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PERSPECTIVES LITTÉRAIRES
Collection dirigée par
Michel Delon et Michel Zink
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CLAUDE MILLET
Le légendaire
au XIX siècle
POÉSIE,
MYTHE ET VÉRITÉ
ISBN 2 13 0 4 8 1 5 7 4
ISSN 1 2 4 2 - 4 8 2 x
INTRODUCTION
m y t h e s p a ï e n s , c r é a t i o n e x nihilo d e s p e u p l e s p r i m i t i f s , e t les l é g e n d e s
chrétiennes, déformation poétique d'un substrat historique. La
l é g e n d e t e n d a i n s i à ê t r e e n e l l e - m ê m e la j o n c t i o n d e l ' H i s t o i r e e t d u
mythe, le mythe enrobant l'Histoire en elle. Cette distinction est
c e p e n d a n t instable, c o m m e le m o t l é g e n d e , q u i p e u t être, de m ê m e
q u e le m y t h e , u n s i m p l e s y n o n y m e d ' a f f a b u l a t i o n . D i s o n s s i m p l e m e n t
q u e l e m o t légende e s t l e p l u s s o u v e n t l e s y n o n y m e d u m o t m y t h e e n
contexte chrétien e t / o u populaire.
Ce dispositif, qui m e t e n s e m b l e m y t h e (légende), Histoire, religion
e t p o l i t i q u e , e s t u n d i s p o s i t i f s e c o n d a i r e e t n o n s p o n t a n é , q u i n a î t a v e c le
r o m a n t i s m e . Il c o n f è r e à la p o é s i e – e n t e n d u a u s e n s l a r g e o ù la l i t t é r a -
t u r e se fait poïésis, c r é a t i o n , e t D i c h t u n g , d i c t i o n – u n e v o c a t i o n d e r é v é l a -
Il e s t c e r t a i n q u e d a n s l ' œ u v r e d e c e p s e u d o « H o m è r e c e l t i q u e »,
i n v e n t i o n d e M a c p h e r s o n , t o u t le d i s p o s i t i f l é g e n d a i r e se t r o u v e d é j à
en place, e n particulier d a n s la j o n c t i o n d e la p o é s i e s a c r é e et d e la
poésie populaire, primitive, et d a n s l'intégration de l'histoire natio-
nale d a n s le m y t h e . L e s l é g e n d a i r e s anglais et a l l e m a n d d e la fin d u
X V I I I siècle et d u X I X siècle r o m a n t i q u e y o n t t r o u v é leur m o d è l e .
Il s e m b l e q u ' e n F r a n c e l ' e n g o u e m e n t p o u r O s s i a n f u t d a v a n t a g e s e n -
t i m e n t a l . L a m a r t i n e , e n 1 8 0 8 , c h a n t e la « h a r p e p l a i n t i v e » , « d ' O s s i a n
la compagne assidue» D'une manière générale, la vogue de la
romance troubadour, illustrée par Moncrif, Cazotte, La Place, qui
p r é c è d e e n F r a n c e celle d e la b a l l a d e r o m a n t i q u e , s a n c t i o n n e la r e n -
c o n t r e d e la s e n s i b i l i t é m é l a n c o l i q u e d e la f i n d u siècle d e s L u m i è r e s
e t la f a s c i n a t i o n p o u r le p r i m i t i f , c o n f o n d u a v e c le M o y e n A g e . C ' e s t
u n e l i t t é r a t u r e à la fois d ' é v a s i o n e t d e r e p l i – s a n s a u c u n e « v o l o n t é
de puissance».
L e l é g e n d a i r e d u X I X siècle p r e n d i n c o n t e s t a b l e m e n t racine d a n s
la seconde moitié du XVIII siècle. Cependant le traditionalisme du
XIX siècle (avec son revers critique) s'origine dans la conscience de la
rupture révolutionnaire, parce que cette rupture a institué le peuple en
sujet politique ouvrant la possibilité de le penser comme sujet
Poétique, et parce que, coupant en deux l'Histoire, brisant la
Tradition, cette rupture a constitué les traditions en objet de désir,
même pour ceux-là qui saluent en elle une libération. « Le traditiona-
lisme, comme le rappelle Gérard Lenclud, n'est nullement une attitude
1. Gérard Lenclud, Qu'est-ce que la tradition ?, dans Transcrire la mythologie, sous la direction de
M. Détienne, Albin Michel, 1994.
2. Essais et conférences, II, Paris, Vrin, 1991, cité par Gérard Lenclud, ibid., p. 35.
3. J. K. Huysmans, Là-Bas, p. 344, où des Hermies tente de convaincre le sonneur Carhaix
d'écrire un « compendieux recueil d'hagiographie » ou « un savant in-folio sur le blason » :
« Sonner les cloches en les adorant, et se livrer aux besognes désuètes de l'art féodal ou à des
labeurs monastiques de vies de Saints, ce serait complet, si bien hors de Paris, si bien dans les
là-bas, si loin dans les vieux âges ! » (Le Livre de Poche, 1988).
4. L'Invention de la mythologie, VII, Gallimard, « T e l » , 1981, p. 224: «Il y a, en Occident, une
conscience malheureuse de la mythologie, depuis que les romantiques se sont convaincus que
l'expérience première de l'esprit implique un langage primitif, celui du mythe, à la fois parole
et chant jaillis de la familiarité et du contact immédiat au monde. »
5. Cf. H. Jacoubet, Le Genre troubadour et les origines françaises du romantisme, Les Belles Lettres,
1929.
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Il n y a eu d e t o u t t e m p s q u ' u n p e t i t n o m b r e d ' h o m m e s p o u r c o n c e n t r e r e n e u x
t o u t le t e m p s e t l ' u n i v e r s p o u r a u t a n t qu'il est i n t u i t i o n n é : ce s o n t les p o è t e s de
v o c a t i o n . N o n pas le t e m p s c o m m e partialité, mais c o m m e u n i v e r s , c o m m e t o u t
u n c ô t é de l'esprit d u m o n d e . Q u i c o n q u e p o u r r a i t d o m i n e r e t assimiler p o é t i q u e -
m e n t t o u t le m a t é r i a u de s o n t e m p s , s'il récapitule le p r é s e n t e t le p a s s é , serait le
p o è t e é p i q u e de s o n t e m p s . L'universalité, exigence nécessaire qui s ' a d r e s s e à
t o u t e poésie, n ' e s t p o s s i b l e d a n s les t e m p s m o d e r n e s q u e p o u r qui p e u t se créer,
à p a r t i r de sa limitation m ê m e , u n e m y t h o l o g i e , u n cercle f e r m é de p o é s i e
1. Ainsi dans Trilby, où le passé englobe non seulement les événements de l'histoire racontée,
mais la croyance en ces événements, produisant ainsi un texte curieux dont la vraisemblance
est un passé de la narration.
2. Poésie et poétique de l'idéalisme allemand, II, Gallimard, « Tel », 1975, pour la traduction, p. 82.
3. Mythologies païenne, chrétienne et nouvelle, dans Textes esthétiques, Klincksieck, 1978, p. 65.
4. Ibid.
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1. Stock, 1901.
2. Contes du gai savoir, ballades, fabliaux et traditions du Moyen Age, Firmin Didot, 1827.
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Première partie
POÉSIE LÉGENDAIRE
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CHAPITRE I
NAÏVETÉ
POÉSIE SPONTANÉE
Mona Ozouf souligne cependant l'indépendance de l'Académie celtique par rapport à l'admi-
nistration et au gouvernement (« Le questionnaire de l'Académie celtique », dans L'École de la
France, Gallimard, 1984).
2.Surle' nquête de Fortoul, voir P. Bénichou, Nerval et la chansonfolkloriste, éd. citée, p. 170, et
MA.nguh°lo9n,, 1975. Le Problème de la culture populaire en France autour de 1848, Romantisme,
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L a p o é s i e p r i m i t i v e e s t u n e p o é s i e i n s t i n c t u e l l e , d a n s l a q u e l l e la c o n s -
l a r m é , d a n s sa t r a d u c t i o n libre d e s D i e u x antiques d e G e o r g e C o x , e n
fait u n e c r é a t i o n i n c o n s c i e n t e . E t a v e c la c o n s c i e n c e d i s p a r a î t l ' i n t e n -
t i o n n a l i t é , la « p r é m é d i t a t i o n » : « L a l é g e n d e n a i s s a i t d ' e l l e - m ê m e . . . »
L e s t e m p s primitifs s o n t c e u x d e la p o é s i e s p o n t a n é e , p a r o l e v i v e
c o n f o n d u e a v e c la p o é s i e :
P a r o l e vive, les p o é s i e s p o p u l a i r e s , e n l e u r p r i m i t i f é t a t d e g e s t a -
t i o n « r e s s e m b l e n t a u f e r d e la f o u r n a i s e ; o n n ' o s e p a s les s a i s i r »
Cette incandescente poésie des époques p r i m i t i v e s est aussi celle
d e s p e u p l e s p r i m i t i f s d u X I X siècle : les b a r b a r e s . P o u r u n M é r i m é e ,
c h e z q u i p o é s i e e t n a ï v e t é s o n t q u a s i s y n o n y m e s , il n ' e s t d e p o é s i e q u e
barbare :
1. Notions élémentaires de linguistique (1834), IV, OC XII, Slatkine Reprints, 1968, p. 63.
2. Léon Gautier, Les Épopées françaises, XIV, Victor Palmé éd., 1865, p. 97.
3. Ballades et chants populaires de la Roumanie recueillis et traduits par M. Alexandrini, Paris,
1855, publié dans Le Moniteur universel, n° 17, 1 janvier 1856.
4. Cf. V. M. Yovanovitch, « La Guzla » de Prosper Mérimée, éd. citée.
5. Cf. De l'utilité morale de l'instruction pour le peuple, OC V, p. 290-291, éd. citée. Historique-
ment, c'est de son séjour en Illyrie en 1813 que date le retournement de Nodier quant à la parole,
l'écriture, l'imprimerie. Jusqu'en 1813 Nodier reproduit, comme l'a montré J. R. Dahan, le
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sont des arriérés que leurs légendes sont poétiques. Leur pays est
a u s s i le pays de la p o é s i e légendaire chez Mérimée, qui, pour les
besoins de La Guzla, pseudo-recueil de poésies et légendes illy-
riennes, s'invente une mère et une enfance morlaques. Pour celui
que Hugo appelait «Monsieur Première Prose», l'écriture poétique
( m ê m e en prose) ne p o u v a i t que passer p a r u n e m y s t i f i c a t i o n : l'in-
v e n t i o n d e p o è m e s n a ï f s e t b a r b a r e s , p r é s e n t é e c o m m e la t r a d u c t i o n
savante de p o è m e s collectés en ces lointaines contrées où Mérimée
n a j a m a i s été. N o s t a l g i e d e la p o é s i e i d e n t i f i é e a u m y t h e e t e x c l u s i o n
r a t i o n a l i s t e d u m y t h e e t d e la p o é s i e h o r s d e la c i v i l i s a t i o n , d a n s les
lointaines contrées d e la b a r b a r i e , se r e j o i g n e n t ainsi c h e z M é r i m é e
d a n s l ' i n v e n t i o n d e la p o é s i e m o r l a q u e .
Plus loin encore est l'Orient, cet espace géographique qui est aussi
u n e é p o q u e , p a r c e q u e l ' O r i e n t , a v e c le d é v e l o p p e m e n t d e la p h i l o l o -
gie e t d e la m y t h o l o g i e d e v i e n t le b e r c e a u d e la C i v i l i s a t i o n l ' e n f a n c e
d e l ' E u r o p e telle q u e l ' é v o q u e R e n a n p a r e x e m p l e :
L ' O r i e n t n ' a jamais c o n n u la g r a n d e u r p u r e m e n t intellectuelle, qui n ' a pas b e s o i n
de miracles. Il fait p e u d e cas d ' u n sage qui n ' e s t pas t h a u m a t u r g e * . J a m a i s il
n ' e s t arrivé à la clarté parfaite de la conscience** ; il a t o u j o u r s v u la n a t u r e e t
l'histoire avec les yeux d e l'enfant.
* Quand les Arabes eurent adopté Aristote comme le grand maître de la science, ils lui
firent une légende miraculeuse comme à un prophète. O n prétendit qu'il avait été élevé au
ciel sur une colonne de feu, etc.
** La Chine, douée d'un instinct si net et si positif du fini, doit toujours être exceptée
quand il s'agit de l'Orient. Ce peuple est de tous le moins supernaturaliste, et là est peut-
être le secret de sa médiocrité. Il est beau, non de rêver toujours, comme l'Inde, mais
d'avoir rêvé dans son enfance : il en reste un parfum et comme une tradition de poésie
qui défraie l'âge où l'on n'imagine p l u s
discours des Lumières sur l'imprimerie, rempart de la civilisation contre les désastres de la
barbarie. A partir de 1813, Nodier inverse purement et simplement ce discours : la découverte
de l'imprimerie redouble la catastrophe de l'invention de l'écriture, instrument de mort de la
poésie orale, populaire, primitive, légendaire, qui est pour Nodier la poésie (J. R. Dahan,
Nodier et la mort du livre dans les Actes du colloque du deuxième centenaire de Charles Nodier,
Annales littéraires de l'Université de Besançon, Les Belles Lettres, 1981).
V. M. Yovanovitch (op. cit.) a montré comment l'Illyrie était tout autant qu'une terre de
légendes une terre de mystification pour les écrivains européens. La mystification de Mérimée
est prise dans une longue série.
2. Les Religions de l'Antiquité (Treuttel et Würtz) de Creuzer, traduite et remaniée par Guigniaut
(ouvrage dont la publication en France, à partir de 1825, a eu un immense retentissement), fait
en particulier des mythes orientaux les matrices de tous les mythes – grecs compris. Pour la
critique de cette excessive « orientalisation » des mythes, voir E. Renan, Les Religions de
l'Antiquité, in Études d'histoire religieuse, éd. citée.
3. Les Historiens critiques de Jésus, ibid., p. 200.
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L'Orient rêve encore, lui qui est notre enfance. L'Orient en est encore
aux temps « mythopiques » :
Notre siècle est assez peu mythologique, et pourtant aujourd'hui encore, dans
quelques portions de l'humanité qui continuent l'état spontané, il se produit des
mythes comme aux anciens jours. Napoléon a déjà chez les Arabes une légende
fabuleuse très développée
Indiens rêveurs, Arabes au bord de l'inconscience, Morlaques
arriérés, les barbares sont les monuments vivants des temps primitifs,
les restes présents du passé originel : le voyage dans l'espace est un
voyage dans le temps, une remontée vers les origines, nos origines,
Grèce non plus de Périclès mais de l'âge héroïque, temps primitifs de
l'Edda et de la mythologie d'Odin, le grand Dieu du Nord, ou France
du Moyen Age, « berceau des croyances populaires et de la poésie ins-
tinctive » en ces premiers siècles « où se créent les légendes », écrit
Michelet dans La Sorcière, et qui « ont le caractère d'un rêve »
La naïveté de la poésie légendaire, sa spontanéité féconde, sont
ainsi ailleurs, loin dans le temps et dans l'espace. Elles sont aussi ici, et
maintenant, parce que le peuple est barbare parce que le Moyen Age
survit dans les veillées «des vieilles femmes et des petits enfants»
parce qu'un Morlaque s'éveille dans un paysan qui, le soir, dans un
grenier, raconte aux gens de son village la légende de La Fosseuse ou
celle de Napoléon La légende, dit Michelet à la fin de L'Étudiant, est
la langue du peuple, la langue du peuple du XIX siècle.
C'est sa langue parce que le peuple de Michelet est naïf, simple,
qu'il est un enfant, comme les deux grandes figures féminines du
légendaire micheletien, Jeanne d'Arc et Charlotte Corday, enfance qui
les rattache au socle primitif: à l'âge poétique Dès qu'est reconnue
au peuple du XIX siècle sa naïveté enfantine, lui est aussi reconnue sa
poésie, la poésie légendaire
1. E. Renan, Les Historiens critiques deJésus, in Études d'histoire religieuse, éd. citée, p. 179. Sur
cette légende orientale de Napoléon, voir aussi Les Orientales de Victor Hugo, Bounaberdi et
Lui, ainsi que l'article que Magnin consacre à l'Ahasvérus d'Edgar Quinet (Revue des Deux
Mondes, 1833, 4).
2. Histoire delapoésie d'E. Quinet, Éd. d'aujourd'hui, s.d., p. 94.
3. La Sorcière, «GF», 1966, p. 61.
4. Sur le mythe du peuple barbare, cf. P. Michel, Un mythe romantique. Les Barbares, 1789-1848,
Presses universitaires de Lyon, 1981.
5. Nodier, La Légende de sœurBéatrix, RevuedeParis, 1837, p. 103.
6. Balzac, LeMédecin de campagne, III, OCIX, «Pléiade», 1978.
7. Paule Richard-Petitier, communication orale.
8. Ainsi dans l'idylle agronomico-politique du Médecin decampagne.
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La poésie est le fait d u peuple primitif plongé dans la nuit des grandes
forêts des premiers âges, ou des paysans, par o p p o s i t i o n à l'ouvrier
lettré qui aux yeux d ' u n Michelet vit dans une distance rêveuse à t o u t
(au travail, à la famille, à la patrie). J. Borrell l'a m o n t r é en p r e n a n t
p o u r exemple Champfleury, cette c o n c e p t i o n d u peuple poétique vaut
c o m m e exclusion des poètes-ouvriers, ces chauves-souris qui ne sont
plus ni ouvriers, ni poètes, et d é n a t u r e n t ainsi ce qu'ils s o n t censés
joindre: la poésie, le peuple. P o u r que ces deux termes se joignent,
l'adjonction d ' u n troisième, la n a t u r e est nécessaire, et dans son essai
sur l' Histoire de l'imagerie populaire, Champfleury o p p o s e au (mauvais)
poète-ouvrier, la poésie naïve, spontanée, inconsciente d'elle-même du
b û c h e r o n M a n c h e t t e E t si, c o m m e le m o n t r e Maurice A g u l h o n
dans le courant d'idées que représente G e o r g e Sand, de curieux amal-
games entre poésie des veillés paysannes et poésie ouvrière p e u v e n t
voir le jour, c'est par le glissement de la classe ouvrière dans la natu-
ralité, du fait de sa spontanéité.
Le trinôme p o é s i e / p e u p l e / n a t u r e ne tient pas en effet seulement au
fait que la « zone » de la poésie n'est pas faite p o u r les « zonards » Elle
tient aussi à une certaine c o n c e p t i o n d u poétique c o m m e immédiateté de
l ' H o m m e et de la N a t u r e Le légendaire, c o m m e le lyrisme, dit qu'il
n'est de poésie que de la N a t u r e , s'originant en elle. La naïveté, la sponta-
néité instinctuelle s o n t le versant primitif de ce que les lyriques c o m m e
Lamartine, H u g o , ou Verlaine explorent dans leurs poèmes, la porosité
du moi poétique et de la nature, une immédiateté qui, chez Schiller, a
précisément p o u r n o m « naïveté », objet de désir de la littérature « senti-
mentale ». E n Allemagne, de G o e t h e à Hölderlin en passant par Schel-
ling, la nature et le peuple ne se laissent pas penser séparément, et c'est
dans le m ê m e m o u v e m e n t que la poésie s'enracine dans la nature et dans
le Volk. E n France, à côté du lyrisme qui explore l'intimité de t o u t dans
t o u t naît aussi, a u t o u r du c o n c e p t n o n pas d'intimité mais de naïveté,
une c o n c e p t i o n du poétique qui le définit par le surgissement spontané
du légendaire, de la nature, d u peuple, du peuple fait nature. La nature,
dit Nodier, fait « tous les frais » des traditions p o p u l a i r e s
Les temps mythologiques, les époques de formation légendaire,
sont associés, dans l'imaginaire primitiviste, à une nature luxuriante,
féconde, à t o u t le moins o p a q u e légendaire en elle-même en ce que
tous les événements y s o n t des m i r a c l e s s'offrant de manière immé-
diate, dans son infinité, au p o è t e :
Heureux [...] les poètes pour qui le champ de la nature s'étalait dans son immen-
sité, vierge de toute moisson ! s'écrie Prosper Mérimée. Qu'on ne s'étonne pas de
trouver tant de grandeur dans leur œuvre: est-il extraordinaire qu'entre la foule
d'objets offerts à leur vue, ils aient tout d'abord distingué les plus gros? Nous
autres, venus trop tard, nous nous baissons pour découvrir quelques épis oubliés
par ces hommes des premiers âges qui fauchaient sans peine des gerbes épaisses
1. E. Renan, Les Religions de l'Antiquité, in Études d'histoire religieuse, p. 15-16. Renan parle ici
à la suite de Creuzer.
2. E. Renan, De l'Origine du langage, IX, Calmann-Lévy, 7 éd., 1889.
3. Le Peuple, II, 7.
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L a l i t t é r a t u r e r o m a n t i q u e e s t d a n s le m ê m e m o u v e m e n t r e t o u r à l ' o u -
blié e t n o v a t i o n a b s o l u e . A i n s i la l i t t é r a t u r e f a n t a s t i q u e , q u i p o u r
N o d i e r e s t l ' é l é m e n t c e n t r a l d u r o m a n t i s m e ,
P l o n g e r d a n s les t r a d i t i o n s l é g e n d a i r e s , c ' e s t s a u v e r la p o é s i e , c o u -
p e r c o u r t à sa l e n t e a g o n i e d a n s l ' e n n u y e u s e facticité d u n é o - c l a s s i -
c i s m e : tel e s t a u s s i le s c é n a r i o d u r e n o u v e a u p o é t i q u e c h e z N e r v a l
e n 1 8 3 0 , d a n s u n e v e r s i o n c e p e n d a n t p l u s p r o g r e s s i s t e q u e celle d e
N o d i e r . P o u r N o d i e r , le r o m a n t i s m e e s t u n e l i t t é r a t u r e d e v i e i l l a r d s
r e t o m b a n t e n e n f a n c e ; p o u r N e r v a l i n t r o d u i s a n t les « P o é s i e s alle-
m a n d e s » e n F r a n c e , c ' e s t u n e r é v o l u t i o n p r i s e d a n s u n p r o g r è s d i a l e c -
t i q u e et d i s c o n t i n u , d e la « b a r b a r i e q u i i g n o r e » à u n r e t o u r c o n s c i e n t
v e r s c e t t e b a r b a r i e « d e la vieille p o é s i e d u N o r d » , p a r - d e s s u s l ' a b î m e
L a p o é s i e f r a n ç a i s e r e t o u r n e à s e s o r i g i n e s , ses o r i g i n e s f o n t
r e t o u r . Si l' O r p h é e d e B a l l a n c h e e s t u n e « e x p r e s s i o n a s s e z v r a i e d e s tra-
d i t i o n s a n t i q u e s g é n é r a l e s » , c ' e s t p a r c e qu'il r e p o s e s u r d e s d o n n é e s
« a p p r o p r i é e s à n o t r e t e m p s , t e m p s p a l i n g é n é s i q u e o ù le s e n t i m e n t
I m a g i n a t i v e s » e t l e s « f a c u l t é s r a t i o n n e l l e s ». D a n s D e l ' a m o u r , e t de s o n
influence comme s e n t i m e n t s u r la société actuelle, é c r i t a u l e n d e m a i n d e 1 8 3 0 ,
N o d i e r fait c o r r e s p o n d r e ces d e u x t y p e s d e f a c u l t é s p s y c h o l o g i q u e s à
d e u x t y p e s d ' é t a t d e s o c i é t é , le p a s s a g e d e l ' u n à l ' a u t r e s ' o p é r a n t p a r
r é v o l u t i o n . D a n s les s o c i é t é s vieillies, le p a s s a g e – la r é v o l u t i o n – se
fait p e r m a n e n t : les t e m p s m o d e r n e s s o n t d e s t e m p s d ' a c c é l é r a t i o n e t
d'instabilité incessante qui f o n t d u m o u v e m e n t d e r e t o u r aux origines
p o é t i q u e s et d ' é l o i g n e m e n t u n va-et-vient affolé. N o d i e r p e n s e vague-
m e n t , a u t a n t q u e le lui p e r m e t s o n p e s s i m i s m e , à u n e s y n t h è s e : l ' i d é a l
e s t d a n s la « c o m b i n a i s o n d e s d e u x ». C e t t e « c o m b i n a i s o n », il la
n o m m e e t la r é a l i s e a i l l e u r s : d a n s ses c o n t e s f a n t a s t i q u e s , q u ' i l d e s t i n e
idéalement à
une petite postérité d'enfants badins et joufflus, aux joues roses, à l'œil éveillé, qui
se souviendraient joyeusement de mes inventions pendant les heures les plus
rebutantes du travail, et même aux heures délicieuses où l'on ne fait r i e n
L e r e s s o u r c e m e n t d a n s les t r a d i t i o n s p o p u l a i r e s , d a n s l ' e n f a n c e d e la
littérature, est aussi, i n t i m e m e n t , u n r e s s o u r c e m e n t d a n s l ' e n f a n c e p e r -
s o n n e l l e d u J e : « C h a n s o n s e t l é g e n d e s d u V a l o i s » p o u r N e r v a l , Légendes
rustiques d u B e r r y p o u r G e o r g e S a n d , l é g e n d e s c h o u a n n e s p o u r le n a r r a -
t e u r d e L'Ensorcelée d u N o r m a n d B a r b e y d'Aurevilly, l é g e n d e s celtiques
p o u r le R e n a n d e Souvenirs d'enfance et de jeunesse, v i t r a u x e t s t a t u e s d e la
c a t h é d r a l e d e R o u e n p o u r le F l a u b e r t d e s Trois Contes. É c r i r e d e s
l é g e n d e s a u X I X siècle, c ' e s t s ' e n g a g e r d a n s u n e d o u b l e r é g r e s s i o n v e r s
l ' e n f a n c e , à la fois c o l l e c t i v e e t i n t i m e . E t m ê m e c o m p r e n d r e les
l é g e n d e s n é c e s s i t e c e t t e r é g r e s s i o n : p o u r R e n a n , la c r i t i q u e d e s l é g e n d e s
e x i g e d e l ' h i s t o r i e n q u ' i l s ' o u v r e à la n a ï v e t é e n f a n t i n e d e s p e u p l e s p r i -
m i t i f s , e t q u e d a n s le m ê m e m o u v e m e n t il r a n i m e e n lui le s o u v e n i r d e
s o n e n f a n c e , b e r c é e des m ê m e s illusions, e m p o r t é e p a r u n m ê m e élan, u n
m ê m e é m e r v e i l l e m e n t f a c e a u m o n d e . C ' e s t a l o r s s e u l e m e n t q u e la cri-
tique devient u n art e n m ê m e t e m p s q u ' u n e science.
L ' e n f a n c e e s t la g a r d i e n n e d e s l é g e n d e s e t d e s m y t h e s p r i m i t i f s , d o n t
les c o n t e s d e n o u r r i c e s p r é s e r v e n t ce q u e Q u i n e t n o m m e le « p a r f u m » :
1. L'Amour et le grimoire, dans les Contes édités par P. G. Castex, Garnier, 1961, p. 516. C'est
moi qui souligne.
2. Histoire de la poésie, XVI, éd. citée, p. 114.
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NON A LA R É G R E S S I O N
Claude Millet
estMaître de conférences
à l'université de Haute-Normandie
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