o n n a i s s a n c e , l e s fidèles
r é p o n d e n t qu'ils s o n t d i s p o s é s à faire c e qui leur a é t é
e n s e i g n é : l e u r r é p o n s e e s t e x p r i m é e par l e g r a d u e l o u
r é p o n s , par le t r a i t , par Y Alléluia et la prose.
Le répons o u la r é p o n s e d e s fidèles s e n o m m e graduel,
parce q u e l e s choristes c h a r g é s de la proclamer s e pla-
çaient s u r l e s d e g r é s inférieurs d e l ' a m b o n o u d u j u b é .
La m ê m e chose s'observe e n c o r e aujourd'hui. Nous
v o y o n s a u x g r a n d e s fêtes c e u x qui d o i v e n t c h a n t e r l e r é -
p o n s et Y Alléluia v e n i r s e placer à côté d e s c h o r i s t e s , a u
3
l u t r i n , qui représente l ' a m b o n .
L e s r é p o n s établis o u plutôt m i s en ordre par saint
G r é g o i r e , s o n t toujours a n a l o g u e s a u x vérités et a u x e x -

!
• Hebr. 1, 1. — Diirantus, lib. n , c. 18. Aleuin. de Celebr. Mince.
— ' Rnban Maur. 1, de liistit. cleric. c. 33.
DE PERSÉVÉRANCE. 291
1
hortations c o n t e n u e s d a n s l ' É p i t r e . Les fidèles y protes-
tent d e l e u r b o n n e volonté et d e leurs s a i n e s dispositions
à s e c o n f o r m e r e n t i è r e m e n t a u x préceptes a p o s t o l i q u e s .
Dans l e s j o u r s d e tristesse e t d e j e û n e , c o m m e p e n d a n t
l e C a r ê m e , la r é p o n s e du p e u p l e o u le r é p o n s s'appelle
trait, parce qu'elle s e c h a n t e l e n t e m e n t e t d'un t o n l u -
2
g u b r e : c'est le g é m i s s e m e n t d e l ' e x i l .
Au c o n t r a i r e , l o r s q u e l'Église est d a n s la j o i e , c o m m e
d a n s le t e m p s pascal et l e s d i m a n c h e s consacrés à la
m é m o i r e d e la résurrection d e s o n É p o u x , le c h a n t du
répons est m o i n s g r a v e , il e s t m ê m e p r é c é d é et suivi de
V alléluia.
Ualleluia est u n m o t h é b r e u qui veut dire louez Dieu,
m a i s qui e x p r i m e e n m ê m e t e m p s un m o u v e m e n t , u n
transport d e j o i e , qu'on n'a pas cru pouvoir r e n d r e par
a u c u n m o t g r e c o u l a t i n , c e qui l'a fait c o n s e r v e r partout
d a n s sa l a n g u e originale.
Il faut le d i r e , Valléluia est un m o t de la l a n g u e du
C i e l , q u e la Jérusalem b i e n h e u r e u s e a laissé t o m b e r s u r
la t e r r e , et q u e l'Église v o y a g e u s e s'est e m p r e s s é e de re-
cueillir, i l e s t p o u r e l l e le c h a n t d e s e s g r a n d e s s o l e n n i t é s ,
jours h e u r e u x o ù elle s'efforce d e participer d'avance a u x
j o i e s d e sa s œ u r a i n é e , e n b é g a y a n t s o n éternel canti-

' C'est saint Jérôme qui, comme nous l'avons dit plus haut, distribua, à
la prière du pape Damase, les psaumes, les évangiles et les épîtres dans
l'ordre où ils sont. Les papes saint Grégoire et Gélase y ajoutèrent les orai-
sons, les répons et les versets. Saint Ambroise y ajouta les graduels, les
traits et YalUluia. Il le fit pour entretenir la piété des Catholiques de Milan,
obligés de veiller dans leurs églises pour en défendre l'eùlrée aux Ariens.
' Hug. à S. Vict. Sprcul. eccl. c. 7. Alcuin, fie divin. Offic. cap. de
Septuagesima.
292 CATÉCHISME

q u e . « Saint J e a n , dit l e cardinal D o n a , entendit d a n s le


Ciel les c h œ u r s des A n g e s qui c h a n t a i e n t alléluia sur
leurs h a r p e s d'or, afin q u e n o u s s a c h i o n s q u e c e mot
1
ineffable e s t d e s c e n d u d u Ciel d a n s l ' É g l i s e . »
Cette c o u t u m e d e c h a n t e r l'alleluia est louée par saint
A u g u s t i n c o m m e u n e tradition d e la p l u s h a u t e a n t i q u i t é .
« N o u s n e d i s o n s pas Y alléluia avant P â q u e s , dit c e g r a n d
É v ê q u e , parce q u e le t e m p s d e la Passion d e Jésus-Christ
m a r q u e le t e m p s d e s afflictions d e cette v i e , et sa résurrec-
tion d é s i g n e la béatitude d o n t n o u s jouirons un jour. C'est
d a n s c e t t e v i e b i e n h e u r e u s e q u e n o u s l o u e r o n s Dieu s a n s
c e s s e ; m a i s , pour le louer é t e r n e l l e m e n t , il faut c o m -
m e n c e r d e le l o u e r e n c e i n o n d e . C'est p o u r q u o i n o u s
c h a n t o n s plusieurs fois alléluia, en nous excitant ainsi
l e s u n s e t l e s a u t r e s à l o u e r Dieu ; m a i s faites q u e t o u t c e
qui est en v o u s le l o u e , votre l a n g u e , votre v o i x , v o t r e
2
c o n s c i e n c e , votre v i e et v o s a c t i o n s ? »
L'alleluia est d o n c réservé pour l e s t e m p s d e joie. Mais
q u o i ! n e d e v o n s - n o u s p a s louer Dieu e n tout t e m p s ?
S a n s d o u t e . A i n s i , l o r s q u e l'Église n o u s fait quitter ! ' « / -
lelui à la S e p t u a g é s i m e , elle n o u s fait dire : Laus tibi,
Domine, rex œternœ gloriœ : Louange soit à vous, Sei-
gneur, roi d'éternelle gloire. Ces paroles r e n f e r m e n t le
s e n s principal d e l'alleluia, m a i s n o n p a s le transport o u
l'effusion d e joie qu'il inspire o u qu'il e x p r i m e ; transport
d e j o i e qui n e c e s s e r a j a m a i s d a n s le C i e l , m a i s qui est
3
s o u v e n t , hélasI interrompu d a n s la vallée d e s l a r m e s .

1 3
Lib. I I , c. 6. p. 368. — * In P«al. r i t v i i i et « T U T . — Duranliis,
fab il, r. 20.
1)K PERSÉVÉRANCE. 293

L'Église p r o l o n g e tant qu'elle peut le c h a n t d e Yalle-


luia ; e l l e voudrait qu'il lui fût déjà permis de n e p l u s
l'interrompre. De là c e g r a n d n o m b r e d e n o t e s d o n t il
e s t c h a r g é . « N o u s a v o n s c o u t u m e , dit saint B o n a v e u -
t u r e , d e multiplier les n o t e s s u r la d e r n i è r e lettre d e
Y alléluia, parce q u e la j o i e d e s Saints d a n s le Ciel e s t i n -
1
dicible et i n t e r m i n a b l e . » Cette l o n g u e s u i t e d e n o t e s
s'appelle neume.
Le m o t neume signifie souffle. C'est, c o m m e nous ve-
n o n s de le d i r e , u n e l o n g u e s u i t e d e notes qu'on c h a n t e à
la suite d e Yalleluia. On les c h a n t e a u s s i , d a n s c e r t a i n e s
é g l i s e s , après la d e r n i è r e a n t i e n n e d e l'office d u s o i r ,
a u x j o u r s d e s g r a n d e s s o l e n n i t é s . Par cette l o n g u e s u i t e
d e s o n s i n a r t i c u l é s , l'Église m o n t r e q u e l e s paroles lui
m a n q u e n t p o u r e x p r i m e r le r a v i s s e m e n t d e s o n a d m i r a -
tion et l e s l a n g u e u r s d e s o n a m o u r , q u a n d e l l e p e n s e a u x
magnificences et a u x d é l i c e s d e la Jérusalem c é l e s t e .
Quelle parole h u m a i n e , e n e f f e t , pourrait dire c e q u e
l'œil de l ' h o m m e n'a point v u , c e q u e s o n oreille n'a
point e n t e n d u , et q u e s o u c œ u r m ô m e , tout vaste qu'il est,
n e saurait c o n c e v o i r ! En e n t e n d a n t l'Église chanter s e s
n o u m e s , n e v o u s semble-t-il pas voir la reine d e Saba ,
ravie h o r s d ' e l l e - m ê m e au spectacle d e s g l o i r e s d e S a l o -
m o n , m a n q u e r d e paroles pour exprimer c e qu'elle é p r o u -
2
v a i t ? Et c e p e n d a n t c e s richesses n e lui appartenaient
p a s , c e palais n'était pas pour e l l e . Enfants du véritable
S a l o m o n , héritiers de son t r ô n o , futurs c o m p a g n o n s d e

1
De Kxposil. Miss*, c. 2 , - — » Non liabebat ullra spirituui. / / /
294 CATÉCHISME

s o n b o n h e u r , a h ! e f f o r ç o n s - n o u s d'exciter e n n o u s , à la
v u e d u C i e l , d u Ciel qui n o u s e s t d e s t i n é , q u e l q u e s - u n s
d e s s e n t i m e n t s d e la r e i n e étrangère !
Les n e u m e s o n t d o n n é lieu a u x p r o s e s ; voici d e q u e l l e
m a n i è r e . S o u s cette l o n g u e s u i t e d e n o t e s , o n plaça quel-
q u e s p a r o l e s , puis q u e l q u e s v e r s e t s , qui e x p r i m a i e n t la
joie e t qui étaient c o m m e u n e suite d e Yalleluia. Peu à
p e u o n e n a u g m e n t a le n o m b r e , enfin o n e n fit d e s h y m -
n e s , c'est-à-dire d e s c h a n t s d e j o i e , a n a l o g u e s à la fête :
c e c h a n g e m e n t e u t l i e u v e r s l e n e u v i è m e s i è c l e . D e là v i e n t
1° q u e l'Église r o m a i n e , toujours fidèle a u x a n c i e n s u s a -
g e s , n'a qu'un très-petit n o m b r e d e proses ; d e là v i e n t
2° q u e l e s proses furent et sont e n c o r e appelées séquen-
tiel, c e qui v e u t dire suite; e n e f f e t , e l l e s s o n t la s u i t e o u
l e p r o l o n g e m e n t d e Yalleluia ; d e la v i e n t 3" qu'on n e
dit l e s proses q u ' a u x Messes o ù l'on c h a n t e Yalleluia.
Il faut e x c e p t e r la Messe s o l e n n e l l e pour l e s m o r t s , o ù
l'on dit la prose Dies irœ. Quoique, suivant l'opinion
c o m m u n e , elle soit l'ouvrage d u cardinal Malabranca,
qui m o u r u t e n 1 2 9 4 , elle n e fut dite à la Messe qu'au
c o m m e n c e m e n t d u d i x - s e p t i è m e s i è c l e . C'était par r e s -
p e c t p o u r l'ancien u s a g e , qui n e permettait pas de dire
d e prose q u a n d il n'y avait pas A'alléluia. Enfin o n a
c e s s é d e faire attention a u x raisons d e l'institution d e s
p r o s e s , p o u r ne plus y voir q u ' u n e m a r q u e d e s o l e n n i t é .
En c o n s é q u e n c e , o n n'a pas v o u l u l'ùter a u x grand'
Messes d e m o r t s , o ù s e trouve s o u v e n t u n e n o m b r e u s e
assemblée.
Le m o t prose signifie discours libre, qui n'est pas g ê n é
c o m m e l e s vers. On a e u raison d'appeler ainsi c e s h y m-
DE PERSÉVÉRANCE. ¿95

n é s , d o n t la plupart s o n t écrites dans u n s t y l e fort l i b r e ,


quoique r i m é e s . Il y a dans c e laisser-aller quelque
c h o s e qui c o n v i e n t bien à la prière. Ici, c o m m e p a r t o u t ,
o n v o i t c e t t e familiarité t o u c h a n t e , e t quelquefois n a ï v e ,
d e l'épouse q u a n d elle parle à s o n divin É p o u x . Je n e s a i s ,
m a i s la m e s u r e d e s v e r s , l'obligation d e renfermer s a
pensée dans un nombre voulu d e syllabes, gène les
é p a n c h e m e n t s du c œ u r , c o m p r i m e ses é l a n s e t refroidit
s o n ardeur. Tour tout d i r e , e n u n m o t , il m e s e m b l e q u e
l e s p r o s e s , surtout l e s a n c i e n n e s , prient, e t que n o s
h y m n e s m o d e r n e s n e prient pas o u n e prient g u è r e . On
croit c o m m u n é m e n t q u e l e premier auteur d e s proses fut
u n m o i n e d e Saint-Gall, e n S u i s s e , n o m m é Notker. Il
1
vivait v e r s l'an 8 8 0 .

II e s t d o n c v r a i , q u e l s q u e s o i e n t s e s c é r é m o n i e s , s e s
prières o u s e s c h a n t s , l'Eglise c a t h o l i q u e n o u s apparaît
toujours la m ê m e , toujours attentive à n o u s tracer d a n s
s o n culte e x t é r i e u r l e s v e r t u s q u e n o u s d e v o n s pratiquer,
les s e n t i m e n t s qui doivent n o u s animer p o u r n o u s r e n d r e
agréables à Dieu. Le chrétien charnel qui ne voit q u e la
superficie d e s c é r é m o n i e s s a c r é e s , qui n'entend q u e cette
harmonie extérieure qui frappe l'oreille du corps, t r o u v e
quelquefois n o s c h a n t s e t n o s s o l e n n i t é s froides e t i n s i -
pides ; que dis-je? il ose se d é d o m m a g e r par de sacrilèges
plaisanteries de l'ennui qu'il a éprouvé d a n s le t e m p l e
de Dieu. Ne vous en étonnez pas; il lui manque u n sens,
le s e n s d e l à foi : c'est un a v e u g l e qui v e u t j u g e r d e s

1
RaduU. Tungrensis, prop. 2 3 . Cornel. Scliullingus,Biblioth. ceci. 1 . 1 ,
I' r- 6 el 7.
296 CATÉCHISME

c o u l e u r s . Mais le Chrétien qui vit d e l ' e s p r i t , attentif à


t o u t d a n s la maison d u S e i g n e u r , pénètre la fin d e toutes
n o s c é r é m o n i e s ; il n e s e dit pas u n e p a r o l e , l e s m i n i s t r e s
n'y font pas u n e d é m a r c h e , qu'il n'eu d é c o u v r e le m o t i f ,
qu'il n'en p é n è t r e le s e n s et qu'il n e s'en applique le
fruit.

PRIÈRE.

O m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir m ê l é l e s instructions e t l e s prières p e n d a n t la
s e c o n d e partie d e la M e s s e , afin d e m e préparer d i g n e -
ment aux s a i n t s m y s t è r e s ; f a i t e s - m o i la g r â c e d'être
attentif au s e n s d e t o u s l e s c a n t i q u e s et d e t o u t e s les
cérémonies.
Je prends la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
de Dieu; e t , en témoignage de cet a m o u r , j'écouterai
l'Épitre avec un grand désir d'en profiter.
m PERSÉVÉRANCE. 297

e
XVIII LEÇON

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Seconde partie de la Messe (suite). — Évangile. — Credo. — Rapproche-


ment entre les cérémonies de cette seconde partie de la Mtsse et les
circonstances de la Passion. — Sentiment qui doit dominer dans Dotre

cœur. — Troisième partie de la Messe. — Olferloire. — Offertoire dans


1
les premiers siècle .

En r é p o n d a n t à l'Epitre par le graduel o u le t r a i t ,


Yalleluia e t la p r o s e , t o u t e l'assemblée d e s fidèles s'est
m o n t r é e d i s p o s é e à m e t t r e e n pratique l e s saintes l e ç o n s
qui lui s o n t d o n n é e s . La v o i x d e s P r o p h è t e s et d e s A p ô -
tres vient de la préparer à e n t e n d r e u n e v o i x p l u s s a i n t e
e n c o r e , celle d u Fils d e Dieu , le maître d e s Prophètes
e t d e s Apôtres. Encore un peu et il parlera, o n v a lire
l'Évangile; r e c u e i l l o n s - n o u s p o u r l ' e n t e n d r e , o u plutôt
é t u d i o n s les c é r é m o n i e s qui e n a c c o m p a g n e n t la l e c t u r e :
elles suffisent pour n o u s d o n n e r l e s dispositions q u e la
foi d e m a n d e d e n o u s .
Le Prêtre vient au milieu d e l ' a u t e l , l è v e l e s y e u x au
Ciel ; p u i s , s'inclinant p r o f o n d é m e n t , il fait c e t t e prière :
- Dieu t o u t - p u i s s a n t , purifiez m o n c œ u r e t m e s l è v r e s ;
<"> v o u s qui a v e z purifié l e s lèvres d u p r o p h è t e Isaïe a v e c
un c h a r b o n a r d e n t , d a i g n e z par votre pure m i s é r i c o r d e
sanctifier m o n c œ u r , afin qu'il puisse a n n o n c e r d i g n e m e n t
vol re saint É v a n g i l e . >• C'est ainsi q u e , ne s e croyant jamais
298 CATÉCHISME

a s s e z pur pour répéter l e s paroles d e vie qui sortirent


autrefois d e la b o u c h e d e l'Homme-Dieu , le Prêtre fait
i n s t a n c e auprès d u S e i g n e u r p o u r qu'il soit d a n s son
c œ u r et sur s e s l è v r e s . P e n d a n t c e t e m p s - l à les fidèles
aussi d o i v e n t d e m a n d e r à Dieu q u e leurs c œ u r s d e v i e n -
n e n t cette b o n n e terre o ù la s e m e n c e s a c r é fructifie e t
rapporte a u c e n t u p l e .
L'usage d e lire l'Évangile à la Messe r e m o n t e a u m o -
1
m e n t m ê m e o ù c e livre d i v i n fut é c r i t . N'est-il pas b i e n
j u s t e q u e c e u x qui assistent a u Sacrifice d e Jésus-Christ
c o n n a i s s e n t s e s p r é c e p t e s et s e s a c t i o n s , e t m a r q u e n t p u -
b l i q u e m e n t qu'ils les respectent et qu'ils l e s a i m e n t î L'E-
v a n g i l e est le prédicateur d e la c r o i x , il n'a t r i o m p h é
q u e par e l l e . Voilà pourquoi le P r ê t r e , a v a n t de le l i r e ,
le marque d'abord d e c e s i g n e a d o r a b l e , et le fait e n s u i t e
sur s o n f r o n t , sur s e s lèvres et sur s o n c œ u r : t o u s l e s
a s s i s t a n t s l'imitent.
N o u s faisons le s i g n e d e la c r o i x sur n o t r e f r o n t , p o u r
m a r q u e r q u e n o u s c r o y o n s l e s vérités c o n t e n u e s d a n s
l ' E v a n g i l e , qu'elles s o n t n o t r e gloire et q u e n o u s n'en
r o u g i r o n s j a m a i s * ; s u r n o s l è v r e s , p o u r m a r q u e r (pie
n o u s s o m m e s prêts à l e s professer h a u t e m e n t d e v a n t le
m o n d e , o u c o m m e nos P è r e s , e n face m ê m e d e s t y r a n s ,
s'il était n é c e s s a i r e ; sur notre c œ u r , pour m o n t r e r qu'elles
y s o n t g r a v é e s , q u e n o u s les a i m o n s et qu'elles seront
toujours la r è g l e d e n o s p e n s é e s e t de n o s affections. A la
l e c t u r e d e l ' E v a n g i l e , tous l e s fidèles se tiennent d e b o u t ,
c o m m e d e s g e n s prêts a u c o m b a t et d i s p o s é s à marcher

1
l'Kina, lil>. H , c. 7. — * Aiif!. m l'inl. oxni.
D E PERSÉVÉRANCE. 299

c o u r a g e u s e m e n t à la s u i t e d e Jésus-Christ partout o ù il
l e s appellera : c e t t e c o u t u m e est d e la p l u s haute anti-
1
quité .
E n finissant la l e c t u r e , l e Prêtre b a i s e l'Évangile, en
s i g n e d'amour e t d e r e s p e c t . Tout le p e u p l e , r e p r é s e n t é
par le c l e r c , r é p o n d : Louange soit à vous, Christ. Ja-
m a i s l o u a n g e fût-elle m i e u x m é r i t é e ? Que s o m m e s - n o u s ?
N o u s s o m m e s d e s captifs d u d é m o n , d e s e x i l é s d u c i e l ,
d e s v o y a g e u r s qui traversent le désert d e la v i e , la v a l -
l é e d e s l a r m e s . Qu'est-ce q u e l'Évangile? c'est la b o n n e
n o u v e l l e ; c'est a u x captifs la n o u v e l l e d e leur délivrance,
a u x e x i l é s la n o u v e l l e q u e l e s portes d e la patrie leur s o n t
o u v e r t e s , a u x v o y a g e u r s la n o u v e l l e qu'un g u i d e c h a r i -
table e t s û r e s t d e s c e n d u d u ciel pour l e s p r o t é g e r et l e s
conduire jusqu'au t e r m e . Oh ! si n o u s s e n t o n s c e q u e n o u s
s o m m e s d e p u i s l'Évangile, c e q u e n o u s f û m e s avant l'É-
v a n g i l e , c e q u e n o u s serions e n c o r e s a n s l ' É v a n g i l e , a v e c
quel profond s e n t i m e n t de r e c o n n a i s s a n c e n o u s d i r o n s :
Gloire soit à vous, Christ; Christ, Sauveur d u m o n d e .
A u x g r a n d M e s s e s , l a l e c t u r e d e l'Évangile e s t a c c o m -
p a g n é e d e c é r é m o n i e s p l e i n e s d e m y s t è r e s , toutes propres
à nourrir la piété et le respect profond q u e n o u s d e v o n s
à la parole d e Dieu. Le Diacre porte le livre d e s Évangi-
l e s sur l'autel. L'usage d e mettre et de prendre le livre
d e s Évangiles s u r l'autel v i e n t d e c e qu'autrefois on
le portait e u c é r é m o n i e à l'autel d è s le c o m m e n c e m e n t
d e la Messe. L'Eglise voulait q u ' o n s e représentât J é s u s -
Christ l u i - m ê m e , en v o y a n t le livre qui c o n t e n a i t s e s
2
divines p a r o l e s .
' Onlio Rom. — ' Amilar. de Offic. ceci. lit. n i , c. S.
300 CATÉCHISME

L'honneur d e chanter l'Evangile e s t réservé au Diacre.


Le respect d û à c e livre d i v i n , la majesté d e s c é r é m o -
n i e s qui e n a c c o m p a g n e n t la lecture , e x i g e a i e n t que
c e t office fût rempli par le m i n i s t r e sacré qui a p p r o c h e
le plus d e la d i g n i t é s a c e r d o t a l e ».
Autrefois, dans l'église d'Alexandrie, c e t t e n o b l e f o n c -
tion n'était remplie q u e par l'Archidiacre. Ailleurs elle
était r é s e r v é e à d e s P r ê t r e s e t m ê m e à d e s É v ê q u e s a u x
2
g r a n d e s f ê t e s , c o m m e à Constantinople le j o u r d e P â q u e s .
N o u s dirons e n p a s s a n t qu'à R o m e , l o r s q u e le s o u v e r a i n
P o n t i f e c é l è b r e la Messe s o l e n n e l l e , l'Épltre et l'Evangile
s e c h a n t e n t e n g r e c et e n latin : c'est u n Cardinal qui
c h a n t e l'Evangile. La divine parole a n n o n c é e d a n s c e s
deux langues rappelle l'antique union d e l'Orient et
d e l'Occident. P u i s s e la d i v i n e Providence la rétablir
un j o u r !
L e Diacre m o n t e à l ' a u t e l , s e m e t à g e n o u x e t récite
la prière q u e n o u s a v o n s rapportée p l u s haut : Dieu
tout-puissant, purifiez, e t c . Dans c e Diacre qui m o n t e
à l'autel, n e v o u s semble-t-il p a s , m e s c h e r s e n f a n t s , voi r
Moïse appelé par la v o i x d e l'Eternel s u r le m o n t S i n a ï ,
a u milieu d e s foudres e t d e s éclairs, p o u r recevoir la Loi
et la transmettre a u p e u p l e d'Israël? Le Diacre s e p r o -
s t e r n e au pied d e l'autel et en présence du livre d e la Loi,
parce qu'il sait qu'il n'appartient p o i n t à l ' h o m m e de
devenir l'organe d e s vérités é t e r n e l l e s . II s e r e l è v e et
prend s u r l'autel le livre qui c o n t i e n t c e s adorables v é r i t é s ,
c e qui signifie qu'il l e s reçoit d e la b o u c h e m ê m e d e

2
• }!ona, lit. i i , (. 7. — Sozoui. Hisl. iib. v u .
DE PERSÉVÉRANCE. 301

J é s u s - C h r i s t , q u e l'autel représente, afin q u e l e s fidèles


n'ignorent pas q u e c e s o n t l e s vérités d u Ciel qui v o r t
leur être m a n i f e s t é e s .
Le Diacre s e r e m e t à g e n o u x , d e m a n d e la b é n é d i c t i o n
au Prêtre o u à l'Evêque, et lui baise la m a i n . Le Diacre
avait d e m a n d é à Dieu d e pouvoir d i g n e m e n t a n n o n c e r
l'Evangile; il d e m a n d e m a i n t e n a n t a u Prêtre o u à l'E-
v ê q u e la permission de l ' a n n o n c e r ; car, d a n s l'Eglise, nul
n e d o i t e x e r c e r d e m i n i s t è r e s'il n'y e s t appelé. R é p o n -
d a n t à sa d e m a n d e , le célébrant lui dit : « Que le Sei-
» g n e u r soit d a n s v o t r e c œ u r et s u r v o s lèvres, afin q u e
• v o u s a n n o n c i e z d i g n e m e n t et c o m m e il faut l'Evangile. »
Comme il faut, c'est-à-dire a v e c piété et m o d e s t i e , afin
qu'il v o u s soit utile à v o u s - m ê m e , et q u e t o u s c e u x qui
l'entendront e n s o i e n t édifiés. En r e c e v a n t la b é n é d i c t i o n
du c é l é b r a n t , le Diacre lui baise la m a i n pour lui mar-
q u e r s o n respect e t s a r e c o n n a i s s a n c e .
Alors, p r é c é d é d e l ' e n c e n s , qui signifie e t la prière qui
p e u t s e u l e rendre la parole de Dieu f é c o n d e , e t la b o n n e
o d e u r d e s v e r t u s q u e cette parole répand d a n s les c œ u r s ',
le Diacre m a r c h e vers le l i e u qui d o i t le m e t t r e à portée
d'être e n t e n d u d u p e u p l e . L e thuriféraire est p r é c é d é d e
trois m i n i s t r e s , d o n t d e u x portent d e s flambeaux allu-
m é s , le troisième la c r o i x . Ces c i e r g e s a l l u m é s qui p r é c è -
d e n t le livre sacré sont u n s i g n e d e la joie q u e n o u s d o n n e
l'Evangile, et rappellent a u x Chrétiens que Jésus-Christ,
d o n t ils v o n t entendre la parole, e s t la l u m i è r e qui éclaire
t o u t h o m m e venant e n c e m o n d e : le feu d e c e s l u m i è r e s

' A]iend. ad Sarr. S. |>. 2:>S.


302 CATÉCHISME

e s t le s y m b o l e de la charité q u e l'Evangile doit allumer


d a n s n o s c œ u r s . Un d e s ministres porte la c r o i x . Cet é t e n -
dard d u Sauveur rappelle é l o q u e m m e n t q u e c'est lui qui
va parler d a n s s o n E v a n g i l e , et q u e c e s o n t d e s m a x i m e s
d e crucifiement qu'il v a faire e n t e n d r e . Il v e u t q u e s e s
disciples e n aient l'image s o u s l e s y e u x , afin qu'ils s'ac-
c o u t u m e n t à en porter le s e n t i m e n t d a n s le c œ u r .
Le Diacre é l è v e l e livre, n o n - s e u l e m e n t p o u r qu'il soit
v u et h o n o r é d e t o u s c e u x qui v o n t l ' e n t e n d r e , m a i s e n -
c o r e p o u r a n n o n c e r q u e c'est u n e m o r a l e d e s c e n d u e d u
Ciel qui va l e s instruire. A c e t t e v u e t o u s c e u x qui s o n t
d a n s le c h œ u r s e l è v e n t par r e s p e c t ; pénétrés d u m ê m e
s e n t i m e n t , le clergé s e tient aussi d e b o u t s a n s s'appuyer
en a u c u n e m a n i è r e sur l e s stalles '.
Jusqu'au n e u v i è m e s i è c l e , le D i a c r e , arrivé a u j u b é
o u au lieu destiné à lire l ' E v a n g i l e , s e tournait au m i d i ,
c'est-à dire d u c ô t é d e s h o m m e s , q u i , s é p a r é s d e s f e m -
m e s , o c c u p a i e n t c e t t e partie d e l'église. Depuis le milieu
d u n e u v i è m e s i è c l e , le Diacre s e t o u r n e a u septentrion :
« U n e raison m y s t é r i e u s e a c a u s é c e c h a n g e m e n t . L'aqui-
1
C'est ce quia toujours élé recommandé, depuis qu'on s'est serti de
quelque appui dans l'église. La longueur de l'office ne permettant pas à
tout le monde de se tenir debout sans appui, on introduisit, vers l'an 8 0 0 ,
e e e
l'usage de s'appuyer sur des bâtons. Ou s'en est serti aux 9 , 1 0 , I I , I V
siècles ; on fit même alors ces bâtons en torme de potence, qu'on apj elait
reclinaloria, pour s'y mieux appuyer. Plus tard, on fil des formes et des
stalles, et ce petit appui qu'on appelle miséricorde, sur lequel on s'appuie
sans paraître astis. Mais, dès qu'on était à l'Evangile, tout le monde quit-
tait les bâtons ou potences, et on se tenait debout, comme des serviteurs
devant leur maître. (Amalar. lib. m , de eecl. Offic. c. 18.) Les Chré-
tiens orientaux se servent encore de bâtons en forme de potence, qu'il»
quittent à l'Evangile. J'oyez Lebrun, p. 2 ) 5 ,
m PERSEVERANCE. oOit

Ion représente le souffle d u malin esprit ; •> et l'Écriture,


1
dit u n ancien a u t e u r , n o u s apprend e l l e - m ê m e c e t t e
s i g n i f i c a t i o n , puisqu'elle a d r e s s e a u d é m o n c e s paroles :
« 0 Lucifer, tu disais en ton cœur : Je m'établirai à Ta*
2
quilon . • Ainsi o n s e t o u r n e , e n lisant l'Évangile, v e r s le
c ô t é g a u c h e d e l ' é g l i s e , qui est o r d i n a i r e m e n t le s e p t e n -
trion , pour m o n t r e r q u ' o n s e p r o p o s e d e dissiper, par la
parole d e D i e u , l e s m a u v a i s e s i m p r e s s i o n s d u souffle d e
l'aquilon, c'est-à-dire d u d é m o n .
A peine le Diacre a-t-il é l e v é la v o i x pour dire a u p e u -
p l e : Dominus vobiscum : Que le Seigneur soit avec vous,
e t il e n a plus b e s o i n q u e j a m a i s d a n s c e m o m e n t s o l e n -
nel , q u e tout le p e u p l e s e l è v e e n r é p o n d a n t : Et cum
spiritu tuo : Et avec votre esprit. Et d a n s l e s s i è c l e s
p a s s é s , v o u s auriez v u t o u s l e s fidèles d é p o s a n t respec*
t u e u s e m e n t leurs b â t o n s , e t l e s c h e v a l i e r s d e s différents
o r d r e s m i l i t a i r e s , e t la n o b l e s s e p o l o n a i s e tirer l'épée d u
fourreau et la tenir é l e v é e p e n d a n t t o u t e la lecture d e
l ' É v a n g i l e , t é m o i g n a n t ainsi d e leur disposition à c o m -
battre v a i l l a m m e n t e t à verser leur s a n g pour la d é f e n s e
de la R e l i g i o n . L'histoire est là, brillante d e leurs faits i m -
m o r t e l s , pour attester q u e c e n'était pas u n e vaine céré-
3
monie .
Le D i a c r e , formant le s i g n e d e la c r o i x s u r le livre sa-
cré , puis sur s o n f r o n t , sur s e s lèvres et s o n c œ u r , a n -
n o n c e e n s u i t e celui d e s Évangélistes qui n o u s a t r a n s m i s
la vérité q u e l'Eglise va proposer à notre méditation.
Quoique Jésus-Christ ait confié à quatre d e s e s disciples

' Remig. Antiss. E.i/>os'ti. M'uttt — * Isai. xir, 1. — * hona, lib. n , c. 7.


30 V CATÉCHISME

le soin (le n o u s transmettre s e s préceptes et s e s a c t i o n s ,


il r è g n e entre e u x u n tel c o n c e r t , u n si parfait a c c o r d ,
q u e c'est toujours la suite du saint Évangile de Jésus-
Christ : Sequentia sancti Evangelii. Aussi répondons-
n o u s : Que la gloire vous en soit rendue, 6 mon Dieu!
Le livre d e s E v a n g i l e s étant placé sur u n pupitre, o u
t e n u par le S o u s - D i a c r e , le Diacre, selon le rite r o m a i n ,
l'encense d e trois c o u p s : u n au m i l i e u , u n à la d r o i t e , e t
le t r o i s i è m e à la g a u c h e , c o m m e pour m o n t r e r q u e c'est
là la s o u r c e d u parfum d e la divine parole qui d o i t s e
répandre d a n s n o s esprits ; s e l o n le rit p a r i s i e n , c'est le
thuriféraire s e u l q u i , au lieu d'encenser le livre, e n c e n s e
l e Diacre qui va p r o n o n c e r h a u t e m e n t c e t t e sainte pa-
1
role .
Après q u e le Diacre a c h a n t é l ' É v a n g i l e , le S o u s - D i a -
cre p o r t e le livre o u v e r t a u célébrant qui le b a i s e , e t il
est e n c e n s é c o m m e le principal ministre qui doit, sui-
vant l'expression d e saint P a u l , répandre en tout lieu la
2
bonne odeur de la connaissance de Jésus-Christ . De t o u t
c e t appareil q u e l'Église m e t à la lecture d e l'Evangile,
d e t o u t e s l e s prières qui la p r é c è d e n t , de t o u t e s les c é r é -
m o n i e s qui l ' a c c o m p a g n e n t et qui la s u i v e n t , q u e de-
v o n s - n o u s c o n c l u r e ? s i n o n q u e n o u s n e d e v o n s jamais y
assister qu'avec u n c œ u r pur, o u d u m o i n s a v e c u n c œ u r
p é n i t e n t ; et q u e la c r a i n t e , la v é n é r a t i o n , la d o c i l i t é ,
la confiance e t la fidélité s o n t autant d e d i s p o s i t i o n s rela-
tives à c e t t e c é r é m o n i e .

• Lebrun, p. 230. Cet usage remonte à plus de huit cents ans. On le


trouve dans l'Ordinaire du Mont Cassin, écrit vers l'an 1100.
î II Cor Ï I , 14.
DE PERSÉVÉRANCE. 305

Le d i m a n c h e e t l e s jours d e fête la l e c t u r e d e l ' E v a n -


g i l e e s t s u i v i e d e l'instruction. Cet u s a g e e s t aussi a n c i e n
q u e l e Christianisme : n o u s l e v o y o n s pratiqué d e p u i s
l e s t e m p s a p o s t o l i q u e s ». Rien n'est p l u s naturel. L'Evan-
g i l e e s t c o m m e la m a n n e qui t o m b a i t d a n s l e d é s e r t ; e l l e
avait b e s o i n d e préparation p o u r d e v e n i r l a nourriture
d e s Israélites. Pour être l'aliment d e n o t r e v i e spirituelle,
l'Evangile aussi a b e s o i n d e préparation : c'est u n p a i n
qu'il faut r o m p r e a u x p e t i t s , c'est-à-dire a u x fidèles.
Et voilà l'importante fonction d o n t l e Prêtre va s ' a c -
quitter.

Vous s a v e z q u e l'instruction d e l a grand'Messe s'ap-


p e l l e prône ; m a i s v o u s i g n o r e z peut-être l a signification
d e c e m o t , qui b i e n d e s fois a frappé v o s o r e i l l e s . Prône
2
v e u t dire annonce . E n e f f e t , l e Prêtre a n n o n c e , e t
l e s fêtes d e la s e m a i n e , e t l e s futurs m a r i a g e s , e t enfin l a
parole d e Dieu, qui n'est q u e le c o m m e n t a i r e d e l'Evangile.
Dans u n grand n o m b r e d e d i o c è s e s , t o u t e s c e s c h o s e s
s o n t p r é c é d é e s par d'admirables p r i è r e s , appelées prières
du prône. La famille c a t h o l i q u e , réunie a u pied d e l ' a u -
tel , prie p o u r s e s supérieurs spirituels e t t e m p o r e l s , pour
l e s v i v a n t s e t pour l e s m o r t s , u s a g e qui n o u s apprend à
t o u s q u e la charité e s t c a t h o l i q u e c o m m e l a f o i , e t q u e ,
pour participer a u m ê m e sacrifice, n o u s d e v o n s , c o m m e
n o s P è r e s , n'être qu'un c œ u r e t q u ' u n e â m e . On v o i t par
là c o m b i e n il e s t important d'assister à la Messe parois-
siale.

Avez-vous j a m a i s réfléchi s u r tout c e qu'il y a d e

' Ju»t. Apol. I I . — * Praconiiim.


T. VU. 20
30f> CATÉCHISME

social d a n s cette instruction é v a n g é l i q u e d u d i m a n c h e ?


V o u s n e t r o u v e z rien d e s e m b l a b l e c h e z l e s p e u p l e s l e s
p l u s c é l è b r e s de l'antiquité. Grâces soient r e n d u e s à Jé-
sus-Christ d e n o u s avoir préparé d a n s s o n Eglise u n c o u r s
d'instruction i g n o r é , jusqu'à l u i , de tous l e s s a g e s d e la
terre 1 e t d a n s c e t t e i n s t r u c t i o n , v o y e z q u e l l e m o r a l e !
l'humilité, dont le n o m n'a point d e s y n o n y m e chez
aucun philosophe p a ï e n , m i s e à la place d e l'orgueil,
u n e des maladies les plus incurables de notre nature;
l'amour d e Dieu e t d e s h o m m e s p r ê c h é c o m m e la fin e t
l e s o m m a i r e d e la loi ; t o u t e s l e s vertus r e c o m m a n d é e s ,
tous les vices proscrits, tous les penchants de l'homme
pour l e b i e n e x c i t é s et s o u t e n u s par de d i g n e s m o t i f s ;
telle e s t l'instruction é v a n g é l i q u e d o n t l'égalité s a i n t e d e s
Chrétiens fait u n e d e s plus t o u c h a n t e s m a x i m e s . La p h i -
l o s o p h i e r e c o n n a i s s a i t e n c o r e d e s libres e t d e s e s c l a v e s ,
d e s patriciens e t d e s p l é b é i e n s , elle appelait les e m p e -
reurs d e s dieux, l o r s q u e déjà l'Eglise donnait à t o u s l e s
h o m m e s l e n o m de frères, d e très-chers, d'enfants de
D i e u , d'héritiers d e sa g l o i r e ; lorsqu'elle établissait s u r
la terre l ' i m a g e d e la s o c i é t é d u Ciel, et qu'elle l e u r a p p r e -
n a i t , c o m m e elle le fait e n c o r e a u j o u r d ' h u i , à c o n s a c r e r
le s e p t i è m e jour par la c o m m u n i o n d e s m ê m e s prières e t
d e s m ê m e s rites *.
A p e i n e le Prêtre est-il d e s c e n d u d e c h a i r e , qu'il re-
paraît à l'autel d'où il e n t o n n e l e Credo. C'est u n e p r o -
testation s o l e n n e l l e q u e l'on croit toutes l e s vérités d o n t
o n v i e n t d'entendre l'explication, et q u e l'on sera fidèle

' y oyez Jauflret, du Culte public, p 244.


DE PERSÉVÉRANCE. 307

à l e s s u i v r e d a n s la pratique. Le S y m b o l e q u e n o u s chan-
t o n s à la Messe e s t celui qui fut c o m p o s é e n 325 par l e
c o n c i l e g é n é r a l d e iNicée. Il est aussi appelé S y m b o l e d e
C o n s t a n t i n o p l e , p a r o q u e l e c o n c i l e général qui s e tint
e n c e t t e ville y ajouta d e s e x p l i c a t i o n s o p p o s é e s a u x n o u -
v e l l e s erreurs d e s M a c é d o n i e n s . L'Église a cru q u e c e t t e
formule, plus étendue q u e celle qui nous vient des
Apôtres, n'en serait q u e p l u s propre à inspirer a u x
Chrétiens l e r e s p e c t p o u r l e s d o g m e s qu'elle r e n f e r m e ,
e t l a fidélité à l e s h o n o r e r . C'est t o u j o u r s l a m ê m e foi q u e
n o u s p r o f e s s o n s , s o i t q u e n o u s récitions la formule t r a n s -
m i s e par l e s A p ô t r e s , soit q u e n o u s c h a n t i o n s a v e c l ' É -
g l i s e l e S y m b o l e d e Nicée o u d e Constantinople i .

1
Sur la composition du Symbole des Apôtres, voici un intéressant pas-
sage de saint Augustin. La tradition avait fourni au grand docteur le détail
suivant : • Chaque Apôtre composa un article du Symbole catholique :
• Pierre dit : Je crois en Dieu le l'ère tout-puissant.
» Jean dit : Créateur Ju Ciel et de la terre.
» Jacques dit : Je crois aussi en J . - Ç . son Fils unique notre Seigneur.
» André dit : Qui a été conçu du Aaint-Eupiit. est ne de ta cierge Marie.
» Philippe dit : A sonjjert sous fonce titate, a ele crucifié, est mort,
a été enseveli.
» Thomas dit : Est descendu aux enfers, le troisième jour est ressuscité
des morts.
• Barthélémy dit : Est monté aux deux, est assis à la droite de Dieu le
Père tout puissant.
» Matthieu dit : D'où il viendra juger les vivants et les morts,
» Jacques Gis d'Alphée dit : Je crois aussi au Saint-Esprit, la sainte
Église catholique.
• Simon dit : La communion des Saints, la rémission des péchés.
» Judedit : La résurrection de la chair.
» Matthias termina en disant : Li vie éternelle. •
Aug. term. Dominiin mm. point.
308 CATÉCHISME

Oh 1 q u e c e t t e p e n s é e e s t propre à d o n n e r d e l'énergie
à n o t r e foi ! Si u n miracle d e la p u i s s a n c e d i v i n e appelait
s u b i t e m e n t d a n s u n e d e n o s é g l i s e s l e s Catholiques d e
t o u t e s l e s c o n t r é e s d e l ' u n i v e r s , si le m ê m e miracle r é -
veillait l e s g é n é r a t i o n s é t e i n t e s d a n s c h a c u n d e s d i x - h u i t
siècles qui n o u s p r é c è d e n t , e t l e s réunissait a u x g é n é r a -
t i o n s v i v a n t e s , e t qu'il n o u s fût d o n n é d e c o m p r e n d r e
l e u r c h a n t e t leur l a n g a g e , n o u s l e s e n t e n d r i o n s t o u t e s
redire le m ê m e Symbole que nous répétons et que n o s
n e v e u x r é p é t e r o n t après n o u s .
Si l e m ê m e miracle d o n t n o u s parlons rappelait à l a v i e
tous l e s h é r é t i q u e s , t o u s l e s P r o t e s t a n t s d e s divers s i è c l e s
e t d e s divers p a y s , et qu'on d e m a n d â t à c h a c u n d ' e u x s a
profession d e f o i , q u ' e n t e n d r i o n s - n o u s ? u n e confusion d e
v o i x , véritable i m a g e d e l'enfer o u d e la t o u r d e Babel ;
a u t a n t d e s y m b o l e s q u e d e s e c t e s , q u e d'individus d a n s
chaque secte : symboles opposés les uns a u x autres, v a -
riables s u i v a n t l e s t e m p s et les p a y s . Si la vérité est u n e ,
dites d e q u e l c ô t é elle s e trouve : c h e z les Catholiques o u
chez les Protestants ?
Jusqu'au c i n q u i è m e siècle o n n e récitait p o i n t le S y m -
b o l e d u r a n t la M e s s e ; le Vendredi Saint s e u l e m e n t , l'É-
v ê q u e l e disait à h a u t e v o i x p e n d a n t l'instruction qu'il
adressait a u x c a t é c h u m è n e s . Mais l e s erreurs d e s Macé-
d o n i e n s faisant q u e l q u e s p r o g r è s , T i m o t h é e , é v ê q u e d e
C o n s t a n t i n o p l e , le fit c h a n t e r c o m m e u n e protestation
1
contre l ' h é r é s i e : c e fut e n 5 1 0 . Cet u s a g e passa b i e n t ô t
2
e n O c c i d e n t . Toutefois o n n e le disait pas e n c o r e à R o m e

1 1
Theodor. Lcctor. lib. Collectant mm. — Conc. Tolet. va, can. 2.
DE PERSÉVÉRANCE. 309

a u c o m m e n c e m e n t d u o n z i è m e s i è c l e . Voici à c e l t e o c c a -
1
s i o n l e s r e m a r q u a b l e s p a r o l e s d ' u n ancien a u t e u r , t é -
m o i n o c u l a i r e d u fait qu'il r a c o n t e .
« E n 1 0 1 6 , l'empereur saint Henri é t a n t v e n u à R o m e
fut t r è s - é t o n n é d e v o i r q u ' o n n e chantait p a s l e Credo k
la M e s s e ; i l e n d e m a n d a l a raison aux. c l e r c s , q u i l u i r é -
p o n d i r e n t e n m a p r é s e n c e : L'Église r o m a i n e n e c h a n t e
pas l e Credo, p a r c e qu'elle n'a j a m a i s é t é s o u i l l é e d'au-
c u n e h é r é s i e , m a i s q u e , suivant la d o c t r i n e d e Pierre, e l l e
d e m e u r e i m m u a b l e d a n s l'intégrité d e l a foi c a t h o l i q u e .
Elle n'a d o n c p a s b e s o i n d e l e chanter c o m m e l e s É g l i s e s
q u i o n t p u t o m b e r d a n s l'erreur. » N é a n m o i n s , l e saint
e m p e r e u r fit i n s t a n c e a u p r è s d u s o u v e r a i n Pontife p o u r
q u e l e S y m b o l e fût c h a n t é à R o m e c o m m e d a n s l e r e s t e
d e l a c h r é t i e n t é ; l e p a p e B e n o î t VIII s e r e n d i t à s a prière,
e t l e S y m b o l e fut c h a n t é ; c e qui a c o n t i n u é jusqu'à c e
2
jour .
Lorsqu'en c h a n t a n t l e Credo o n e s t arrivé à c e s m o t s :
Et homo faetus est : Et il s'est fait homme, o n s e prosterne
o u l'on s'incline p o u r h o n o r e r l e s a b a i s s e m e n t s d e J é s u s -
Christ. « C'est par l ' h u m i l i a t i o n , dit saint A u g u s t i n , qu'il
faut approcher d'un Dieu humble; h u m i l i a t i o n , n o n d e
n o s c o r p s , m a i s d e n o t r e c œ u r qui doit s e pénétrer d e s
s e n t i m e n t s d ' u n Dieu fait e s c l a v e p o u r n o u s r e n d r e l a
l i b e r t é ; fait homme, h o m m e p a u v r e , lui qui c o m m a n d e
à la n a t u r e e n t i è r e ; h o m m e i n c o n n u , lui qui d e s c e n d a i t
d e s r o i s d e J u d a , e t qui avait été établi l e roi d e s n a t i o n s ;
h o m m e m o r t e l , l u i qui n'avait p o i n t m é r i t é la m o r t par

1 1
Berne Augiens. de Ribus ad Miss, pertin. c. 2 — Bona, lit. n
8.
310 CATECHISME

l e p é c h é . Que toute créature s'abaisse donc au s o u v e n i r


d'un m y s t è r e o ù un D i e u , d u haut de sa g l o i r e , e s t des-
c e n d u d a n s le profond abîme d e s h u m i l i a t i o n s e t d e s i n -
d i g n i t é s , p o u r sauver le m o n d e c o u p a b l e . »
Maintenant o n dit le S y m b o l e d a n s certains j o u r s p o u r
trois r a i s o n s principales. La première , c'est p o u r pro-
c l a m e r de g é n é r a t i o n s en g é n é r a t i o n s l e s t r i o m p h e s q u e
l'Église a r e m p o r t é s sur l e s anciennes h é r é s i e s ; la se-
c o n d e , c'est l e c o n c o u r s d u peuple : o n le dit t o u s l e s
d i m a n c h e s , qui d e t o u t t e m p s o n t é t é l e s j o u r s d e l ' a s -
s e m b l é e d e s Chrétiens ; la t r o i s i è m e , à c a u s e d u rapport
d u S y m b o l e a v e c la fête qu'on célèbre : o n le dit a u x fêtes
d e n o t r e S e i g n e u r , parce qu'il e s t parlé d e lui d a n s l e
S y m b o l e ; o n l e dit a u x fêtes d e s Apôtres qui n o u s o n t
a n n o n c é la f o i , e t à c e l l e s d e s d o c t e u r s qui l'ont p r ê c h é e
et d é f e n d u e .
N o u s a v o n s v u q u e d a n s l e s premiers s i è c l e s d e l'Église
o n n e chantait pas l e Credo. Lorsqu'on devait le d i r e , o n
faisait sortir l e s c a t é c h u m è n e s : alors c o m m e n ç a i t la
Messe d e s fidèles. T o u t c e qui précède d e p u i s le c o m m e n -
c e m e n t jusqu'après l'instruction c o m p o s a i t celle d e s c a t é -
chumènes.
C'est ici l e lieu d e placer l e s r a p p r o c h e m e n t s q u ' o n p e u t
t r o u v e r e n t r e l e s différentes c é r é m o n i e s d e c e t t e s e c o n d e
partie d e la Messe et l e s circonstances d e la P a s s i o n . D a n s
l e Prêtre d i s a n t l'Introït, la piété voit Jésus entrant chez
Anne et Calphe, o ù il e s t souffleté ; d a n s le Prêtre récitant
l e Kyrie, J é s u s renié par saint P i e r r e ; d a n s le Prêtre s e
t o u r n a n t v e r s le p e u p l e p o u r dire : Donnnus ••->''.çcwm,
Jésus regardant saint Pierre e t le c o n v e r t i s s a n t ; d a n s le
IF, PFU.SÉvf-tlVNCF.. 311

Prêtre allant dire l'Épltre, Jésus mènechez PHatej dans


l e Prêtre allant au m i l i e u d e l'autel dire l e Munda cor meum,
Jésus conduit chez Hérode; d a n s l e Prêtre allant dire l'É-
v a n g i l e , Jésus moqué, et ramené chez Pilate.
Quant a u s e n t i m e n t q u i doit d o m i n e r d a n s n o t r e â m e
p e n d a n t cette s e c o n d e partie d e l a Messe, l e s prières d o n t
e l l e s e c o m p o s e l'indiquent assez : c'est la foi. Et qu'elle
d o i t être Yive e t forte n o t r e foi, l o r s q u e n o u s v e n o n s à
p e n s e r q u e l à , s o u s n o s y e u x , s u r c e t autel, e n t r e l e s
m a i n s d u Prêtre, p o u r n o u s v a d e s c e n d r e d u Ciel e t s ' i m -
m o l e r c e Désiré d e s nations, objet d e s v œ u x e t d e s soupirs
d e s quarante siècles a n c i e n s , t e r m e d e t o u s l e s é v é n e m e n t s
d u m o n d e avant e t après s a v e n u e ; celui qu'adorent l e s
a n g e s e t l e s s é r a p h i n s , celui auquel o n t c r u c e s l é g i o n s
d e Martyrs e t d e Saints q u i n o u s p r é c è d e n t ; celui q u i a
c h a n g é la face d e l'univers, q u i l e j u g e r a , e t q u i glori-
fiera a v e c l u i , p e n d a n t l e s siècles s a n s fin, l e s fidèles
imitateurs d e s e s d i v i n s e x e m p l e s ! Quel s a i s i s s e m e n t
p r o f o n d doit tenir n o t r e â m e attentive à la m e r v e i l l e
ineffable qui v a s'accomplir !
Nous voici d o n c arrivés à l a t r o i s i è m e partie d e l a
Messe : e l l e c o m p r e n d l e c o m m e n c e m e n t d u Sacrifice
o u l'offertoire, e t l e s prières qui l e s u i v e n t j u s q u ' à la
préface.
Lorsque t o u t e s les prières, toutes les cérémonies,
t o u t e s l e s i n s t r u c t i o n s d o n t n o u s v e n o n s d e parler, e t
qui formaient l a préparation a u redoutable Sacrifice,
étaient a c h e v é e s , l e Diacre donnait ordre a u x c a t é c h u -
m è n e s , a u x p é n i t e n t s , a u x Juifs, a u x h é r é t i q u e s , d e s e
retirer ; c e u x - l à s e u l s é t a i e n t a d m i s à rester q u i a v a i e n t
312 CATÉCHISME

la g r â c e d u b a p t ê m e , et qui étaient c e n s é s l'avoir c o n -


s e r v é e intacte o u r e c o u v r é e par la p é n i t e n c e . Cet a n c i e n
u s a g e n o u s apprend quel respect profond l'Église a t o u -
j o u r s e u pour l e s divins m y s t è r e s ; et cet u s a g e seul serait
u n e p r e u v e d e sa foi à la p r é s e n c e réelle de Jésus-Christ
d a n s l'Eucharistie; cet u s a g e n o u s dit aussi quelle s a i n t e t é
n o u s d e v o n s apporter à l a Messe. Si l e s p é c h e u r s n'en
s o n t p l u s e x c l u s c o m m e autrefois, l'Église v e u t d u m o i n s
qu'ils n'y assistent q u ' a v e c u n désir, u n c o m m e n c e m e n t
d e c o n v e r s i o n , a v e c c e s g é m i s s e m e n t s q u i , partant d'un
c œ u r contrit e t h u m i l i é , appellent la m i s é r i c o r d e du
Seigneur.
Avant l'offertoire, l e P r é t r e s a l u e d e n o u v e a u l e s fidèles
d e la m a n i è r e a c c o u t u m é e : Dominus vobiscum. Le peu-
p l e , d e s o n c ô t é , v o y a n t approcher le m o m e n t terrible,
et s e n t a n t plus v i v e m e n t q u e j a m a i s c o m b i e n il lui i m -
porte q u e s o n sacrificateur soit revêtu d e la vertu d ' e n -
h a u t , r é p o n d e n lui souhaitant e n c o r e l'assistance d u
S e i g n e u r : Et cum spiritu tvo. Aussitôt qu'il est r e t o u r n é
v e r s l'autel, l e Prêtre dit Oremus : Prions; exhortant
l'assemblée à s e tenir d e p l u s e n p l u s u n i e à D i e u , à m e -
s u r e q u e t o u t s e d i s p o s e p l u s p r o c h a i n e m e n t à la g r a n d e
a c t i o n . Incontinent il récite la prière a p p e l é e l'offertoire,
parce q u e c'est durant c e t e m p s - l à q u e , d a n s la p r i m i -
t i v e É g l i s e , l e s fidèles offraient l e pain et l e vin d e s t i n é s
au Sacrifice '.
Voici d e q u e l l e m a n i è r e s e faisait cette offrande :
c h a q u e fidèle apportait le pain et le vin qu'il voulait

' Bona, lib. ii, c. 8.


DE PERSÉVÉRANCE. 313

présenter à l'autel. L e s h o m m e s d'abord e t e n s u i t e l e s


f e m m e s déposaient l e u r s offrandes sur d e s nappes b l a n -
c h e s . L ' E v è q u e recevait c e s oblations, qui étaient m i s e s
par u n Sous-Diacre d a n s u n e nappe t e n u e par d e u x a c o -
l y t e s . L'Archidiacre recevait l e s petits c a l i c e s o u bu-
1
rettes q u e c h a q u e fidèle lui présentait, et e n versait d u
v i n d a n s u n g r a n d calice t e n u par un Sous-Diacre. L'Ar-
2
chidiacre mettait sur l'autel autant d e d o n s offerts qu'il
e n fallait pour la c o m m u n i o n d u p e u p l e , o u b i e n l e s
p r é s e n t a i t à l'Evêque qui l e s y plaçait l u i - m ê m e ; p u i s ,
il versait à travers u n c o u l o i r le vin d a n s le c a l i c e o ù
d e v a i t s e faire la c o n s é c r a t i o n ; u n S o u s - D i a c r e allait
3
recevoir d u p r e m i e r c h a n t r e la burette d ' e a u , et l'ap-
portait à l'Archidiacre qui e n versait d a n s l e c a l i c e , a p r è s
q u o i il l a plaçait s u r l'autel d e v a n t l e Pontife, à d r o i t e
4
des oblations .
L e s Prêtres et l e s autres m i n i s t r e s d e l'Eglise faisaient
leurs offrandes à l'autel, a u l i e u q u e l e s fidèles l e s fai-
s a i e n t hors du c h œ u r o u d e la balustrade qui séparait l e
5
c l e r g é d u p e u p l e . C'est là q u e l'Evêque o u le Prêtre

1
Amulas. — * Oblata. — * Fontem. — * Ordre romain.
6
Ainsi tous les fidèles offraient à l'autel, du pain, du vin, de l'huile et
toutes les choses nécessaires pour la célébration des saints mystères et pour
la communion. Quand on avait pris ce qu'il fallait pour cet usage, les mi-
nistres de l'autel vivaient du reste et des autres aumônes faites à l'église.
La diversité du pain et du vin qui étaient offerts pour consacrer n'était pas
sans incoménieut. L'Eglise trouva bon qu'une seule personne offrit le pain,
le vin et le luminaire nécessaires pour le Sacrifice, et que le reste des fidèles
offrit en argent ce qu'il avait la dévotion de donner pour la subsis-
tance des ecclésiastiques. De là nos offertes aux grand'Messes du diman-
che. Nous avons encore un vestige de cet usage dans la Messe solennelle
314 CATÉCHISME

officiant allait l e s r e c e v o i r . Par respect pour la d i g n i t é


s o u v e r a i n e d o n t il était r e v ê t u , l'empereur était e x c e p t é
d e c e t t e r è g l e générale p o u r l e s l a ï q u e s . Il portait lui-
m ê m e s o n offrande à l'autel : savoir , le pain qu'il avait
pétri d e s e s propres m a i n s . A l'occasion de c e t u s a g e , e u t
lieu u n d e s faits l e s plus remarquables d e n o t r e s a i n t e
antiquité. Il est ainsi rapporté par saint Grégoire d e Na-
zianze.
L'empereur Valens, é t a n t à Césarée, v i n t à l'église le
j o u r d e l'Epiphanie, e n v i r o n n é d e t o u s s e s g a r d e s , e t
s e m ê l a , p o u r la f o r m e , a u p e u p l e c a t h o l i q u e , car il
était Arien. Quand il e n t e n d i t le chant d e s p s a u m e s ,
qu'il vit c e peuple i m m e n s e , et l'ordre q u i régnait dans
le sanctuaire et a u x e n v i r o n s , l e s m i n i s t r e s sacrés p l u s
s e m b l a b l e s à d e s a n g e s qu'à d e s h o m m e s , saint Basile
d e v a n t l'autel, le corps i m m o b i l e , le r e g a r d fixe, l ' e s -
prit uni à Dieu, c o m m e s'il n e fût rien arrivé d'extraor-
dinaire, c e u x qui l'environnaient remplis d e c r a i n t e et
d e r e s p e c t ; quand, dis-je, Valens vit t o u t cela, c e fut
p o u r lui u n spectacle si n o u v e a u q u e la tête lui tourna
et sa v u e s'obscurcit. On n e s'en aperçut p a s d'abord,
mais quand il fallut.apporter à l'autel son offrande qu'il
avait faite de ses mains, v o y a n t q u e p e r s o n n e n e la r e c e -
vait, s u i v a n t la c o u t u m e , parce qu'on n e savait si s a i n t

pour un défunt, où l'un offre du pain, du vin, du blé, des cierges et de


l'argent. Celte action n'est pas une pure libéralité, mais une action qui
répond à ce qui s'est toujours pratiqué dans tout sacrifice, où celui qui
l'offrait devait fournir l'hostie, et à l'usage le plus religieusement observé
par les anciens Gdè'es.
DE PERSÉVÉRANCE. 315

Basile v o u d r a i t l'accepter, il c h a n c e l a d e telle s o r t e , q u e


si u n d e s m i n i s t r e s d e l'autel n e lui eût t e n d u la m a i n
1
pour le s o u t e n i r , il serait t o m b é honteusement .
P e n d a n t t o u t l e t e m p s d e l'oblation o n chantait des
p s a u m e s . Cette c o u t u m e était déjà e n p l e i n e v i g u e u r a u
2
quatrième siècle ; mais son origine remonte beaucoup
p l u s haut. T r a n s p o r t o n s - n o u s a u t e m p l e d e J é r u s a l e m ,
e t n o u s v e r r o n s l e p e u p l e juif offrant s e s h o l o c a u s t e s e t
ses prémices au chant des cantiques, au son des trom-
p e t t e s et d e s c y m b a l e s , afin d e t é m o i g n e r d e la joie a v e c
l a q u e l l e il présentait a u S e i g n e u r l e s d o n s qu'il avait r e ç u s
de sa magnificence. Non moins reconnaissants que les
J u i f s , n o s P è r e s a u s s i o n t a c c o m p a g n é leur offrande d u
c h a n t d e s h y m n e s s a c r é e s . N o u s a v o n s h é r i t é d e leur
u s a g e , a v o n s - n o u s aussi h é r i t é d e leur p i é t é e n v e r s D i e u ?
L'offertoire, q u e n o u s c h a n t o n s e n c o r e , e s t d o n c une
l e ç o n b i e n p r é c i e u s e e t u n s o u v e n i r b i e n v é n é r a b l e . On
l e c h a n t e l e n t e m e n t , afin d e laisser a u Prêtre l e t e m p s d e
faire l'offrande d u pain e t d u v i n , ainsi q u e l e s prières
qui l ' a c c o m p a g n e n t .
Lorsque l'offrande d u p e u p l e était finie, l'Évèque
allait s'asseoir sur s o n s i è g e , s'y lavait l e s m a i n s et
retournait à l'autel : préparons-nous à l'y s u i v r e .

PRIÈRE.

O m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s remercie


d'avoir e n v i r o n n é le saint Sacrifice d e tant d e prières

1
Fleury, t. iv, p. 2' 4. — * Aug. Retract, lii. 1 1 , c. 2.
t
316 CATÉCHISME

e t d e c é r é m o n i e s si p r o p r e s à r a n i m e r m a foi e t m a p i é -
t é ; faites-moi la g r â c e d'en b i e n pénétrer l'esprit.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , j'écouterai la
lecture de l'Évangile comme j'aurais écouté notre Sei-
gneur en personne.
DE PERSÉVÉRANCE. 317

e
XIX LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Troisième partie de la Messe (suite). — Offertoire dans les temps actuels.

V o u s s a v e z d e q u e l l e m a n i è r e s e faisait l'offertoire j u s -
qu'au n e u v i è m e s i è c l e : n o u s allons v o u s dire c o m m e n t
il s e fait aujourd'hui. Le Prêtre d é c o u v r e l e calice : l ' u -
s a g e d e c o u v r i r le calice d'un voile existait déjà a u x p r e -
m i e r s â g e s d u Christianisme *, il t é m o i g n e d u respect q u e
l'Eglise a toujours porté a u x v a s e s d e s t i n é s à l'autel. Il
é t e n d l e c o r p o r a l , c'est-à-dire l e l i n g e s u r l e q u e l d o i t r e -
p o s e r l e c o r p s d e Jésus-Christ. Le corporal d o i t être d e l i n ,
parce q u e l e linceul qui enveloppa n o t r e S e i g n e u r était d e
lin : il y a quatorze c e n t s a n s q u e saint J é r ô m e le disait
ainsi. L'Eglise a établi l'usage d u corporal p o u r u n e p l u s
g r a n d e propreté et p o u r parer a u x i n c o n v é n i e n t s qui
pourraient arriver si u n e g o u t t e d u s a n g p r é c i e u x v e n a i t
à t o m b e r s u r l'autel. Le corporal était autrefois aussi l o n g
et aussi l a r g e q u e le d e s s u s d e l ' a u t e l , et il était si a m p l e
2
q u ' o n le repliait s u r le calice p o u r le c o u v r i r . Mais
c o m m e cela était e m b a r r a s s a n t , s u r t o u t d e p u i s q u ' o n a
introduit l'élévation d u c a l i c e , q u e q u e l q u e s - u n s v o u -
laient tenir c o u v e r t m ê m e en l ' é l e v a n t , o n a fait d e u x

• Canonapost. 7 2 . Bona, lib. i, c. 25. — »Greg. Ttir. Mit. lib. v u ,


c. 12.
318 CATÉCHISME

c o r p o r a u x plus petits : l'un qu'on é t e n d s u r l ' a u t e l , e t


l'autre plié d'une m a n i è r e propre à couvrir le c a l i c e ; e n -
tre l e s d e u x toiles d e c e d e r n i e r , o n a m i s u n c a r t o n , afin
qu'il fût plus ferme et q u ' o n le prit plus c o m m o d é m e n t .
On lui a toujours l a i s s é le n o m d e p a l l e , qui v e u t d i r e
manteau ou couverture
Le c a l i c e d k o u v e r t , le Prêtre p r e n d la p a t è n e , sur
laquelle e s t placé c e petit pain r o n d e t m i n c e q u e n o u s
a p p e l o n s h o s t i e , c'est-à-dire v i c t i m e , parce qu'il d o i t
être, c h a n g é e n la v i c t i m e s a i n t e . Tenant la p a t è n e a v e c
l e s d e u x m a i n s à la h a u t e u r d e la p o i t r i n e , le m i n i s t r e
sacré é l è v e l e s y e u x v e r s le C i e l , p u i s l e s a b a i s s e . Par c e t t e
posture et par c e g e s t e , il e x p r i m e qu'il offre à D i e u ,
qui e s t a u C i e l , cette h o s t i e si s a i n t e et si p u r e , quoiqu'il
n e soit qu'un i n d i g n e p é c h e u r ; il dit e n m ê m e t e m p s :
« Recevez, Père s a i n t , tout-puissant et éternel, cette
h o s t i e s a n s t a c h e q u e j e v o u s o f f r e , m o i qui s u i s v o t r e
i n d i g n e s e r v i t e u r , à v o u s qui ê t e s m o n Dieu v i v a n t e t v é -
r i t a b l e , p o u r m e s p é c h é s , m e s offenses et m e s n é g l i g e n c e s
qui s o n t s a n s n o m b r e , pour t o u s l e s assistants et p o u r
t o u s l e s fidèles c h r é t i e n s , vivants et m o r t s , afin qu'elle
profite à e u x et à moi p o u r le salut d e la vie é t e r n e l l e .
Ainsi soit-il. »
Le Prêtre a c h è v e c e t t e prière e n faisant le s i g n e d e la
c r o i x , c o m m e pour placer déjà la v i c t i m e s u r la c r o i x o ù
2
e l l e d o i t être i m m o l é e ; il m e t e n s u i t e la patène à m o i t i é
s o u s le corporal, e t couvre l'autre moitié avec le purifica-
toire , afin d e la c o n s e r v e r p l u s proprement jusqu'à c e

1 2
PaTmm : Ikma, lib. i, c. 11. — Durandus, lib. iv, c. 3 0 , n. 1 5 .
DE PERSÉVÉRANCE. 319

qu'il e n ait b e s o i n p o u r la fraction d e l'hostie; il purifie


l e calice a v e c u n petit l i n g e appelé p o u r c e l a purificatoire.
Il y m e t le v i n , p u i s d e l'eau, m a i s e n petite q u a n t i t é ,
parce q u e la matière d u Sacrifice, c e l l e d o n t le S a u v e u r
s e s e r v i t , est le vin et n o n u n autre liquide q u e l c o n q u e .
Ce m é l a n g e d e l'eau e t d u v i n e s t a u s s i a n c i e n q u e l'insti-
t u t i o n d e la sainte Eucharistie. La tradition n o u s apprend
q u e le Sauveur m i t d e l'eau d a n s la c o u p e d e v i n qu'il
1
consacra : e n cela il s e conformait a u rit d e s Juifs, sui-
v a n t l e q u e l il devait y avoir d a n s la c o u p e p a s c a l e d u
vin m ê l é avec d e l'eau.
Ce m é l a n g e e s t plein d e m y s t è r e s ; voici lé plus instruc-
tif pour n o u s : l'eau représente le p e u p l e ; c e t t e idée n o u s
2
e s t d o n n é e par saint Jean l u i - m ê m e et par plusieurs
3
s a i n t s P è r e s . N o u s n e d e v o n s faire q u ' u n m ê m e c o r p s
a v e c Jésus-Christ, et par c o n s é q u e n t n o u s d e v o n s être
c o n s a c r é s a v e c lui ; il s'est fait s e m b l a b l e à n o u s e n p r e -
n a n t n o t r e n a t u r e ; m a i s il veut q u e l'union soit parfaite
et q u e n o u s lui d e v e n i o n s s e m b l a b l e s e n n o u s revêtant d e
sa divinité. Or, c e m é l a n g e d'eau et d e vin e s t u n e i m a g e
d e cette u n i o n adorable d e Dieu et d e l ' h o m m e qui s'est
faite d a n s l'incarnation ; d e l'union d e l'homme a v e c Jé-
sus-Christ, qui s e fait d a n s la c o m m u n i o n ; et d e la c o n -
4
s o m m a t i o n d e l ' h o m m e e n D i e u , qui s e fera par la g l o i r e .
Telles s o n t l e s g r a n d e s i d é e s q u ' e x p r i m e la prière q u e le

1
f'o\cz les liturgies Je saint Jacques, de saint Basile, de saint Cbrysos-
tôme ; saint Justin, Apol. n ; S. Cypr. lib. u, epist. m , etc., etc. llona, /.
II, c. 9.
!
Apec, xvii, 15. — ' Cyril, epist. i . \ m .
4
Mixltin Dei et liominis. A'ig.
320 CATÉCHISME

Prêtre fait e n b é n i s s a n t cette eau représentant l e p e u p l e


fidèle, c e t t e eau qui n e v a p l u s faire q u ' u n a v e c le v i n d u
Sacrifice, c e p e u p l e qui, par la transsubstantiation, n e v a
p l u s faire qu'un a v e c Jésus-Christ.
« 0 D i e u l dit le ministre s a c r é , qui avez admirable-
m e n t formé l ' h o m m e d'une n a t u r e si n o b l e , et qui l'avez
rétabli d'une m a n i è r e e n c o r e plus a d m i r a b l e , faites q u e ,
par le m y s t è r e d e c e t t e e a u e t d e c e v i n , n o u s d e v e n i o n s
participants d e la divinité d e v o t r e Fils Jésus-Christ,
n o t r e S e i g n e u r , qui a bien v o u l u s e rendre participant d e
n o t r e h u m a n i t é , lui q u i , étant D i e u , vit e t r è g n e a v e c
v o u s e n l'unité d u Saint-Esprit, d a n s t o u s l e s s i è c l e s d e s
s i è c l e s . Ainsi s o i t - i l . »
A u x Messes d e m o r t s , l e Prêtre n e bénit p a s l'eau par
l e s i g n e d e la c r o i x : c'est u n e s u i t e de la signification
m y s t é r i e u s e d e l'eau. On n ' e m p l o i e pas c e s i g n e e x t é r i e u r
pour bénir l'eau, qui signifie l e p e u p l e , parce q u ' o n e s t
t o u t o c c u p é d e s â m e s du Purgatoire, qui ne s o n t p l u s e n
v o i e d'être b é n i e s par le Prêtre.
N o u s a v o n s dit qu'on n e m e t d a n s le calice q u ' u n e p e -
tite quantité d'eau,« afin, dit u n c o n c i l e , q u e la m a j e s t é
d u s a n g d e Jésus-Christ y soit p l u s a b o n d a n t e q u e la fra-
gilité d u peuple représenté par l'eau *. »
A u x Messes s o l e n n e l l e s , c'est le Sous-Diacre qui m e t
l'eau d a n s le calice ; l e Diacre p r é s e n t e l e pain et le v i n ,
afin q u e n o u s sachions b i e n q u e le Prêtre n'offre p a s s e u l ,
qu'il n e sacrifie point p o u r lui s e u l , qu'il n e remplit p o i n t
u n ministère étranger au reste d e s fidèles. Le Diacre e t le

' Conrile de Tribur, can. 19, tenu \crs l'an 895.


DE PERSÉVÉRANCE. 321

Sous-Diacre, qui t i e n n e n t c o m m e le m i l i e u entre le l a ï q u e


e t le Prêtre, r e p r é s e n t e n t ici le p e u p l e fout e n t i e r ; e t , en
m e t t a n t e n t r e l e s m a i n s du Prêtre l e s s u b s t a n c e s qui doi-
v e n t être c o n s a c r é e s , ils offrent en q u e l q u e sorte au n o m
d u p e u p l e , par l e s m a i n s d u Prêtre. Quelle l e ç o n p o u r
nous!
Quelle autre l e ç o n d a n s l e s é l é m e n t s q u e le Sauveur a
choisis p o u r s o n Sacrifice 1 Le pain, qui est c o m p o s é d e
p l u s i e u r s grains d e b l é , et le v i n , qui e s t fait d e p l u s i e u r s
g r a i n s d e r a i s i n , n e représentent-ils pas a d m i r a b l e m e n t
l'Église, c o m p o s é e de plusieurs m e m b r e s , qui sont tirés
d e la m a s s e c o r r o m p u e , p o u r être c h a n g é s en Jésus-Christ
e t d e v e n i r s o n corps m y s t i q u e , c o m m e c e pain et ce v i n
s o n t c h a n g é s r é e l l e m e n t e n s o n corps naturel et en s o n
s a n g véritable ? Quel é l o q u e n t e n s e i g n e m e n t d e c e t t e v é -
r i t é , b a s e de t o u t e s l e s s o c i é t é s , principe d e toutes les
v e r t u s e t de t o u s l e s sacrifices g é n é r e u x : Vous ne devez
tous former qu'un cœur et qu'une âme!
Le pain e t le v i n t i e n n e n t d o n c la place d e c e u x qui l e s
offrent, et e n e u x de t o u t e l'Église ; car le pain et le vin
étant la nourriture, la s u b s i s t a n c e e t c o m m e la vie d e s
h o m m e s , q u a n d ils l e s offrent à l'autel, ils y offrent en
q u e l q u e façon leur v i e ; ils s'y offrent e u x - m ê m e s à Dieu
p o u r être sacrifiés à sa gloire a v e c Jésus-Christ leur c h e f :
telle e s t , en effet, la vraie disposition d a n s l a q u e l l e on
doit être pour faire l'oblation du pain et d u vin a v e c le
Prêtre. Êtes-vous à une bonne table, d i t l'Écriture, à h.
table d'un grand? saches qu'il faut que vous rendiez lit
pareille <• Quelle est c e t t e grande t a b l e , d e m a n d e saint
1
Eccli. x x x i , 12.

T. VII. 21
322 CATÉCHISME

A u g u s t i n , s i n o n celle o ù n o u s r e c e v o n s l e corps e t le
s a n g d e Jésus-Christ? et que signifient c e s paroles : Sa-
c h e z qu'il faut q u e v o u s rendiez la pareille, s i n o n c e qu'a
dit saint Jean : Comme Jésus-Christ a donné sa vie pour
nous, il faut de même que nous donnions notre vie pour
nos frères '? Ainsi, assister à la Messe en esprit d e vic-
t i m e , d e v i c t i m e i m m o l é e a v e c Jésus-Christ, et p o u r l e s
m ê m e s fins q u e Jésus-Christ, c'est-à-dire pour la g l o i r e
d e Dieu et le bien d e n o s frères ; telle e s t la g r a n d e dispo-
sition a v e c l a q u e l l e n o u s d e v o n s venir a u Sacrifice au-
g u s t e : c e t t e disposition renferme toutes l e s a u t r e s .
Le calice ainsi préparé, le Prêtre revient a u m i l i e u d e
l'autel, et l'offre c o m m e il a offert le p a i n , a v e c c e l t e dif-
férence qu'il n e parle plus s e u l , m a i s au n o m d e t o u t e
l'assemblée, qu il é l è v e pour ainsi dire v e r s le Ciel dans
cette e a u m ê l é e au vin du calice. Il dit d o n c , en t e n a n t
l e s r e g a r d s fixés vers l e s saintes m o n t a g n e s , et le calice
à la hauteur de s o n front : « N o u s v o u s offrons, S e i g n e u r ,
c e t t e c o u p e salutaire, et n o u s supplions votre clémence
de la faire m o n t e r c o m m e u n e o d e u r a g r é a b l e , en pré-
sence de votre d i v i n e majesté, pour n o t r e salut et celui
d u m o n d e entier. Ainsi soit-il.»
Cette b e l l e prière n o u s montre c l a i r e m e n t c e q u e dit
Tertullien, q u e Jésus-Christ est le Prêtre c a t h o l i q u e du
P è r e ; s o n s a n g a purifié la terre et le Ciel; car il est la
victime de propiHation pour nos péchés, et non-seulement
2
pour les nôtres, mais pour ceux de tout l'univers .
Après cette prière, le Prêtre f o r m e a v e c le calice le

1
Aug. Serai, xxxi. — ' I Joan. I I , 2.
DE PERSÉNÉRANCE. 323

s i g n e d e la c r o i x sur l ' a u t e l , pour m o u t r e r qu'il m e t l ' o -


blation s u r la croix d e Jésus-Christ; p u i s , c o m m e n o u s
«voris lieu d e craindre q u e n o t r e indignité n e m ê l e à l'of-
frande q u e l q u e c h o s e q u i s o i t d é s a g r é a b l e à D i e u , l e
Prêtre s ' i n c l i n e , les m a i n s jointes s u r l ' a u t e l , e n s i g n e d e
s u p p l i a n t , e t il dit a u n o m d e tous l e s a s s i s t a n t s c e q u e
disaient les j e u n e s H é b r e u x captifs à B a b y l o n e , qui s'of-
fraient c o u r a g e u s e m e n t en h o l o c a u s t e pour être j e t é s d a n s
la fournaise : « R e c e v e z - n o u s , S e i g n e u r , n o u s qui n o u s
p r é s e n t o n s d e v a n t v o u s a v e c un esprit h u m i l i é e t u n
c œ u r c o n t r i t , et faites qu'aujourd'hui notre, sacrifice s'ac-
c o m p l i s s e e n votre p r é s e n c e , d'une m a n i è r e qui v o u s le
rende a g r é a b l e . »
Alors le Prêtre é l è v e l e s y e u x et les m a i n s au Ciel p o u r
appeler 1 Esprit s a i n t , c e t esprit d e f e u , c e t esprit s a n c -
tificateur, qui c o n s u m a i t quelquefois visiblement l e s ho-
l o c a u s t e s a n c i e n s , e t q u i t o u s les j o u r s c o n s u m e , e n l e s
c h a n g e a n t d'une manière si a d m i r a b l e , l e s d o n s q u e n o u s
offrons. P o u r c e l a , il dit : « V e n e z , sanctificateur tout-
p u i s s a n t , Dieu é t e r n e l , e t bénissez c e Sacrifice préparé à
la gloire d e v o t r e saint n o m . » A c e m o t bénissez, il fait
le s i g n e d e la croix s u r l e calice et s u r l ' h o s t i e , pour
m a r q u e r q u e c e n'est q u e par la v e r t u d e la c r o i x qu'il
attend d u Saint-Esprit la sanctification d e s d o n s qui
d o i v e n t être c h a n g é s a u corps e t au s a n g d e Jésus-Christ.
Oh ! q u e c e m o m e n t e s t p r é c i e u x pour n o u s offrir! quel
motif d e c o n f i a n c e ! Nous n e s o m m e s point présentés
s e u l s à D i e u , h é l a s ! qui voudrait d e n o t r e indignité ?
m a i s , présentés avec Jésus-Christ, n o u s n e faisons p l u s
q u ' u n a v e c lui. Dieu n e . p e u t , pour ainsi d i r e , p l u s n o u s
324 CATÉCHISME

r e p o u s s e r , et c o m m e il n e p e u t r i e n refuser à s o n F i l s ,
c o m m e il l ' e x a u c e t o u j o u r s , s u i v a n t l'expression d e s a i n t
P a u l , p o u r l e r e s p e c t qui lui e s t d û , il est forcé d e n o u s
r e c e v o i r a v e c l u i . Notre m i s è r e , n o t r e imperfection est
c a c h é e et c o m m e a b s o r b é e d a n s la d i g n i t é infinie d e la
p e r s o n n e d e Jésus-Christ. Entrons bien a v a n t d a n s l e s
s e n t i m e n t s d'oblation a u x q u e l s la c i r c o n s t a n c e n o u s i n -
v i t e ; offrons l e bien qui e s t e n n o u s , afín qu'uni a u x
m é r i t e s du S a u v e u r , il s o i t purifié d e s imperfections d o n t
n o u s l e m ê l o n s , et d e v i e n n e d i g n e d e D i e u ; offrons le
mal qui e s t e n n o u s , afin qu'il soit c a c h é et c o n s u m é par
la g r a n d e charité d e la v i c t i m e ; offrons n o t r e c o r p s et
t o u s s e s s e n s , notre â m e et toutes s e s facultés : J é s u s -
Christ, n o t r e p r e m i e r - n é , n e r é s e r v e rien. D è s lors q u e
n o u s v e n o n s à son Sacrifice, n o u s cessons de n o u s ap-
partenir; n o u s c o n s e n t o n s à ê t r e v i c t i m e a v e c fui ; n o u s
c o n s e n t o n s à tout r e n d r e à D i e u , d e qui n o u s a v o n s t o u t
r e ç u , et à qui tout appartient.
A u x g r a n d ' M e s s e s , après la prière Offerimus : Nous
offrons, l e Diacre ô t e la p a t è n e d e d e s s u s l'autel et la
d o n n e à u n acolyte q u i la tient c o u v e r t e jusqu'au Pater.
Quelle e s t la raison d e cette c é r é m o n i e ? Durant los
s i x p r e m i e r s s i è c l e s , o n consacrait le pain sur la p a t è n e ' ,
m a i s d e p u i s o n l'a placé sur le corporal : d è s lors o n n'a
p l u s e u b e s o i n d e la p a t è n e q u e pour r o m p r e l'hostie.
On aurait pu la laisser sur l ' a u t e l , c o m m e c e l a s e fait
a u x M e s s e s b a s s e s , si e l l e avait t o u j o u r s é t é aussi p e t i t e
qu'elle e s t à p r é s e n t ; m a i s lorsque l e s a s s e m b l é e s é t a i e n t

1
Sacr. S. Gieg. apudMtnard.p.\ii.
DE PERSÉVÉRANCE. 325

fort n o m b r e u s e s , qu'un très-grand n o m b r e d e fidèles


y c o m m u n i a i e n t , la p a t è n e , qui devait c o n t e n i r t o u t c e
q u e le Prêtre c o n s a c r a i t , était u n fort g r a n d plat d o n t
il était à propos d e d é b a r r a s s e r l'autel après I'oblation ».
Telle e s t la raison d e c e t t e c é r é m o n i e q u i , e n n o u s rap-
p e l a n t la ferveur d e n o s p è r e s pour la c o m m u n i o n , n o u s
reporte au-delà d e o n z e s i è c l e s .
Si la p a t è n e , a u lieu d'être portée à la s a c r i s t i e , e s t
g a r d é e d a n s l'Église par u n d e s m i n i s t r e s , c'est afin
qu'elle soit s o u s la m a i n du Prêtre a u m o m e n t o ù il e n
aura b e s o i n . Vers la fin d u Pater, l'acolyte la r e m e t a u
S o u s - D i a c r e , c e l u i - c i a u D i a c r e , qui la tient é l e v é e u n
i n s t a n t , afin d'avertir le peuple q u e le m o m e n t d e la
c o m m u n i o n approche ; il la porte e n s u i t e à l ' a u t e l , e t la
2
p r é s e n t e au c é l é b r a n t .
Ces prières et c e s c é r é m o n i e s a c h e v é e s , le D i a c r e , a u x
g r a n d ' M e s s e s , p r é s e n t e la n a v e t t e a u célébrant qui b é n i t
l ' e n c e n s , et il e n c e n s e d'abord le pain e t le v i n . Nous
l'avons d i t , l'encens est u n s y m b o l e d e n o s prières e t d e
I'oblation d e n o u s - m ê m e s . Le Prêtre e n c e n s e le pain e t
l e v i n , pour marquer p l u s s e n s i b l e m e n t que n o u s j o i g n o n s
à c e s o b l a t i o n s nos v œ u x , n o s p e r s o n n e s et n o s b i e n s .
C'est c e qu'expriment très-clairement les prières q u e le
Prêtre récite pendant l ' e n c e n s e m e n t des oblations e t d e
l'autel.
Dans certaines é g l i s e s , c'est après l ' e n c e n s e m e n t qu'a
lieu l'offrande d u pain b é n i t , ainsi q u e l e s différentes

1
11 est parlé «le patènes d'or et d'argent qui pesaient vingt cinq et trenl»
livres.
* Rubiiq- du Miss paris.
3-26 CATÉCHISME

q u ê t e s . II est important d e r a n i m e r n o t r e foi s u r c e s d e u x


u s a g e s trois fois v é n é r a b l e s , et par leur a n t i q u i t é , e t p a r
l e s touchants s o u v e n i r s qu'ils r a p p e l l e n t , et par l e s l e ç o n s
qu'ils n o u s d o n n e n t .
On connaîtra que vous êtes mes disciples, disait l e
1
Sauveur, si vous vous aimez les uns les autres . Fidèles
à c e c o m m a n d e m e n t , n o s p è r e s d a n s la foi n e f o r m a i e n t
2
qu'un cœur et qu'une â m e ; l'Église n'était q u ' u n e
g r a n d e famille répandue dans toutes l e s parties d u
m o n d e . Mais t o u s c e s frères qui s'aimaient s a n s s'être
j a m a i s v u s v o u l u r e n t s e d o n n e r u n s i g n e s e n s i b l e d e la
charité qui l e s unissait ; ils choisirent le p l u s é n e r g i q u e
de t o u s , le pain. C o m m e le pain est c o m p o s é de plusieurs
g r a i n s d e blé t e l l e m e n t m ê l é s qu'ils n e f o r m e n t plus
qu'un seul et m ê m e t o u t , ils e x p r i m a i e n t , en s e l ' e n -
v o y a n t , qu'ils étaient un entre e u x ; un e n q u e l q u e sorte
c o m m e les p e r s o n n e s d i v i n e s s o n t un e n t r e elles. On
d o n n a à c e pain l e n o m d ' e u l o g i e , parce qu'avant d e
l'envoyer o n le bénissait : cet u s a g e r e m o n t e a u x t e m p s
3
a p o s t o l i q u e s . Bien p l u s , o n s'envoyait aussi l ' E u c h a -
ristie ; d e s Diacres la portaient a u x É g l i s e s l e s plus é l o i -
4
g n é e s . Telle est l'origine v é n é r a b l e d u pain b é n i t .
Il a d o n c été d'abord en u s a g e pour m a r q u e r et e n -
tretenir l'union e n t r e l e s Chrétiens é l o i g n é s l e s u n s d e s
a u t r e s ; il l'a é t é e n s u i t e pour être un s i g n e d'union e n t r e
t o u s c e u x qui s e trouvent e n s e m b l e à la m ê m e Messe.
Le s i g n e d'union par e x c e l l e n c e e s t la sainte Eucharistie ;
m a i s , h é l a s ! tout le m o n d e n e c o m m u n i a n t p l u s , l'Église

1
Joan. x m , 35. — 2 Act. iv, 3 2 . — < Paulin, E/iist. x t i ad Aug. —
* IbiJ. et Euseb. lïb. v, c. 2 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 327

a institué u n autre s i g n e qui s u p p l é e à la réception d u


c o r p s et d u s a n g d u S a u v e u r , afin q u e l e s Chrétiens
d'aujourd'hui puissent dire e n c o r e , q u o i q u e d a n s un
s e n s différent, c e q u e disaient l e s Chrétiens d e s premiers
l
j o u r s : Nous participons tous au même pain . Dites , m e s
c h e r s e n f a n t s , est-il possible d e trouver u n m o y e n p l u s
propre à rappeler a u x h o m m e s cette g r a n d e vérité , qui
est la b a s e d e s s o c i é t é s et la garantie du b o n h e u r p u b l i c :
qu'ils s o n t tous f r è r e s , t o u s é g a u x devant D i e u , p u i s -
qu'ils m a n g e n t tous le m ê m e p a i n ; qu'ils d o i v e n t tous
s'aimer l e s u n s l e s a u t r e s , et n e faire q u ' u n e g r a n d e f a -
m i l l e ? 0 m o n Dieu ! p o u r q u o i faut-il q u e votre Religion
2
s a i n t e soit si p e u comprise et si mal o b s e r v é e 1
Ce qui précède n o u s fait c o m p r e n d r e d a n s q u e l s s e n -
t i m e n t s d e r e s p e c t , d e j o i e , d e charité e t d e confiance il
faut être pour recevoir le pain bénit. 1° N o u s d e v o n s l e
r e s p e c t e r ; l e s P è r e s de l'Eglise avertissent l e s fidèles d e
p o r t e r le plus grand respect à c e s d o n s , parce qu'ils o n t
r e ç u la b é n é d i c t i o n d e s Prêtres , et de n e pas p e r m e t t r e
q u e la moindre parcelle en soit foulée a u x p i e d s , m ê m e
par u n e n é g l i g e n c e i n v o l o n t a i r e . 2° Nous d e v o n s le r e -
c e v o i r a v e c d e s s e n t i m e n t s de j o i e et d e charité. N'est il
pas b i e n d o u x p o u r d e s frères d e s e trouver e n s e m b l e à
la table d e leur père c o m m u n , d'y m a n g e r le m ê m e p a i n ,
s a n s distinction de r i c h e s o u d e p a u v r e s , d e s a v a n t s o u
d'ignorants? d e p e n s e r q u e d e s m i l l i o n s d e c œ u r s battent

1
I Cir. x, 17.
* Dan» le diocèse de Besançon, on ne distribue pas de pain bénit le jour
de Pâques, parce que, ce jour-là, tout le monde étant censé participer à
la réalité, la figure devient inutile.
328 CATÉCHISME

ù l'unisson d u l e u r , et q u e c e pain d e fraternité qu'ils


m a n g e n t e n c e m o m e n t , d'autres frères l e m a n g e n t a u s s i
e n A s i e , e n A m é r i q u e , e n C h i n e , et j u s q u e d a n s l e s l i e s
n a g u è r e s a u v a g e s d e l'Océanie? Cette g r a n d e l e ç o n d e
charité fut-elle j a m a i s plus n é c e s s a i r e q u e d a n s u n siècle
où Tégoïsme tend à dessécher toutes les â m e s , et o ù le
l u x e a m i s une é n o r m e disproportion e n t r e l e s h o m m e s ?
3" N o u s d e v o n s l e m a n g e r a v e c u n e s a i n t e confiance; n o u s
d e v o n s à la b é n é d i c t i o n qui sanctifie c e pain fraternel
u n e j u s t e confiance , qui n o u s p e r s u a d e q u e c e pain, b é n i t
p o u r n o u s , peut é l o i g n e r d e n o s c o r p s , e t p l u s e n c o r e d e
n o s c œ u r s , tout c e qui pourrait e n troubler l ' h a r m o n i e ,
et qu'il produira e n n o u s c e t effet. L'Eglise m e t c e t t e
pratique et t o u t e s les b é n é d i c t i o n s d u m ê m e g e n r e a u
nombre de celles que les théologiens nomment sacra-
mentales
Bien différents de c e u x q u e notre S e i g n e u r a i n s t i t u é s ,
c e s rites n'opèrent p o i n t par leur p r o p r e vertu , m a i s ils
o p è r e n t e n vertu d e s mérites d e Jésus Christ, j o i n t s a u x
d i s p o s i t i o n s qu'on y apporte ; ils n e r e m e t t e n t pas l e s
p é c h é s par leur n a t u r e , m a i s ils o b t i e n n e n t d e s g r â c e s
d e sanctification et d e p e r s é v é r a n c e pour l e s j u s t e s , d e s
g r â c e s d e conversion p o u r les p é c h e u r s qui m a n g e n t c e
p a i n a v e c u n c œ u r contrit et h u m i l i é . C'est pour ainsi
dire u n e s e c o n d e c o m m u n i o n , infiniment m o i n s p r é c i e u s e
et m o i n s r e d o u t a b l e q u e la participation au pain d e v i e ;
m a i s qui la supplée e n q u e l q u e sorte d a n s c e u x qui ne
s o n t pas préparés s u f f i s a m m e n t , qui l e s y d i s p o s e et qui
2
leur e n fait naître le d é s i r .
1 5
Saeramentalia.— f'oyc* Coiliiu, Sairijîce delà liesse, 220.
DE PERSÉVÉRANCE. 329

Avec le pain b é n i t o n offre u n c i e r g e e t u n e p i è c e d e


m o n n a i e . Cet u s a g e n o u s reporte à la plus h a u t e a n -
tiquité , oh l e s fidèles offraient e u x - m ê m e s tout c e qui
était n é c e s s a i r e a u Sacrifice e t à la subsistance d e s m i -
n i s t r e s s a c r é s : le p a i n , l e l u m i n a i r e et l e s a u m ô n e s .
D a n s b e a u c o u p d ' é g l i s e s , la distribution du pain bénit
e s t s u i v i e d e la q u ê t e . Rien n e n o u s s e m b l e plus n a t u r e l
et p l u s t o u c h a n t q u e c e t u s a g e . En e f f e t , l e s doctrines et
l e s cérémonies d e l'Eglise d o i v e n t s e traduire en bonnes
œuvres, c a r la charité est e s s e n t i e l l e m e n t a c t i v e . L e s e n -
fants d e l à g r a n d e famille v i e n n e n t d e m a n g e r le pain de
la fraternité. L'Eglise v e u t qu'ils d o n n e n t d e s m a r q u e s
r é e l l e s , efficaces d e c e t t e charité qui l e s u n i t . Elle s e
p r é s e n t e d o n c à e u x , implorant leur c o m p a s s i o n p o u r
c e u x d e leurs frères qui s o n t d a n s le b e s o i n . Ce s o n t d e s
orphelins qu'il faut s o u t e n i r ; d e s pauvres h o n t e u x qu'il
faut entretenir et l o g e r ; d e s vieillards infirmes à qui il
faut procurer l e s s o u l a g e m e n t s q u e r é c l a m e n t l e u r â g e
e t leurs souffrances ; d e s m a l a d e s , d e s m o u r a n t s , à qui
d e s s e c o u r s corporels o u spirituels s o n t n é c e s s a i r e s ; d e s
m o r t s m ê m e , car l e s m o r t s aussi sont n o s frères ; e n f i n ,
c'est Jésus-Christ l u i - m ê m e qui d e m a n d e p o u r son a u t e l ,
qui n'est pas d é c o r é a v e c t o u t e la d é c e n c e c o n v e n a b l e ;
p o u r s o n t e m p l e , d o n t la nudité et la pauvreté e x c i t e n t
la c o m p a s s i o n d e s p a u v r e s e u x - m ê m e s .
Ces m o t i f s d e n o s q u ê t e s e x i s t a i e n t d é j à , m e s c h e r s
e n f a n t s , il y a d i x - h u i t s i è c l e s ; et le m o n d e vit le grand
Apôtre, p a r c o u r a n t l e s v a s t e s p r o v i n c e s d e la Grèce e t de
l ' A s i e , faisant d a n s les a s s e m b l é e s d e s fidèles d e s q u ê t e s
p o u r leurs pauvres frères de Jérusalem. « Il é t a b l i t , dit
330 CATÉCHISME

saint C h r y s o s t ô m e , q u e l l e s auraient lieu le D i m a n c h e * .


En c o n s é q u e n c e , le jour d u s o l e i l , c'est-à-dire le Di-
m a n c h e , c h a c u n d e n o u s , disent Tertullien et saint Jus-
tin , apporte à l'assemblée sa m o d i q u e o t f r a n d e , s e l o n
s e s m o y e n s : p e r s o n u e n'est t a x é ; c'est c o m m e un trésor
d e piété q u e n o u s e m p l o j o n s a u s o u l a g e m e n t d e s p a u -
vres, d e s i n f i r m e s , d e s o r p h e l i n s , d e s e x i l é s , de c e u x
2
qui s o n t c o n d a m n é s a u x m i n e s p o u r la c a u s e d e la f o i . »
D e m a n d e r e z - v o u s pourquoi saint Paul établit q u e l e s
q u ê t e s et les a u m ô n e s s e fissent principalement le D i m a n -
c h e ? Saint C h r y s o s t ô m e va v o u s répondre : « C'est parce
q u e le Dimanche e s t le jour o ù l'enfer a é t é v a i n c u , le p é -
ché d é t r u i t , les hommes réconciliés avec D i e u , notre
race r e n d u e à s o n antique gloire; q u e dis-je ? à u n e gloire
p l u s g r a n d e , o ù le soleil éclaire l'étonnant m i r a c l e d e
l ' h o m m e d e v e n u tout à c o u p i m m o r t e l . P a u l , voulant
t o u c h e r notre cœur , a choisi c e jour p o u r solliciter n o t r e
c h a r i t é , e n n o u s d i s a n t . S o n g e , ô h o m m e , de q u e l s m a u x
t u a s été délivré , d e q u e l s b i e n s tu as été c o m b l é d a n s c e
j o u r . Si d o n c n o u s c é l é b r o n s l'anniversaire d e n o t r e n a i s -
s a n c e par d e s repas et d e s présents q u e n o u s d o n n o n s à
n o s a m i s , c o m b i e n p l u s d e v o n s - n o u s h o n o r e r par n o s
libéralités c e j o u r qu'on peut appeler s a n s crainte le j o u r
3
d e la renais a n c e d e tout le g e n r e h u m a i n !
Le m ê m e Père e x h o r t e e n s u i t e t o u s les fidèles à m e t t r e
d e c ô t é q u e l q u e c h o s e tous les D i m a n c h e s pour l e s p a u -

' Sei'iu. x u i . — * Apol. c. .'¡9.


3
Si nos ncitalilia célébrant)», î l e . ; quanto magi- nobis diesislc obser-
\andns, queni si qiiis nutalitium lotius natune biiinanœ appelle', non erra-
bit. Serm. x \ n .
DE PERSÉVÉRANCE. 331

vres, c a r saint Paul n ' e x c e p t e p e r s o n n e quand il dit q u e


c h a c u n , vnvsquteque, m e t t e à part q u e l q u e a u m ô n e . Les
p a u v r e s n e s o n t p a s e x c e p t é s , puisqu'ils n e s o n t p a s si
pauvres q u e la v e u v e d e l'Evangile, qui n'avait q u e l e s
d e u x m o i n d r e s p i è c e s d e m o n n a i e e t qui l e s d o n n a .
L'éloquent Patriarche d é v e l o p p e e n s u i t e la raison p o u r
l a q u e l l e l'Eglise p e r m e t q u e l e s pauvres m e n d i e n t à la
porte d e s e s t e m p l e s : « C'est atin, dit-il, q u e c h a c u n puisse
purifier s e s m a i n s et sa c o n s c i e n c e par l ' a u m ô n e avant d'y
entrer. S a n s d o u t e il e s t saint l'usage qui établit d e s f o n -
taines d e v a n t les p o r t e s d e s églises et d e s oratoires, afin
q u ' o n p u i s s e s e laver l e s m a i n s avant d'y entrer e t d e
p r i e r ; m a i s p l u s s a i n t e n c o r e et plus n é c e s s a i r e est l'usage
qui place l e s pauvres à la porte d e n o s t e m p l e s p o u r laver
l e s t a c h e s e t l e s souillures d e n o t r e â m e avant d e n o u s
p r é s e n t e r d e v a n t la majesté du Dieu trois fois saint : or ,
n o s p è r e s ont établi l e s p a u v r e s à la porte d e n o s é g l i s e s ,
c o m m e d e s fontaines d e purification ; car l'aumône est
b i e n plus puissante pour purifier n o s â m e s q u e l'eau e l l e -
J
m ê m e p o u r purifier n o s m a i n s . >•
Gardez-vous d o n c b i e n d'abolir l e s quêtes de nos
grand'Messes ! v o u s effaceriez un des plus p r é c i e u x v e s -
t i g e s d e n o t r e sainte antiquité. Que l e s Protestants, qui
ne t i e n n e n t à 1 ien dans le p a s s é , et d o n t l e s doctrines di-
visent a u lieu d ' u n i r , aient supprimé l e s q u ê t e s d a n s
leurs p r ê c h e s , on le c o n ç o i t ; m a i s l'Eglise catholique les
conservera tant qu'elle sera la fidèle héritière d u passé ,
tant qu'elle portera d a n s sor» c œ u r un a m o u r d e m è r e ,

1
Serin. .
332 CATÉCHISME

t a n t qu'elle saura q u e c'est par d e s œ u v r e s e t n o n par d e


v a i n e s paroles q u e la charité doit s e produire. Et p u i s ,
quelle préparation m e i l l e u r e a u Sacrifice e t à la s a i n t e
C o m m u n i o n q u e c e t t e a u m ô n e faite pour l'amour d u Dieu
qui va s e d o n n e r à n o u s , e t e n p r é s e n c e d e s fidèles p o u r
l e s édifier?
R e v e n o n s m a i n t e n a n t à l'autel. Voici l e Prêtre qui r e -
tourne d u c ô t é d e l'Epitre e t qui s e l a v e l e s d o i g t s . Cette
c é r é m o n i e , d e la p l u s h a u t e a n t i q u i t é , e s t f o n d é e s u r
d e u x r a i s o n s , l'une naturelle et l'autre m y s t é r i e u s e . La
raison n a t u r e l l e , c'est q u e l e s d e u x c é r é m o n i e s qui pré-
c è d e n t , s a v o i r : la réception d e s offrandes d e s fidèles ,
c o m m e cela s e pratiquait d a n s l e s s i è c l e s p a s s é s , e t l'en-
c e n s e m e n t , qui s e pratique e n c o r e aujourd'hui, peuvent
salir les m a i n s , et d e m a n d e r q u e le Prêtre l e s lave par u n e
raison naturelle et d e b i e n s é a n c e ; la raison m y s t é r i e u s e ,
c'est d'apprendre a u x Prêtres et aux fidèles qu'ils d o i v e n t ,
p o u r offrir le Sacrifice, s e purifier d e s m o i n d r e s t a c h e s .
« Vous avez v u , dit saint Cyrille d e J é r u s a l e m , qu'un
Diacre d o n n e à laver l e s m a i n s a u Prêtre qui officie et
a u x autres Prêtres qui s o n t autour de l'autel. P e n s e z - v o u s
q u e c e s o i t pour n e t t o y e r l e c o r p s ? n u l l e m e n t ; car n o u s
n ' a v o n s pas c o u t u m e , q u a n d n o u s e n t r o n s d a n s l'Eglise ,
d'être e n tel é t a t q u e n o u s a y o n s b e s o i n d e n o u s laver
pour n o u s r e n d r e n e t s . Mais c e l a v e m e n t d e m a i n s nous
rappelle q u e n o u s d e v o n s être purs d e t o u s n o s p é c h é s ,
parce q u e n o s m a i n s signifient l e s a c t i o n s ; laver nos
m a i n s n'est autre c h o s e q u e purifier n o s œ u v r e s »

1
Catéch. Myst. v.
DE PERSÉVÉRANCE. 333

C o n f o r m é m e n t à cette p e n s é e , la rubrique n e prescrit


a u x Prêtres q u e l'ablution de l'extrémité des doigts.
« Cette ablution, dit saint D e n i s , n e s e fait p a s p o u r ef-
facer l e s souillures d u c o r p s , e l l e s o n t déjà é t é l a v é e s ,
m a i s p o u r marquer q u e l'àme doit s e purifier d e s m o i n -
dres t a c h e s ; c'est pour ce sujet q u e le Prêtre s e lave s e u -
l e m e n t l'extrémité d e s d o i g t s e t n o n p a s l e s m a i n s . »
En s e lavant l e s m a i n s , le Prêtre dit le p s a u m e Lavabo,
qui c o n v i e n t si parfaitement à cette a c t i o n , q u e , d è s l e s
p r e m i e r s s i è c l e s , o n le récitait déjà d a n s la m ê m e circon-
J
s t a n c e . Ce s p e c t a c l e n e dirait-il rien a u x fidèles? Eux
aussi n e doivent-ils pas être purs pour assister a u x r e d o u -
t a b l e s m y s t è r e s ? Qu'ils répètent d o n c alors d a n s t o u t e la
sincérité d e leurs c œ u r s : L a v e z - m o i , S e i g n e u r , d e p l u s en
p l u s d e t o u t e s m e s i n i q u i t é s , purifiez l e s p e n s é e s d e m o n
esprit et les désirs de m o n c œ u r , afin q u e j e puisse m ' u -
nir a u x d i s p o s i t i o n s d u Prêtre et participer a u x fruits d u
Sacrifice.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e


d e m e rappeler par l'offrande d u pain bénit q u e n o u s
s o m m e s t o u s frères ; faites-nous la grâce d e n o u s a i m e r
l e s u n s l e s autres c o m m e l e s enfants d'une m ê m e famille.
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , j e donnerait'
la quête le dimanche toutes les fois que je le pourrai.

1
Dionyt. de Eccl. hier. c. 5 3 , — ' Liturg. de S. Chrys. Euchol. Grâce.
1». 6 0 .
334 CATÉCHISME

e
XX LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Troisième partie delà Messe (suite). — Orale, fratrts. —Quatrième par-


tie de la Messe. — Préface. — Sanctut. — Canon.—Djptiques.

Après qu'au n o m d e l'Eglise le Prêtre a fait l'offrande


d u pain e t d u vin-, et que l e s fidèles s e s o n t offerts avec
lui p o u r reconnaître l e souverain d o m a i n e d e Dieu , et
p o u r l'expiation de leurs p é c h é s , il revient au milieu d e
l'autel, s'incline u n p e u , p r é s e n t e à la saint? Trinité c e t t e
o b l a t i o n , et lui e x p r i m e le but qu'il s e p r o p o s e e n la lui
présentant : c'est e n m é m o i r e d e s m y s t è r e s de J é s u s -
Christ et e n l'honneur des S a i n t s , c'est-à-dire pour
remercier Dieu d e s faveurs dont il l e s a c o m b l é s et p o u r
m é r i t e r leur protection. P o u r c e l a , il dit la prière sui-
v a n t e : « Recevez, Trinité sainte, c e t t e oblation q u e n o u s
v o u s offrons e n m é m o i r e d e la Passion, d e la R é s u r r e c t i o n
e t d e l'Ascension de Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r , e t en
l'honneur de la b i e n h e u r e u s e Marie, toujours v i e r g e , de
saint Jean-Baptiste, d e s apôtres saint Pierre et saint P a u l ,
1
d e c e u x - c i et de t o u s les Saints, afin qu'elle s e r v e à leur
h o n n e u r et à notre salut, et q u e c e u x d o n t n o u s faisons
mémoire s u r la terre d a i g n e n t intercéder pour nous

1
Des saints dont on fait la fête : tel était autrefois le sens de ces p a r l e s .
'liijourd'ljui elle* signifient : De ceux duct les reliques sont ici.
DE PERSÉVÉRANCE. 335

d a n s le Ciel. Par Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r . Ainsi soit-


il. »
1
Cette antique p r i è r e r e n f e r m e t o u t e s les p e r s o n n e s
qui o n t droit au Sacrifice, quoique d'une m a n i è r e b i e n
différente : Dieu à qui l e Sacrifice est offert ; Jésus-Christ
qui e n e s t la v i c t i m e , n o n s i m p l e m e n t offerte à D i e u ,
m a i s offerte en m é m o i r e d e s a propre Passion , d e sa Ré-
surrection et d e s o n Ascension , par c o n s é q u e n t c o m m e
é l e v é e devant le trône d e Dieu p o u r être toujours pré-
s e n t e d e v a n t sa face, et y plaider notre c a u s e ; l'Eglise du
Ciel et celle d e la terre qui s'unissent pour participer à c e
Sacrifice c a t h o l i q u e . L'Eglise militante y c o m m u n i e sa-
c r a m e n t e l l e m e n t et e n reçoit de n o u v e a u x fruits d e v i e .
L'Eglise triomphante y c o m m u n i e a u s s i , m a i s d'une m a -
n i è r e i n v i s i b l e , et c'est par c e t t e c o m m u n i o n c o n t i n u e l l e
q u e la v i e glorieuse d e Jésus-Christ e s t c o m m u n i q u é e a u x
2
Saints d a n s le C i e l .
En récitant cette prière , le Prêtre tient l e s m a i n s j o i n -
t e s s u r l'autel et la tête i n c l i n é e ; il e x p r i m e par là qu'il
s e reconnaît i n d i g n e d'offrir le grand Sacrifice à la ma-
jesté s u p r ê m e , et c o m b i e n il faut être i n n o c e n t p o u r s e
p r é s e n t e r d e v a n t Dieu d e la part du g e n r e h u m a i n .
Enfin il baise l ' a u t e l , figure d e J é s u s - C h r i s t , p o u r y
puiser l e s dispositions s a i n t e s dont il sent de p l u s e n p l u s
la n é c e s s i t é . Afin de l e s c o m m u n i q u e r a u x fidèles, il s e
r e t o u r n e v e r s e u x e t leur dit en ouvrant l e s bras d e sa
charité : « P r i e z , m e s f r è r e s , afin q u e m o n s a c r i f i c e , qui
» e s t aussi le v ô t r e , soit reçu favorablement d e Dieu , l e
•> le Père tout-puissant. »
1
Eona, lcl>. u, c. 9 . — !
Le P. de Condicn, Idée du Sacerdoce, tic.
336 CATÉCHISME

Le Prêtre dit d'un ton u n p e u é l e v é : Priez, mes frères,


afin d'être e n t e n d u , au m o i n s d e c e u x qui s o n t a u t o u r d e
l ' a u t e l , p u i s q u e s o n invitation s'adresse a u x a s s i s t a n t s .
Le p l u s ancien motif de c e l t e e x h o r t a t i o n e s t v e n u d e
l'offrande d u p e u p l e , qui durait l o n g t e m p s , et qui p o u -
1
vait c a u s e r d e s d i s t r a c t i o n s -, m a i s le principal m o t i f e s t
q u e , p l u s le m o m e n t d u Sacrifice a p p r o c h e , p l u s aussi la
prière et le r e c u e i l l e m e n t s o n t n é c e s s a i r e s .
Le P r ê t r e , jusqu'à c e m o m e n t confondu a v e c le p e u p l e ,
a e n q u e l q u e sorte c o n v e r s é a v e c l u i , par l e s différents
s o u h a i t s qu'il a formés e n sa f a v e u r , par l e s d i v e r s e s
i n s t r u c t i o n s qu'il lui a d o n n é e s , par l e s prières mêmes
qu'il a faites en s o n n o m . Voici qu'il v a quitter l e s fidèles
pour s'enfoncer d a n s le secret d u sanctuaire ; n o u v e a u
M o ï s e , il v a m o n t e r sur la redoutable m o n t a g n e p o u r s'y
entretenir a v e c D i e u . Mais il n'oublie p a s , avant de faire
c e l t e g r a n d e d é m a r c h e , qu'il y porte l e s faiblesses i n s é -
parables d e l ' h u m a n i t é , et qu'il a b e s o i n , d a n s c e t t e o c -
casion redoutable , d'être aidé par l e s prières du p e u p l e ,
et il dit : Priez, mes frères : Orale, fretires ; priez pour
moi, c o m m e le disaient les Prêtres il y a plus d e h u i t
2
c e n t s a n s , d a n s cette c i r c o n s t a n c e d e la Messe ; priez
pour moi, pauvre pécheur, c o m m e le disent e n c o r e l e s
3
C h a r t r e u x , qui o n t r e t e n u cet a n c i e n u s a g e .
Par c e t t e prière , le Prêtre prend c o n g é d u p e u p l e qu'il
n e verra p l u s jusqu'à c e qu'il ait c o n s o m m é le Sacrifice.
Durant t o u t c e t e m p s , il n e s e tournera p l u s v e r s l u i , p a s
m ê m e lorsqu'il dira : Dominus vobiscum, bien que ce

1 3
Stvpb. Eduens. episc. de Sacr. altar. c. 1 2 . — -Miss. Illjric.— Or-
din. Cartusian. c. 2 0 , n. 2 1 .
DE PERSÉVÉRANCE. 337

s o i t u n e s a l u t a t i o n q u i s e fait toujours e n regardant l e s


p e r s o n n e s qu'on s a l u e . Tout o c c u p é d u g r a n d m y s t è r e
qui va s ' o p é r e r , e t d é v o t e m e n t t o u r n é v e r s l ' a u t e l , c o m m e
s'il était renfermé d a n s l e Saint d e s s a i n t s , b i e n é l o i g n é
d u p e u p l e , il n e terminera s e s p r i è r e s s e c r è t e s q u ' e n
criant fort h a u t , p o u r e x h o r t e r l e s fidèles à tenir l e u r
àme élevée à Dieu.
A XOrale fratres, l e Prêtre, s e tournant vers l e s fidèles ,
l e u r dit : Mes frères. Ce m o t t o u c h a n t d a t e d e d i x - h u i t
s i è c l e s ; il a retenti d a n s l e s Catacombes ; il a é t é pro-
n o n c é p a r d e s p e u p l e s d e saints : c'était l e n o m q u e s e
d o n n a i e n t n o s pères d a n s l a foi. Et q u a n d l e s P a ï e n s
é t o n n é s leur d e m a n d a i e n t : « C o m m e n t é t e s - v o u s tous
frères ? » ils r é p o n d a i e n t : « Parce q u e n o u s s o m m e s t o u s
n é s d'un m ê m e p è r e , qui e s t Jésus-Christ, e t d'une m ê m e
1
m è r e , qui e s t l ' E g l i s e . » O h ! q u e c e n o m d e v i e n t t o u -
c h a n t d a n s cette c i r c o n s t a n c e o ù l e Prêtre l e p r o n o n c e •:
Mes frères, u n i s par l e s l i e n s d u s a n g , s o y o n s - l e par l e
lien d e la charité ; n e n o u s s é p a r o n s pas d a n s c e m o m e n t ,
o ù il s'agit d e n o t r e c a u s e c o m m u n e ; n o u s a l l o n s t o u s
n o u s asseoir à la m ê m e t a b l e , rompre l e m ê m e pain ; e t
c e pain entretiendra e n n o u s une m ê m e vie : le m ê m e s a n g
divin coulera d a n s n o s v e i n e s , e t d e v i e n d r a p o u r n o u s l e
g a g e d u m ê m e h é r i t a g e : Mes frères !!
Il dit mon sacrifice, qui est aussi le vôtre. Il e s t l e
m i e n , j'en s u i s l e ministre. Il e s t offert p o u r m o i , l a v i c -
t i m e m'appartient. Il e s t aussi l e v ô t r e , v o u s l'offrirez
v o u s - m ê m e s par m e s m a i n s : la v i c t i m e e s t à v o u s .
1
Unde estis omnes fralres? De uno paire, Christo ; de una raatre, Ec-
rlesia. Arnob. in Psal. c x x x m .

T. VII. 22
338 CATÉCHISME

11 ajoute : Afin, qu'il soit favorablement reçu. Mais


q u o i ! p e u t - e l l e être r e j e t é e , c e t t e oblation du s a n g d'un
D i e u , du Fils u n i q u e d u Père ? N o n -, m a i s j'ai u n e a u t r e
y i c t i m e à offrir a v e c c e l l e - l à , c'est v o u s , c'est m o i , et le
Dieu trois fois saint p e u t trouver d e s t a c h e s d a n s c e t t e
s e c o n d e v i c t i m e ; il peut voir d a n s n o s m a i n s d e s injusti-
c e s , d a n s n o s c œ u r s d e s désirs c r i m i n e l s , d a n s n o s c o n -
s c i e n c e s d e s souillures. C'est p o u r v o u s e n g a g e r à de
n o u v e a u x sentiments de douleur et de gémissements sur
n o s p é c h é s c o m m u n s , q u e j e v o u s r e n o u v e l l e l'avertisse-
m e n t d e prier : Orate, fratres.
A u n e invitation si j u s t e et si u t i l e , l e p e u p l e r é p o n d :
O u i , n o u s prierons afin « q u e le S e i g n e u r r e ç o i v e d e v o s
> m a i n s le Sacrifice p o u r l ' h o n n e u r et la gloire d e s o n
» n o m , p o u r n o t r e utilité et c e l l e d e t o u t e l'Eglise. »
Oh 1 la b e l l e l e ç o n d e c h a r i t é q u e c e t t e prière. Elle n o u s
rappelle q u e n o u s s o m m e s t o u s l e s enfants d'une m ê m e
f a m i l l e , c a r c'est à D i e u , notre P è r e c o m m u n , q u e l e
Sacrifice v a être présenté ; c'est Jésus-Christ, n o t r e frère,
qui va s'offrir ; c'est par l e s m a i n s d'un m i n i s t r e choisi
d'entre n o u s , qu'il v a être offert ; c'est p o u r la sanctifi-
c a t i o n d e t o u s q u e s'est c o n s o m m é le g r a n d m y s t è r e qui
v a s e r e n o u v e l e r s o u s n o s y e u x . Si n o u s v o u l o n s q u e n o s
prières s o i e n t a c c u e i l l i e s , g a r d o n s - n o u s de m e t t r e à n o s
v œ u x ni restriction ni r é s e r v e .

Le Prêtre r é p o n d : Amen •• Qu'il soit ainsi ! El il ré-


cite l'oraison appelée Secrète. Elle porte c e n >m p a r c e
qu'elle s e dit à v o i x b a s s e . Voilà d o n c , m e s c h e r s e n f a n t s ,
l e Prêtre e n t r é d a n s le secret d u s a n c t u a i r e , pour y
traiter s e u l à s e u l a v e c D i e u . Et q u e fait le n o u v e a u
DE PERSÉVÉRANCE. 339

Moïse d a n s c e m y s t é r i e u x entretien ? Il d e m a n d e au Sei-


g n e u r q u e l e s o b l a t i o n s d e s fidèles lui s o i e n t a g r é a b l e s e t
leur o b t i e n n e n t t o u t e s l e s g r â c e s q u e s o n infinie s a g e s s e
c o n n a î t l e u r ê t r e n é c e s s a i r e s . Pour s'unir a u Prêtre d a n s
ce moment, l e s assistants d o i v e n t prier Dieu qu'il dai-
g n e l e s purifier, l e s sanctifier, afin qu'ils s o i e n t d i g n e s d e
lui être présentés c o m m e u n e h o s t i e s a i n t e , vivante e t
d'agréable o d e u r . Cette disposition e s t d'autant p l u s i m -
p o r t a n t e , q u e l'instant d e la c o n s é c r a t i o n a p p r o c h e . Voici
la q u a t r i è m e partie d e la Messe qui c o m m e n c e ; e l l e s ' é -
t e n d d e p u i s la Préface jusqu'au Pater. Avant d e l'expliquer
a r r ê t o n s - n o u s u n instant à é t u d i e r l e s rapports d e la troi-
s i è m e p a r t i e d e la Messe a v e c l e s c i r c o n s t a n c e s d u sacri-
fice d e la c r o i x . A u x y e u x d e la p i é t é , l e Prêtre d é c o u -
vrant le c a l i c e , c'est Jésus dépouillé; l e Prêtre faisant
l'offertoire, c'est Jésus flagellé; l e Prêtre recouvrant l e
calice,c'est Jésus couronné d'épines ; l e Prêtre s e l a v a n t
les mains, c'est Pilate se lavant les mains; l e Prêtre di-
sant : Orate, fratres, c'est Pilate disant aux Juifs, en
leur montrant Jésus : Voilà Vhomme.
Et m a i n t e n a n t , p o u r savoir quel s e n t i m e n t doit do-
m i n e r d a n s n o t r e â m e p e n d a n t la t r o i s i è m e partie d e
l'auguste Sacrifice, r a p p e l o n s - n o u s q u e c'est e n c e m o -
m e n t q u e l e Verbe incarné s'offre à s o n P è r e . Adoration ,
a n é a n t i s s e m e n t , voilà c e q u e n o u s crie l ' e x e m p l e d e la
grande victime. Adoration, anéantissement, oh ! oui, que
notre être tout entier s'offre, s ' i m m o l e e t disparaisse e n
q u e l q u e sorte p o u r h o n o r e r l e s o u v e r a i n d o m a i n e du
Dieu d e la v i e e t d e la m o r t . Offrons, c o n s a c r o n s s a n s
r é s e r v e , a v e c la g r a n d e v i c t i m e , notre c o r p s , notre â m e ,
340 CATÉCHISME

n o s b i e n s ; la g l o i r e , le b o n h e u r est d a n s cet h o l o c a u s t e
obligé qui doit n o u s transformer en Jésus-Christ. Ainsi
n o u s a c c o m p l i r o n s e n n o u s la première tin d u Sacrifice
qui e s t offert pour reconnaître le s o u v e r a i n d o m a i n e d e
Dieu s u r t o u t c e qui e x i s t e .
La Préface c o m m e n c e la q u a t r i è m e partie d e la Messe.
Le m o t préface v e u t dire prélude, introduction, action
ou discours qui précède. C ' e s t , e n effet, pour p r é c é d e r le
C a n o n e t p o u r y préparer, q u e l'Église fait dire la Préface
i m m é d i a t e m e n t avant d e c o m m e n c e r l e s prières qui le
c o m p o s e n t . Elle a v o u l u , e n m e t t a n t u n e préface a v a n t
l'action par e x c e l l e n c e , imiter J é s u s - C h r i s t , qui c o m -
m e n c e par r e n d r e g r â c e s à s o n Père a v a n t d e ressusciter
Lazare , et avant de c h a n g e r le pain e n s o n c o r p s , et le
vin en son sang.
La Préface e s t u n c h a n t d e triomphe et d e g l o i r e ; c'est
u n e invitation à é l e v e r s o n c œ u r v e r s Dieu et à s'unir
a u x hiérarchies d e s A n g e s pour le l o u e r et le b é n i r . Elle
e s t d e toute antiquité d a n s l'Église, et vient p r o b a b l e m e n t
1
d e s A p ô t r e s . Saint Cyprien e x p r i m e clairement le m o t i f
qui l'a fait instituer : « Le P r ê t r e , avant d e c o m m e n c e r
la prière ( le Canon e s t la prière par e x c e l l e n c e ), prépare
l'esprit d e s frères par cette p r é f a c e , Sursum corda : En
haut les cœurs, afin q u e le p e u p l e soit averti par sa p r o -
pre réponse : Habemus ad Dominum : Nous les tenons
élevés vers le Seigneur, de l'obligation o ù il est d e n e
9
s'occuper q u e d e Dieu s e u l ' . » On c o m p t e g é n é r a l e m e n t
o n z e préfaces qui r e m o n t e n t à u n e p l u s o u m o i n s h a u t e

1 2
Ang. rp'ut, ad Januar. c. 54. — Do Oiat. Domiui.
DE PERSÉVÉRANCE. 341

antiquité : la préface c o m m u n e pour t o u s l e s j o u r s qui n'en


ont pas de propre : celle d e N o ë l , d e l'Epiphanie, d u Ca-
rême , de P â q u e s , d e l ' A s c e n s i o n , d e la P e n t e c ô t e , d e la
Trinité, d e s A p ô t r e s , d e la Croix e t de la sainte Vierge. Les
é g l i s e s particulières e n ont ajouté q u e l q u e s a u t r e s , d'une
date m o i n s a n c i e n n e
Le Prêtre a quitté l e p e u p l e ; il a pris c o n g é de lui e n
lui faisant d e s o l e n n e l s a d i e u x et s e r e c o m m a n d a n t à s e s
prières. Pour m a r q u e r d'une m a n i è r e s e n s i b l e cette sépa-
ration m y s t é r i e u s e , o n tirait autrefois d e s r i d e a u x a v a n t
la P r é f a c e , et o n fermait les portes qui séparaient l e s a n c -
2
tuaire d u r e s t e d e l ' É g l i s e ; o n n e les rouvrait qu'au m o -
ment d e la c o m m u n i o n .
C'est d u fond d e cette s o l i t u d e r e d o u t a b l e q u e l e P r ê -
tre , après avoir appelé la b é n é d i c t i o n d e Dieu s u r l e s
offrandes d e s fidèles, é l è v e tout à c o u p la v o i x pour
e n t o n n e r l ' h y m n e d e l'éternité : Per omnia sœcula scecu-
lorum : Dans tous les siècles des siècles. C o m m e s'il disait :
Le S e i g n e u r accepte v o s d o n s , il a g r é e l e Sacrifice, l e
Sacrifice qui v a d e v e n i r pour v o u s u n e s o u r c e d e b é n é -
d i c t i o n s ; c o m m e n t m'aurait-il r e f u s é ? j e l'ai prié a u
n o m d e s o n Fils a d o r a b l e , qu'il e x a u c e t o u j o u r s , e t q u i
vit e t r è g n e a v e c lui dans tous les siècles des siècles. L e
p e u p l e , partageant la joie d u P r ê t r e , s'empresse d e r é -
p o n d r e : Amen, Qu'il soif ainsi ! N o u s c o n s e n t o n s à l ' o -
blation q u e v o u s v e n e z de présenter, et dont n o u s s o m m e s
l e s v i c t i m e s ; n o u s s o m m e s h e u r e u x q u e l e S e i g n e u r dai-
gne l'agréer : Amen, Qu'il soit ainsi! E t l e s v o û t e s d u

1 1
Conc. t. IT. — Liturg. de S. Jacques, de S. Basile et de S. Chrvsosl,
342 CATÉCHISME

t e m p l e retentissent de c e t t e protestation s o l e n n e l l e , e t l e s
é c h o s d e la Jérusalem d'en h a u t la redisent a u x a n g e s at-
t e n d r i s . Ici c o m m e n c e entre le Prêtre et l e s fidèles un d i a -
l o g u e à la b e a u t é duquel ajoute e n c o r e le c h a n t i n i m i t a -
1
b l e qui l ' a c c o m p a g n e .
Que le Seigneur soit avec vous, dit le Prêtre d u f o n d
d u s a n c t u a i r e ; p r é p a r e z - v o u s , de g r a n d e s c h o s e s v o n t
s'accomplir.
Qu'il soit aussi avec votre esprit, r é p o n d le p e u p l e : p l u s
q u e j a m a i s s o n assistance v o u s e s t n é c e s s a i r e .
En haut les cœurs, dit le Prêtre. O Dieu ! q u a n d o n
p e n s e q u e cette admirable invitation e s t sortie m i l l e fois
d e la b o u c h e d e s C h r y s o s t ô m e , d e s A m b r o i s e , d e s Basile,
d e s A u g u s t i n , e t qu'elle a retenti a u x oreilles d e m i l l i o n s
d e Saints e t d e Martyrs ; q u a n d o n p e n s e a u x i m p r e s s i o n s
qu'elle a produites sur cette m u l t i t u d e d e c œ u r s , a v e c
q u e l r e s p e c t profond n e d e v o n s - n o u s pas 1 é c o u t e r , a v e c
q u e l l e ferveur n e d e v o n s - n o u s pas r é p o n d r e ?
Nous les tenons élevés vers le Seigneur. Cela est-il t o u -
j o u r s vrai ? n o s c œ u r s s o n t - i l s bien r é e l l e m e n t dégagés
d e s affections terrestres? Dans c e m o m e n t s o l e n n e l avons-
n o u s o u b l i é , e t n o s p l a i s i r s , et n o s a f f a i r e s , et les b a g a -
t e l l e s qui n o u s a m u s e n t ? Le Ciel qui v a s ' o u v r i r , la vic-
t i m e qui va d e s c e n d r e sont-ils tout pour n o u s ? Hélas 1 q u e
dis-je? sont-ils q u e l q u e c h o s e p o u r n o u s ? L'Église le d é -
sire , le Prêtre aime à l e c r o i r e , c'est pourquoi il ajoute :
Rendons grâces a u Seigneur notre Dieu, et pour c e t t e
h e u r e u s e d i s p o s i t i o n , e t p o u r l e s bienfaits d o n t il n o u s

' Coucilior. t. i r .
DE PERSÉVÉRANCE. 343

a c o m b l é s jusqu'à p r é s e n t , e t p o u r l e s f a v e u r s s i g n a l é e s
qu'il s'apprête à n o u s a c c o r d e r e n c o r e . Et l e s f i d è l e s ,
d a n s u n transport d e r e c o n n a i s s a n c e e t d'amour, r é p o n -
d e n t par acclamation :
11 est juste et raisonnable.
Assuré d e s dispositions d e s assistants , d o n t il v i e n t
e n q u e l q u e sorte d e recueillir l e s suffrages, le P r ê t r e s e
t r o u v e c h a r g é d e t o u s l e s v œ u x ; il d e v i e n t l'interprète
d e t o u s l e s c œ u r s ; e t , répétant la r é p o n s e d u p e u p l e , il
la porte a u x pieds d u trône d e Dieu. A u x motifs d e j u s -
t i c e qui n o u s e n g a g e n t à rendre g r â c e s à Dieu, il a j o u t e
d e s motifs d'intérêt : Rendre gi rires au Seigneur, dit-il,
est une chose vraiment digne et juste, équitable et salu-
taire en tout temps et en tout lieu, et p o u r le p r o u v e r le
Prêtre rappelle la sainteté, la p u i s s a n c e , la b o n t é infinie
d e Dieu : Pater omnipotens, œterne Deus. Dans chaque
f ê t e il s i g n a l e q u e l q u e s - u n s d e s e s bienfaits a n a l o g u e s à
la c i r c o n s t a n c e , puis il ajoute l'éternelle et s u b l i m e c o n -
c l u s i o n d e toutes l e s prières c a t h o l i q u e s : Per Jesum
Christvm, toutes c e s actions d e g r â c e s n o u s l e s r e n d o n s
p a r Jésus-Christ. Médiateur e n t r e la Jérusalem terrestre
et la Jérusalem c é l e s t e , Dieu par n a t u r e , h o m m e par
o b é i s s a n c e , roi du C i e l , Seigneur du genre h u m a i n ,
Dominum nostrum , c'est lui qui a délié notre langue
p o u r la m e t t r e e n état d e l o u e r Dieu ; c'est lui qui a s s o c i e
notre v o i x à la v o i x d e s esprits b i e n h e u r e u x ; et c'est par
lui q u e toute la m i l i c e c é l e s t e rend à Dieu l e s h o m m a g e s
p r o p o r t i o n n é s au rang q u e lui a marqué l'Eternel : Per
quem majestatem tuam. A l o r s , ô moment solennel ! des
c a n t i q u e s d e s a n g e s et d e s c a n t i q u e s d e s h o m m e s il s e
344 CATÉCHISME

forme u n s e u l c a n t i q u e , u n e s e u l e v o i x qui redit et qui


redira é t e r n e l l e m e n t : Saint, saint, saint est le Seigneur
Dieu des armées : Sanctus, sanctus, etc.
Le Sanctus est u n e h y m n e q u e la terre doit a u Ciel.
Isaïe, ravi en esprit, l'entendit c h a n t e r a l t e r n a t i v e m e n t
par l e s séraphins, et saint Jean dit q u e l e s Saints en f e -
1
r o n t retentir é t e r n e l l e m e n t la J é r u s a l e m c é l e s t e . Le
Sanctus est d o n c u n de c e s refrains s u b l i m e s que l'Eglise
t r i o m p h a n t e a e n v o y é à s a s œ u r , l'Eglise militante,
p o u r qu'elle a p p r e n n e à le b é g a y e r d a n s l ' e x i l , e t q u ' e n
le b é g a y a n t elle s e c o n s o l e d a n s l'espérance d e le c h a n -
ter u n jour : le Sanctus se trouve dans les plus anciennes
2
Liturgies .
E n disant le Sanctus, le Prêtre baisse le t o n , et p a r c e
q u e cette variété s o u l a g e celui qui récite, e t parce q u ' e l l e
réveille l'attention ; il le p r o n o n c e n é a n m o i n s d'une v o i x
intelligible, parce q u e l e p e u p l e a toujours é t é i m i t é
3
à dire c e c a n t i q u e ; d e là vient q u ' a u x grand'Messes il
e s t e n c o r e répété par l e c h œ u r . P o u r m a r q u e r u n p l u s
profond respect e n récitant le Sanctus, le Prêtre j o i n t
l e s m a i n s e t s e tient incliné. On s o n n e u n e c l o c h e t t e p o u r
averiir l e s assistants q u e le Prêtre va entrer d a n s la g r a n d e
prière d u Canon qui doit opérer la consécration d u corps
d e Jésus-Christ.

L e Sanctus s e t e r m i n e par c e s paroles : Rosanna in


excelsis : Sauvez-nous, je vous prie, vous gui habitez les
hauteurs des deux. Hosanna, cri de j o i e , a c c l a m a t i o n

1 1
Apoc. i r , 8 . — Liturg. de S. Jacques. S. Cyril. Catêch. mpt. r.
3
• — Greg. Njss. Orai. dt non di//, liaptism.
DE PERSÉVÉRANCE. 345

p l e i n e d é n e r g i e , est u n m o t hébreu c o m m e amen e t allé-


luia , q u e l'Église a c o n s a c r é sans le t r a d u i r e .
E n d i s a n t c e s d e r n i e r s m o t s , le Prêtre s e r e d r e s s e e t
fait s u r lui l e s i g n e d e la c r o i x , parce q u e c'est par la
vertu d e la c r o i x q u e n o u s a v o n s part a u x b é n é d i c t i o n s
q u e Jésus-Christ e s t v e n u répandre sur la terre. Suit
i m m é d i a t e m e n t le C a n o n .
Le m o t canon v e u t dire r è g l e . Ce n o m a é t é d o n n é à
la prière d e la Messe qui c o m m e n c e par c e s m o t s : Te
igitur, et qui s'étend j u s q u ' a u Pater, p a r c e qu'elle ren-
ferme t o u t e s l e s prières prescrites par l'Église p o u r offrir
le saint Sacrifice, et qu'on n e doit jamais c h a n g e r .
1
L e s prières d u Canon s o n t d e t o u t e a n t i q u i t é , et l e
c o n c i l e d e Trente dit a v e c raison qu'elles sont composées
des paroles mêmes de notre Seigneur, des traditions des
2
Apôtres et des pieuses institutions des saints Papes . Les
P è r e s appellent aussi le Canon la prière, c'est-à-dire la
prière par e x c e l l e n c e , p a r c e qu'on y d e m a n d e le p l u s
g r a n d d e t o u s l e s d o n s , qui est Jésus-Christ ; l'action,
c'est-à-dire l'action par e x c e l l e n c e , parce q u e c'est d a n s
c e t t e partie d e la Messe q u e s'accomplit la p l u s s u b l i m e
3
a c t i o n qui s e puisse c o n c e v o i r . L'action par e x c e l l e n c e ,
c'est le Sacrifice; a u s s i , d a n s l e s l a n g u e s a n c i e n n e s , agir
et sacrifier, action e t sacrifice s ' e x p r i m e n t par l e m ê m e
mot.
Le Canon e s t , d a n s le c o r p s des prières c a t h o l i q u e s ,
c e qu'il y a de p l u s e x c e l l e n t et de p l u s a n c i e n : o n n e

{Vigil. papa, Epist. adpra-fec'.Bracar.Cypr. de Oral. dont. Innocent. I ,


1 3
Epist. ad Décent.— Sess. x s u , c. 18 et c. 4.—- Strab. Je Reb. eccl. c. 2 2 .
346 CATÉCHISME

p e u t citer u n t e m p s d a n s l'Église o ù l e saint Sacrifice s e


soit offert avec d'autres prières. Dès l o r s , m e s c h e r s e n -
fants, q u e l l e vénération n ' e x i g e n t pas d e s paroles que
n o s p è r e s d a n s la foi o n t p r o n o n c é e s avant n o u s ! d e s
prières d o n t ils faisaient leur u n i q u e c o n s o l a t i o n , e t q u i ,
p e n d a n t l e s p e r s é c u t i o n s , attiraient sur e u x la force e t le
c o u r a g e nécessaires p o u r résister a u x t y r a n s , subir l e s
tortures et r é p a n d r e leur s a n g p o u r la R e l i g i o n .
Lors d o n c q u e le Prêtre a fini le Satictus, il é l è v e l e s
y e u x e t l e s m a i n s a u Ciel. C'est p o u r i m i t e r le S a u v e u r ,
q u i , avant d'opérer s e s miracles, s'adressait a u P è r e qui
r è g n e d a n s l e s cieux- Mais bientôt il baisse l e s y e u x , joint
l e s m a i n s , et s'incline pour prendre la p o s t u r e d'un s u p -
pliant. Ensuite il baise l'autel qui r e p r é s e n t e Jésus-Christ,
p o u r lui e x p r i m e r s o n a m o u r et s o n r e s p e c t , et lui d e -
m a n d e r qu'il d o n n e à sa prière d'être p u i s s a n t e s u r le
c œ u r d e D i e u , et il dit : « Nous v o u s s u p p l i o n s d o n c ,
P è r e t r è s - c l é m e n t , et n o u s v o u s c o n j u r o n s , par n o t r e
S e i g n e u r Jésus-Christ votre Fils, d'avoir p o u r a g r é a b l e s
e t d e bénir c e s d o n s , c e s offrandes, c e s sacrifices s a i n t s e t
s a n s tache q u e n o u s offrons, p r e m i è r e m e n t , p o u r v o t r e
s a i n t e É g l i s e c a t h o l i q u e , afin qu'il v o u s plaise d e lui
d o n n e r la p a i x , d e la c o n s e r v e r , d e la maintenir d a n s
l ' u n i o n , e t d e la g o u v e r n e r par t o u t e la terre, et a v e c
e l l e votre s e r v i t e u r notre pape N . , et n o t r e é v è q u e N . , e t
n o t r e roi N . , et t o u s c e u x d o n t la c r é a n c e est o r t h o -
d o x e , et qui font profession d e la foi catholique et a p o -
stolique. »
Ces m o t s , nous vous supplions donc, marquent dis-
t i n c t e m e n t q u e c e t t e prière est la s u i t e d e s p r é c é d e n t e s .
DE PERSÉVÉRANCE. 3*7

Les fidèles o n t déclaré d a n s la Préface qu'ils t e n a i e n t


leurs c œ u r s e n h a u t , qu'ils unissaient leurs v o l o n t é s e t
l e u r s Yoix aux A n g e s e t a u x Saints pour r e n d r e g l o i r e à
D i e u , e t le Prêtre c o n c l u t qu'il est t e m p s d e d e m a n d e r
au S e i g n e u r la b é n é d i c t i o n e t la c o n s é c r a t i o n d e la vic-
time.
E n disant ces dons, ces offrandes, ces sacrifices saints
et sans tache, l e Prêtre fait trois fois l e s i g n e d e la c r o i x
s u r l e calice e t s u r l ' h o s t i e , p o u r m o n t r e r q u e c'est p a r
l e s m é r i t e s d e la c r o i x d e Jésus-Christ qu'il d e m a n d e à
Dieu d e bénir l e pain e t l e v i n , et d e l e c h a n g e r au corps
et a u s a n g d u S a u v e u r , c o m m e d e s dons qui v i e n n e n t d e
l u i , c o m m e d e s présents q u e n o u s lui o f f r o n s , c o m m e
la matière du Sacrifice pur et sans tacite qui va lui être
fait.
P e n d a n t l e reste d e c e t t e p r i è r e , le Prêtre tient les
m a i n s é t e n d u e s à la h a u t e u r d e s é p a u l e s : n e v o u s s e m -
blent il pas voir Moïse s u r la m o n t a g n e , Jésus-Christ s u r
l a c r o i x , n o s pères d a n s l e s C a t a c o m b e s ? c'est ainsi qu'ils
priaient. Ce spectacle si riche d e s o u v e n i r s n e dira-t-il
r i e n à notre c œ u r ?
Dans la p r e m i è r e prière d u C a n o n , l'Eglise e x p r i m e
l e b u t qu'elle s e p r o p o s e e n offrant l'auguste Sacrifice :
la p a i x e t l'union parmi s e s e n f a n t s ; la c o n s e r v a t i o n du
s o u v e r a i n P o n t i f e , centre d e l'unité c a t h o l i q u e , e t r e -
p r é s e n t a n t de Jésus-Christ s u r la terre ; cA\e de l'Evêque
du l i e u , parce qu'il e s t établi p o u r c o n d u i r e u n e partie
d u troupeau ; celle d u r o i , qui e s t l'évêque d u d e h o r s ;
enfin la grâce à tous c e u x qui professent la foi c a t h o l i q u e
et o r t h o d o x e . P e n d a n t c e t t e p r i è r e , l e s fidèles s ' u n i s -
348 CATÉCHISME

s e n t a u x P r ê t r e s pour d e m a n d e r à Dieu qu'il a g r é e l e u r s


d o n s , qu'il e x a l t e s a s a i n t e E g l i s e , et qu'il a c c o r d e à s e s
enfants d e passer u n e vie paisible et tranquille s o u s la
c o n d u i t e d e c e u x qu'il a a p p e l é s à l e s g o u v e r n e r '.
A p r è s avoir rappelé la fin principale p o u r l a q u e l l e l e
Sacrilice est offert, et prié p o u r toute l ' É g l i s e , le Prêtre
récite la s e c o n d e prière d u Canon d a n s l a q u e l l e il r e c o m -
m a n d e à Dieu t o u s l e s a s s i s t a n t s , et e n particulier c e u x
p o u r qui il v a offrir la s a i n t e v i c t i m e : « S o u v e n e z - v o u s ,
S e i g n e u r , d i t - i l , d e v o s serviteurs e t d e v o s s e r v a n t e s
N . N. ( ici il s'arrête p o u r l e s d é s i g n e r ) , e t d e t o u s c e u x
qui s o n t ici p r é s e n t s , d o n t v o u s c o n n a i s s e z la foi e t la
d é v o t i o n , pour qui n o u s v o u s offrons o u qui v o u s of-
frent c e sacrifice d e l o u a n g e s pour e u x - m ê m e s , p o u r t o u s
c e u x qui leur a p p a r t i e n n e n t , pour la r é d e m p t i o n de
l e u r s â m e s , pour l'espérance d e leur salut e t d e leur c o n -
servation , et qui v o u s r e n d e n t leurs v œ u x , Dieu é t e r n e l ,
vivant et véritable. »
R e c o n n a i s s e z - v o u s , d a n s c e t t e prière l e c œ u r ma-
ternel d e l'Église? S a n t é d e l'àme et du corps, paix,
union, c h a r i t é , salut éternel pour t o u s s e s enfants :
v o i l à c e qu'elle d e m a n d e à s o u divin É p o u x ; voilà c e
qu'elle v e u t q u e n o u s d e m a n d i o n s l e s u n s pour l e s a u -
tres. Mais c e n'est pas assez p o u r sa t e n d r e s s e : a p r è s
avoir réuni t o u s s e s enfants qui v o y a g e n t e n c o r e a v e c
e l l e s u r c e t t e terre, après leur avoir dit d e n e former t o u s
entre e u x qu'un c œ u r et qu'une â m e , après l e s avoir m i s
e n q u e l q u e sorte s o u s s e s a i l e s , c o m m e la p o u l e y m e t

1
Lebrun, art. M, p. 4 1 3 c ' tuiv.
DE PERSÉVÉRANCE, 349

s e s p o u s s i n s , c e t t e tendre m è r e n o u s avertit d'élever n o s


y e u x a v e c e l l e ; de c o n t e m p l e r n o s frères qui r é g n e n t
d a n s l e s c i e u x , qui n o u s t e n d e n t l e s b r a s , et l e s A n g e s
qui s e préparent à m e t t r e n o s prières d a n s leurs e n c e n -
soirs d'or, pour les présenter au Seigneur c o m m e un
parfum d'agréable o d e u r .
Elle n o u s rappelle d o n c le d o g m e c o n s o l a n t d e la c o m -
m u n i o n d e s Saints qui n e fait d e s Chrétiens de la terre et
d e s Chrétiens d u C i e l , q u ' u n e s e u l e famille d o n t l e s i n t é -
r ê t s s o n t c o m m u n s . Mes b i e n - a i m é s , n o u s d i t - e l l e , v o u s
q u e j'enfante m a i n t e n a n t à Jésus-Christ, ayez confiance ;
v o u s ê t e s e n c o m m u n i o n a v e c v o s frères aines : l e u r s
prières appuieront l e s v ô t r e s : votre sacrifice e s t le l e u r .
Et le v o i l à qui s e m e t à n o u s réciter le n o m de q u e l q u e s - u n s
d e c e s illustres habitants d e s c i e u x : celui d e Marie n o t r e
m è r e et la m è r e d e Jésus-Christ n o t r e f r è r e ; celui d e s
Apôtres et d e q u e l q u e s m a r t y r s . « Etant en c o m m u n i o n ,
dit le m i n i s t r e s a c r é , et h o n o r a n t la m é m o i r e , en p r e m i e r
l i e u , d e la g l o r i e u s e M a r i e , toujours v i e r g e , m è r e d e
Jésus-Christ, notre Dieu et n o t r e S e i g n e u r , et de v o s
b i e n h e u r e u x Apôtres et m a r t y r s Pierre et Paul, A n d r é ,
J a c q u e s , J e a n , T h o m a s , Jacques, Philippe, B a r l h é l e m i ,
Matthieu, S i m o n et T h a d d é e , Lin, Clet, Clément, Xiste,
C o r n e i l l e , C y p r i e n , L a u r e n t , C h r y s n g o n e , Jean et P a u l ,
Côme et D a m i e n , et d e v o s S a i n t s , a u x m é r i t e s et aux
prières d e s q u e l s daignez accorder qu'en t o u t e s c h o s e s
n o u s s o y o n s m u n i s d u s e c o u r s de v o t r e p r o t e c t i o n , par
le m ê m e Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r . Amen, qu'il soit
ainsi. »

P e n d a n t cette p r i è r e , le Prêtre tient l e s m a i n s é l e v é e s ,


350 CATÉCHISME

e t il fait u n e inclination, par r e s p e c t , a u x n o m s d e J é s u s


e t d e Marie.
Il s e m b l e qu'ii suffisait, s a n s n o m m e r u n aussi g r a n d
nombre de bienheureux, d e dire : Honorant la mé-
moire de vos Saints, aux mérites et aux prières des-
quels daignes accorder , e t c . , e t c . ; m a i s l'Eglise a v o u l u
perpétuer le s o u v e n i r d'un u s a g e p r é c i e u x d e s p r e m i e r s
siècles.
11 y avait autrefois dans chaque église trois cata-
l o g u e s o u dyptiques qu'on conservait a v e c b e a u c o u p d e
s o i n : le mot d y p t i q u e v e u t dire tables p l i é e s e n d e u x .
Sur le premier d y p t i q u e o n écrivait le n o m d e la s a i n t e
V i e r g e , d e s S a i n t s , d e s Apôtres et surtout d e s Martyrs ;
p l u s tard o n y inséra aussi le n o m d e s E v o q u e s m o r t s
en odeur d e sainteté. Quand o n voulait déclarer u n
h o m m e s a i n t , o n mettait s o n n o m s u r le d y p t i q u e d e s
Saints. De là e s t v e n u le mot canoniser, parce q u ' o n l e
récitait p e n d a n t le Canon.
Sur l e second o n mettait le n o m d e s fidèles qui v i v a i e n t
e n c o r e et qui étaient r e c o m u i a n d a b l e s par leur d i g n i t é ,
o u par l e s s e r v i c e s qu'ils a v a i e n t r e n d u s à l'Eglise ; c e
c a t a l o g u e renfermait l e s n o m s d u P a p e , d u P a t r i a r c h e ,
d e l ' E v ê q u e , d u c l e r g é d u d i o c è s e , d e s r o i s , d e s prin-
c e s , d e s m a g i s t r a t s , etc.
Sur le troisième on inscrivait l e s n o m s d e s fidèles
m o r t s d a n s la c o m m u n i o n de l'Eglise.
Ces trois c a t a l o g u e s é t a i e n t p u b l i q u e m e n t récités à
l'Eglise p e n d a n t le saint sacrifice de la M e s s e , par le P r ê -
t r e , o u par u n Diacre, o u par u n Sous-Diacre.
DE PERSÉVÉRANCE. 351

D e c e t antique u s a g e , n o u s a v o n s c o n s e r v é d e s vesti-
g e s . A u c o m m e n c e m e n t d u Canon n o u s r é c i t o n s l e s n o m s
du Pape, de l'évèque, du r o i , e t c . ; au premier Mé-
mento, l e s n o m s d e s v i v a n t s ; a u s e c o n d , l e s n o m s d e s
m o r t s ; e t avant et a p r è s la c o n s é c r a t i o n , l e s n o m s d e s
p r i n c i p a u x Saints d e l'Eglise. Au p r ô n e o n t r o u v e e n c o r e
l e s r e s t e s d e la m ê m e tradition. On y prie p o u r l e s vi-
v a n t s et pour l e s m o r t s , o n n o m m e l e s u n s et l e s a u t r e s .
A n o t r e a v i s , rien n'est p l u s t o u c h a n t e t p l u s c h a r i t a -
l
b l e . Voyez c o m m e d a n s n o t r e liturgie t o u t r e s p i r e la
g r a n d e v e r t u d u C h r i s t i a n i s m e , la vertu qui a civilisé l e
m o n d e , la v e r t u qui fait e n c o r e la force d e s E t a t s , l e
b o n h e u r d e s f a m i l l e s e t l e c h a r m e d e la v i e : la c h a -
rité.

PRIÈRE.
0 m o n Dieu ! q u i ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
des grandes leçons de ferveur et de charité que v o u s m e
d o n n e z d a n s l e s prières d u s a i n t Sacrifice ; a i d e z - m o i à
l e s b i e n c o m p r e n d r e e t à l e s réciter c o m m e l e s p r e m i e r s
Chrétiens.
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , e t m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j'assisterai à
la Messe en esprit de victime.

' Voyez M. Thirat, p. 3 3 3 ; Lebrun, p. 4 1 0 .


352 CATÉCHISME

e
XXI LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Quatrième partie de la Mes=e (suite). — Consécration. — Élévation.—


Prières qui la suivent. — Rapports entre la quatrième partie de la
Messe et la Passion. — Sentiment qui doit dominer dans notre cœur.

D a n s la prière p r é c é d e n t e l'Eglise d e la terre e s t entrée


e n c o m m u n i o n a v e c l'Eglise d u Ciel ; l e s d e u x sœurs
s o n t r é u n i e s p o u r offrir le grand Sacrifice qui l e s réjouit
l ' u n e e t l'autre. Le Prêtre e s t leur m i n i s t r e ; e n leur n o m
il v a prendre p o s s e s s i o n d e la v i c t i m e : le voici qui
é t e n d l e s m a i n s s u r le calice et s u r l'hostie. Et c e t t e i m -
p o s a n t e c é r é m o n i e v o u s reporte à trois m i l l e a n s . V o u s
v o y e z s o u s v o s y e u x Aaron et l e s a n c i e n s pontifes s u c -
cesseurs d'Aaron, é t e n d a n t l e s m a i n s s u r la téte d e s
v i c t i m e s , en prendre possession au n o m de Dieu, et ex-
primant par c e s i g n e q u e l'animal d o n t l e s a n g allait c o u -
ler, était s u b s t i t u é à l e u r p l a c e , à la place d e l ' h o m m e
c o u p a b l e et d i g n e d e m o r t . Ainsi fait le Prêtre catholi-
que.
Mais c e n'est p l u s sur u n e v i c t i m e figurative qu'il
é t e n d l e s m a i n s , c'est s u r la v i c t i m e véritable a t t e n d u e
pendant quarante s i è c l e s ; e t , c o m m e c e l l e s d'Aaron,
s e s m a i n s é t e n d u e s disent q u e c'est lui qui est c o u p a b l e ,
lui qui doit être sacrifié à la place d e la v i c t i m e inno-
DE PERSÉVÉRANCE. 353

c e n t e . Oh ! d a n s q u e l s s e n t i m e n t s , Prêtres et f i d è l e s , n e
d e v o n s - n o u s p a s n o u s unir à cette prière ! quel saint
t r e m b l e m e n t doit n o u s saisir, q u a n d n o u s v o y o n s c e t t e
r e d o u t a b l e c é r é m o n i e , q u a n d n o u s p e n s o n s q u e là, s o u s
l e s m a i n s d u Prêtre, n o u s s o m m e s aussi placés comme
v i c t i m e s a v e c Jésus-Christ, et q u e n o u s e n t e n d o n s c e s
paroles par l e s q u e l l e s la sainteté d e Dieu s'empare d e
la v i c t i m e ! l e s voici : Hanc igitvr, etc. « N o u s vous
prions d o n c , Seigneur, de r e c e v o i r favorablement c e t t e
offrande d e notre servitude et d e t o u t e v o t r e famille,
d'établir n o s jours d a n s votre p a i x , de n o u s préserver d e
la d a m n a t i o n é t e r n e l l e et d e n o u s m e t t r e a u n o m b r e d e
v o s é l u s par notre S e i g n e u r Jésus-Christ. Ainsi soit-il. •
Le prêtre dit d e notre servitude. Ces paroles signifient
l e s Prêtres qui sont plus q u e les fidèles la s e r v i t u d e ou
1
l e s serviteurs de D i e u .
La paix en c e m o n d e , l'exemption d u p é c h é , l e salut
éternel, voilà les a v a n t a g e s q u e n o u s a t t e n d o n s d u Sa-
crifice e t q u e n o u s e x p r i m o n s dans c e t t e prière. De-
mandons-les a v e c c o n f i a n c e , le s a n g d u s e c o n d Abel est
assez puissant pour n o u s l e s obtenir.
Le ministre sacré a pris p o s s e s s i o n d e la v i c t i m e ; il
retire s e s m a i n s , l e s joint e n s i g n e d ' h u m i l i t é , car il va
solliciter le plus grand d e s m i r a c l e s . Jusqu'ici il n'y a sur
l'autel q u e du pain et du v i n , é l é m e n t s d u Sacrifice. Il
s'agit d'obtenir leur transsubstantiation au corps et au
s a n g d e l'Homme-Dieu. Le Prêtre donc r e c u e i l l a n t l e s
p e n s é e s d e s a foi, s'arme d u p o u v o i r s u b l i m e d o n t il a

' Lebrun, p. 4 4 1 .

T. VII.
354 CATÉCHISME

été r e v ê t u , e t , s ' a d r e s s a i t au Créateur d e s m o n d e s , il lui


dit d e prononcer, suivant sa p r o m e s s e , sur le pain et le
v i n , pour l e s c h a n g e r a u corps e t a u s a n g d e Jésus-Christ,
le fuit tout-puissant qui fit jaillir la l u m i è r e et qui créa
l ' u n i v e r s : « N o u s v o u s prions d o n c , ô D i e u , lui d i t - i l ,
qu'il vous plaise d e faire q u e c e t t e o b l a t i o n s o i t e n
toutes c h o s e s , b é n i e , a d m i s e , r a t i f i é e , raisonnable et
a g r é a b l e , afin qu'elle d e v i e n n e pour n o u s ( F U T ) le c o r p s
et le s a n g de v o t r e t r è s - c h e r Fils notre S e i g n e u r J é s u s -
Christ. »
Cette prière r e n f e r m e u n s e n s profond qu'il faut e x -
pliquer. Nous d e m a n d o n s q u e cette oblation soit bénie
en toutes choses, c'est-à-dire entièrement, parfaitement
bénie ; e n d'autres t e r m e s , c h a n g é e au corps et a u s a n g
du Sauveur, c e qui est la b é n é d i c t i o n par e x c e l l e n c e ; et
qu'ainsi la divine V i c t i m e , la Victime essentiellement
bénie nous communique t o u t e s s e s b é n é d i c t i o n s . L'É-
g l i s e renferme e n g é n é r a l tout c e qu'elle peut souhaiter
t o u c h a n t I'oblation d e l ' a u t e l , e n d e m a n d a n t qu'elle soit
bénie en imites choses, m a i s , pour m i e u x m a r q u e r c e t t e
grande grâce qu'elle a t t e n d , e l l e détaille par l e s q u a t r e
m o t s suivants tout c e qu'elle e s p è r e d e Dieu.
Admise; qu'il l'accepte, qu'il l'agrée, et q u e I'oblation
q u e n o u s faisons d e n o u s - m ê m e s ne soit pas n o n plus re-
j e t é e , m a i s a d m i s e a v e c celle d e Jésus-Christ.
Ratifiée; qu'elle d e v i e n n e u n e victime p e r m a n e n t e , qui
n e c h a n g e point c o m m e l e s a n c i e n s sacrifices d e s a n i -
m a u x qui o n t é t é r é v o q u é s , et q u e n o t r e oblation soit
aussi i r r é v o c a b l e , de sorte q u e n o u s n'ayons j a m a i s l e
m a l h e u r de n o u s séparer d e Dieu.
DE PERSÉVÉRANCE. 355

Raisonnable. Ici, raison humaine, tais-toi ; adore


d a n s l e silence celui qui d'un m o t créa l ' u n i v e r s , et qui
p e u t e n parlant o p é r e r d e s p r o d i g e s plus facilement q u e
t u n e parles ta p e n s é e . Nous d e m a n d o n s q u e la v i c t i m e
qui est s u r l'autel d e v i e n n e u n e v i c t i m e h u m a i n e , rai-
s o n n a b l e , et m ê m e la s e u l e d o u é e d e r a i s o n , la raison
par e x c e l l e n c e , la s e u l e d i g n e d e n o u s réconcilier a v e c
1
D i e u ; car t o u t e s l e s v i c t i m e s dont le s a n g coula sur
l e s autels d u m o n d e antique durant quarante s i è c l e s ,
n'étaient pas raisonnables, n'étaient d i g n e s ni d e l ' h o m -
m e ni de D i e u .
Agréable, c'est-à-dire q u e l'oblation d e l'autel de-
v i e n n e l e c o r p s et le s a n g d u Fils b i e n - a i m é , e n qui le
Seigneur a m i s t o u t e s s e s c o m p l a i s a n c e s .
N o u s n e d e m a n d o n s pas s e u l e m e n t q u e c e t t e oblation
d e v i e n n e tout cela, m a i s m ê m e qu'elle le d e v i e n n e pour
nous, pour notre bien.
Et c e s p r o d i g e s d e p u i s s a n c e e t d e b o n t é , v o y e z - v o u s
a v e c q u e l l e simplicité d e paroles l'Eglise l e s d e m a n d e t
A v e c autant d e simplicité q u e l'Ecriture e x p r i m e le p l u s
grand d e s miracles d a n s l'ordre d e la nature, la création :
Que la lumière soil ; le plus grand d a n s l'ordre r e l i g i e u x ,
l'incarnation : Qu'il soil fait selon votre parole ; l'Eglise
d e m a n d e le prodige qui renferme tous l e s autres, l e g r a n d
m i r a c l e d u c h a n g e m e n t d u pain et d u vin a u corps et a u
s a n g d e Jésus-Christ : Que cette oblation devienne pour
nous le corps et le sang de voire cher Fils notre Seigneur
Jésus-Christ.'... Est-ce là d u s u b l i m e ? Trouvez q u e l q u e

1
Lebrun, su/ira. Le P. Cunùren, Idé» du sacrifice.
356 CATÉCHISME

c h o s e d e comparable d a n s l e s a u t e u r s profanes ! Il est


d o n c vrai, Religion s a i n t e ! v o u s réunissez tous l e s titres
à l'amour du Chrétien et à l'admiration d e l'homme
éclairé. À c h a q u e p a g e de votre l i t u r g i e , c o m m e à c h a c u n
d e vos d o g m e s et d e v o s préceptes, brille le c a c h e t d e
votre c é l e s t e o r i g i n e .
En prononçant l e s prières q u e n o u s v e n o n s d'expliquer,
le Prêtre fait plusieurs s i g n e s de c r o i x , pour m a r q u e r
q u e c'est a u n o m tout-puissant d e Jésus-Christ qu'il de-
m a n d e le m i r a c l e .
Enfin, n o u s voici a u m o m e n t o ù le Fils d e Dieu, l'é-
ternel, le fort, le tout-puissant, le créateur d e s m o n d e s ,
va s e rendre obéissant à la v o i x d'un mortel. Le Prêtre
e s s u i e sur le corporal le p o u c e et le s e c o n d d o i g t d e c h a -
q u e m a i n , afin d'en ôter l'humidité o u la p o u s s i è r e , et
d e l e s m e t t r e plus e n état d e t o u c h e r d é c e m m e n t le c o r p s
d u Seigneur. Avec l e s d o i g t s qu'il a purifiés, et qui o n t
é t é c o n s a c r é s par l'ordination, il prend l'hostie e t il dit
a v e c respect e t piété, d'un t o n s i m p l e et u n i , comme
faisait l e Sauveur, d o n t il tient la p l a c e , lorsqu'il opérait
d e s miracles : « Qui ( Jésus-Christ ), la veille d e sa P a s -
s i o n , prit d u pain d a n s s e s m a i n s saintes e t v é n é r a b l e s ,
e t a y a n t l e v é l e s y e u x au Ciel, vers v o u s , ô Dieu, s o n
Père t o u t - p u i s s a n t I v o u s rendant g r â c e s , le b é n i t , le
rompit, e t le d o n n a à s e s Disciples, e n disant : Prenez et
m a n g e z ; c e c i est m o n c o r p s . »
Le miracle e s t accompli 1 Et le Prêtre t o m b e à g e n o u x ;
et l e s assistants s e prosternent ; et la c l o c h e , cette t r o m -
pette de l'Eglise militante, avertit au loin l e s fidèles d'a-
dorer ; et o n l e s v o y a i t jadis, au bruit d e l'airain sacré»
DE PERSÉVÉRANCE. 357

s e m e t t r e à g e n o u x d a n s l e s m a i s o n s , d a n s l e s r u e s et
d a n s l e s c h a m p s , et réciter l'oraison du Seigneur. C e p e n -
d a n t le Prêtre é l è v e le c o r p s adorable d u Fils d e D i e u ,
qui v i e n t d e s'incarner d a n s s e s m a i n s , et à ce m o m e n t d e
l'élévation, les anciennes basiliques étaient émues :
o n ouvrait l e s portes s a i n t e s , o n tirait l e s r i d e a u x qui
a v a i e n t c a c h é le sanctuaire, et saint C h r y s o s t ô m e disait à
s o n p e u p l e : « Regardez l'intérieur d u sanctuaire c o m m e
l'intérieur du Ciel, pour voir d e s y e u x d e la foi J é s u s -
Christ et le c h œ u r d e s a n g e s prosternés autour de l'A-
l
g n e a u . Considérez la table d u Roi ; l e s a n g e s e n s o n t l e s
serviteurs ; le Roi s'y trouve en p e r s o n n e . Si v o s v ê t e m e n t s
2
s o n t purs, adorez et c o m m u n i e z . »
Après avoir d é p o s é s u r le corporal le c o r p s du Sei-
g n e u r , le Prêtre c o n t i n u e : « De m ê m e , a p r è s qu'on eût
s o u p e , prenant aussi c e p r é c i e u x calice e n t r e s e s m a i n s
saintes e t v é n é r a b l e s , et v o u s rendant p a r e i l l e m e n t grâ-
c e s , il le b é n i t et le d o n n a à s e s Disciples, en disant :
« Prenez et buvez-en t o u s , car ceci e s t le calice d e m o n
s a n g , le s a n g d u n o u v e a u et éternel T e s t a m e n t , mystère
3
d e f o i , qui sera r é p a n d u pour v o u s et pour p l u s i e u r s ,
en rémission d e v o s p é c h é s . Toutes les fois q u e v o u s ferez
c e s c h o s e s , v o u s l e s ferez en m é m o i r e d e m o i . «

1
llomil. m in Epist. ad Eplies. — > Uomil. L X I , ad pop. Anliocli.
Alors l'élévation n'avait lieu qu'avant la communion.
3
Mystère de foi. Paroles du Sauveur conservées parla tradition. Oh !
oui, le Sacrifice de l'Homme-Dieu est bien le niy>tere de foi par excellente!
mvstèic de foi pour tous les siècles anciens qui l'attendaient, mystère de
fui pour tous les siècles postérieurs au Messie, qui le croient sans que la
rni^on humaine puisse le rumprendre.
•IjS CATECHISME

Ces dernières paroles sont le titre d u pouvoir du Prêtre


et la preuve éternelle d u m y s t è r e qu'il vient d ' a c c o m p l i r .
Le Tout-Puissant, c'est-à-dire celui qui o p è r e c e qu'il
v e u t en parlant, lui a dit : « Vous ferez c e q u e j'ai fait;
v o u s changerez le pain en m o n c o r p s et l e vin en m o n
s a n g . » Et le Prêtre le fait. Et c e n'est ni l'impie, ni l ' i n -
c r é d u l e , ni l'hérétique, qui m e t t r o n t d e s b o r n e s à la
puissance d u T o u l - P u i s s a n t . Il e s t d o n c d e foi, qu'après
les p a r o l e s d e la c o n s é c r a t i o n , il n e reste p l u s ni pain ni
v i n , m a i s s e u l e m e n t d e s apparences. Et v o y e z la p r o f o n d e
s a g e s s e d e n o t r e S e i g n e u r . Elles s o n t là c e s a p p a r e n c e s
pour m a r q u e r le point q u ' o c c u p e le Dieu invisible, et
] our dire à n o s s e n s : Il est là. La raison e l l e - m ê m e ne
n o u s conduit-elle pas à dire qu'il devait en être ainsi ? En
effet, après l'abolition d e s sacrifices grossiers d e l'an-
cienne loi, la c o n s e r v a t i o n d u c u l t e extérieur exigeait
un s i g n e , s y m b o l e d e la v i c t i m e m o r a l e . Jésus-Christ,
avant d e quitter la terre, p o u r v u t à la g r o s s i è r e t é d e n o s
s e n s qui n e p e u v e n t s e passer d e s i g n e matériel : il insti-
tua l'Eucharistie, o ù , s o u s les e s p è c e s s e n s i b l e s du pain et
du v i n , il c a c h a l'offrande invisible d e s o n s a n g e t de n o s
cœurs.
Cependant le Prêtre fait de n o u v e a u l'élévation du ca-
l i c e ; puis il le repose s u r l'autel après l'avoir a d o r é . L'é-
l é v a t i o n et l'adoration d e l'Eucharistie n'ont pas toujours
été faites c o m m e à p r é s e n t ; jusqu'au c o m m e n c e m e n t d u
d o u z i è m e s i è c l e , les Prêtres élevaient e n m ê m e t e m p s le
calice et l'hostie à c e s paroles : Omnis konur : Tout hon-
neur el toute gloire dans les siècles des siècles. On o b s e r v e
bien e n c o r e cette petite élévation ; niais l'Eglise, p o u r
DE PERSÉVÉRANCE. 3.VJ

protester c o n t r e l'erreur d e s h é r é t i q u e s , qui o n t o s é atta-


q u e r le d o g m e de l ' E u c h a r i s t i e , et p o u r d o n n e r a u x fidè-
l e s l'occasion d e manifester s o l e n n e l l e m e n t leur f o i , a
établi l'usage d ' é l e v e r , après la consécration , le c o r p s et
le s a n g d e J é s u s - C h r i s t , et d e l'offrir à l'adoration d e s
Chrétiens.
L'élévation , telle q u e n o u s la pratiquons a u j o u r d ' h u i ,
r e m o n t e d o n c a u c o m m e n c e m e n t d u d o u z i è m e s i è c l e , et
l'hérétique Béranger en fournit la c a u s e par s e s b l a s p h è -
m e s contre la présence réelle d e Jésus-Christ d a n s le s a -
c r e m e n t d e s o n a m o u r . P l u s t a r d , o n la fit e n c o r e a v e c
p l u s d e r a i s o n , l o r s q u e Luther et C a l v i n , d é v e l o p p a n t
l'hérésie d e l'Archidiacre d ' A n g e r s , attaquèrent avec u n e
fureur implacable l e d o g m e d e la sainte Eucharistie. On
n e s e c o n t e n t a pas d e s o n n e r la c l o c h e p o u r avertir tout
le m o n d e d e s e prosterner ; o n a l l u m a aussi d e s torches
l
pour rendre c e m o m e n t plus s o l e n n e l . Vous v o y e z , c e t t e
d e r n i è r e c é r é m o n i e s e pratique e n c o r e avec p o m p e d a n s
n o s Messes s o l e n n e l l e s .
La consécration et l'élévation finies, le Prêtre é t e u d
les bras et c o n t i n u e la grande action. Docile a u c o m m a n -
d e m e n t e x p r è s d u S a u v e u r , qui dit à s e s Apôtres e t à
leurs s u c c e s s e u r s : Toutes les fois que vous ferez ces cho-
2
ses , faites-les en Mémoire de moi , le P i è t r e dit : « C'est
p o u r q u o i , S e i g n e u r , n o u s qui s o m m e s v o s s e r v i t e u r s , et
a v e c n o u s votre peuple s a i n t , en m é m o i r e d v la t r è s - h e u -
reuse Passion d e votre Fils Jésus-Christ notre S e i g n e u r ,
et de sa résurrection d e s enfers , et de sa glorieuse a s c e n -
360 CATÉCHISME

s i o n a u Ciel, n o u s offrons à votre i n c o m p a r a b l e m a j e s t é ,


d e v o s d o n s et d e vos bienfaits l'hostie + p u r e , l'hostie f
s a i n t e , l'hostie f s a n s t a c h e , le pain sacré f d e la vie
é t e r n e l l e , et le calice f d u salut perpétuel. »
Oh ! que cette prière e s t propre à élever l'àme e t à la
pénétrer d e r e l i g i o n ! Quoique le sacritice de la Messe
s o i t s p é c i a l e m e n t destiné à n o u s rappeler la m é m o i r e de
la Passion d e J é s u s - C h r i s t , l ' É g l i s e , suivant l'ordre d e
s o n divin É p o u x , fait aussi m e n t i o n d e s m y s t è r e s d e
la résurrection et de l'ascension, parce qu'ils ont
a v e c la Passion un rapport e s s e n t i e l . Ainsi, nous com-
m u n i q u o n s , d a n s le Sacrifice de l ' a u t e l , à Jésus-Christ
mort, et qui par sa m o r t a détruit l'empire q u e la
mort avait sur n o u s , e n bornant au t e m p s notre m o r t ,
qui devait être é t e r n e l l e , et en faisant de la mort le p a s -
s a g e à u n e vie qui n'aura pas de fui; n o u s c o m m u n i q u o n s
à Jésus-Christ r e s s u s c i t é , d o n t la résurrection e s t le p r i n -
cipe et le m o d è l e de la n ô t r e ; n o u s c o m m u n i q u o n s à Jé-
sus-Christ m o n t a n t a u x c i e u x , et par là n o u s y m o n t o n s
e n q u e l q u e sorte a v e c l u i ; t e l l e m e n t q u e n o u s p o u v o n s
n o u s e n v i s a g e r d è s à présent c o m m e l e s c i t o y e n s d u Ciel.
Est-il possible d e s e rappeler l e s différents fruits d e t o u s
c e s g r a n d s m y s t è r e s , e t d e c o n s e r v e r si o p i n i â t r e m e n t
l'amour d e s c h o s e s s e n s i b l e s ?
E n d i s a n t c e t t e p r i è r e , le Prêtre fait c i n q fois le s i g u e
d e la croix sur le c o r p s et le s a n g d u Sauveur. O r , il
faut savoir qu'il y a une g r a n d e différence entre les s i -
g n e s d e la c r o i x qui s e font après la consécration et c e u x
qui la p r é c è d e n t o u l ' a c c o m p a g n e n t . Les premiers o n t
pour but d'attirer des grâces nu de m a r q u e r qu'on l e s
DE PERSÉVÉRANCE. 361

attend par l e s m é r i t e s d e la c r o i x d e J é s u s - C h r i s t , e t i l s
s o n t j o i n t s à d e s m o t s qui e x p r i m e n t la faveur qu'on
d é s i r e , la bénédiction qu'on sollicite ; l e s s e c o n d s n e s o n t
i n s t i t u é s q u e pour m o n t r e r q u e les d o n s placés sur l'au-
tel s o n t l e corps e t le s a n g réels d e Jésus-Christ, et q u e
le sacrifice d e la Messe est le m ê m e q u e celui d e la C r o i x .
Aussi d e p u i s la consécration n'y a-t-il p o i n t de m o t qui
invite Dieu à bénir.
Dans la prière q u e n o u s e x p l i q u o n s , le Prêtre fait c i n q
s i g n e s d e c r o i x : trois sur l'hostie et le calice e n m ê m e
t e m p s , u n s u r l'hostie s e u l e , e t l'autre s u r l e c a l i c e . Qu'il
y a d ' é l o q u e n c e d a n s c e t t e répétition multipliée d u s i g n e
adorable ! L'Église v e u t n o u s pénétrer d e cette grande
p e n s é e q u e la v i c t i m e d e l'autel e s t la victime d u Calvaire.
Et voilà qu'elle s'épuise e n q u e l q u e s o r t e à redire c e t t e
vérité à n o s y e u x , à n o s o r e i l l e s , à t o u s n o s s e n s , afin d e
la faire d e s c e n d r e j u s q u ' à n o t r e c œ u r . Par l e s cinq s i g n e s
d e c r o i x d o n t n o u s p a r l o n s , le Prêtre s e m b l e d o n c dire :
N o u s offrons à Votre Majesté s u p r ê m e l'hostie sainte qui
s'est offerte s u r la croix ; l'hostie pure qui a é t é a t t a c h é e
à la croix; l'hostie sans tache qui a été i m m o l é e s u r la
croix; le pain sacré, c'est-à-dire J é s u s - C h r i s t , pain vi-
v a n t , é t e r n e l , d e s c e n d u d u C i e l , qui est m o r t sur la croix
pour n o u s d o n n e r la v i e ; enfin le calice du salut, le s a n g
de Jésus Christ, m é d i a t e u r de la n o u v e l l e alliance ; s a n g
qui a été r é p a n d u s u r la croix pour la r é d e m p t i o n d e n o s
p é c h é s . Nous le r é p é t o n s , l'Église v e u t q u e , d a n s c e s
m o n u m e n t s t o u t à la fois si p r é c i e u x et si r e d o u t a b l e s , le
Prêtre et les fidèles s o i e n t o c c u p é s d e Jésus-Christ im-
molé s u r l'aulel : pouvait elle , d i t e s - m o i , e m p l o y e r un
Ifi ? CATÉCHISME

m o y e n plus propre à leur en rappeler le s o u v e n i r , que


c e s s i g n e s de c r o i x tant d e fois multipliés ? P o u v a i t - e l l e
m i e u x leur manifester sa foi a u m i r a c u l e u x c h a n g e m e n t
qui vient d e s'opérer? Enfin, p o u v a i t - e l l e m i e u x l e u r
dire : Soyez au pied d e l'autel c o m m e v o u s auriez é t é au
1
pied d e la c r o i x ?
Un Dieu e s t s u r l'autel. Victime d'un prix infini, of-
ferte à u n D i e u , c o m m e n t n e serait-elle pas a g r é a b l e ?
Pourquoi d o n c la prière s u i v a n t e , par laquelle o n c o u
j u r e le S e i g n e u r d e recevoir favorablement l'hostie q u e
n o u s lui p r é s e n t o n s ? A h ! c'est q u e l'auguste V i c t i m e
e s t offerte par les m a i n s d'un mortel ; c'est qu'à l'hostie
s a n s t a c h e s e j o i g n e n t d'autres h o s t i e s infiniment m o i n s
p u r e s , l e s c œ u r s d e s fidèles. Et voilà q u e l'Église, r a p -
pelant a u Père éternel q u e le sacrifice d e Jésus-Christ
e s t le sacrifice c a t h o l i q u e , le sacrifice d o n t les a n c i e n s
n'étaient q u e d e s o m b r e s , conjure le S e i g n e u r d e d o n n e r
à s e s enfants les saintes dispositions qui a n i m a i e n t les
1
a n t i q u e s sacrificateurs, lorsqu'ils i m m o l a i e n t l e s victi
mes figuratives : l'innocence d'Abel, la foi d ' A b r a h a m ,
la sainteté de M e l c h i s é d e c h , et le Prêtre dit : « Daignez
regarder d'un œil favorable et propice l'oblation que
n o u s v o u s faisons d e c e saint Sacrifice, de c e t t e h o s t i e
s a n s t a c h e , c o m m e il v o u s a plu agréer l e s présents du
j u s t e A b e l , votre serviteur ; le sacrifice d'Abraham , n o -
tre p a t r i a r c h e , et celui que v o u s a offert votre g i a u d -
prêtre Melchisédech. »

({entrons ici e n n o u s - m ê m e s , javous-nous l'innocence

Lil.iiin.li 18S. Iîoii.i, l.l> il.'' ii


DE PEKSENERANCE. 303

et la g é n é r o s i t é d ' A b e l , qui offrait l e s plus précieux d e


s e s a g n e a u x ? A v o n s - n o u s la foi et le c o u r a g e d'Abraham,
qui déjà tenait le glaive p o u r i m m o l e r Isaac? A v o n s - n o u s
la sainteté d e Melchisédech, qui n o u s apparaît s a n s p è r e ,
s a n s m è r e , s a n s g é n é a l o g i e , c'est-à-dire détaché d e tou-
tes l e s affections h u m a i n e s ? Si n o u s n'avons pas c e s dis-
positions, d e m a n d o n s - l e s a v e c ardeur durant c e t t e prière.
Si e l l e s n o u s m a n q u e n t e n t i è r e m e n t , c o m m e n t profiter
d u Sacrifice, c o m m e n t participer à la c o m m u n i o n qui
approche ?
La prière suivante doit n o u s inspirer d'autres senti-
m e n t s . Je v o i s le Prêtre qui prend t o u t à coup l'attitude
d'un s u p p l i a n t , il baisse l e s y e u x , il s'incline profondé-
m e n t , il j o i n t l e s m a i n s c o m m e un h u m b l e v a s s a l , e t l e s
p o s e sur l'autel. Pourquoi tout cela ? La prière qu'il fait
va n o u s l'apprendre : « Nous v o u s s u p p l i o n s , ô Dieu tout-
p u i s s a n t , d e c o m m a n d e r q u e c e s d o n s s o i e n t portés par
l e s m a i n s d e votre saint A n g e s u r v o t r e autel s u b l i m e , e n
p r é s e n c e d e votre d i v i n e m a j e s t é , afin que n o u s t o u s q u i ,
e u participant à cet a u t e l , aurons r e ç u le corps f et le
s a n g f sacrés d e votre F i l s , n o u s s o y o n s remplis d e t o u -
t e s l e s b é n é d i c t i o n s et d e t o u t e s les g r â c e s d u Ciel. Par le
m ê m e Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r . »
C o m m e n t faire c o m p r e n d r e le s e n s profond d e c e t t e
magnifique prière ? Dans la p r é c é d e n t e , le Prêtre a c o n -
juré le S e i g n e u r d'avoir pour agréable l'hostie qu'il lui
offrait. Tout à c o u p , c o m m e saisi d'une inspiration d'en
h a u t , il trouve u n m o y e n infaillible d e faire recevoir
cette v i c t i m e , et n o s v œ u x et nos c œ u r s qui l'accompa-
g n e n t ; d o n c , s'adressant à Dieu , il le supplie d'ordonner
304 CATÉCHISME

q u e la victime lui soit portée a u pied d e s o n trône par


la victime e l l e - m ê m e . Par respect p o u r Jésus-Christ, le
Prêtre n'ose le n o m m e r à Dieu le Père ; il s e c o n t e n t e d e
le d é s i g n e r par c e s m o t s : Votre Ange. O u i , cet A n g e par
e x c e l l e n c e , c e t A n g e du grand c o n s e i l , cet A n g e m é -
1
d i a t e u r d e l ' a l l i a n c e , q u i , é g a l à Dieu , e s t s û r d e faire
agréer e t s o n sacrifice et le n ô t r e , et d'attirer s u r n o s
t ê t e s u n e r o s é e d e toutes sortes d e b é n é d i c t i o n s . L e s si-
g n e s d e c r o i x , d o n t le Prêtre a c c o m p a g n e sa prière ,
indiquent la p r é s e n c e réelle d e cette victime s a i n t e , d e
cette victime c é l e s t e , s u r l'autel d e la terre. Une h u m i l i t é
p r o f o n d e , u n désir ardent d e la s a i n t e t é , afin q u e rien
dans notre c œ u r ne s'oppose à l'accueil favorable d e n o s
v œ u x , telles d o i v e n t être nos principales d i s p o s i t i o n s du-
rant c e t t e prière.
N o u s v o i l à , n o u s qui v i v o n s s u r la terre et qui assis-
t o n s au Sacrifice, n o u s voilà bien r e c o m m a n d é s a u Sei-
g n e u r ; o n vient d'appeler s u r n o s têtes t o u t e s s e s b é n é -
dictions. Dans c e m o m e n t p r é c i e u x o ù e l l e peut tout
o b t e n i r , l'Église oubliera-t-elle s e s a u t r e s e n f a n t s , ses
enfants qui ne s o n t p l u s ? Ah I v o u s n e sauriez pas c e
q u e c'est qu'une m è r e : d a n s s o n c œ u r s o n t tous s e s e n -
f a n t s ; l e s plus p a u v r e s , l e s plus n é c e s s i t e u x y tiennent
la plus large place. Voilà d o n c l'Église catholique qui
prie p o u r s e s enfants défunts. Sa prière m ê m e est u n e
l e ç o n pour les vivants : elle prie pour ceux qui nous ont
précédés; d o n c n o u s l e s s u i v r o n s . Le Prêtre dit : « S o u -
v e n e z - v o u s a u s s i , S e i g n e u r , de v o s serviteurs et de vos-

' Conal. ii|ii)sl. lit), vin, 12.


DE PERSÉVÉRANCE. 365

s e r v a n t e s N. N . , qui n o u s ont p r é c é d é s avec le s i g n e d e la


foi e t qui d o r m e n t d u s o m m e i l de paix. »
A c e s m o t s , le Prêtre j o i n t l e s m a i n s sur sa p o i t r i n e ,
tient l e s y e u x a f f e c t u e u s e m e n t dirigés v e r s la s a i n t e h o s -
t i e , e t prie en s i l e n c e p o u r l e s d é f u n t s qu'il a l'intention
d e r e c o m m a n d e r à D i e u , puis il c o n t i n u e :
« N o u s v o u s s u p p l i o n s , S e i g n e u r , d'accorder par v o t r e
m i s é r i c o r d e , à e u x et à t o u s c e u x qui r e p o s e n t en J é s u s -
Christ, le lieu du r a f r a î c h i s s e m e n t , d e la l u m i è r e e t d e
la paix. Par le m ê m e Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r . Ainsi
1
soit-il . »
P e n d a n t c e t t e p r i è r e , n o u s d e v o n s aussi r e c o m m a n d e r
n o s m o r t s et ranimer notre foi sur l e s g r a n d s motifs q u e
n o u s a v o n s d e prier pour e u x : la g l o i r e d e D i e u , la cha-
r i t é , la.justice et n o t r e propre intérêt.
L'Église revient m a i n t e n a n t à n o u s , qui s o m m e s sur la
terre. Durant l'offrande d e l'auguste Sacrifice, nous
v o y o n s c e t t e tendre m è r e , d a n s u n e agitation pleine d e
s o l l i c i t u d e , m o n t e r a u Ciel, d e s c e n d r e a u P u r g a t o i r e ,
revenir d a n s la v a l l é e d e s l a r m e s , réunissant t o u s l e s
vœux, tous l e s b e s o i n s , sollicitant t o u t e s l e s p r i è r e s ,
toutes l e s r e c o m m a n d a t i o n s , afin de profiter p l e i n e m e n t
d u riche trésor qui lui est o u v e r t d a n s l e s m é r i t e s d e la
v i c t i m e . A i n s i , avant la c o n s é c r a t i o n , elle a fait m é m o i r e
d e la c o m m u n i o n d e s S a i n t s , d a n s laquelle il était n é c e s -
saire d'offrirle Sacrifice catholique du Ciel et de la terre;
elle vient de solliciter p o u r l e s â m e s d u Purgatoire l'en-
trée d e la Jérusalem c é l e s t e , la voici qui sollicite la
1
Cette prière se trouve dans les plus anciennes liturgies. Bona, lib. n,
<'• 14. Duranti», iïb.u, c.
366 CATÉCHISME

m ê m e grâce pour s e s enfants v o y a g e u r s . Le Prêtre d o n c


d e m a n d e i n s t a m m e n t p o u r lui et pour l e s fidèles le b o n -
h e u r d u Ciel.
Touché d e son i n d i g n i t é , il s e frappe la p o i t r i n e , s'a-
v o u a n t p é c h e u r , c o m m e le Publicain d e l'Évangile. Afin
q u e l e s assistants puissent l ' e n t e n d r e , s'unir à l u i , s'hu-
milier e t implorer t o u s e n s e m b l e la divine m i s é r i c o r d e ,
il d i t , e n élevant u n p e u la v o i x : « Et à n o u s a u s s i ,
p é c h e u r s , qui s o m m e s v o s s e r v i t e u r s , et qui e s p é r o n s e n
la m u l t i t u d e d e v o s m i s é r i c o r d e s , d a i g n e z n o u s d o n n e r
part a u c é l e s t e héritage et n o u s associer a v e c v o s s a i n t s
Apôtres e t Martyrs, a v e c J e a n , E t i e n n e , M a t h i a s , Bar-
n a b e , I g n a c e , A l e x a n d r e , Marcellin, P i e r r e , F é l i c i t é ,
P e r p é t u e , A g a t h e , L u c i e , A g n è s , C é c i l e , A n a s t a s i e , et
a v e c t o u s v o s S a i n t s , en la c o m p a g n i e d e s q u e l s n o u s v o u s
prions d e n o u s r e c e v o i r , n o n pas e n considérant n o s
m é r i t e s , m a i s e n n o u s faisant g r â c e et m i s é r i c o r d e . Par
Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r . »
On n o m m e d a n s c e t t e prière l e s Saints qui étaient
h o n o r é s d'un c u l t e particulier par l'Église d e R o m e , m è r e
e t maîtresse d e t o u t e s l e s É g l i s e s . Ils s o n t t o u s martyrs, et
appartiennent a u x différents é t a t s : P r o p h è t e s , A p ô t r e s ,
P a p e s , É v ê q u e s , P r ê t r e s , c l e r c s , f e m m e s e t v i e r g e s . De
là u n e c o n s o l a n t e l e ç o n p o u r n o u s : o n p e u t d o n c s e sau-
v e r d a n s t o u t e s l e s c o n d i t i o n s , et l e s Saints qui s o n t a u
Ciel offrent a u x j u s t e s qui souffrent u n e garantie d e leur
félicité éternelle.
Le Prêtre v i e n t d e solliciter l'entrée d u Ciel pour l e s
morts e t pour l e s vivants par Jésus-Christ. Il v a m a r q u e r ,
en finissant le Canon , la raison p o u r laquelle il fait t o u t e s
D K P E R S E V E R I N U I . 3f,7

sos d e m a n d e s par c e divin Médiateur, et il dit : « Par


q u i , S e i g n e u r , v o u s créez toujours tous c e s b i e n s , v o u s
l e s sanctifiez - J - , v o u s l e s vivifiez F , v o u s l e s bénissez F et
v o u s n o u s l e s d o n n e z . C'est par lui F , et a v e c lui F , e t e n
lui f q u e t o u t h o n n e u r et toute g l o i r e appartiennent à
Dieu t o u t - p u i s s a n t F , en l'unité du Saint-Esprit F , dans
t o u s l e s s i è c l e s d e s s i è c l e s . Amen.
Ainsi, la raison pour laquelle n o u s formons toutes n o s
d e m a n d e s a u n o m d e Jésus-Christ, c'est q u e Dieu n o u s
a c c o r d e par lui t o u s l e s biens et toutes l e s g r â c e s . Le
Prêtre dit : Par qui vous créez, etc. E n e f f e t , c'est par
Jésus-Christ q u e Dieu le Père a créé t o u t e s c e s c h o s e s ,
le p a i n et le v i n , d e v e n u s le corps et le s a n g de J é s u s -
Christ, n o n - s e u l e m e n t en les tirant d u n é a n t a u x p r e m i e r s
j o u r s d u m o n d e , m a i s e n l e s r e n o u v e l a n t par u n m i r a c l e
c o n t i n u e l qui fait produire t o u s l e s ans à la terre de n o u -
veaux g r a i n s et d e n o u v e a u x r a i s i n s ; c e qui fait dire
à Jésus-Christ l u i - m ê m e : Mon Père jusqu'à ce jour ne
l
cesse point d'opérer, et j'opère aussi continuellement .
C'est e n Jésus-Christ q u e c e s d o n s offerts s u r l'autel
d e v i e n n e n t d e s d o n s sacrés séparés d e l ' u s a g e c o m m u n .
Vous 1rs sanctifiez. C'est par Jésus-Christ q u e Dieu l e s
vivifie e n l e s c h a n g e a n t a u corps et a u s a n g p r é c i e u x ,
qui s o n t la vraie nourriture d e v i e . Vous les vivifiez. C'est,
par J é s u s Christ, sanctifiant et vivifiant, q u e Dieu le
Père répand s u r le pain et s u r le v i n l e s b é n é d i c t i o n s
c é l e s t e s , et qu'après l'avoir ainsi béni il n o u s le d o n n e
poul 1
être en n o u s n o t r e véritable vie. Vous les bénissez p>

' I ï o a n . v, t~.
3o8 CATÉCHISME

rous nous les donnez. C'est aussi par Jésus-Christ, comme


le vrai Médiateur; avec Jésus-Christ, c o m m e Dieu égal
à D i e u ; en Jésus-Christ, c o m m e consubstantiel à son
P è r e , q u e t o u t h o n n e u r et q u e t o u t e g l o i r e e s t r e n d u e
à Dieu Père t o u t - p u i s s a n t . En est-ce a s s e z p o u r mériter
q u e Dieu n o u s e x a u c e q u a n d n o u s d e m a n d o n s par J é s u s -
Christ ?
Le P r ê t r e , e n récitant c e s m a g n i f i q u e s p a r o l e s , fait
p l u s i e u r s s i g n e s d e c r o i x , trois d'abord s u r l'hostie et le
c a l i c e , à c e s m o t s : Sanctifiez, vivifies, bénissez, pour
m a r q u e r q u e c'est par l e s mérites d e la croix d e J é s u s -
Christ q u e n o u s a v o n s l'Eucharistie, e t q u e par c o n s é -
q u e n t le pain et le v i n s o n t s a n c t i f i é s , v i v i f i é s , b é n i s . Il
n e fait p o i n t d e s i g n e d e c r o i x e n disant vous créez, p a r c e
q u e t o u t e s c h o s e s o n t é t é c r é é e s par Jésus-Christ c o m m e
s a g e s s e d u P è r e , Verbe é t e r n e l , et n o n c o m m e incarné
et i m m o l é sur la c r o i x . Les autres s i g n e s d e c r o i x qui
a c c o m p a g n e n t c e t t e prière e x p r i m e n t q u e l'hostie e t l e
calice c o n t i e n n e n t i n d i v i s i b l e m e n t Jésus-Christ m o r t sur
la c r o i x , e t q u e par s o n sacrifice le Père et le Saint-Esprit
sont dignement honorés.
Et n o u s aussi a y o n s s o i n d e n o u s unir à la s a i n t e V i c -
t i m e p o u r h o n o r e r le Père et le Saint-Esprit, pour l e s
l o u e r , e t c o m m e n c e r s u r la terre l ' h y m n e q u e n o u s d e -
v o n s chanter d a n s le Ciel. Je n e sais si j e m e t r o m p e ,
m a i s il m e s e m b l e q u e durant cette prière il n o u s i m -
porte s u r t o u t d e tenir n o s c œ u r s en h a r m o n i e a v e c n o s
l è v r e s , d e peur q u e c e s b e l l e s paroles n e soient d é m e n -
ties par n o t r e attache a u x c r é a t u r e s , e n p r o n o n ç a n t c e t t e
sublime prière n o s v o i x sont u n i e s à celles d e s a n g e s et
BE PERSÉVÉRANCE. 369

d e s Saints. Mais s i , d e r e t o u r d a n s n o s m a i s o n s , n o s p e n -
s é e s s o n t t o u t aussi terrestres, n o s désirs tout aussi char-
n e l s , n o s p e n c h a n t s t o u t aussi d é r é g l é s , alors n o u s t o m -
b o n s e n q u e l q u e s o r t e d u ciel s u r la terre; n o u s q u i t t o n s
l e s é j o u r d e l'immortalité p o u r n o u s a m u s e r d a n s celui d e
l'exil, et c o m m e d e s i n s e n s é s n o u s préférons le l a n g a g e
d e s h o m m e s à celui d e s a m i s d e Dieu. Puisse-t-il n'en être
j a m a i s ainsi !
Que dire m a i n t e n a n t d e s t o u c h a n t s rapports q u e la
p i é t é a s u découvrir e n t r e l e s c é r é m o n i e s d e c e t t e q u a -
t r i è m e partie d e la Messe et l e s circonstances d e la P a s -
s i o n ? Le Prêtre dit la Préface, Jésus est condamné à mort;
l e Prêtre dit l e Memento d e s v i v a n t s e t porte a u p i e d d e
Dieu l e s b e s o i n s d e l a terre, Jésus porte sa c r o i x ; le P r ê -
tre c o n t i n u e l e C a n o n p e n d a n t l e q u e l la c o n s é c r a t i o n a
l i e u , Jésus continue à s'avancer vers le Calvaire, et une
sainte femme essuie avec un linge su face adorable; le P r ê -
tre b é n i t les offrandes par le s i g n e d e la c r o i x plusieurs
fois r é p é t é , Jésus est attaché à la croix ; l e Prêtre é l è v e
l ' h o s t i e , Jésus est élevé en croix; le Prêtre é l è v e le c a l i c e ,
le sang de Jésus coule de ses plaies, le Prêtre fait Memento
d e s trépassés, Jésus prie pour tous les hommes et surtout
pour ses bourreaux ; l e Prêtre s e frappant la poitrine prie
pour t o u s l e s p é c h e u r s , Jétus conrertit le bon Lirron.

Pour exciter en vous le sentiment convenable à cette


q u a t r i è m e partie d e la Messe, s o u v e n r z - v o u s qu'elle s'ac-
c o m p l i t sur le Calvaire. Tout b a i g n é du s a n g d e votre
Dieu, c o m m e n t ne pas éprouver nu indicible s e n t i m e n t
d'amour? Le s a n g c o u l e , il c o u l e pour m o i , il c o u l e sur
m o i , il c o u l e à c a u s e de m o i ; s a n g e x p i a t e u r d e m e s p é -
T. MI. 2*
370 CATÉCHISME

c h é s e t d e s p é c h é s d u m o n d e e n t i e r , lavez, purifiez m o n
â m e et m o n corps. Horreur profonde d u m a l , d e toute
e s p è c e de m a l , a m o u r i m m e n s e pour la s a i n t e e t douce
Victime : tel e s t l e d o u b l e s e n t i m e n t qui d o i t p a r t a g e r
n o t r e c œ u r a u pied d e l'autel p e n d a n t la c o n s é c r a t i o n ,
c o m m e il l'eût p a r t a g é a u p i e d d e la c r o i x p e n d a n t l e
crucifiement.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir i n s t i t u é l'auguste sacrifice d e n o s a u t e l s ; f a i t e s -
m o i la grâce d'y assister c o m m e j'aurais assisté à c e l u i d u
Calvaire.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e cet a m o u r je serai profon-
dément recueilli pendant la consécration.

-«mm—
DE PERSÉVÉRANCE. 371

e
XXII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Cinquième partie de la Messe. — Pater, — Prières et cérémonies qui le


suivent. — Fraction de l'hostie. — Le baiser de paix. — Agnut Dei.—
Prières avant la communion. —Communion. — Prières après la com-
munion.

Le Prêtre r e n f e r m é d a n s le secret d u sanctuaire, v i e n t ,


p e n d a n t le c a n o n , d e traiter tête à t ê t e a v e c Dieu d e s i n t é -
r ê t s d u p e u p l e . En finissant c e t t e s u i t e d e prières, il r e n d
g r â c e s par Jésus-Christ et é l è v e la v o i x e n disant : Bars
tous les siècles des siècles; et le peuple s ' e m p r e s s e de.
souscrire à tout c e q u e le Prêtre v i e n t d e faire e t d e d e -
m a n d e r p o u r lui, e t il dit : Amrn, qu'il e n soit ainsi. Ce
m o t termine le c a n o n et la quatrième partie d e la
Messe.
La c i n q u i è m e e s t u n e préparation à la c o m m u n i o r .
O r , qu'est-ce qu'un p e u p l e qui c o m m u n i e ? Vous ô t e s -
v o u s jamais adressé cette question ? Un peuple qui c o m -
m u n i e , c'est u n e g r a n d e famille qui v i e n t s'asseoir à la
table d e son P è r e , qui m a n g e lo pain, qui boit l e vin
que sa tendre sollicitude lui a préparé. Et quel p a i n ,
grand D i e u ! et quel v i n v o n t être servis au b a n q u e t sa-
cré ! P o u r rappeler cette touchante idée d'une famille
qui s'assied à la même table, l'Église v e u t q u e s e s e n -
fants saluent Dieu du doux n'):n de p è r e , et aussitôt
372 CATÉCHISME

elle leur m e t s u r les lèvres l'Oraison d o m i n i c a l e . Mais


c e t t e oraison e s t si s a i n t e , e l l e n o u s é l è v e à u n e d i g n i t é
si haute e n n o u s permettant d'appeler Dieu n o t r e p è r e ,
q u e l'Église a cru d e v o i r , dans u n e c o u r t e préface, e x p o -
ser q u e c e n'est q u e d'après l'ordre d e Jésus-Christ lui-
m ê m e q u e s e s enfants o s e n t le réciter.
P e n d a n t q u e le Prêtre la p r o n o n c e , a y o n s grand s o i n
d'exciter d a n s n o t r e c œ u r u n vif s e n t i m e n t d'humilité e t
d e r e c o n n a i s s a n c e ; c a r , instruits par des préceptes salu-
taires, et formés par une institution divine, nous osons
dire : Notre P è r e , Pater noster, etc. Ohl quelle c o n s o -
lation pour n o u s q u e l'Église n o u s fasse réciter l'Oraison
d o m i n i c a l e d a n s u n m o m e n t o ù Jésus-Christ, qui e n e s t
l'auteur, e s t i m m o l é s u r l'autel pour n o u s obtenir d e s o n
Père t o u t e s l e s d e m a n d e s qu'elle c o n t i e n t ! L ' u s a g e d e r é -
citer le Pater p o u r s e préparer à la c o m m u n i o n e s t d e
t o u t e antiquité. Puisse-t-il passer s u r n o s l è v r e s c o m m e
il a p a s s é d e p u i s d i x - h u i t siècles e t s u r l e s l è v r e s d e
l'Homme-Dieu, et s u r c e l l e s d e s A p ô t r e s , d e s Martyrs et
d e tant d e Saints, n o s p è r e s e t n o s m o d è l e s !
Dans l'Église O r i e n t a l e , le Pater e s t dit par tout le
1
p e u p l e , et d a n s l'Église latine par le Prêtre s e u l . L'É-
glise latine v e u t q u e l e Prêtre p r o n o n c e s e u l , à v o i x i n -
telligible, l'Oraison d o m i n i c a l e , afin q u e tout le m o n d e
l'entende p l u s d i s t i n c t e m e n t . Cependant, afin q u e le p e u -
p l e y p r e n n e part, o n lui fait réciter la dernière d e m a n d e ,
qu'il doit dire c o m m e récapitulation d e toutes l e s a u t r e s .
Ainsi, e n p r o n o n ç a n t c e s m o t s : Délivrez-nous du mal,

1
('.;>» «.rffi. m a , m Vallh. M, (le Or.il. ilùm. c. 10,
DE PERSÉVÉRANCE. 373

l e s fidèles disent : Délivrez-nous d u m a l , afin q u e v o u s


s o y e z toujours glorifié e n n o u s , q u e v o u s y régniez s e u l ;
q u e n o u s fassions votre v o l o n t é , q u e n o u s o b t e n i o n s de
v o t r e b o n t é l e s b i e n s spirituels et t e m p o r e l s , q u e n o u s
m é r i t i o n s le p a r d o n d e n o s p é c h é s par l'amour s i n c è r e d e
n o s f r è r e s , et q u e n o t r e faiblesse n e soit point e x p o s é e
a u x t e n t a t i o n s . Le Prêtre répond : Qu'il e n soit ainsi,
Amen : Que v o u s s o y e z d é l i v r é s d u m a l .
Et il e x p l i q u e cette d e m a n d e d u p e u p l e e n exprimant
l e s m a u x d o n t n o u s d é s i r o n s la d é l i v r a n c e , et l e s interces-
s e u r s par la m é d i a t i o n d e s q u e l s n o u s l'attendons ; il dit .
« D é l i v r e z - n o u s , S e i g n e u r , d e t o u s les m a u x p a s s é s , p r é -
s e n t s et f u t u r s ; n o u s v o u s e n supplions par l'intercession
d e la b i e n h e u r e u s e e t g l o r i e u s e M a r i e , m è r e d e D i e u ,
toujours v i e r g e , d e v o s b i e n h e u r e u x Apôtres P i e r r e , Paul
e t A n d r é , e t d e t o u s l e s S a i n t s ; d o n n e z - n o u s , par u n effet
d e v o t r e b o n t é , la p a i x durant n o s j o u r s , afin q u ' é t a n t
soutenus par l e s s e c o u r s d e votre miséricorde, nous
s o y o n s délivrés d e t o u t p é c h é e t e x e m p t d e t o u t e sorte
d e t r o u b l e s . Par l e m ê m e Jésus-Christ n o t r e S e i g n e u r ,
v o t r e F i l s , q u i , é t a n t D i e u , v i t et r è g n e a v e c v o u s d a n s
l'unité d u Saint-Esprit, d a n s t o u s l e s siècles d e s s i è c l e s .
Amen. »
Avant c e t t e prière et v e r s la fin d u Pater, le Diacre
e s s u i e la p a t è n e , afin qu'elle s o i t plus propre ; le Prêtre la
p r e n d e t la tient a p p u y é e sur l ' a u t e l , afin d'être p l u s à
m ê m e d e s'en servir pour faire le s i g n e d e la c r o i x . A c e s
m o t s : Donnez-nous la paix, il fait s u r lui le s i g n e d e la
c r o i x a v e c la p a t è n e , et la baise par r e s p e c t , c o m m e l'in-
s t r u m e n t d e la p a i x , l e v a s e à jamais sacré d a n s lequel doit
374 CATÉCHISME

b i e n t ô t reposer le corps adorable d e Jésus-Christ. Il s'en


s e r t e n m ê m e t e m p s pour faire le s i g n e de la c r o i x , parce
q u e c'est par la c r o i x q u e le Sauveur a détruit tout c e qui
1
s'opposait à n o t r e p a i x . Il m e t la p a t è n e s o u s l ' h o s t i e ,
afin d e pouvoir prendre c e t t e dernière p l u s f a c i l e m e n t . Il
d é c o u v r e ensuite le c a l i c e , fait u n e g é n u f l e x i o n p o u r l'a-
d o r e r , e t , prenant l ' h o s t i e , il la rompt e n trois a u - d e s s u s
d J p r é c i e u x s a n g , afin q u e l e s parties qui pourraient s'en
d é t a c h e r t o m b e n t d a n s l e calice m ê m e .
P o u r q u o i cette fraction d e l'hostie? C'est pour rappe-
ler l'un d e s p l u s v é n é r a b l e s s o u v e n i r s d e la Religion.
A v a n t d e le distribuer à s e s A p ô t r e s , l e Sauveur prit le
p a i n et le rompit e n disant : Prenez et mangez. Il e s t
d o n c vrai q u e d a n s la p l u s petite de n o s c é r é m o n i e s e s t
u n trésor d e s o u v e n i r s et d e piété. Celte division d e l ' h o s -
2
t i e a lieu d a n s t o u t e s l e s É g l i s e s d'Orient e t d ' O c c i d e n t .
U n e d e s parties e s t m i s e d a n s le calice ; la s e c o n d e était
autrefois distribuée a u p e u p l e , l e Prêtre c o m m u n i a i t a v e c
la t r o i s i è m e . Dans l ' a n t i q u i t é , l'hostie c o n s a c r é e par l e
Prêtre était plus l a r g e et p l u s é p a i s s e , il était p o s s i b l e
d'en d o n n e r u n e p o r t i o n a u x fidèles ; a u j o u r d ' h u i , é t a n t
p l u s p e t i t e , le Prêtre la c o n s o m m e t o u t e n t i è r e ; l e s p e t i t e s
h o s t i e s s e r v e n t à la c o m m u n i o n d u p e u p l e .
Le P r ê t r e , t e n a n t e n t r e le p o u c e e t l'index de la m a i n
droite la particule d e l'hostie qu'il v a m ê l e r a u p r é c i e u x
s a n g , fait trois s i g n e s d e c r o i x sur le calice d'un bord à

1
De là \ienl que, dans plusieurs églUes, on donne à baiser la patène
dans les offrandes, en disant : Fax vobis : Que la paix soit avec vous.
5
Eurliol. gr.-ec. p. 8 1 , ad hoin. Anidlar. Ub. m , p. 635. Bona, lit. n ,
c. 15.
DE PERSÉVÉRANCE. 375

l'autre, e n disant : Que la paix du Seigneur soit toujouis


avec vous, et l e p e u p l e r é p o n d : Et avec votre esprit.
L e Prêtre fait l e s i g n e d e la c r o i x s u r l e s a n g d u S a u -
v e u r , c a r c'est par c e s a n g d i v i n q u e t o u t e s c h o s e s o n t é t é
pacifiées >; il l e fait trois fois, e n l ' h o n n e u r d e s trois p e í -
s o n n e s de la sainte Trinité.
Durant l e s s i x p r e m i e r s s i è c l e s , c e s o u h a i t d u P r ê t r e ,
Que la paix du Seigneur soit toujours avec vous, était l e
s i g n a l d e la p a i x q u e l e s Chrétiens d e v a i e n t s e d o n n e r e n
s'embrassant. Et v o u s auriez v u t o u s c e s e n f a n t s d e la
m ê m e famille , a p p e l é s à l a t a b l e d u P è r e c o m m u n , l e
Dieu d e c h a r i t é , s'embrasser t e n d r e m e n t , p o u r m a r q u e r
qu'il n'y avait d a n s l e u r c œ u r ni a m e r t u m e , n i a v e r s i o n ,
ni f r o i d e u r , m a i s la charité la p l u s franche e t la p l u s v i v e ;
e t v o u s auriez e n t e n d u l e s P a ï e n s s'écrier : Voyez c o m m e
ils s ' a i m e n t , et c o m m e ils s o n t prêts à mourir les u n s
p o u r l e s a u t r e s ! Et c e t t e s o c i é t é n a i s s a n t e t r o u v a d a n s s a
charité l e principe d e s a victoire sur l e P a g a n i s m e , car
l ' u n i o n fait la force. L e s h o m m e s d o n n a i e n t a u x h o m m e s
l e saint b a i s e r , les f e m m e s a u x f e m m e s ; e t t o u t c e p e u p l e
d e frères s'approchait e n s u i t e d e la table d e l ' A g n e a u , à
l a q u e l l e , suivant l e l a n g a g e d e s saints d o c t e u r s , l e s paci-
2
fiques o n t s e u l s le droit d e s ' a s s e o i r .

Si l ' É g l i s e , d a n s s a profonde s a g e s s e , a c h a n g é c e t o u -
c h a n t u s a g e , elle e n a c o n s e r v é l e s v e s t i g e s . A u x g r a n d '
Messes, n o u s v o y o n s e n c o r e le Diacre d o n n e r a u S o u s -
Diacre la p a i x qu'il v i e n t d e r e c e v o i r d u P r ê t r e , car l e

1
Coloss. i, 20.
* Hier, ta epist. ad hœc -verba : Salutale invicem in ósculo sánelo.
3TÔ CATj'CÎIISME

P r ê t r e , a v a n t d e d o n n e r la p a i x , baise l ' a u t e l , figure d e


Jésus-Christ, et autrefois il baisait la s a i n t e h o s t i e , p o u r
m a r q u e r q u e c'était d a n s le c œ u r m ê m e d u Sauveur qu'il
puisait la p a i x . Du S o u s - D i a c r e , c e t t e p a i x s e c o m m u n i -
q u e e n s u i t e à t o u s l e s ecclésiastiques qui sont p r é s e n t s .
Ainsi l'esprit de l'Église n'a point c h a n g é , et les fidèles
qui assistent à la Messe d o i v e n t e n c e m o m e n t d e m a n d e r
à Dieu la p a i x , e t faire u n a c t e d e charité e n v e r s le p r o -
chain , s e rappelant c e s paroles d u divin Maître : Lorsque
vous présenterez votre offrande à l'autel, si vous vous
rappelez que votre frère a quelque chose contre vous, laissez
là votre offrande devant l'autel, allez vous réconcilier,
1
puis vous viendrez offrir votre présent .
Mais quelle e s t c e t t e p a i x q u e le P r ê t r e s o u h a i t e a u x
fidèles, et q u e l e s fidèles d o i v e n t d e m a n d e r ? La p a i x
d u S e i g n e u r : Pax Domini; la p a i x , le s e u l h é r i t a g e
t e m p o r e l q u e d u h a u t d e la c r o i x l ' H o m m e - D i e u légua
à s e s e n f a n t s , la p a i x i n t é r i e u r e d e l'âme q u e le m o n d e
n e saurait d o n n e r ; en u n m o t , la p a i x a v e c Dieu et
a v e c n o s f r è r e s , e t la p a i x d e l'Église par la c e s s a t i o n
des persécutions. La p r e m i è r e e s t la disposition à la
c o m m u n i o n , la s e c o n d e e n e s t l e fruit. Pour donner
u n e v i v e i m a g e d e cette p a i x d i v i n e , le P r ê t r e , p e n d a n t
q u e l e p e u p l e répond : Et avec votre esprit, laisse t o m b e r
d a n s le calice la portion d e l'hostie qu'il tient à la m a i n
d r o i t e , et il dit : « Que ce m é l a n g e et c e t t e c o n s é c r a t i o n
d u c o r p s et d u s a n g d e notre S e i g n e u r Jésus-Christ soit
faite pour la vie éternelle à n o u s qui le r e c e v o n s . Amen. »

1
Malth. v, 24.
DE PERSÉVÉRANCE. 377

Autrefois o n scellait l e s alliances par le s a n g d e s v i c -


t i m e s , o u par le s a n g d e s parties contractantes ; c h a c u n
s e tirait u n p e u d e s a n g , o n le mêlait, et a v e c c e s a n g o n
signait le contrat. Et ici c'est d a n s le s a n g d i v i n , d a n s
le s a n g d e l'alliance é t e r n e l l e q u e le Prêtre scelle l ' u n i o n ,
la p a i x d e s fidèles entre e u x e t a v e c D i e u . Ainsi, u n e p a i x
p e r p é t u e l l e e t u n i v e r s e l l e , voilà c e q u e l'Église d e m a n d e
par c e t t e prière c o m m e l'effet d u sacrifice d e Jésus-
Christ , offert par la consécration et c o n s o m m é par la
communion.
Le m é l a n g e qui s e fait d a n s le calice d e s e s p è c e s du
o
pain et d u vin m a r q u e : I l'union d e Dieu et d e l ' h o m m e
qui s e fit d a n s l'incarnation, appelée par saint A u g u s t i n
1
mélange de Dieu et de l'homme ; 2° le m é l a n g e d e D i e u e t
d e l ' h o m m e qui s e fait par la c o m m u n i o n d e la terre ;
3° celui qui s e fera par la c o m m u n i o n é t e r n e l l e d u C i e l ,
c o m m u n i o n parfaite d a n s laquelle t o u s l e s v o i l e s é t a n t
ô t é s , l e s Saints s e r o n t c o n s o m m é s d a n s la p a i x e t d a n s
l'unité d e Dieu.
Mais c o m m e n t parvenir à cette p a i x si d é s i r a b l e , à
c e t t e unité d i v i n e , si n o u s n'avons u n e v i c t i m e qui n o u s
réconcilie a v e c Dieu e n s e chargeant d e n o s péchés?
Hélas ! tant q u e le m u r de division é l e v é par le p é c h é
s u b s i s t e r a , t o u t e u n i o n e n t r e Dieu et l ' h o m m e demeure
impossible. L'Église l e s a i t , et voilà p o u r q u o i , s'adres-
s a n t à Jésus Christ, e l l e l ' i n v o q u e en qualité d ' A g n e a u et
d e victime de Dieu : Agneau de Dieu, lui dit-elle j u s q u ' à
trois fois, qui effacez les péchés du monde, aijtz pitié de

1
Mixtura Dei < t liooiinis.
378 CATÉCHISME

nous, donnez-nous la paix. Elle l'invoque trois fois, p o u r


m o n t r e r par cette instante prière et par c e n o m b r e m y s -
t é r i e u x le b e s o i n infini qu'elle a d e s a grâce e t d e s a
miséricorde, p o u r être réconciliée a v e c Dieu d a n s c e
m o n d e , et parfaitement u n i e à lui d a n s la p a i x d u c i e l .
En disant c e s m o t s le Prêtre s e frappe la poitrine, e t l e s
fidèles d o i v e n t l'imiter, pour m a r q u e r q u e c'est là d a n s
n o t r e c œ u r qu'est l e s e u l o b s t a c l e à la p a i x , l e p é c h é , e t
p o u r conjurer l'Agneau divin d e v e n i r l'ôter.
A u x Messes d e m o r t s o n dit : Agneau de Dieu qui
effaces les péchés du monde, donnez-leur le repos. Tout
o c c u p é e d e s e s enfants d é f u n t s , l'Eglise sollicite p o u r
e u x l e seul bien désirable, le r e p o s d u ciel ; e t l e Prêtre
n e s e frappe p a s la poitrine : c e n'est p a s p o u r lui, m a i s
p o u r s e s frères trépassés qu'il sollicite la p a i x .
P o u r d e v e n i r p a r la c o m m u n i o n u n m ê m e corps e t u n
m ê m e esprit a v e c Jésus-Christ, il faut q u e n o u s n e s o y o n s
t o u s e n t r e n o u s q u ' u n c œ u r et q u ' u n e â m e par la charité ;
il faut q u e n o u s n e s o y o n s t o u s q u ' u n s e u l pain d a n s
l e q u e l t o u s l e s g r a i n s d e b l é s o n t t e l l e m e n t pétris et m ê l é s
e n s e m b l e , q u e c e n'est p l u s qu'une s e u l e c h o s e : d i s p o -
s i t i o n e s s e n t i e l l e m e n t c h r é t i e n n e e t si n é c e s s a i r e à la
c o m m u n i o n , q u e l'Église la d e m a n d e a v e c u n e n o u v e l l e
ferveur par la prière s u i v a n t e .
Le Prêtre s'étant i n c l i n é , l e s m a i n s j o i n t e s sur l ' a u t e l ,
l e s y e u x m o d e s t e m e n t fixés sur l e Dieu d e la p a i x qui
repose devant l u i , il dit : « S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t , qui
a v e z dit à v o s Apôtres : Je v o u s laisse la p a i x , j e v o u s
d o n n e m a p a i x , n'ayez p a s é g a r d à m e s p é c h é s , m a i s à
la foi d e votre É g l i s e , et d a i g n e z la pacifier et la réunir
DE PERSÉVÉRANCE. 379

s e l o n v o t r e v o l o n t é , v o u s qui, étant Dieu, vivez et régnez


d a n s t o u s l e s s i è c l e s d e s s i è c l e s . Ainsi s o i t - i l . »
Cette prière, qui r e m o n t e a u n e u v i è m e o u a u d i x i è m e
s i è c l e !, e t q u e le désir d e la p a i x , si rare d a n s c e s m a u -
v a i s j o u r s , a fait a d m e t t r e , n e s e récite pas a u x Messes
d e m o r t s , parce q u e la p a i x q u e n o u s d e m a n d o n s p o u r
l'Église militante n e c o n v i e n t pas à l'Eglise souffrante ;
m a i s c o m b i e n elle n o u s e s t n é c e s s a i r e , à n o u s qui v i v o n s
a u m i l i e u d e s o r a g e s et d e s r é v o l u t i o n s ! Craignant q u e
s e s propres p é c h é s n'y s o i e n t u n o b s t a c l e , le Prêtre la
d e m a n d e par la foi d e l'Église. En e f f e t , c'est la foi qui
prie, et l'Église s e u l e é t a n t la m a i s o n d e la f o i , s e u l e
aussi elle est la m a i s o n de la prière ; à l ' e x c l u s i o n d e
t o u t e s l e s s e c t e s , l'Église c a t h o l i q u e s e u l e a r e ç u l'esprit
d e la prière ; il n'y a q u e c e t t e c h a s t e c o l o m b e qui g é -
m i s s e , et d o n t les g é m i s s e m e n t s ineffables s o i e n t é c o u t é s
du S e i g n e u r , parce q u e c e u x - l à s e u l s s o n t f o r m é s par
s o n Esprit.
Dans l e s premiers s i è c l e s , l'Église n'avait placé ici a u -
c u n e o r a i s o n , parce q u e toutes l e s prières qui ont pré-
c é d é la c o m m u n i o n p e u v e n t être r e g a r d é e s c o m m e u n e
préparation suffisante ; m a i s plusieurs saints Prêtres n'ont
p u a p e r c e v o i r le m o m e n t d e la r é c e p t i o n d u précieux
corps d e Jésus-Christ s a n s être saisis d e respect e t d'un
saint t r e m b l e m e n t , qui leur a fait d e m a n d e r a v e c plus
d'instance la rémission d e leurs p é c h é s , e t la g r â c e d e
participer d i g n e m e n t à la sainte Eucharistie.
Cette disposition avait fait introduire p l u s i e u r s prières

1
Ordre iemail), ilicrolog. Meut tfllljrit, etc.
380 CATÉCHISME

p l e i n e s d e s e n t i m e n t s l e s p l u s tendres ; l'Église e n a c h o i s i
d e u x q u e , d e p u i s s i x o u sept c e n t s a n s , elle fait réciter
l
t o u s l e s j o u r s . Les fidèles qui d o i v e n t c o m m u n i e r n ' o n t
r i e n d e m i e u x à faire q u e d e s'unir a u Prêtre, d'entrer
d a n s l'esprit de s e s prières e t d e l e s réciter a v e c lui.
Voici la première : « Seigneur Jésus-Christ, Fils d u
D i e u v i v a n t , q u i , par l a v o l o n t é d u P è r e e t la c o o p é -
r a t i o n d u Saint-Esprit, avez d o n n é par votre m o r t l a v i e
a u m o n d e , délivrez-moi par c e saint e t sacré c o r p s , et
par v o t r e s a n g , d e t o u t e s s o r t e s d e m a u x , e t faites q u e
j e m'attache toujours i n v i o l a b l e m e n t à v o t r e l o i , e t n e
p e r m e t t e z pas q u e j e m e sépare j a m a i s d e v o u s , qui,
é t a n t Dieu, v i v e z et r é g n e z a v e c le Père et l e Saint-Esprit
d a n s t o u s l e s siècles d e s s i è c l e s . Ainsi soit-il. «
Cette prière a cela d'admirable qu'elle n o u s rappelle
q u e c e n'est q u e par la mort d e Jésus-Christ q u e le m o n d e
a é t é vivifié. O r , n o u s participons à la m o r t et a u s a c r i -
fice d e Jésus-Christ par la c o m m u n i o n , d e m ê m e q u e l e s
Juifs n'avaient part a u x sacrifices d e la Loi qu'en m a n -
g e a n t la chair d e s h o s t i e s , et e n c o m m u n i a n t ainsi a v e c
D i e u par l e m o y e n d e s h o s t i e s qui lui étaient offertes. La
c o m m u n i o n e u c h a r i s t i q u e , c ' e s t - à - d i r e sensible, au c o r p s
d e Jésus-Christ, n'a été i n s t i t u é e q u e c o m m e u n m o y e n
p o u r c o m m u n i e r i n t é r i e u r e m e n t et i n v i s i b l e m e n t à la
2
g r â c e et à l'esprit d e t o u s l e s m y s t è r e s d e l'Homme-Dieu .

' Lebrun, p. 597.


8
« C'est la voie ordinaire, continue le P. de Condren, dont nous v e -
nous de citer les paroles. Quoique la grâce soit souvent reçue avant et
sans la communiou, mais lion sans rapport à la communion, la réception
tucme de la grâce est uue communion iutéiieure aux mérites, à l'esprit et
DE PERSÉVÉRANCE. 381

Dans la s e c o n d e p r i è r e , le Prêtre r a n i m e s e s s e n t i m e n t s
d'humilité e t d e c o m p o n c t i o n , e t d e m a n d e à n o t r e Sei-
g n e u r q u e s o n c o r p s adorable lui soit u n préservatif
c o n t r e l e s p é c h é s m o r t e l s , et u n r e m è d e salutaire p o u r
l e s p é c h é s v é n i e l s , il dit : « S e i g n e u r J é s u s - C h r i s t , faites
q u e la réception de v o t r e c o r p s , q u e j e m e p r o p o s e d e
p r e n d r e , tout i n d i g n e q u e j'en s u i s , n e t o u r n e pas à m o n
j u g e m e n t et à m a c o n d a m n a t i o n ; m a i s q u e par v o t r e
b o n t é il m e serve d e d é f e n s e p o u r m o n â m e e t p o u r m o n
corps, et de remède salutaire, vous qui, étant D i e u ,
vivez e t r é g n e z d a n s t o u s l e s siècles d e s s i è c l e s . Ainsi
soit-il. »
Après c e s o r a i s o n s , le P r ê t r e , sur le p o i n t d e c o n s o m -
m e r le Sacrifice, fait u n e g é n u f l e x i o n p o u r adorer le S a u -
v e u r , s e r e l è v e , prend en s e s m a i n s la sainte h o s t i e , e n
disant : « Je prendrai le pain c é l e s t e , e t j'invoquerai l e
n o m d u S e i g n e u r . » Où t r o u v e r d e s paroles qui c o n v i e n -
n e n t m i e u x à u n e â m e p é n é t r é e d'amour p o u r Jésus-

à la grâce de Jésus-Christ. C'est pourquoi saint Augustin a cru que cette


communion est nécessaire même aux enfants pour être sauvés ; non qu'il
ail cru que les enfants baptisés qui mourraient sans recevoir par leur bou-
che le corps de Jésus-Christ sous les apparences du pain fussent privés du
salut, mais parce qu'il y a une si grande liaison et une telle dépendance
entre le Baptême et l'Eucharistie, que la nécessité du premier renferme la
nécessité de l'autre, le iflen, pour ainsi dire, le droit, le désir et la né-
cessité de l'Euch.iriilie étant ren'enués dans le Baptême comme la nécessité
de la nourriture est inséparable de la vie d'un enfant qui vient de naître,
qui ne peut conserver sa vie sans nourriture, et qu'il en témoigne le be-
soin el le désir par tout ce qui parait eu lui. C'est la raison pour liquelle
autrefois on ne séparait pas ordinairement ces trois Sacrements, le liap-
tèrae, la Confirmation et l'Eucharistie. » L'Idée du sacerdoce de J,mt-
Christ, p. 386.
382 CATÉCHISME

Christ, e t d u désir d e l e r e c e v o i r ? Le Prêtre voudrait


s'unir à s o n Dieu ; d a n s s o n c œ u r est le m ê m e s e n t i m e n t
qui faisait dire au S a u v e u r , e n parlant de sa Passion : J'ai
désiré ardemment de manger cette Pàque avec vousi. Mais
c e s e n t i m e n t d'amour n'y est pas s e u l , celui d e s o n in-
dignité l ' a c c o m p a g n e . Et voilà q u e le Prêtre s ' a n é a n t i t ,
s'humilie devant le Dieu trois fois saint ; et a v e c la m ê m e
confiance q u e l e c e n t e n i e r , d o n t il e m p r u n t e l e s p a r o l e s ,
il sollicite u n m i r a c l e , u n miracle q u i , l e purifiant d e
s e s t a c h e s , l e r e n d d i g n e d e recevoir s o n D i e u . Il s e frappe
la poitrine e n répétant trois fois : « S e i g n e u r , je n e s u i s
p a s d i g n e q u e v o u s e n t r i e z d a n s m a maison ; m a i s d i t e s
s e u l e m e n t à v o t r e p a r o l e , e t m o n à m e sera g u é r i e . »
O u i , dites à v o t r e p a r o l e , m e s s a g è r e de votre v o l o n t é
toute-puissante, e l l e p a r t i r a , e t viendra guérir mes
blessures.
C e p e n d a n t , d u fond de s o n h u m i l i t é , le Prêtre s e s o u -
v i e n t d e c e c o m m a n d e m e n t de Jésus-Christ : En vérité,
en vérité, je vous le dis : Si vous ne mangez la chair du
Fils de l'Homme, et si vous ne buvez son sang, vous
n'aurez point la vie en vous'. C'en e s t f a i t , la confiance
et l ' a m o u r l ' e m p o r t e n t , et l e Prêtre d i t , e n faisant l e
s i g n e d e la c r o i x avec la sainte h o s t i e : « Que lè c o r p s d e
Jésus-Christ notre S e i g n e u r g a r d e m o n â m e pour la v i e
é t e r n e l l e . Ainsi soit-il. »
Cette prière n o u s fait connaître q u e le corps de J é s u s -
Christ n o u s est d o n n é c o m m e u n g a g e de la gloire d u c i e l ,
c o m m e l e s arrhes d e la v i e b i e n h e u r e u s e , c o m m e u n v i a -

1
T.ii*". \ M I . 1 - V — ' J o a n " i , \%.
DE PERSÉVÉRANCE. 383

t i q u e p o u r n o u s aider à passer d e l'exil à la patrie. Le


s a n g , la chair d e l'Homme-Dieu d e v i e n t e n n o u s c o m m e
u n sel qui p r é s e r v e n o t r e â m e d e la c o r r u p t i o n d u p é c h é ,
qui c o n s u m e c e qu'elle a d e t e r r e s t r e , qui la rend a g r é a -
b l e à D i e u , e t lui d o n n e p o u r ainsi dire l e g o û t d u c i e l ;
e t le P r ê t r e , nourri d e c e t t e n o u r r i t u r e d ' i m m o r t a l i t é ,
p e u t regarder s a n s pâlir la t o m b e entr'ouverte;iI y d e s -
c e n d r a s a n s crainte : d a n s s a chair r e p o s e le g a g e d e la
r é s u r r e c t i o n future.
Après avoir pris la s a i n t e h o s t i e , le Prêtre e m p l o i e l'in-
stant d o n t il a b e s o i n pour l ' a v a l e r , à e x p r i m e r v i v e m e n t
a u S a u v e u r son a m o u r et sa r e c o n n a i s s a n c e . Aussitôt
qu'il e s t e n état d e parler, il dit : « Que r e n d r a i - j e a u
S e i g n e u r pour t o u s l e s b i e n s qu'il m'a a c c o r d é s ? j e p r e n -
drai le calice d u s a l u t , e t j'invoquerai l e n o m d u S e i g n e u r
e n c h a n t a n t s e s l o u a n g e s , e t j e serai à c o u v e r t d e m e s
e n n e m i s . » E t , e n effet, q u e l s e n t i m e n t p e u t être d a n s u n
c œ u r o ù Jésus réside e n p e r s o n n e , s i n o n un sentiment
d e r e c o n n a i s s a n c e e t d'admiration? et q u e l l e s paroles s u r
d e s lèvres qu'il v i e n t d e sanctifier, s i n o n u n c a n t i q u e d e
l o u a n g e s ? Le Prêtre d é c o u v r e e n s u i t e l e c a l i c e , l'adore
e n faisant la g é n u f l e x i o n , puis r a m a s s e a v e c u n s o i n r e s -
p e c t u e u x l e s parcelles d e la sainte h o s t i e qui pourraient
être r e s t é e s sur le corporal pour l e s mettre d a n s le c a l i c e ,
et prenant la c o u p e s a c r é e , il dit : « Que le s a n g d e n o t r e
S e i g n e u r Jésus-Christ garde m o n â m e pour là vie é t e r -
n e l l e . Ainsi s o i t - i l . »
C'est en c e m o m e n t qu'a lieu la c o m m u n i o n des fidèles.
N o u s v o u s a v o n s e x p l i q u é , d a n s la d e u x i è m e partie d u
C a t é c h i s m e , de quelle m a n i è r e c o m n u i n ' a i e n t les pre-
384 CATÉCHISME
1
m i e r s C h r é t i e n s ; il n e n o u s reste qu'un m o t à dire sur
l e s c é r é m o n i e s et l e s prières qui a c c o m p a g n e n t aujour-
d'hui la c o m m u n i o n d u p e u p l e .
Par la b o u c h e du clerc et d u D i a c r e , l e s c o m m u n i a n t s ,
a g e n o u i l l é s sur les m a r c h e s d u sanctuaire o u sur l e s d e -
grés d e l ' a u t e l , font la confession générale de leurs pé-
c h é s : Confiteor. Cet u s a g e r e m o n t e au delà d e cinq c e n t s
a n s . Le Prêtre s e t o u r n e v e r s e u x et dit : « Que le Dieu
t o u t - p u i s s a n t ait pitié d e v o u s , et qu'après v o u s avoir
p a r d o n n é v o s p é c h é s , il v o u s c o n d u i s e d a n s la v i e é t e r -
n e l l e . » Par la b o u c h e du Ministre tous répondent : « Qu'il
s o i t ainsi : Amen ! » Le Prêtre ajoute : « Que le S e i g n e u r
tout-puissant et m i s é r i c o r d i e u x v o u s a c c o r d e l ' i n d u l g e n c e ,
le p a r d o n et la rémission d e tous v o s p é c h é s . » L e u r s
c œ u r s répondent : « Qu'il e n soit ainsi : Amen. » Prenant
alors la sainte h o s t i e , qu'il tient élevée sur le c i b o i r e , le
Prêtre dit : « Voici l'Agneau d e D i e u , voici celui q u i ef-
face l e s p é c h é s du m o n d e . » Et il ajoute trois fois : « Sei-
g n e u r , j e n e s u i s pas d i g n e q u e v o u s entriez d a n s m a
m a i s o n , m a i s dites s e u l e m e n t u n e p a r o l e , e t m o n â m e
sera g u é r i e . » Le Prêtre s ' a p p r o c h e , et d o n n e la sainte
c o m m u n i o n en faisant le s i g n e d e l à c r o i x qu'il a c c o m p a -
g n e : « Que le corps d e n o t r e S e i g n e u r Jésus-Christ g a r d e
v o t r e â m e pour la vie éternelle. »
Dans plusieurs É g l i s e s , l e s fidèles r é p o n d e n t : « Qu'il
en soit ainsi : Amen. <> Mais si partout ils ne l'expriment
pas de b o u c h e , ils doivent le dire du plus profond d e leur

1
l'oyez encore la-dessus les intéressant* iolails dmiiu* par Di.ianii,
DE PERSÉVÉRANCE. 385

c œ u r . Quel v œ u p l u s b e a u , plus utile pourraient-ils for-


mer?
E n A l l e m a g n e e t d a n s plusieurs parties d e la c h r é -
t i e n t é , o n p r é s e n t e a u x fidèles qui v i e n n e n t d e c o m m u -
nier d u v i n e t d e l'eau p o u r s e purifier la b o u c h e . Cet
u s a g e fort a n c i e n a e n c o r e l i e u d a n s l e s o r d i n a t i o n s , e t ,
d a n s b e a u c o u p d ' e n d r o i t s , l e jour d e la p r e m i è r e c o m m u -
1
nion générale .
Par r e s p e c t pour l e S a u v e u r , le Prêtre s e purifie la
b o u c h e e t l e s d o i g t s , afin qu'il n'y r e s t e r i e n d e s s a i n t e s
e s p è c e s : pratique v é n é r a b l e qui r e m o n t e jusqu'au d o u -
z i è m e siècle. Auparavant o n s e c o n t e n t a i t , a p r è s la c o m -
m u n i o n , d e s e laver l e s m a i n s et d e j e t e r l'eau d a n s la
piscine o u l a v o i r ; c'était u n l i e u d é c e n t et c o n s a c r é à c e t
u s a g e . Depuis cette é p o q u e , le Prêtre fait d e u x a b l u t i o n s ,
u n e a v e c d u v i n p u r , l'autre a v e c d u v i n e t d e l'eau q u e
le clerc et le Sous-Diacre lui v e r s e n t s u r l e s d o i g t s . Mais
p e n d a n t qu'il e s t o c c u p é d e c e s s o i n s e x t é r i e u r s , s o n â m e ,
u n i e à s o n D i e u , entretient a v e c lui u n saint c o m m e r c e ;
elle lui d e m a n d e , q u o i ? Ah ! q u e p e u t , q u e d o i t d e m a n -
d e r u n e â m e v o y a g e u s e , e x i l é e , qui e s t u n i e à s o n D i e u ,
à s o n P è r e , à sa fin, s i n o n qu'il d a i g n e i m m o r t a l i s e r c e t t e
u n i o n ? Tel e s t l e s e n s d e s d e u x prières s u i v a n t e s :
« Faites, Seigneur, que n o u s conservions dans un
c œ u r pur le s a c r e m e n t q u e n o t r e b o u c h e a r e ç u , e t q u e
ce d o n temporel devienne pour nous u n remède éter-
n e l . » Et e n s e purifiant l e s d o i g t s , il ajoute : « Qu'ils
d e m e u r e n t attachés â m e s e n t r a i l l e s , ô S e i g n e u r 1 v o t r e

1
Lebrun, p . 6 3 6 .

T. VII. 25
386 CATÉCHISME

c o r p s q u e j'ai reçu e t votre s a n g q u e j'ai b u ; et faites


qu'il n e r e s t e e n m o i a u c u n e t a c h e d e m e s p é c h é s , a p r è s
avoir é t é nourri par d e s s a c r e m e n t s si saints et si p u r s .
Vous qui vivez et régnez d a n s t o u s l e s s i è c l e s d e s s i è -
c l e s . Ainsi soit-il. »
Quelles p l u s b e l l e s prières d e s fidèles qui o n t e u l e
b o n h e u r d e c o m m u n i e r pourraient-ils réciter e n a c t i o n s
d e g r â c e s ? Mais qu'ils a i e n t c o m m u n i é r é e l l e m e n t o u spi-
r i t u e l l e m e n t , l e s assistants d o i v e n t , p e n d a n t c e s instants
si p r é c i e u x e t si c o u r t s , s'entretenir a v e c J é s u s - C h r i s t ,
l'adorer, le r e m e r c i e r , e t lui d e m a n d e r a v e c confiance
t o u t c e qui p e u t leur être nécessaire pour l e corps e t p o u r
l'âme. « Le m o m e n t qui suit l a c o m m u n i o n , dit s a i n t e
T h é r è s e , e s t le t e m p s l e p l u s p r é c i e u x d e la v i e . »
Ici e n c o r e , s u i v a n t notre u s a g e , d i s o n s l e s rapports
q u ' u n e i n g é n i e u s e et tendre piété a i m e à v o i r e n t r e l e s
c é r é m o n i e s d e la c i n q u i è m e partie d u sacrifice d e l'autel,
e t l e s c i r c o n s t a n c e s d u sacrifice d e la c r o i x . N'oublions
p a s q u e n o t r e g u i d e est toujours l'aimable e t saint É v o -
que de Genève. Le Prêtre dit le Pater composé de sept
d e m a n d e s , Jésus, du haut de sa croix, prononce les sept
mémorables paroles qui forment son testament; l e Prêtre
d i v i s e l'hostie, Jésus expire; l e Prêtre m e t u n e parcelle
d e l'hostie d a n s le c a l i c e , l'âme de Jésus descend aux en-
fers ; le Prêtre c o m m u n i e , Jésus est enseveli.
I n t e r r o g e o n s m a i n t e n a n t n o t r e foi ; e l l e n o u s dira q u e l
s e n t i m e n t d o i t d o m i n e r d a n s n o t r e â m e durant la c i n -
q u i è m e partie d e la Messe. Il e s t d o n c vrai, là, s u r l'autel,
e s t le m ê m e Jésus qui n o u s a a i m é s jusqu'à d o n n e r s o n
s a n g pour n o u s a v o i r ; le m ê m e qui a dit e t q u i dit e n -
DE PERSÉVÉRANCE. 387

c o r e : Que v o u l e z - v o u s q u e j e fasse pour vous? Mes


d é l i c e s s o n t d'être a v e c l e s enfants d e s h o m m e s . Venez à
m o i , v o u s t o u s q u i ê t e s d a n s la p e i n e , et j e v o u s soula-
g e r a i . Confiance, confiance i l l i m i t é e , enfantine, voilà c e
qui d o i t être d a n s notre c œ u r , par c o n s é q u e n t s u r n o s
lèvres. Demandons pour n o u s , pour nos parents, pour
n o s a m i s , p o u r t o u s n o s frères s a n s e x c e p t i o n . Que p e u t
n o u s refuser celui qui s e d o n n e l u i - m ê m e ? 0 m o n Dieu !
c o m m e n t s e fait-il q u e n o u s n e s o y o n s p a s t o u s r i c h e s d e
b i e n s s p i r i t u e l s , n o u s à qui la s o u r c e e n e s t o u v e r t e c h a -
q u e j o u r a v e c u n e b o n t é si surprenante ? Ah ! la faute n e
v i e n t q u e d e n o u s ; m a i s c'en est fait, n o u s n'aurons p l u s
d é s o r m a i s ni défiance ni tiédeur à n o u s reprocher.

PRIÈRE.

0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e d e
m'avoir p e r m i s d'assister si s o u v e n t à v o t r e adorable Sa-
crifice ; j e v o u s d e m a n d e pardon d e t o u t e s l e s irrévéren-
c e s d o n t j e m e suis r e n d u c o u p a b l e .
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e D i e u ; e t , en t é m o i g n a g e de c e t a m o u r , j e commu-
nierai sacramentellement ou spirituellement toutes les fois
que j'entendrai la Messe.
388 CATÉCHISME

e
XXIII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Sixième partie de la Messe. — Communion. — Poslcommunion. — lté,


M'usa est. — Bénédiction. — Evangile de saint Jean. — Rapports e n -
tre celte partie de la Messe et la Passion. — Sentiment qui doit dominer
dans notre âme. — Comment il faut sortir de la Messe.

La s i x i è m e et d e r n i è r e partie d e la Messe, c'est l'ac-


tion d e g r â c e s . V o u s savez q u e parmi l e s h o m m e s la
reconnaissance est u n devoir sacré : h o n t e à c e l u i qui
o s e s'en affranchir ! il e s t flétri. La p l u s g r a n d e injure
qu'on p u i s s e adresser à q u e l q u ' u n , c'est de lui dire :
V o u s ê t e s u n ingrat. La r e c o n n a i s s a n c e est aussi un
devoir c o m m a n d é par la R e l i g i o n ; Jésus-Christ n e c o n -
d a m n e - t - i l p a s h a u t e m e n t c e s l é p r e u x q u i , a p r è s leur
g u é r i s o n , n e v i n r e n t p a s le remercier? À la Messe, i l a
d a i g n é n o u s accorder la p l u s g r a n d e d e t o u t e s l e s grâ-
c e s . Oh 1 il n'était pas à craindre q u e l'Église, c e t t e é p o u s e
si t e n d r e , m a n q u à t d e lui en r e n d r e de s o l e n n e l l e s a c t i o n s
d e g r â c e s ; e l l e l'a fait d a n s t o u s l e s s i è c l e s . « Après q u ' o n
a participé à ce grand s a c r e m e n t , dit saint A u g u s t i n , t o u t
s e t e r m i n e par l'action d e g r â c e s » Ce qui s e pratiquait

1
Epist. CXMX.
DE PERSÉVÉRANCE. 389

alors s e pratique e n c o r e aujourd'hui, et p u i s s e notre r e -


c o n n a i s s a n c e égaler c e l l e d e n o s Pères !
La dernière partie d e la Messe c o n t i e n t l'Antienne de
la communion, l'oraison appelée Postcommunion, Vite,
Missa est, la Bénédiction e t l'Évangile d e saint Jean In
principio, etc.
D a n s l e s b e a u x j o u r s d e la primitive É g l i s e , alors q u e
t o u t le p e u p l e c o m m u n i a i t , o n chantait p e n d a n t la d i s -
tribution d e l'Eucharistie d e s p s a u m e s qui a v a i e n t rapport
à c e t t e action s a i n t e . En O r i e n t , c'était le b e a u c a n t i q u e
c o m m e n ç a n t par c e s m o t s : Comme le cerf altéré soupire
après la source d'eau vive, ainsi mon âme soupire après
1
vous, émon Dieu ! En Occident, c'était le p s a u m e trente-
trois : Je bénirai le Seigneur en tout temps : sa louange sera
2
toujours sur mes lèvres .
N o u s i m i t o n s ce p i e u x u s a g e l o r s q u e d a n s n o s g r a n d e s
solennités on chante des psaumes ou des cantiques p e n -
d a n t la c o m m u n i o n . Quoi d e plus b e a u ? Les festins d e s
rois e t d e s g r a n d s d e la terre s o n t a c c o m p a g n é s d e c h a n t s
et d e m u s i q u e ; n e fallait-il pas q u e d e s c h a n t s m é l o d i e u x
retentissent p e n d a n t le festin sacré a u q u e l Dieu l u i -
m ê m e , h ô t e , nourriture et c o n v i v e , invite s e s enfants ?
Et p e n d a n t q u e l e s v o û t e s d e n o s t e m p l e s r é s o n n e n t d e s
c h a n t s d e n o t r e a m o u r , l e s a n g e s , présents a u d i v i n
b a n q u e t , redisent sur leurs harpes d'or e t la b o n t é d e
Dieu et le b o n h e u r de l ' h o m m e .
L o r s q u e la c o m m u n i o n touchait à sa fin, l'Évêque
faisait s i g n e au chef d u c h œ u r , e t o n chantait le Gloria

1
Psal. I L I . — > Psal. XXXIII. Bona, lib. 2, e. 17.
390 CATÉCHISME

Patri p o u r terminer l ' h y m n e d u festin. La ferveur des


fidèles a y a n t m a l h e u r e u s e m e n t d i m i n u é , o n a r é d u i t l e s
p s a u m e s à u n verset q u ' o n n o m m e a n t i e n n e , parce qu'il
se chantait alternativement par l e s d e u x c h œ u r s : telle
est la prière d e la Messe q u e n o u s a p p e l o n s c o m m u n i o n .
Le Prêtre la récite d u c ô t é de l ' É p i t r e , car , p e n d a n t
qu'il a r e c o u v e r t le c a l i c e , le c l e r c a r e p o r t é le Missel
d e c e côté-là. C'est la p l a c e qui c o n v i e n t le m i e u x a u
l i v r e , parce qu'elle e s t d u c ô t é d u s i è g e d e l ' Ë v ê q u e e t
d u Prêtre. On l'y laisserait toujours si u n e raison m y s -
t é r i e u s e n'avait d é t e r m i n é à lire l'Évangile d u c ô t é d e
l'aquilon; e t s i , d e p u i s l'offertoire, il n e fallait d é g a g e r
le c ô t é de l'autel o ù l'on apporte l e s a b l u t i o n s , l e s b u -
rettes , o ù l'on prépare le c a l i c e , etc. : car la s a c r i s t i e ,
d'où l'on porte t o u t c e qui e s t n é c e s s a i r e , est ordinaire-
ment du même côté.
La c o m m u n i o n r é c i t é e , le Prêtre v i e n t a u m i l i e u d e
l ' a u t e l , le b a i s e par a m o u r et par r e s p e c t , p u i s , s e tour-
nant v e r s l e p e u p l e , il l'invite à la prière et à la r e c o n -
n a i s s a n c e par c e s m o t s : Que le Seigneur soit avec vous ,
e t l e p e u p l e répond : Et avec votre esprit. Le Prêtre
r e v i e n t a u M i s s e l , e t , a u n o m d e t o u s , dit : Oremus :
P r i o n s ; e t il récite à haute v o i x la p o s l c o m m u n i o n , qui
e s t u n e prière d'actions d e g r â c e s . Ah ! si n o u s c o n n a i s -
s o n s le d o n d e Dieu et la faveur qu'il v i e n t d e n o u s f a i r e ,
a v e c quel profond s e n t i m e n t d'amour n e dirons-nous
p a s à la fin d e cette prière : Amen, ainsi s o i t - i l , a m o u r ,
a c t i o n s de g r â c e s , r e c o n n a i s s a n c e éternelle !

Le n o m b r e d e s p o s t c o m m u n i o n s est le m ê m e q u e c e l u i
d e s c o l l e c t e s et des s e c r è t e s avant la préface. En e f f e t ,
DE PERSÉVÉRANCE. 391

il e s t j u s t e d'égaler l e n o m b r e d e n o s r e m e r e l m e n t s à
celui d e n o s d e m a n d e s . A u x p o s t c o m m u n i o n s o n ajoute
e n Carême u n e o r a i s o n qu'on appelle prière s u r le p e u -
ple ; elle e s t p r é c é d é e d e cette invitation faite par l e
Diacre : Httmiliate eapita veslra Deo : « Humiliez VOS
t ê t e s d e v a n t D i e u . » Quel q u e soit le motif qui ait fait
instituer cette prière, qu'on l'ait dite p o u r l e s fidèles qui
n'avaient pas c o m m u n i é o u pour l e s p é c h e u r s qui a c -
c o m p l i s s a i e n t leur p é n i t e n c e , l e s a s s i s t a n t s , pendant
qu'on la r é c i t e , d o i v e n t h u m i l i e r leurs c œ u r s , e t d e m a n -
d e r à Dieu qu'il l e s c h a n g e et l e s sanctifie.
Après la p o s t c o m m u n i o n , le P r ê t r e , r e v e n u au m i l i e u
d e l'autel qu'il b a i s e a v e c a m o u r , s e r e t o u r n e v e r s le p e u -
p l e e t lui a d r e s s e s e s derniers v œ u x : Que le Seigneur
soit avec vous. Oh ! o u i , a v e c v o u s , p i e u x Chrétiens, qui
ê t e s v e n u s d è s l ' a u r o r e , c o m m e l e s fidèles Israélites, r e -
cueillir la m a n n e t o m b é e d u c i e l ; n o u r r i s s e z - v o u s du
pain sacré d a n s le c o u r s d e cette j o u r n é e qui c o m m e n c e ;
voyageurs de l'éternité, v o u s y t r o u v e r e z la force d e
c o n t i n u e r votre r o u t e v e r s la p a t r i e ; q u e le S e i g n e u r s o i t
a v e c v o u s pour v o u s é c l a i r e r , v o u s p r o t é g e r , v o u s c o n -
s o l e r , v o u s conserver le fruit d u Sacrifice, et v o u s r a p .
p e l e r c e q u e v o u s a v e z v u c e matin et c e q u e v o u s a v e z
fait.
Pénétré d'une reconnaissance plus vive que jamais
p o u r le Prêtre qui a été le ministre d u g r a n d Sacrifice ,
le p e u p l e r é p o n d : Et avec votre esprit. Voilà d o n c l e s
s o u h a i t s q u e le pasteur e t le t r o u p e a u , l e père et les e n -
fants s'adressent a u m o m e n t d e s e quitter. E n c o n n a i s -
s e z - v o u s d e plus h e u r e u x et d e plus t o u c h a n t s ?
392 CATÉCHISME

Enfin l e Prêtre d o n n e l e signal d u départ e n d i s a n t :


lté, Missa est. Ces p a r o l e s signifient littéralement : « Al-
e z , c'est le r e n v o i ; » p o u r d i r e , il est p e r m i s d e sortir ,
v o u s p o u v e z v o u s e n aller. A la g r a n d ' M e s s e , c'est le
Diacre qui c h a n t e c e s p a r o l e s ; il le fait a u n o m d u Prêtre
o u d e l'Évêque d o n t il e s t le principal m i n i s t r e . Dans l e s
p r e m i e r s s i è c l e s , il avertissait l e s c a t é c h u m è n e s et l e s
p é c h e u r s d e sortir d e l'église avant l'offrande et l'action
d u Sacrifice; il lui appartenait d o n c à la lin d e la Messe
d e r e n v o y e r l e s fidèles.
Autrefois o n disait : lté, Missa est, lorsqu'après la
Messe il n'y avait pas d'autre office : alors le p e u p l e p o u -
v a i t s e retirer; m a i s si l'on devait réciter d'autres prières
o u faire q u e l q u e c é r é m o n i e , l e Prêtre o u le Diacre, à la
p l a c e d e Vite, Missa est, disait : Benedicamus Domino :
« B é n i s s o n s le S e i g n e u r ; » e t a u x Messes d e m o r t s : Re-
quiescant in pace : « Qu'ils r e p o s e n t e n p a i x . » A i n s i , a u
lieu d'avertir l e s fidèles q u e la prière était finie, o n l e s
e n g a g e a i t à rester p o u r bénir l e S e i g n e u r o u p o u r d e -
m a n d e r à D i e u , en faveur d e s d é f u n t s , u n r e p o s e t u n e
paix éternelle.
A u j o u r d ' h u i , l'on d i t Vite, Missa est t o u t e s l e s fois
q u ' o n a récité à la Messe l e Gloria inexcelsis; o n le re-
g a r d e , par c o n s é q u e n t , c o m m e u n e m a r q u e d e j o i e et d'al
l é g r e s s e , e t c'est s a n s d o u t e c e qui l'a fait supprimer l e s
j o u r s d e la f é r i é , e t s u r t o u t p e n d a n t t o u t le t e m p s d e
l'Avent e t d u Carême. Ces jours-là o n dit : Benedicamus
Domino, p o u r inviter l e s assistants à prier e n c o r e et à
s e sanctifier par l ' o r a i s o n , le j e û n e et la p é n i t e n c e . A u x
Messes d e m o r t s , o n dit : Requiescant in pace .• « Qu'ils
DE PERSÉVÉRANCE. 393

r e p o s e n t e n p a i x , « p a r c e q u e l'Eglise e s t tout o c c u p é e
d e procurer à s e s enfants d é f u n t s l e s o u l a g e m e n t d o n t ils
o n t b e s o i n . Les fidèles r é p o n d e n t à Vite, Missa est e t a u
Benedicamvs Domino : Deo grattas : « Rendons grâces à
D i e u . » O u i , d i s e n t - i l s , n o u s n o u s retirons a v e c j o i e , e t
n o u s b é n i s s o n s , pleins d e r e c o n n a i s s a n c e , l e Dieu qui
n o u s a c o m b l é s d e bienfaits e n n o u s faisant participer a u x
s a i n t s Mystères. Ils i m i t e n t l e s A p ô t r e s , q u i , a p r è s a v o i r
été b é n i s d e J é s u s - C h r i s t m o n t a n t a u c i e l , s'en r e t o u r -
nèrent comblés d e j o i e , glorifiant et r e m e r c i a n t le S e i -
gneur.
Après l e Requiescant in pace, l e p e u p l e r é p o n d Amen ,
c ' e s t - à - d i r e , qu'il soit c o m m e v o u s le d é s i r e z , q u e l e Sei-
g n e u r c o m b l e v o s v œ u x et d o n n e la p a i x é t e r n e l l e a u x
1
â m e s qui souffrent d a n s l e purgatoire 1
La Messe est finie, m a i s il e n c o û t e au Prêtre de quit-
ter l'autel s a i n t ; il lui e n c o û t e d e s e séparer d e s o n
p e u p l e fidèle. Et voilà q u e d e p u i s p l u s d e s e p t c e n t s a n s la
dévotion d u Prêtre et d u p e u p l e o n t fait d e u x addi-
2
t i o n s a u t o r i s é e s e n s u i t e par l ' E g l i s e .
La p r e m i è r e e s t l'oraison s u i v a n t e q u e l e P r ê t r e dit
p o u r l u i - m ê m e e t p o u r le p e u p l e ; il la récite à v o i x b a s s e ,
l e s m a i n s jointes s u r l'autel, et l e s y e u x b a i s s é s : « R e c e -
v e z f a v o r a b l e m e n t , ô Trinité s a i n t e , l ' h o m m a g e d e ma
parfaite d é p e n d a n c e , et d a i g n e z accepter l e Sacrifice q u e
j'ai offert à v o t r e divine m a j e s t é , q u o i q u e j ' e n fusse i n -
d i g n e . F a i t e s , par v o t r e m i s é r i c o r d e , qu'il m e s o i t p r o -

1
Lebrun, p. 642 et suif. Durandus, lit. ri, c. 5 5 - 5 7 . Durantus,
lib. H , c. 5 6 . Bona, lit. I I , c. 2 0 . Esprit des cérém.p. 3 7 7 . — * Micro-
log. c. 2 2 .
3M CATÉCHISME

pitiatoire et à t o u s c e u x pour qui j e l'ai offert. Par n o t r e


S e i g n e u r Jésus-Christ. Ainsi s o i t - i l . »
Cette prière finie, le Prêtre baise l ' a u t e l , é l è v e l e s
m a i n s et l e s y e u x a u c i e l , p u i s , s e t o u r n a n t v e r s le p e u -
p l e et é t e n d a n t la m a i n , il le bénit e n formant le s i g n e d e
la c r o i x et disant : « Que le Dieu tout-puissant v o u s b é -
n i s s e ; a u n o m d u P è r e , e t d u F i l s , et d u S a i n t - E s p r i t ; »
e t l e p e u p l e r é p o n d par l'acclamation ordinaire : Amen :
Dieu v e u i l l e e x a u c e r le v œ u q u e v o u s formez pour n o u s .
A u x Messes d e Morts o n o m e t la b é n é d i c t i o n : e l l e n e p e u t
leur s e r v i r , car e l l e n'est q u e p o u r l e s assistants.
Qu'elles s o n t b e l l e s , l e s c é r é m o n i e s dont l e Prêtre
a c c o m p a g n e c e t t e d e r n i è r e bénédiction III prend l u i - m ê -
m e la b é n é d i c t i o n d e Jésus-Christ en b a i s a n t l'autel qui
l e r e p r é s e n t e ; il é l è v e l e s y e u x e t l e s m a i n s a u c i e l , pour
m o n t r e r q u e c'est à c e Pontife éternel qui e s t assis à la
droite d u T r è s - H a u t , c o m m e le ministre d u sanctuaire di-
v i n , et c o m m e le véritable M e l c h i s é d e c h , d e bénir l e
p e u p l e fidèle et l e s enfants d u véritable A b r a h a m ; d e l e s
b é n i r p o u r le ciel et p o u r l'éternité, par l e s m é r i t e s d e s e s
m y s t è r e s et d e sa c r o i x .
Le P r ê t r e , n o u s v e n o n s d e l e dire, en f o r m e le s i g n e
a d o r a b l e , en bénissant le p e u p l e e t e n disant : Que le Dieu
tout-puissant vous bénisse, e t c . c'est-à-dire : Que le PÈRE
vous bénisse, qui nous a comblés en Jésus-Christ de toutes
sortes de bénédictions spirituelles pour le ciel, ainsi qu'il
nous a élus en lui par son amour, afin que nous fussions
saints et irrépréhensibles, nous ayant prédestines par impur
effet de sa bonne volonté, pour nous faire ses enfants adop-
tifs, par Jésus-Christ, à la louange et à la gloire de sa grâce.
DE PERSÉVÉRANCE. 395

Que le F I L S VOUS bénisse, en qui le Père nous a rendus


agréables à ses yeux, et qui nous a rachetés par son sang,
nous donnant la rémission de nos péchés selon les richesses
de sa grâce qu'il a versées sur nous, et en qui il a tout
réuni comme dans le chef, tant ce gui est au ciel que ce qui
est sur la terre.
Que le SAINT-ESPRIT vous bénisse, qui est l'esprit de sages-
se et de révélation, pour connaître Dieu, le sceau dont nous
nous avons été scellés pour croire en Jésus-Christ par la
parole de vérité, l'évangile de notre salut, le gage et les
arrhes de notre héritage, jusqu'à la parfaite délivrance du
peuple que Jésus-Christ s'est acquis à la louange de sa
gloire. Ainsi soit-il !
L'Évangile d e saint J e a n e s t la s e c o n d e addition faite
à la Messe par la d é v o t i o n r é u n i e d e s Prêtres et d e s fi-
d è l e s . Dès le c o m m e n c e m e n t de l ' É g l i s e , l e s Chrétiens
avaient p o u r l e s s u b l i m e s p a r o l e s d u disciple b i e n - a i m é
la vénération la p l u s profonde. Saint A u g u s t i n n e d é s a p -
prouvait pas l'usage déjà établi d e s o n t e m p s d e p l a c e r
c e saint Évangile s u r la tète p o u r être guéri d e q u e l q u e
mal, e t l e pape Paul V o r d o n n a qu'en allant visiter l e s
m a l a d e s , o n m i t les m a i n s s u r leur tète e n récitant l'É-
v a n g i l e d e saint Jean. L e s Païens e u x - m ê m e s , frappés d e
la profondeur et d e la s u b l i m i t é d u m ê m e E v a n g i l e , di-
saient q u ' o n devrait l'écrire e n lettres d'or d a n s t o u s l e s
l i e u x d ' a s s e m b l é e , afin q u e tout le m o n d e pût le lire.
L e s fidèles o n t désiré a v e c tant d'ardeur qu'on l e ré-
citât à la fin d e la M e s s e , qu'ils le d e m a n d a i e n t expres-
s é m e n t d a n s l e s fondations qu'ils faisaient a u x E g l i s e s
1
Lebrun, p. 6 7 3 .
396 CATÉCHISME

Bientôt c e t t e d e m a n d e devint inutile : tous l e s Prêtres


récitèrent l'Evangile avant d e quitter l'autel. Le saint
pape Pie V e n fit u n e loi. On le dit c h a q u e j o u r , à m o i n s
qu'il n'y ait d o u b l e office à c a u s e d e q u e l q u e fête ; d a n s
c e c a s , o n récite l'Evangile d e la Messe q u ' o n n'a pas p u
dire : par e x e m p l e , l o r s q u e l ' A s s o m p t i o n d e la s a i n t e
Vierge t o m b e le d i m a n c h e , o n c é l è b r e l'office d e c e t t e
fête s o l e n n e l l e , m a i s le dernier E v a n g i l e e s t celui de
l'office d u d i m a n c h e d o n t l'office e s t s u p p r i m é .
La récitation d e l'Evangile d e saint Jean est a c c o m -
p a g n é e d e s m ê m e s c é r é m o n i e s q u e c e l l e d e l'Evangile
ordinaire. Au c o m m e n c e m e n t , le Prêtre é v e i l l e l'atten-
tion d e s fidèles e n leur disant : Que le Seigneur soit avec
vous; et le p e u p l e répond : Et avec votre esprit. Le P r ê -
tre fait a v e c le p o u c e le s i g n e d e la c r o i x s u r l e c a r t o n o ù
l'Evangile est é c r i t , puis il le fait sur s o n f r o n t , sur s e s
l è v r e s et s u r s o n c œ u r , pour protester d e s o n a m o u r et
d e sa foi. Il dit e n m ê m e t e m p s : Commencement de VE-
vangile selon saint Jean ; à quoi le p e u p l e r é p o n d : Gloire
soit à vous, Seigneur.
Le Prêtre r e p r e n d :
« A u c o m m e n c e m e n t était l e V e r b e , et le Verbe était
e n D i e u , et le Verbe était D i e u . Il était a u c o m m e n c e -
m e n t en D i e u . T o u t e s c h o s e s o n t é t é faites par l u i , et r i e n
n'a é t é fait s a n s lui d e tout c e qui a été fait. E n lui était
la v i e , et la v i e était la l u m i è r e d e s h o m m e s , et la lumière
luit d a n s l e s t é n è b r e s , et l e s t é n è b r e s n e l'ont point c o m -
prise. Il y e u t u n h o m m e e n v o y é d e Dieu qui s'appelait
Jean ; il vint pour servir de t é m o i n , p o u r r e n d r e t é m o i -
g n a g e à la l u m i è r e , afin q u e t o u s crussent par l u i ; il
DE PERSÉVÉRANCE. 397

n'était p a s la l u m i è r e , m a i s il était v e n u p o u r r e n d r e té-


m o i g n a g e à celui qui était la l u m i è r e . Celui-là était la
vraie l u m i è r e qui éclaire tout h o m m e v e n a n t e n c e m o n d e .
11 était d a n s l e m o n d e , et l e m o n d e a é t é fait par l u i ,
e t l e m o n d e n e l'a p o i n t c o n n u . Il e s t v e n u chez s o i , et
l e s s i e n s n e l'ont p o i n t r e ç u ; m a i s il a d o n n é à c e u x qui
l'ont r e ç u le pouvoir d'être faits enfants d e Dieu, à c e u x
qui c r o i e n t e n s o n n o m , qui n e s o n t p o i n t n é s d u sang
ni de la v o l o n t é d e la c h a i r , ni d e la v o l o n t é d e l ' h o m m e ,
m a i s d e Dieu m ê m e . ET LE VERBE S'EST FAIT CHAIR,

et il a h a b i t é parmi n o u s , e t n o u s a v o n s v u sa gloire,
sa gloire c o m m e d u Fils u n i q u e d u P è r e , é t a n t p l e i n d e
grâce e t d e vérité. »
A c e s m o t s : Et le Verbe s'est fait chair, le Prêtre fait
u n e g é n u f l e x i o n pour h o n o r e r l e p r o f o n d abaissement
d u Verbe divin, q u i , pour n o u s racheter, a b i e n voulu
s'anéantir jusqu'à p r e n d r e la forme d'esclave, c'est-à-
dire d e l ' h o m m e esclave d u d é m o n et d u p é c h é .
La p e n s é e d e t e r m i n e r l e s prières d u saint Sacrifice par
l'Évangile d e saint Jean e s t pleine de s a g e s s e et d e p i é t é .
E n effet, m e s c h e r s e n f a n t s , l e s paroles qu'il c o m p r e n d
r é s u m e n t t o u t c e q u e l e Verbe a fait pour n o u s , d a n s
l'éternité et d a n s le t e m p s ; e l l e s le m o n t r e n t d a n s le sein
d e s o n P è r e , Dieu c o m m e lui, par qui t o u t a été fait,
qui e s t la vie et la l u m i è r e d u m o n d e ; e l l e s l e m o n t r e n t
d e s c e n d u sur la terre, véritable soleil d e justice qui a
lui d a n s l e s t é n è b r e s , qui éclaire c e u x qui étaient assis à
l'ombre de la mort ; e l l e s n o u s rappellent q u e c'est par
lui q u e n o u s s o m m e s enfants d e Dieu, c a r il s'est fait
chair, et il a h a b i t é parmi n o u s , afin d e n o u s racheter
398 CATÉCHISME

de l'esclavage du p é c h é e t de n o u s délivrer d e la d a m -
nation é t e r n e l l e . N o u s avons vu sa g l o i r e d a n s la c r è c h e ,
sur le Thabor, au C a l v a i r e , a u s é p u l c r e ; n o u s le v o y o n s
c h a q u e jour d a n s la sainte E u c h a r i s t i e , et n o u s le l o u o n s
e t n o u s le b é n i s s o n s parce qu'il e s t plein d e g r â c e e t de
l
vérité .
A la (in d e l'Évangile d e saint Jean, t o u t le p e u p l e ,
par l ' o r g a n e d u clerc, répond : Deo gratias : Nous ren-
d o n s g r â c e s à D i e u . Cette c o u r t e prière e s t si s a i n t e , si
parfaite e t si d i g n e d e D i e u , q u ' o n n e p o u v a i t finir le p l u s
g r a n d d e s m y s t è r e s par u n e parole p l u s m y s t é r i e u s e et
p l u s d i v i n e . « Que p o u r r i o n s - n o u s penser, d e m a n d e s a i n t
Augustin, que pourrions-nous dire, que pourrions-
n o u s écrire d e meilleur q u e c e l t e p a r o l e : Deo gratias :
Grâces à D i e u ? N o n , o n n e p e u t rien d i r e d e p l u s c o u r t ,
r i e n e n t e n d r e de plus a g r é a b l e , rien c o n c e v o i r de p l u s
g r a n d , r i e n faire d e p l u s utile et d'un p l u s grand fruit
2
q u e c e t t e prière : Deo gratias : Grâces à D i e u . »
O h ! o u i , g r â c e s à Dieu , le Ciel est réconcilié a v e c la
terre : l ' a u g u s t e v i c t i m e , a t t e n d u e p e n d a n t quarante siè-
c l e s , v i e n t d e s ' i m m o l e r ; e l l e a é t é r e ç u e d e Dieu par le
S a c r i f i c e , et d e s h o m m e s par la c o m m u n i o n . Grâces a u
P è r e qui n o u s a d o n n é s o n Fils ; g r â c e s a u Fils qui s'est
r e v ê t u d e notre n a t u r e ; grâces a u Saint-Esprit qui n o u s
a sanctifiés e n Jésus Christ ; grâces à l'auguste Trinité
pour t o u s s e s d o n s , pour toutes s e s infinies m i s é r i c o r d e s
d o n t l e sacrifice c a t h o l i q u e e s t l ' a b r é g é .
T e r m i n o n s cette dernière partie d e la Messe c o m m e l e s

'Esprit des Cèièm.p. 3 8 4 . Lebrun,/). C7C. Le P. de Condren,p. 4 1 0 .


1
— Epist. LXXV1I.
DE PERSÉVÉRANCE. 399

p r é c é d e n t e s par q u e l q u e s r a p p r o c h e m e n t s p i e u x e n t r e
c e t t e partie d u sacrifice d e l'autel et l e s c i r c o n s t a n c e s d u
sacrifice d e la c r o i x . Le Prêtre p r e n d d e s a b l u t i o n s , Jé-
sus e s t e m b a u m é ; le P r ê t r e , a p r è s la c o m m u n i o n , v i e n t
d u c ù t e d e l ' É p l t r e , Jésus ressuscite; l e Prêtre s e t o u r n e
vers les fidèles pour d i r e Dominus vobiscum, Jésus ap-
paraît à s e s Disciples ; le Prêtre dit l a c o l l e c t e , Jésus con-
verse plusieurs J'ois avec ses Disciples; le Prêtre d i t le
dernier Dominus vobiscum, Jésus dit adieu à ses Apôtres
et monte au ciel ; le Prêtre bénit le peuple, Jésus envoie
le Saint-Esprit ; le P r ê t r e dit l'Évangile d e saint Jean,
Jésus couronné de gloire règne triomphant dans les cieua.
et veille sur son Église.
Il e s t inutile d e dire q u e la r e c o n n a i s s a n c e e s t le s e n -
t i m e n t qui d o i t d o m i n e r d a n s notre c œ u r durant la der-
n i è r e partie d e l a Messe. V o u l o n s - n o u s r e n d r e c e s e n t i -
ment plus v i f ? r a n i m o n s n o t r e foi s u r l e s q u e s t i o n s
s u i v a n t e s : Quel e s t celui qui vient de s ' i m m o l e r ? p o u r
qui s'est-il i m m o l é ? pourquoi s'est-il i m m o l é ? En s'im-
1
m o l a u t q u e m'a-t-il d o n n é ? Méditons , e t si n o u s p o u v o n s
défendons-nous d e dire a v e c saint Paul : Si quelqu'un
n'aime pas le Sauveur Jésus, qu'il soit anathème*.
Et maintenant, comment devons-nous sortir d e la
Messe? c o m m e n t e n s o r t a i e n t n o s p è r e s d è s l e s p r e m i e r s
siècles ? Quelle sainteté doit r é g n e r d a n s n o s p e n s é e s ,
dans nos d é s i r s , dans nos p a r o l e s , dans nos r e g a r d s ,
dans t o u s n o s rapports avec Dieu et avec le prochain ! Ne
l'oublions p a s ; le Ciel, la t e r r e , l'enfer m ê m e ont les

1
I Cor. xvi, 2 2 .
400 CATÉCHISME

y e u x fixés sur n o u s : l e Ciel pour s e réjouir d e n o t r e bon*


h e u r ; la terre pour s'édifier d e n o t r e s a i n t e t é ; l'enfer p o u r
n o u s enlever l e fruit d u Sacrifice. Quelle v i g i l a n c e d e
n o t r e p a r t i P r e n o n s g a r d e d e réjouir l'enfer, d'attris-
ter l e C i e l , et d e faire b l a s p h é m e r le n o m d e Chrétien
parmi l e s h o m m e s . V i v o n s c o m m e n o u s a u r i o n s v é c u l e
j o u r d u crucifiement d e l ' H o m m e - D i e u , si n o u s a v i o n s
assisté à s o n i m m o l a t i o n s u r l e Calvaire : e n sortant d e la
M e s s e , n o u s d e s c e n d o n s d e la m ê m e m o n t a g n e , n o u s v e -
n o n s d'assister a u m ê m e sacrifice : s e r o n s - n o u s c o m m e
l e s Juifs qui d e s c e n d i r e n t d u Calvaire, p l u s e n d u r c i s et
p l u s a v e u g l e s ; o u c o m m e le c e n t e n i e r qui publiait h a u -
t e m e n t la g l o i r e d u Fils d e Dieu ,- o u c o m m e Marie et saint
Jean d o n t l'amour p o u r le Sauveur s'était accru à p r o -
portion d e s e s d o u l e u r s d o n t ils v e n a i e n t d'être l e s t é -
moins ? choisissons.

PRIÈRE.

0 m o n D i e u ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s r e m e r c i e
d e v o u s être i m m o l é pour moi s u r l e C a l v a i r e , et d e re-
n o u v e l e r c h a q u e jour v o t r e sacrifice s u r n o s a u t e l s . Je
v o u s supplie d e m e t t r e d a n s m o n c œ u r l e s d i s p o s i t i o n s
d u vôtre lorsque v o u s m o u r û t e s s u r la c r o i x .
Je p r e n d s la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je sortirai de
la Messe avec un profond recueillement.
DE PERSÉVÉRANCE. 401

e
XXIV LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDIT SENSIBLE.

Jours de la semaine considéré" sous le point de vue d e la foi. — Ils sont


des jours de fêle. — La vie est la vigile de l'éternité. — Conimeut célé-
brer cette l'été continuelle. — Noms païens d e s jour; d e la semaine. —
Noms chrétiens. — Profonde sagesso de l'Eglise. — Dévotions atta-
chées a chaque jour de la semaine. — Calendrier catholique, sa beauté,
son utilité.

Le d i m a n c h e est la p r e m i è r e féte d u Christianisme.


N o u s v e n o n s d'expliquer e n détail l'office divin e t l'au-
g u s t e Sacrifice par lequel l'Église veut q u ' o n l e sanctifie.
Dans u n s e n s , l e s a u t r e s j o u r s d e la s e m a i n e sont aussi
d e s fêtes. L'univers est u n t e m p l e ; l ' h o m m e e s t u n P r ê -
tre, sa vie d o i t être u n e fête c o n t i n u e l l e : telle est la
p e n s é e d e s P è r e s de 1-Église.
« Dites-moi, d e m a n d a i t Origène a u x Chrétiens d e son
t e m p s , v o u s qui n e v e n e z à l'Église q u e l e s j o u r s s o l e n -
n e l s , l e s autres j o u r s ne. sont-ils pas aussi d e s j o u r s d e
fête? n e s o n t - i l s pas d e s j o u r s du S e i g n e u r , d e s diman-
c h e s ? C'est le propre d e s Juifs d e d i s t i n g u e r l e s j o u r s ;
aussi le S e i g n e u r leur déclara qu'il avait e n aversion et
leurs c a l e n d e s et leurs j o u r s d e repos. Les Chrétiens, au
contraire, considèrent tous les j o u r s c o m m e l e s j o u r s du
Seigneur, et c o m m e le j o u r m ê m e d e P â q u e s , parce q u e
t o u s les j o u r s l ' A g n e a u c é l e s t e s ' i m m o l e p o u r e u x et t o u s
T. v u . 2C
402 CATÉCHISME

l e s jours ils le m a n g e n t . Que si le Sacrifice s e faisait,


s u i v a n t la loi d e Moïse, vers le c o u c h e r d u s o l e i l , c'est
parce q u e la vie p r é s e n t e e s t c o m m e u n j o u r à s o n d é -
clin, u n e nuit qui doit être suivie d u jour d u soleil d e
j u s t i c e , a u lever duquel n o u s e n t r e r o n s d a n s u n o c é a n
d e j o i e et d a n s u n e fête é t e r n e l l e *.
D e u x c h o s e s résultent d e c e s m a g n i f i q u e s paroles :
t ° q u e la Religion c o m p l é t é e par Jésus-Christ a d é v e -
loppé t o u t e la loi a n c i e n n e , t e l l e m e n t q u e si l e s Juifs
a v a i e n t certains j o u r s d e f ê t e , c'était u n e o m b r e d e c e
qui d e v a i t avoir lieu s o u s l'Évangile, alors q u e t o u s les
j o u r s n e formeraient plus q u ' u n e fête, o ù l e s h o m m e s
s'abstiendraient de t o u t c e qui peut offenser D i e u ; 2" q u e
l e s fêtes d e la vie e l l e - m ê m e tout e n t i è r e n e sont qu'un
a p p r e n t i s s a g e d e la fête d u ciel ; q u e le t e m p s e s t la v i -
g i l e d e l'éternité, p u i s q u e c e n'est qu'en v u e d e l'éternilé
q u e la vie e s t d o n n é e à l ' h o m m e , le t e m p s au g e n r e h u -
m a i n , et q u e n o u s p o u v o n s toujours n o u s y nourrir d e la
chair o u d e la parole d u Verbe i n c a r n é , d o n t o n s e n o u r -
rit a u s s i d a n s l e ciel.
Insistant s u r c e t t e b e l l e i d é e q u e la v i e n'est q u ' u n e
l o n g u e fête o ù n o u s d e v o n s être s a i n t s et p i e u x c o m m e
d a n s l e s s o l e n n i t é s p a r t i c u l i è r e s , Origène c o n t i n u e e n
c e s t e r m e s : » Le Chrétien, dil-il, qui a l'intelligence d e
sa R e l i g i o n , e s t persuadé q u e c h a q u e jour e s t p o u r lui
u n j o u r d e d i m a n c h e , un j o u r d u S e i g n e u r a u q u e l il
attache u n i q u e m e n t son c œ u r et s e s p e n s é e s ; q u e c h a -
q u e jour e s t pour lui u n v e n d r e d i , et m ê m e un v e n -

Ilomil, X ¡11 Gen.


DE PERSÉVÉRANCE. 403
dredi s a i n t , parce qu'il d o m p t e s e s p a s s i o n s , et reçoit
e n s a chair l e s i m p r e s s i o n s d e la croix d e Jésus-Christ;
q u e c h a q u e jour e s t p o u r lui u n j o u r d e P â q u e s , parce
qu'il c o n t i n u e i n c e s s a m m e n t à s e séparer d e c e m o n d e
d e corruption e t à passer a u m o n d e invisible e t incor-
ruptible, e n s e n o u r r i s s a n t d e la p a r o l e e t d e la c h a i r d u
Verbe h u m a n i s é ; e n f i n , q u e c h a q u e jour e s t p o u r lui
u n j o u r d e P e n t e c ô t e , parce qu'il e s t ressuscité e n e s -
prit avec Jésus-Christ, il s'est é l e v é a v e c lui j u s q u e
d a n s le c i e l , jusqu'au t r ô n e d u P è r e , o ù il est a s s i s a v e c
Jésus-Christ e t e n Jésus-Christ, par lequel il r e ç o i t la
plénitude d e l'Esprit saint '.><
Tous l e s j o u r s d e l'année s o n t d o n c d e s j o u r s s a i n t s ,
d e s j o u r s d e fête. « Mais, c o n t i n u e le m ê m e P è r e , c o m m e
il e s t b e a u c o u p d e Chrétiens qui n e v e u l e n t p a s , o u qui
n e p e u v e n t p a s s e résoudre à passer toute leur v i e c o m m e
u n s e u l jour d e fête, il a f a l l u , pour s ' a c c o m m o d e r à
leur f a i b l e s s e , d é t e r m i n e r d e s fêtes particulières. Dans
sa m a t e r n e l l e sollicitude, l'Église l e s a é t a b l i e s afin q u e
l e s p l u s d i s s i p é s e t l e s p l u s l a n g u i s s a n t s p u s s e n t y ac-
quérir u n e nouvelle v i g u e u r , en s e d é b a r r a s s a n t , au
m o i n s p o u r u n peu de t e m p s , d e s affaires d e c e m o n d e .
Toutefois c e n e sont l à , s u i v a n t l'expression d e saint
P a u l , q u e d e s parties d'un jour d e fête, d e c e t t e fête c o n -
tinuelle q u e l e s j u s t e s célèbrent toute leur vie et q u e les
b i e n h e u r e u x c é l é b r e r o n t d a n s l'éternité ">-. »
Telle e s t l'idée s u b l i m e q u e le Christianisme, par l'or-
g a n e d e s e s d o c t e u r s , n o u s d o n n e du m o n d e et du t e m p s .
1
Con'r. Cets. lit. v i t r . — * Id. lib. M U . Uieron. hi F.pisi, ail Galat,
c. IV.
404 CATÉCHISME

Le m o n d e e s t u n t e m p l e , la v i e e s t u n e fête, m a i s u n e
fête o ù l ' h o m m e d é c h u c h e r c h e à s e réhabiliter; e t , pour
caractériser la v i e d u Chrétien s o u s l'Évangile, i l s a j o u -
t e n t : » C'est u n e vérité é g a l e m e n t i m p o r t a n t e e t i n c o n -
t e s t a b l e , q u e l e c u l t e r e l i g i e u x d e la Divinité a e u p l u s
d'étendue e t d e liberté, e t s'est m o i n s laissé b o r n e r à d e s
temps, à des années, à des semaines, à des jours, à d e s
l i e u x , à d e s t e m p l e s et à d e s a u t e l s particuliers d a n s l'é-
tat d ' i n n o c e n c e et d a n s l e s s i è c l e s q u i l'ont suivi d e p r è s
q u e d a n s l e s s u i v a n t s . On sait par c o m b i e n d e l o i s e t d e
prescriptions il était g ê n é s o u s la loi m o s a ï q u e . L'Église
tient l e milieu entre l a S y n a g o g u e e t l e ciel o u l'état
d'innocence.
« S o u s l'Évangile n o u s s o m m e s d o n c c o m m e d a n s u n
état i n t e r m é d i a i r e , o ù la p r e m i è r e i n n o c e n c e s e r e c o u -
v r e , m a i s o ù e l l e n'est p a s e n t i è r e m e n t r e c o u v r é e . B i e n
p l u s , n o u s e s p é r o n s d a n s la v i e future u n e liberté t o u t
autre q u e c e l l e d u premier état, parce q u e Dieu y sera
lui s e u l n o t r e t e m p l e , n o u s y s e r o n s le s i e n ; n o u s e n t r e -
r o n s d a n s sa j o i e e t d a n s s o n r e p o s , d o n t t o u t e s l e s fêtes
d e l'état d'innocence, d e la S y n a g o g u e et de l'Église
m ê m e , n'auront é t é q u e d e s o m b r e s . Dans l e s fêtes d'ici-
b a s , Dieu retrace e n n o u s , par la justification, l'image
de n o t r e première pureté ainsi q u e d e la liberté e t d u
b o n h e u r d a n s lequel il avait c r é é l ' h o m m e ; par l à , il
forme e n n o u s q u e l q u e s traits d e la sainteté e t d e la li-
berté parfaite qu'il n o u s prépare d a n s l e c i e l . Les j u s t e s
t i e n n e n t d o n c maintenant d u premier e t d u dernier état
d e la liberté sainte dos enfants d e Dieu »
1
Clem. A l c x a n J . Strom. Iil>. vir, n. ,'>l!>.
DE PERSÉVÉRANCE. W5

Mais c o m m e n t faire d e notre v i e terrestre u n e fête


c o n t i n u e l l e ? c o m m e n t la célébrer d i g n e m e n t ? Il faut,
s u i v a n t la p e n s é e d e s P è r e s , n o u s rappeler, m e s c h e r s
e n f a n t s , q u e t o u t e la d u r é e d e s s i è c l e s n'est qu'un j o u r
d e fête d o n t t o u s l e s m o m e n t s s o n t c o n s a c r é s à Dieu :
q u e t o u t venant d e l u i , tout lui appartient et tout doit
retourner à l u i , q u e , q u e l q u e part q u e n o u s s o y o n s ,
n o u s s o m m e s d a n s s o n t e m p l e , n o u s m a r c h o n s en sa p r é -
s e n c e , et n o u s v i v o n s e n lui et de l u i ; q u e , soit que
n o u s b u v i o n s , soit q u e n o u s m a n g i o n s , soit q u e nous
fassions u n e autre a c t i o n , n o u s d e v o n s la lui rapporter
et lui en faire le sacrifice; q u e l'amour d e la vérité e t d e
la j u s t i c e , qui est l'amour d e Dieu m ê m e , d o i t d e m e u r e r
d a n s n o t r e a m e aussi b i e n d a n s la j o i e q u e d a n s la t r i s -
t e s s e , d a n s la fortune c o m m e d a n s le d é n ù m e n t ; e t q u e
c e l t e divine flamme d o i t c o n t i n u e l l e m e n t brûler d a n s
n o t r e c œ u r , c o m m e s u r u n autel p l u s pur e t plus pré-
c i e u x q u e l e s a u t e l s l e s plus saints et l e s p l u s magnifiques
d e la terre.

A la célébration d e cette fête perpétuelle qui c o m p o s e


la vie d e s j u s t e s , et qui devrait c o m p o s e r c e l l e d e tous
l e s h o m m e s , n e s o n t o p p o s é s ni le travail d e s m a i n s , ni
l e s e m p l o i s l e s plus b a s , ni l e s œ u v r e s serviles ; c a r i e
j u s t e a n i m é d e la charité est l i b r e , libre d e la liberté
d e s enfants d e Dieu : a u c u n e de ses œ u v r e s n'est scrvile.
Soit qu'il taille sa v i g n e , s o i t qu'il c u l t i v e s e s c h a m p s
o u qu'il n a v i g u e s u r la m e r , il ne c e s s e pas de célébrer
c e t t e fête c o n t i n u e l l e d e s j u s t e s , puisqu'il n e c e s s e point,
parmi c e s o c c u p a t i o n s , d'aimer son Père c é l e s t e et de
406 CATÉCHISME
1
c h a n t e r s e s l o u a n g e s . Si t o u t e s c e s c h o s e s s o n t d é f e n -
d u e s d a n s l e s jours d e fêtes p a r t i c u l i è r e s , c'est afin q u e
l e s s o i n s t e m p o r e l s n e soient point u n obstacle à la m é d i -
tation d e s c h o s e s d i v i n e s et à la prière.
De là saint J é r ô m e n e craint pas d e tirer c e t t e c o n c l u -
s i o n , q u e l e s j o u r s d e fête n'ont rien par eux-mêmes de
p l u s g r a n d q u e l e s autres ; m a i s qu'il a é t é n é c e s s a i r e d e
d i s t i n g u e r et d'ordonner c e s j o u r s d ' a s s e m b l é e d a n s l e s
é g l i s e s , afin d e r e n o u v e l e r et d'enflammer d a v a n t a g e la
c h a r i t é d e s fidèles e n v e r s D i e u , e n la p r é s e n c e d u q u e l ils
s ' a s s e m b l e n t , et e n v e r s leurs frères a v e c l e s q u e l s ils s'as-
2
semblent .
On p e u t dire d a n s le m ê m e s e n s q u e l e s h e u r e s d'un
jour d e fête n'ont rien en elles-mêmes d e p l u s saint les
u n e s q u e les a u t r e s , parce qu'elles c o m p o s e n t t o u t e s e n -
s e m b l e u n j o u r d e fête. Toutefois il a é t é n é c e s s a i r e d'en
affecter q u e l q u e s - u n e s a u s e r v i c e d i v i n , afin q u e la fer-
v e u r d e c e s h e u r e s p l u s s a i n t e m e n t e m p l o y é e s s e répandît
s u r l e s a u t r e s et parfumât e n q u e l q u e s o r t e tout le r e s t e
d e la j o u r n é e . Les fêtes particulières d e l'année o n t le
m ê m e but et le m ê m e rapport a v e c c e t t e fête c o n t i n u e l l e
q u e l e s j u s t e s t â c h e n t d e célébrer p e n d m t toute leur v i e ,
c o m m e u n prélude à la fête é t e r n e l l e .
La vie d e l ' h o m m e ici-bas e s t d o n c u n e f ê t e , m a i s u n e

1
Clem. Alexand. Strom. lib. v u , «, 512.
' Proplerea dies aliqui couslituti suai, ul in unum onines pariler conve-
niremus. Non quo cclebrinr sit dies illa, qua convenimus, sed quo qua-
cumque die conveniendum sil, ex ronspectu muluo la>lili» major oriattir.
In Episl. ail Gol. c. iv.
DE PERSÉVÉRANCE. 407

Tète qu'il doit c é l é b r e r c o m m e le guerrier a u m i l i e u d e s


c o m b a t s , e n r e m p o r t a n t de c o n t i n u e l l e s victoires ; c o m m e
l'exilé, en marchant continuellement vers sa p a t r i e ;
c o m m e un roi t o m b é d u t r ô n e , en cherchant par d e c o n -
t i n u e l s efforts à y r e m o n t e r . Pour le Chrétien, c'est-à-dire
pour l ' h o m m e qui c o m p r e n d sa d e s t i n é e , la fête d e la vie
e s t d o n c , s'il est permis d e le d i r e , u n e fête souffrante e t
l a b o r i e u s e . Mais c o u r a g e , ô h o m m e ! g u e r r i e r , e x i l é , roi
d é c h u , c o u r a g e ! p o u r toi v i e n d r o n t en leur t e m p s l e s
p a l m e s , la patrie et la c o u r o n n e .
Quelle h a u t e philosophie d a n s c e t t e idée q u e la reli-
g i o n n o u s d o n n e de notre e x i s t e n c e temporelle ! c o m m e
elle oriente n o s p e n s é e s , n o s a f f e c t i o n s , n o s entreprises !
c o m m e elle n o u s ennoblit 1 c o m m e elle n o u s e n c o u r a g e
à la vertu ! O r , cette p r é c i e u s e n o t i o n , l ' h o m m e , h é l a s I
l'avait o u b l i é e , et il avait fait de sa vie la fête d e s d é m o n s ,
et s o n e x i s t e n c e temporelle n'était qu'un a c h e m i n e m e n t
à l'horrible fêle d e l'enfer. D a n s s o n a v e u g l e m e n t , il avait
d i s t i n g u é c h a c u n de s e s j o u r s par le n o m d'une créature
o u d'une divinité infâme au culte d e s q u e l l e s il l'avait
c o n s a c r é . Le premier d e s jours de la s e m a i n e , il l'avait
dédié au s o l e i l , le second à la l u n e , le troisième à Mars,
le quatrième à Mercure, le cinquième à Jupiter, le sixième
à V é n u s , le septième à S a t u r n e ; et t o u s c e s n o m s , c h a r g é s
d e h o n t e u x s o u v e n i r s et s o u i l l é s par d e s sacrifices horri-
bles o u d e s a c t i o n s i n d i g n e s , faisaient s u c c é d e r l e s c r i -
m e s a u x c r i m e s , et écartaient d e plus en plus l ' h o m m e
c o u p a b l e d e sa fin d e r n i è r e .
Réparatrice u n i v e r s e l l e , l'Église catholique s'empressa
d e détruire les dieux et de bannir leurs n o m s du l a n g a g e .
408 CATÉCHISME

Elle d é s i g n a tous l e s j o u r s de la s e m a i n e par un seul m o t ,


celui d e férié, m o t plein d'un s e n s p r o f o n d , c a r il v e u t
dire fête o u r e p o s : f ê t e , n o u s s a v o n s p o u r q u o i ; r e p o s ,
parce q u e tous l e s j o u r s d e la v i e d o i v e n t être la cessation
du travail d e p é c h é , du travail de ruine et de d é s o r d r e ,
auquel le g e n r e h u m a i n s e livrait c o m m e un furieux d e -
puis sa c h u t e s o u s l'esclavage de Satan. Dans la l a n g u e d e
l ' É g l i s e , le premier pur d e la s e m a i n e fut a p p e l é le jour
d u S e i g n e u r o u p r e m i è r e férié, le l u n d i , seconde férié,
le m a r d i , le m e r c r e d i , le jeudi et le v e n d r e d i , troisième,
quatrième, cinquième et sixième fériés. Le septième jour
retint le n o m de s a m e d i o u d e s a b b a t , qui veut dire r e p o s
et qui rappelle les traditions j u d a ï q u e s , et l e r e p o s d u
Seigneur après la création.
D è s lors la vie et les j o u r s qui la d i s t i n g u e n t redirent
à l ' h o m m e , par leur n o u v e a u n o m , le b u t du t e m p s
et l'emploi auquel il d o i t être c o n s a c r é . L'Église n e
n é g l i g e a rien pour bannir d u l a n g a g e civil les n o m s
profanes d o n n é s a u x j o u r s , tant elle c o n n a î t la p u i s -
s a n c e d e s m o t s , tant e l l e avait à c œ u r d e réhabiliter la
s o c i é t é , e n o t a n t a u P a g a n i s m e j u s q u ' a u dernier m o y e n
d'exercer s a trop f u n e s t e influence. Le g é n i e pénétrant
d e saint Augustin avait bien saisi la p e n s é e d e l'Église
catholique. « Plaise à D i e u , s ' é c r i a i t - i l , que l e s Chré-
t i e n s s o i e n t chrétiens d a n s leur l a n g a g e , e t qu'on c e s s e
de d é s i g n e r les jours de la s e m a i n e par l e s n o m s p a ï e n s !
Parlons la l a n g u e qui n o u s est p r o p r e , n e p r o f a n o n s pas
n o t r e b o u c h e par d e s n o m s qui s e n t e n t l'idolâtrie ; q u e
par l e u r s n o m s m ê m e s n o u s s o y o n s avertis q u e t o u s n o s
j o u r s sont autant de j o u r s d e repos et de f ê t e , et q u e
DE PERSÉVÉRANCE. 409

notre vie t o u t e n t i è r e e s t u n e fête c o n s a c r é e a u Dieu d e


t o u t e s a i n t e t é -. »
Ce n'était p a s assez p o u r l'Église d'avoir banni le l a n -
g a g e d e l'idolâtrie; m è r e tendre et é c l a i r é e , e l l e c o n n a î t
b i e n la faiblesse d e s e s e n f a n t s . Et voilà q u e pour tenir
leur ferveur c o n s t a m m e n t e n h a l e i n e p a r d e n o u v e a u x m o -
tifs, d e p i e u s e s et a n t i q u e s traditions a t t a c h è r e n t à c h a q u e
férié u n e d é v o t i o n particulière. La p r e m i è r e f é r i é , o u le
D i m a n c h e , fut d e tout t e m p s c o n s a c r é a u S e i g n e u r . Au
c o m m e n c e m e n t d u m o y e n â g e , le l u n d i , o u la s e c o n d e
f é r i é , était consacré au c u l t e spécial du Fils d e D i e u , la
S a g e s s e éternelle. Plus lard o u le dédia a u S a i n t - E s p r i t ,
pour implorer s o n a s s i s t a n c e a u c o m m e n c e m e n t d e s tra-
v a u x d e la s e m a i n e . Enfin aujourd'hui o n le c o n s a c r e a u
s o u l a g e m e n t d e s trépassés; m a i s c'est u n e dévotion libre
e t volontaire q u e l'Église approuve s a n s la prescrire.
Le m a r d i , o u la t r o i s i è m e f é r i é , e s t g é n é r a l e m e n t c o n -
sacré a u c u l t e d e s s a i n t s A n g e s , et s p é c i a l e m e n t d e s a n g e s
g a r d i e n s . V o y e z - v o u s c o m m e la piété e s t i n g é n i e u s e à e n -
tretenir d a n s l ' h o m m e d e t o u c h a n t s s o u v e n i r s , d e n o b l e s
idées d e l u i - m ê m e et d e s s e n t i m e n t s de r e c o n n a i s s a n c e ?
C r o y e z - m o i , en rendant l ' h o m m e r e c o n n a i s s a n t , o n le
r e n d b o n 'K
Le m e r c r e d i , o u la q u a t r i è m e f é r i é , e s t le jour choisi
par la piété pour h o n o r e r s a i n t Joseph et o b t e n i r la
g r â c e d'une b o n n e m o r t . Depuis l e s t e m p s a p o s t o l i q u e s
l e mercredi a été l'objet d'une d é v o t i o n particulière d a n s
3
l'Église d'Orient et d a n s l'Église d ' O c c i d e n t . C'était un

' l a Psal. x c w ,
J
Amalar. Divin. Offic. Ub. iv, c. 13, — J
Kpiph. Haut*, m , n. 2 2 .
410 CATÉCHISME

jour d e station, c'est-à-dire d e j e û n e et d'assemblée


a u x l i e u x d e prières o u au t o m b e a u d e s Martyrs. On s'y
rendait d e grand matin et l'on n'en sortait q u ' a p r è s
l'heure d e none, c ' e s t - à - d i r e à trois h e u r e s a p r è s m i d i ,
o ù finissait la Messe et le petit j e û n e qui s e pratiquait c e
jour-là. On l'appelait petit jeûne, parce qu'il était d e trois
h e u r e s m o i n s l o n g q u e le j e û n e du C a r ê m e , d e s Quatre-
T e m p s , d e s v e i l l e s d e s g r a n d e s f ê t e s , et qu'il n'était point
d'une obligation si é t r o i t e , d u m o i n s e n Occident
L e s m ê m e s e x e r c i c e s d e p i é t é et de p é n i t e n c e avaient
lieu le v e n d r e d i , o u la s i x i è m e férié. Voulez-vous savoir,
m e s c h e r s a m i s , pourquoi l'Église avait c o n s a c r é c e s d e u x
j o u r s à ranimer la piété de s e s enfants par le j e û n e e t
l'oraison? C'était en m é m o i r e de c e qui était arrivé à n o t r e
S e i g n e u r Pavant-veille et le jour de la P a s s i o n . Le m e r -
c r e d i , elle rappelait à s e s enfants le conseil d e s Juifs o ù
s'était prise la résolution de faire m o u r i r Jésus-Christ ;
l e v e n d r e d i , elle l e u r m o n t r a i t l'exécution du projet d é i -
c i d e . L'Église a d o n c c r u , et qui peut la b l â m e r ? q u e l e s
c r i m e s d e s h o m m e s , véritable c a u s e d e la mort d u Fils
d e D i e u , d e v a i e n t être pour s e s enfants un sujet d e tris-
t e s s e e t d e pénitence en c e s d e u x jours de la s e m a i n e ,
c o m m e sa résurrection était p o u r e u x u n sujet de c o n s o -
lation e t d e réjouissance au j o u r d u D i m a n c h e
L'Église g r e c q u e , m a l g r é toutes s e s tribulations et l e s
d i v e r s e s r é v o l u t i o n s qu'elle a s u b i e s , s'est m a i n t e n u e j u s -
qu'à présent d a n s l'usage d e j e û n e r t o u s l e s m e r c r e d i s e t
l e s vendredis de l ' a n n é e , à q u e l q u e s e x c e p t i o n s p r è s .
1
Alliasrmi. Obscr. lib. I, c. 16. Tcrtull. de Oral. — ' Aug. Episi.
xxxw, ad Catiil. n. 3 0 . Baron, en. 3 4 , n. 168.
DE PERSÉVÉRANCE. 411

Dans l'Église latine , le j e û n e de c e s d e u x jours é t a n t d e -


m e u r é libre jusqu'au n e u v i è m e s i è c l e , s e c h a n g e a d e p u i s
e n s i m p l e a b s t i n e n c e . Celle d u vendredi fut b i e n t ô t a p r è s
r e g a r d é e c o m m e d ' o b l i g a t i o n , et p a s s a e n loi. L'absti-
n e n c e d u mercredi e t d u s a m e d i d e m e u r a libre j u s q u ' a u
q u a t o r z i è m e s i è c l e . Mais l'abstinence d u mercredi s'étant
p e u à p e u a b o l i e , c e l l e du s a m e d i s e fortifia d e telle s o r t e ,
1
qu'elle devint aussi indispensable que celle d u v e n d r e d i .
Au j e u d i , o u à la c i n q u i è m e férié, s e r a t t a c h e , c o m m e
v o u s s a v e z , m e s c h e r s a m i s , u n s o u v e n i r si c o n s o l a n t ,
q u e l e s fidèles o n t h o n o r é c e j o u r par u n e ferveur parti-
c u l i è r e . C'est le jeudi q u e le Fils d e Dieu institua le
s a c r e m e n t d e l ' E u c h a r i s t i e , d a n s lequel il l è g u e à p e r p é -
t u i t é a u g e n r e h u m a i n sa chair à m a n g e r et son s a n g à
boire : S a c r e m e n t a u g u s t e qui fait d u S a u v e u r , triomphant
d a n s le C i e l , l e c o m p a g n o n d e notre pèlerinage e t le pri-
s o n n i e r d e s o n a m o u r d a n s n o s tabernacles. Depuis l'in-
stitution d e la Fête-Dieu s u r t o u t , l e s j e u d i s d e l'année
s e m b l e n t avoir é t é d e s t i n é s à renouveler cette f ê t e , tant
par d e s offices publics q u e par d e s d é v o t i o n s particuliè-
r e s . De sorte qu'il e n est à p e u près d e tous l e s j e u d i s d e
l ' a n n é e , par rapport à la Fête-Dieu , c o m m e d e t o u s l e s
d i m a n c h e s à l'égard d e la fête de P â q u e s , c'est-à-dire q u e
c e u x - l à n e sont qu'une o c t a v e c o n t i n u e l l e d u m y s t è r e d e
l ' E u c h a r i s t i e , c o m m e c e u x - c i d e l à résurrection.
Le v e n d r e d i , o u la s i x i è m e f é r i é , est c o n s a c r é à la
P a s s i o n . Dans u n e partie d e la chrétienté o n fermait le
barreau c e jour-là ^ car le j e û n e y fut observé t a n t e n
!
• Thomas», des Jeunet, part, H , c. 15, n. 3 , S et 5. — Soiom. Ub,
1, c. 8
412 CATÉCHISME

Orient q u ' e n Occident jusqu'au n e u v i è m e s i è c l e . A c e t t e


é p o q u e il s e c h a n g e a e n u n e s i m p l e a b s t i n e n c e , m a i s d o n t
l'Église fit u n e loi si r i g o u r e u s e , q u ' e l l e n'en d i s p e n s e
p l u s qu'à la fête d e N o ë l , lorsqu'elle t o m b e l e v e n d r e d i ' .
A l ' a b s t i n e n c e , l e s fidèles o n t c o u t u m e d e j o i n d r e c e j o u r -
l à , vers l e s trois h e u r e s d u s o i r , la récitation d e cinq
Pater e t d e c i n q Ave Maria, e n l'honneur d e s cinq plaies
d e Jésus-Christ.
Le s a m e d i f u t , p e n d a n t p l u s i e u r s s i è c l e s , fête c o m m e
le D i m a n c h e , e t c e l a p o u r p l u s i e u r s r a i s o n s : d'abord ,
p o u r h o n o r e r l e r e p o s d u S e i g n e u r après la c r é a t i o n , e t
rappeler à l ' h o m m e q u e lui a u s s i , i m a g e d e D i e u , créait
e n q u e l q u e sorte durant c e l t e v i e , e t qu'il entrerait u n
j o u r d a n s l e s a b b a t , o u le r e p o s é t e r n e l , figuré par le
s e p t i è m e jour. E n s u i t e , o n s e s o u v i n t q u e l e S a u v e u r
avait s o u v e n t choisi le jour du sabbat pour opérer d e s
g u é r i s o n s e t d e s m i r a c l e s , e t {tour aller p r ê c h e r d a n s
l e s s y n a g o g u e s . Ce fut c e t t e d e r n i è r e c o n s i d é r a t i o n qui
d é t e r m i n a l'empereur Constantin à porter s a loi p o u r
2
faire h o n o r e r p a r t i c u l i è r e m e n t le s a m e d i .
D a n s l'Église d e R o m e , c e jour était c o n s a c r é au j e û n e .
11 e n était d e m ê m e à A l e x a n d r i e d'Egypte. Ces d e u x
é g l i s e s , fondées l'une par s a i n t P i e r r e , e t l'autre par
saint Marc s o n d i s c i p l e , pratiquant un m ê m e u s a g e , s o n t
u n e n o u v e l l e p r e u v e d u fait a u q u e l o n e u rapporte l'ori-
g i n e . Les a n c i e n s Romains disaient q u e saint P i e r r e , lors
d e s o n premier v o y a g e à R o m e , o ù saint Marc l'avait

1 J
Thomass. des Jeûnes, part, i l , tr. 14 et 1 5. — Kustb. Vit. Const.
lib. i \ , c. 1 8 p . 5 2 4 .
DE PERSÉVÉRANCE. 413

a c c o m p a g n é , d e v a n t c o m b a t t r e S i m o n l e Magicien un
j o u r d e d i m a n c h e , j e û n a le s a m e d i , et o r d o n n a à t o u s
l e s fidèles d e l'imiter. En m é m o i r e d u t r i o m p h e q u e le
saint Apôtre r e m p o r t a s u r l e s u p p ô t d u d é m o n , o n retint
l'usage d e j e û n e r le s a m e d i » ; il s'est c o n s e r v é p e n d a n t
bien d e s siècles.
Mais si le j e û n e était particulier à l'Église d e R o m e ,
il n'en fut pas d e m ê m e d e l ' a b s t i n e n c e . Dès le o n z i è m e
s i è c l e , en 1 0 7 8 , le p a p e saint Grégoire V I I , d a n s un
c o n c i l e d e R o m e , en fit u n e loi g é n é r a l e pour toute
2
l ' É g l i s e . Cette loi n é a n m o i n s n e fut pas r e ç u e partout.
P l u s i e u r s p r o v i n c e s d e la c h r é t i e n t é conservèrent l'habi-
t u d e d e m a n g e r d e la v i a n d e . Au q u i n z i è m e s i è c l e , saint
A n t o n i n , a r c h e v ê q u e d e F l o r e n c e , m o r t e n 1 4 5 9 , fut
c o n s u l t é s u r l'obligation d e c e t t e a b s t i n e n c e d u s a m e d i .
Il fit c e t t e r é p o n s e : « Il y a p é c h é à m a n g e r d e la chair
e n c e j o u r d a n s l e s p a y s o ù la c o u t u m e d e n'en p o i n t
m a n g e r e s t g é n é r a l e m e n t établie ; m a i s si l'on vit d a n s
l e s l i e u x o ù r è g n e la c o u t u m e c o n t r a i r e , c o m m e en France
et e n C a t a l o g n e , o n peut s a n s scrupule s e c o n f o r m e r a u x
3
usages de ces r o y a u m e s . >
Quelques a n n é e s a p r è s la m o r t d e saint Antonin,
t o u t e l'Église d e F r a n c e reçut la loi d e l'abstinence du
s a m e d i ; e l l e s e contenta d'en e x c e p t e r c e u x d'entre Noël
et la Purification. Le Diocèse d e Besançon n e les e x e m p t e
m ê m e p a s . Celte loi n e s'est point établie en E s p a g n e ;
d a n s c e r o y a u m e o n n'a point apporté jusqu'ici d'autres

• Cassian. Iastit. lit. m , c. 9 et 10. — » Oral. Decr. île consecrat. lit.


v, c . 3 l . l.up. t. Y . Comm.p. 107 et 108. — '' Summ. Tlteolog. part. 1,
lit. 13, c. I, § 4 .
414 CATÉCHISME

modifications à la liberté d e m a n g e r de la chair, q u e c e l l e


d e s e c o n t e n t e r d e s i n t e s t i n s e t d e s issues o u e x t r é m i t é s
d e s a n i m a u x l e s j o u r s d e s a m e d i ' . Quoique m o i n s g é n é -
rale q u e c e l l e d u v e n d r e d i , l'abstinence d u s a m e d i ne
d o i t p a s être m o i n s r e l i g i e u s e m e n t o b s e r v é e ; l'autorité
qui prescrit l'une et l'autre est la m ê m e : c'est l'autorité
d e l'Église n o t r e m è r e , l'épouse d e Jésus-Christ, d o n t
le S a u v e u r lui - m ê m e dit : Si quelqu'un n'obéit pas à
l'Église, qu'il soit pour vous comme un paien et un pu-
2
blicain .
C o m m e v o u s le v o y e z , le s a m e d i a é t é d e p u i s le c o m -
m e n c e m e n t d e l'Église e n g r a n d e vénération parmi l e s
3
fidèles . Vers la fin d u o n z i è m e s i è c l e , e n 1 0 9 5 , l e p a p e
Urbain I I , pour attirer sur l e s Croisades l e s b é n é d i c t i o n s
d u Ciel par l'intercession d e M a r i e , dédia le s a m e d i à la
s a i n t e V i e r g e , et ordonna q u ' o n e n ferait l'office c e j o u r -
4
l à . Depuis cette é p o q u e , l e s fidèles s e font un d e v o i r d e
c o n s a c r e r le s a m e d i e n l'honneur d e Marie ; d e t é m o i g n e r
à c e t t e divine Mère leur t e n d r e s s e e t leur r e c o n n a i s s a n c e ,
soit par le j e û n e , soit par l'assistance au saint sacrifice
d e la M e s s e , o u par q u e l q u e a u t r e e x e r c i c e d e piété :
rien n'est p l u s touchant et plus utile.
A i n s i , c h a q u e jour d e la s e m a i n e apporte au Chrétien
u n n o u v e a u motif d e ferveur et d e s a i n t e t é . C r o y e z - v o u s
q u e c e t t e m a n i è r e d e d i s t i n g u e r l e s j o u r s n e soit pas aussi
m o r a l e q u e celle d e s g e n s d u m o n d e , qui n e d i s t i n g u e n t
l e s l e u r s q u e par la v a r i é t é d e l e u r s affaires o u d e l e u r s
plaisirs?
1 1
Marian. Uist. Hù/>. Lb. v, c. fi, et lib. M, c. 2 4 . — Mattb. x v m ,
3
17. — Amalar. Divin. Offic, lib. iv, c. 1 7 . — * Moreri, art. Office.
DE PERSÉVÉRANCE. 415
Ce q u e l'Église a fait pour c h a q u e j o u r d e la s e m a i n e ,
e l l e l'a fait p o u r l e s m o i s e t l e s a n n é e s . Partez d e c e p r i n -
c i p e , q u e l ' h o m m e faible et inconstant a s a n s c e s s e b e s o i n
d e n o u v e a u x motifs pour s'exciter à l a v e r l u ; q u e t o u s l e s
états a y a n t leurs d e v o i r s et l e u r s p e i n e s p a r t i c u l i e r s , il
faut a u x h o m m e s de t o u s les états des m o d è l e s d e s a i n -
teté ; e n f i n , q u e la v i e d e l ' h o m m e est u n e alternative
c o n t i n u e l l e d'adversités e t d e p r o s p é r i t é s , o ù s e t r o u v e n t
q u e l q u e s j o i e s et b e a u c o u p d e l a r m e s ; et v o u s n e pourrez
v o u s défendre d'admirer le calendrier catholique. Quel
h a u t e n s e i g n e m e n t d e v e r t u , quelle s o u r c e intarissable d e
c o n s o l a t i o n s , q u e l l e variété d e motifs et d e m o d è l e s il
p r é s e n t e a u x h o m m e s d e tout â g e , d e tout é t a t , d a n s t o u -
t e s l e s positions d e la v i e .
L'impiété d u dernier s i è c l e e n avait compris t o u t e l'in-
fluence, l o r s q u e d a n s s a haine a v e u g l e du Christianisme»,
e l l e proscrivit le c a l e n d r i e r , et v o u l u t remplacer n o s
fêtes c h r é t i e n n e s par d e s fêtes c o m m e c e l l e s d e la d é e s s e
Raison ; n o s m o d è l e s c a t h o l i q u e s , par d e s plantes o u d e s
i n s t r u m e n t s aratoires e t d e s c r é a t u r e s i n a n i m é e s , e t s u b -
stituer a u x n o m s d e n o s Saints d e s n o m s tels q u e celui d e

1
La preuve évidente que la haine de la Religion avait fait substituer le
calendrier républicain au calendrier catholique est écrite en toutes lettres
dans les deux pièces suivantes : un arrêté du 13 germinal an vi ( 3 a\ril
1798) dit expressément que • l'observation du calendrier français est une
des institutions les plus propres à faire oublier le régime sacerdotal. • Un
message du 18 germinal an v u (8 avril 1799) ajoute : « Que ce calendrier
a pour objet de déraciner du coeur du peuple la superstition, en générali-
sant dans toutes les communes les fêles décadaires. •
416 CATÉCHISME

1
M a r a t ! Le t e m p s , e t u n t e m p s t r è s - c o u r t , a fait j u s t i c e
d e leur abjecte p e n s é e . Ah ! si v o u s a i m e z l ' h o m m e , si
v o u s l e c o m p r e n e z , lui e t sa d e s t i n é e , et s e s f a i b l e s s e s , et

1
Nous donnons ici le Calendrier delà lépublique une et indivisible. C'est
un monument déjà fort rare et on ne peut plat curieux de l'absurdité des
prétendus réformateurs. Voici donc les modèles et les sujets de méditation
qu'ils proposaient aux citoyens français. Je ne vous en impose pas, lisez :

VENDÉMIAIRE. BRUMAIHE. FRIMAIRE.

1" MOIS. 2* MOIS. à* MOIS.

1 Raisin. I Pomme. 1 Raiponce.


2 Safran. 2 Céleri. 2 Turneps.
3 Châtaigne. 3 Poire. 3 Chicorée.
4 Colchique. 4 Betterave. 4 Nèfle.
5 CHEVAL. 5 OIE. 5 COCHON.
G Balsamine. 6 Héliotrope. 6 Mâche.
7 Carotte. 7 Figue. 7 Chou-fleur.
8 Amaranthe. 8 Scorsonère. 8 Miel.
9 Genièvre.
0 Panais.
10 CUVE.
9 Alisier.
10 CHARRUE.
11 Pomnie-de-tcrre. II Salsifis.
10 PIOCHE.
II Cire.
12 Immortelle. 12 Macrc. 12 Raifort.
13 Potiron. 13 Topinambour. 13 Cèdre.
14 Réséda. 14 Endive. 14 Sapin.
16 ANE. 15 DlIVDOIY. 15 C H E V R E U I L .
1G Belle-de-nul t. 10 Cliervi. 16 Ajonc.
||7 Citrouille. 17 Cresson. 17 Cyprès.
18 Sarrasin. 18 Dentelaire. 18 Lierre.
1(9 Tournesol. 19 Grenade. 19 Sabine.
¡20 PRESSOIR. 20 HERSE. 20 HOYAU.
¡21 Chanvre. 21 Bacchante. 21 Erable-sucre.
,22 Pêche. 22 Azérole. 22 Bruyère.
¡23 Navet. 23 Garance. 23 Roseau.
124 Amaryllis. 24 Orange. 24 Oscille.
,2.) B O E U F . 25 F A I S A N . 25 G R I L L O N .
2C Aubergine. 2C Pistache. 26 Pignon.
27 Piment. 27 Macjone. 27 Liège.
|2H Tomate. 28 Coing. 28 Truffe.
20 Orge. 29 Cormier. 29 Olive.
¡30 TONNEAU' 30 ROULEAU. 30 PELLE.
DE PERSÉVÉRANCE. 417

ses c o m b a t s , et ses douleurs, laissez, laissez-le chercher


d e s e x e m p l e s , d e s e n c o u r a g e m e n t s e t d e s c o n s o l a t i o n s là
o ù il p e u t e n t r o u v e r ; e t c o n v e n e z qu'après celui de
l'Éternel, le culte d e s Saints est encore u n e d e s plus belles
i n s t i t u t i o n s d o n t la morale du citoyen soit redevable au
catholicisme.

Où t r o u v e r e z - v o u s , e n effet, une succession de vertus


p l u s v a r i é e e t p l u s f é c o n d e q u e d a n s la Vie des Saints Y

NIVOSE. PLUVIOSE. VENTOSE.

4« MOIS. 5 e
MOIS. 6* MOIS.

1 Tourbe. 1 Lauréole. 1 Tussilage.


2 Houille. 2 Mousse. 2 Cornouiller.
3 Bitume. 3 Fragen. 3 Violier.
4 Soufre. 4 Perce-neige. 4 Troène.
5 CHIEN. â TAUREAU. 5 Bouc.
G Lave. 6 Laurier-thym. 6 Asaret.
7 Terre végétale. 7 Aniadouvier. 7 Alaternc.
8 Fumier. 8 Mézéréon. 8 Violette.
9 Salpêtre. 9 Peuplier. 9 Marceau.
10 FLEAU. 10 COGNÉE. 10 BÊCHE.
11 Granit. 11 Ellébore. 11 Narcisse.
12 Argile. 12 Brocoli. 12 Orme.
13 Ardoise. 13 Laurier. 13 Fumeterre.
14 Grès. 14 Avelinier. 14 Vélar.
15 L A P I N . 15 V A C H E . 15 C H È V R E .
1U Silex. 16 Buis. 16 Epinards.
17 Marne. 17 Lichen. 17 Doronic.
18 Plcrre-à-chaux. 18 If. 18 Mouron.
1» Marbre. 19 Pulmonaire. 19 Cerfeuil.
20 VAN. 20 SERPETTE. 20 CORDEAU.
21 Picrrc-à-plâtre. 21 Tlilaspi. 21 Mandragore.
22 Sel. 22 Thymelc. 22 Persil.
23 Fer. 13 Chiendent. 23 Cochléaria.
2i Cuivre. 34 Traînasse. 24 PAquerettc.
|2.-) C H A T . 25 L I È V R E . 25 T H O N .
26 Etain. 26 Guède. 26 Pissenlit.
,27 Plomb. 27 Noisetier. 27 Sylvie.
28 Zinc. 28 Ciclamen. 28 Capillaire.
29 Mercure. 29 Chelidoine. 29 Frêne.
30 CRIBLE. 30 TRAINEAU. 30 PLANTOIR.

T. VII. 27
418 CATÉCHISME

V e r t u s s i m p l e s et p o p u l a i r e s , qui s o n t à la p o r t é e d e t o u s ,

q u i o n t p o u r objet l e b o n h e u r d e t o u s , qui conviennent

é g a l e m e n t à t o u t e s l e s c o n d i t i o n s et à t o u s l e s â g e s , qui

offrent a u x p a u v r e s c o m m e a u x r i c h e s , aux heureux et

aux malheureux, des exemples à suivre, des œuvres à

i m i t e r , la m ê m e r é c o m p e n s e à espérer, et qui portent

a v e c e l l e s u n attrait ass:'z d i v i n p o u r e x c i t e r l ' à m e à l e s u i -

v r e , à l e c u l t i v e r e t à faire d e s efforts p o u r y a t t e i n d r e .

GERMINAL. F L O R E A L . P R A I R I A L .

e
7 MOIS. 8Í- MOIS. 9e MOIS.

Primevère. Rose. Luzerne.


Platane- Chêne. Hemérocale.
Asperge. Fougère. Trefile.
Tulipe. Aubépine. Angélique.
POILE. ROSSIGNOL. CANARD.
Blette. Ancolie. Mélisse.
Bouleau. Muguet. Frumental.
Jonquille. Champignon. Martagón.
Aulne. Hyacinthe. Serpolet.
COUVOIR. RÂTEAU. FAliLX.
Pervenche. Rhubarbe. Fraise.
Charme. Sainfoin. Rétoine.
Morille. Bàton-d'or. Pois.
Hêtre. Chamérisier. Acacia.
ABEILLE. VER-A-SOIE. CAILLE.
Laitue. Consolide. Œillet.
Méiose. Piniprenelle. Sureau.
Ciguë. Corheillc-d'or. Pavot.
Radis. AiToche. Tilleul.
RUCHE. SARCLOIR. FOURCHE.
Gainier. Staticée. Barbeau.
Romaine. Fritillaire. Camomille.
Marronnier. Bourrache. Chèvre feuille.
Roquette. \ alc'i iane. Caille-lait.
PIGEO>. CARPE. TANCHE.
Lilas. Fii.«iiin. Jasmin.
Anémone. Civette. ^ erveine.
Pensée. Bnglose. Thym.
Mvrtillc. Sc'neié. Pivoine.
GREFFOIR. HOULETTE. CHARIOT.
I
DE PERSÉVÉRANCE. 419

Grâce a u c a l e n d r i e r c a t h o l i q u e , il n'y a p o i n t d e j o u r
d a n s l ' a n n é e o ù le pèlerin d e l ' é t e r n i t é , l'exilé d u c i e l ,
l ' a n t a g o n i s t e d u m a l , s o i t d é l a i s s é à l u i - m ê m e ; il n'y a
p o i n t d e j o u r o ù il n e r e ç o i v e , e n q u e l q u e s o r t e , la v i s i t e
d'un h o m m e j u s t e q u i v i e n t lui offrir c o m m e e n tribut
t o u t l e b i e n qu'il a fait. A i n s i , l ' a n n é e r e l i g i e u s e n e s e
p a s s e point q u e t o u t e s l e s v e r t u s d o n t l ' h o m m e e s t c a p a -
b l e n'aient é t é m i s e s à s a p o r t é e , et q u e la m o r a l e la p l u s

MESSIDOR. THERMIDOR. FRUCTIDOR.


l e
10 " MOIS. 11 MOIS. 12 e
MOIS.

,! Seigle. 1 Épeautre. 1 Prune.


2 Bouillon blanc. 3 Miilel.
2 Avoine. 3 Lycoperde.
3 Oignon. 3 Melon.
4 Escourgeon.
4 Véronique. 4 Ivraie. 5 SAUMON.
5 MULOT. 5 BÉLIER. 6 Tubéreuse.
Romarin. 6 Prêle. Sucrion.
6 8 Aporyn.
7 Concombre. 7 Armoise.
8 Cartliame. 9 Réglisse.
8 Echalottes. IO ECHELLE.
9 Absinthe. 9 Mûres. i l Pastèque,
FAUCILLE. 10 ARROSOIR. 1 3 Fenouil.
10 I 3 Epiue-viiiettc,
Coriandre. II P.inis. Noix.
I1 1

12 Artichaut. 12 Salicor. 'i Ta V I N .


13 Giroflée. 13 Abricot. l'i Citron.
Lavande. 14 Basilic. 16 fardière.
»1 N e r p r u n .
CHAMOIS. 13 B R E B I S . 18
Tagetle.
i; Tabac. IC Guimauve. •9 HOTTE.
Groseille. 17 Lin. IO Eglantier.
17 3 1 Noisette.
Gesse. 18 Amande.
18 3 3 Houblon.
Cerise. 19 Gentiane.
19 3 i Sorgo.
PARC. 20 ÉCLUSE. 3 4 ECREVISII.
20
Menthe. 21 Carline. afi Bigarade.
¡21 Verge-d'or.
Cumin. 22 Câprier.
,22
23 Haricots. 23 Lentille. II Mais.
Marron.
Orcanète. 2i Aunée. »9 PANIER.
24
2.i L O U T R E . 3A
¡25 P l M J V B E . SANS-CCLOTIDES.
20 , Myrte.
:2e Sauge.
Ail. 27 .Colza.
* LT Et.

,27 i De la Vertu.
28 Lupin.
¡28 Vesce. 29 Coton.
1
s Du Génie.
3 Du Travail.
29 Blé. 30 MOULIN. De l'Opinion.
;:JO CHALÉM1E. j Ipes Récompense*.
420 CATÉCHISME

parfaite n e lui ait é t é e n s e i g n é e s o u s t o u s c e s rapports.


Familles chrétiennes, ah ! v o u s a v e z p e u t - ê t r e trop
o u b l i é le fruit i m m e n s e q u e v o u s p o u v e z retirer d'un
tel culte p o u r le b o n h e u r d e v o s enfants ! c o m m e la l e c -
t u r e journalière d e la Vie des Saints leur serait u n e e x c e l -
lente leçon d'égalité, de sobriété, d'obéissance, de cha-
rité e t d e m o d e s t i e 1 C o m m e c e t t e m o r a l e e n action l e u r
serait p l u s utile q u e celle d e s h é r o s d e r o m a n s , o u m ê m e
q u e c e l l e d e s p e r s o n n a g e s d e l'histoire p r o f a n e , si s o u v e n t
d é n a t u r é e par l'imperfection d e leurs œ u v r e s ! C o m m e ils
seraient a n i m é s p u i s s a m m e n t à faire le b i e n qu'ils ver-
raient p r a t i q u e r , c a r j e n e sais q u e l l e g r â c e s e c r è t e . e t
q u e l l e v o i x d u c i e l a c c o m p a g n e n t le naïf récit d e s œ u v r e s
d u j u s t e ! O r , il e s t i m p o s s i b l e , dans le premier â g e s u r -
t o u t , d e n e pas s e livrer a u désir d e leur r e s s e m b l e r . Et
qui d o u t e q u e c e d é s i r , confié à la p r u d e n c e m a t e r n e l l e ,
n e p u i s s e devenir u n j o u r , p o u r l e s e n f a n t s , le g e r m e d e
la plus pure v e r t u , e t p o u r l e s p a r e n t s la s o u r c e d e s p l u s
abondantes consolations?

Faut-il rappeler l ' e x e m p l e d e saint A u g u s t i n , d e s a i n t


I g n a c e , d e sainte T h é r è s e , e t d e tant d'autres qui n e
d u r e n t qu'à la l e c t u r e d e la Vie des Saints l e u r retour à la
R e l i g i o n , e t l e s m i r a c l e s d e sainteté qui e n feront l'admi-
ration é t e r n e l l e d e s s i è c l e s .
E t p u i s , v o y e z q u e l l e g r a n d e l e ç o n d'équité d a n s la Vie
des Saints; le calendrier c a t h o l i q u e e s t c o m m e u n e révé-
lation d u j u g e m e n t d e Dieu. T o u t e s l e s v e r t u s y sont
h o n o r é e s . Dans n o s Saints , v o u s n e v o y e z pas s e u l e m e n t
d e s solitaires , d e s pontifes et d e s martyrs ; v o u s y v o y e z
d e s serviteurs et d e s m a î t r e s , d e s r i c h e s et d e s p a u v r e s ,
DE PERSÉVÉRANCE. 421

d e s h o m m e s d e retraite e t d e s h o m m e s d u m o n d e , des
m a g i s t r a t s e t d e s g u e r r i e r s , d e s v i e r g e s et d e s é p o u x , d e s
savants et des ignorants, d e s Grecs et d e s Barbares.
Toutes les conditions, tous les p a y s , tous les âges y sont
r e p r é s e n t é s . Chaque v e r t u , qu'elle v i e n n e d e l'Orient o u
de l'Occident, des siècles passés o u des temps m o d e r n e s ,
qu'elle ait été pratiquée s o u s l e c h a u m e o u d a n s les p a -
lais , y est é g a l e m e n t a d m i s e . La faveur d u p e u p l e o u
celle d e s g r a n d s a - t - e l l e j a m a i s e x e r c é ici q u e l q u e i n -
fluence? La richesse y a-t-elle j a m a i s d o n n é u n r a n g p l u s
d i s t i n g u é , et l e g l a i v e d e s d e s p o t e s y a-t-il j a m a i s fait
insérer l e u r s n o m s ? La b e r g è r e d e N a n t e r r e , l'humble
G e n e v i è v e , n'y e s t - e l l e p a s assise au-dessus d e la g é n é -
r a t i o n d e n o s reines ? E t si Louis IX e s t h o n o r é s u r n o s
a u t e l s , e s t - c e s a r o y a u t é qui l'y a m i s ? Il a é t é l e s o u t i e n
d e s faibles et l e d é f e n s e u r d e s o p p r i m é s , il a p o r t é l e s
p a u v r e s d a n s s o n c œ u r , il a a i m é Dieu e t l e s h o m m e s , il
a été j u s t e ; c'est p o u r q u o i la R e l i g i o n l'a u n e s e c o n d e fois
c o u r o n n é . Ainsi l e h é r o s disparaît d e v a n t le c h r é t i e n , et
il n e lui survit d e toutes s e s v e r t u s q u e c e l l e s qui m é r i -
t e n t d e lui survivre et d e servir d ' e x e m p l e à la vertu d e
1
tous les m o r t e l s .

Le calendrier catholique e s t d o n c u n e é c o l e d e t o u t e s
l e s v e r t u s , u n itinéraire d e la terre a u C i e l , u n g u i d e
placé s u r le c h e m i n d e la v i e , qui dit à t o u t h o m m e , à
t o u t e h e u r e et sur tous l e s t o n s : Voici l e s v e s t i g e s q u e

1
Voyez Godescard, Préface de la Vie des Saints, le Spectateur fran-
çais au kix* siècle, et Jauffrel, du Culte public.
122 CATÉCHISME

l e s saints v o u s o n t laissés e n retournant d a n s la p a t r i e ,


s u i v e z - l e s ; à droite e t à g a u c h e s o n t d e s a b î m e s

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui êtes tout a m o u r , j e v o u s remercie d e


m'avoir d o n n é d a n s la v i e d e s S a i n t s , e t d a n s c h a q u e j o u r
d e la s e m a i n e , d e n o u v e a u x e x e m p l e s et de n o u v e a u x
motifs d e m e sanctifier ; faites-moi la g r â c e d'en profiter
p o u r votre gloire e t p o u r le b o n h e u r de m e s frères.
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n p r o c h a i n c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , en t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je lirai chaque
jour la vie du Saint.

' Hrec suut vestigia quae sancli quique levertentcs in palriam nobis reli-
quernnt. Ven. Bed. serm. x v m , desanct.
DE PERSÉVÉRANCE. 423

e
XXV LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

A veut. — Sagesse de l'Eglise. — Antiquité de l'Avent. — Pratiques de


dévotion et de Pénitence. — Liturgie de l'Avent. — Premier dimanche
— Deuxième dimanche. — Troisième, quatrième. — Fête de l'Expee-
tation.— Antiennes O.

La vie d e l ' h o m m e doit être une fête c o n t i n u e l l e ; t o u s


l e s j o u r s , t o u t e s l e s h e u r e s qui la c o m p o s e n t doivent être
sanctifiés, e n sorte qu'il n'y ait pas u n m o m e n t d e n o t r e
e x i s t e n c e qui n e soit u n h y m n e à la gloire de celui qui a
e r é é l ' h o m m e et le t e m p s . Mais telle e s t n o t r e faiblesse,
t e l l e la préoccupation d e s affaires, telle la v i o l e n c e d e n o s
p a s s i o n s , q u e l'Église, d a n s sa s o l l i c i t u d e , a d é t e r m i n é
d e s j o u r s et d e s t e m p s particuliers, s p é c i a l e m e n t d e s t i n é s
à purifier n o t r e c œ u r par la prière, la p é n i t e n c e e t la
m é d i t a t i o n d e s v é r i t é s é t e r n e l l e s : voilà c e q u e nous
a v o n s v u d a n s le c a t é c h i s m e précédent.
Au premier r a n g de c e s é p o q u e s salutaires il faut
placer le t e m p s d e l'Avent. En effet, l'Avent e s t u n t e m p s
d e prière et de pénitence que l'Église a établi p o u r p r é -
parer s e s enfants à la n a i s s a n c e du Sauveur. Ce q u e l e s
v i g i l e s s o n t a u x fêtes o r d i n a i r e s , c e q u e l e C a r ê m e e s t à
P â q u e s , c e q u e l e s quatre m i l l e a n s d e l'ancien m o n d e fu-
rent à la v e n u e d u Messie, l'Avent l'est à la fête d e N o ë l .
424 CATÉCHISME

Quatre s e m a i n e s de préparations n e v o u s paraîtront pas


trop l o n g u e s si v o u s c o n s i d é r e z l ' e x c e l l e n c e d u m y s t è r e
qui l e s suit. Si le p e u p l e d'Israël d u t s e préparer a v e c
tant de s o i n pour recevoir la loi p r o m u l g u é e au s o m m e t
d u Sinaï, pour franchir l e s e a u x du Jourdain et p é n é t r e r
d a n s la Terre p r o m i s e , pour participer à s e s v i c t i m e s
i m p u i s s a n t e s , o u pour célébrer s e s fêtes figuratives :
q u e l l e s p e n s e z - v o u s q u e d o i v e n t être l e s préparations d e s
Chrétiens pour recevoir l e D i e u d u Ciel, l e Verbe é t e r -
n e l , le législateur s u p r ê m e , la victime s a n s t a c h e , le t y p e
é t e r n e l d e t o u t e s l e s fêtes et d e t o u s l e s sacrifices ?
P é n é t r é e d e c e s g r a n d e s p e n s é e s , l'Eglise a i n s t i t u é
l'Avent pour aplanir a u Messie le c h e m i n d e n o s c œ u r s .
L'institution d e l'Avent parait aussi a n c i e n n e q u e c e l l e
d e la fête d e Noël, q u o i q u e la discipline d e l'Église à c e t
é g a r d n'ait pas t o u j o u r s é t é la m ê m e . P e n d a n t plusieurs
s i è c l e s , l'Avent fut d e q u a r a n t e j o u r s c o m m e le Carême :
il c o m m e n ç a i t à la Saint-Martin. Fidèle à s e s anciens
u s a g e s , l'Église d e Milan a c o n s e r v é l e s s i x s e m a i n e s d e
l'Avent primitif, qui avaient é t é a d o p t é e s par l e s É g l i s e s
d'Espagne. De b o n n e h e u r e l'Église d e R o m e l e réduisit
à quatre s e m a i n e s , c'est-à-dire à quatre d i m a n c h e s a v e c
la partie d e la s e m a i n e qui r e s t e j u s q u ' à Noël : tout l'Oc-
c i d e n t a suivi c e t e x e m p l e .
Autrefois, o n j e û n a i t p e n d a n t l'Avent : dans certains
p a y s c e j e û n e était d e précepte pour t o u t le monde,
ailleurs d e s i m p l e d é v o t i o n . L'obligation d u j e û n e est
attribuée à saint Grégoire-le-Grand, qui toutefois n'eut
j a m a i s l'intention d'en faire u n e loi générale. Dès le
m i l i e u d u c i n q u i è m e s i è c l e , l'an 4 6 2 , saint Perpétue,
DE PERSÉVÉRANCE. 425

é v è q u e d e Tours, o r d o n n a , pour s o n d i o c è s e , trois j o u r s


d e j e û n e par s e m a i n e , d e p u i s la fête d e Saint-Martin
j u s q u ' à Noël. Ce r è g l e m e n t d e v i n t g é n é r a l d a n s l'Église
d e F r a n c e a u s e p t i è m e s i è c l e , après la t e n u e du c o n c i l e
d e Mâcon, e n 5 8 1 . Cette s a i n t e a s s e m b l é e prescrivit q u e
pour le c o m m u n d e s fidèles l e s j e û n e s s e feraient l e s
l u n d i s , m e r c r e d i s et v e n d r e d i s d e c h a q u e s e m a i n e , d e -
p u i s la férié o u la fête d e s a i n t Martin jusqu'à c e l l e d e la
n a i s s a n c e d e notre S e i g n e u r ; e t q u e l e s offices, parti-
c u l i è r e m e n t le sacrifice d e la Messe, y seraient c é l é b r é s
c o m m e e n Carême ; il interdit a u s s i l'usage de la v i a n d e
t o u s l e s j o u r s p e n d a n t le t e m p s de l'Avent.

La m ê m e a b s t i n e n c e s'observait d a n s l e s a u t r e s r é g i o n s
c a t h o l i q u e s : une- d o n a t i o n p i e u s e d e c e l t e é p o q u e n o u s
e n fournit la p r e u v e . E n 7 5 3 , Astolphe, roi d e s L o m -
bards, e n Italie, a y a n t c o n c é d é l e s e a u x d e N o n a n t u l a
à l'abbaye d e c e n o m , s'était r é s e r v é quarante b r o c h e t s
p o u r l ' u s a g e d e sa table p e n d a n t le Carême d e la Saint-
Martin. De l à , o n p e u t inférer q u e , d a n s le h u i t i è m e
s i è c l e , l e s L o m b a r d s o b s e r v a i e n t le j e û n e d u r a n t les q u a -
rante jours qui p r é c è d e n t la fête d e N o ë l , o u qu'ils prati-
1
q u a i e n t d u m o i n s l'abstinence d e s v i a n d e s .
A u j e û n e o n joignait la prière et d'autres e x e r c i c e s d e
p é n i t e n c e . « Parmi n o u s , dit u n a n c i e n auteur, d e p u i s la
fête d e s a i n t Martin jusqu'à celle d e N o ë l , l'abstinence
d e t o u t e v i a n d e et la c o n t i n e n c e c o n j u g a l e e s t c o m m a n -
d é e à t o u s l e s enfants d e l ' É g l i s e , c o m m e u n m o y e n i n -
d i s p e n s a b l e d e s'approcher d e s S a c r e m e n t s l e jour d e la

1
Marlene, de Jnliq. Eccl. discipl. c. 10, n. 5.
•26 CATÉCHISME

n a i s s a n c e d u S a u v e u r . » Le Pape Boniface VIII, d a n s la


b u l l e d e canonisation d e saint Louis, déclare q u e c e d i -
gne s u c c e s s e u r de Charletnagne passait l e s j o u r s de
l'Avent e n j e û n e s et e n prières *. Telle était la c o n d u i t e
d e s s i m p l e s fidèles.
P o u r l e s r e l i g i e u x , ils j e û n a i e n t c o m m e p e n d a n t le
C a r ê m e ; la plupart o n t r e t e n u c e p i e u x u s a g e jusqu'à c e
j o u r . N o u s a j o u t e r o n s qu'il e n e s t t o u j o u r s ainsi ; c'est
celui d o n t t o u s l e s j o u r s s o n t u n e c o n t i n u e l l e préparation
a u x c h o s e s é t e r n e l l e s , qui c o n s e r v e l e s strictes obser-
v a n c e s d e préparation e t d e j e û n e ; c'est celui qui n'est
p l u s d a n s la m ê l é e , qui g a r d e s o n a r m u r e , et celui d o n t
t o u t e la v i e est u n e d i s t r a c t i o n , u n e n c h a î n e m e n t de
plaisir e t d e d a n g e r s , s e d é s a r m e et n e veille plus p o u r s e
défendre de l'ennemi 2 .
Cependant l'Église n e n é g l i g e a u c u n m o y e n d e réveiller
d a n s s e s enfants l'antique ferveur de leurs p è r e s . N'est-ce
pas a v e c juste raison ? Le petit Enfant q u e n o u s a t t e n d o n s
e s t - i l m o i n s a i m a b l e , m o i n s saint, m o i n s d i g n e d e tout
n o t r e a m o u r aujourd'hui qu'autrefois? A-t-il c e s s é d'être
l'ami d e s c œ u r s p u r s ? sa v e n u e d a n s n o s â m e s e s t - e l l e
m o i n s n é c e s s a i r e ? Hélas ! peut-être y a v o n s - n o u s r e l e v é
t o u t e s l e s idoles qu'il était v e n u renverser il y a d i x - h u i t
siècles. Soyons donc plus sages, entrons dans les vues de
l'Église, v o y o n s c o m m e c e t t e tendre m è r e r e d o u b l e d e

' RainalJ., a nu. I 287, n. 04. Iu>.uper de consens!! uxorit sua: regins
per totum Advenlum, per totani Quadraçesimam ab usu matriinonii mu-
tuo continrbaut, Insuper in solemnilatibus, quibiis communicare debe-
bant. Duchesne, t. v, p. 4 4 8 .
1
Fêles cbrct. p. 46.
DE PERSÉVÉRANCE. 427

sollicitude p o u r former e n n o u s l e s d i s p o s i t i o n s d e p é n i -
t e n c e e t d e charité n é c e s s a i r e s à la b o n n e réception d e
l'Enfant d e Uethléem.
Dans s e s offices e l l e q u i t t e s e s o r n e m e n t s d e j o i e , e l l e
prend l e violet e n s i g n e d e c o m p o n c t i o n . Le Gloria in
excelsis e s t o m i s à la Messe ; m a i s sa tristesse est t e m -
p é r é e par l'espérance. Voilà pourquoi le d i m a n c h e , à l a
Messe, elle répète l'alléluia. Elle le r e t r a n c h e a u x f é r i é s
afin d e n o u s rappeler à la p é n i t e n c e , et d e dire a u x
Chrétiens d'aujourd'hui : Pour v o s pères t o u s l e s j o u r s
d e l'Avent étaient d e s j o u r s d'abstinence e t d e j e û n e ,
qu'ils s o i e n t d u m o i n s pour v o u s d e s j o u r s de repentir
et d e prières.
Et pour e x c i t e r d a n s t o u t e s les â m e s c e d o u b l e s e n t i -
m e n t d'espérance e t d e c o m p o n c t i o n , voici t o u r à t o u r
la v o i x d u grand P a u l , la v o i x d'Isaïe, la v o i x d e Jean
s u r l e s bords d u J o u r d a i n , la v o i x d u Messie l u i - m ê m e
qui s e m ê l e a u x a c c e n t s d e s prédicateurs et a u x h y m n e s
d e l'Église. « Il e s t t e m p s d e n o u s réveiller, l'heure de
n o t r e r é d e m p t i o n a p p r o c h e , la nuit a v a n c e , le j o u r va
luire : h à t o n s - n o u s d o n c d e quitter l e s œ u v r e s d e t é n è -
b r e s , et r e v ê t o n s - n o u s d e s a r m e s de l u m i è r e . Marchons
a v e c b i e n s é a n c e et h o n n ê t e t é , c o m m e il c o n v i e n t durant
le jour ; n e v o u s laissez poiut aller a u x v i c e s , m a i s r e v ê -
t e z - v o u s d e notre S e i g n e u r Jésus-Christ '. » Tels s o n t les
a v e r t i s s e m e n t s q u e n o u s d o n n e l'Apôtre s a i n t Paul d a n s
l'Épitre d u premier d i m a n c h e de l'Avent.
Afin de rendre c e l t e l e ç o n plus p r e s s a n t e , l'Église n o u s

4
Rom. ZIII, U.
428 CATÉCHISME

rappelle d a n s l'Evangile le j u g e m e n t dernier et le s e c o n d


a v è n e m e n t d u Fils d e Dieu, c o m m e si e l l e n o u s disait :
Si v o u s v o u l e z voir arriver s a n s crainte le Dieu q u e j e
v o u s a n n o n c e , lorsqu'il d e s c e n d r a c o m m e j u g e suprême
d e s vivants et d e s m o r t s , préparez-vous à le r e c e v o i r
m a i n t e n a n t qu'il vient c o m m e Sauveur. Heureux si v o u s
ê t e s d o c i l e s à m e s avis ! car v o y e z c o m b i e n s o n s e c o n d
a v è n e m e n t sera formidable. « 11 y aura d e s s i g n e s d a n s le
s o l e i l , d a n s la l u n e e t d a n s l e s é t o i l e s ; l e s n a t i o n s d e la
terre seront d a n s la c o n s t e r n a t i o n ; l e s h o m m e s s é c h e r o n t
d e crainte d a n s l'attente d e c e qui doit arriver à l'univers,
l e s c o l o n n e s d e s c i e u x s e r o n t é b r a n l é e s ; alors o n verra
v e n i r l e Fils d e l ' H o m m e s u r u n e n u é e a v e c u n e g r a n d e
p u i s s a n c e et u n e g r a n d e m a j e s t é . Pour v o u s , q u a n d v o u s
verrez c e s c h o s e s arriver, ouvrez l e s y e u x et levez la t è t e ,
parce q u e votre r é d e m p t i o n e s t proche. J u g e z - e n par la
c o m p a r a i s o n d u figuier e t d e s a u t r e s a r b r e s : l o r s q u e
v o u s l e s v o y e z b o u r g e o n n e r , v o u s dites : R e c o n n a i s s e z
q u e l'été v a venir. De m ê m e , q u a n d v o u s verrez c e q u e
je v o u s a n n o n c e , s a c h e z q u e le r o y a u m e d e Dieu est pro-
c h e . E n v é r i t é , j e v o u s l e d i s , c e t t e g é n é r a t i o n n e s'écou-
lera p a s s a n s q u e ceci s'accomplisse ; le Ciel e t la terre
p a s s e r o n t , m a i s m e s p a r o l e s n e passeront p a s . »

D i t e s - m o i , l'Eglise pouvait-elle trouver u n e vérité p l u s


capable d e porter la terreur d a n s l e s â m e s , et d e forcer
l e s Chrétiens à rentrer en e u x - m ê m e s ? M a i s elle v e u t
q u ' a u x l a r m e s d e la p é n i t e n c e et a u x terreurs d u j u -
gement s e m ê l e n t l e s soupirs e t l e s c o n s o l a t i o n s de
l'espérance. Et voici qu'à l'office du soir elle l e s fait é c l a -
ter d a n s c e t h y m n e , Statuta decrelo, dont les notes et
DE PERSÉVÉRANCE. 429

l e s paroles e x p r i m e n t u n e d o u c e m a i s profonde m é l a n -
colie.
« Enfin voici venir l e s t e m p s m a r q u é s par l e s décrets
du Seigneur ;
« V o i c i v e n i r le jour qui s'est fait attendre t a n t de
siècles ;
» La p o s t é r i t é d'un p è r e c o u p a b l e gisait souffrante et
d é s o l é e d a n s u n lit d e d o u l e u r ;
» Les h o m m e s étaient s a n s force, d é c o u r a g é s , c o u c h é s
d a n s l'ombre d e la mort ;
» L e s terreurs d e la t o m b e , l e s t o u r m e n t s d e l'enfer,
c'était là l e u r partage ;
» L e s e n f a n t s d'Adam tremblaient e t s e d e s s é c h a i e n t
d a n s l'attente d u souverain J u g e ,
» Hélas I qui p o u v a i t l e s d é l i v r e r d e si g r a n d s m a u x ?
quelle m a i n assez puissante pour guérir u n e si profonde
plaie ?
» V o u s s e u l , ô Christ 1 v o u s s e u l v o u s p o u v e z , q u i t -
t a n t v o t r e t r ô n e , rendre à v o t r e i m a g e s a forme e t s a
beauté.
» Cieux, o u v r e z - v o u s a u d e s s u s d e n o s t ê t e s , et lais-
sez t o m b e r votre p r é c i e u s e r o s é e ; q u e la terre f é c o n d é e
d o n n e au m o n d e s o n S a u v e u r ;
>• 0 F i l s , qui v e n e z pour être n o t r e libérateur, à v o u s
soit toute l o u a n g e , a v e c le Père et a v e c l'Esprit, d a n s
les siècles éternels. »
T o u t le p e u p l e , qui le matin tremblait a u s o u v e n i r d e
la vallée d e Josaphat, tressaille l e soir d'une d é l i c i e u s e
e s p é r a n c e , e n e n t r e v o y a n t la c r è c h e d e B e t h l é e m , et
m i l l e c h a n t s naïfs e x p r i m e n t s e s s e n t i m e n t s . T é m o i n ce
430 CATÉCHISME

c a n t i q u e populaire q u e l'enfant et le vieillard a i m e n t à


Venez, divin Messie,
répéter le soir au c o i n d u foyer :
changez nos jours infortunés; venez, source de vie ; ve-
nez, venez, venez, etc.
Le s e c o n d d i m a n c h e de l'Avent l'Eglise c o n t i n u e s e s
instructions : elles d e v i e n n e n t d e p l u s e n p l u s p r é c i s e s ,
à m e s u r e q u e le grand é v é n e m e n t a p p r o c h e : c'est la
l u m i è r e qui d e v i e n t d e p l u s e n plus vive à m e s u r e q u e
le soleil approche de l'horizon. Dans l'Epître, l e g r a n d
Apôtre fait e n c o r e e n t e n d r e sa v o i x . Il a n n o n c e que Jé-
sus-Christ e s t e n v o y é p o u r a c c o m p l i r t o u t e s l e s figures e t
réunir les Juifs et l e s Gentils d a n s u n e s e u l e b e r g e r i e .
L'Evangile n o u s présente le P r é c u r s e u r , m o n t r a n t d a n s
la p e r s o n n e de Jésus-Christ le R é d e m p t e u r a t t e n d u de-
p u i s quarante s i è c l e s . 11 le connaissait, l u i , cet A g n e a u
d e Dieu; m a i s s e s disciples n e le c o n n a i s s a i e n t p a s . P o u r
l e s i n s t r u i r e , il e n v o y a vers Jésus d e u x d e s e s d i s c i p l e s ,
a v e c ordre de lui proposer c e t t e q u e s t i o n et d'en a t t e n -
dre la r é p o n s e : <• E l e s - v o u s celui qui doit v e n i r , o u de-
v o n s - n o u s e n attendre u n autre ? » Jésus a y a n t o p é r é
e n leur présence plusieurs miracles a u x q u e l s , suivant
Isale, o n reconnaîtrait le Christ, J é s u s leur répondit :
« Allez dire à Jean c e q u e v o u s avez v u : l e s a v e u g l e s
voient, les boiteux marchent, les lépreux sont g u é r i s ,
l e s s o u r d s e n t e n d e n t , l e s m o r t s ressuscitent ; l'Evangile
est a n n o n c é a u x pauvres : et b i e n h e u r e u x celui qui n e s e
scandalisera pas à m o n sujet !

P l u s le m o m e n t s o l e n n e l approche o ù le Messie d o i t
faire s o n entrée d a n s le m o n d e , plus l'Eglise r e d o u b l e s e s
exhortations. Le t r o i s i è m e d i m a n c h e saint Paul nous
DE PERSÉVÉRANCE. 431

parle e n c o r e d a n s l'Epître e t n o u s invite à la j o i e : l ' a u -


rore d e n o t r e délivrance brille à l'horizon ; à la j o i e il
v e u t q u e n o u s j o i g n i o n s la p r i è r e , c'est-à-dire c e d é s i r
a r d e n t qui attire Dieu e n n o u s e t qui appellera l e Messie
d a n s n o s c œ u r s . Dans l ' E v a n g i l e , saint J e a n - B a p t i s t e ,
plus q u e p r o p h è t e , n ' a n n o n c e plus le Messie, il dit qu'il
e s t déjà d a n s le m o n d e . Et e n effet il était déjà parmi l e s
Juifs ; e t n o u s aussi n o u s l'adorons déjà d a n s le s e i n d e
sa m è r e , l o r s q u e n o u s e n t e n d o n s c e t E v a n g i l e . Le P r é -
c u r s e u r ajoute u n e parole qui s e v é r i f i e , h é l a s ! e n c o r e
aujourd'hui : / / e s t au milieu de vous, et vous ne le con-
naisses pas. P u i s , e m p r u n t a n t la v o i x d'isale, il fait re-
tentir l e s v o û t e s d e n o s t e m p l e s , c o m m e autrefois l e s
é c h o s d u Jourdain, d e c e s puissantes paroles : « V o i x d e
celui q u i crie a u d é s e r t : R e n d e z d r o i t e s les v o i e s d u S e i -
g n e u r ; abaissez les c o l l i n e s , c o m b l e z l e s v a l l é e s , c'est-à
d i r e , préparez e t v o t r e esprit, et votre c œ u r , e t v o s s e n s
à la réception d u Messie. Le voici qui v i e n t , e t j e n e s u i s
p a s d i g n e d e délier l e s c o r d o n s de s e s s o u l i e r s . » Et c e -
lui qui tient c e l a n g a g e e s t le p l u s grand d e s enfants d e s
h o m m e s 1 Oh ! c o m b i e n le Messie est g r a n d , s a i n t , res-
p e c t a b l e I Avec q u e l z è l e n e d e v o n s - n o u s pas n o u s pré-
parer à le recevoir !

E n f i n , le q u a t r i è m e d i m a n c h e , lorsque l e divin E n -
fant est au m o m e n t d'entrer d a n s le m o n d e , l o r s q u e c e t
a i m a b l e E p o u x frappe déjà à la p o r t e d e n o s c œ u r s ,
l'Eglise t e r m i n e t o u t e s s e s instructions par cette parole :
Toute chair verra le Sauveur envoyé de Dieu; parole ra-
vissante qui n o u s dit : S o y e z prêts, l e s t e m p s s o n t a c c o m -
plis, le Soleil de justice et d e v é r i t é v a briller à l'horizon :
432 CATÉCHISME

sa lumière va se répandre sur tous les h o m m e s sans


distinction d e riches et de pauvres, de savants et
d'ignorants : e n c o r e u n c o u p , s o y e z prêts. Sentez-vous
t o u t c e qu'il y a d e saisissant d a n s c e t t e d e r n i è r e parole :
Toute chair verra le Sauveur envoyé de Dieu ? Ne n o u s
c o n t e n t o n s p a s , m e s c h e r s e n f a n t s , d'admirer la s a g e s s e
a v e c l a q u e l l e l'Eglise g r a d u e s e s i n s t r u c t i o n s p e n d a n t
l'A v e n t ; e n t r o n s d a n s s o n e s p r i t ; a u g m e n t o n s d e f e r v e u r
e t d e r e c u e i l l e m e n t à m e s u r e q u e n o u s a p p r o c h o n s d e la
n a i s s a n c e d u Désiré d e s n a t i o n s , qui d o i t être aussi le
Désiré d e n o t r e c œ u r .
Afin d e rendre brûlants nos soupirs et n o s v œ u x
l'Eglise a établi la fête d e VExpectation o u de l'attente
d u divin e n f a n t e m e n t . Cette fête f i x é e a u 16 d é c e m b r e ,
1
c o n t i n u e p e n d a n t t o u t u n e o c t a v e . En France m ê m e e l l e
d u r e n e u f jours. Voilà p o u r q u o i , à partir d u 15 d é c e m b r e
jusqu'au 2 3 , l'Église c h a n t e à V ê p r e s , a v a n t e t après le
c a n t i q u e d e la s a i n t e V i e r g e , l e s g r a n d e s a n t i e n n e s . On
l e s appelle v u l g a i r e m e n t l e s a n t i e n n e s 0 , p a r c e qu'elles
c o m m e n c e n t t o u t e s par c e t t e i n v o c a t i o n . Elles s e r é p è t e n t
trois fois c h a q u e j o u r à l'office d u soir, e n s o r t e q u e la
fête d e l'Expectation e s t u n e e s p è c e d e n e u v a i n e d e s o u -
pirs, d e g é m i s s e m e n t s , d ' i n v o c a t i o n s . Il e s t i m p o s s i b l e
d'avoir la foi e t de n e pas l e s réciter s a n s e n t r e r d a n s l e s
s e n t i m e n t s qu'elles e x p r i m e n t . On l e s dit p e n d a n t n e u f
j o u r s , e n l ' h o n n e u r d e s n e u f c h œ u r s a n g é i i q u e s . On c o n -
j u r e l e s esprits c é l e s t e s d e soupirer a v e c n o u s après la v e -
n u e d u Libérateur qui a pacifié tout c e qui est a u ciel e t

1
Voyez Bailler, 25 décembre 588.
DE PERSÉVÉRANCE. 433

s u r la terre. Par leur v a r i é t é c e s a n t i e n n e s e x p r i m e n t et


l e s différentes qualités d u Messie e t l e s différents b e s o i n s
du genre humain.
D e p u i s sa c h u t e l ' h o m m e e s t u n i n s e n s é p r e s q u e s a n s
c o n n a i s s a n c e e t s a n s g o û t d e s véritables b i e n s : sa c o n -
duite fait peur et p i t i é ; il a b e s o i n d e s a g e s s e : l'Eglise la
d e m a n d e pour lui par la p r e m i è r e a n t i e n n e :
O Sapientia : «• 0 S a g e s s e qui ê t e s sortie d e la b o u c h e
d u Très-Haut ! qui a t t e i g n e z votre b u t a v e c force et qui
disposez t o u t e s c h o s e s a v e c d o u c e u r ; v e n e z n o u s e n s e i -
g n e r la v o i e d e la p r u d e n c e . »
Depuis s a c h u t e l ' h o m m e e s t u n e s c l a v e d u d é m o n , il a
b e s o i n d'un puissant libérateur : l'Eglise le d e m a n d e p o u r
lui par la s e c o n d e a n t i e n n e :
O Adonai .• « O Dieu p u i s s a n t , e t c o n d u c t e u r d e la
m a i s o n d'Israël 1 qui v o u s ê t e s m o n t r é à Moïse d a n s le
b u i s s o n a r d e n t , et qui lui avez d o n n é la loi a u Sinal, v e -
n e z n o u s racheter par la p u i s s a n c e d e v o t r e bras. »
Depuis sa c h u t e l ' h o m m e e s t v e n d u à l ' i n i q u i t é , e t a
b e s o i n d'un R é d e m p t e u r : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r lui
d a n s la t r o i s i è m e a n t i e n n e :
O Hadix Jesse : « O r a c i n e d e Jessé 1 qui ê t e s e x p o s é e
c o m m e u n étendard a u x y e u x d e s n a t i o n s , d e v a n t qui l e s
rois g a r d e r o n t le s i l e n c e , à qui l e s Gentils offriront l e u r s
p r i è r e s ; v e n e z n o u s racheter, n e tardez p a s . »
Depuis s a c h u t e l ' h o m m e e s t u n p r i s o n n i e r enfermé
dans la prison t é n é b r e u s e d e l'erreur et d e la m o r t ; il a
b e s o i n d'une clef pour e n sortir : l'Église la d e m a n d e p o u r
lui par la quatrième a n t i e n n e :
O Clavis David : « O Clef d e D a v i d , e t s c e p t r e d e la
T. vu. 28
434 CATÉCHISME

m a i s o n d'Israël ! qui o u v r e z e t p e r s o n n e n e f e r m e , q u i
fermez e t p e r s o n n e n ' o u v r e ; v e n e z e t tirez le prisonnier
d e l a p r i s o n , le m a l h e u r e u x qui e s t assis d a n s l e s t é n è b r e s
à l'ombre d e la m o r t . »
D e p u i s s a c h u t e l ' h o m m e e s t u n a v e u g l e : il a b e s o i n
d'un soleil qui l'éclairé : l'Eglise le d e m a n d e p o u r lui p a r
la cinquième antienne :
0 Oriens : « 0 Orient! Splendeur d e la l u m i è r e é t e r -
n e l l e e t soleil d e justice 1 v e n e z e t éclairez c e u x qui s o n t
a s s i s d a n s l e s t é n è b r e s e t d a n s l ' o m b r e d e la m o r t . »
D e p u i s s a c h u t e l ' h o m m e e s t t o u t s o u i l l é , il a b e s o i n
d'un sanctificateur : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r lui p a r la
sixième antienne :
0 Sancte sanctorum : « 0 Saint d e s s a i n t s , Miroir s a n s
t a c h e d e la m a j e s t é d e Dieu e t I m a g e d e s a b o n t é ! v e n e z
détruire l'iniquité e t apporter la justice é t e r n e l l e . »
Depuis sa chute l'homme est c o m m e u n e grande ruine,
il a b e s o i n d ' u n restaurateur : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r
lui par la s e p t i è m e a n t i e n n e :
0 Rex gentium ¡ « 0 Roi d e s n a t i o n s , Dieu e t S a u v e u r
d'Israël, pierre a n g u l a i r e q u i u n i s s e z e n u n s e u l édifice
l e s Juifs e t l e s Gentils ! v e n e z e t s a u v e z l ' h o m m e q u e v o u s
a v e z formé d u l i m o n d e l a terre. «
D e p u i s s a chiite l ' h o m m e a c o u r b é la t ê t e s o u s l e j o u g
d e t o u t e s l e s t y r a n n i e s , il a b e s o i n d'un l é g i s l a t e u r é q u i -
table : l'Eglise l e d e m a n d e p o u r l u i p a r l a h u i t i è m e a n -
tienne :
0 Emmanuel : « 0 E m m a n u e l , n o t r e R o i e t n o t r e Lé-
gislateur, l'attente d e s n a t i o n s , l'objet d e leurs d é s i r s !
venez nous sauver, Seigneur notre Dieu. »
DE PERSÉVÉRANCE. 435

D e p u i s sa c h u t e l ' h o m m e e s t u n e brebis é g a r é e et e x -
p o s é e à la fureur d e s l o u p s ; il a b e s o i n d'un b e r g e r qui l e
d é f e n d e et qui le c o n d u i s e d a n s d e b o n s p â t u r a g e s : l'É-
glise le d e m a n d e pour lui p a r l a n e u v i è m e a n t i e n n e :
0 Pastor Israël : « 0 Pasteur et D o m i n a t e u r de la m a i -
s o n d e David 1 v o u s qui étiez au c o m m e n c e m e n t depuis
le jour d e l ' é t e r n i t é , v e n e z paitre v o t r e p e u p l e d a n s t o u t e
l ' é t e n d u e d e v o t r e p u i s s a n c e , e t régnez s u r lui d a n s la
1
justice et la s a g e s s e . »
Connaissez-vous q u e l q u e c h o s e d e p l u s t o u c h a n t , de
p l u s complet q u e c e s m a g n i f i q u e s invocations? Pour n o u s ,
il n o u s s e m b l e q u ' u n e d e s m e i l l e u r e s préparations à la
fête d e Noël e s t de r é p é t e r s o u v e n t c e s b e l l e s a n t i e n n e s , e n
n o u s laissant p é n é t r e r d e s s e n t i m e n t s qu'elles e x p r i m e n t .
Oh ! o u i , si n o u s v o u l o n s s a i n t e m e n t p a s s e r le t e m p s d«
l ' À v e n t , u n i s s o n s n o s soupirs à c e u x d e l ' É g l i s e , d e s P a -
triarches , d e s P r o p h è t e s et d e s Justes d e l'ancienne Loi :
a d o p t o n s q u e l q u ' u n e d e leurs b r û l a n t e s paroles ; qu'elle
soit n o t r e oraison jaculatoire d e c h a q u e j o u r , e t , s'il e s t
p o s s i b l e , d e c h a q u e h e u r e d u j o u r , afin q u e Dieu p u i s s e
dire d e n o u s : Voilà un homme de désir, e t il n o u s e x a u -
cera. Si n o u s a i m o n s m i e u x , c h o i s i s s o n s parmi l e s prières
s u i v a n t e s : elles s o n t é g a l e m e n t propres à f o r m e r e n n o u s
l e s d i s p o s i t i o n s q u e l'Église d e m a n d e : Je vous en conjure,
Seigneur, envoyez celui que vous devez envoyer. Venez,
Seigneur Jésus, et ne tardez pasj deux, ouvrez-vous,
laissez descendre votre rosée. Divin Enfant Jésus, venez
naître dans mon cœur pour en bannir le péché et y placer vos
vertus.
1
T'oyez D u r a n d u s , lit. vi, c. 1 1 .
436 CATÉCHISME

A la prière j o i g n o n s u n r e c u e i l l e m e n t p l u s g r a n d , u n e
vigilance plus continuelle ; descendons plus souvent dans
n o t r e c œ u r , afin d e le purifier e t d e l'embellir. S o n g e o n s
qu'il d o i t d e v e n i r l e b e r c e a u de l'Enfant divin. Mais la
g r a n d e p r é p a r a t i o n , c'est le r e n o n c e m e n t a u p é c h é , a u
p é c h é mortel surtout. Que peut-il y avoir d e c o m m u n
entre le Fils de Marie et u n c œ u r souillé d'iniquités ?
É c o u t o n s saint Charles e x h o r t a n t s o n p e u p l e à sancti -
fier l ' A v e n t , et p r e n o n s p o u r n o u s l e s paroles d e c e g r a n d
Archevêque : « Pendant l'Avent, nous devons nous pré-
parer à r e c e v o i r le Fils d e Dieu quittant le s e i n d e s o n
P è r e p o u r s e faire h o m m e et c o n v e r s e r a v e c n o u s . Il faut
tous les jours dérober un peu de temps à n o s occupa-
l i o n s p o u r méditer en s i l e n c e s u r l e s q u e s t i o n s s u i v a n t e s :
Quel e s t celui qui v i e n t ? D'où vient-il ? C o m m e n t vient-il?
Quels s o n t l e s h o m m e s p o u r qui il vient ? Quels s o n t l e s
m o t i f s et quel doit être le fruit de sa v e n u e ? Appelons-le
d e t o u s n o s v œ u x a v e c l e s Justes et l e s P r o p h è t e s de l'An-
c i e n T e s t a m e n t qui l'ont tant attendu ; et p o u r lui ouvrir
l e c h e m i n d e notre c œ u r , purifions-nous par la c o n f e s -
s i o n , par le j e u n e et par la c o m m u n i o n .
N'oublions pas qu'autrefois o n j e û n a i t tout l'Avent,
c o m m e étant la veille d e N o ë l . On avait r a i s o n , la g r a n -
d e u r et la sainteté d e cette fête d e m a n d e n t bien u n e aussi
l o n g u e v i g i l e et u n e aussi g r a n d e préparation ; d u m o i n s
c h a c u n d o i l e n c o r e j e û n e r u n jour par s e m a i n e o u p l u -
sieurs à sa d é v o t i o n . 11 faut répandre d e p l u s a b o n d a n t e s
a u m ô n e s d a n s le sein d e s p a u v r e s en c e t e m p s o ù le P è r e
é t e m e l n o u s d o n n a et n o u s d o n n e e n c o r e t o u s l e s a n s
s o n propre Fils c o m m e u n e g r a n d e a u m ô n e , et u n trésor
DE PERSÉVÉRANCE. 437

d e g r â c e s e t d e m i s é r i c o r d e s ; il faut être p l u s appliqué


q u e j a m a i s a u x b o n n e s œ u v r e s e t à la lecture d e s livres d e
p i é t é . Enfin, il faut n o u s disposer à c e premier a v è n e m e n t
d u F d s d e Dieu , d e m a n i è r e q u e n o u s p u i s s i o n s attendre
s o n s e c o n d a v è n e m e n t , n o n - s e u l e m e n t s a n s crainte, m a i s
a v e c c e t t e confiance et c e t t e joie qui a c c o m p a g n e n t t o u -
1
jours une bonne c o n s c i e n c e . »
De p u i s s a n t s motifs n o u s e n g a g e n t à s u i v r e l e s conseils
d e c e grand Apôtre d e s t e m p s m o d e r n e s et à sanctifier
l'Avent.
1 ° L'obéissance au précepte d e l'Église. « Je suis la v o i x
d e celui qui crie a u désert : Préparez l e s v o i e s d u S e i g n e u r ,
r e n d e z d r o i t s s e s s e n t i e r s : la c o g n é e e s t déjà à la racine
d e l'arbre. » Cette invitation q u e le saint P r é c u r s e u r adres-
sait a u x Juifs r e g a r d e é g a l e m e n t l e s h o m m e s d e t o u s l e s
s i è c l e s . Jésus-Christ v i n t a u m o n d e pour t o u s ; c'est d o n c
u n d e v o i r i n d i s p e n s a b l e pour t o u s d e le recevoir. De p e u r
q u e n o u s ne n é g l i g i o n s u n point aussi e s s e n t i e l , l'Église ,
t o u j o u r s o c c u p é e d u b o n h e u r spirituel d e s e s e n f a n t s , et
fidèle interprète d e s o r a c l e s d i v i n s d o n t le d é p ô t lui e s t
c o n f i é , p r o c l a m e d e la m a n i è r e la p l u s pressante et la plus
s o l e n n e l l e l'invitation d u saint P r é c u r s e u r , p e n d a n t t o u t
le t e m p s d e l'Avent. La J u d é e s'émut a u x a c c e n t s d e c e t t e
v o i x prophétique qui retentissait s u r l e s b o r d s d u Jour-
d a i n ; l e s P r ê t r e s , l e s l é v i t e s , l e s m i l i t a i r e s , l e s publi-
c a i n s , l e s p é c h e u r s de tout rang et de tout état a c c o u -
raient en foule pour d e m a n d e r le b a p t ê m e d e la p é n i t e n c e .
La m ê m e v o i x retentit d a n s n o s t e m p l e s . Avons-nous

1
Acta Eccl. Mediol. p. 1012.
438 CATÉCHISME

m o i n s b e s o i n d e c o n v e r s i o n et d e p é n i t e n c e ? A v o n s - n o u s
m o i n s à craindre de c e grand D i e u , qui v i e n t m a i n t e n a n t
c o m m e S a u v e u r et qui viendra un jour c o m m e j u g e ? Lais-
s e r o n s n o u s l'Église s'épuiser e n v a i n à n o u s r é p é t e r :
« Préparez v o s c œ u r s : voici q u e t o u t e chair verra b i e n -
tôt l e S a u v e u r e n v o y é d e Dieu? »
2° La r e c o n n a i s s a n c e e n v e r s le S a u v e u r . Qu'était
l ' h o m m e a v a n t l'incarnation d u S a u v e u r ? q u e s o m m e s -
n o u s s a n s lui ? P a u v r e s , a v e u g l e s , e s c l a v e s , v i c t i m e s d u
d é m o n , d u p é c h é et d e l'enfer, q u e n e lui d e v o n s - n o u s
pas? Et p o u r n o u s é c l a i r e r , n o u s délivrer, n o u s r a c h e t e r ,
n o u s r e n d r e n o s droits p e r d u s , q u e n'en a t - i l p a s c o û t é
a u Fils d e Dieu? Un Dieu qui s e r e v ê t d e la forme d'escla-
v e , qui s e d é v o u e à t o u t e s l e s m i s è r e s d e la m i s é r a b l e h u -
m a n i t é ; u n Dieu p a u v r e , u n Dieu enfant : cela n e d i r a t - i l
r i e n à notre c œ u r ? N o u s qui a v o n s d e la r e c o n n a i s s a n c e
p o u r l e s m o i n d r e s b i e n f a i t s , n o u s n'en a u r o n s pas p o u r
u n Dieu qui s e d o n n e lui-même à nous1
3° Notre intérêt spirituel. La s o u r c e d e s g r â c e s n e tarit
d a n s a u c u n t e m p s ; m a i s l e s g r a n d e s fêtes s o n t d e s j o u r s
plus p r o p i c e s , des jours o ù ces grâces sont répandues
a v e c p l u s d ' a b o n d a n c e . T o u t e l ' É g l i s e , a n i m é e alors d u
m ê m e e s p r i t , offre à Dieu u n h o m m a g e p l u s s o l e n n e l ,
lui a d r e s s e d e s prières plus f e r v e n t e s , e t le fléchit par d e s
l a r m e s plus sincères. Jésus-Christ e s t n é p o u r n o t r e sa-
l u t ; m a i s il n e répand s e s g r â c e s q u e s u r c e u x qui s e pré-
s e n t e n t a v e c un c œ u r préparé p o u r l e s r e c e v o i r . Les dis-
p o s i t i o n s qu'il t r o u v e en n o u s s o n t la m e s u r e d e ses
f a v e u r s . Eh b i e n , n ' a v o n s - n o u s rien o u p e u d e c h o s e à
l u i d e m a n d e r ? D e s c e n d o n s d a n s le fond d e n o t r e c œ u r ,
DE PERSÉVÉRANCE. 439

i n t e r r o g e o n s n o t r e v i e p a s s é e , n o t r e état p r é s e n t , n o t r e
l
avenir : l'abime d e n o s m i s è r e s r é p o n d r a .

PRIÈRE.

0 m o n Dieu I qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s remercie


d'avoir établi le saint t e m p s d e lÀ'vent p o u r m e prépa-
r e r à la fête d e Noël ; faites-moi la g r â c e d e la passer
saintement.
Je p r e n d s la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je répéterai
tous les jours, durant l'Avenl, cette prière : Divin En-
fant Jésus, venez naître dans mon cœur.

* t'oyez Thomassin, Ce'téi. des fêles. God. Averti.


440 CATÉCHISME

9 fmfJHHfr'fH^wfffwwwi mmma HHmmmmmio

e
XXVI LEÇON.
LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Immaculée Conception de la sainte Vierge. — Croyance de l'Eglise. —


Histoire de la fête. — Sagesse de l'Eglise. — Influence de cette féte. —
Office. — Comment célébrer la fête de l'immaculée Conception.

Le 8 du mois de d é c e m b r e , l'Eglise catholique,


é c l è b r e la f ê l e d e l'Immaculée C o n c e p t i o n de la s a i n t e
Vierge. Un a n a t h è m e d i v i n , j u s t e c h â t i m e n t d'un g r a n d
c r i m e , p è s e depuis s i x mille ans sur t o u t e la race h u -
m a i n e , e t la souillure d u p é c h é a c c o m p a g n e la c o n c e p -
tion et la n a i s s a n c e de t o u s l e s fils d u p r e m i e r d e s c o u -
p a b l e s . Le p é c h é originel est un triste héritage qui s e
transmet d e g é n é r a t i o n e n g é n é r a t i o n , et qui s e trans-
m e t t r a tant qu'il y aura d a n s l e s v e i n e s d u g e n r e h u m a i n
u n e g o u t t e d u s a n g d'Adam. Cette loi t e r r i b l e , u n i v e r -
s e l l e , i n c o n t e s t a b l e , q u f n o u s c o n d a m n e à naître enfants
d e c o l è r e , a été u n e fois s u s p e n d u e , et c'est e n faveur de
Marie. J a m a i s , d e p u i s le premier instant de s o n e x i s t e n c e ,
la Vierge de J u d a , la m è r e future d e l ' H o m m e - D i e u ne
fut s o u i l l é e d e la m o i n d r e t a c h e . Tel e s t le miracle e t le
bienfait d o n t l'Eglise remercie Dieu dans lafête de l ' I m m a -
c u l é e Conception.
Que Marie ait é t é c o n ç u e s a n s p é c h é , il n'y a rien d e
p l u s certain après l e s d o g m e s d e foi. Les Pères d e l'Eglise,
o r g a n e s d e la t r a d i t i o n , d é p o s e n t en faveur d e c e t t e v é -
DE PERSÉVÉRANCE. 441

rite. Il fallait qu'elle fût b i e n g é n é r a l e e t bien a c c r é d i t é e


parmi l e s C h r é t i e n s , p o u r q u e l e s M a h o m é t a n s eux-mê-
m e s e n a i e n t c o n s a c r é l e s o u v e n i r . Qui l e croirait? l'AI-
coran est u n des premiers m o n u m e n t s o ù elle se trouve
c o n s i g n é e '.
Déjà, a u quatrième s i è c l e , la plus brillante l u m i è r e de
l ' E g l i s e , s a i n t A u g u s t i n , e x c e p t a i t Marie t o u t e s l e s fois
qu'il parlait d u p é c h é o r i g i n e l . « C ' e s t , dit-il, par r e s p e c t
p o u r Marie, et pour l ' h o n n e u r qui e s t d û à s o n F i l s , q u e
n o u s ne p a r l o n s point d'elle t o u t e s l e s fois qu'il est q u e s -
2
tion d u p é c h é . » Et le c o n c i l e d e T r e n t e , r é s u m a n t la
tradition d e t o u s l e s â g e s c h r é t i e n s , s ' e x p r i m e ainsi d a n s
s o n c é l è b r e d é c r e t t o u c h a n t le p é c h é originel : « Le saint
c o n c i l e déclare q u e s o n i n t e n t i o n n'est p a s d e c o m p r e n -
d r e d a n s l e d é c r e t o ù il e s t q u e s t i o n d u p é c h é o r i g i n e l l a
b i e n h e u r e u s e et i m m a c u l é e Vierge M a r i e , m è r e de Dieu :
m a i s il o r d o n n e de s u i v r e s u r c e p o i n t l e s c o n s t i t u t i o n s
d u pape S i x t e I V , s o u s l e s p e i n e s p o r t é e s d a n s c e s c o n -
3
stitutions . »
O r , e n 1 4 7 9 , S i x t e IV avait accordé d e s i n d u l g e n c e s
à c e u x qui assisteraient à l'office et à la Messe de la fête
d e la Conception. Quatre a n s plus tard il d o n n a u n e autre
c o n s t i t u t i o n d a n s laquelle il défendit d e c e n s u r e r cette
fête o u d e c o n d a m n e r l'opinion d e c e u x qui c r o y a i e n t
l'Immaculée Conception.
Cette o p i n i o n , e n effet, est si bien f o n d é e , qu'il y a u -
rait témérité e x t r ê m e à la c o m b a t t r e . Ce serait d'ailleurs
enfreindre l e s d é c r e t s d u Saint-Siège q u i , e n 1622 , d é -

1 8
Bergier, Mahomet. — * Lib. de Nal. et Grat. c. 3 8 , n. 4 2 , — Sess. v.
442 CATÉCHISME

f e n d i t , par l'organe d u pape Grégoire X V , d e s o u t e n i r ,


m ê m e d a n s l e s disputes p a r t i c u l i è r e s , q u e Marie n'a p a s
été c o n ç u e s a n s p é c h é , e t p o u r q u o i , j e le demande,
Dieu n'aurait-il p a s o p é r é c e m i r a c l e e n faveur d e s a
1
M è r e ? il le pouvait, cela convenait, donc il fa fait .
Ainsi raisonnait u n célèbre t h é o l o g i e n d u m o y e n â g e ,
e t tous l e s enfants d e Marie o n t applaudi a u r a i s o n n e -
m e n t de ce grand docteur.
1° Cela c o n v e n a i t a u Père éternel. D e s t i n é e à être la
m è r e d e J é s u s , Marie fut t o u j o u r s , e n v e r t u d e l'adop-
tion d i v i n e , c o n s i d é r é e d u Père c o m m e s a fille c h é r i e .
11 c o n v e n a i t d o n c , p o u r l'honneur d u F i l s , q u e l e P è r e
p r é s e r v â t Marie d e t o u t e s o u i l l u r e . De p l u s le père avait
c h o i s i c e t t e fille b i e n - a i m é e p o u r é c r a s e r la tète d u s e r -
p e n t infernal : c o m m e n t aurait-il p u p e r m e t t r e que
Marie en fût d'abord l'esclave ? Enfin, Marie était d e s -
t i n é e à être l'avocate d e s p é c h e u r s : il c o n v e n a i t d o n c
qu'elle fût e x e m p t e d e t o u t p é c h é , afin qu'elle p û t t o u -
j o u r s se présenter d e v a n t Dieu pure de toute t a c h e .
" P o u r apaiser u n j u g e , dit saint G r é g o i r e , o n n e lui
e n v o i e p a s celui qui e s t o u qui a é t é s o n e n n e m i : u n tel
m e s s a g e r n e ferait q u ' a u g m e n t e r s o n c o u r r o u x . »
n
2 Cela c o n v e n a i t a u F i l s . C o m m e n t croire q u e le Fils
d e D i e u , la sainteté m ê m e , qui p o u v a i t a v o i r u n e m è r e
i m m a c u l é e et toujours a m i e d e D i e u , aurait v o u l u l'a-
voir souillée et e n n e m i e de Dieu d a n s un t e m p s ? De
p l u s , dit s a i n t A u g u s t i n , la chair d e J é s u s - C h r i s t , c'est
la chair d e Marie. Le Fils d e Dieu aurait e u horreur d e

1
Potuit, decnit, ergo fecit. Scot.
DE PERSÉVÉRANCE. 443

p r e n d r e u n corps d a n s le s e i n d e sainte A g n è s , d e s a i n t e
Gertrude, d e s a i n t e T h é r è s e , parce q u e c e s v i e r g e s ,
t o u t e s p u r e s qu'elles é t a i e n t , avaient é t é e n n a i s s a n t
s o u i l l é e s par le p é c h é . S'il e n e û t é t é ainsi d e Marie , le
d é m o n n'aurait-il p a s p u reprocher à Jésus-Christ q u e
c e t t e m ê m e chair d o n t il était r e v ê t u avait été s o u i l l é e
d e s o n v e n i n , q u e c e t t e m è r e d o n t il s e glorifiait avait
d'abord été s o n e s c l a v e ? La m è r e d e Dieu e s c l a v e d u
d é m o n ! . . . o h ! il y a là q u e l q u e c h o s e d e si c h o q u a n t ,
d e si offensif d e s oreilles p i e u s e s , qu'il est i m p o s s i b l e
d e l'entendre. E n f i n , saint T h o m a s dit q u e Marie fut
p r é s e r v é e d e t o u t p é c h é a c t u e l , m ê m e v é n i e l , parce q u e
s a n s cela elle n'aurait p a s été d i g n e d e Dieu. Mais c o m b i e n
e n a u r a i t - e l l e é t é m o i n s d i g n e si e l l e avait é t é s o u i l l é e
d u p é c h é o r i g i n e l , qui fait d e l ' h o m m e u n objet d e c o l è r e
a u x y e u x d e Dieu?

3° Cela c o n v e n a i t a u Saint-Esprit. Marie est l'épouse


d u S a i n t - E s p r i t . Si u n peintre habile était appelé à choi-
sir u n e é p o u s e b e l l e o u d i f f o r m e , s u i v a n t l e portrait
qu'il e n aurait fait l u i - m ê m e , q u e l s s o i n s n'apporterait-
il pas à réunir d a n s s o n tableau tous les genres de
b e a u t é ? Qui oserait dire q u e le Saint-Esprit ait p u agir
a u t r e m e n t a v e c Marie, e t qu'étant maître a b s o l u d e for-
m e r s o n é p o u s e à s o n g r é , il n e l'ait pas e n r i c h i e d e
toute la beauté qu'il p o u v a i t lui d o n n e r , e t qu'il lui c o n -
venait d'avoir ? N o n , n o n , le S e i g n e u r n'a point fait a i n s i ,
t é m o i n l e s n o m s qu'il d o n n e à Marie. Après l'avoir for-
m é e , il c o n t e m p l e a v e c u n e c o m p l a i s a n c e infinie c e chef-
d ' œ u v r e d e sa g r â c e , e t lui dit : «< V o u s ê t e s t o u t e b e l l e ,
ô m a b i e n - a i m é e ! et il n'y a point d e t a c h e e n v o u s : l e s
444 CATÉCHISME

j e u n e s filles sont s a n s n o m b r e , m a i s m a c o l o m b e est s e u l e


belle, s e u l e p u r e , s e u l e parfaite e n t r e l e s filles d e sa
1
m è r e . » Cela v e u t dire q u e t o u t e s l e s â m e s j u s t e s s o n t
filles de la g r â c e d i v i n e ; m a i s il en est u n e parmi e l l e s
qui a m é r i t é le n o m d e colombe, parce qu'elle est s a n s
t a c h e ; et enfin d'unique, p a r c e qu'elle s e u l e a é t é c o n ç u e
2
d a n s la grâce .
Telles sont q u e l q u e s - u n e s d e s autorités et d e s h a u t e s
c o n v e n a n c e s qui o n t fait a d m e t t r e l'Immaculée c o n c e p t i o n
d e Marie. Ils n'étaient d o n c pas d e s esprits faibles t o u s
c e s P è r e s d e l'Église, t o u s c e s t h é o l o g i e n s , la l u m i è r e d e
l e u r s i è c l e et l'admiration de la postérité, qui s o u t e n a i e n t
a v e c tant d ' é l o q u e n c e , qui croyaient a v e c tant d e s i n c é -
rité cette auguste prérogative d e Marie! Ils n'étaient pas
n o n p l u s d e s esprits faibles t o u s c e s d o c t e u r s d e s u n i v e r -
s i t é s catholiques d e F r a n c e , d'Angleterre, d'Espagne et
d'Italie, qui faisaient profession d e croire à l ' I m m a c u l é e
c o n c e p t i o n d e la m è r e d e D i e u , et qui s'obligeaient par
s e r m e n t à défendre cette c r o y a n c e ! Les esprits faibles
s o n t t o u s c e s grands g é n i e s qui c o u r e n t l e s r u e s , et qui
b l â m e n t , rejettent c e qu'ils n e c o n n a i s s e n t p a s , u n i q u e -
m e n t parce q u e cela n e c o n v i e n t ni à leur débile raison ni
à leur c œ u r d é p r a v é , o u parce q u e l'Église c a t h o l i q u e
l'admet.
C e p e n d a n t , q u e l q u e bien établie qu'elle soit, l'Imma-
c u l é e c o n c e p t i o n de la sainte Vierge n'est pas un d o g m e
d e foi c a t h o l i q u e . « Mais c e t t e o p i n i o n , dit Bossuet, a j e

1
Cant. v u .
* Voyez Gloires de Marie, par S. Liguori. On y trouve un grand nom-
bre de passages des Pères de l'Eglise sur l'Immaculée Conception. /. n , p. I .
DE PERSÉVÉRANCE. 445

n e sais q u e l l e force qui p e r s u a d e les â m e s p i e u s e s . A p r è s


l e s articles d e foi, j e n e c o n n a i s g u è r e d e c h o s e plus a s s u -
r é e . C'est pourquoi j e n e m ' é t o n n e p a s q u e cette é c o l e
d e t h é o l o g i e n s d e Paris o b l i g e t o u s s e s e n f a n t s à défen-
dre c e t t e d o c t r i n e . . . . P o u r m o i , j e s u i s ravi de s u i v r e a u -
jourd'hui s e s i n t e n t i o n s . A p r è s avoir é t é nourri de s o n
lait, j e m e s o u m e t s v o l o n t i e r s à s e s o r d o n n a n c e s , d ' a u -
tant plus q u e c'est a u s s i , c e m e s e m b l e , la v o l o n t é d e l'É-
g l i s e . Elle a u n s e n t i m e n t fort h o n o r a b l e d e l à c o n c e p t i o n
d e Marie; elle n e n o u s o b l i g e pas d e la croire immaculée,
m a i s e l l e n o u s fait e n t e n d r e q u e cette c r é a n c e lui est
a g r é a b l e . 11 y a d e s c h o s e s q u ' e l l e c o m m a n d e où nous
faisons c o n n a î t r e n o t r e o b é i s s a n c e ; il y en a d'autres
qu'elle i n s i n u e o ù n o u s p o u v o n s t é m o i g n e r notre affec-
t i o n . Il e s t d e n o t r e p i é t é , si n o u s s o m m e s d e v r a i s e n -
fants d e l ' É g l i s e , n o n s e u l e m e n t d'obéir a u x c o m m a n d e -
m e n t s , m a i s d e fléchir a u x m o i n d r e s s i g n e s d e l à v o l o n t é
1
d'une m è r e si b o n n e et si tendre . »

La fête d e l ' I m m a c u l é e Conception m a n i f e s t e b i e n l e


s e n t i m e n t e t la v o l o n t é de l'Église sur ce point. Cette fête
r e m o n t e au delà d u d o u z i è m e s i è c l e . Célébrée d'abord
par q u e l q u e s Églises p a r t i c u l i è r e s , e l l e fut fortement
s o u t e n u e e t p r o p a g é e par saint A n s e l m e , a r c h e v ê q u e d e
C a n t o r b é r y , m o r t e n 1109. D e u x c e n t s a n s plus t a r d , un

1
Premier seimon sur la Conception.
Sur la demande de Monseigneur 1 archevêque de Paris, Hyacinthe de
Quélen.le souverain pontife Giégoire X V I , aclue>ment régnant , vient
d'autoriser l'addition du mol immaculée dans la Préface de l'office, en
même tempi que, pour donnei à celle fêle plus de solennité, il la transfère
au duixième dimanche de l'A vent. Pouvait-il insinuer plus clairement le
sentiment de l'Eglise au sujet de l'immaculée conception de Marie?
446 CATÉCHISME

concile de Londres la rendit obligatoire. De l a Grande-


B r e t a g n e c e t t e fête passa s u r le c o n t i n e n t , e t s e r é p a n d î t
p r o m p t e m e n t e n F r a n c e , e n E s p a g n e , e n Italie et d a n s
l e s a u t r e s parties d e la c h r é t i e n t é . E n f i n , a u q u i n z i è m e
s i è c l e , le c o n c i l e de Bàle et surtout le pape Sixte IV lui
d o n n è r e n t e n c o r e p l u s d e cours et d e c o n s i s t a n c e par l e s
i n d u l g e n c e s q u i y furent a t t a c h é e s
L'institution, e n apparence si t a r d i v e , d'une fête o ù
l'on h o n o r e le plus g l o r i e u x privilège d e M a r i e , d o n n e
l i e u à u n e réflexion qui s'applique a v e c la m ê m e j u s t e s s e
à l ' é t a b l i s s e m e n t d e s autres fêtes. C o m m e l'Église n'a pas
t o u t d'un c o u p , e t d è s son origine, décidé toutes les
q u e s t i o n s d e d o g m e et d e m o r a l e , d e m ê m e e l l e n'a pas
établi t o u t d'un c o u p l e s différentes pratiques de son
c u l t e ; elle a suivi l e s t e m p s et s'est p r o p o r t i o n n é e a u x
b e s o i n s d e s fidèles : c'est u n e n o u v e l l e p r e u v e d e sa p r o -
f o n d e s a g e s s e . En définissant aujourd'hui d e s v é r i t é s d e
foi qui sont attaquées et qui n e l'étaient p a s h i e r , l'Église
n e s'est pas c r u e p l u s s a g e p o u r cela ; elle a fait c e q u e
l e s c o n c i l e s antérieurs auraient fait s'ils e u s s e n t été placés
d a n s l e s m ê m e s c i r c o n s t a n c e s . Il e n est de m ê m e d e c e t t e
a u g m e n t a t i o n d e f ê t e s , d e c o n f r é r i e s , d e d é v o t i o n s et d e
pratiques s a i n t e s ; e l l e s n e v i e n n e n t p o i n t d ' u n e p r é s o m p -
tion vaine et i n s o u t e n a b l e , c o m m e si n o u s p r é t e n d i o n s e n
savoir plus que les a n c i e n s . Autres t e m p s , autres m œ u r s ,
a u t r e s b e s o i n s . L'Église l e s c o n n a î t e t prend s o i n d'y s a -
tisfaire : p e r s o n n e m i e u x qu'une m è r e n e sait c e qui c o n -
v i e n t à s e s enfants.

1
Eitravag. Comru. II. m , lit. 12, c. 1.
DE PERSÉVÉRANCE. 447

En effet, il faut j u g e r d e l ' É g l i s e , c e t t e divine é p o u s e


d e l ' H o m m e - D i e u , cette incarnation permanente de Jésus-
1
Christ ; c o m m e d e Jésus-Christ m ê m e . .4 mesure qu'il
avançait en âge, n o u s d i t l ' É c r i t u r e , Jésus croissait aussi
5
en sagesse et en grâce devant Dieu et devant les hommes . Ce
n'est pas q u e la S a g e s s e é t e r n e l l e , bien q u e r e v ê t u e d e
n o t r e c h a i r , pût a u g m e n t e r e n s c i e n c e et e n s a i n t e t é ;
m a i s le Fils d e D i e u , s e proportionnant a u x lois d e n o t r e
n a t u r e , faisait éclater d e j o u r e n j o u r p l u s d e s a g e s s e et
d e p i é t é , s e l o n le progrès d e l ' â g e , q u o i q u e d è s le p r e m i e r
instant d e sa c o n c e p t i o n il eût é t é la s a g e s s e et la s a i n -
teté c o n s o m m é e s .
« On peut d i r e , ajoute l e célèbre T h o m a s s i n , qu'il e n
est d e m ê m e d e l'Église : c e t t e d i v i n e é p o u s e é c l a i r c i t , e n
d é p l o y a n t d e t e m p s e n t e m p s l e s trésors de la tradition ,
d e s points de doctrine et d e s u s a g e s de p i é t é , qui n'a-
v a i e n t point e n c o r e p a r u , parce q u e l e t e m p s n'était pas
v e n u d e faire paraître ni d'en d é v e l o p p e r l e s traditions.
La p l é n i t u d e d u Saint-Esprit réside et a résidé d è s l e c o m -
m e n c e m e n t d a n s l e c œ u r de l'Église. En e l l e et a v e c elle
3
a é t é , e s t , e t sera toujours la S a g e s s e é t e r n e l l e ; m a i s elle
n e la m o n t r e et n e la répand a u d e h o r s q u e s u i v a n t l e s
c o n s e i l s d e la P r o v i d e n c e divine : P r o v i d e n c e m a t e r n e l l e
qui atteint infailliblement son but, tout e n disposant
l e s m o y e n s a v e c d o u c e u r ; qui c o n d u i t le g e n r e h u m a i n
c o m m e u n s e u l h o m m e , et c h a q u e h o m m e c o m m e tout le
g e n r e h u m a i n , par l e s d e g r é s d e s différents â g e s e t par
d e s p r o g r è s proportionnés à c e s â g e s divers *. »

• Expression du célèbre théologien Mœlher, dans sa Symbolique, n« v


s 3
L u c , i , 8 0 . — M a t l b . xxvni. — ' Voyez Thomassin, daFêtes, p. 217.
448 CATÉCHISME

Du r e s t e , la fête de l'Immaculée Conception n'est p a s


u n e féte p u r e m e n t s p é c u l a t i v e . C o m m e t o u t e s l e s s o l e n -
n i t é s c a t h o l i q u e s , e l l e a u n e g r a n d e influence s u r l e s
m œ u r s . Et d ' a b o r d , la p e n s é e q u e Marie e s t u n e r o s e qui
n e fut j a m a i s flétrie, u n e g l a c e q u e le m o i n d r e souffle n e
ternit j a m a i s , sanctifie l'imagination e n lui p r é s e n t a n t
l e s i m a g e s l e s p l u s g r a c i e u s e s , l e s p l u s s u a v e s et l e s p l u s
p u r e s . N'est-ce d o n c rien pour la perfection d e l ' h u m a n i t é ,
q u e d'avoir s u b s t i t u é u n t y p e si pur d e la f e m m e au t y p e
infâme q u e présentait le P a g a n i s m e , Marie à V é n u s ?
Entre c e s d e u x i d é e s , il y a l'infini. En e f f e t , la raison ,
n e s e d e m a n d e - t elle p a s , au j o u r de la Conception d e la
Vierge : Pourquoi c e m i r a c l e é t o n n a n t qui s u s p e n d e n
faveur de Marie la loi qui c o n d a m n e tous l e s fils e t t o u t e s
l e s filles d'Adam à n a î t r e d a n s l'iniquité? p o u r q u o i c e t t e
sainteté parfaite? Et la r a i s o n , éclairée par le flambeau
d e l ' h i s t o i r e , d é c o u v r e ici u n conseil profond de la P r o -
v i d e n c e pour la réhabilitation du g e n r e h u m a i n . Aujour-
d'hui , r é p o n d - e l l e , c o m m e n c e l'histoire d e la Vierge d e
J u d a , d e la m è r e d ' E m m a n u e l , d e la n o u v e l l e E v e , d e
cette créature à p a r t , en u n m o t d e M a r i e , t y p e s u b l i m e
d e la f e m m e d a n s le m o n d e d e v e n u c h r é t i e n . Marie sera
fille d'Adam , m a i s elle n e sera pas c o m m e n o u s : n o u s
s o m m e s souillés d è s le premier instant de notre e x i s t e n c e ,
Marie sera pure et s a n s tache d a n s s a c o n c e p t i o n ; elle
naîtra à c e m o n d e d e ténèbres e t d e m i s è r e s , mais elle n e
naîtra pas c o m m e n o u s ; n o u s n a i s s o n s enfants d e c o l è r e ,
Marie naitra enfant d e b é n é d i c t i o n et d'ineffable a m o u r
d e la part d e l'auguste Trinité ; e l l e vivra sur c e l t e terre
d ' i n i q u i t é s , m a i s elle n e vivra pas c o m m e n o u s tour à
DE PERSÉVÉRANCE. 449

tour e s c l a v e s d e s p a s s i o n s , e t j o u e t s d'illusions g r o s s i è r e s ;
Marie vivra d'une v i e p l u s a n g é l i q u e q u e celle d e s p l u s
purs s é r a p h i n s . Marie m o u r r a , m a i s e l l e n e mourra pas
c o m m e n o u s : n o u s s u b i s s o n s la m o r t a u milieu d e s d o u -
leurs e t d e s a n g o i s s e s ; Marie la recevra c o m m e l ' h o m m e
fatigue r e ç o i t le s o m m e i l , l'aveugle la l u m i è r e , l e pri-
s o n n i e r la l i b e r t é . Marie m o u r r a n o n - s e u l e m e n t dans
l'amour d e Dieu , c e t t e m o r t e s t l e partage d e s vrais
C h r é t i e n s ; n o n - s e u l e m e n t par a m o u r p o u r D i e u , c e t t e
m o r t e s t le partage d e s m a r t y r s : m a i s elle m o u r r a par
u n effort d ' a m o u r d e D i e u , cette mort est le partage e x -
clusif d e la Mère d e D i e u . Marie sera glorifiée d a n s le
C i e l , m a i s e l l e n e le sera p a s c o m m e n o u s : n o u s partici-
p e r o n s suivant n o s m é r i t e s au b o n h e u r d e Dieu m ê m e - ,
m a i s Marie e n sera i n o n d é e , r e m p l i e c o m m e e l l e fut pleine
d e g r â c e ; à c ô t é d e celui d e s o n Fils sera s o n t r ô n e , à s e s
p i e d s elle verra tout c e qui n'est pas Dieu.
Voilà le t y p e divin q u e la R e l i g i o n n o u s présente a u -
jourd'hui d a n s Marie. Il n e fallait rien m o i n s qu'un m o -
d è l e aussi parfait p o u r rendre la f e m m e respectable à s e s
y e u x et a u x y e u x d e l ' h o m m e , t a n t elle était avilie d a n s
l e i n o n d e a n c i e n , tant e l l e l'est e n c o r e partout o ù la
n o u v e l l e E v e n'est pas c o n n u e . Et u n e v o i x s e fait en-
tendre qui dit à la f e m m e : R e g a r d e z , e t faites suivant le
m o d è l e qui v o u s e s t p r é s e n t é . Et d e s g r â c e s n o m b r e u s e s
s o n t e n v o y é e s à la j e u n e v i e r g e , à l ' é p o u s e , à la m è r e ,
à la f e m m e d a n s toutes l e s p o s i t i o n s , afin qu'elle puisse
approcher d e plus près d e c e s u b l i m e m o d è l e . Et mille
v e r t u s s o n t é c l o s e s a u x c h a r m e s e t a u x v e r t u s d e Marie.
Et la f e m m e réhabilitée a réhabilité l ' e n f a n t , la f a m i l l e ,
T. v u . 29
450 CATÉCHISME

l ' h o m m e m ê m e en b e a u c o u p d e c h o s e s , et a franchi l'im-


m e n s e e s p a c e q u i , d è s l e s b e a u x jours d u Christianisme
n a i s s a n t , la sépara d u P a g a n i s m e a n c i e n , et qui n o u s
sépare e n c o r e , nous peuples chrétiens , des nations
idolâtres.
Telle e s t l'influence salutaire q u e la raison r e c o n n a î t
d a n s l e m y s t è r e d e Marie c o n ç u e s a n s p é c h é . Ce n'est p a s
t o u t e n c o r e ; la f o i , v e n a n t a u s e c o u r s d e la r a i s o n , s o n
e n f a n t e t sa p u p i l l e , l u i d é c o u v r e u n a u t r e a v a n t a g e d e
c e m y s t è r e . 11 f a l l a i t , lui d i t - e l l e , q u e Marie fût s a n s
t a c h e , parce qu'elle d e v a i t être u n jour la m è r e d e Dieu ;
s o n c h a s t e sein d e v a i t être le tabernacle d u Verbe é t e r n e l .
Si l'arche d'alliance devait être sainte e t r e v ê t u e de l'or
l e p l u s pur en d e d a n s et e n d e h o r s , parce qu'elle d e v a i t
renfermer l e s t a b l e s d e la l o i , c o m b i e n n e fallait-il p a s
q u e Marie fût plus sainte e t p l u s p u r e , p o u r porter d a n s
s e s entrailles le Maître de la loi !
A c e t t e l e ç o n de la f o i , l ' h o m m e s'écrie aussi : Oh !
o u i , j e le c o m p r e n d s , Marie d e v a i t être s a n s tache ; m a i s
quoi 1 l'honneur d e r e c e v o i r e n moi m o n Dieu e n per-
s o n n e n e m'est-il p a s r é s e r v é ? Dans la c o m m u n i o n , n e
suis-je p a s a s s o c i é e n q u e l q u e sorte à la m a t e r n i t é di-
v i n e ? Et cette c o m m u n i o n , n e suis-je p a s , s o u s p e i n e d e
m o r t , o b l i g é d e la faire? N'est-il pas écrit : Si vous ne
mangez la chair du Fils de l'Homme, et si vous ne buvez
l
son sang, vous n'aurez point la vie en vous 1 O u i , ii faut
q u e je c o m m u n i e . Mais quelle e s t m a s a i n t e t é , c o m p a r é e
à c e l l e d e Marie ! Et voilà q u e des s e n t i m e n t s p r o f o n d s

1
Joan. vi, j ' i .
DE PERSÉVÉRANCE. 451

d'humilité, des remords salutaires, de généreuses r é s o -


l u t i o n s s e forment d a n s l ' à m e ; la conduite s e modifie , e t
la v i g i l a n c e , et la d o u c e u r , et la t e n d r e p i é t é , et l'obéis-
s a n c e , q u e s a i s - j e ? e t t o u t e s l e s v e r t u s qui font le c h a r m e
d e la v i e , l e b o n h e u r d e s familles e t la force d e l à s o c i é t é ,
é c l o s e n t , c o m m e par e n c h a n t e m e n t , a u s o u v e n i r d e Marie
c o n ç u e s a n s p é c h é , d e Marie toujours pure e t s a n s t a c h e
parce qu'elle devait r e c e v o i r s o n Dieu; et voilà l e s s e n s ,
l'esprit et le c œ u r qui s e r é g é n è r e n t ; et voilà l ' h o m m e
qui fait un pas de plus v e r s la fin à l a q u e l l e il d o i t t e n d r e ;
et v o i l à , p o u r la famille e t p o u r la s o c i é t é , u n e g a r a n t i e
d e p l u s d e p a i x et de b o n h e u r .
P o u r r e n d r e aussi v i v e q u e possible l'influence s a l u -
taire d u t y p e divin q u e c e t t e fête n o u s p r é s e n t e , l'Église
n o u s l e fait e n v i s a g e r s o u s t o u t e s s e s f a c e s ; e l l e l'envi-
r o n n e d e s p l u s g r a c i e u s e s i m a g e s , e l l e l e fait p o u r ainsi
dire poser, afin q u e c h a c u n de n o u s p u i s s e l'étudier à
loisir et l e copier t o u t e n t i e r .
Ainsi la Messe d e la Conception n o u s m o n t r e Marie
r é u n i s s a n t t o u s les g e n r e s d e gloire e t d e n o b l e s s e . D a n s
l'Introït, l'auguste fille d e s r o i s d e Juda n o u s apparaît
c o m m e l'objet d e s antiques p r o p h é t i e s , c o m m e la Vierge
par e x c e l l e n c e , la Vierge m è r e d ' E m m a n u e l , qui doit
o c c u p e r l e t r ô n e d e David. L'Épitre n o u s parle d e sa
p u i s s a n c e et d e la victoire qu'elle remportera s u r l e d r a -
g o n s é d u c t e u r d e la r a c e h u m a i n e ; le graduel e t le v e r -
s e t n o u s e x p l i q u e n t la c a u s e et le m o y e n d e c e t t e g r a n d e
victoire : Marie e s t parfaitement s a i n t e , l e Très Haut a
sanctifié s o n t a b e r n a c l e , il y a fixé s a d e m e u r e . Voici
m a i n t e n a n t l'Évangile qui n o u s r a c o n t e q u e c e t t e V i e r g e
452 CATÉCHISME

a u g u s t e joint à la n o b l e s s e d e la v e r t u la n o b l e s s e d e la
n a i s s a n c e : Marie e s t la tille d e s r o i s , le s a n g d'Abraham
et d e David c o u l e d a n s s e s v e i n e s .
M a r i e , objet d e s p e n s é e s et d e s c o m p l a i s a n c e s d e Dieu
d e p u i s l'éternité; Marie, libératrice d u g e n r e h u m a i n ;
Marie, e n t r e v u e , d é s i r é e , s a l u é e de l o i n p a r l e s P r o -
p h è t e s ; Marie, brillant d'une s a i n t e t é parfaite parmi l e s
d e s c e n d a n t s s o u i l l é s d u premier A d a m , c o m m e le lis s a n s
t a c h e a u m i l i e u d e s é p i n e s ; Marie, n o b l e rejeton d'une
l o n g u e s u i t e d ' a ï e u x illustres : t e l s s o n t l e s différents
points d e v u e s o u s l e s q u e l s l'Église n o u s p r é s e n t e c e t t e
e n f a n t , qui est aujourd'hui c o n ç u e . C o n n a i s s e z - v o u s u n
m e i l l e u r m o y e n d'exciter d a n s n o s c œ u r s le r e s p e c t , la
confiance e t l ' a m o u r ; d e sanctifier notre i m a g i n a t i o n par
d e s i m a g e s plus n o b l e s et plus pures?
Par l à , il est facile de c o m p r e n d r e c e q u e n o u s d e v o n s
faire p o u r célébrer d i g n e m e n t la fête d e l'Immaculée
C o n c e p t i o n : 1° r e m e r c i e r Dieu d'avoir préservé Marie d e
la t a c h e o r i g i n e l l e ; 2° féliciter Marie d e c e g l o r i e u x pri-
v i l è g e ; 3" e x c i t e r e n n o u s u n e g r a n d e c o n f i a n c e e n c e t t e
Vierge t r è s s a i n t e . La sainteté est la m e s u r e d u pouvoir
q u e l e s Saints o n t a u p r è s d e Dieu. Quel e s t d o n c celui d e
Marie, la p l u s s a i n t e d e t o u t e s l e s c r é a t u r e s ? q u e l l e e s t
sa b o n t é p o u r n o u s ? Elle est n o t r e Sœur, elle e s t n o t r e
m è r e , elle est n o t r e a v o c a t e . Ces p r é r o g a t i v e s lui o n t
été d o n n é e s pour le bien des h o m m e s ; elle doit les faire
servir à la gloire d e s o n F i l s , et la gloire d e s o n F i l s ,
c'est le salut d u g e n r e h u m a i n ; 4° former la r é s o l u t i o n
d'approcher le p l u s p r è s q u e n o u s p o u r r o n s d e la sainteté
d e M a r i e , p u i s q u e , d ' u n e p a r t , c'est u n m o y e n d e lui
DE PERSÉVÉRANCE. 453

plaire; et q u e , d e l'autre, nous s o m m e s appelés à rece-


v o i r d a n s n o t r e c œ u r l e Dieu e n v u e d u q u e l e l l e a é t é
sanctifiée ; 5° l o u e r Marie e n d é p o s a n t c h a q u e j o u r s u r
s o n autel le tribut d e n o t r e t e n d r e s s e filiale. On peut l e
f a i r e , soit par q u e l q u e s l é g è r e s mortifications o u par
q u e l q u e s prières c o u r t e s , m a i s f e r v e n t e s . En voici u n e ,
entre a u t r e s , à l a q u e l l e s o n t a t t a c h é e s d e g r a n d e s indul-
g e n c e s : Bénie soit la très-pure et immaculée Conception de
la bienheureuse Vierge Marie.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s tout a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e


d'avoir préservé la sainte Vierge d e la t a c h e d u p é c h é
o r i g i n e l ; faites-moi la g r â c e d e c o n s e r v e r toute m a v i e
o u d e recouvrer p r o m p t e m e n t l'innocence d e m o n Bap-
tême.
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e de c e t a m o u r , je réciterai
tous les jours trois Ave Maria en Vhonneur de l'immaculée
Conception.
454 CATÉCHISME

e
XXVII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Quatre-Temps de l'A vent. — Antiquités des Quatre-Temps. — Sagesse et


bonlé de l'Église. — Œuvres satisfactoires opposées aux trois grandes
concupiscences. — Esprit du jeûne. — Crime des hérétiques et des im-
pies.—Pourquoi les Quatre-Temps sont établis.

La t r o i s i è m e s e m a i n e d e l'Avent arrivent l e s Quatre-


T e m p s d ' a u t o m n e . Les Quatre-Temps s o n t trois j o u r s d e
j e û n e qui s'observent à la fin d e c h a q u e s a i s o n . Si l'anti-
quité d'une pratique d'ailleurs salutaire e s t propre à l a
rendre v é n é r a b l e , je v o u s laisse à penser quel respect
n o u s d e v o n s avoir pour c e s j o u r s c o n s a c r é s à la p é n i t e n c e ,
e t a v e c q u e l l e religieuse e x a c t i t u d e n o u s d e v o n s l e s o b -
server. L'institution d e s Quatre-Temps r e m o n t e aux
1
p r e m i e r s siècles d e l ' É g l i s e ; la S y n a g o g u e e l l e - m ê m e
n o u s e n offre d e s v e s t i g e s . Le j e û n e d e s saisons d e l ' é t é ,
d e l'automne et d e l'hiver e s t c l a i r e m e n t m a r q u é par le
2
prophète Z a c h a r i e . Héritière d e t o u t e s les saintes prati-
q u e s aussi bien q u e t o u t e s l e s v é r i t é s a n c i e n n e s , l ' é p o u s e
d e Jésus-Christ a conservé, sanctifié et perfectionné
l'usage du j e û n e a u x quatre s a i s o n s .
P o u r peu q u e n o u s v o u l i o n s n o u s d o n n e r la p e i n e d e

:
Baron, an. 57, n. 128 et 127. Isid. Offic. c. 37 et 38. Raban. Maur.
Instit. lib. n , 1 9 , etc. — 1
Zach. v i n , 19.
DE PERSÉVÉRANCE. 435

c h e r c h e r l e s r a i s o n s d e sa c o n d u i t e , n o u s la t r o u v e r o n s
e m p r e i n t e d'une profonde s a g e s s e , c ' e s t - à - d i r e tout à l a
fois d'une p r o f o n d e c o n n a i s s a n c e : 1° d e la condition d e
l ' h o m m e i c i - b a s ; 2 ° de s o n c a r a c t è r e ; 3° d'une g r a n d e
sollicitude p o u r s o n b o n h e u r .
En e f f e t , q u ' e s t - c e que l ' h o m m e ? C'est u n roi d é c h u ,
e'est u n être d é g r a d é . Voilà c e q u e n o u s dit l'indéfinis-
s a b l e m é l a n g e d e g r a n d e u r et d e b a s s e s s e q u e n o u s t r o u -
vons en nous-mêmes. Deux h o m m e s sont en nous t o u -
j o u r s l e s a r m e s à la m a i n , o p p o s é s de p e n s é e s , d e s e n t i -
m e n t s et d e désirs : l'un b o n , qui aspire à tout c e qu'il y
a de n o b l e et de v e r t u e u x ; l'autre m a u v a i s , qui tend a v e c
r a g e à t o u t c e qu'il y a d e vil et d e criminel. Auquel res-
tera la victoire? c'est à n o u s d e le d é c i d e r . Si n o u s v o u -
lons que l'homme b o n domine l'homme m a u v a i s , que
l'esprit l'emporte sur la chair, il faut affaiblir la chair, i l
faut fortifier l'àme ; voilà c e q u e n o u s dit la r a i s o n .
La g l o i r e , le b o n h e u r , sont le prix de la victoire d e l'es-
prit sur la c h a i r ; le r e m o r d s , la h o n t e , le m a l h e u r d a n s l e
t e m p s et d a n s l'éternité s o n t l'inévitable suite d e l'empire
d e s s e n s sur l'esprit.
Qu'est-ce encore q u e l ' h o m m e ? C'est un coupable.
Voilà c e q u e n o u s crient t o u s l e s s i è c l e s et t o u s l e s p e u -
p l e s ; voilà c e q u e n o u s disent l e s sacrifices, l e s expia-
tions d e tout g e n r e qui s e r e t r o u v e n t partout, aussi bien
q u e l e s m i s è r e s s a n s n o m b r e qui n o u s a c c a b l e n t . O u -
v r a g e d'un Dieu b o n , l ' h o m m e n'est malheureux que
parce qu'il est d é g r a d é , et il n'est d é g r a d é q u e p a r c e
qu'il est coupable. Puisque nous sommes coupables,
nous sommes donc o b l i g é s de faire p é n i t e n c e . Oui,
156 CATÉCHISME

i l e n e s t a i n s i ; c'est la v o i x d e la r a i s o n ; c'est a u s s i
l ' e n s e i g n e m e n t d e la foi. Toutes l e s p a g e s d e l'Ancien
Testament rappellent c e t t e n é c e s s i t é d e la p é n i t e n c e .
L'Évangile confirme cette loi i m m u a b l e . Combien d e fois
l e S a u v e u r d u m o n d e n'a-t-il p a s dit q u e la p é n i t e n c e
était la condition indispensable d u s a l u t ? N'est-ce pas d e
sa b o u c h e q u e s o n t s o r t i e s c e s paroles : Si vous ne faites
1
pénitence, vous périrez tous sans distinction ?
Q u ' e s t - c e e n c o r e q u e l ' h o m m e ? c'est u n être q u i e s t
appelé à imiter u n m o d è l e d i v i n , d o n t la vie a été u n e
pénitence continuelle. Ainsi, c o m m e hommes, comme
p é c h e u r s e t c o m m e C h r é t i e n s , n o u s s o m m e s t e n u s à la
p é n i t e n c e ; elle est p o u r n o u s d e droit n a t u r e l et de droit
divin ; e l l e est l'unique m o y e n d e r e m o n t e r s u r le t r ô n e
d'où n o u s s o m m e s t o m b é s , d e rentrer d a n s l'ordre d o n t
n o u s n o u s s o m m e s é c a r t é s , enfin d'imiter le m o d è l e a u -
guste a u q u e l , sous peine de mort, nous devons ressem-
bler.
Mais c e t t e p é n i t e n c e d e q u e l l e m a n i è r e doit-elle s e
faire? d a n s quel t e m p s ? Quelles œ u v r e s faut-il s'impo-
ser ? Si v o u s laissez à c h a q u e particulier le s o i n d e ré-
soudre ces questions, v o u s arriverez d'abord à une
é t r a n g e c o n f u s i o n d ' i d é e s , p u i s à d e s pratiques absur-
d e s , ridicules, m o n s t r u e u s e s peut-être. I n t e r r o g e z l'his-
toire : d a n s le P a g a n i s m e , les sacrifices h u m a i n s ; a u
c o m m e n c e m e n t d e l ' É g l i s e , l e s e x c è s d e s Donatistes e t
d e s G n o s t i q u e s ; a u m o y e n â g e e t d e p u i s la r é f o r m e , l e s
i n c r o y a b l e s pratiques d e s F l a g e l l a n t s , d e s F r é r o t s , d e s

• I.uc. XIII, 3.
DE PERSÉVÉRANCE. 457

Anabaptistes, d e s Momiers b a r b u s , e t c . , e t c . , n e s o n t -
e l l e s p a s autant d e m o n u m e n t s d e c e t t e triste v é r i t é ?
Ensuite, v o u s verrez l e p r é c e p t e l u i - m ê m e d e la p é n i -
t e n c e t o m b e r e n ruine ; car tel e s t l ' h o m m e : sa l é g è -
r e t é , s o n a m o u r - p r o p r e , s a préoccupation d e s choses
t e m p o r e l l e s , son attrait pour le plaisir, son horreur pour
t o u t c e qui g ê n e s e s i n c l i n a t i o n s ; q u e s a i s - j e ? t o u t e s c e s
c h o s e s r é u n i e s feront r e l é g u e r le p r é c e p t e d e la p é n i -
t e n c e d a n s l'empire d e la l u n e . Si l'on n'en c o n t e s t e pas
la v é r i t é , o n trouvera m i l l e m o y e n s d'en é l u d e r l'accom-
p l i s s e m e n t : il sera c o m m e s'il n'était p a s .
Celui qui a c r é é l ' h o m m e connaissait trop bien s o n
c a r a c t è r e pour n e pas obvier à c e s i n c o n v é n i e n t s . A u s s i ,
l e S a u v e u r a-t-il c h a r g é s o n É g l i s e d e d é t e r m i n e r le p r é -
cepte d e la p é n i t e n c e , d'en fixer la pratique, et de dire à
l ' h o m m e a v e c u n e infaillible autorité : Le précepte divin
d e la p é n i t e n c e o b l i g e d a n s telle c i r c o n s t a n c e ; p o u r y
satisfaire, v o u s ferez telle pratique. P a r o l e s p r é c i e u s e s ,
puisqu'elles m e t t e n t u n frein au r e l â c h e m e n t , t r a n q u i l -
lisent l e s â m e s timorées en leur apprenant c e q u e D i e u
d e m a n d e d ' e l l e s , et t e n d e n t à prévenir l ' h o m m e d u m a l -
h e u r affreux de t o m b e r e n t r e l e s m a i n s d e s o n j u g e s a n s
avoir rien fait p o u r e x p i e r u n e l o n g u e v i e d'inutilités,
d'iniquités peut-être.

V o y e z e n s u i t e a v e c q u e l l e h a b i l e t é l'Épouse de Jésus-
Christ, notre b o n n e m è r e , a m i s le d o i g t sur la plaie d u
grand m a l a d e d o n t la g u é r i s o n lui e s t c o n f i é e . Cette h a -
bileté va v o u s paraître é v i d e n t e , si v o u s faites r é f l e x i o n
à la n a t u r e d e s œ u v r e s satisfactoires q u e l'Église n o u s
prescrit.
458 CATÉCHISME

S e m b l a b l e à c e v o y a g e u r laissé pour mort s u r le c h e -


m i n d e Jéricho, l ' h o m m e a reçu trois g r a n d e s b l e s s u r e s :
l'amour désordonné des richesses, l'amour désordonné
d e s h o n n e u r s , et l'amour d é s o r d o n n é d e s plaisirs. Voilà
s e s plaies ; plaies m o r t e l l e s , plaies g a n g r e n é e s q u e , d a n s
d a n s sa l a n g u e p r o f o n d é m e n t p h i l o s o p h i q u e , l'apôtre
saint Jean appelle l e s trois g r a n d e s c o n c u p i s c e n c e s .
Quels r e m è d e s à c e s m a u x , c a u s e s fatales d e t o u t e s
l e s l a r m e s q u e l ' h o m m e r é p a n d , e t il e n répand b e a u -
c o u p ! source de tous les crimes qui b o u l e v e r s e n t le
m o n d e , e t s e s c r i m e s s o n t tels qu'ils font quelquefois
rougir de porter le n o m d ' h o m m e ? C h e r c h e z , c h e r c h e z
e n c o r e ; e n a t t e n d a n t n o u s d i s o n s , n o u s Catholiques :
Le r e m è d e de l ' o r g u e i l , c'est l'humilité ; de l ' a v a r i c e , l e
d é t a c h e m e n t ; d e la v o l u p t é , la mortification. H o m m e s
l é g e r s , qui s o u r i e z avec d é d a i n a u x préceptes d e l'Église,
voyons, parlez : c o n n a i s s e z - v o u s d'autres remèdes?
L ' h o m m e est m a l a d e , v o u s le s a v e z , v o u s l e d i t e s , v o u s
v o u s en plaignez ; p u i s q u e v o u s v o u s flattez d'en savoir
p l u s q u e le C h r i s t i a n i s m e , à l ' œ u v r e , g u é r i s s e z l'huma-
n i t é . Je v o u s v o i s v e n i r , la b o u c h e p l e i n e d e p o m p e u s e s
m a x i m e s d o n t v o u s l ' a s s o u r d i s s e z , l e s m a i n s c h a r g é e s de
lois i n n o m b r a b l e s q u e v o u s lui jetez s u r la tète c o m m e
u n filet p o u r prendre u n e proie ; p u i s , après, v o u s d e s ar-
m é e s de g e n d a r m e s , d e s c h a î n e s , d e s c a c h o t s , et enfin le
b o u r r e a u . Ah ! n o u s s a v o n s c e q u e p e u v e n t t o u s c e s r e -
m è d e s ; ils ont irrité le m a l , e x a s p é r é le m a l a d e et r e n d u
s a g u é r i s o n m i l l e fois p l u s difficile.

Bien plus éclairée est l'Église catholique. A v e c sa d o u c e


v o i x d e m è r e , elle dit à l ' h o m m e : « Mon l i l s , d e p u i s la
DE PERSÉVÉRANCE. 459

c h u t e d e votre p è r e , il y a d e u x h o m m e s e n v o u s ; l'un q u i ,
v o u s entraînant d e t o u t s o n p o i d s v e r s la terre et v e r »
l e s g r o s s i è r e s j o u i s s a n c e s , t e n d à v o u s ravaler jusqu'au
n i v e a u d e la brute ; l'autre q u i , t e n d a n t incessamment
à v o u s soustraire à l'empire d e s s e n s , v o u s é l è v e vers
Dieu et v o u s fait aspirer à tout ce qui est b i e n , n o b l e ,
g r a n d , d i g n e d e vous-, c'est-à-dire d'une g l o i r e i m m o r t e l l e
e t d'un b o n h e u r infini. Opposés d ' i n t e n t i o n s , d e d é s i r s ,
de s e n t i m e n t s , c e s d e u x h o m m e s , v o u s le s a v e z , s e livrent
a u d e d a n s d e v o u s un c o m b a t s a n s c e s s e r e n a i s s a n t , un
c o m b a t d o n t le p r e m i e r théâtre fut votre b e r c e a u , et d o n t
v o t r e lit d e mort sera l e dernier. Voilà p o u r q u o i le Saint-
1
Esprit v o u s appelle u n soldat et v o t r e vie u n e miilce .
» Vous v o y e z , m o n fils, q u e l ' h o m m e b o n qui e s t en
v o u s d o i t i n c e s s a m m e n t s e tenir s u r s e s gardes et tra-
vailler s a n s relâche à déjouer les r u s e s , à é m o u s s e r l e s
traits e t à briser l e s a r m e » m e u r t r i è r e s d e s o n a d v e r s a i r e .
A= c e prix est p o u r v o u s la victoire e t le b o n h e u r d a n s c e
m o n d e et d a n s l'autre.
» O r , v o t r e e n n e m i c h e r c h e à v o u s vaincre e n attisant
d a n s votre c œ u r l'amour d e s plaisirs sensuels; vous
mortifierez d o n c v o s s e n s , v o u s lui répondrez par le jeûne.
Il tente d e v o u s é b l o u i r par l'éclat s é d u i s a n t d e s b i e n s
d'ici-bas; il v o u s dit : H e u r e u x c e u x qui o n t c e s c h o s e s .
V o u s détournerez la tête p o u r n e p o i n t voir la vanité ;
v o u s lui répondrez : H e u r e u x celui dont le S e i g n e u r est
la r i c h e s s e , et v o u s ferez l'aumône. Enfin, redoublant
d'astuce, il essaie d e réveiller en v o u s cet o r g u e i l f u n e s t e ,

Job, vu, 1.
160 CATÉCHISME

qui d e s a n g e s m ê m e s fit e n u n clin d'œil d'horribles d é -


m o n s . Vous vous jetterez a u x p i e d s d e v o t r e Dieu ; v o u s
lui c o n f e s s e r e z votre n é a n t et votre d é p e n d a n c e , vous
prierez.
» Le j e û n e , l ' a u m ô n e , la p r i è r e , v o i l à , m o n fils , l e s
trois a r m e s dont v o u s d e v e z v o u s servir ; voilà l e s trois
1
r e m è d e s q u e le c é l e s t e Médecin n o u s a p r e s c r i t s , et m o i
je v o u s i n d i q u e le t e m p s et la m a n i è r e d'en faire u s a g e . »
Et m a i n t e n a n t , s'il e s t q u e l q u ' u n s u r la terre qui n e
soit pas fils d'Adam et héritier de s a c o r r u p t i o n , qu'il s e
d i s p e n s e d e cesjprescriplions s a l u t a i r e s , à la b o n n e h e u r e ,
il est d'une autre n a t u r e q u e n o u s : l e s lois de l'humanité
n e s o n t pas pour lui ; m a i s si t o u s , s a n s e x c e p t i o n , n o u s
t r o u v o n s en n o u s cette loi d e s m e m b r e s qui r é p u g n e à la
loi de l'esprit; si tous n o u s r e s s e n t o n s p l u s o u m o i n s c e t
aiguillon de la chair d o n t Paul l u i - m ê m e , ravi a u troi-
s i è m e C i e l , éprouvait l e s a t t e i n t e s , quel m o y e n d e m é -
priser l e s a r m e s sacrées par l e s q u e l l e s t o u s l e s Saints o n t
v a i n c u , et d e r e p o u s s e r l e s r e m è d e s qui s e u l s p e u v e n t
opérer notre g u é r i s o n ?
Telle est d o n c la s a g e s s e d e l'Église d a n s l e s œ u v r e s d e
p é n i t e n c e qu'elle n o u s prescrit. Attaquant t o u t à la fois
n o s trois g r a n d e s p a s s i o n s , e l l e n e sépare j a m a i s l e s trois
œ u v r e s qui leur s o n t o p p o s é e s : le j e û n e , l ' a u m ô n e e t la
p r i è r e . L'avantage qui e n revient ne n o u s e s t p a s p e r s o n -
n e l , et s'étend a u p r o c h a i n . Dans l'intention d e cette

1
Hxc tria remediorum gênera spiritualiter cominendavit nobis cœleslis
Medicus, eleemo<ynam scilicel et jejunium et orationem, quibus tanquam
médicinalibus antidulis possemus inreterala mala curare, prœsenlanea pel-
1ère, et, servando salulem, futura caveie. Aug. Serm. in fïgil. Pentecost.
DE PERSÉVÉRANCE. 461

t e n d r e m è r e , u n des m o t i f s d u j e û n e est d e n o u s p r i v e r
d'une portion d e n o s a l i m e n t s pour e n nourrir l e s p a u -
v r e s . C'est ainsi q u e , d a n s l e Christianisme p r a t i q u é sui-
v a n t l'esprit de l ' É v a n g i l e , c h a q u e jour d e j e û n e e s t u n
jour d e d é v o u e m e n t pour le riche e t d'assistance p o u r
l'indigent; c'est ainsi q u e le Catholicisme e s t , par excel-
l e n c e , la Religion d e l'humanité et u n e l o i d ' a m o u r ; c'est
ainsi q u e la R e l i g i o n d e Jésus-Christ n e c o n d u i t pas s e u -
l e m e n t l ' h o m m e à d o n n e r d e s o n superflu à c e u x qui m a n -
q u e n t d u nécessaire ; e l l e v e u t u n sacritice p l u s parfait
e t u n e sorte d'immolation d e s o i - m ê m e pour l e s m a l h e u -
r e u x , e n e x i g e a n t d e s e s disciples qu'ils p r e n n e n t , c h a q u e
j o u r d e j e û n e , s u r leur propre s u b s t a n c e , pour e n nourrir
celui qui a faim.
Plusieurs fois l'année e l l e multiplie c e sacrifice v o l o n -
taire et le sanctifie par le précepte d e l'amour d i v i n , sans
l e q u e l t o u t e v e r t u e s t imparfaite e t tout d é v o u e m e n t i n -
téressé. On voit d e là q u e l e s t le véritable esprit d u j e û n e
d a n s l e s i n t e n t i o n s d e l'Eglise. J e û n e r a u t r e m e n t , c'est-
à-dire j e û n e r au l e v e r d u soleil pour faire u n repas p l u s
s o m p t u e u x au m i l i e u d u j o u r ; j e û n e r en s'abstenant d e la
c h a i r d e s a n i m a u x p o u r y s u b s t i t u e r a v e c le m ê m e l u x e
c e l l e d e s p o i s s o n s , c'est j e û n e r à la m a n i è r e d'Épicure ;
j e û n e r et n e pas u n i r l e j e û n e à l ' a u m ô n e , c'est e n quel-
q u e sorte voler s u r le p a u v r e l ' é c o n o m i e d'un r e p a s ; c'est
c o r r o m p r e le précepte d a n s son s e n s le plus s u b l i m e , et
prêter un sujet d e s c a n d a l e trop réel à la dérision d e s
1
impies .

1
Ce n ' e t point là une interprétation arbitraire du précepte du jeune,
c'est l'intention formelle de l'Église : « Les jours déjeune, disent les saints
'»62 CATÉCHISME

Mais l e s h é r é t i q u e s d u s e i z i è m e s i è c l e et l e s p h i l o s o p h e s
du dix-huitième ne sont pas moins coupables d'avoir
a c c u s é l e C a t h o l i c i s m e d e c e s a b u s qu'il r é p r o u v e . Qu'ont-
ils f a i t , en s o u l e v a n t l e u r s d i s c i p l e s c o n t r e l e p r é c e p t e d u
j e û n e e t d e l ' a b s t i n e n c e ? Ils o n t ô t é a u x p é c h e u r s un d e s
m o y e n s l e s p l u s s a l u t a i r e s d e r e p e n t i r ; à la v e r t u , u n d e
s e s m e i l l e u r s a p p u i s -, a u d é v o u e m e n t s o c i a l , un d e s e s
p l u s f r é q u e n t s e x e r c i c e s : ils o n t m i s l ' h o m m e en c o n t r a -
diction a v e c la m o r a l e u n i v e r s e l l e , c a r t o u s l e s p e u p l e s ,
s a n s e n e x c e p t e r u n s e u l , o n t j e û n é , p a r c e qu'ils o n t c r u
l ' h o m m e responsable de ses œ u v r e s envers Dieu,et obligé
d e satisfaire p o u r s e s o f f e n s e s *.

Elle e s t d o n c b i e n s a g e l ' É g l i s e c a t h o l i q u e , d a n s l ' o -


b l i g a t i o n g é n é r a l e qu'elle n o u s i m p o s e d e j e û n e r ; e l l e n e
l'est p a s m o i n s e n fixant l ' a c c o m p l i s s e m e n t d e c e p r é c e p t e

canons, on doit faire l'aumône, et chacun doit donner aux pauvres la


nouriiture ou 1a boisson qu'il i ut consumée lui-même s'il n'avait jeûné. Le
jeûne, sans \eiiles, sans prières, sans a'nnône, n'est presque d'aucuue
valeur : Diebus jejunii eleemosyna facienda est, vel cilum et polum quo
quisque utl deberet, si non jejunaret, pauperiius eroget. Репе non valet
jejunium quod orationes, vigilue et eleemosynœ non commendant. E x Ca-
pituler. Theodulph. Aurelian. episc. ap. 7 9 7 , c . 34 et 3 8 .
Écoutons encore saint Léon : « Qu'y a-t-il de plus utile, de plus effi-
eace que le jtûne pour désarmer l'ennemi du salut, dompter les passions et
îésister à la séduction du \ice? Le jeûne est l'aliment de la vertu ; il in-
spire de bonnes pensées et de saints désirs ; il fait taire les appétits char-
nels, et renouvelle l'homme spirituel. Mais, comme la vigueur de l'âme
n'est pas maintenue par le jeûne seul, notre abstinence, pour être agréable
à Dieu, doit être accompagnée des œuvres de charité. Il faut que tout ce
qui est retranché à la sensualité soit donné à la vertu, que notre abstinence
détienne la nourriture du pauvre, etc. • Sam. и de Jejun. 10 mens.
1
Voyez Jauffict, Culte public, p. 2 0 5 .
DE PERSÉVÉRANCE. 463

à la fin d e s quatre s a i s o n s . En effet, l e s Quatre-Temps


s o n t établis : 1° p o u r d e m a n d e r pardon à Dieu d e s f a u t e s
c o m m i s e s p e n d a n t la s a i s o n qui v i e n t d e s'écouler ; 2" p o u r
remercier Dieu d e s faveurs qu'il n o u s y a faites ; 3° p o u r
attirer s u r l e s o r d i n a t i o n s l e s g r â c e s d u Saint-Esprit;
4 " enfin pour n o u s retremper et n o u s aider à passer p l u s
c h r é t i e n n e m e n t la s a i s o n qui v a c o m m e n c e r .
1 ° L e s Quatre-Temps s o n t établis p o u r d e m a n d e r par-
d o n à Dieu d e s iautes c o m m i s e s pendant la saison qui
v i e n t d e s'écouler. Hélas ! m e s chers e n f a n t s , c h a q u e sai-
s o n , e n v a r i a n t n o s j o u i s s a n c e s , n e fait trop s o u v e n t q u e
varier n o s p é c h é s . Le p r i n t e m p s qui devrait être pour
n o u s l'époque d'une résurrection à la g r â c e , à la piété e t
à la ferveur, n o u s dissipe, n o u s a b s o r b e , par la p e n s é e
d e s entreprises t e m p o r e l l e s , e t n o u s é c a r t e d e n o t r e fin,
au l i e u d e n o u s e n rapprocher. Il passe s a n s que nous
u n i s s i o n s u n e s e u l e fois n o t r e c œ u r e t n o t r e v o i x à c e l l e
d e toute la n a t u r e p o u r r e m e r c i e r D i e u , q u i , d a n s l e
renouvellement de toutes c h o s e s , pourvoit à notre subsis-
tance e t n o u s présente l ' i m a g e d e la résurrection f u t u r e .
L'été e x c i t e la f o u g u e d e n o s passions ; le riche s e livre
dans ces beaux jours à des voyages, à des a m u s ements
s o u v e n t très c r i m i n e l s ; l'habitant d e s c a m p a g n e s viole
par le travail l e s j o u r s c o n s a c r é s a u Seigneur. Le c œ u r d e
l'un et de l'autre reste i n s e n s i b l e a u x présents v a r i é s q u e
le Créateur n o u s fait. En a u t o m n e , l'avare entasse d a n s
s e s greniers l e s b i e n s d u P è r e d e famille ; s u r s e s ' l è v r e s ,
p a s u n e bénédiction p o u r le Dieu qui a fertilisé s e s c a m -
p a g n e s , s e s v i g n e s e t s e s prairies. L'hi ver v o i t l e s b a n q u e t s
s o m p t u e u x , l e s b a l s , l e s s p e c t a c l e s ; ii voit aussi la m i s è r e
464 CATÉCHISME

e t l e s l a r m e s d u p a u v r e qui souffre la faim e t le froid.


L ' é g o ï s m e d u r , i m p i t o y a b l e , | r è g n e d a n s toute sa force ;
e t s i , d a n s c e t t e s a i s o n , Dieu e s t quelquefois offensé d e s
m u r m u r e s d u p a u v r e , il l'est bien a u t r e m e n t de la cruelle
insensibilité d u riche.
Qui de n o u s , e n rentrant a u fond d e sa c o n s c i e n c e , n e
t r o u v e pas q u e l q u e s r e m o r d s ? Quelle est la s a i s o n q u e n o u s
a v o n s p a s s é e c h r é t i e n n e m e n t ? Hélas 1 plutôt q u e l l e est
celle o ù n o u s n ' a v o n s pas a b u s é d e s bienfaits d e Dieu ? En
faisons-nous p é n i t e n c e ? n o u s n'y pensons m ê m e pas.
L'Eglise a d o n c b i e n fait d e n o u s e n rappeler l ' o b l i g a t i o n ,
d e n o u s en prescrire l e s œ u v r e s , d e n o u s e n d é t e r m i n e r
l e s j o u r s . Sans elle, n o u s l a i s s e r i o n s a c c u m u l e r n o s d e t t e s
e t n o u s arriverions, d é b i t e u r s insolvables, a u x p o r t e s d e
l'éternité, n'ayant d'autre r e c o m m a n d a t i o n a u p r è s du
.luge s u p r ê m e q u ' u n e vie d'iniquités.
2° L e s Quatre-Temps s o n t établis pour r e m e r c i e r Dieu
d e s g r â c e s qu'il n o u s a faites d a n s la s a i s o n qui v i e n t d e
finir. Ils s o n t n o m b r e u x et v a r i é s l e s bienfaits d o n t le
l'ère c é l e s t e n o u s c o m b l e d a n s l e s différentes s a i s o n s :
c h a c u n e n o u s apporte s o n tribut particulier, e t l e u r s u c -
c e s s i o n m e t la nature e n t i è r e à notre u s a g e . Eh b i e n l dites-
n o u s , p o u r trois m o i s d e libéralités c o n s t a n t e s , trois jours
d e prières e t d e b o n n e s œ u v r e s , e s t - c e trop? Il est b i e n à
plaindre l e c œ u r qui trouve p e s a n t le fardeau d e la r e c o n -
n a i s s a n c e . Ajoutez q u e n o s r e m e r c i e m e n t s s o n t e n c o r e à
n o t r e a v a n t a g e . L'ingratitude est u n v e n t brûlant qui
d e s s è c h e la s o u r c e d e s g r â c e s , tandis q u e la r e c o n n a i s -
s a n c e o u v r e la m a i n du bienfaiteur.

3° P o u r attirer s u r l e s ordinations la g r â c e d u Saint-


DE PERSÉVÉRANCE. 465

Esprit. Point d e s o c i é t é s a n s Religion, point d e R e l i g i o n


s a n s P r ê t r e s , m a i s p o i n t d e Prêtres utiles à la R e l i g i o n
e t à la s o c i é t é s a n s les v e r t u s d e leur saint état. Q u a n d
l'Eglise n'aurait e u q u e c e t t e s e u l e raison d'appeler t o u s
s e s enfants à la prière, au j e u n e , à l ' a u m ô n e , p e n d a n t l e s
Quatre-Temps, croyez-vous q u e s o n c o m m a n d e m e n t ne
serait pas fondé ? Ne s o m m e s - n o u s pas t o u s i n t é r e s s é s à
o b t e n i r d e b o n s ministres? N'est-ce pas d e l e u r s e x e m p l e s
e t de leurs l e ç o n s q u e d é p e n d e n t , e n g r a n d e partie, n o t r e
v e r t u , la p a i x d e s f a m i l l e s , l e b o n h e u r d u m o n d e ? N e
s o n t - i l s pas établis par le S e i g n e u r l u i - m ê m e p o u r être l e
salut et la ruine d'un g r a n d n o m b r e en Israel ?
LejSamedides Quatre-Temps l'Eglise multiplie s e s p r i è -
r e s ; o n disait autrefois d o u z e l e ç o n s à la M e s s e , l e n o m -
b r e e n a é t é réduit à c i n q . L'Eglise v e u t offrir à s e s e n -
fants d'utiles sujets d e m é d i t a t i o n s s u r l e s bienfaits d e
Dieu, et l e s e x h o r t e r par l ' o r g a n e d u P r o p h è t e à solliciter
p l u s i n s t a m m e n t l e s b é n é d i c t i o n s d u Ciel s u r c e u x qui
d o i v e n t participer a u x saints ordres ' .
4 « P o u r n o u s retremper et n o u s aider à passer plus
s a i n t e m e n t la saison qui v a c o m m e n c e r , il e s t u t i l e , n é -
cessaire m ê m e a u v o y a g e u r qui parcourt u n e r o u t e p é n i -
b l e , d e s e reposer d e t e m p s en t e m p s ; il e s t u t i l e , n é c e s -
saire m ê m e a u soldat qui e s t en c a m p a g n e d'avoir d e s
jours de t r ê v e , soit pour panser s e s b l e s s u r e s , s o i t pour
réparer s e s a r m e s : a c e d o u b l e litre, l e s Quatre-Temps
s o n t u t i l e s , nécessaires m ê m e au Chrétien : n'est-il pas
t o u t à la fois un v o y a g e u r et un soldat ? V o y a g e u r , le

1
Raban, Instk. ih. n, c 2 4 .

T. VII. 30
466 CATÉCHISME

c h e m i n d e la v i e , n o u s le s a v o n s b i e n , n'est pour lui ni


s a n s d a n g e r ni s a n s f a t i g u e ; s o n à m e a besoin de repren-
dre h a l e i n e . Elle le fait e n s e rapprochant d e Dieu par la
prière e t , par la mortification de la chair. Soldat, l ' h o m m e
d a n s la l u t t e qu'il s o u t i e n t depuis le berceau jusqu'à la
t o m b e , r e ç o i t , hélas 1 p l u s d'une b l e s s u r e ; il a b e s o i n d e
r e m è d e s , il l e s trouve e n c o r e d a n s la prière et le j e û n e .
F o r t i f i é , g u é r i par c e s salutaires pratiques, il p e u t r e -
c o m m e n c e r s o n c o m b a t e t reprendre s a r o u t e a v e c p l u s
d e confiance. S e s p e n s é e s é l e v é e s a u - d e s s u s d e la terre, s e s
affections purifiées et e n n o b l i e s , le travail lui d e v i e n t p l u s
m é r i t o i r e , la v i e plus d o u c e ; et la famille et la s o c i é t é y
g a g n e n t d e b o n s e x e m p l e s , d u r e p o s par c o n s é q u e n t e t d u
bonheur.
C'est aussi p o u r n o u s rendre meilleurs e t plus h e u r e u x ,
q u e l'Église a établi les Vigiles o u veilles d e g r a n d e s f ê t e s .
Autrefois la n u i t qui précédait n o s s o l e n n i t é s s e p a s s a i t
à l'Eglise : d e là le n o m d e v e i l l e . Aujourd'hui o n n o m m e
vigile o u veille t o u t l e j o u r qui précède u n e s o l e n n i t é ,
p e n d a n t l e q u e l o n o b s e r v e l'abstinence et le j e û n e . Il y e n
a cinq : c e l l e s d e Noël, d e P â q u e s , d e la P e n t e c ô t e , de
l'Assomption e t d e la T o u s s a i n t . Dans q u e l q u e s d i o c è s e s ,
la fête d e saint Pierre et d e saint Paul e s t aussi p r é c é d é e
d'une vigile.
C o m m e n t n e pas admirer la sollicitude a v e c l a q u e l l e
l'Eglise p r é p a r é e s enfants a u x grandes fêtes d e la Reli-
g i o n ? La prière, l e j e û n e , l e s œ u v r e s d e charité, v o i l à
l e s m o y e n s qu'elle e m p l o i e p o u r affaiblir e n n o u s la v i e
d e s s e n s , et d o n n e r à n o t r e â m e la v i g u e u r , la pureté,
l e s saints désirs n é c e s s a i r e s à l'effusion plus abondante
DE PERSÉVÉRANCE. 467

d e s grâces divines qui a l i e u d a n s les g r a n d e s f ê t e s . Ce


m o t de vigile est t o u t e u n e instruction. Le t e m p s e s t la
v i g i l e d e l'éternité. Notre v i e e s t u n jour d e j e û n e , de
prières e t de travail ; l'éternité e s t la s o l e n n i t é q u e n o u s
attendons.
Si n o t r e â g e n o u s o b l i g e a u j e û n e , accomplissons-le
fidèlement ; si n o u s s o m m e s d i s p e n s é s d e c e t t e l o i , f a i -
s o n s - n o u s - e n u n e d'adresser à Dieu, la v e i l l e d e s g r a n d e s
f ê t e s , d e s prières p l u s f e r v e n t e s , d e faire q u e l q u e retour
l
s u r n o u s - m ê m e s , e t d e former d e saintes r é s o l u t i o n s .

PRIÈRE.

0 m o n Dieu 1 qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s remercie


d'avoir établi l e s Q u a t r e - T e m p s ; faites-moi la g r â c e d e
b i e n entrer d a n s l'esprit d e c e t t e salutaire i n s t i t u t i o n .
Je prends la r é s o l u t i o n d'aimer Dieu par-dessus t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l ' a m o u r
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je joindrai
Vaumône au jeûne et à la prière.

1
Voyez Thom. Traité du jeune, 1 part. c. 18 ; 2 part. c. 1 4 .
468 CATÉCHISME

e
XXVIII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Noël, objet de cette fête. —Dénombrement général. — Accomplissement


des prophéties. — Description de la grotle de Bethléem.—Naissance
du divin Enfant. — Adoration des bergers. — Office de Noël. — Ce que
nous devons faire pour sanctifier cette fête, enseignements de la crèche.
— Allégorie.

La féte d e N o ë l a p o u r objet la naissance t e m p o r e l l e


du Fils d e D i e u . Le Verbe é t e r n e l , égal en tout au Père
et a u Saint-Esprit, Celui par qui tout a é t é fait, s'est i n -
c a r n é d a n s l e sein d e la V i e r g e M a r i e , e t a pris n a i s s a n c e
à B e t h l é e m , d a n s u n e pauvre é t a b l e , p o u r n o u s s a u v e r ;
tel e s t , m e s chers e n f a n t s , l e t o u c h a n t m y s t è r e q u e l'É-
glise p r o p o s e à n o t r e foi d a n s c e t t e s o l e n n i t é . Imiter c e
Dieu h u m b l e , p a u v r e e t souffrant, v o i l à c e qu'elle dit à
notre c œ u r .
Il y avait quatre m i l l e a n s q u e l ' h o m m e c o u p a b l e e t
d é g r a d é avait e n t e n d u , a u sortir d u Paradis t e r r e s t r e ,
c e t t e parole d'espérance : Le Fils de la femme écrasera la
1
tête du serpent . Cette parole p r é c i e u s e fut p e n d a n t b i e n
d e s s i è c l e s l'unique c o n s o l a t i o n d e la race h u m a i n e a u
milieu de s e s innombrables d o u l e u r s . Le fils d e la f e m m e
par e x c e l l e n c e , l e Vainqueur d u d é m o n , le Réparateur d e

' Gen. m , 15.


DE PERSÉVÉRANCE. 469

la c h u t e , le Restaurateur d u g e n r e h u m a i n , était l'objet


d e t o u s l e s vœux, e t d e t o u s les s o u p i r s . Jamais il n'avait
é t é plus a r d e m m e n t e t p l u s u n i v e r s e l l e m e n t désiré que
s o u s le r è g n e d e l'empereur A u g u s t e . A u s s i , l e s t e m p s
m a r q u é s pour s a v e n u e é t a i e n t - i l s a c c o m p l i s . Mais il fal-
lait q u e s a n a i s s a n c e e û t l i e u a v e c t o u t e s l e s c i r c o n s t a n c e s
prédites par l e s P r o p h è t e s : l e Christ devait naître à B e t h -
l é e m , afin qu'il fût c o n s t a n t qu'il était d e la race r o y a l e
d e David.
Et voici q u e l'empereur A u g u s t e , voulant savoir c o m -
b i e n d e m i l l i o n s d ' h o m m e s étaient c o u r b é s s o u s s o n s c e p -
tre , o r d o n n a u n d é n o m b r e m e n t général d e t o u s l e s sujets
d e l'empire. P o u r présider à c e r e c e n s e m e n t i m m e n s e , le
prince n o m m a vingt-quatre c o m m i s s a i r e s qu'il envoya
s u r t o u s l e s points d u g l o b e . P u b l i u s Sulpilius Q u i r i n u s ,
e t , s e l o n l e s G r e c s , C y r i n u s , fut c h a r g é d u g o u v e r n e m e n t
d e S y r i e , d o n t dépendait la J u d é e .
L'édit p r o m u l g u é p o u r c e d é n o m b r e m e n t g é n é r a l , or-
d o n n a i t à c h a c u n , a u p l u s riche c o m m e a u p l u s p a u v r e ,
a u p l u s puissant c o m m e a u plus f a i b l e , d e s e r e n d r e e n
la ville o ù il était n é , o u d o n t sa famille était o r i g i n a i r e ,
p o u r s e faire inscrire s u r le contrôle r o m a i n .
O r , Joseph et Marie, qui étaient tous d e u x de la r o y a l e
famille d e D a v i d , s e rendirent e n la ville d e D a v i d , ap-
p e l é e B e t h l é e m . Leurs n o m s y furent inscrits ; e t l e s r e -
g i s t r e s d e l'empire r o m a i n attestèrent q u e J é s u s , fils de
Marie, é t a i t d e s c e n d a n t d e D a v i d , e t l e s prophéties qui
l'avaient a n n o n c é , furent vérifiées par u n m o n u m e n t
authentique.
C e p e n d a n t , Joseph e t Marie, arrivés d a n s la ville de
470 CATÉCHISME

l e u r s p è r e s , c h e r c h a i e n t v a i n e m e n t un l o g i s . Soit que
l e u r e x t é r i e u r pauvre n e promît rien à la c u p i d i t é , soit
q u e l e s hôtelleries fussent déjà p l e i n e s , partout o n l e u r
répondit : Il n'y a p l u s d e place. Et ils furent o b l i g é s d e
sortir d e la ville e t d e c h e r c h e r u n abri d a n s u n e grotte
servant d'étable. C'est là q u e Marie m i t au m o n d e le R é -
d e m p t e u r . Les circonstances d u divin e n f a n t e m e n t v o u s
1
o n t é t é racontées dans la s e c o n d e partie d u C a t é c h i s m e .
Nous nous contenterons d e décrire ici le l i e u à jamais
r é v é r é o ù s'accomplit l e t o u c h a n t m y s t è r e .
« A v a n t d'y e n t r e r , dit u n v o y a g e u r m o d e r n e , l e su-
périeur d u c o u v e n t m e m i t u n c i e r g e à la m a i n , et m e fit
u n e courte e x h o r t a t i o n . Cette sainte g r o t t e est i r r é g u l i è r e ,
parce qu'elle o c c u p e l'emplacement irrégulier d e l'étable
e t d e la c r è c h e . Elle a trente-sept pieds et d e m i d e l o n g ,
o n z e pieds trois p o u c e s d e l a r g e , et n e u f pieds d e h a u t ;
e l l e e s t taillée d a n s le roc. L e s parois de c e roc s o n t r e -
v ê t u e s d e m a r b r e , et le p a v é d e la g r o t t e est é g a l e m e n t
d'un marbre p r é c i e u x . Ces e m b e l l i s s e m e n t s s o n t a t t r i b u é s
à s a i n t e H é l è n e . L'Église n e tire a u c u n jour d u d e h o r s ,
e t n'est éclairée q u e par la l u m i è r e d e t r e n t e - d e u x l a m p e s
e n v o y é e s par différents p r i n c e s c h r é t i e n s . T o u t a u f o n d
d e fa g r o t t e , d u c ô t é d e l ' o r i e n t , e s t la place o ù la Vierge
enfanta le R é d e m p t e u r d e s h o m m e s . Cette place est mar-
q u é e par u n marbre b l a n c , incrusté d e j a s p e , e t e n t o u r é
d'un c e r c l e d ' a r g e n t , radié e n forme d e soleil. On lit c e s
m o t s à l'entour :
HIC DE VIRGINE MARIA
JESUS CHRISTUS NATUS EST.

' Leçon il.


DE PERSÉVÉRANCE, 471

» Cesl ici que Jésus-Christ est né de la Vierge Marie.


U n e table d e m a r b r e , qui sert d ' a u t e l , e s t a p p u y é e c o n t r e
l e flanc d u r o c h e r , e t s'élève a u - d e s s u s d e l'endroit o ù
l e Messie v i n t à la l u m i è r e . Cet a u t e l e s t éclairé par trois
l a m p e s , d o n t l a p l u s b e l l e a é t é d o n n é e p a r L o u i s XIII.
» A s e p t pas d e l à , v e r s le m i d i , v o u s trouvez la crè-
c h e . On y d e s c e n d par d e u x d e g r é s , car elle n'est pas d e
n i v e a u a v e c l e r e s t e d e l a g r o t t e . C'est u n e v o û t e p e u
é l e v é e , e n f o n c é e d a n s l e rocher. Un b l o c d e m a r b r e b l a n c ,
e x h a u s s é d'un p i e d a u - d e s s u s d u s o l , et creusé e n forme
d e b e r c e a u , indique l'endroit m ê m e o ù le S o u v e r a i n d u
1
Ciel fut c o u c h é sur la paille .
» A d e u x p a s , vis-à-vis d e la c r è c h e , e s t u n a u t e l qui
o c c u p e la place o ù Marie était assise lorsqu'elle présenta
l'enfant d e s d o u l e u r s a u x adorations d e s m a g e s .
» Rien n'est p l u s a g r é a b l e e t p l u s d é v o t q u e cette
é g l i s e souterraine. J'y ai e n t e n d u u n o r g u e , très-bien
t o u c h é , j o u e r a la Messe l e s airs l e s p l u s d o u x e t l e s p l u s
t e n d r e s , d e s m e i l l e u r s c o m p o s i t e u r s d'Italie. Ces c o n c e r t s
c h a r m e n t l'Arabe chrétien q u i , laissant paitre s e s c h a -
m e a u x , vient, c o m m e les antiques bergers de Bethléem,
a d o r e r le Roi d e s rois d a n s sa c r è c h e . J'ai v u c e t habitant
d u d é s e r t c o m m u n i e r à l'autel d e s m a g e s a v e c u n e ferveur,
u n e p i é t é , u n e r e l i g i o n i n c o n n u e d e s Chrétiens d e l ' O c -
c i d e n t . Nul endroit d a n s l'univers n'inspire p l u s d e d é -
v o t i o n . L'abord c o n t i n u e l d e s c a r a v a n e s d e t o u t e s les

1
La crèche elle-même où fut mis le Sauveur, est en bois, et se garde à
Rome, dans l'église de Sainte-Marie-Majeure : on l'y apporta avec quelques
pierres coupées du roc dans la caverne de Bethléem, au TU* siècle, comme
l'a montre) Benoit X I V , lit. iv de Canon)», part. 2.
472 CATÉCHISME

n a t i o n s c h r é t i e n n e s , l e s prières p u b l i q u e s , les prosterna-


t i o n s , la richesse m ê m e d e s présents q u e l e s princes
chrétiens y o n t e n v o y é s , t o u t cela e x c i t e e n v o t r e â m e d e s
c h o s e s qui s e font sentir b e a u c o u p m i e u x qu'on n e p e u t
l e s e x p r i m e r *.
Au m o m e n t o ù Joseph et Marie arrivèrent d a n s l a
g r o t t e , il s'y trouvait u n b œ u f et u n â n e , d o n t le souffle
servit à réchauffer l'enfant. L'Écriture, il e s t v r a i , n e
fait point m e n t i o n d e c e t t e c i r c o n s t a n c e , m a i s elle e s t
a p p u y é e s u r la tradition c o m m u n e ,• e t d o n n é e p o u r c e r -
taine par l e s P è r e s d e l'Église le m i e u x e n état d'en être
instruits. Tels s o n t saint J é r ô m e , saint Grégoire d e N a -
z i a n z e , saint Grégoire d e N y s s e , e t P r u d e n c e : B a r o n i u s
2
défend v i c t o r i e u s e m e n t c e t t e t o u c h a n t e t r a d i t i o n .
Ce fut dans c e t t e c a v e r n e q u e Marie m i t au m o n d e s o n
d i v i n F i l s , sans ressentir a u c u n e d e s d o u l e u r s q u ' é p r o u -
v e n t l e s autres m è r e s : e l l e resta toujours v i e r g e avant e t
après l'enfantement. Qui p e u t i m a g i n e r la j o i e e t le r e s -
pect avec l e s q u e l s e l l e vit d e s e s y e u x e t adora l e Créa-
teur du m o n d e , d e v e n u h o m m e p o u r l ' a m o u r d e n o u s !
Quel b o n h e u r p o u r e l l e l o r s q u e , c o n t e m p l a n t celui q u e
l e s a n g e s a d o r e n t , e l l e p r o n o n ç a p o u r la p r e m i è r e fois c e t t e
parole qui n e s'était trouvée j u s q u e là q u e sur l e s lèvres
du Père éternel : Mon Fils 1 ! ! A v e c quelle v é n é r a t i o n n e
t o u c h a - t - e l l e pas celui qu'elle savait être s o n S e i g n e u r ?
Qui dira l e s s e n t i m e n t s d e son c œ u r virginal et m a t e r n e l ,
lorsqu'elle l'enveloppa de pauvres l a n g e s e t le c o u c h a ,
s u r la p a i l l e , d a n s la c r è c h e ? De q u e l s tendres b a i s e r s n e

1 1
Itinéraiie de Paru à Jérusalem, t. n , p. 137. — Annal, an. 1, n. 3 :
DE PERSÉVÉRANCE. 473

le couvrit-elle p a s ? a v e c quel saint t r e m b l e m e n t elle c o n -


sidérait s o n v i s a g e et s e s t e n d r e s m a i n s ? avec q u e l l e s a i n t e
1
gravité n e c o u v r a i t - e l l e pas s e s petits m e m b r e s ?
Saint J o s e p h , confident d u m y s t è r e , partageait, autant
qu'il était e n l u i , l e s s e n t i m e n t s d e Marie. « Il p r e n a i t
l'enfant entre s e s b r a s , d i t saint B e r n a r d , e t lui p r o d i g u a i t
t o u t e s l e s caresses q u e p e u t inspirer u n c œ u r e m b r a s é
d'amour. »
A u m o m e n t o ù l e p r o d i g e s'opérait, Dieu v o u l u t que
l e s h o m m e s e t l e s a n g e s , l e ciel e t la t e r r e , v i n s s e n t r e n -
d r e leurs h o m m a g e s à leur c o m m u n R é d e m p t e u r . Mais
q u e l s s e r o n t l e s h e u r e u x m o r t e l s q u e Dieu favorisera l e s
p r e m i e r s d'un tel h o n n e u r ? A u g u s t e , qui dictez d e s l o i s
à l ' u n i v e r s , H é r o d e , qui c o m m a n d e z à l a J u d é e , r i c h e s
qui habitez Jérusalem e t B e t h l é e m , e m p e r e u r s , r o i s ,
princes d e la terre, d o r m e z d a n s v o s palais d o r é s , c e n'est
p a s v o u s q u e l e s a n g e s i r o n t tirer d u s o m m e i l p o u r v o u s
appeler à la c r è c h e : v o u s n'en ê t e s p a s d i g n e s . Au n o u -
v e a u roi il faut d e s c o u r t i s a n s qui le c o m p r e n n e n t , et
v o u s n e l e c o m p r e n d r i e z p a s ; qui a i m e n t l e d é n ù m e n t d e
s a n a i s s a n c e , et v o u s n e l'aimeriez p a s .
Or il y a v a i t , d a n s le v o i s i n a g e d e la g r o t t e , d e s b e r -
g e r s qui veillaient à la g a r d e d e leurs t r o u p e a u x . Tout
à c o u p , a u - d e s s u s d e l e u r s têtes, ils a p e r ç o i v e n t u n e v i v e
s p l e n d e u r a u m i l i e u d e s t é n è b r e s , et d a n s c e t t e g l o i r e
un a n g e leur apparaît et leur dit : Ne craignez rien,
car je viens vous apporter une nouvelle gui sera pour tout
le peuple le sujet d'une grande joie. C'est qu'aujourd'hui,

1
S. Bonav. VU. Christi, c. 10.
474 CATÉCHISME

dans la ville de David, il vous est né un Sauveur gui est


le Christ, le Seigneur. Voici la marque à laquelle vous le
reconnaîtrez : vous trouverez un enfant enveloppé de lan-
ges et couché dans une crèche. Au même instant il se joignit
à l'ange une troupe de Farinée céleste, louant Dieu et di-
sant : Gloire à Dieu dans les hauteurs des deux, et paix
1
sur la terre aux hommes de bonne volonté .
L o r s q u e l e s a n g e s s e furent r e t i r e s , l e s b e r g e r s , frappés
d ' é t o n n e m e n t , s e dirent l'un à l'autre : Allons à Bethléem
et voyons ce qui est arrivé, et ce que le Seigneur nous a
fait connaître. Sans perdre un instant, ils se hâtèrent vers
rétable. Ils y trouvèrent F enfant nouveau-né, enveloppé
de langes et couché dans la crèche. Marie et Joseph étaient
auprès de lui. Les bergers, voyant que tout ce qu'avait dit
l'ange était accompli, reconnurent dans cet enfant le Sau-
veur promis à Israël, lui rendirent leurs hommages et s'en
retournèrent à leurs troupeaux , glorifiant et louant
Dieu »?
Ainsi d e s h o m m e s s i m p l e s , p a u v r e s e t o b s c u r s , furent
l e s p r e m i e r s confidents d e la n a i s s a n c e d u M e s s i e , l e s
p r e m i e r s à qui Dieu l e P è r e réserva l'insigne h o n n e u r d e
d é p o s e r leurs h o m m a g e s a u x p i e d s d e s o n Fils : c e s e u l
fait c o n t i e n t t o u t e u n e r é v o l u t i o n m o r a l e . Il e s t l e c o m -
m e n c e m e n t d e c e n o u v e l ordre d'idées qui doit c h a n g e r
la face d u m o n d e . R i c h e s s e s , d e s p o t i s m e , o r g u e i l , v o t r e
r è g n e est fini ; celui d u d é t a c h e m e n t , d e l ' h u m i l i t é , d e la
charité, commence.
Ces p a r o l e s q u e l'ange dit a u x b e r g e r s : N e c r a i g n e z

• Luc. i . — » Luc. il, 9 - 2 0 .


DE PERSÉVÉRANCE. 475

p o i n t , il v o u s e s t n é u n S a u v e u r , l'Église c a t h o l i q u e l e s
adresse c h a q u e a n n é e à t o u s s e s e n f a n t s , à v o u s c o m m e à
m o i , m e s chers amis. P e n d a n t l ' Â v e n t , e l l e avait e m -
p r u n t é la v o i x d'Isaie e t d e J e a n - B a p t i s t e , p o u r n o u s
dire : Préparez l e s s e n t i e r s d u S e i g n e u r : l e m o m e n t a p -
p r o c h e o ù t o u t e chair verra le Sauveur e n v o y é d e D i e u .
P u i s , lorsque l e s quatre m y s t é r i e u s e s s e m a i n e s t o u c h e n t à
l e u r f i n , e l l e i n d i q u e u n d e r n i e r jour d e j e û n e e t d e pré-
paration : S a n c t i f i e z - v o u s , n o u s d i t - e l l e , d e m a i n le Sei-
g n e u r fera parmi v o u s d e s c h o s e s a d m i r a b l e s .
Afin d e n o u s a s s o c i e r a u b o n h e u r d e s b e r g e r s , elle
v e u t q u e n o u s p a s s i o n s la n u i t e n p r i è r e s . P e n d a n t c e s
b e l l e s Matines, e l l e c h a n t e l e s a n t i q u e s p r o m e s s e s faites
a u x Patriarches et a u x P r o p h è t e s , e l l e redit e t la m i s è r e
d u g e n r e h u m a i n e t la b o n t é et l e s g l o i r e s d u R é d e m p t e u r
tant d e fois a n n o n c é . Tout à c o u p u n Diacre d e s c e n d d u
s a n c t u a i r e , précédé d e f l a m b e a u x e t portant a u - d e s s u s d e
s a t ê t e le livre qui c o n t i e n t l ' a c c o m p l i s s e m e n t d e t o u t e s
l e s p r o m e s s e s , d e t o u t e s l e s figures e t d e t o u t e s l e s p r o -
p h é t i e s . Arrivé a u jubé, il c h a n t e la g é n é a l o g i e d u R é -
d e m p t e u r , Fils d e Dieu e t F i l s d e l ' H o m m e , et t e r m i n e
par c e s m o t s : Jacob engendra Joseph, époux de Marie de
i
laquelle est né Jésus qui est appelé le Christ . A ce chant
s u b l i m e , toutes l e s v o i x r é p o n d e n t par l'hymne d ' a m o u r :
Te Deum.
Et voilà q u e le Prêtre m o n t e à l ' a u t e l , et bientôt l ' e n -
fant d e B e t h l é e m , i n c a r n é d e n o u v e a u e n t r e l e s m a i n s
d e s o n m i n i s t r e , sera r e n d u p r é s e n t a u x adorations et à

«Matlh. i, 16.
476 CATÉCHISME

l'amour d e s fidèles. La c o m m u n i o n approche ; c'est le m o -


m e n t d e s ineffables d é l i c e s ; alors s e font e n t e n d r e de
j o y e u x n o ë l s , restes p r é c i e u x d e la foi v i v e et d e la p i é t é
naïve d e nos a n c ê t r e s . H e u r e u x d'un b o n h e u r q u ' o n n e
c o n n a î t q u e c e j o u r - l à , l e s n o u v e a u x b e r g e r s s e retirent
d a n s leurs m a i s o n s , l o u a n t et bénissant Dieu. Là est p r é -
paré u n r e p a s j o y e u x parce qu'il est i n n o c e n t ; le réveillon
de Noël réunit à la m ê m e table l e s parents e t l e s v o i s i n s ;
e t c o m m e n t n e pas s'aimer lorsqu'on v i e n t d'adorer l e
S a u v e u r c o m m u n e t participer à s a table s a c r é e ? C o m -
m e n t n e p a s s e réjouir q u a n d u n g r a n d bienfait n o u s e s t
accordé ?
Au p o i n t d u jour l a c l o c h e s e fait e n t e n d r e d e n o u v e a u .
Pour la s e c o n d e fois le Prêtre m o n t e à l ' a u t e l , et c e u x
qui o n t gardé p e n d a n t la n u i t r e m p l i s s e n t l'église e t r e n -
dent leurs h o m m a g e s au divin Enfant.
La grand'Messe v i e n t enfin q u e l q u e s h e u r e s a p r è s
réunir t o u s l e s fidèles q u e le soir retrouvera e n c o r e d e -
v a n t l e s a u t e l s d u Dieu n o u v e a u - n é . Et t o u j o u r s c e s o n t
de nouveaux c a n t i q u e s e t d e n o u v e l l e s é m o t i o n s . Le
m o y e n qu'il e n soit a u t r e m e n t ! Est-il j o u r p l u s b e a u
q u e le j o u r d e Noël ? Jamais jour d o n n a - t - i l a u x h o m m e s
c e q u e la n u i t d e Noël l e u r a apporté d a n s s e s o m b r e s ?
Cette n u i t - l à u n frère e s t v e n u a u x m a l h e u r e u x , u n l i b é -
rateur a u x e s c l a v e s , u n ami a u x e n f a n t s , u n maître a u x
d o c t e u r s , u n m o d è l e a u x r o i s , u n v a i n q u e u r à la m o r t .
Laissez d o n c l e s h o m m e s s e réjouir dans le Seigneur,
c o m m e la terre s e réjouit c h a q u e m a t i n , q u a n d le soleil
s e l è v e pour la délivrer d e s t é n è b r e s . N o ë l , c'est la g r a n d e
aurore d e notre délivrance ; Jésus-Christ n a i s s a n t , c'est l e
DE PERSÉVÉRANCE. 477

Soleil d e j u s t i c e qui s e l è v e sur l e m o n d e p o u r e n é c a r t e r


l e s o m b r e s d e la mort.
V o y e z aussi quel e n t h o u s i a s m e , quel saint délire r è g n e
d a n s l'office q u e c h a n t e n t n o s Prêtres ! Écoutez-les.
« Colline d e S i o n , tressaille d ' a l l é g r e s s e . . . F i l l e s d e
J é r u s a l e m , revêtez v o s habits d e fêtes et c h a n t e z , c h a n -
tez d e n o u v e a u x c a n t i q u e s .
» J é r u s a l e m , l è v e - t o i , s e c o u e la p o u s s i è r e d e t e s c h e -
v e u x , r o m p s la c h a î n e d e t o n cou ; l è v e t o i , t o n S a u v e u r
est v e n u 1
» Tu a s é t é v e n d u e , e t voici q u e le S e i g n e u r t'a r a c h e -
tée : Chante, Jérusalem.
» Le S e i g n e u r a dit : Assur a opprimé m o n p e u p l e ,
l'injustice e t la cruauté o n t p e s é s u r lui ; il faut q u e j e l e
délivre ; autrefois je p a r l a i s , à présent m e v o i c i .
» L'abondance et la p a i x s e l è v e n t a v e c le j o u r d u
Seigneur.
» La vérité e s t sortie d e la t e r r e , e t , d u h a u t d u c i e l ,
la j u s t i c e n o u s a r e g a r d é s .
» Chantons d o n c , c h a n t o n s donc d e n o u v e a u x h y m n e s
au S e i g n e u r , q u e t o u t e la terre c h a n t e a v e c n o u s I
» Chantons a u S e i g n e u r e t b é n i s s o n s s o n n o m .
» A n n o n ç o n s à l'univers le jour d e s o n s a l u t .
» Que l e s nations s e redisent les p r o d i g e s qu'il a f a i t s ,
e t q u e l e s p e u p l e s s o i e n t d a n s la j o i e !
» Là v é r i t a b l e m e n t n o t r e Dieu e s t g r a n d , s o n n o m e s t
digne de l o u a n g e s , et sa puissance domine tout ce qui
existe.
» Que s o n t l e s d i e u x d e s nations é t r a n g è r e s auprès d e
n o t r e Dieu? Des d é m o n s d e l'abîme; m a i s n o t r e D i e u , à
478 CATÉCHISME

n o u s , c'est celui qui a fait le ciel et la t e r r e , le firmament


a v e c s e s étoiles et la m e r a v e c s e s flots.
» Que le Ciel s e réjouisse d o n c , q u e la terre s'exalte d e
j o i e , q u e la m e r s'agite et s o u l è v e s e s g r a n d e s e a u x e n
s i g n e d ' a l l é g r e s s e , et q u e l e s c h a m p s et toutes l e s plantes
qui y c r o i s s e n t , tressaillent d e p l a i s i r , car voici v e n u l e
jour du Seigneur »
Ainsi passe p o u r l e Chrétien l e b e a u j o u r d e Noël. Di-
t e s : s'il y a un c h â t i m e n t pour l'indifférent e t p o u r l ' i m -
p i e , n'est-ce pas d e n e rien sentir d e s j o i e s d e cette s o l e n -
n i t é ? n'est-ce p a s d e n e p l u s voir d a n s l e jour de N o ë l
qu'un jour c o m m e un autre?
P o u r éviter c e m a l h e u r , m e s t e n d r e s a m i s , allons à
B e t h l é e m , et l à , à g e n o u x d e v a n t c e t t e c r è c h e , d e m a n -
d o n s - n o u s à n o u s - m ê m e s : Que m e v e u t c e t enfant? Et s e s
petits m e m b r e s , et s e s v a g i s s e m e n t s , et c e t t e p a i l l e , e t
s e s pauvres l a n g e s n o u s r é p o n d r o n t :
Il v e u t m e guérir. Je suis d o n c m a l a d e ? Oui; a u j o u r
d e s a r é v o l t e , m o n premier p è r e a r e ç u d u d é m o n trois
c o u p s m o r t e l s , d'où sont v e n u e s trois l a r g e s plaies qu'il
m'a t r a n s m i s e s : l'amour d é r é g l é d e s r i c h e s s e s , l ' a m o u r
d é r é g l é d e s h o n n e u r s et l'amour d é r é g l é d e s plaisirs. Ce
triple a m o u r a é t é c o m m e u n e fièvre b r û l a n t e : p e n d a n t
quatre mille ans le g e n r e h u m a i n a é t é d a n s u n d é l i r e
c o n t i n u e l , e t o n a v u c e grand m a l a d e s'agiter c o m m e un
f u r i e u x sur s a c o u c h e d o u l o u r e u s e : saisissant tour à tour
t o u t e s l e s c r é a t u r e s pour apaiser la soif qui le d é v o r a i t , il
l e s a t o u r m e n t é e s e n m i l l e m a n i è r e s , p o u r les forcer à

» Tableau des fêtes, p. 6 4 .


DE PERSÉVÉRANCE. 479

lui d o n n e r un p e u d e s o u l a g e m e n t ; p u i s il s'est m i s a
leurs p i e d s , e t , d'une v o i x s u p p l i a n t e , il leur a d e m a n d é
l ' a u m ô n e de la félicité. V a i n e s prières ! inutiles efforts !
e t , d a n s s o n d é s e s p o i r , il a m a u d i t t o u t e s l e s c r é a t u r e s ,
il a m a u d i t la v i e , il s'est m a u d i t l u i - m ê m e , il s'est écrié
par la b o u c h e du plus heureux d e s m o r t e l s : Vanité, men-
1
songe, affliction, tout n'est que déception . Mieux vaut
2
le jour de la mort que le jour de la naissance .
Et p e n d a n t tout c e t e m p s - l à , l ' h o m m e a o u b l i é D i e u ,
oublié sa f i n , o u b l i é sa n a t u r e . Créé d a n s l ' h o n n e u r e t
l a g l o i r e , il s'est r e n d u s e m b l a b l e a u x b ê t e s s t u p i d e s ; e t
comme un torrent a l i m e n t é par trois l a r g e s s o u r c e s ,
l'iniquité s'est répandue s u r toute la face d e la t e r r e , e t
il y a e u d e s fleuves d e s a n g e t d e l a r m e s ; e t l'esclavage
a r é g n é , e t l e d é m o n a j o u i l o n g t e m p s d'un i n s o l e n t
triomphe.
Et m o i j'ai hérité d e s trois m a l a d i e s d e m e s p è r e s , e t
ces maladies tendent perpétuellement à s e développer e n
m o i ; m a i s voici q u e c e divin enfant e s t v e n u p o u r me
guérir. À l'amour d é r é g l é d e s r i c h e s s e s , d e s h o n n e u r s
e t d e s p l a i s i r s , il o p p o s e la p a u v r e t é , l'humiliation e t la
souffrance. Il m e dit : Mon f i l s , d é t a c h e z v o t r e c œ u r d e
t o u t e s c e s c h o s e s ; j e s u i s d e s c e n d u d u ciel p o u r v o u s
instruire. Le m o n d e , il est v r a i , v o u s p r ê c h e u n e doc-
trine contraire à la m i e n n e . Eh b i e n ! d e d e u x choses
3
l'une : o u je m e t r o m p e , o u le m o n d e v o u s e n i m p o s e .

1 1
Eccl. i , 2 . — Id. v u , 2 .
3
Chriitus elegit quod salubrius judicat, vos eligitis quod reprobat, qnis
prudenlior e duobus?... Aut iste fallitur, aut mundui errât. Btri>. Strm.
3 in Nativ. Dom.
480 CATÉCHISME

Mais je suis la S a g e s s e é t e r n e l l e , j e n e p u i s v o u s induire


ni être induit e n erreur. Votre propre r a i s o n , votre
e x p é r i e n c e , l'expérience d e s a u t r e s , n e s o n t - e l l e s pas
d'accord a v e c m o n e n s e i g n e m e n t , pour v o u s dire : Les
r i c h e s s e s , les h o n n e u r s , l e s p l a i s i r s , n e p e u v e n t faire
v o t r e b o n h e u r ; c e s o n t d e s biens périssables, et v o u s ê t e s
i m m o r t e l ; c e s o n t d e s b i e n s U n i s , et l e s désirs d e votre
c œ u r s o n t infinis? Et q u e m'en coûterait-il pour vous
dire d'aimer l e s r i c h e s s e s , l e s h o n n e u r s et l e s plaisirs ,
pour v o u s e n d o n n e r s u i v a n t v o s d é s i r s ? Mais c e t t e d o c -
trine e t c e t t e c o n d u i t e feraient votre m a l h e u r ; j e v o u s
a i m e trop pour v o u s a b u s e r : instruisez-vous d o n c à m a
crèche.
Oh ! o u i , é c o u t o n s avec respect l e s l e ç o n s de la c r è -
c h e ; a i m o n s - l e s , pratiquons-les, notre bonheur est à c e
prix. Hélas 1 c'est pour n e l e s avoir pas c o n n u e s q u e le
m o n d e a n c i e n fut m a l h e u r e u x ; c'est pour l e s avoir p r a -
t i q u é e s q u e la terre a joui d e l o n g s s i è c l e s de b o n h e u r et
d e gloire ; c'est p o u r l e s avoir o u b l i é e s q u e la société m o -
derne est redevenue une arène sanglante, où les h o m m e s ,
a r m é s l e s u n s contre l e s a u t r e s , s e battent c o m m e d e s
a l i é n é s pour u n p e u d e b o u e qu'on appelle o r , et p o u r u n
p e u d e f u m é e qu'on a p p e l l e h o n n e u r .
Le Fils d e Dieu vient d o n c e n l e v e r a u c œ u r d e l ' h o m m e
l'objet c o n s t a n t d e s e s affections d e p u i s la c h u t e o r i g i -
n e l l e , l e s créatures. M a i s , m o n Dieu I v o u s m e d é s o l e z ,
j e s u i s fait p o u r a i m e r , j e n e p e u x v i v r e s a n s a i m e r . E n
m e disant : Tu n'aimeras p a s , v o u s m e donnez le c o u p
d e la m o r t . Oui; m a i s , ô b o n t é ! ô s a g e s s e ! q u e je n ' a i -
m e r a i , q u e j e n'admirerai j a m a i s assez ! à c e c o m m a n d e -
DE PERSÉVÉRANCE. 481

m e n t s'en joint u n a u t r e : V o u s aimerez d e tout v o t r e


c œ u r , d e t o u t e s v o s f o r c e s , d e t o u t e votre â m e , q u o i ?
n o n pas l e fini, le m e n s o n g e , l'ombre v a i n e , m a i s l'in-
fini, la réalité m ê m e : Dieu à la place d e s créatures.
Et voilà q u e , p o u r faire g o û t e r c e n o u v e l objet d'a-
m o u r , pour rassurer l ' h o m m e , q u i , d e p u i s l ' a n a t h è m e
d u Paradis terrestre, t r e m b l a i t , f u y a i t , s e cachait a u
seul n o m d e D i e u , qui craignait d e le voir autant que
de m o u r i r , voilà q u e c e g r a n d Dieu s e fait enfant e t se
p r é s e n t e à n o u s s o u s la f o r m e la p l u s a i m a b l e , la p l u s
c a r e s s a n t e , la p l u s rassurante qu'il soit possible d'ima-
giner. 0 h o m m e s ! comprenez les leçons de B e t h l é e m , et
v o u s ê t e s g u é r i s . D'une p a r t , d é s a b u s e z v o t r e c œ u r ,
détachez-le d e s c r é a t u r e s ; d'autre p a r t , portez s e s affec-
tions sur l'objet qui v o u s est p r é s e n t é , u n D i e u , votre
principe e t v o t r e fin, d e v e n u votre a m i , v o t r e f r è r e , l'os
d e v o s o s , la chair d e votre chair. Que faut-il p o u r c e l a ?
De la b o n n e v o l o n t é ! V o u s le v o y e z , l e s c o n d i t i o n s d e v o t r e
D i e u n e s o n t pas difficiles ; c a r , qui n'a p a s o u qui n e
p e u t pas avoir d e la b o n n e v o l o n t é ? Ni la s c i e n c e , ni l'é-
ducation , ni la n o b l e s s e , n e s o n t n é c e s s a i r e s p o u r c e l a .

Me g u é r i r , voilà d o n c c e q u e m e v e u t c e t e n f a n t . Mon
cœur, comprends-tu ?
A i m o n s d o n c l'enfant d e B e t h l é e m ; a i m o n s d o n c l'en-
fant d e B e t h l é e m M S o n a m o u r doit d'autant m i e u x e x c i -

1
Amemus puerum de Bethléem ; amemus puerum de Bethléem. Aimons
l'enfant de Bethléem; aimons l'enfant de Bethléem! (l'était la devise et
comme le cri de guerre du scraphique saint François.
Voyez les sermons, pour Noël, de S. Liguori. On chercherait en vai
qutlqiie chose de plus touchant. OEm: complètes, t. VI.

T . VÌI. 31
482 CATÉCHISME

ter l e nôtre qu'il e s t a b s o l u m e n t gratuit et qu'il p a s s e


t o u t e imagination. É c o u t e , m o n â m e , j e vais te dire u n e
:
h stoire :
Un v o y a g e u r , e n s o n c h e m i n , marcha sur u n ver-
m i s s e a u et l'écrasa. Il eut pitié de c e pauvre insecte Un
i n c o n n u s'offrit à sa v u e et lui dit : Si v o u s v o u l e z r e n d r e
la vie à c e v e r m i s s e a u , je v a i s v o u s en i n d i q u e r le m o y e n .
Il faut q u e v o u s c o n s e n t i e z à devenir ver d e terre et à
v o u s laisser ouvrir l e s quatre v e i n e s . De v o t r e s a n g on
fera u n bain d a n s lequel le v e r m i s s e a u retrouvera la v i e .
— V o u s v o u s m o q u e z , répond le v o y a g e u r , e t q u e m'im-
p o r t e q u e c e v e r m i s s e a u r e s s u s c i t e o u n o n ! Me croyez-
v o u s assez s i m p l e pour d o n n e r m a v i e afin qu'il r e c o u v r e
la s i e n n e ? Cette r é p o n s e était d'autant m i e u x f o n d é e ,
q u e c e v o y a g e u r était le fils d'un grand r o i , et q u e c e
v e r n'était pas u n i n s e c t e i n n o c e n t , m a i s u n aspic i n g r a t ,
q u i , après avoir été jadis réchauffé d a n s le s e i n d e l'illus-
tre j e u n e h o m m e , avait v o u l u lui ô t e r la v i e .
C e p e n d a n t , v o i l à q u e le prince v o y a g e u r , t o u c h é d'une
compassion i n f i n i e , c o n s e n t à d e v e n i r v e r d e terre et à
perdre la v i e pour ressusciter le reptile. Et t o u s c e u x qui
e n t e n d i r e n t raconter c e trait disaient : Ce prince était fou
d'amour 1 Quelle e û t été la r e c o n n a i s s a n c e d u v e r m i s s e a u
s'il avait été capable d e raison?
Eh b i e n ! m o n â m e , voilà c e q u e le Fils d e Dieu a fait
pour toi. Qui e s - t u , toi ? et qu'est-ce q u e l ' h o m m e , s i n o n
u n ver de terre, e t u n v e r d e terre ingrat et perfide? T u
e s m o i n s devant Dieu q u ' u n v e r m i s s e a u d e v a n t l ' h o m m e .
Qu'importait à Dieu q u e c e n é a n t rebelle d e m e u r â t d a n s
s o n p é c h é e t fût e n s e v e l i d a n s l'enfer, c o m m e il l'avait
DE PERSÉVÉRANCE. 483

m é r i t é ? Et c e p e n d a n t c e g r a n d Dieu a e u tant d ' a m o u r


p o u r t o i , m o n à m e , q u e pour te délivrer d e la mort
é t e r n e l l e , il s'est d'abord fait v e r d e terre c o m m e toi ;
p u i s , p o u r te rendre la v i e , il t'a fait un bain d e s o n s a n g
adorable. O u i , il e n est a i n s i ; t o u t cela est d e foi.
É c o u t e : Et le Verbe s'est fait chair, et il nous a lavés
1
dans son sang, et il nous a ressuscites . Et après c e l a ,
m o n à m e , tu pourras l'oublier 1 Tu auras d a n s le c œ u r
assez d'amour p o u r en d o n n e r a u x a n i m a u x qui t e ser-
v e n t et qui t ' a m u s e n t , et tu n'en auras point p o u r t o n
Libérateur! O h ! n o n , n'est-ce p a s , c'est d e g r a n d c œ u r
q u e tu dis : Si quelqu'un n'aime pas l'enfant de Bethléem,
qu'il soit anathème!
Voilà, d a n s la p l u s simple expression ce que le
Fils d e Dieu a fait p o u r le g e n r e h u m a i n . En m é m o i r e
de ce miracle d ' a m o u r , l'Église a établi une fête
le v i n g t - c i n q décembre. Car c'est c e jour-là p r é c i s é ,
m e n t , à m i n u i t , l'an 4 , 0 0 4 d u m o n d e , q u e c e grand
é v é n e m e n t s'accomplit. Saint C h r y s o s t ô m e p r o u v e t r è s -
b i e n q u e l'Église d e R o m e a pu savoir a u j u s t e le j o u r de
la n a i s s a n c e d e Jésus-Christ et l'apprendre a u x autres
É g l i s e s , parce q u e c e l t e n a i s s a n c e arriva a u c o m m e n c e -
m e n t d u d é n o m b r e m e n t g é n é r a l o r d o n n é par A u g u s t e et
e x é c u t é par Quirinus d a n s la J u d é e . Or, c e s s o r t e s d'actes
publics o u de c h a r t e s , s e c o n s e r v a i e n t s o i g n e u s e m e n t à
2
R o m e , d a n s l e s archives d e l'empire . Du r e s t e , il faut
r e m o n t e r a u x premiers s i è c l e s p o u r trouver l'origine de
3
la fête de Noël . Ce j o u r là c h a q u e Prêtre dit trois M e s -

1
Jean, i, 14 ; Apoc. xv ; Epb. H , 6. — ' Serm. x x x t , p. 4 0 6 . —
3
Ang. Epist. c\a, c. 1 , 2 .
484 CATÉCHISME

s e s : la p r e m i è r e , pour célébrer la n a i s s a n c e éternelle d u


Fils d e Dieu d a n s le s e i n d e s o n P è r e ; la s e c o n d e , s a
n a i s s a n c e de la b i e n h e u r e u s e Vierge Marie; la t r o i s i è m e ,
sa n a i s s a n c e spirituelle d a n s n o s â m e s par la foi e t la
charité.
Autrefois l e s Prêtres étaient d a n s l'usage d e dire c h a -
q u e jour plusieurs Messes ; ils a v a i e n t t o u t e liberté d'en
u s e r s u i v a n t l e s m o u v e m e n t s d e l e u r d é v o t i o n . Ce fut l e
c o n c i l e d e S a l g u n s t a d t , p r è s d e M a y e n c e , t e n u l'an 1 0 0 2 ,
qui e n restreignit le n o m b r e à trois p o u r c h a q u e j o u r et
p o u r c h a q u e Prêtre. Mais l e Pape A l e x a n d r e II, qui m o u -
rut e n 1 0 7 3 , c h a n g e a c e t u s a g e e t n e l a i s s a p l u s la liberté
d é d i r e l e s trois Messes qu'au jour d e Noël. Ils n e p e u -
v e n t m i e u x faire q u e d'y assister, m a i s l'Église n e l e s
y o b l i g e pas : u n e s e u l e suffit pour a c c o m p l i r s o n p r é -
cepte.

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e d'a-


v o i r e n v o y é v o t r e divin F i l s p o u r n o u s r a c h e t e r ; faites-
nous comprendre, aimer e t pratiquer l e s l e ç o n s qu'il
n o u s d o n n e à la c r è c h e .
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e p o u r l ' a m o u r
d e Dieu ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , j e dirai s o u -
v e n t : Divin Enfant Jésus, rendez mon cœur semblable
nu vôtre.
DE PERSÉVÉRANCE. 485

e
XXIX LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Temps de Noël. — Sollicitude de l'Eglise. — Fêtes de saint Etienne, de


saint Jean, des saints Innocents. — Circoncision. — Raisons de cette
cérémonie. — Nom de Jésus. — Sagesse du Père éternel. — Nom de
Jésus, son excellence, sa signification. — Sentiment qu'il doit nous
inspirer. — Antiquité de la fêle de la Circoncision. — Etrennes. —
Souhaits de bonne année. — Utile pratique.

La s a i s o n d e s frimats c o n t i n u e ; la n e i g e c o u v r e l e s
c a m p a g n e s , la plupart d e s c h â t e a u x s o n t veufs d e l e u r s
habitants ; la p o r t e d e s c h a u m i è r e s s'ouvre p l u s rare-
m e n t ; le l a b o u r e u r , e n v i r o n n é d e s a f a m i l l e , r e s t e s é -
d e n t a i r e a u c o i n d u f o y e r ; l e s riches s o n t r é u n i s d a n s l e s
v i l l e s , o ù s e multiplient p o u r e u x l e s b a l s , l e s spectacles
et l e s fêtes. Tandis q u e le m o n d e p r o m è n e d e plaisirs e n
plaisirs s e s b r u y a n t s e s s a i m s d'adorateurs , l'Église,
c o m m e u n e tendre m è r e , r é u n i t s e s enfants s o u s s e s ailes
e t l e s c o n d u i t s u r l e s pas du Dieu de B e t h l é e m . Les t o u -
c h a n t s m y s t è r e s d e s a sainte e n f a n c e s o n t tour à tour
p r é s e n t é s à l e u r s a d o r a t i o n s , et le riche y trouve u n e
l e ç o n d e charité et le p a u v r e u n m o d è l e d e r é s i g n a t i o n .
Et le c œ u r d u riehe s e laisse t o u c h e r , car c'est a u n o m d u
petit enfant Jésus qu'on lui d e m a n d e l ' a u m ô n e ; d e s s e -
c o u r s a b o n d a n t s v o n t s o u l a g e r l'indigence o b s c u r e qui
486 CATÉCHISME

t r e m b l e d e froid o u qui m e u r t de faim d a n s s o n réduit


ignoré.
V o u s le v o y e z , durant l e s r i g u e u r s d e l ' h i v e r , la c h a -
rité d u Christianisme lutte c o n t r e l ' é g o ï s m e d u monde.
D a n s cette saison n o s fêtes c h r é t i e n n e s sont m u l t i p l i é e s .
11 en résulte q u e la Religion a trouvé m o y e n de faire
pratiquer u n plus grand n o m b r e d ' œ u v r e s s a i n t e s , e t d e
d o n n e r à d e s millions d'infortunés q u e l q u e s m o m e n t s d e
b o n h e u r . Ces fêtes o n t d'autant p l u s d e c h a r m e s qu'elles
e x i s t e n t d e toute a n t i q u i t é , et le p a u v r e surtout t r o u v e
a v e c plaisir, e n r e m o n t a n t d a n s l e p a s s é , q u e s e s a ï e u x s e
s o n t réjouis à la m ê m e é p o q u e q u e l u i .
D a n s la nuit de la n a i s s a n c e d u Messie, l e s t r o u p e s
d'enfants qui adoraient la c r è c h e , l e s é g l i s e s i l l u m i n é e s
e t p a r é e s d e fleurs, l e p e u p l e qui s e pressait a u t o u r d u
b e r c e a u de s o n Dieu, l e s Chrétiens,qui, d a n s u n e c h a -
p e l l e retirée, faisaient leur paix a v e c le Ciel; l e s alléluia
j o y e u x , l e s n o ë l s pleins de n a ï v e t é , le bruit d e l ' o r g u e e t
d e s c l o c h e s , n o u s o n t offert u n e p o m p e p l e i n e d e c h a r m e s
et d'innocence. Dans l e s m a i s o n s c h r é t i e n n e s , B e t h l é e m ,
la g r o t t e , la c r è c h e , le divin e n f a n t , l e s b e r g e r s , o n t é t é ,
p e n d a n t plusieurs j o u r s , le sujet d e s récits d e l'aïeul a u x
c h e v e u x b l a n c s , e t d e s l e c t u r e s du s o i r e n p r é s e n c e d e
t o u t e la famille assise autour du foyer.
Mais voici d'autres fêtes. Dès l e l e n d e m a i n d e N o ë l ,
l'Église c é l è b r e avec une g r a n d e p o m p e le t r i o m p h e d u
p r e m i e r d e s e s martyrs ; p u i s la fête d e l'apôtre s a i n t
Jean, le disciple bien-aimé, p u i s celle d e s s a i n t s I n n o -
c e n t s : v o u s savez, c e s milliers de j e u n e s v i c t i m e s a u -
d e s s o u s d e d e u x a n s , e m p o r t é e s par la cruelle j a l o u s i e
DE PERSÉVÉRANCE. 487

d'Hérode, e t q u i , m a i n t e n a n t glorifiées d a n s l e c i e l , j o u e n t
a v e c leurs c o u r o n n e s d e lis et de r o s e s d e v a n t l'autel d e
l ' A g n e a u . L'Eglise s e plaît à mettre s o u s n o s y e u x t o u s
c e s t r i o m p h e s m i r a c u l e u x , p o u r n o u s m o n t r e r la v e r t u
t o u t e - p u i s s a n t e d e l'Enfant d i v i n ; car c'est lui qui d o n n a
l e c o u r a g e à E t i e n n e , qui alluma le b e a u feu d e l'amour
c h r é t i e n d a n s le c œ u r d e Jean, et qui c o u r o n n a l e s in-
n o c e n t e s v i c t i m e s d e B e t h l é e m . En n o u s révélant l'esprit
d u Christianisme, tous ces glorieux souvenirs affer-
m i s s e n t la foi à la divinité d u Fils d e Marie.
E n cela l'Eglise suit p a s à pas la c o n d u i t e d u P è r e
é t e r n e l . A c h a q u e h u m i l i a t i o n d e s o n Fils correspond
u n e manifestation d e s a g l o i r e . En Jésus Christ l ' h o m m e
n e parait j a m a i s s e u l , l e Dieu apparaît toujours à s e s
c ô t é s . Il s'anéantit d a n s l a c r è c h e , m a i s l'armée d e s c i e u x
v i e n t c h a n t e r sa n a i s s a n c e . Il en sera d e m ê m e d a n s t o u t
l e c o u r s d e sa carrière : d e s p r o d i g e s révélateurs d e s a
divinité a c c o m p a g n e r o n t c h a c u n de s e s a b a i s s e m e n t s .
Huit j o u r s après la fête d e N o ë l , l'Eglise réunit de
n o u v e a u s e s enfants à la c r è c h e : u n attendrissant s p e c -
t a c l e l e s y attend. Victime du m o n d e , l'enfant J é s u s s e
h â t e d'offrir à s o n Père les premières gouttes de ce
s a n g réparateur qu'il doit u n jour répandre t o u t e n t i e r
s u r le Calvaire : il v a subir l a loi d o u l o u r e u s e d e la cir-
concision.
Telle est la c i r c o n s t a n c e mémorable d e la v i e d u
S a u v e u r , q u e l'Eglise h o n o r e le jour octaval d e sa n a i s -
sance.
L'objet d e n o t r e foi d a n s cette fête, c'est l'enfant d e
B e t h l é e m subissant la m a r q u e d e la c i r c o n c i s i o n , et
188 CATÉCHISME

recevant le n o m d e J é s u s . Voici la raison d e cette céré-


m o n i e à laquelle le Verbe incarné d a i g n e s e s o u m e t t r e
aujourd'hui.
T o u s les fils d'Abraham d e v a i e n t porter s u r l e u r chair
la m a r q u e d e l'alliance q u e le S e i g n e u r avait faite a v e c
c e P è r e d e s Croyants. Le précepte d e la circoncision était
fondé s u r trois raisons principales. Elle d e v a i t être 1° le
s c e a u d e l'alliance q u e le S e i g n e u r avait c o n t r a c t é e a v e c
A b r a h a m ; 2 ° un s i g n e qui d i s t i n g u â t d e s a u t r e s p e u p l e s
d e la terre l e s d e s c e n d a n t s d u saint Patriarche ; 3 ° u n
g a g e d e s b é n é d i c t i o n s p r o m i s e s d a n s la p e r s o n n e d'A-
b r a h a m à tous c e u x qui observeraient f i d è l e m e n t l e s or-
d o n n a n c e s du S e i g n e u r .
La circoncision avait lieu huit j o u r s a p r è s la n a i s s a n c e
d e l'enfant. L'usage était d'accomplir c e d e v o i r , n o n d a n s
l e t e m p l e , m a i s d a n s l e s m a i s o n s particulières. Il n'était
p o i n t n é c e s s a i r e d'avoir d e s Prêtres et d e s Lévites p o u r
c e t t e c é r é m o n i e ; o r d i n a i r e m e n t le p è r e , e t q u e l q u e f o i s la
1
m è r e , e n é t a i e n t l e s m i n i s t r e s . Saint E p i p h a n e , n é e n
P a l e s t i n e , et m i e u x i n s t r u i t q u e p e r s o n n e d e s traditions
s a c r é e s de s o n p a y s , dit e x p r e s s é m e n t q u e le S a u v e u r fut
2
circoncis d a n s l'étable d e B e t h l é e m , e t p r o b a b l e m e n t de
la m a i n d e la sainte Vierge o u d e saint J o s e p h .
J é s u s , étant D i e u , p o u v a i t s e d i s p e n s e r d e c e t t e d o u -
l o u r e u s e c é r é m o n i e d e la loi m o s a ï q u e ; m a i s il a v o u l u
s'y s o u m e t t r e pour p l u s i e u r s r a i s o n s é g a l e m e n t d i g n e s de
s a s a g e s s e et de s o n a m o u r .

' Gen. xvii, 7. Exod. iv. I Machab. i .


3
Circumcisus in spelunca Hares. 80.
DE PERSÉVÉRANCE. 489

1° En y assujettissant s a p e r s o n n e s a c r é e , il abrogeait
d'une m a n i è r e h o n o r a b l e u n rite q u e Dieu n'avait établi
que pour un temps.
2» 11 prouvait par là qu'il avait véritablement u n c o r p s
h u m a i n , e t confondait d'avance l e s s o p h i s m e s d e l'hérésie
q u i , m a l g r é la p r e u v e é v i d e n t e tirée d e s souffrances et
d e s a c t i o n s d e s a v i e m o r t e l l e , devait u n jour e n nier la
réalité.
3» Il montrait qu'il était fils d ' A b r a h a m , d e qui le
Messie d e v a i t sortir. 11 prévenait l e s o b j e c t i o n s q u e pour-
raient faire l e s Juifs p o u r lui c o n t e s t e r la divine qualité d e
Messie, s o u s p r é t e x t e qu'il était é t r a n g e r , et il acquérait
l e droit d e c o n v e r s e r a v e c e u x pour le s a l u t d e l e u r s
âmes.
4° Il d e v e n a i t n o t r e m o d è l e ; n o u s apprenait l'obéis-
s a n c e a u x l o i s de D i e u , n o u s inspirait l'horreur p o u r le
p é c h é , et s e faisait notre v i c t i m e .
Notre devoir à t o u s e s t d'entrer d a n s l e s s e n t i m e n t s d u
S a u v e u r , et d e profiter d e s l e ç o n s qu'il n o u s d o n n e a u -
jourd'hui. P o u r c e l a , e f f o r ç o n s - n o u s 1° d e c o n c e v o i r u n e
vive horreur d u p é c h é qui s o u m e t c e tendre enfant à
u n e c é r é m o n i e si d o u l o u r e u s e ; 2° d é t a c h o n s - n o u s sin-
c è r e m e n t d e s c h o s e s c r é é e s , et v e i l l o n s e x a c t e m e n t à la
g a r d e d e n o s s e n s pour l e s préserver d e la s é d u c t i o n d e s
objets e x t é r i e u r s ; 3 ' u n i s s o n s n o s c œ u r s à celui d e Marie.
Qui peut e x p r i m e r c e qu'éprouva cette tendre m è r e l o r s -
qu'elle vit couler l e s p r e m i è r e s g o u t t e s d u s a n g de s o n
F i l s ! C o m m e J é s u s et M a r i e , offrons-nous e n sacrifice au
Seigneur. Soumettons-nous avec fidélité et r e s p e c t à
t o u t e s l e s pratiques s a i n t e s q u e sa loi n o u s i m p o s e , et
WO CATÉCHISME

a c c e p t o n s s a n s m u r m u r e s l e s p e i n e s q u e sa P r o v i d e n c e
n o u s e n v o i e : tels d o i v e n t être d a n s c e t t e fête si instruc-
t i v e et si t o u c h a n t e , n o s s e n t i m e n t s e t n o s d i s p o s i t i o n s .
II était d'usage c h e z l e s Juifs d e d o n n e r un n o m à
l'enfant le j o u r de sa c i r c o n c i s i o n . En e f f e t , n'était-il pas
j u s t e qu'au m o m e n t o ù le Fils d e l'Homme était inscrit
parmi l e s enfants de Dieu, h o n o r é d e son a l l i a n c e , c o m b l é
d e s e s d o n s et rendu héritier d e s e s p r o m e s s e s , il prit u n
n o m qui rappelât cette g l o r i e u s e a d o p t i o n e t le c a r a c t è r e
s u b l i m e d o n t il était r e v ê t u ?
Le Christ aussi v o u l u t prendre s o n a u g u s t e n o m l o r s -
qu'il fut circoncis, p o u r s e s o u m e t t r e e n t o u t , n o n - s e u l e -
m e n t aux lois, mais encore aux pieuses c o u t u m e s d u
p e u p l e d e Dieu ; afin d e n o u s apprendre a v e c q u e l l e
fidélité n o u s d e v o n s n o u s c o n f o r m e r a u x pratiques r e l i -
g i e u s e s et a u x rites d e l'Eglise. Mais quel n o m prendra-
t-il? qui a le droit d e lui en imposer u n ? A u x p è r e s le
droit de n o m m e r leurs e n f a n t s ; et les n o m s l e s plus con-
v e n a b l e s s o n t c e u x qui d é s i g n e n t le m i e u x l e s q u a l i t é s
e s s e n t i e l l e s d e s c h o s e s a u x q u e l l e s o n l e s applique. II suit
d e là q u e n u l l e créature d a n s le Ciel o u s u r la t e r r e , pas
m ê m e Joseph et Marie, n e p o u v a i e n t n o m m e r le Fils d e
D i e u ; car a u c u n e n'était capable d e c o m p r e n d r e l ' e x c e l -
l e n c e d e sa n a t u r e et la d i g n i t é de s e s f o n c t i o n s . Dieu l e
P è r e p o u v a i t seul d o n n e r à son Fils u n n o m qui e x p r i m â t
parfaitement s o n caractère a d o r a b l e .
Et voilà que le P è r e Eternel c h a r g e u n prince d e sa
cour d'apporter du Ciel en terre le n o m d e son Fils. L'ar-
c h a n g e Gabriel, h o n o r é d e cette a u g u s t e c o m m i s s i o n ,
v i e n t a n n o n c e r à Marie et sa maternité d i v i n e , et le n o m
DE PERSÉVÉRANCE. 491
1
qu'elle d o n n e r a a u fils qui naîtra d ' e l l e . Il fut aussi d é -
c o u v e r t par un a n g e à saint J o s e p h , d a n s u n e a u t r e c i r -
2
c o n s t a n c e . J u s q u e là c e n o m adorable n'était c o n n u q u e
d u P è r e é t e r n e l , d e s a n g e s , d e Marie et de Joseph : l e
m o m e n t d e le r é v é l e r a u m o n d e e s t a r r i v é .
Du haut d u C i e l , contemplant son Fils bien-aimé
s o u m i s à l'humiliante et d o u l o u r e u s e c é r é m o n i e d e la
c i r c o n c i s i o n , Dieu le P è r e rompt tout à c o u p le s i l e n c e ,
e t lui d o n n e u n n o m par l e q u e l il le d é c l a r e e x e m p t d e
p é c h é , l'innocence et la sainteté m ê m e , le principe du
salut p o u r t o u s l e s h o m m e s . V o u l e z - v o u s le c o n n a î t r e ?
P r o s t e r n e z - v o u s le front d a n s la poussière ; car à c e n o m
t o u t g e n o u fléchira é t e r n e l l e m e n t a u C i e l , s u r la terre et
3
d a n s l e s enfers : J É S U S , c'est-à-dire S a u v e u r : tel e s t le
n o m d u Fils d e Dieu ; n o m d e p u i s s a n c e , d ' a m o u r e t d e
4
victoire .
Le n o m de J é s u s est u n n o m d e puissance. Il n o u s
rappelle celui par qui tout a été f a i t , le Verbe d e Dieu
qui p o r t e le m o n d e d a n s le c r e u x d e s a m a i n ; le Roi d e s
rois et le S e i g n e u r d e s s e i g n e u r s , d o n t le r o y a u m e spiri-
t u e l est d e t o u t e s l e s nations et d e t o u s l e s â g e s ; l'Agneau
d o m i n a t e u r du m o n d e , p o u r qui tous les s i è c l e s o n t é t é
faits ; p o u r qui l e s r o i s et l e s p e u p l e s , le v o u l a n t o u n e
le v o u l a n t pas , s o n t c o m m e le bâton d a n s la m a i n du
v o y a g e u r , o u c o m m e l e s s e r v i t e u r s s o u s la p u i s s a n c e d e
l e u r m a î t r e ; serviteurs qu'il é l è v e et qu'il glorifie s'ils

5 3
» Luc. 1 , 3 1 . — Matlh. i, 2 1 . — Philipp. u , 10.
4 Absrondilur in prsesepio, sed proililur radiante Stella de coelo, sic et cir-
cumeisio veritalcni suscepta? pmhit humanilatis; et nomen q u o i ] est super
omne nomen gloiiam iuJicit majesiatis Bern. Serm. in Cire. n. 1.
492 CATÉCHISME

lui s o n t f i d è l e s , qu'il j e t t e e t qu'il brise c o m m e d e s v a s e s


d ' a r g i l e , s'ils o s e n t s e révolter c o n t r e lui.
N o m d'amour. Le s i m p l e s o n d e s d e u x s y l l a b e s q u i
c o m p o s e n t l e n o m de J é s u s , réveille n o t r e attention e t
notre r e c o n n a i s s a n c e pour l'auteur d e n o t r e s a l u t , qui
s'est fait h o m m e pour n o u s é l e v e r à l u i , qui est n é d a n s
u n e é t a b l e , qui a p l e u r é , qui a é t é p e r s é c u t é , c a l o m n i é ,
c h a r g é d e r e p r o c h e s , b a f f o u é , flagellé e t crucifié p o u r
n o u s ; q u i , p o u r n o u s réconcilier a v e c s o n P è r e , est r e s -
s u s c i t é d e s m o r t s , e s t m o n t é a u x c i e u x , o ù il fait p o u r
n o u s l'office d'avocat e t d e m é d i a t e u r ; enfin q u i , p o u r
n o u s c o n s o l e r , n o u s s o u t e n i r , s'est fait le c o m p a g n o n
de notre pèlerinage, en demeurant n u i t et j o u r s u r n o s
autels-
N o m d e victoire. Jésus v e u t dire s a u v e u r , c o n q u é r a n t ,
t r i o m p h a t e u r . L ' h o m m e et le m o n d e étaient t o m b é s s o u s
la p u i s s a n c e d u d é m o n , c e fort a r m é qui tenait sa proie
enchaînée depuis quatre mille ans. Et Dieu sait q u e l
u s a g e il faisait d e s o n p o u v o i r ! Le Fils d u P è r e d e s c e n -
dit d u ciel pour c h a s s e r l'usurpateur, briser s o n j o u g e t
délivrer l'univers captif : et s o n n o m rappelle s a v i c t o i r e .
J é s u s e s t n o t r e S a u v e u r d a n s la signification la plus é t e n -
due de ce mot.
S a u v e u r d e l ' h o m m e t o u t entier. Il s a u v e n o t r e esprit
d u j o u g d e l'erreur et d e s superstitions h u m i l i a n t e s , i n -
f â m e s , c r u e l l e s ; il s a u v e n o t r e c œ u r d e la tyrannie d e s
p a s s i o n s ; il s a u v e notre c o r p s d e s m a u x qui p e s a i e n t s u r
lui d a n s le P a g a n i s m e ; il lui c o m m u n i q u e le g e r m e d e
l'immortalité g l o r i e u s e . Il s a u v e l ' e n f a n t , l'époux, le
p è r e , la s o c i é t é : il a tout s a u v é . E n c o r e u n p e u d e t e m p s ,
DE PERSÉVÉRANCE. 493

l o r s q u e le S a u v e u r v i n t a u m o n d e , et c'en était fait d e la


s o c i é t é . Aujourd'hui, il n o u s e m p ê c h e d e r e t o m b e r d a n s
l'abîme d'où il n o u s a tirés. Jésus e s t toujours notre
S a u v e u r , l e S a u v e u r d u m o n d e e n t i e r . S a n s Jésus l e
m o n d e p h y s i q u e retomberait à l'instant d a n s le c h a o s ,
1
e n g l o u t i par n o s c r i m e s ; s a n s J é s u s , l e m o n d e intellec-
tuel retomberait à l'instant d a n s les t é n è b r e s d e l'erreur,
c o m m e la terre y t o m b e l o r s q u e le soleil quitte l'horizon ;
s a n s J é s u s , le m o n d e moral s'abîmerait à l'instant d a n s
l e c l o a q u e d u vice et de la c o r r u p t i o n , c o m m e le c o r p s
t o m b e e n dissolution q u a n d l'âme l e q u i t t e , c o m m e l'a-
l i m e n t t o m b e e n putréfaction q u a n d il perd l e sel qui l e
c o n s e r v e . L'histoire d e s p e u p l e s d e p u i s d i x - h u i t s i è c l e s
est là pour r e n d r e t é m o i g n a g e à c e t t e vérité.
Et m a i n t e n a n t , est-il difficile d e c o m p r e n d r e q u e la
confiance la p l u s e n t i è r e , l'amour l e plus t e n d r e , la j o i e
la p l u s v i v e et le respect le p l u s profond, d o i v e n t ê t r e l e s
sentiments de notre c œ u r lorsque notre bouche prononce
le n o m adorable d e J é s u s ? Qu'il soit n o t r e p r e m i è r e pa-
role à n o t r e r é v e i l , et la dernière au m o m e n t d e n o t r e
r e p o s ; qu'il reste i m p r i m é t o u t e la nuit s u r n o s l è v r e s
c o m m e un cachet ; dans nos t e n t a t i o n s , dans nos dan-
g e r s , d a n s n o s p e i n e s , p r o n o n ç o n s le n o m d e Jésus : il
e s t t o u t - p u i s s a n t pour réjouir notre c œ u r , e t m e t t r e e n
fuite l e d é m o n . Tertullien p e r m e t a u x P a ï e n s d e r é p a n d r e
l e s a n g d u Chrétien q u i , i n v o q u a n t l e n o m d e J é s u s ,
m a n q u e r a i t d e chasser le d é m o n d u corps d'un d é m o n i a -
2
q u e qui lui serait présenté .

' lu hoc salus mundi tota consistit. OJo Cl tin. opnsc. lib. n , c. 28..
2
S. Liguor. Selv. t. i , p. 255. — Apol. c. 2 3 .
494 CATÉCIllSME

Contractons l'heureuse habitude de l e p r o n o n c e r s o u -


v e n t durant la vie ; n o u s é p r o u v e r o n s u n e g r a n d e c o n -
fiance e n le p r o n o n ç a n t p o u r la dernière fois a u m o m e n t
d e n o t r e m o r t . E n t r o n s d a n s les s e n t i m e n t s d'un pieux
serviteur de Dieu qui s'écriait : « 0 Divin Jésus ! de v o u s
d é p e n d m o n b o n h e u r , m a v i e et ma mort. T o u t c e q u e j e
ferai sera fait s o u s v o t r e protection et en v o t r e n o m . 'Si
j e v e i l l e , Jésus sera d e v a n t m e s y e u x ; si j e d o r s , j e res-
pirerai s o n saint a m o u r ; si j e m e p r o m è n e , c e sera d a n s
la d o u c e c o m p a g n i e d e J é s u s ; si j e m ' a s s i e d s , J é s u s sera
à c o t é d e m o i ; si j ' é t u d i e , J é s u s sera m o n m a î t r e ; si
j ' é c r i s , J é s u s conduira m a m a i n et m a p l u m e , m o n p l u s
grand plaisir sera de tracer s o n adorable n o m ; si j e p r i e ,
Jésus dictera m e s p a r o l e s , animera m e s a c c e n t s ; si j e
suis f a t i g u é , Jésus sera m o n repos ; si j e suis m a l a d e ,
J é s u s sera m o n m é d e c i n et m o n consolateur ; si j e m e u r s ,
c e sera d a n s le sein de Jésus ; Jésus sera m o n b o n h e u r , et
s o n n o m m o n épitaphe. »

N o u s s o m m e s o b l i g é s d e rendre h o m m a g e a u n o m d e
J é s u s , n o n - s e u l e m e n t par r e c o n n a i s s a n c e , m a i s e n c o r e
p o u r obéir a u P è r e é t e r n e l , qui a v o u l u qu'à c e n o m
t o u t g e n o u fléchit d a n s l e c i e l , s u r la terre e t d a n s l e s
enfers ». De c e t ordre divin e s t v e n u la t r è s - a n c i e n n e
c o u t u m e q u e t o u s l e s fidèles t é m o i g n e n t l e u r vénération
pour le saint n o m d e J é s u s , en inclinant la tète t o u t e s les
fois qu'ils le p r o n o n c e n t o u l ' e n t e n d e n t p r o n o n c e r . En
1427, le concile général de L y o n confirma c e p i e u x
usage. Plus t a r d , Sixte V a c c o r d a u n e i n d u l g e n c e de
v i n g t jours , à c e u x q u i , a v e c l e s s e n t i m e n t s d'une c o n -
1
Philipp. il, 10,
DE PERSÉVÉRANCE. 495

trition sincère, inclineraient la tète en proférant le saint


nom de Jésus. En 1577, le même Pontife accorda à tous
les Chrétiens une indulgence de cinquante j o u r s , toutes
les fois qu'en saluant ils useraient de la formule suivante,
soit en l a t i n , soit en langue vulgaire : Loué soit le Sei-
gneur , Laudelur Jesus-Christus ; ou qu'ils y répondraient :
Ainsi soit- il, ou Dans tous les siècles des siècles, In sœcula
sœculorum. II fut aussi accordé une indulgence plénière
à l'article de la m o r t , pour ceux qui, ayant fait des salu-
tations au nom de Jésus ou de Marie, avec pratique ha-
b i t u e l l e , les répéteraient dans leur c œ u r , n'ayant plus
la force d'articuler. Ces indulgences furent confirmées
1
en 1728 par Benoît X I I I .
Le respect profond q u e l'Église a toujours eu pour le
Sauveur et pour son adorable n o m , est une preuve de
l'antiquité des fêtes établies en son honneur. Quoique la
solennité de la Circoncision n e se trouve n o m m é e , pour
la première fois, qu'au deuxième concile d e T o u r s , e n
567, on ne peut douter qu'elle soit beaucoup plus an-
cienne. En effet, ce concile dit expressément qu'il n e
fait que renouveler le statut des anciens Pères. Il rendit
cette fête plus c é l è b r e , des prières plus longues furent
c o m m a n d é e s , et le jeûne prescrit a u x moines; mais ce
n'était qu'un d e m i - j e û n e , dont l'observation était très-
compatible avec la s o l e n n i t é ' .
Reconnaissez ici l'intelligente sollicitude de l'Église. Le
jour de la Circoncision, qui tombe le premier jour de
l ' a n , était pour les Païens un jour de désordre. L'Église
1
Hisl. des indiilg. i u - 1 2 . Paris. — * Thomassin, des Fê:es, liv. u,
c. 8
496 CATÉCHISME

y o p p o s a l e j e û n e et l e s s a i n t e s prières Les P a ï e n s h o -
n o r a i e n t c e jour-là l e u r d é e s s e Strena o u Strenua, par
l ' é c h a n g e de p r é s e n t s a u x q u e l s e s t r e s t é l e n o m d ' é t r e n -
nes, c'est-à-dire d e c a d e a u x offerts à l ' h o n n e u r d e l a
d é e s s e Strena. Ces r é j o u i s s a n c e s , a c c o m p a g n é e s d e m i l l e
excès, c o m m e n ç a i e n t c h e z l e s R o m a i n s le d i x - s e p t d é -
c e m b r e . P e n d a n t h u i t jours i l s c é l é b r a i e n t l e u r s s a t u r n a -
l e s o u fêtes d e S a t u r n e . Alors l e s e s c l a v e s m a n g e a i e n t
a v e c l e u r s m a î t r e s ; ils a v a i e n t la liberté d e tout d i r e . La
(in d e cette c o u t u m e s u p e r s t i t i e u s e était d e p e r p é t u e r l e
s o u v e n i r d e la fable d e l'âge d ' o r , o ù l'on p r é t e n d a i t
qu'il n'y avait p o i n t e u d e d i s t i n c t i o n d e r a n g p a r m i l e s
hommes.
L e s m ê m e s p e u p l e s célébraient a u s s i l e s C a l e n d e s o u l e
c o m m e n c e m e n t d e j a n v i e r , e n l ' h o n n e u r de l e u r Dieu Ja-
n u s , par d e s s p e c t a c l e s aussi e x t r a v a g a n t s q u e l i c e n c i e u x .
Ce Dieu avait i m p o s é s o n n o m a u m o i s d e j a n v i e r e t s e m -
b l a i t d o n n e r c o m m e n c e m e n t à l ' a n n é e . T e l l e e s t l'origine
d e s r é j o u i s s a n c e s profanes d u p r e m i e r j o u r d e l ' a n , d e s
R o i s e t d u c a r n a v a l , a u x q u e l s tant d e Chrétiens n e r o u -
g i s s e n t p a s d e s e livrer. Plusieurs conciles les ont s é v è -
r e m e n t c o n d a m n é e s . N o u s a p p r e n o n s d e s a i n t Isidore d e
S é v i l l e e t d'Alcuin, q u e q u e l q u e s É g l i s e s o r d o n n a i e n t u n
jeûne pour le premier j a n v i e r , afin d e réprimer plus
2
efficacement c e s a b u s .
Il n e r e s t e p l u s , l e jour d e l ' a n , q u e l ' u s a g e d e s étren-
n e s . Malgré s o n o r i g i n e p a ï e n n e , il n'a r i e n aujourd'hui

> Per islos autem dies ad boc jejunamus, ut quando ipsi lxtonlur, nos
|)io ipsis gemamus. Aug. in psal. x x x v m , et Serm. 7.
• Lib. i i , de Offic. c. 4 0 . ; bb. de div. Offic. Aug. Serm. inCalend Jan.
DE PERSÉVÉRANCE. 497

qui soit c o n t r a i r e à la s a i n t e t é d u Christianisme ; il p e u t


m ê m e d e v e n i r l ' h e u r e u s e o c c a s i o n d'un rapprochement
e n t r e l e s m e m b r e s d'une m ê m e famille ; c a r il e s t propre
à resserrer l e s l i e n s d e la charité m u t u e l l e . C'est à n o u s
d e l e sanctifier par la pureté d e n o s i n t e n t i o n s .
Il e n e s t d e m ê m e d e s s o u h a i t s d e b o n n e a n n é e . P o u r
b i e n d e s g e n s , c e s o n t d e s p a r o l e s e n l'air e t d e v a i n e s
formules. Pourquoi n'en f e r i o n s - n o u s pas une chose
s a i n t e ? pourquoi n'en f e r i o n s - n o u s p a s u n e prière d e
c œ u r ? pourquoi n e n o u s s o u h a i t e r i o n s - n o u s p a s sincè-
r e m e n t l e s u n s a u x autres u n e a n n é e v r a i m e n t b o n n e ,
c'est-à-dire b o n n e d e v a n t Dieu e t pour l e C i e l , sanctifiée
par l'amour d e Dieu e t d u p r o c h a i n ? D e s Âmes s i m p l e s le
f o n t , pourquoi n e l e f e r i o n s - n o u s p a s n o u s - m ê m e s ? Plus
éclairés q u e n o u s , parce qu'ils étaient plus c h r é t i e n s , n o s
p è r e s s'adressaient d e s v œ u x bien plus c o m p l e t s q u e l e s
n ô t r e s ; ils s e disaient d a n s leur naïve charité : Je vous
souhaite une bonne année accompagnée de plusieurs au-
tres et le Paradis à la fin de vos jours. Vous vous m o -
quez peut-être d e cette formule? Eh b i e n l dites-nous
si v o u s e n c o n n a i s s e z u n e plus d i g n e d e l ' h o m m e e(
d u Chrétien ? Ah ! p l u t ô t , r é s e r v e z v o s s a r c a s m e s pour
l e s fades c o m p l i m e n t s , l e s paroles m e n t e u s e s , le v a i n
c é r é m o n i a l d e s g e n s d u m o n d e a u c o m m e n c e m e n t du
n o u v e l a n . Si l'usage n e v e u t plus q u e la formule d e
n o s p è r e s soit s u r n o s l è v r e s , qu'elle soit d u m o i n s
dans notre cœur. Tout autre e s t i n c o m p l è t e o u m e n -
songère.
Il e s t d o n c l o u a b l e d e souhaiter la b o n n e a n n é e à t o u t e s
l e s p e r s o n n e s qui n o u s s o n t c h è r e s o u à qui n o u s d e v o n s
T. v u . 32
498 CATÉCHISME

d e s é g a r d s ; m a i s n ' o u b l i o n s p a s celui à qui d o i v e n t s'a-


dresser n o s p r e m i e r s v œ u x . O u i , s o u h a i t o n s la b o n n e
a n n é e à n o t r e Père c é l e s t e ; disons-lui avec u n e confiance
e t u n e n a ï v e t é enfantine : Mon Dieu ; j e v o u s s o u h a i t e
une bonne a n n é e , j e vous souhaite une année o ù vous
s o y e z c o n n u , a i m é , glorifié de tout le m o n d e . Offrons-
lui n o s é t r e n n e s : n o t r e c œ u r , u n e sainte r é s o l u t i o n p o u r
l'année. D e m a n d o n s - l u i l e s n ô t r e s ; d e m a n d o n s ; s e s m a -
g a s i n s s o n t a b o n d a m m e n t f o u r n i s , laissons-lui le c h o i x :
sa m a i n , dirigée par s o n c œ u r d e P è r e , n o u s d o n n e r a
c e qu'il sait n o u s être le p l u s utile.
Soyons surtout bien fidèles, a u t o u c h a n t u s a g e établi
d a n s u n Catéchisme d e P e r s é v é r a n c e qui n e v o u s e s t
pas i n c o n n u . Vous s a v e z q u e le p r e m i e r j o u r d e l ' a n ,
la p r é s i d e n t e e l l e - m ê m e fait la q u ê t e pour l e petit enfant
Jésus. L ' a r g e n t , l e s o r a n g e s , les b o n b o n s , t o u t est r e ç u
e t d o n n é e n é t r e n n e s à l'enfant J é s u s , d a n s la p e r s o n n e
d'un petit p a u v r e choisi d'avance ; et c e n'est pas ici u n e
fiction ; ranimez votre foi : d a n s l'Évangile n o t r e S e i g n e u r
u e dit p a s , Les p a u v r e s o n t e u f a i m , l e s pauvres o n t e u
soif; m a i s il d i t : M o i , o u i , m o i , v o t r e D i e u , j'ai e u f a i m ,
j'ai e u s o i f ; c'est d o n c b i e n à l'enfant Jésus identifié a v e c
le p a u v r e , q u e s'adressent v o s é t r e n n e s . Oh 1 j e v o u s e n
prie, adoptez c e t o u c h a n t u s a g e . Rien n'est p l u s propre à
attirer l e s b é n é d i c t i o n s d u Ciel sur l'année qui c o m m e n c e ,
et puis il est si d o u x de faire u n h e u r e u x , un heureux
d'un p a u v r e enfant q u i , s a n s v o u s , v e r r a i t , l u i , t r e m -
b l a n t d e f r o i d , m a n q u a n t d e p a i n , les c o m p a g n o n s d e
s o n â g e j o u i r g a i m e n t d e t o u t e s l e s d o u c e u r s et d e t o u s
l e s plaisirs.
DE PERSÉVÉRANCE. 499

E n f i n , le p r e m i e r j o u r d e l'an doit n o u s inspirer d e


g r a v e s p e n s é e s . Cette a n n é e qui finit e t qui t o m b e c o m m e
u n e g o u t t e d'eau d a n s l ' o c é a n d e l'éternité, y t o m b e - t - e l l e
pour m o i , pure d e tout p é c h é ? Qu'ai-je fait p o u r Dieu e t
p o u r m o n â m e ? S u i s - j e m e i l l e u r à la fin d e c e t t e a n n é e
q u e j e n'étais a u c o m m e n c e m e n t ? De q u e l défaut m e s u i s -
j e corrigé? q u e l l e v e r t u ai-je a c q u i s e ? S'il fallait r e n d r e
c o m p t e , q u e l s m é r i t e s aurais-je à p r é s e n t e r ? Et c e p e n -
d a n t q u e d e g r â c e s n'ai-je p a s r e ç u e s I
Un utile e x e r c i c e , à la veille e t a u j o u r d u n o u v e l a n ,
c'est d e s e confesser et d e c o m m u n i e r c o m m e e n v i a t i q u e .
P o u r cela o n s ' e x a m i n e p e n d a n t u n quart d ' h e u r e , o n
récite les prières d e s a g o n i s a n t s , o n s e prépare à la m o r t ;
en un m o t , o n t â c h e d e r é g l e r l e s affaires d e s a c o n -
science, c o m m e les négociants règlent à eette époque les
c o m p t e s d e l e u r c o m m e r c e . Jusqu'à q u a n d , m o n D i e u ,
l e s enfants d u siècle s e r o n t - i l s p l u s p r u d e n t s q u e l e s e n -
fants d e l u m i è r e ?

PRIÈRE.

O m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , j e v o u s r e m e r c i e
d'avoir v e r s é pour m o i l e s p r e m i è r e s g o u t t e s d e votre
s a n g au j o u r d e la c i r c o n c i s i o n ; d o n n e z - m o i u n grand
respect et u n e g r a n d e confiance p o u r votre saint n o m .
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s toutes
c h o s e s , e t m o n prochain c o m m e m o i m ê m e p o u r l'amour
d e D i e u ; e t , e n t é m o i g n a g e d e c e t a m o u r , je prononce-
rai tous les malins, à mon réveil, les saints noms de Jésus
et de Marie.
500 CATÉCHISME

e
XXX LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Epiphanie. — Sagesse et utilité du culte de l'enfant Jésus. — Objet de


de la fête de l'Epiphanie. —Trois manifestations du Sauveur.—Nombre
des mages. — Leur profession. — Etoile miraculeuse. — Prophétie de
Ba'aam. — Antiquité de la fête de l'Epiphanie. — Obligation et manière
de la célébrer.—Imiter les mages. — Annonce de Pique. — Gâteau
des Rois.

S i x j o u r s après la fête d e la C i r c o n c i s i o n , la p e s a n t e
sonnerie des vieilles cathédrales, les cloches légères des
h a m e a u x s e m e t t e n t e n m o u v e m e n t ; le v i l l a g e o i s reprend
s e s h a b i t s d e fête ; l'habitant d e s villes s e pare m i e u x q u e
d e c o u t u m e ; l e s r u e s e t les c h e m i n s qui c o n d u i s e n t à
l'église s o n t remplis d'une foule n o m b r e u s e ; n o s a u t e l s
é t a l e n t u n e p o m p e e x t r a o r d i n a i r e : voici u n e nouvelle
fête. P o u r la t r o i s i è m e f o i s , e n quinze j o u r s , l'Église c o n -
v o q u e s e s enfants à l'élable de B e t h l é e m . Ah ! c'est q u e
l e s m y s t è r e s d ' a m o u r s e s u c c è d e n t r a p i d e m e n t d a n s cet
asile d u Dieu n o u v e a u n é .
Mais p o u r q u o i , d e m a n d e l ' h o m m e d u m o n d e i g n o r a n t
et l é g e r , pourquoi remettre s a n s c e s s e s o u s l e s y e u x le
triste spectacle de c e t t e c r è c h e , d e c e t t e é t a b l e , de c e t
enfant qui pleure et qui souffre? Le c u l t e catholique
est u n culte qui n'inspire q u e d e l u g u b r e s e t amères
p e n s é e s . S a n s cesse il entretient l'imagination d e s e s d i s -
DE PERSÉVÉRANCE. 501

ciples d e la v i e p a u v r e d e J é s u s ; c'est u n c u l t e d e t r i s -
t e s s e e t d ' e n n u i , d e b e a u c o u p inférieur à la s u p e r s t i t i o n
idolâtre qui n'offrait d u m o i n s a u x P a ï e n s q u e l e s riantes
i m a g e s d u plaisir et de la v o l u p t é .
Voilà l e s a c c u s a t i o n s : voici n o s r é p o n s e s .
11 est v r a i , le catholicisme n o u s rappelle s a n s c e s s e à
la vie pauvre d e J é s u s ; m a i s qu'a d o n c , s a g e d u s i è c l e ,
u n e pareille m o r a l e p o u r te scandaliser si fort? I n t e r r o g e
l ' e x p é r i e n c e , j e t t e u n regard s u r la s o c i é t é , et d i s - m o i :
Mieux q u e t e s l e ç o n s , c e t t e m o r a l e n e conduit-elle p a s
l ' h o m m e a u mépris d e s richesses e t d e s g r a n d e u r s , a u
respect d e l ' i n d i g e n c e ? Ton r ê v e f a v o r i , c'est l'égalité
e n t r e l e s m e m b r e s d e la g r a n d e famille h u m a i n e ? E h
b i e n l d i s - m o i e n c o r e : Cette m o r a l e n'est-elle p a s u n e
e x h o r t a t i o n plus p é n é t r a n t e q u e t o u s t e s d i s c o u r s , p l u s
efficace que t e s c o n s t i t u t i o n s et t e s c h a r t e s , à l'égalité
primitive d e s enfants d'Adam? Mieux q u e t e s l i v r e s , n e
d o n n e - t - e l l e pas à l ' h o m m e la juste i d é e d e s vrais b i e n s
qu'il doit désirer e t d e s vrais m a u x qu'il doit craindre ?
N'est-elle pas, p o u r l e s riches e t les g r a n d s , le p l u s p u i s -
s a n t d e t o u s l e s m o t i f s d e s e rapprocher d u pauvre, d e le
r e g a r d e r c o m m e leur m é d i a t e u r d a n s l'ordre de la R e l i -
g i o n , d e ne s e p o i n t prévaloir d'un r a n g , d'une fortune
o u d'un crédit q u e le Fils d e Dieu et l e s p l u s justes d e s
mortels ont dédaignés ?

Et pour les p a u v r e s et l e s o p p r i m é s , p o u r c e u x qui


souffrent et qui p l e u r e n t , p o u r c e u x q u i , rebutés d u
m o n d e , n'ont q u e Dieu pour témoin d e leurs m a u x ; e t ,
tu le s a i s , le n o m b r e e n est g r a n d , et b i e n ! pour t o u s
c e s i n f o r t u n é s , as-tu q u e l q u e c h o s e de plus c o n s o l a n t
502 CATKCHiSMB

q u e l'étable d e l'Enfant-Dieu, s e s p a u v r e s l a n g e s e t la
n u d i t é de sa c r è c h e ? Vouloir en ôter le c u l t e a u x m a l h e u -
r e u x , v o u l o i r leur ravir c e berceau d i v i n , c e s l a n g e s pré-
c i e u x , cette p a u v r e c r è c h e , e s t - c e là. p h i l o s o p h e , te m o n -
trer le bienfaiteur d e 1 h u m a n i t é o u son p l u s cruel e n n e m i ?
P e n d a n t qu'au milieu d e tes appartements s o m p t u e u x ,
d e t e s spectacles e n c h a n t e u r s et d e tes festins s p l e n d i d e s ,
tu braves l e s rigueurs d e s h i v e r s , l a i s s e , laisse la Reli-
g i o n c o n s o l e r le p a u v r e qui m a n q u e d e feu e t d e p a i n ,
e n lui m o n t r a n t u n e n f a n t , s o n m o d è l e e t s o n D i e u , qui
t r e m b l e de froid et qui pleure !
Tu dis e n c o r e ! Le c u l t e païen était s u p é r i e u r a u n ô t r e ,
car il n'offrait q u e l e s riantes i m a g e s d u plaisir e t d e la
volupté.
Je l ' a v o u e , l e c u l t e d'un Jupiter a b o m i n a b l e , d'une
V é n u s i m p u d i q u e , aurait plus d'attrait p o u r l e s v o l u p -
t u e u x ; le culte d e J u n o n plairait d a v a n t a g e a u x vindi-
catifs ; c e l u i d e B a c c h u s a u x ivrognes ; celui de P l u t u s
a u x a v a r e s ; e t ainsi c h a q u e p a s s i o n , c h a q u e v i c e aime-
rait à s e v o i r déifié d a n s l'objet d e s e s désirs. Mais, d i s -
m o i , e s t - c e là le m o y e n d e rendre l ' h o m m e m e i l l e u r , par
c o n s é q u e n t p l u s h e u r e u x ? la société p l u s m o r a l e , p a r
c o n s é q u e n t p l u s tranquille et plus forte ? L ' h o m m e n'est-
il pas assez e n c l i n d e s a nature au m a l , s a n s y être e x c i t é
par l ' e x e m p l e d e s e s d i e u x ? Le P a g a n i s m e , d i s - t u , était
p l u s riant ; m a i s e s t - c e d o n c pour n o u s a m u s e r et p o u r
n o u s distraire, o u pour glorifier Dieu e t n o u s rendre
m e i l l e u r s , q u e la Religion a été établie? Le P a g a n i s m e
était plus riant a u d e h o r s , m a i s rendait-il l ' h o m m e i n t é .
rieurement plus h e u r e u x ? Confondrais - l u l e s plaisirs
DE PERSÉVÉRANCE. 503

t u m u l t u e u x d u m o n d e a v e c l e s plaisirs c a l m e s de l'esprit
e t d u c œ u r ? Le P a g a n i s m e , j e l e v e u x , s e rassasiait des
p r e m i e r s , m a i s il ignorait l e s s e c o n d s : c'est l e contraire
d u Christianisme. Il c o n d u i t l ' h o m m e a u b o n h e u r p a r
u n e voie p l u s s û r e , par c e l l e des p r i v a t i o n s ; il n e l e fait
pas sortir de l u i - m ê m e pour lui procurer l e s e n t i m e n t d u
b o n h e u r , ce s e n t i m e n t e s t e n n o u s et n o n p o i n t h o r s d e
n o u s . C'est a u d e d a n s d e l ' h o m m e q u e la vraie Religion
a d û placer s e s p l u s p u r e s j o u i s s a n c e s , e t l u i faire t r o u -
Ver l e s n o b l e s d é l i c e s d e la v e r t u , le c o n t e n t e m e n t d e s o i ,
la p a i x i n t i m e , l e r e p o s d'une b o n n e c o n s c i e n c e q u e
rien n e peut s u p p l é e r , e t q u e n e c o n n u r e n t j a m a i s n i
les adorateurs d e s f a u x d i e u x , n i l e s p a n é g y r i s t e s d u
1
mensonge .
Laissons l'impie d é r a i s o n n e r ; pour n o u s , s u i v o n s l'É-
glise à B e t h l é e m : c'est aujourd'hui l a fête d e s Rois ou d e
l'Epiphanie, c'est-à-dire d e l a m a n i f e s t a t i o n d e Jésus-
Christ.
Dans c e grand j o u r , l'Église célèbre trois manifesta-
t i o n s d u Fils d e Dieu. La première qui s e fit à s o n Bap-
t ê m e , lorsque l e Saint-Esprit d e s c e n d i t v i s i b l e m e n t s u r
lui s o u s la forme d'une c o l o m b e , e t q u e l'on e n t e n d i t u n e
v o i x qui disait : Celui-ci est mon Fils bien-aimé en qui
fai mis mes complaisances*. La s e c o n d e , q u i s e fit a u x
n o c e s d e Cana o ù Jésus-Christ opéra s o n premier m i -
racle e n c h a n g e a n t l'eau e n v i n , miracle par lequel il
m a n i f e s t a sa gloire e t e n c o n s é q u e n c e d u q u e l s e s disciples
crurent e n lui. La t r o i s i è m e e t la plus c é l è b r e est c e l l e par

' / 0 1 « Jauffret, du Culte public, p. 1 9 9 . — * Maltb. m, 17.


30* CATÉCHISME

laquelle le divin enfant s e manifesta a u x Gentils et r e ç u t


l'adoration d e s Mages.
La r é u n i o n d e c e s trois c o m m é m o r a t i o n s e n u n m ê m e
j o u r e s t d'un u s a g e fort a n c i e n . Il parait q u e l ' É g l i s e ,
d a n s l'établissement de c e t t e triple fête d e l'Epiphanie ou
de la manifestation du Sauveur, a e u égard à l'opinion
d e q u e l q u e s saints P è r e s , qui o n t cru q u e les trois m y s -
1
tères p o u v a i e n t être arrivés e n un j o u r .
Cependant la p e n s é e d u Sauveur, a d o r é d a n s la c r è c h e
par l e s rois o u l e s m a g e s , d o m i n e t e l l e m e n t qu'elle a
d o n n é s o n n o m à la f ê t e , et qu'elle s e r e t r o u v e p r e s q u e
e x c l u s i v e m e n t d a n s l'office o u d a n s l e s h y m n e s d e la s o -
lennité d u 6 j a n v i e r . En effet, la manifestation d e J é s u s
a u x Gentils est u n é v é n e m e n t i m m e n s e qui a c h a n g é la
face d u m o n d e . Depuis l e s t e m p s v o i s i n s d u d é l u g e , l e s
n a t i o n s , é g a r é e s d a n s leurs v o i e s , c o u r b é e s d e v a n t d e s
i d o l e s , é t a i e n t a s s i s e s d a n s l e s o m b r e s de la m o r t : l ' h i s -
toire n o u s a dit et leurs objections et leurs souffrances.
Un s e u l p e u p l e , dépositaire d e la vraie Religion , v i v a i t
h e u r e u x s o u s l'empire d e Dieu l u i - m ê m e . Toutefois la
m i s é r i c o r d e plaida d a n s le ciel la c a u s e d e s n a t i o n s ; e l l e
la g a g n a : l ' E n f a n t - S a u v e u r vint prendre n a i s s a n c e à
B e t h l é e m . En appelant a u t o u r d e s o n berceau l e s é t r a n -
g e r s et l e s G e n t i l s , Dieu v o u l u t m o n t r e r q u e t o u s l e s
h o m m e s , toutes les nations étaient destinées à connaître
son F i l s , à l'aimer et à le servir.
Depuis le j o u r o ù l e s Mages d e l'Orient s o n t v e n u s a d o -
rer le Fils de M a r i e , il n'y a p l u s de privilège d e n a t i o n s ,

• Foyex Benoît XIV, de fettis Dam. c. 2, p. 17 el 5 9 .


DE PERSÉVÉRANCE. 505

p l u s d e p e u p l e d e Dieu à part. Le p e u p l e d e J é s u s - C h r i s t ,
c'a é t é t o u s l e s p e u p l e s ; la nation choisie, c'a été t o u t e s
les nations.
Ainsi la fête d e l'Adoration d e s m a g e s est n o t r e fête à
n o u s , car n o u s d e s c e n d o n s d e c e u x qui s o n t v e n u s de loin
a d o r e r l e Désiré d e s n a t i o n s . N o s p è r e s n'étaient pas p o s -
s e s s e u r s d e la terre d e C h a n a a n . P o u r l e s y c o n d u i r e ,
u n e é t o i l e s'est l e v é e d a n s le ciel et a m a r c h é d e v a n t e u x ,
c o m m e la c o l o n n e d e feu avait jadis g u i d é l e s s o l d a t s d e
Moïse. N o u s d e v o n s r e c o n n a i s s a n c e à Dieu d e c e p r o d i g e .
S a n s l'étoile qu'il a fait briller à leurs y e u x , n o u s s e r i o n s
r e s t é s d a n s l e s t é n è b r e s et à l'ombre d e la mort. N o u s
d e v o n s d o n c , c h a q u e a n n é e , q u a n d le jour d e s Rois r e -
vient, aller a u pied d e c e s autels qui r e p r é s e n t e n t la
c r è c h e d e B e t h l é e m , a d o r e r celui qui e s t n é p o u r l e s a -
lut d e t o u s , e t si n o u s n'avons ni m y r r h e , ni e n c e n s , ni
o r à offrir, n e n o u s d é c o u r a g e o n s pas ; s o u v e n o n s - n o u s
q u e l e s b e r g e r s o n t a d o r é le Fils d e Marie a v a n t l e s m a -
g e s o u l e s r o i s . Et e u x , qu'avaient-ils à lui porter e n
1
h o m m a g e , h o r s leur pureté et leur f o i ?
Dans la s e c o n d e partie d u C a t é c h i s m e n o u s a v o n s d é -
2
crit le v o y a g e d e s Mages . Il n o u s reste à d o n n e r q u e l q u e s
détails sur leurs p e r s o n n e s et s u r l'étoile qui leur servit
d e g u i d e : t o u t d e v i e n t intéressant d a n s un pareil sujet.
« L ' É g l i s e , dit l'auteur d e l'Histoire des fêtes chrétiennes ,
fait profession de n e savoir autre c h o s e d e s Mages q u e c e
qu'elle en a appris d e l'Évangile ; » e t il ajoute : « E l l e
croit s e u l e m e n t qu'après être retournés en leur p a y s , ils

1 2
Tableau poét. des fêles, p. "9. — Leçon n .
506 CATÉCHISME

e u r e n t grand s o i n d e c o n s e r v e r et d e faire profiter la


g r â c e qu'ils avaient r e ç u e , e t qu'ils sont p a r v e n u s à Ta
gloire du ciel, après avoir a n n o n c é Jésus-Christ à la
t e r r e , et par leur i n s t r u c t i o n , et par l ' e x e m p l e d e leur
vie. »
U n e a n c i e n n e tradition dit qu'ils é t a i e n t au n o m b r e d e
1
t r o i s , et qu'ils étaient r o i s . Une autre l e s d é s i g n e p a r l e s
n o m s s u i v a n t s : Melchior, Gaspar et Balthazar. Melchior,
l e p r e m i e r d e s M a g e s , dit c e t t e tradition, é t a i t u n v i e i l -
l a r d c h a u v e , ayant u n e g r a n d e b a r b e e t de l o n g s c h e -
v e u x blancs; il p o r t a i t , q u a n d il s'est p r o s t e r n é d e v a n t
l'enfant a n n o n c é par l ' é t o i l e , un robe c o u l e u r d'hya-
cinthe ou de bleu c é l e s t e , un manteau jaune ou o r a n g é ,
u n e c h a u s s u r e d e c o u l e u r m ê l é e de b l e u et d e b l a n c , et
u n m a n t e a u royal d e différentes c o u l e u r s . 11 offrit d e l'or
a u Roi Jésus-Christ.
Le s e c o n d Mage s'appelait G a s p a r d , il était j e u n e , s a n s
b a r b e , v e r m e i l , v ê t u d'une robe o r a n g é e et d'un m a n t e a u
r o u g e ; s a c h a u s s u r e c o u l e u r d'hyacinthe : il offrit de
l ' e n c e n s p o u r reconnaître la divinité d e Jésus Christ.
Le troisième s'appelait B a l t h a z a r ; il était b r u n , por-
tait u n e g r a n i e b a r b e , était v ê t u d'une robe r o u g e , d'un
m a n t e a u b a r i o l é ; sa c h a u s s u r e était j a u n e ; il offrit d e
2
la m y r r h e au S a u v e u r p o u r m a r q u e r sa m o r t a l i t é . Cette
tradition p e u t être l'objet d'une c r o y a n c e p i e u s e , m a i s
n o n d'une foi o b l i g é e .
Quant à la profession d e s M a g e s , o n croit qu'ils fai-

1
Cœsar. Serai, C I I M I ; Léo, Serm. 1, 4, 5, et passiui. — > Casaub. io
Baron, et BollanJ. Maii, t. i, p. 7, 8 .
DE PERSÉVÉRANCE. 507

saient u n e é t u d e particulière d e l'astronomie. Versés d a n s


la c o n n a i s s a n c e d e s traditions a n c i e n n e s , ils r e c o n n u -
r e n t , d a n s l'étoile m i r a c u l e u s e , c e t t e étoile prédite q u i n z e
s i è c l e s auparavant par B a l a a m . On sait qu'à leur e n t r é e
d a n s la Terre p r o m i s e , s o u s la c o n d u i t e d e J o s u é , l e s
Israélites furent partout t r i o m p h a n t s . Le brcrît d e leurs
v i c t o i r e s , et p l u s e n c o r e l e s m i r a c l e s q u e Dieu a v a i t
opérés en leur f a v e u r , d a n s le d é s e r t , entretenaient
parmi l e s p e u p l e s de Chanaan u n e d é c o u r a g e a n t e a n x i é t é ;
l e s Moabites s u r t o u t étaient frappés d e terreur. B a l a e ,
l e u r r o i , s o n g e a au m o y e n de s a l u t , e t résolut d'opposer
à c e t t e r e d o u t a b l e nation d'autres obstacles q u e l e s i m -
puissants efforts d e s e s a r m e s .
Il e n v o y a d o n c d e s d é p u t é s à B a l a a m , fils d e B é o r ,
qui d e m e u r a i t à P é t h o r , s u r l ' E u p h r a t e , e n Mésopota-
m i e , et qui passait pour u n d e v i n e t un e n c h a n t e u r . Celui
d e s e n v o y é s qui portait la parole d i t , a u n o m d u roi s o n
m a î t r e : « Voilà u n p e u p l e sorti de l ' E g y p t e , qui c o u v r e
t o u t e la face d e la terre et qui s'est c a m p é près d e m o i .
V i e n s d o n c p o u r m a u d i r e c e p e u p l e , parce qu'il e s t p l u s
fort q u e m o i , afin q u e j e t e n t e , si j e pourrai, par q u e l q u e
m o y e n , le b a l l r e et le c h a s s e r de m e s terres ; car je sais
q u e celui q u e tu b é n i r a s sera b é n i , e t q u e celui q u e tu
m a u d i r a s sera m a u d i t . »
B a l a a m v i n t . D è s le l e n d e m a i n de s o n a r r i v é e , Balac
l e c o n d u i s i t sur u n e h a u t e m o n t a g n e d'où l'on d é c o u v r a i t
l'armée d'Israël. A cette v u e , B a l a a m , saisi d e l'esprit
d u S e i g n e u r , s e m e t a bénir le p e u p l e s u r lequel il était
v e n u j e t e r sa malédiction. C o m m e n ç a n t à p r o p h é t i s e r , il
dit : « Voici c e q u e dit Balaam , fils de B é o r , voici c e q u e
508 CATÉCHISME

dit u n h o m m e d o n t l'œil e s t fermé ; voici c e q u e dit celui


qui e n t e n d l e s paroles de D i e u , qui c o n n a î t l e s c o n s e i l s
d u T r è s - H a u t , qui v o i t les v i s i o n s d u T o u t - P u i s s a n t : Je
le v e r r a i , m a i s n o n m a i n t e n a n t ; j e le c o n s i d é r e r a i , m a i s
n o n pas d e p r è s . Une étoile sortira de Jacob, u n rejeton
sortira d'Israël et il frappera l e s c h e f s d e Moab ; il s o r -
tira d e Jacob un d o m i n a t e u r qui perdra l e s r e s t e s d e
la c i t é . »
Une tradition invariable c o m m u n e a u x Juifs e t a u x
C h r é t i e n s , et qui r e m o n t e à trois mille cinq c e n t s a n s , a
toujours r e c o n n u q u e Balaam d é s i g n a i t le Messie par c e s
p a r o l e s : Une étoile sortira de Jacob, un rejeton s'élèvera
d'Israël. Les a c c e n t s du P r o p h è t e a v a i e n t retenti d a n s
t o u t l'Orient. Le s o u v e n i r s'en était perpétué d'âge e n
â g e , et quand l'étoile p a r u t , l e s Mages é c l a i r é s , et par la
tradition et par la g r â c e , s e mirent e n route pour v e n i r
i
adorer le g l o r i e u x rejeton d ' I s r a ë l .

1
Rédempiion du genre humain, p. 8 0 ; Bible de Vence, l. xx.—
Si vous me demandez ce qu'était celte étoile qui guida les Mages vers le
lieu où d>vail naître le Sauveur, je pourrais vous répondre que c'est là une
de ces questions auxquelles les savants prodiguent bien inuti ement leur
temps et leurs peines, parce qu'ils ne peuvent jamais arriver à une solution
pleinement satisfaisante. Cependant comme tout ce qui se rattache aux
mystères !e la sainte Enfance est digne de notre intérêt, il n'est pas inutile
de tous fa re connaître les diver-.es conjectures qu'on a formées sur l'appa-
rition de cet aslre miraculeux. Personne, que je sache, n'a avancé que ce
fût une étoile fixe ou une planète, dont la p'ace aussi bien que les révo-
lutions dans le firmament sont bien connues. Quelques-uns ont pensé que
Dieu l'avait créée pour celle circonstance; d'autres, qu'un ange, revêtu
d'un corps brillant comme une étoile, m.irrhail devant les Mages pour di-
riger leurs pat. Plusieurs enGn, et c'est le plus grand nombre, que ce
signe céleste était un mé'éore très-lumineux, à qui un ange avait donné la
DE PERSÉVÉRANCE. 509

Ils furent l e s p r é m i c e s d e la g e n t i l i t é ; c'est d e l e u r


arrivée à B e t h l é e m q u e d a t e c e t t e é p o q u e n o u v e l l e d e
g r â c e s e t d e b é n é d i c t i o n o ù l e Soleil d e vérité e t d e j u s -
tice s'est l e v é s u r l'univers e n t i e r : é p o q u e a j a m á i s m é -
m o r a b l e dont l'Église a c o n s a c r é le s o u v e n i r p a r la s o l e n -
nité d e l'Epiphanie.
Cette fête r e m o n t e a u x premiers â g e s . Vers l e milieu
d u q u a t r i è m e s i è c l e , e l l e était déjà si s o l e n n e l l e , qu'au
rapport d ' A m m i e n Marcellin, l'empereur Julien n'osa s e
d i s p e n s e r d'y paraître. Ce prince apostat étant à Vienne
l e j o u r d e l'Epiphanie, s e crut o b l i g é d'assister à l'office
d e c e j o u r , dans la crainte d e trahir l e d e s s e i n qu'il m é -
ditait d e r e n o n c e r à l a R e l i g i o n c h r é t i e n n e : c'était a u
c o m m e n c e m e n t d e l'an 361 Il e n fut d e m ê m e , q u e l q u e s
a n n é e s plus t a r d , d e l'empereur Valens. Q u o i q u e infecté
d e l ' A r i a n i s m e , il crut qu'il cesserait d e passer p o u r u n
prince c h r é t i e n , s'il n'assistait a u s e r v i c e d i v i n l e j o u r
d e l'Epiphanie. L ' i m m e n s e c o n c o u r s d u p e u p l e , la piété
p r o f o n d e d e l ' a s s e m b l é e , la m a g n i f i c e n c e d e s c é r é m o n i e s ,
la majesté de saint Basile q u i célébrait l ' a u g u s t e Sacri-
fice, c a u s a tant d ' é o n n e m e n t e t d e f r a y e u r à c e prince
h é r é t i q u e , surtout q u a n d il vit l e m é p r i s qu'on faisait
d e s r i c h e s offrandes qu'il avait a p p o r t é e s , qu'il fût t o m b é
e n d é f a i l l a n c e , s'il n'avait é t é s o u t e n u par u n d e s m i n i s -
2
tres d e l ' a u t e l .

forme d'une étoile, et qui, suspendu dans la moyenne région de l'air, était
dirigé par lui d'Orient en Occident, comme autrefois la colonne de feu
qui marchait devant les enfants d'Israël, pour les guider à travers le désert.
Ki>'n de certain sur tout cela.
1
I i b . x u . — ' Grcg. Naz. Oral. xx.
510 CATÉCHISME

Quoique t r è s - s o l e n n e l l e , la fête de l'Epiphanie n'est


p r é c é d é e d'aucun j e û n e , p a r c e qu'elle e s t c o m m e la c o n -
t i n u a t i o n de la fête d e A o ë l , et q u e la v i g i l e d e Noël e s t
e n q u e l q u e sorte la v i g i l e d e l'Epiphanie. Ce jour-là
l'Église é t a l e à n o s y e u x et la p o m p e d e s e s d é c o r a t i o n s ,
et les trésors d e sa p o é s i e . L e s a c c e n t s d e s P r o p h è t e s , l a
p r o s e , les h y m n e s , l e s p s a u m e s du s o i r , tout s e r é u n i t
p o u r c h a n t e r , avec u n e n t h o u s i a s m e e x t r a o r d i n a i r e , le
Soleil d e j u s t i c e s e levant sur l e s n a t i o n s a s s i s e s d e p u i s
t a n t d e siècles d a n s l e s o m b r e s d e la m o r t . Àh ! si n o u s
c o n n a i s s o n s le d o n d e D i e u , si n o u s réfléchissons à l'état
o ù étaient n o s pères et d a n s l e q u e l n o u s s e r i o n s e n c o r e
s a n s l ' É v a n g i l e , a v e c q u e l s s e n t i m e n t s de r e c o n n a i s s a n c e
n o u s unirons n o t r e v o i x à la v o i x de l ' É g l i s e , notre c œ u r
à son c œ u r , n o t r e prière à s a p r i è r e , p o u r r e m e r c i e r
celui qui a d a i g n é placer n o t r e berceau dans le sein
d u Christianisme.

Si c e s s o u v e n i r s n o u s t o u c h e n t p e u , t o u r n o n s n o s r e -
gards vers tant d e nations i n f o r t u n é e s , c o u r b é e s , avilies
e n c o r e à l'heure qu'il est s o u s le j o u g d e l'idolâtrie. « Re-
gardez, nous disent-elles, voyez notre abjection, notre
m i s è r e p r o f o n d e , notre b a r b a r i e , n o s sacrifices i n h u -
m a i n s ; c e «pie n o u s s o m m e s v o u s le f û t e s , e t v o u s le seriez
e n c o r e s a n s le Christianisme. Gardez-bien c e q u e v o u s
p o s s é d e z : la Religion qui v o u s tira d e la b a r b a r i e , s e u l e
v o u s e m p ê c h e d'y r e t o m b e r . » I n t e r r o g e o n s e n c o r e l e s
nations qui ont perdu la foi. Que n o u s d i s e n t c e s c ô t e s
d'Afrique autrefois si florissantes, cette, patrie d e s A u -
gustin , d e s C y p r i e n , d e s Tertullien ; q u e n o u s dit c e t t e
H a u t e - A s i e , cette Grèce a r r o s é e s d e s s u e u r s d e s s a i n t s
DE PERSÉVÉRANCE. SU

A p ô t r e s ? Là é t a i e n t l e s ferventes Églises d'Antioche,


d ' É p h è s e , d e C o r i n t h e , d e T h e s s a l o n i q u e , et d a n s l e u r
e n c e i n t e u n p e u p l e é c l a i r é , h e u r e u x e t l i b r e ; à la p l a c e
q u e v o y e z - v o u s ? d e s r u i n e s et e n c o r e d e s r u i n e s ; l e
croissant a r e m p l a c é la c r o i x ; la b a r b a r i e , la s c i e n c e ;
l ' e s c l a v a g e , la liberté : à la j o i e o n t s u c c é d é l e s p l e u r s ;
à l ' o p u l e n c e , l e s h a i l l o n s e t la faim. Et d u m i l i e u d e c e s
r u i n é s d e leur antique g l o i r e , c e s n a t i o n s e t c e s v i l l e s
n o u s crient : « P e u p l e s d e l ' E u r o p e , n o u s f û m e s v o s
a i n e s d a n s la civilisation ; à n o u s l e s p r é m i c e s d e la foi ;
n o u s f û m e s c e q u e v o u s ê t e s , é c l a i r é s , libres et h e u r e u x ;
g a r d e z - b i e n c e q u e v o u s p o s s é d e z : la R e l i g i o n qui v o u s
a tirés d e la b a r b a r i e , s e u l e v o u s e m p ê c h e d'y r e t o m b e r . »
Oh ! n o n , m o n D i e u , c e n'est pas s a n s raison q u e v o u s
e n v i r o n n e z l e s n a t i o n s c h r é t i e n n e s d'une v a s t e c e i n t u r e
d é p e u p l e s idolâtres o u d e v e n u s b a r b a r e s , v o u s v o u l e z
par c e l a m e n t a b l e s p e c t a c l e n o u s instruire e t n o u s r e n d r e
reconnaissants et fidèles.
Que c e s g r a v e s l e ç o n s n o u s fassent rentrer e n n o u s -
m ê m e s , et q u e la v u e d e tant d e m i s è r e s t o u c h e n o t r e
c œ u r . Mais n e n o u s e n t e n o n s p a s à u n e stérile c o m p a s -
s i o n , v o l o n s a u s e c o u r s d e c e s p e u p l e s infortunés. Q u e d e
l é g è r e s a u m ô n e s , s e c o n d a n t le z è l e h é r o ï q u e d e n o s m i s -
s i o n n a i r e s , procurent à c e s h o m m e s rachetés c o m m e n o u s
d'un s a n g d i v i n , l e b o n h e u r d o n t n o u s j o u i s s o n s peut-être
a v e c trop p e u d e r e c o n n a i s s a n c e . Qui sait? la c o n s e r v a t i o n
d e la foi parmi n o u s e s t peut-être à c e prix. Procurer la
l u m i è r e de l'Evangile à c e u x qui s o n t e n s e v e l i s d a n s l e s
o m b r e s d e l'erreur, c ' e s t , n'en doutez p a s , l e vrai m o y e n
d'entrer d a n s l'esprit de la fête de l'Epiphanie, et d e la
célébrer d i g n e m e n t .
519 CATÉCHISME

La c o n d u i t e d e s Mages est. aussi u n e g r a n d e l e ç o n p o u r


n o u s . N'est-il pas t e m p s d e m o n t r e r la m ê m e fidélité à la
g r â c e ? T o u t e s l e s fois q u e Dieu n o u s parle, o u par l'or-
g a n e d e s e s m i n i s t r e s , o u par s e s inspirations s a i n t e s , c'est
u n e étoile qu'il fait briller s u r n o t r e h o r i z o n : c'est u n
astre qui n o u s appelle à D i e u . S u i v o n s - l e c o m m e les
Mages suivirent l'étoile, promptement, généreusement,
purement, fidèlement, et c o m m e e u x n o u s t r o u v e r o n s Jé-
s u s Christ; e t p u i s , c o m m e e u x e n c o r e , a p r è s l'avoir
t r o u v é , après avoir d é p o s é à s e s pieds l ' h o m m a g e d e n o -
tre c œ u r , m a r c h o n s par u n autre c h e m i n ; g a r d o n s n o u s ,
p o s s e s s e u r s de Dieu m ê m e et d e sa g r â c e , d e r e t o u r n e r
a u p r è s d e s Hérodes qui v e u l e n t faire m o u r i r l'enfant.
Ces H é r o d e s , et c h a c u n e n c o n n a î t , s o n t l e s m a u v a i s
Chrétiens, dont les discours, les exemples, les sarcasmes
t e n d e n t à n o u s ravir le trésor de l ' i n n o c e n c e .
La r e c o n n a i s s a n c e p o u r notre vocation à la foi, le z è l e
pour la p r o p a g a t i o n de l'Evangile, u n e d i s p o s i t i o n sin-
c è r e d e répondre à la g r â c e , afin d e conformer e n tout
n o s m œ u r s à n o t r e c r o y a n c e , telles s o n t e n g é n é r a l l e s
dispositions dans lesquelles nous devons entrer p o u r
célébrer d i g n e m e n t la fête de l'Epiphanie.
L'office d e c e grand j o u r offre q u e l q u e s particularités
d i g n e s d e r e m a r q u e . A la Messe, le Prêtre o u l e Diacre,
a p r è s avoir c h a n t é l'Evangile, s e tourne v e r s le p e u p l e el
lui a n n o n c e le jour de P â q u e s e n c e s t e r m e s : « Votre
» charité saura, m e s c h e r s frères, q u e , p a r l a m i s é r i c o r d e
» de Dieu et de Jésus-Christ, n o u s célébrerons la P à q u e d u
» S e i g n e u r , l e . . . d u m o i s d e . . . . » Cet u s a g e e s t t r è s - a n -
c i e n : e n voici l'origine. Au s e c o n d siècle o n fixa le j o u r
DE PERSÉVÉRANCE. 513

de Pâques pour toutes lus Eglises d'Orient et d'Occident -.


mais il n'y avait point encore de calendrier. Comme les
plus habiles astronomes se trouvaient à Alexandrie d'E-
gypte, qui était alors la cité savante, c'était d'après les
tables astronomiques que le" patriarche de cette ville
lui envoyait chaque année, q u e le souverain Pontife in-
formait les métropolitains de l'Occident du jour de Pâ-
ques. Dans le concile ou le synode qui se tenait tous les
ans, chaque métropolitain indiquait le jour de Pâques de
l'année c o u r a n t e ; les autres Evèques et les Prêtres pré-
sents au concile notaient cette indication dans leurs ta-
blettes, et, aux fêtes de Noël, l'annonçaient à leurs peu-
ples. On choisissait le jour de l'Epiphanie, dernier jour
des solennités de Noël, et dernière grande fête avant Pâ-
ques, afin que le peuple, assemblé en plus grand nombre,
eût connaissance de l'auguste solennité. Aujourd'hui
l'Eglise catholique conserve l'annonce de Pâques comme
le savant conserve une précieuse médaille de l'anti-
quité.
A matines de l'Epiphanie il n'y a pas d'invitatoire. Eu
voici la raison. Aux grandes fêtes, le peuple était convo-
qué à l'office de la nuit par le chant de l'invitatoire. Lors-
que les veilles furent abolies par les fidèles, et celle de
l'Epiphanie fut la première, à cause des abus qui s'y glis-
sèrent, l'Evoque et son clergé continuèrent à dire l'office,
mais on retrancha l'invitatoire, qui devenait sans objet.
On le laissa subsister dans les autres fêtes, parce que le
peuple était encore convoqué à l'office de la nuit. Enfin,
depuis que l'office de nuit a été tout à fait supprimé, on
conserve l'invitatoire comme un vestige de l'antique
T . vu. 33
514 CATÉCHISME
1
usage - Ainsi la suppression d e l'invitatoire à l'office de
l'Epiphanie, e t s a c o n s e r v a t i o n d a n s l e s autres f ê t e s , e; t
u n d o u b l e m o n u m e n t qui rappelle t o u t e la discipline d e
l'Église d a n s la célébration d e ses veilles s a i n t e s .
Enfin, l e jour d e l'Epiphanie, il e s t u n e c i r c o n s t a n c e
q u i , b i e n q u e profane d a n s s o u o r i g i n e , peut n o u s d o n -
ner lieu à e x e r c e r la g r a n d e vertu d u Christianisme, la
charité. Le g â t e a u d e s Rois, qui r é u n i t à u n e m ê m e table
l e s parents e t les voisins, d e v i e n t p o u r e u x u n e o c c a -
sion de c o n c o r d e et d e p a i x , e t d e m i s é r i c o r d e e n v e r s l e s
p a u v r e s . Oh ! qu'il e s t t o u c h a n t l'usage, e n c o r e c o n s e r v é
d a n s n o s a n c i e n n e s familles c h r é t i e n n e s , d e prendre avant
tout, d a n s le g â t e a u royal, la part tir Dieu, c'est â-dire
la part d e s pauvres. On apporte l ' i m m e n s e gâteau d e v a n t
ie c u r é d e l a p a r o i s s e qui, c e j o u r - l à , e s t d e l a fête ; o n le
prie d e marquer la part des pauvres en lui r e c o m m a n d a n t
d e la faire bien g r a n d e Cette part est m i s e d e c o t é , e t , si
par hasard la fève n e s e trouve pas d a n s l e s autres por-
t i o n s offertes a u x c o n v i v e s , alors, pour avoir l e d i o i t d e
la c h e r c h e r dans la part d e s p a u v r e s , il faut la racheter du
c u r é par une a u m ô n e e n v e r s l e s n é c e s s i t e u x e t les m a l a -
des de la p a r o i s s e .
S o y e z b é n i e , R e l i g i o n s a i n t e ! tendre m è r e qui permet-
tez à v o s e n f a n t s u n e i n n o c e n t e g a l t é , m a i s q u i v o u l e z
q u e t o u s l e s m e m b r e s d e votre g r a n d e famille aient part
à la fête.

1
Voyez Durand. Ration. Ub. vi, c 16 ; et Thomas;.lib. u . c . ti ; Conc.
d'Orléans, en .14 I, et d'Auxerre, en 578.
DE PERSÉVÉRANCE. 515

PRIÈRE.

0 m o n Dieu ! qui ê t e s t o u t a m o u r , je v o u s remercie


d'avoir appelé l e s Gentils & la foi ; éclairez l e s infidèles
qui n e v o u s c o n n a i s s e n t pas e t l e s hérétiques qui v o u s
c o n n a i s s e n t ; et faites q u e , d o c i l e s à la v o i x d e la grâce,
n o u s m é r i t i o n s d e c o n s e r v e r la foi.
Je prends la résolution d'aimer Dieu p a r - d e s s u s t o u t e s
c h o s e s , et m o n prochain c o m m e m o i - m ê m e pour l'amour
d e Dieu ; e t , en t é m o i g n a g e d e cet a m o u r , je m'associerai
à la propagation de la foi.
PETIT CATÉCHISME.

PREMIÈRE LEÇON.

liB CHHI8TIAH ISME B E N D U SENSIBLE. — D E LA NÉCESSITÉ ET


DES AVANTAGES DU CULTE E X T É R I E U R .

Q. Qu'est-ce que le culte ?


R . Le culte, c'est l'ensemble des témoignages de respect,
d'adoration, d'amour et de confiance que nous rendons à Dieu.
Q. Combien y a-t-il d'espèces de cultes ?
R . Il y a deux espèces de cultes : le culte intérieur, qui com-
prend tous les sentiments de foi, d'espérance, d'adoration et
d'amour que nous devons à Dieu; et le culte extérieur qui est
la manifestation de ces sentiments.
Q. Qu'est-ce que les cérémonies ?
R. Les cérémonies sont des actions mystérieuses et extérieu-
res établies pour accompagner le culte extérieur et le rendra
plus auguste, plus expressif et plus majestueux.
Q. Qu'est-ce qu'un rite?
R . Un rite, c'est une cérémonie accomplie suivant l'ordre
prescrit par l'Église. On dit le rite romain, le rite parisien,
pour marquer les cérémonies comme elles se font à Rome et à
Paris.
(J. Qu'est-ce <(ue la liturgie?
R. La liturgie, c'est l'ensemble des cérémonies employées
clans le service divin. Le mot liturgie >eut dire action par ex-
r-ellmice , parc» que le service divin est l'œuvre la plus noble
51.S CATÉCHISME

que nous puissions faire, puisqu'elle nous met en rapport avec


Dieu même.
Q. Pourquoi le culte extérieur est-il nécessaire ?
il. Le culte extérieur est absolument nécessaire ; 1 ° parce
que l'homme doit à Dieu l'hommage de son âme et de son corps:
l'âme honore Dieu par le culte intérieur, et le corps par le
culte extérieur.
Q. Pourquoi encore le culte extérieur est-il nécessaire ?
R . Le culte extérieur est nécessaire , 9° parce que l'homme
n'étant pas un pur esprit, a besoin du secours des choses sen-
sibles pour s'élever au spirituel.
Q. Quel est le premier avantage du culte extérieur?
R . Le premier avantage du culte extérieur, c'est de rappe-
ler sans cesse l'homme à toutes les vérités qu'il importe le plus
de connaître, d'aimer et de pratiquer.
Q . Expliquez cette réponse.
R. i^ous les patriarches, le culte extérieur rappelait la créa-
tion du monde, l'unité de Dieu, sa providence, la vie future;
sons la loi de Moïse, il rappelait que Dieu est non-seulement le
maître de la nature, mais l'arbitre des nations, qu'il récom-
pense ou qu'il punit infailliblement suivant leurs oeuvres.
Q. Quelles vérités rappelle le culte extérieur sous l'Évangile?
Ji. Sous l'Évangile, le culte extérieur nous rappelle toutes
les grandes vérités révélées aux patriarches et à Moïse, tous
les mystères de notre Seigneur et tous les devoirs que nous
avons à remplir envers Dieu, envers le prochain et envers
nous-mêmes.

Prière et résolution, pag. 19.


DE PERSÉVÉRANCE. 519

II' LEÇON.

LB C H R I S T I A N 1SMB R E N D U S E N S I B L E . — DES AVANTAGES D l


CULTE EXTÉRIEUR ( SUITE ) . — ORIGINE DES CÉRÉMONIES.

Q. Quel est le second avantage du culte extérieur?


R. Le second avantage du culte extérieur est de fixer les vé-
rités de la religion et de les mettre à l'abri des attaques et des
innovations des hérétiques.
Q. Quel est le troisième avantage 'du culte extérieur?
R. Le troisième avantage du culte extérieur, c'est de rendre
les hommes meilleurs en les réunissant pour être instruits de
leurs devoirs envers Dieu , envers le prochain, envers eux-
mêmes. S'il n'y avait ni église, ni dimanche, ni obligation
d'assister à la messe, les hommes deviendraient bientôt très-
méchants et très-dangereux.
Q. Quelle est l'origine des cérémonies qui accompagnent le
culte de l'Eglise catholique ?
R. L'origine des cérémonies qui accompagnent le culte de
l'Eglise catholique est divine, c'est Dieu lui-même qui les a
établies par Jésus-Christ, ou par ses Apôtres, ou par leurs suc-
cesseurs remplis du Saint-Esprit et revêtus de son autorité.
Q . D'où vient (jue les cérémonies ne sont pas partout les
mêmes ?
R. Les cérémonies ne sont pas partout les mêmes parce que,
outre les essentielles qui ne changent pas, il y en a d'accessoi-
res qui peuvent changer suivant les temps et les lieux. Loin de
nuire à l'unité de la religion, cette diversité fait briller la beauté
<U> l'Eglise.
Q. Les cérémonies de l'Eglise méritent-elles notre respect
et noire amour?
/{. Les cérémonies de l'Église méritent notre respect et notre
amour à cause de lc-ur origine , des avantages qu'elles nous
iii.i'in'i'iil et de la gloire qui en revient à Dieu.
52<l CATÉCHISME

(J. Pourquoi devons-nous étudier les cérémonies ?


H. Nous devons étudier les cérémonies, parce qu'elles ont
été instituées pour nous instruire, pour nous édifier , nous ai-
der à comprendre et à aimer la religion au moyen d'images
sensibles.
Prière et résolution , pag. 3 ;!.

Il 1« LEÇON.

I.E C H R I S T I A N I S M E RENDU S E N S I B L E . — D E S ÉGLISES.

Q . Quels lieux étaient consacres à honorer Dieu chez les


Juifs?
R. Chez. les Juifs, les lieux consacrés à honorer Dieu lurent
1P tabernacle, le temple de Salomon , où se trouvait réuni tout
ce qui pouvait frapper les sens et inspirer aux Juifs un grand
amour et un grand respect pour Dieu.
Q. Et chez les chrétiens?
R. Chez les chrétiens, ce sont les églisesquiolfrent des sym-
boles encore plus frappants de la bonté de Dieu, la croix, l'au-
tel, la table sainte, les fonts de baptême.
(J. Pourquoi orne-t-on les églises?
R . On orne les églises : 1° alin de captiver nos sens et de nous
inspirer une grande idée de Dieu ; 2° afin de témoigner à Dieu
que nous tenons de lui toutes nos richesses.
Q. Combien y avait-il de parties dans les églises des pre-
miers chrétiens?
R . Dans les églises des premiers chrétiens, il y avait sept
parties : la première, le porche ou vestibule extérieur, était
un espace plus long que large, qui se trouvait à l'entrée de l'é-
glise; il était cou\ert d'un toit et supporte par des colonnes.
Q. Quelle était la seconde ?
DE PERSÉVÉRANCE. £ 2 1

R. La seconde, c'était le cloître. Du vestibule on entrait dans


le cloître : c'était une galerie couverte qui environnait la troi-
sième partie de l'église appelée le parvis.
Q. Quelle était la troisième ?
R. La troisième partie de l'église était le parfis. Le |>ar\is
était une cour carrée, qui n'avait d'autre ouverture que le ciel.
Au milieu était une fontaine d'eau bénite, où ceux qui entraient
se lavaient les mains et le visage. Cette fontaine est aujour-
d'hui remplacée par le bénitier.
Q. Quelle était la quatrième ?
R. La quatrième partie de l'église était le vestibule intérieur ;
cet espace était réservé aux pénitents appelés auditeurs, aux
païens , aux Juifs, aux hérétiques, qui pouvaient de là enten-
dre la parole de Dieu.
Q. Quelle était la cinquième ?
R. La cinquième partie de l'église, c'était la nef. Cette partie
de l'église s'appelle la ' nef, c'est-à-dire vaisseau , parce que
l'Église est un vaisseau qui vogue sur la mer du inonde jus-
qu'à ce qu'il arrive au port de l'éternité. La nef était partagée
dans sa longueur par deux cloisons; à gauche étaient les hom-
mes, à droite les femmes..
Q. Quelle était la sixième ?
R. La sixième partie de l'église était le chœur : il était séparé
de la nef par une grille. Dans le chœur étaient les sièges des
ecclésiastiques et le trône de l'évéque ; le chœur avait la forme
d'un demi-cercle.
Q. Quelle était la septième?
R. \ A septième partie était le sanctuaire : il était séparé du
chœur par un rideau qu'on ouvrait après la consécration. C'est
dans le sanctuaire qu'était l'autel.
Q. Qu'y avait-il à coté de l'autel ?
R. A côte de l'autel principal était un autre petit autel sur
lequel un déposait le paiu et le vin offerts par les fidèles pour
le saint sacrifice. Cette disposition des églises est formée siti le
umilèlc (les chapelles souterraines des catacombes où s'assem-
52-2 CATÉCHISME

liaient les premiers chrétiens ; ce qui doit rendre nos églises bien
vénérables.
Prière et résolution, pag. 52.

1V« LEÇON.

i_E C H R I S T I A N I S M E IIENDU SBNSIBLS. DES EGLISES ( SUITE

Q. Pourquoi est-il convenable de pouvoir se rendre compte


des choses qui sont dans nos églises ?
Jî. 11 est convenable de pouvoir se rendre compte des choses
qui sont dans nos églises; autrement le lieu saint sera pour nous
comme un lit'u profane qui ne dira rien à notre cœur.
(J. Que nous rappelle la crypte et l'autel ?
R. La crypte, c'est-à-dire la chapelle souterraine qu'on
trouve sous le maître-autel dans les vieilles églises, et l'autel
lui-même nous rappellent les catacombes et les premiers chré-
tiens.
Q. Que nous rappellent les cierges ?
H. Les cierges nou>> rappellent les chandeliers d'or et les lam-
pes d'or du temple de Jérusalem , et les jours de l'Église nais-
sante, où nos pères, obligés de se cacher dans les souterrains
des catacombes pour célébrer les saints mystères, n'étaient
éclairés que par des lampes.
Q. Que doit produire en nous ce spectacle?
R. Ce spectacle, qui nous rappelle Lt vie «les premiers chré-
tiens, doit nous porter à imiter leur palienre, leur sainteté et
leur chanté. Lis cierges représentent encore notre Seigneur
Jésus-Christ, la vraie lumière du monde.
Q. Quel autre souvenir des catacombes tromez-vous dans
nos églises ?
DK PKUSF.VGIUNCE. 52.}

H. Un autre souvenir des catacombes qui se trouve dans nos


églises, ce sont les peintures. Les grottes des catacombes, où
les premiers chrétiens célébraient les saints mystères, sont cou-
vertes de peintures appropriées à leur situation , comme: Da-
niel dans la jossc aux lions ; Jonas englouti par un poisson et
vomi ensuite sur le rivage ; notre Seigneur sous la figure du bon
pasteur.
Q. Que remarquez-vous sur ces peinture*?
il. Je remarque sur ces peintures que les sujets sont tous pro-
pres à entretenir dans l'âme la confiance et la charité, parce
que nos pères étaient sans fiel pour leurs persécuteurs. Dans
la suite on peignit les combats des martyrs, les actions mémo-
rables des saints de tous les états et rie tous les pays.
Q. Que l'Église a-t-elle voulu par là?
A . L'Église a voulu par ces tableaux : 1° uous instruire ;
2° nous rappeler que tous les saints sont ses enfants.
Q. Quelle est l'origine des cloches?
Â. L'origine des cloches est très-ancienne. L'Église, les fai-
sant servir au culte divin, les bénit et leur donne un nom saint,
afin que nous les écoulions avec plus de respect et de docilité.
Prière et résolution, pag. 6 9 .

V» LEÇON.

IE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DES BÉNÉDICTIONS E T


DES CIMETIÈRES.

<J. Qu'est-ce que bénir ?


R . Bénir une chose, c'est la puiïiier et la consacrer à Dieu
r\ aux cérémonies de la religion.
O. Qui a donne à l'I^lise le pouvoir de bénir les créatures ?
524 CATÉCHISME

R. C'est Dieu qui a donne à l'Église le pouvoir de bénir les


créatures. Dans l'Ancien Testament, Moïse, les prophètes et
les piètres avaient ce pouvoir, et en faisaient un usage fréquent.
Dans le Nouveau , notre Seigneur a souvent béni les créatures;
les Apôtres et l'Église ont hérité et fait usage du même pou-
voir.
Q. Pourquoi Dieu a-t-il donne à l'Église le pouvoir dé bénir?
R. Dieu a donné à l'Église le pouvoir de bénir 1° afin de
soustraire l'objet bénit à l'empire du démon et le ramener à sa
sainteté primitive ; 2° de le séparer des choses communes et
profanes ; 3° de lui donner la vertu de nous élever à notre fin
dernière.
Q. Quels lieux bénit l'Lglise?
R. L'Église bénit ses temples, nos maisons, les cimetières;
alin que tout ce qui touche l'homme soit saint, pour nous don-
ner une haute idée de nous-mêmes et nous apprendre à nous
respecter.
Q. Pourquoi place-t-on les cimetières près des églises ?
R . On place les cimetières près des églises : 1° afin de mon-
trer ([lie la religion veille sur ses enfants défunts avec une
grande sollicitude; 2° afin de nous empêcher d'oublier nos
morts ; 3" afin de nous inspirer de graves pensées torque nous
venons à l'Eglise; 4" afin de nous montrer l'union qui existe
enlre les trois églises du ciel, de la terre et du purgatoire.
(J. Quelle instruction l'Église nous donne-t-elle dans la bé-
nédiction du cimetière?
R. Dans la bénédiction du cimetière, l'Église nous présente
une vive image de la résurrection , afin de nous consoler ri de
nous l'aire envisager la mort comme un sommeil.
Prière rt résolution , pag. 81).
DE PERSÉVÉRANCE. 52ô

VI« LEÇON.

LE C H R I S T I A N I S M E RENDU SENSIBLE. — D E S rÈTES, LEUR

OBJET ET LEUR BEAUTÉ.

Q. Qu'est-ce que le temps ?


A . Depuis le péché originel, le temps est le délai accordé
par la justice divine à l'homme coupable pour faire pénitence.
C'est pour cela que le concile de Trente dit que la vie chré-
tienne doit être une pénitence continuelle.
Q. Comment se divise le temps de l'année ?
R. Le temps de l'année est divisé par l'Église en trois par-
ties : la première comprend l'Avent, et nous rappelle les quatre
mille ans pendant lesquels le Messie fut attendu ; la seconde
s'étend de Noël à l'Ascension, et comprend toute la vie mor-
telle de notre Seigneur ; la troisième commence à la Pentecôte
et finit à la Toussaint ; elle renferme la vie de l'Église.
Q. Qu'est-ce que les fêtes?
R. Le mot fête veut dire réjouissance, assemblée de religion.
Il y a eu des fêtes depuis le commencement du monde; il y en
avait sous les patriarches, sous la loi de Moïse comme sous
l'Évangile.
Q. Quel est le premier objet des fêtes ?
X. Le premier objet des fête» est de nous rappeler les prin-
cipaux événements de la religion, tels que les actions de notre
Seigneur, la descente du Saint-Esprit, la vie de la sain te Vierge
et des Saints.
Q. Quel est le second ?
H. Le second objet de ces fêtes, c'est defixertous ces évé-
nements et d'exciter en nous la reconnaissance pour les bien-
faits de Dieu.
Q. Quels sont les avantages des fêtes ?
R. Les avantages des fêtes sont : 1* de nous porter à la re-
connaissance envers Dieu et à l'imitation des saints; 2" rie nous
526 CATÉCHISME

exciter aux différentes vertus que nous sommes obligés de pra-


tiquer plus particulièrement dans chaque saison de l'année;
3" de nous délasser de nos travaux et de les rendre utiles, en
nous apprenant à les sanctifier.
Q. Comment faut-il sanctifier les tètes ?
R . Pour sanctifier les fêtes, il faut bien comprendre l'inten-
tion que l'Église s'est proposée en les instituant, et tâcher
d'exciter dans notre cœur les sentiments que la fête doit nous
inspirer. Un bon moyen de sanctifier les fêtes, c'est de s'y pré-
parer par une neuvaine et de recevoir avec ferveur les sacre-
ments de Pénitence et d'Eucharistie.
Prière et résolution, pag. 1 0 4 .

e
VII LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLV. — DU DIMANCHE. DE

L'OFFICE.

Q. Quelle est la première féle de l'Église ?


R . La première fête de l'Église est le dimanche. Chez toutes
les nations il y a un jour consacré au service de Dieu. Les Apô-
tres ont consacré le dimanche au culte de Dieu, en mémoire de
la résurrection de notre Seigneur; en sorte que le dimanche est
un monument perpétuel de ce grand miracle.
Q. Comment les premiers chrétiens célébraient-ils le diman-
che?
R . Les premiers chrétiens célébraient le dimanche avec beau-
coup de ferveur ; ils se réunissaient pour prier en commun,
écoutaient la lecture de l'Écriture et les exhortations des évé-
ques, s'approchaient tous de la sainte table, et soulageaient les
pauvres chacun suivant ses moyens.
Q Quelles étaient ces prières que 1'« premiers chrétiens fai-
saient en commun ?
DE PERSÉVÉRANCE. 527

H. Les prières que les premiers chrétiens faisaient en com-


mun, c'étaient le chant îles psaumes, des hymnes, la lecture
<les livres saints, de là est venu l'office divin.
Q. Qu'est-ce que l'office divin ?
H. L'office divin est la réunion des diverses prières établies
par l'Eglise, et que les prêtres récitent tous les jours. On l'ap-
pelle l'office divin, parce que c'est un devoir que nous rendons
à Dieu, pour l'honorer, le remercier et lui demander ses
grâces.
Q. Comment se divise l'office divin ?
R. L'office divin se divise eu sept heures ou parties : mati-
nes,prime, tierce, sexte, none, vêpres el compiles. On appelle ces
parties les heures de l'office, à cause qu'elles se récitaient,à
différentes heures du jour et de la nuit, pour honorer les diffé-
rents mystères de la Passion de notre Seigneur, remercier Dieu
de ses principaux bienfaits, et nous rappeler les plus grands
événements de 'a religion.
Q. A quelle heure se récitaient les matines ?
R. Les matines se récitaient pendant la nuit. Les matines se
composent de trois nocturnes et d'une quatrième partie appelée
laudes. Le premier nocturne se récitait vers les neuf heures du
soir, le second à minuit, le troisième à trois heures, et les
laudes immédiatement avant l'aurore.
Prière et résolution, pag. 124.

V i l l o LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — D Ï L ' O F F I C E


( S U I T E ).

Q. De quoi se composent les matines ?


R. Les matines se composent de psaumes, d'hymnes, d'an-
tiennes, de leçons, de versets et de répons.
CA1KC1IISUK

(J. Qu'est-ce que Irt» psaumes ?


R. L e s psaumes sont des cantiques saeros composes |>,ir
David.
Q. Qu'est-ce qu'une hymne?
R. Une hymne est un cantique en l'honneur de Dieu ot des
saints. L'usage de chanter les hymnes dans les prières remonte
jusqu'au berceau du christianisme. On les chante debout, pour
montrer que nos coeurs doivent être élevés à Dieu pendant que
notre bouche publie ses louanges.
Q. Qu'est-ce qu'une antienne ?
R. Le mot antienne veut dire chant alternatif, qui s'exécute
par deux chœurs qui se répondent et qui s'excitent mutuelle-
ment.
Q. Qu'est-ce que les leçons ?
R . Les leçons se composent de quelques passages de l'Écri-
ture sainte, des explications des Pères de l'Église, et de la vie
des saints dont on célèbre la fête, et nous donnent une instruc-
tion complète. L'Ecriture, voilà la loi; les commentaires
des saints Pères en sont l'explication ; la vie des saints en est
l'application.
Q. Qu'est-ce que les versets ?
R. Les versets sont de petites sentences tirées de l'Écriture
sainte, par lesquelles l'Eglise se propose de réveiller notre at-
tention : c'est pourquoi ils se chantent par une seule voix.
Q. Qu'est-ce que les répons ?
R. Les répons sont des paroles qui suivent les leçons et qui
expriment la résolution où nous sommes de mettre en pratique
la doctrine que nous venons d'entendre, et de suivre les exem-
ples des saints qu'on vient de nous rappeler.
Q. Comment se terminent les matines
R. Les matines se terminent par le Te Deum, cantique admi-
rable composé par saint Ambroise et par saint Augustin, que
nous chantons pour remercier Dieu des mystères de notre Sri-
jrneur opérés pendant la nuit.
Q. Quels sont ces mystères ?
DE PERSÉVÉRANCE. 529

R. Les principaux sont la naissance du Sauveur, ses adieux


aux Apôtres, son agonie au jardin des Oliviers, sa résurrec-
tion.
Q. Qu'est-ce que les laudes ?
R. Les laudes sont la dernière partie de l'office de la nuit.
Elles se composent de quatre psaumes, et d'un cantique, pour
exprimer la sanctification de nos cinq sens, et nous avertir de
ne pas les profaner durant le jour.
Prière et résolution, pag. 141.

IX» L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU S E N S I B L E . — DB L'OFFICE


(SUITE).

Q. Quelles sont les heures qui composent l'office du


jour ?
R . Les heures qui composent l'office du jour sont : pri-
me, tierce, sexte, none, vêpres et complies.
Q. Quels mystères honore-t-on dans l'heure de prime ?
R . Dans l'heure de prime on honore le Sauveur couvert
d'opprobres et présenté à Pilate par les Juifs, et on consacre
aussi à Dieu le commencement de la journée.
Q. Dans les autres heures?
R. A tierce, on honore le Sauveur condamné à mort, et on
célèbre la descente du Saint-Esprit sur les Apôtres ; à sexte,
c'est notre Seigneur attaché sur la croix ; à none, c'est notre
Seigneur expirant pour l'amour de nous.
Q. Qu'est-ce que les vêpres?
R. Les vêpres, c'est la partie de l'office qu'on récite le soir
pour célébrer les funérailles de notre Seigneur, et le remercier
T. Vil. 3*
530 CATÉCHISME

<)« l'institution du Saint-Sacrement de l'autel. On récite cinq


psaumes à vêpres, pour honorer les cinq plaies de notre Sei-.
gneur, et demander pardon des péchés que nous avons commis
durant le jour par nos cinq sens.
Q. Quel est le sens des psaumes des vêpres du diman-
che ? •
A . Le premier psaume nous rappelle la naissance éternelle
de notre Seigneur, son sacerdoce et l'empire éternel qu'il a ob-
tenu par ses souffrances.
Q. Continuez la même réponse.
li. Dans le second psaume on célèbre les merveilles du règne
de Jésus-Christ, et en particulier l'institution de la sainte Eu-
charistie. Dans le troisième, on chante le bonheur de celui qui
se soumet à Jésus-Christ, et on dit le malheur du pécheur qui
se révolte contre lui.
Q. Achevez cette explication,
R . Dans le quatrième, on invite tons les hommes à louer le
Sauveur, dont le règne nous rend si heureux. Dans le cin-
quième, l'Église redit à ses enfants les bienfaits particuliers
qu'ils ont reçus de Dieu, les invite à l'en remercier, et leur
annonce le ciel.
Q. Que signifie l'hymne du dimanche?
R . L'hymne du dimanche exprime un grand désir du
ciel.
Q. Pourquoi chante-t-on le Magnificat ?
R. On chante le Magnificat pour exprimer à Dieu toute notre
reconnaissance, en empruntant les paroles de la sainte Vierge,
afin de mieux la lui témoigner.
Prière et résolution, pag. 169.
BK PERSÉVÉRANCE. 531

e
X LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. DE L'OFFICE ( F W ).

DE L'USAGE DU L A T I N . DU CHANT.

Q. Comment s'appelle la dernière heure de [Voîdce du


jour ?
R . La dernière heure de l'office du jour s'appelle complies,
qui veut dire accomplissement, parce qu'elle achève l'of-
fice.
Q. Qu'expriment les psaumes de complies ?
R . Le premier psaume de complies exprime notre confiance
en Dieu au moment d'aller prendre notre repos ; le second
marque les effets de la protection de Dieu sur ceux qui espèrent
en lui ; dans le troisième, l'Église nous invite à élever notre
cœur à Dieu lorsque nous nous éveillons pendant la nuit, et
nous rappelle l'usage des premiers chrétiens, qui se levaient
pendant la nuit pour prier.
Q. Qu'est-ce que l'hymne de complies ?
R . L'hymne de complies est un long soupir vers le ciel,
cette patrie bienheureuse, où il n'y aura plus ni ténèbres ni
danger.
Q. Comment se terminent les complies ?
R. Les complies se terminent par le cantique du vieillard Si-
méon. Le chrétien, assuré que Dieu l'aime avec la tendresse
d'un père, demande à !,e reposer dans ses bras, et, avant de se
séparer, les fidèles se mettent sous la protection de leur bonne
mère, en chantant une antienne à la sainte Vierge.
Q. Pourquoi l'Église fait-elle usage du latin dans M>S
offices ?
R . L'Église fait usage du latin dans ses offices : 1" pour con-
server l'unité de la foi : les langues vivantes, changeant conti-
nuellement, entraîneraient bientôt des altérations dans la litur-
gie et dans les formules des sacrements.
332 CATÉCHISME

Q. Pourquoi encore ?
R. 2° Pour conserver la catholicité de la foi, et afin que nulfe
part nous ne soyons étrangers les uns aux autres ; 3° pour ren-
dre nos mystères plus respectables.
Q. Quelle est l'origine du chant ecclésiastique?
R. Léchant est naturel à l'homme. Il est essentiellement reli-
gieux; car, chez tous les peuples, son premier usage fut decélé-
brer la divinité ; et l'Église catholique, qui a conservé tout ce
qu'il y a de bon et de vrai dans les traditions anciennes, a con-
servé le chant.
Q. Qui a arrangé le chant de l'Église ?
R. C'est saint Ambroise, et surtout saint Grégoire, pape, qui
ont arrangé le chant que nous avons aujourd'hui. Le chant de
l'Église est très-beau, et produit dans l'âme les plus vives im-
pressions de piété.
Prière et résolution, pag. 1 7 7 ,

XP LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. DU SACRIFICE EN GÉ-


NÉRAL ET DU SACRIFICE DE LA MESSE EN PARTICULIER.

Q. Qu'est-ce que le sacrifice ?


R. Le sacrifice est l'offrande faite à Dieu d'une chose qu'on
détruit en son honneur pour reconnaître son souverain do-
maine sur les créatures.
Q. Pourquoi le sacrifice est-il nécessaire ?
R. Le sacrifice est nécessaire, parce qu'il est le seul moyen
de reconnaître le souverain domaine de Dieu sur tout ce qui
existe.
Q. Comment cela ?
DS PERSÉVÉRANCE. 533

R . Parce qu'en détruisant une créature à l'honneur de Dieu,


l'homme lui dit par cette action : Je reconnais que vous êtes le
maître absolu de la vie et de la mort de toutes les créatures et
de moi-même.
Ç. Pourquoi des sacrifices sanglants?
R. Les sacrifices sanglants sont pour expier le péché : en les
offrant, l'homme dit à Dieu : Je confesse que j'ai mérité d'être
mis à mort comme cette créature que je vous immole.
Q. Qu'est-ce qui a établi les sacrifices ?
R. C'est Dieu qui a établi les sacrifices; car l'homme n'aurait
jamais imaginé que le sang d'un animal put plaire à Dieu et
expier le péché.
Q. Les sacrifices des animaux plaisaient-ils à Dieu par eux-
mêmes ?
R. Les sacrifices des animaux et des autres créatures ne plai-
saient pas à Dieu par eux-mêmes, mais parce qu'ils représen-
taient un sacrifice d'un prix infini qui devait un jour avoir
lieu.
Q. Combien y avait-il de sortes de sacrifices chez les
Juifs ?
R. Il y avait chez les Juifs quatre sortes de sacrifices :
1° L'holocauste, où la victime était consumée par le feu ; on
l'olfrait pour adorer Dieu ; 2° le sacrifice pacifique, pour le
remercier ; 3 ° le sacrifice propitiatoire, pour expier le péché ;
4° le sacrifice impétratoire, pour demander les grâces de
Dieu.
Q. Qu'est-ce qui accompagnait toujours ces sacrifices?
R. La communion accompagnait toujours ces sacrifices,
c'est-à-dire que lesfidèleset les prêtres mangeaient de la chair
de la victime, afin d'entrer en communion avec Dieu, par le
moyen des viandes qui lui étaient immolées.
Q. Par quoi ont été remplacés les sacrifices anciens ?
R. Les sacrifices anciens ont été remplacés par un sacrifice
unique et éternel, le sacrifice du Calvaire dont ils étaient la fi-
gure, et qui est d'un prix infini.
634 CATÉCHISME

Q. Qu'est-ce que la messe ?


R. La messe est la continuation et le renouvellement du sa-
crifice de la croix. La seule différence entre la messe et le sa-
crifice du Calvaire, c'est qu'à l'autel notre Seigneur est offert
d'une manière non sanglante, tandis qu'à la croix il fut offert
d'une manière sanglante.
Q. Pourquoi le sacrifice de la messe est-il nécessaire ?
R. Le sacrifice de la messe est nécessaire pour nous faire
participer à la victime du Calvaire, en mangeant sa chair et en
buvant son sang, et nous appliquer les mérites du sacrifice de la
croix.
Prière et résolution, pag. 194.

XM« LEÇON.

LE CHHISTIAMISME BENDU SENSIBLE. — D E S VÊTEMENTS DIj


PBÊTBE.

Q . Quels sont les ornements du prêtre qui va célébrer la


messe ?
R . Les ornements du prêtre qui va célébrer la messe,
sont l'amict, l'aube, le cingulon, le manipule, l'étoleet la cha-
suble.
Q . Qu'est-ce que l'amict ?
R. L'amict est un voile blanc que le prêtre passe sur sa tète
et dont il se couvre les épaules. Il rappelle la modestie des pa-
roles, et le soin que nous devons avoir de retrancher toute con-
versation inutile lorsque nous sommes à l'église.
Q. Qu'est-ce que l'aube ?
R . L'aube est une tunique blanche, large, et qui descend
jusqu'aux pieds ; elle est le symbole de la pureté que le prêtre
doit apporter à l'autel, et lesfidèlesau saint sacrifice ?
DE PERSÉVÉRANCE. 535
Q . Qu'est-ce que le cingulon ?
R. Le cingulon est une ceinture destinée à retenir l'aube :
il rappelle les liens dont le Sauveur fut chargé dans sa passion,
ainsi que le détachement de la vie sensuelle.
Q . Qu'est-ce que le manipule ?
R. Le manipule est un ornement que le prêtre porte au liras
gauche; c'était dans le principe un mouchoir destiné à essuyer
la sueur et les larmes; il nous rappelle, ainsi qu'au prêtre, le
travail des bonnes œuvres et la récompense qui l'attend.
Q . Qu'est-ce que l'étole ?
R. L'étole est un ornement que le prêtre passe autour du
son cou et qu'il croise sur sa poitrine ; elle est le symbole de sa
dignité et de sa puissance, et nous dit le respect que nous de-
vons aux prêtres.
Q . Qu'est-ce que la chasuble ?
R. La chasuble était autrefois un grand manteau rond et
large dont les laïques se servaient aussi bien que les ecclésias-
tiques. Les premiers ayant cessé d'en faire usage, l'Église le
retint et le donna aux prêtres, fille signifie la charité qui doit
animer nos oeuvres et nos prières.
Q . Quels sont les ornements du diacre ?
R. Les ornements du diacre sont : 1° l'étole, placée sur l'é-
paule gauche et attachée sous le bras droit, afin de ne pas gê-
ner les mouvements ; 2 ° la dalmatique de forme carrée, avec
des espèces de manches courtes ; elle a été donnée au diacre ,
parce qu'elle est plus commode pour ceux qui sont obligés d'a-
gir beaucoup, comme faisaient les diacres dans la primitive
Église.
Q . Quel est l'ornement particulier du sous-diacre ?
R. La tunique est l'ornement particulier du sous-diacre; c'é-
tait le vêtement ordinaire des simples serviteurs chez les Ro-
mains. En le consacrant à l'usage de ses ministres, l'Église a
t-onservé un souvenir de la plus haute antiquité.
Q. Pourquoi l'Église a-l-elle donne des vêtements p.ulku .
1
iiers à ses ministres
536 CATÉCHISME
R . L'Église a donné des vêtements particuliers à ses minis-
E
tres : I afin d'inspirer plus de respect pour la religion, et sur-
tout pour le saint sacrifice ; 2° afin de nous rappeler les dispo-
sitions avec lesquelles nous devons y assister.
Prière et résolution, p a g . 2 1 5 .

XIII* L E Ç O N .

LS CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DES OBNEMENTS DES


ÉVÊQUES, DE LA C O U L E U R D E S O R N E M E N T S .

Q. Quels sont les ornements des évêques lorsqu'ils officient


solennellement ?
R . Les ornements des évêques lorsqu'ils officient solennelle-
ment, sont : la chaussure, la croix pectorale, la petite tunique,
la dal ma tique, les gants, l'anneau, la mitre, la crosse ; le pal-
lium, si c'est un archevêque, et le grémial.
Q. Quelle est l'origine de la chaussure ?
R . La chaussure que l'évéque prend à l'église était la chaus-
sure de distinction des prêtres et des sénateurs romains. C'est
pourquoi l'Église l'a donnée à ses pontifes, qui ne doivent la
porter que dans la célébration des saints mystères.
Q. Quelle est sa signification ?
R . Elle signifie que les évêques sont les successeurs des Apô-
tres, ces grands missionnaires qui parcoururent le monde pour
annoncer l'Évangile.
Q. Qu'est-ce que la croix pectorale ?
R . La croix pectorale est une croix que les évêques portent
sur leur • poitrine ; elle rappelle l'antique usage où étaient tous
les premiers chrétiens de porter une croix suspendue à leur
cou.
DE PERSÉVÉRANCE. 637

Q. Qu'est-ce que la petite tunique et la dalmatique?


R. La petite tunique et la dalmatique sont les ornements pro-
pres aux sous-diacres et aux diacres. L'évëque les prend pour
marquer qu'il est revêtu de la plénitude du sacerdoce.
Q. Que signifient les gants?
R . Les gants dont l'évëque se sert quand il pontifie signifient
la bénédiction qu'il vient solliciter de Dieu, et la pureté avec
laquelle il s'approche de l'autel.
Q. Qu'est-ce que l'anneau ?
R . L'anneau est le signe de l'alliance que l'évëque contracte,
dans son ordination, avec son église.
R . Qu'est-ce que la mitre ?
R . La mitre est un ornement dont l'origine remonte jusqu'à
l'ancienne loi, et qui signifie la royauté du sacerdoce ; les deux
bandes qui retombent sur les épaules marquent l'Ancien et le
Nouveau Testament, dont l'évëque doit avoir une parfaite con-
naissance.
Q. Qu'est-ce que la crosse ?
R. La crosse est le sceptre de l'évëque, c'est-à-dire la hou-
lette du berger ; elle lui rappelle qu'il doit veiller sur tout le
troupeau.
Q. Qu'est-ce que le pallium ?
R . Le pallium est un ornement fait de laine d'agneau blanc,
et marqué de petites croix noires, et qui signifient la charité et
l'innocence qui doivent caractériser le pasteur.
Q. Qu'est-ce que le grémial ?
R . Le grémial est un voile de soie qu'on place sur les genoux
de l'évëque, lorsqu'il est assis pendant la messe pontificale, afin
de préserver ses ornements.
Q. Pourquoi l'Église se sert-elle de différentes couleurs dans
ses ornements ?
R . L'Église se sert de différentes couleurs dans ses orne-
ments pour nous faire mieux entrer dans les dispositions de-
mandées par les fêtes qu'elle célèbre : le blanc nous rappelle
l'innocence ; le rouge, la charité ; le violet, la pénitence et l'es-
.Vi8 CATÉCHISME

pérance; le vert, la patience et la loi; le noir, la pensée de nos


lins dernières.
Q. Quels sont les parements de l'autel ?
R. Les parements de l'autel sont les trois nappes dont on
le couvre par respect, les chandeliers, le tabernacle et la
croix.
Prière et résolution, pag. 2 3 0 .

e
XIV LEÇON.

LU C H R I S T I A N I S M E R E N D U SENSIBLE.—DES V A S E S S A C H E S ET
DE L'EAU BENITE.

Q. Quels sont les principaux vases sacres ?


R. Les principaux vases sacrés sont : le calice, la patène, le
ciboire et l'ostensoir. On les appelle sacrés, parce qu'ils sont
consacrés par levèque et destinés uniquement au culte de
Dieu.
Q. Qu'est-ce que le calice ?
R . Le calice est la coupe dont le prêtre se sert à l'autel pour
consacrer et pour prendre le sang précieux de notre Seigneur.
Le calice est aussi ancien que le christianisme, puisque c'est dans
une coupe que le Seigneur consacra son sang et le donna à ses
Apôtres.
Q. Qu'est-ce que la patène ?
R. La patène est une espèce de plat sur lequel le prêtre met
l'hostie qu'il offre et qu'il consacre à la messe.
Q. Qu'est-ce que le ciboire ?
R. Le ciboire est un vase sacré qui ressemble à un calice fermé
par un couvercle, dans lequel on garde la sainte Euchaiislie pour-
t'usage desfidèleset des malades.
(J. Qu'est-ce «pie l'ostensoir?
DE PERSÉVÉRANCE. ¿19

R. L'ostensoir est une espèce de tabernacle portatif dans


lequel on expose notre Seigneur à l'adoration des fidèles, dans
les bénédictions ou dans les processions.
Q. Quelle cérémonie précède la messe du dimanche ?
R. La cérémonie qui précède la messe du dimanche, c'est la
bénédiction de l'eau bénite et l'aspersion.
Q. Pourquoi le prêtre met-il du sel dans l'eau qu'il bénit !
R. Le prêtre met du sel dans l'eau pour marquer que l'eau
bénite empêche nos âmes de se corrompre par le péché.
Q. Quels sont les effets de l'eau bénite ?
R. Les effets de l'eau bénite sont : 1» de chasser les démons ;
2° de servir à la guérison des malades ; 3" de nous attirer le
secours de Dieu ; 4° de servir à effacer les péchés véniels.
Q. Comment devons-nous la prendre ?
R. Nous devons la prendre avec beaucoup de respect, en
avoir chez nous, en faire le signe de la croix sur nous, au moins
en nous levant et en nous couchant.
Q. Pourquoi fait-on l'aspersion dans l'église?
R. On fait l'aspersien dans l'église pour chasser le démon et
pour purifier les fidèles, afin qu'ils assistent à la messe avec at-
tention , innocence et piété. L'usage de l'eau bénite est aussi
ancien que l'Église, et sa puissance est prouvée par un grand
nombre de miracles.
Prière et résolution, pag. 247.

XV« LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — D E S P R O C E S S I O N S ET

DE LA PREMIÈRE P A R T I E DE LA MESSE.

Q. Qu'est-ce que les processions?


R. Les processions sont des marches religieuses et solennelles
du clergé et du peuple.
540 CATÉCHISME

Q. L'usage des processions est-il bien ancien ?


7?. Les processions étaient en usage sous la loi de Moïse,
témoin celles de David et de Salomon pour transporter l'arche
d'alliance à Jérusalem.
Q. Que signifient les processions ?
R . Les processions sont l'image de notre vie et nous rappel-
lent que nous sommes des voyageurs sur la terre. La croix qui
marche en tête, suivie des bannières, montre que pour arriver
au ciel nous devons suivre les traces de Jésus-Christ et des
saints.
Q. Pourquoi a-t-on établi la procession du dimanche avant
la grand'messe ?
il. On a établi la procession du dimanche avant la grand'mes-
se en mémoire de la résurrection de Jésus-Christ.
Q. En combien de parties se divise la sainte messe ?
R . La sainte messe se divise en six parties : la première,
qui comprend la préparation qui se fait au bas de l'autel ; la
seconde, depuis l'introït jusqu'à l'offertoire; la troisième, depuis
l'offertoire jusqu'au canon ; la quatrième, depuis le canon jus-
qu'au Pater ; la cinquième , depuis le Pater jusqu'à la commu-
nion ; la sixième, depuis la communion jusqu'à la fin de la
messe.
Q. Que veut dire le mot messe ?
R. Messe veut dire renvoi, parce que, dans les premiers siè-
cles, le diacre renvoyait les catéchumènes à l'offertoire, et les
fidèles à la fin de la messe. Il disait aux premiers : Catéchumè-
nes , sortez; et aux seconds : Allez, le moment de sortir est
venu.
Q. De quoi se compose la première partie de la messe ?
R . La première partie de la messe se compose du signe de
la croix, d'un psaume, du Confíteor et de plusieurs autres priè-
res. Dans toutes ces prières, le prêtre confesse son indignité et
accuse ses fautes ; le peuple l'imite, car c'est par le repentir
qu'il faut se préparer au saint sacrifice ?
Q. Que dit ensuite le prêtre ?
DK PERSÉVÉRANCE. 541

R. Ensuite le prêtre dit : Que le Seigneur soit avec vous, et


il répète ces paroles jusqu'à huit fois durant la messe, et le peu-
ple répond : Et avec votre Esprit. Ces mots ('entérinent tout
ce que nous pouvons désirer de meilleur ; et nous entendrons
bien la messe si nous ne mettons point d'obstacle au souhait
que nous fait le prêtre.
Prière et résolution, pag. 2 6 4 .

E
X V I LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DES ENCENSEMENTS ET


DE LA SECONDE PARTIE DE LA MESSE.

Q. Que fait le prêtre lorsqu'il est arrivé à l'autel ?


R. Lorsque le prêtre est arrivé à l'autel, il le baise par res-
pect, en demandant à Dieu, au nom des saints dont les reliques
reposent dans l'autel, de lui pardonner ses péchés.
Q. Quelle cérémonie succède à ces prières ?
R. La cérémonie qui succède à ces prières dans les messes
solennelles, c'est l'encensement. L'usage d'offrir de l'encens
dans le culte divin fut prescrit à Moïse par le Seigneur lui-
même.
Q. Que signifie l'encens ?
R. L'encens signifie la charité, la prière et la bonne odeur
des vertus que nous devons répandre autour de nous.
Q. Pourquoi encense-t-on le prêtre ?
R. On encense le prêtre, parce qu'il est le représentant de
Jésus-Christ ; car offrir de l'encens à une personne était chez
les anciens une marque d'honneur.
Q. Que fait le prêtre après l'encensement ?
R. Après l'encensement, le prêtre va du côté de l'Épître, et
lit l'introït, qui commence la seconde partie de la messe. Le mot
Ttï-2 CATÉCHISME

introït veut dire entrée, parce qu'on le chante lorsque le prêtre


vient à l'autel pour y célébrer la messe.
Q. De quoi se compose l'introït ?
R . L'introït se compose ordinairement de quelques versets
des psaumes, afin d'annoncer le grand mystère qui va s'accom-
plir , et après lesquels les justes de l'ancienne Loi soupirèrent
si longtemps.
Q. Quelle prière vient après l'introït ?
R. Après l'introït vient le Kyrie, eleison. Ces paroles grec-
ques signifient : Seigneur, ayez pitié. On récite neuf fois Kyrie
ou Christe, eleison, pour rappeler les neuf chœurs des anges.
Q. Qu'est-ce que le Gloria in excelsis ?
R. Le Gloria in excelsis est une hymne de louange, de re-
connaissance et d'amour, que l'Église adresse à Dieu après avoir
imploré sa miséricorde. En la récitant, nous devons nous ré-
jouir avec les anges de la naissance du Sauveur, qui va bientôt
s'immoler pour nous sur l'autel.
Prière et résolution , pag. 2 8 0 .

XVIP LEÇON.

LE C H R I S T I A N I S M E RENDU SENSIBLE. D E LA SECONDE PAR-


T I E D É LA MESSE (SUITE).

Q. Que fait le prêtre enfinissantle Gloria in excelsis?


R. Enfinissantle Gloria in excelsis, le prêtre fait le signe de
o
la croix : I pour imiter les première chrétiens, qui faisaient
ce signe adorable avant et après leurs principales actions ;
2° pour rappeler que le sacrifice de l'autel est le même que ce-
lui de la croix.
Q. Que fait-il ensuite?
R. Ensuite il baise l'autel, afin de puiser dans le sein du San-
veur, représenté par l'autel, la paix qu'il souhaite aux fidèles,
DE PERSÉVÉRANCE. 543

en disant : Que le Seigneur soit avec vous. Le peuple répond :


Et avec votre Esprit.
Q. Quelle prière succède à ce» paroles?
R. Après ces paroles, le prêtre commence la prière appelée
Collecte.
Q. D'où lui vient ce nom ?
R. Ce nom a été donné à cette prière : 1° parce qu'elle se fait
pour l'assemblée ; le mot collecte veut dire assemblée ; 2° parce
qu'elle contient en abrégé toutes les demandes que les fidèles
présentent au Seigneur.
Q. Comment se termine la collecte?
R. La collecte se termine par ces mots : Par notre Seigneur
Jésus-Christ; car c'est au nom de Jésus-Christ que nous prions,
et par ses mérites que nous attendons l'effet de nos demandes.
Le peuple répond : Amen : Qu'il en soit ainsi.
Q. Qu'est-ce quel'Épître?
R. L'Épître est une lecture des livres saints qui suit la col-
lecte. On l'appelle Épitre, parce qu'elle est ordinairement tirée
des lettres des Apôtres, et surtout de saint Paul. On s'assied
pendant l'Épître, afin de l'écouter avec plus de recueillement.
Q. De quoi l'Épître est-elle suivie ?
R. L'Lpître est suivie du graduel ou répons, par lequel le
peuple témoigne qu'il est disposé à pratiquer les instructions
qn'il vient d'entendre. On l'appelle graduel, parce qu'il se
chante sur les degrés du lutrin.
Q. Comment l'appelle-t-on encore ?
R. Dans les jours de deuil et de jeûne, on chante cette ré-
ponse du peuple d'un ton triste et traînant : alors on l'appelle
le trait. Dans les jours de joie, on la chante d'un ton plus gai ;
elle est précédée et suivie de Valléluia.
Q. Qu'est-ce que Valléluia et la prose ?
R. \J alléluia est une expression de joie : c'est le chant des
saints dans le ciel ; les proses en sont la continuation, c'est
pourquoi cm les appelle séquences ou suites.
Prière et résolution, paj;. 2 9 6 .
54* CATÉCHISME

X V I i r LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. DE LA SECONDE ET


DE LA TROISIÈME PARTIE DE LA MESSE.

Q. Comment se fait la lecture de l'Évangile ?


R. La lecture de l'Évangile se fait au milieu d'un grand nom-
bre de prières et de cérémonies bien propres à nous inspirer
un profond respect pour cette divine parole. Aux messes so-
lennelles, c'est le diacre qui chante l'Évangile.
Q. De quoi est précédé le livre des Évangiles?
R. Le livre des Évangiles est précédé de la croix, de cierges
allumés et de l'encens. Le diacre fait le signe de la croix sur
le livre sacré pour nous rappeler que l'Évangile est le prédica-
teur de la croix.
Q. Que répond le peuple à la lecture de l'Évangile ?
R. Le peuple répond à la lecture de l'Evangile : Louange
soit à vous, Seigneur Jésus-Christ! car l'Évangile est un grand
bienfait. On se tient debout pendant l'Évangile pour marquer
qu'on est prêt à marcher à la suite de Jésus-Christ.
Q. De quoi est suivie la lecture de l'Évangile?
R. La lecture de l'Évangile est suivie de l'instruction qu'on
appelle le prône, ce qui veut dire annonce, parce que le prêtre
y annonce les fêtes de la semaine, les futurs mariages, et enfin
la parole de Dieu. Cela nous montre qu'il est bien important
d'assister à la messe de paroisse.
Q. Que fait le prêtre après l'instruction ?
R. Après l'instruction, le prêtre revient à l'autel, et entonne
le Credo ou le Symbole. En le chantant, nous protestons que
nous croyons fermement toutes les vérités qui viennent de nous
être enseignées.
Q. Où commence la troisième partie de la messe ?
R. Après le Credo commence la troisième partie de la messe,
DE PERSÉVÉRANCE. 545

qui s'étend jusqu'à la préface. Tout ce qui précède jusqu'à l'of-


fertoire s'appelait autrefois la messe des catéchumènes.
Q . Quelle prière fait alors le prêtre ?
R. Alors le prêtre récite la prière qu'on appelle offertoire,
parce que c'est durant ce temps-là que les fidèles offraient à
l'autel le pain et le vin qu'ils avaient apportés pour le sacrifice.
Nous devons, pendant l'offertoire, nous offrir à Dieu de bon
cœur pour être immolés avec notre Seigneur.
Prière et résolution, p a g . 3 1 5 .

E
X I X L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DE LA TROISIÈME


PARTIE DE LA MESSE ( SUITE).

Q. Que fait le prêtre après avoir récité l'offertoire ?


R. Après avoir récité l'offertoire, le prêtre découvre le ca-
lice qu'on tient couvert par respect pour la consécration. Il
étend ensuite le corporal.
Q. Qu'est-ce que le corporal ?
R. Le corporal est un linge carré, destiné à recevoir le corps
de notre Seigneur. Le corporal doit être de lin, parce que le
linceul dont le Sauveur fut enveloppé était de lin.
Q . Qu'est-ce que la palle ?
R. Le mot palle veut dire couverture ou manteau. C'est un
carton placé entre deux toiles destiné à recouvrir le calice.
Q . Comment le prêtre offre-t-il l'hostie ?
R. Le prêtre prend la patène sur laquelle repose l'hostie ; il
lève les yeux au ciel et offre à Dieu le pain qui doit être changé
au corps de notre Seigneur.
Q . Pour qui l'offïe-t-il ?
R. Il l'offre pour lui, pour les assistants et pour tous les fi-
T. v u . 35
546 CATÉCHISME

dèles vivants ou morts. Il prend ensuite le calice, dans lequel


il verse du vin et un peu d'eau pour représenter l'union du
peuplefidèleavec notre Seigneur.
Q. Que fait-il ensuite ?
R. Il offre ensuite le calice pour le monde entier ; puis il
s'humilie devant Dieu, et conjure le Saint-Esprit de venir con-
sumer ces offrandes en les changeant au corps et an sang de
Jésus-Christ.
Q. Qu'est-ce que le pain bénit?
R. Le pain bénit est une marque de la charité et de l'union
qui doit régner entre tous les chrétiens.
Q. Comment devons-nous prendre le pain bénit?
R. Nous devons prendre le pain bénit avec respect, avec
joie, avec confiance, et en esprit de charité, et avec le désir de
la communion dont il est la figure.
Q. Quelle est l'origine et la raison de la quête qu'on fait à la
messe?
R . L'origine de la quête qu'on fait à la messe est aussi an-
cienne que le christianisme ; elle montre que la charité des chré-
tiens ne consiste pas en paroles , mais en bonnes oeuvres.
Q. Pourquoi le prêtre se lave-1-il les doigts après l'offer-
toire ?
R . Après l'offertoire, le prêtre se lave les doigts pour deux
raisons ; l'une naturelle et l'autre mystérieuse, qui est une
grande leçon de sainteté pour nous-mêmes.

Prière et résolution, pag. 333.

E
XX L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DE LA TROISIÈME ET


DE LA QUATRIÈME PARTIE DE LA MESSE.
Q. Que lait le prêtre après le lavement des doigts ?
R . Après le lavement des doigts, le prêtre revient au milieu
DE PERSÉVÉRANCE. 547

de l'autel, et supplie la sainte Trinité d'agréer le sacrifice qu'il


offre à sa gloire.
Q. Continuez la même réponse.
R. Ensuite il baise l'autel, se tourne vers le peuple, dont il
prend congé, en disant : Priez, mes frères ; après quoi, il récite
la secrète.
Q. Qu'est-ce que la secrète ?
il. La secrète est une prière par laquelle le prêtre demande
à Dieu qu'il veuille bénir les dons desfidèleset lesfidèleseux-
mêmes, afin qu'ils lui soient un sacrifice agréable; elle s'appelle
secrète, parce que le prêtre la récite à voix basse.
Q. Où commence la quatrième partie de la inesse ?
R. Après la secrète commence la quatrième partie de la messe
qui s'étend jusqu'au Pater.
Q. Qu'est-ce que la préface ?
R. La préface est une introduction à ia grande prière qu'on
appelle le Canon. L'Église nous y invite à rendre gloire à Dieu
d'avoir bien voulu agréer nos offrandes, et nous chantons avec
toute la cour céleste le cantique de l'éternité.
Q. Quel est ce cantique ?
R. Sanctus, Saint, saint, saint est le Seigneur, le Dieu des
armées : sauvez-nous, vous qui êtes au plus haut des cieux.
Q. Qu'est-ce que le canon ?
R. Le mot canon veut dire règle. Le canon de la messe, ce
sont les prières prescrites par l'Église pour offrir le saint sa-
crifice et qu'il n'est pas permis de changer. Le canon est de
tonte antiquité, et nous devons le réciter avec un profond res-
pect et une grande confiance.
Q. Que trouvez-vous dans les prières du canon ?
R. Dans la première prière du canon sont marquées les fins
principales pour lesquelles le sacrifice est offert, la gloire
de Dieu, le bien de l'Église catholique : dans la seconde, on
nomme les personnes qui ont une part principale à la messe :
dans la troisième, l'Église nous rappelle que nous sommes en
communion avec toute la cour céleste.
548 CATÉCHISME

Q. Quelle est son intention ?


R. Son intention est de nous engager à ne former tous qu'un
cœur et qu'une âme, rt à mettre toute notre confiance dans
l'intercession des saints.
Prière et résolution, pag. 351.

E
X X I L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DE LA QUATRIÈME


PARTIE DE LA MESSE ( SUITE).

Q . Que fait le prêtre avant la consécration ?


R. Avant la consécration, le prêtre prend possession de la
victime en étendant les mains sur le pain et le vin, et, ]>endant
cette cérémonie, nous devons nous considérer comme des vic-
times et nous offrir à Dieu.
Q. Que demande ensuite le prêtre?
R. Le prêtre demande ensuite le plus grand des miracles, le
changement du pain et du vin au corps et au sang de Jésus-
Christ; il a le droit de le demander et le pouvoir de l'obtenir.
Q. Qui lui a donné ce pouvoir ?
R. C'est notre Seigneur lui-même, quand il dit à ses Apô-
tres et à leurs successeurs, après avoir consacré le pain et le
vin : Faites ceci en mémoire de moi.
Q. Que fait-il ensuite?
R. Ensuite il rappelle ce quefitle Sauveur dans la dernière
cène, puis il prononce d'un ton simple et uni, comme Jésus-
Christ lui-même quand il faisait des miracles, les paroles de la
consécration.
Q. Pourquoi élève-t-on l'hostie et le calice ?
R. On élève l'hostie et le calice pour faire adorer le Sauveur
qui Aient de s'immoler.
DE PERSÉVÉRANCE. 54g

Q. Quelle prière fait le prêtre après l'élévation du calice?


R. Après l'élévation du calice, le piètre fait une prière par
laquelle il offre notre Seigneur à Dieu son Père , en mémoire
de sa passion, de sa résurrection et de son ascension.
Q. Que lui demande-t-il ?
R . Il lui demande de recevoir favorablement la victime qu'il
lui présente et les cœurs des fidèles qu'il lui offre en mémo
temps.
Q. Qu'est-ce que le Memento des morts?
R. Le Memento des morts, qui vient ensuite, est une prière
par laquelle le prêtre demande pour les âmes du purgatoire l'en-
trée dans la Jérusalem céleste.
Q. Quel désir doit nous animer pendant toutes ces prières?
R. Pendant toutes ces prières nous devons ardemment dé-
sirer d'être des victimes dignes de Dieu, afin d'arriver au ciel,
qui est l'effet du sacrifice, et nous confier pleinement, pour
l'obtenir, aux mérites infinis de notre Seigneur.
Prière et résolution, pag. 37 0

E
XXII LEÇON.

LE CHRISTIANISME KEN DU SENSIBLE. — DE LA CINQUIÈME


PARTIE DE LA MESSE.

Q. Où commence la cinquième partie de la Messe ?


R. La cinquième partie de la messe commence au Pater. Le
Pater est précédé d'une préface ou prière préparatoire qu'on
dit par respect pour l'Oraison dominicale et pour nous aider à
la bien faire.
Q. Quelle demande du Pater récitent les assistants?
R. Les assistants, par la bouche du clerc, récitent cette de-
550 CATÉCHISME

mande du Pater qui renferme toutes les autres? Délivrez-nous


du mal.
Q. Quelle cérémonie suit le Pater?
R. Après le Pater, le prêtre rompt l'hostie sur le calice, en
met une parcelle dans le précieux sang, pour marquer l'union
intime que nous allons contracter avec notre Seigneur par la
communion, et dépose les deux attires sur la patène pour s'en
communier.
Q. Quelle cérémonie avait lieu en ce moment chez les pre-
miers chrétiens ?
R. En ce moment, les premiers chrétiens se donnaient le
baiser de paix pour marquer qu'ils s'aimaient connue des frères.
La paix que le diacre porte aux ecclésiastiques les jours de fê-
tes ost un reste précieux de ce saint usage.
Q. Qu'est-ce que 1'.4gnus Vei ?
R. h'Jgnus Dci est une prière par laquelle le prêtre de-
mande à notre Seigneur qu'il nous donne la paix en ce monde
et en l'autre.
Q. Quelle prière fait-il après YAgnus Dci?
R. Après Wigmis Dci, il fait trois belles prières pour se dis -
poser immédiatement à recevoir notre Seigneur ; les réciter est
un excellent moyen de nous préparer nous-mêmes ù la com-
munion.
Q. De quoi sont-elles suivies ?
R . Ces prières sont suivies de ces paroles du centenier :
Seigneur, je ne suis pas digne que vous entriez dans nia maison,
mais dites seulement une parole, et mon âme sera guérie.
<>. Pourquoi dit-on le Confiteor avant dp communier?
R. Avant de communier, on dit le Confiteor pour s'exciter
à la componction et à l'humilité ; car le Confiteor est une accu-
sation générale et publique de tous ses péchés.
Q. Qu'est-ce que les ablutions ?
R . Les ablutions sont des purifications par lesquelles le prê-
tre nettoie sa bouche et ses doigts, afin qu'il n'y reste rien des
DE PERSÉVÉRANCE. 55|

saintes espèces. En les faisant, il dit des prières en actions du


grâce de la communion.

Prière et résolution, pag. 3 8 7 .

X X I I P L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. DE LA SIXIÈME PAR-


TIE DE LA MESSE.

Q. Quelle est la sixième et dernière partie de la messe ?


R. La sixième et dernière partie de la messe est l'action de
grâce. Elle comprend l'antienne appelée communion, la post-
communion , Vite, missa est, la bénédiction, et l'Évangile de
saint Jean.
Q. Qu'est-ce que l'antienne appelée communion ?
R. L'antienne appelée communion est une prière que le prê-
tre récite, et que le chœur chante aux grand'messes aussitôt
après la communion.
Q. Pourquoi cela ?
R. Comme on chante dans les festins des rois, l'Église a
voulu qu'on chantât aussi pendant le festin ou l'homme s'as-
sied à la table de Dieu même.
Q. Qu'est-ce que la postcommunion ?
R. La postcommunion est une prière qui se récite en action
de grâces après la communion, c'est pourquoi on l'appelle post-
communion.
Q. Que veut dire Vite, misssa est?
R. h'Ile, missa est, veut dire : Allez, c'est le renvoi ; c'est
à dire : Vous pouvez vous retirer, la messe est finie. Aux
grand'messes, le diacre dit Vite, missa est, au nom du prêtre.
Q. Disait-on toujours Vite, missa est?
552 CATÉCHISME

R. On ne disait pas toujours Vile, missa est. Quand la messe


était suivie de quelques autres prières, on engageait le peuple
a continuer les louanges de Dieu, et on disait : Bénissons le
Seigneur, Renedicamus Domino. Voilà pourquoi on le dit en-
core, surtout pendant l'A vent et le Carême.
Q. Pourquoi le prêtre donne-t-il la bénédiction ?
R. Le prêtre donne la bénédiction pour souhaiter aux fidè-
les qu'ils conservent les fruits du saint sacrifice, et pour leur
témoigner son aifection et le désir qu'il a de leur salut.
Q. Pourquoi rérite-t-il l'Évangile de saint Jean ?
R. 11 récite l'Évangile de saint Jean à cause du profond res-
pect qu'on a toujours témoigné pour ces saintes paroles. Les
païens eux-mêmes les admiraient tellement, qu'ils auraient
voulu qu'elles fussent gravées en lettres d'or sur les lieux d'as-
semblée, afin que tout le monde put les lire.
Q . Que dit le peuple à la fin de l'Évangile ?
R. A lafinde l'Évangile, le peuple, par la bouche du clerc,
dit : Deo grattas, Grâces à Dieu) grâces à la très-sainte Tri-
nité pour tous ses bienfaits dont le sacrifice de l'autel est l'a-
brégé.
Q . Comment devons-nous sortir de la messe ?
R. Nous devons sortir de la messe avec beaucoup de recueil-
lement, et vivre pendant la journée comme si nous avions as-
sisté sur le Calvaire à la mort du Sauveur.
Prière et résolution, pag. 4 0 0 .

E
X X I V LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DES JOURS DE LA SE-


MAINE ET DU MOIS.

Q . Comment devons-nous envisager les jours de la se-


maine ?
DE PERSÉVÉRANCE. 553

R . Nous devons envisager les jours de la semaine comme


une fête continuelle où il faut non-seulement s'abstenir de ton-
tes les œuvres qui peuven t offenser Dieu, mais encore le prier
et l'honorer par la sainteté de notre conduite.
Q. Pourquoi a-t-on établi des fêtes particulières ?
R . On a établi des fêtes particulières pour ranimer la ferveur
des tièdes et exciter leur courage en leur rappelant les grands
événements de la religion, et leur proposant de nouveaux mo-
tifs d'être vertueux.
Q. Quel nom l'Église donne-t-elle aux jours de la se-
maine ?
R. L'Église donne aux jours de la semaine le nom de ferie,
qui veut dire repos et fête, pour nous rappeler que chaque
jour doit être pour nous un jour de repos par la cessation du
péché, et de fête, par la joie d'une bonne conscience.
Q. Quelles dévotions particulières sont attachées à chaque
jour de la semaine ?
R . Le lundi est consacré aux Ames du purgatoire, le mardi
aux anges gardiens, le mercredi à la passion, le jeudi à l'Eu-
charistie , le vendredi à la mort de notre Seigneur, le samedi
à la sainte Vierge.
Q. Qu'étaient le mercredi et le vendredi dans les premiers
siècles ?
R . Dans les premiers siècles, le mercredi et le vendredi de
chaque semaine étaient des jours de stations, c'est-à-dire des
jours de jeûne, de prières et d'assemblée aux tombeaux des
martyrs. T'est de là qu'est venu l'usage et la loi de l'absti-
nence pour le vendredi. A Home, on jeûnait le samedi depuis
le premier siècle. C'est de là qu'est venue la loi de l'abstinence
pour ce jour-là.
Q. Que remarquez-vous sur les jours du mois?
R . Je remarque sur les jours du mois, que l'Église a donné
à chacun d'eux le nom d'un saint, pour nous rappeler chaque
jour l'exemple de nos frères qui sont dans le ciel, et nous en-
courager à imiter leurs vertus.
554 CATÉCHISME

Q. Que devons-nous faire pour répondre à cette intention


de l'Eglise?
R. Pour répondre à cette intention de l'Église, nous devons
lire la vie du saint de chaque jour, surtout en famille.

Prière et résolution, pag. 422.

E
X X V LEÇON.

I E CHRISTIANISME BENDU SENSIBLE. — DE L'AVENT.

Q. Qu'est-ce que l'A vent?


R. Le mot Avait veut dire arrivée, avènement. L'Avent est
un temps de prières et de pénitence établi par l'Église pour
nous préparer à la fête de Noël.
Q. Quel sentiment l'Église veut-elle nous inspirer durant
l'A vent ?
R. Durant l'Avent, l'Église veut nous inspirer d'abord un
sentiment de pénitence pour préparer nos cœurs à la naissance
du Messie : elle nous redit les paroles que saint Jean adressait
aux Juifs sur les tards du Jourdain : Faites pénitence; pré-
pares les voies du Seigneur ; rendez droits ses sentiers.
Q. Que fait-elle encore?
R. Elle revêt des ornements violets; elle supprime Y alléluia
dans une partie de ses offices.
Q. Quel autre sentiment veut-elle nous inspirer?
R. Elle veut aussi nous inspirer un sentiment d'espérance ;
c'est pourquoi elle nous annonce dans les épîtres et dans les
évangiles de la messe la prochaine arrivée du Messie.
Q. Que représente l'Avent?
R. L'Avent représente les quatre mille ans pendant lesquels
le Sauveur fut attendu. L'Église nous y invite à soupirer après
DE PERSÉVÉRANCE. 555

sa venue comme les patriarches et les prophètes. Et depuis le


quinze décembre jusqu'au vingt-trois, elle nous fait répéter les
grandes antiennes, qui sont autant de soupirs ardents vers le
Messie.
Q. Que devons-nous faire pour bien passer l'Avent ?
R . Pour bien passer l'Avent nous devons : I* renoncer au
péché ; 2° faire quelques oeuvres de mortification ; 3° désirer
ardemment la venue du Messie dans nos cœurs; 4° vivre dans
un plus grand recueillement et avec plus de ferveur que pen-
dant les temps ordinaires.
Q. Quels motifs avons-nous de bien passer l'Avent?
R . Plusieurs motifs nous engagent à bien passer l'Avent :
1° l'obéissance à l'Église; 2° la reconnaissance envers Jésus-
Christ; 3* notre intérêt spirituel, car notre ferveur sera la me-
sure des libéralités du Messie.
Prière et résolution, pag. 439.

E
X X V I LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — FÊTE DE L'iMMACU-


LÉE CONCEPTION DE LA SAINTE VIERGE.

Q. Quelle fête célèbre-t-on le huit décembre ?


R . Le huit décembre on célèbre la fête de l'immaculée Con-
ception de la sainte Vierge. La sainte Vierge, devant être la
mère de Dieu, a été préservée du péché originel ; car cela con-
venait à l'honneur des trois personnes de la sainte Trinité : au
Père, dont Marie est la fille, au Fils, dont elle est la mère, au
Saint-Esprit, dont elle est l'épouse.
Q. L'immaculée conception de la sainte Vierge est-elle un
dogme de foi ?
556 CATÉCHISME

R. L'immaculée conception de la sainte Vierge n'est pas


un dogme de foi, c'est une croyance très-certaine fondée sur
l'autorité des Pères et des théologiens, et sur la conduite de
l'Église qui a établi une fête pour l'honorer.
Q. Cette fête est-elle bien ancienne ?
71. Cette fête remonte au delà du douzième siècle. Saint An-
selme, archevêque de Cantorhéry, contribua beaucoup à la
propager, et les souverains Pontifes ont accordé de grandes
indulgences à ceux qui la célébreraient dignement.
Q. Que remarquez-vous sur l'établissement de cette fete?
R. Il faut remarquer qu'en établissant cette fête l'Église n'a
pas acquis de nouvelles lumières qui lui auraient manqué dans
le commencement ; mais qu'elle fait paraître sa sagesse suivant
l'ordre de la Providence et les besoins de ses enfants.
Q. Comment la fête de l'immaculée Conception est-elle pro-
pre à nous sanctifier?
R. La fête de l'immaculée Conception sanctifie notre ima-
gination en nous présentant l'image de la plus pure de toutes
les vierges ; notre esprit, en nous avertissant que nous devons
imiter autant que nous le pouvons la sainteté de Marie, puisque
nous devons recevoir dans la communion le même Dieu dont
elle fut la mère ; elle sanctifie notre creur en nous inspirant la
résolution de le conserver sans souillure ou de le purifier.
Q. Que devons-nous faire pour la célébrer dignement ?
R. Pour la célébrer dignement nous devons : 1° remercier
Dieu d'avoir préservé la très-sainte Vierge de la tache origi-
nelle ; 2° féliciter Marie de ce glorieux privilège ; 3° former la
résolution d'éviter les moindres fautes ; 4° faire quelques mor-
tifications ou quelques prières pour très-honorer la sainte
Vierge.
Prière et résolution, pag. 4 5 3 .
DE PERSÉVÉRANCE. 557

E
X X V I I LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — DES QUATRE-TEMPS


ET VIGILES.

Q. Qu'est-ce que les Quatre-Temps?


R. Les Quatre-Temps sont trois jours de jeûne qui revien-
nent à lafinde chaque saison de l'année, et dont l'origine re-
monte au temps des Apôtres. En conservant et en étendant
cette pratique, qui était déjà en vigueur chez les Juifs, l'Église
a fait preuve d'une grande sagesse et d'une grande sollicitude
pour notre bonheur.
Q. Comment cela?
R. En déterminant le temps et la manière d'accomplir ce
précepte de notre Seigneur : Si vous ne faites pénitence, vous
périrez tous , précepte auquel nous sommes tous obligés comme
hommes, comme pécheurs et comme chrétiens.
Q. Que serait-il arrivé sans cela ?
R . Sans cela, la plupart des hommes auraient oublié le pré-
cepte divin de faire pénitence, et seraient arrivés devant Dieu
chargés de dettes et condamnés à l'enfer, ou du moins à un
rigoureux purgatoire.
Q. Quelles oeuvres nous ordonne l'Église ?
R . Les œuvres que l'Église nous ordonne sont : le jeûne, la
prière et l'aumône, opposés aux trois grandes passions qui sont
en nous : l'amour du plaisir , l'amour des honneurs et l'amour
des richesses.
Q. Pourquoi a-t-elle établi les Quatre-Temps en particu-
lier?
R . Elle a établi les Quatre-Temps en particulier : 1" pour
demander pardon à Dieu des péchés commis pendant la saison
qui vient de s'écouler ; 2° pour le remercier des grâces qu'il
nous y a faites ; 3 • pour attirer les bénédictions du ciel sur les
558 CATÉCHISME

ordinations ; 4" pour nous aider à passer plus chrétiennement


la saison qui va commencer.
Q. Qu'est-ce que les \igiles?
R . Le mot Vigile veut dire veille. Les ^ igiles sont un jour
d'abstinence et de jeûne qui précède les grandes fêtes de l'an-
née. On en compte cinq : celles de Noël, de Pâques, de la Pen-
tecôte, de l'Assomption et de la Toussaint. Dans quelques dio-
cèses, la fête de saint Pierre et de saint Paul est aussi précédée
d'une vigile.
Q. Comment devons- nous les passer?
R . Quel que soit notre Age, nous devons passer ces jours plus
saintement que les autres, afin de nous préparer à la célébra-
tion de la solennité, et recevoir les grâces que Dieu ne manque
pas d'y accorder avec plus d'abondance.
Prière et résolution, pag. 467.

E
X X V I I I LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — NOËL.

Q. Quel est l'objet de la fête de Noël ?


R , L'objet de la fête de Noël est la naissance de notre Sei-
gneur Jésus-Christ. Nous devons croire que le Fils de Dieu,
incarné dans le sein de la vierge Marie, est né, pour nous sau-
ver, dans l'étable de Bethléem.
Q. Dites-nous l'histoire de sa naissance.
R . Depuis quatre mille ans le monde attendait le Libérateur
que Dieu avait promis par l'organe d'un grand nombre de pro-
phètes; enfin le moment de sa venue était arrivé. Par l'ordre
de l'empereur Auguste, Joseph et Marie se rendirent à Beth-
léem pour se faire inscrire sur les registres publics. N'ayant pu
trouver à loger dans la ville, ils se retirèrent dans une élable
DE PERSÉVÉRANCE. 559

située dans la campagne. C'est là que la sainte Vierge mit au


monde le Messie, attendu depuis si longtemps.
Q. Par qui sa naissance fut-elle annoncée ?
R. Les anges annoncèrent sa naissance aux bergers qui gar-
daient leurs troupeaux dans le voisinage.
Q. Décrivez-nous la grotte de Bethléem.
R. La grotte de Bethléem, où naquit le Sauveur, a trente-
sept pieds et demi de long, onze pieds trois pouces de large et
neuf pieds de haut. Elle est taillée dans le roc. La tradition
nous apprend qu'au moment de la naissance du Sauveur un
bœuf et un àne se trouvaient dans la grotte.
Q. Pourquoi Dieu fit-il connaître d'abord la naissance de son
Fils aux bergers ?
R. Dieu fit connaître d'abord la naissance de son Fils aux
bergers pour nous apprendre l'estime qu'il fait de la pauvreté
et de la simplicité de cœur.
Q. Dans quelle disposition devons-nous être pour célébrer
saintement la fête de Noël ?
R. Pour célébrer saintement la fête de Noël, nous devons
avoir une grande horreur du péché et un grand détachement
des créatures : c'est ce que nous prêche l'enfant Jésus, qui naît
pauvre, humilié, souffrant.
Q. Continuez la même ré]>onse.
R. Nous devons aimer tendrement le Sauveur qui, pour se
faire aimer de nous, a pris la forme d'un petit enfant et s'est
fait notre frère ; enfin nous devons lui demander et imiter les
vertus de sa sainte enfance.
Q. Pourquoi les prêtres disent-ils trois messes le jour de
Noël?
R Les prêtres disent trois messes le jour de Noël pour ho-
norer les trois naissances du Fils de Dieu : 1° sa génération
éternelle dans le sein de son Père ; 2" sa naissance temporelle
dans l'étable de Bethléem ; 3» sa naissance spirituelle dans le
cœur des justes par la charité.
Q. Est on obligé d'entendre trois messes le jour de Noël ?
560 CATÉCHISME

R . On n'est pas obligé d'entendre trois messes le jour de


Noël ; mais il est bien de le faire quand on le peut : la recon-
naissance nous en fait un devoir.
Prière et résolution, pag. 4 S I .

E
XXIX L E Ç O N .

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — FÊTE DE LA CIRCON-


CISION.

Q. Qu'est-ce que la fête de la Circoncision?


R . La fête de la Circoncision est le jour où notre Seigneur
reçut en sa chair la marque des enfants d'Abraham.
Q. Pourquoi le Sauveur voulut-il se soumettre à cette céré-
monie ?
R . Le Sauveur voulut se soumettre à cette douloureuse cé-
rémonie : 1° pour montrer qu'il était véritablement homme et
enfant d'Abraham et de David, suivant les prophéties ; 2° pour
nous apprendre le respect que nous devons aux lois de Dieu et
de l'Église.
Q. Que devons-nous faire pour bien célébrer celte fête ?
R . Pour bien célébrer cette fêle nous devons : 1° détester le
péché, qui a été la cause des souffrances du divin Enfant ;
2" nous détacher de l'affection déréglée aux créatures; 3°com-
patir à la sainte Vierge.
Q. Quel nom reçut le Fils de Dieu le jour de sa circonci-
sion?
R . Le jour de sa circoncision, le Fils de Dieu reçut le nom
de Jésus, c'est-à dire Sauveur. Ce nom fut apporté du ciel par
l'archange Gabriel, et manifesté à Marie lorsqu'il lui annonça
qu'elle serait mère de Dieu. Mais c'est le jou r de la Circoncision
que Dieu lit connaître publiquement le nom de son Fils; car
c'est ce jour-là que les Juifs nommaient les enfants.
DE PERSÉVÉRANCE. 5 6 |

Q. Comment notre Seigneur est-il notre Sauveur?


R . Notre Seigneur est notre Sauveur de toutes les manières.
Il est le Sauveur de notre esprit, il le délivre de l'erreur ; sau-
veur de notre cœur, il le délivre de la tyrannie des passions ;
sauveur de notre corps, il a aboli l'esclavage et les lois qui
permettaient le meurtre, la violence, l'oppression. Il a brisé le
joug du démon, expié le péché, rouvert le ciel et donné toutes
les grâces nécessaires pour y aller.
Q. Dans quel sentiment devons-nous prononcer le nom de
Jésus ?
R . Nous devons prononcer le nom de Jésus avec beaucoup
de respect, de confiance et d'amour. Il y a indulgence pour ceux
qui s'inclinent en le prononçant ou en l'entendant.
Q. La fête de la Circoncision est-elle bien ancienne?
R . La fête de la Circoncision est très-ancienne. Au sixième
siècle elle devint solennelle, parce que l'Église voulut expier
les désordres auxquels les païens se livraient ce jour-là, qui
est le premier de l'an.
Q. Que devons-nous faire pour entrer dans l'esprit de l'É-
glise ?
R . Pour entrer dans l'esprit de l'Église nous devons, le pre-
mier jour de l'an : 1° faire des vœux chrétiens pour tous nos
frères et pour tous les hommes, leur désirant sincèrement une
bonne année, c'est-à-dire une année bonne devant Dieu;
2° nous devons aussi penser à la brièveté du temps et voir où
nous en sommes avec Dieu.
Prière et résolution, pag. 4 9 9 .

XXX' LEÇON.

LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE. — EPIPHANIE.

Q. Quelle fête l'Église célèbre-t-elle le six de janvier ?


R. Le six de janvier l'Église célèbre la fête de l'Epiphanie.
T. VII. 36
562 CATÉCHISME DE PERSÉVÉRANCE.

Trois fois, pendant quinze jours, elle appelle ses enfants à ht


crèche de Bethléem, pour apprendre aux riches le détachement
et la charité pour les pauvres, et aux pauvres la résignation
dans leur pauvreté et leurs souffrances.
Q. Qu'est-ce que la fête de l'Epiphanie ?
R. La fête de l'Epiphanie est le jour où notre Seigneur fut
adoré des mages. Une étoile miraculeuse ayant paru dans l'O-
rient , les mages, éclairés de la grâce, arrivèrent jusqu'à Beth-
léem, se prosternèrent devant l'enfant Jésus, et lui offrirent en
présents de l'or, de l'encens et de la myrrhe. Ils sont les pré-
mices des Gentils.
7
Q. Qui étaient les mages, et quel était leur nombre?
R. On croit que les mages étaient des savants occupés de l'é-
tude des astres et qu'ils étaient rois. On croit aussi qu'ils étaient
au nombre de trois.
Q. Quelles vertus nous prêche l'exemple des mages ?
R. L'exemple des mages nous prêche : 1° la fidélité à la
grâce. Aussitôt qu'ils ont aperçu l'étoile, ils quittent tout pour
la suivre; 2 ° la fuite des mauvaises compagnies. Les mages ne
revinrent point auprès d'Hérode, mais ils s'en retournèrent
dans leurs pays par un autre chemin.
Q. La fête de l'Epiphanie est-elle bien ancienne ?
R. La fête de l'Epiphanie remonte aux premiers âges de l'É-
glise. Elle a toujours été une des plus solennelles, et comme la
continuation de la fête dé Noël : c'est pourquoi la veille on ne
jeûne pas.
Q. Que devons-nous faire pour entrer dans l'esprit de cette
fête?
R. Pour entrer dans l'esprit de cette fête nous devons : 1 ° re-
mercier Dieu de notre vocation à la foi ; 2 ° nous efforcer de
conformer notre conduite à notre croyance; 3° prier Dieu pour
la conservation de la religion parmi nous et pour la conver-
sion des infidèles.
Prier*; et résolution, pag. 5 1 5 .
TABLE DES MATIÈRES

CONTENUES DANS LE SEPTIÈME VOLUME.

QUATRIÈME PARTIE.

LEÇON I . — CULTE EXTÉRIEUR, OU LE CHRISTIANISME


RENDU SENSIBLE.
I
L'avocat et le mathématicien. — DéGnition du culte intérieur «t exté-
rieur, son origine. — Cérémonies, rites, liturgie. — Culte exté-
rieur nécessaire à l'homme, à la société. — Premier avantage du
culte extérieur : il redit 1 nos sens toutes les vérités de la Religion,
sous les patriarches, sous la loi de Moïse, sous l'Evangile.

LEÇON II. — L E CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Second avantage du culte extérieur : il fixe toutes les vérités de la Re-


ligion . — Troisième avantage : il est le premier lien social. — Qua-
trième avantage : il indue admirablement sur les arts. — Origine
des cérémonies. — Variété des cérémonies. — Respect qui leur
est dû. — Empressement à les étudier.

LEÇON III. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Eglises, leur nécessité. — Nécessité de leur décoration. — Habille-


ments convenables et décents pour les jours de féte. — Description
des anciennes églises — Nos églises actuelles pleines des souvenirs
des Catacombes. — Crypte. — Autel. — Balustrade.

LEÇON IV. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Suite de la description de nos églises. — Flambeaux. — Chapelles laté-


rales.— Peintures. — Décorations.—Cloche. Son baptême. —
Pourquoi on la sonne dans les orages, — Harmonie des cloches avec
nos sentiments.
564 TABLE

LEÇON V. — L E CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.


Page..
Des bénédictions en général. — Principes sur lesquels elles reposent.
— Enseignement qu'elles nous donnent. — Leur antiquité. — Leurs
effets. — Ceux qui ont le pouvoir de bénir. — Cimetière. -— Ci-
metières près des églises, sentiments qu'ils inspirent. — Bénédiction
du cimetière. 70

LEÇON VI. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Définition, division du temps. — Fêtes. — Leur objet sous les Patriar-


ches, sous Moïse, sous l'Evangile. — Fêtes des martyrs et des
Saints. — Supériorité des fêtes chrétiennes. — Leur beauté, leurs
harmonies, leurs avantages sociaux. — Sauctification des fêtes. 90

LEÇON V U . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.


Dimanche. — Son histoire. — Son objet. — Dimanche chez les pre-
miers Chrétiens. — Prière en commun, Office. — Origine de l'Of-
fice divin. — Différentes heures de l'Office. — Leur harmonie
avec Dieu, l'homme et le monde. 106

LEÇON VIII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Matines (suite). — Hymne. — Antienne. — Psaumes. — Versets. —


Bénédictions. — Leçons. — Répons. — Différence des Matines
de neuf et de trois leçons.— Te Deum. —Verset sacerdotal. —
Laudes. — Capitule. — Hymne. — Verset.— Cantique. 124

LEÇON IX. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Office du jour. — Prima. — Tierce. — Sexte. — None. — Vêpres. 143

LEÇON X . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Compiles. — Usage de la langue latine dans la liturgie. — Sagesse


de l'Eglise. — Chant, sa raison, son origine, sa beauté. — Exem-
ples de saint Augustin, de Jean-Jacques Rousseau. 160

LEÇON X I LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Nature du Sacrifice. — Sa nécessité. - Sacrifices anciens. — Sacri-


fice du Calvaire. — Sacrifice sanglant. — Il réunit en les accomplis-
sant tous les sacrifices anciens. — La Messe est un vrai sacrifice,
le même que celui du Calvaire. — La Messe est nécessaire. !78
DES MATIÈRES. 565

LEÇON X l l . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Excellence du sacrifice de la Messe. — Le Prêtre. — Ses préparatioas.


— Ses vêtements. — Ainict. — Aube. — Cingulon. — Manipule.
— Etole. — Chasuble. — Elole du Diacre. —Dalmatique. — Tu-
nique du Sous-Diacre. — Surplis. — Chape. 195

LEÇON XIII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Vêtements des Evêques. — Les pantoufles et les bas. — La croix


pectorale. — La petite tunique et la dalmatique, — Les gants. —
L'anneau. — La mitre. — La crosse. — Le pallium. — Le gre-
mial. — Couleurs des ornement*. — Parements de l'autel. 216

LEÇON X I V . — L E CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Vases sacrés. — Calice. — Patène. — Ciboire. — Ostensoir. — Bé-


nédiction de l'eau bénite avant la Messe du dimanche. — Aspersion
de l'eau bénite. 232

LEÇON X V . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.


Processions en général. —Procession du dimanche avant la Messe.—
Division de la Messe. — Signification de ce mot. —Première par-
tie de la Messe, la préparation au bas de l'autel. — Rapports en-
tre les cérémonies de la première partie de la Messe et la Passion.
— Sentiments qui doivent dominer dans notre coeur. 248

LEÇON XVI. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Encensements. — Seconde partie de la Messe, depuis l'Introït jusqu'à


l'Offertoire.—Introït. — Kyrie eleison. — Gloria in excelsis. 265

LEÇON XVII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Deuxième partie de la Messe (suite). — Oraison. — Ëpitre. — Gra-


duel. — Trait. — AUeluia. — Prose. 281

LEÇON XVIII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Seconde partie de la Messe (suite). — Évangile. — Credo. — Rappro-


chement enlre les cérémouies de cette seconde partie de la Messe
et les circonstances de la Passion. — Sentiment qui doit dominer
dans noire cœur. — Troisième partie de la Messe. — Offertoire.
— Offertoire dans les premiers siècles. 297
566 TABLE

LEÇON X I X . — L E CHRISTIAMSME RENDU SENSIBLE.


PagM-

Troisième partie de la Messe (suite). — Olfci luire dans les temps ac-
tuels. 317

LEÇON X X . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Troisième partie de la Messe (suite). — Orale , fratres. — Quatrième


partie de la Messe. — Préface. — Sanctus. — Canon.—Dyptiques. 334

LEÇON X X I . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Quatrième partie de la Messe (suite). — Consécration. — Élévation.


— Prières qui la suivent. — Rapports entre la quatrième partie
de la Messe et la Passion. — Sentiment qui doit dominer dans n o -
tre cœur. 352

LEÇON X X I I . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Cinquième partie de la Messe. — Pater. — Prières et cérémonies qui


le suivent. — Fraction de l'hostie. — Le baiser de pais. — Agnus
Dei. — Prières avant la communion. — Communion. — Prières
après la communion. 371

LEÇON XXIII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Sixième partie de la Messe. —Communion. — Postcommunion.—


lté, Hissa est. — Bénédiction.—Évangile de saint Jean. — Rap-
ports entre cette partie de la Messe et la Passion. — Sentiment qui
doit dominer dans notre âme. — Comment il faut sortir de la
Messe. 388

LEÇON X X I V . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Jours de la semaine considérés sous le point de vue de la foi. — H t


sont des jours de fêtes. — L a vie est la vigile de l'éternité. —Com-
ment célébrer cette fête contiuuelle. — Noms païens des jours de
la semaine.— Noms chrétiens. — Profonde sagesse de l'Église. —
Dévotions attachées à chaque jour de la semaine. — Calendrier ca-
tholique, sa beauté, son utilité. 401
DES MATIÈRES. 567

LEÇON X X V . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.


Tagea.
Aveut. — Sagesse de l'Eglise. — Antiquité de l'Avent.—Pratiques
de dévotion et de Pénitence. — Liturgie de l'Avent. — Premier di-
manche. — Deuxième dimanche.— Troisième, quatrième. — Fête
de l'Expectation. — Antiennes O. 423

LEÇON X X V I . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Immaculée Conception de la sainte Vierge.—Croyance de l'Église.


— Histoire de la Tête.—Sagesse de l'Église. —Influence de cette
fête.—Office.— Comment célébrer la fête de l'Immaculée Concep-
tion. 440

LEÇON XXVII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Quatre-Temps de l'Avent. — Antiquités des Quatre-Temps. — Sa-


gesse et bonté de l'Église. — Œuvres satisfactoires opposées aux
trois grandes concupiscences. — Esprit du jeune. — Crime des hé-
rétiques et des impies. — Pourquoi les Quatre-Temps sont établis. 454

LEÇON XXVIII. — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Noël, objet de cette fête. — Dénombrement général.— Accomplisse-


ment des prophéties. —Description de la grotte de Bethléem. —
Naissance du divin Enfant. — Adoration des Bergers. — Office de.
Noël. — Ce que nous devons faire pour sanctifier cette fête; ensei-
gnements de la crèche. — Allégorie. 468

LEÇON X X I X . — L E CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Temps de Noël. — Sollicitude de l'Église. —Fêtes de saint Etienne,


de saint Jean, des Saints Innocents. — Circoncision. — Raisons de
cette cérémonie. — Nom de Jésus. — Sagesse du Père éternel. —
Nom de Jésus, son excellence, sa signification. — Sentiments qu'il
doit nous inspirer. — Antiquité de la fête de la Circoncision. —
Étrennes. —Souhaits de bonne année.—Utile pratique. 485

LEÇON X X X . — LE CHRISTIANISME RENDU SENSIBLE.

Epiphanie.—Sagesse et utilité du culte de l'Enfant Jésus. — Objet


delà fêle de l'Epiphanie. — Trois manifestations du Sauveur.—
568 TABLE DES MATIÈRES.
Pages.
Nombre d e s mages. — Leur profession.—Étoile miraculeuse.—
Prophétie de Balaam. — Antiquité de la féte de l ' E p i p h a n i e . —
Obligation et m a n i è r e de la célébrer.—Imiter les mages.—Annonce
de Pâque. — Gâteau des Rois. S00

P E T I T CATÉCHISME. 517

Hl DK L*. TABLE D U SEPTIEME VOLUME.

Vous aimerez peut-être aussi