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L'information reste de nos jours trop souvent frag-

mentaire ou d'une érudition difficilement accessible. Or,


la compréhension d'un concept ou d'un débat exige une
connaissance globale de son contexte.
La collection Le Monde de... propose, dans tous les
domaines du savoir, des synthèses adaptées à la vie
contemporaine.
Elle offre le lexique de base indispensable à chaque
thème abordé. Evénements, biographies, analyses théori-
ques, historiographie du sujet..., présentés sous forme
d'articles concis et suivis d'une bibliographie spécialisée,
concourent ainsi à une approche diversifiée de la ques-
tion.
La présentation alphabétique laisse au lecteur une
totale liberté dans sa recherche d'informations, tandis
qu'un système de renvois entre les articles assure la cohé-
rence des exposés et favorise la circulation à l'intérieur
du volume.
Ce choix exigeait, de la part des auteurs, un sens
pédagogique réel et une connaissance affirmée de la
question : tous possèdent, dans leur spécialité, une auto-
rité qui garantit le sérieux de leur ouvrage.
Le Monde de... : une encyclopédie de poche, effi-
cace, rapide à consulter.
L e m o n d e (de ...

Collection dirigée par


Claude Moatti

Le romantisme
allemand
Philippe Boyer

M A
EDITIONS

6, rue Emile Dubois


75014 Paris
Illustration de couverture :
K. Friedrich — L'arbre aux corbeaux

© M A Editions
Tous droits réservés
Fabrication : C. et J.B. Dumeril
I.S.B.N. 2866761855
AVANT-PROPOS

Le W e r t h e r d e G œ t h e p a r a i t e n 1 7 7 4 , é m i n e m m e n t r o m a n t i -
q u e d é j à ; la p r e m i è r e r e p r é s e n t a t i o n d u T r i s t a n d e W a g n e r a l i e u
e n 1865, é m i n e m m e n t r o m a n t i q u e encore. C'est d o n c près d ' u n
siècle d ' h i s t o i r e q u ' i l a u r a i t fallu p a r c o u r i r p o u r t e n t e r d e r e n d r e
c o m p t e aussi c o m p l è t e m e n t q u e p o s s i b l e d e l ' u n e d e s p l u s f a b u -
leuses é p o p é e s de l'esprit h u m a i n , o ù s ' e n g a g è r e n t à corps p e r d u
p o è t e s e t r o m a n c i e r s s a n s d o u t e , m a i s aussi b i e n p e i n t r e s e t m u s i -
ciens, h o m m e s d e science o u de religion, p h i l o l o g u e s et philo-
sophes.
I m m e n s e e n sa c h r o n o l o g i e , c o n c e r n a n t t o u s les d o m a i n e s
d ' a c t i v i t é d e l ' e s p r i t h u m a i n , c ' e s t e n s o n p r o j e t m ê m e q u e l'his-
t o i r e d u R o m a n t i s m e a l l e m a n d a n n o n c e le m i e u x sa d é m e s u r e .
« R i e n n ' e s t p l u s a c c e s s i b l e à l ' e s p r i t q u e l'infini » : le m o t d e N o v a -
lis p o u r r a i t i n t r o d u i r e t o u t e l ' h i s t o i r e d u R o m a n t i s m e e n A l l e -
m a g n e , e t se r e n v e r s e r e n c o r e e n u n e p a r a p h r a s e q u i t o u c h e r a i t
alors a u c œ u r d e l ' e n t r e p r i s e , s a n s é g a l e e t s a n s issue, o ù la folie
n e p o u v a i t m a n q u e r d e m e t t r e à l ' o c c a s i o n s o n g r a i n . C o m m e si
rien n e l e u r s e m b l a i t e n effet p l u s a c c e s s i b l e à l ' e s p r i t q u e l ' i m p o s -
sible m ê m e . P a r t a n t d e là, le m a î t r e - m o t à t o u s é g a r d s i n c o n t o u r -
n a b l e d o n t c h a c u n va t e n t e r d ' e x t r a i r e l ' o r d e l ' a b s o l u d o n t il rêve,
c ' e s t c e l u i d o n t u n s i è c l e p l u s t a r d les s u r r é a l i s t e s r e p r e n d r o n t le
f l a m b e a u p o u r e n r e l a n c e r les s e c r è t e s é n e r g i e s : la Poésie. B i e n
a u - d e l à d ' u n e s i m p l e p r a t i q u e d e l a n g a g e , les R o m a n t i q u e s alle-
m a n d s f o n t d e c e m o t - l à u n e é t h i q u e , u n m o d e d e vie, u n a r t p o é -
tique, et parfois m ê m e u n e véritable religion. S c h l e i e r m a c h e r
é c r i t d a n s le F r a g m e n t 6 7 d e L ' A t h e n a e u m : «il f a u d r a i t ê t r e soi-
m ê m e poésie d e part e n part, en q u e l q u e sorte u n e oeuvre d'art
vivante et agissante. »
C ' e s t assez d i r e q u ' i l fallait b i e n fixer d e s l i m i t e s à c e t t e his-
toire. M a i s d è s lors, p o u r r e n d r e c o m p t e , a u - d e l à d e s s e u l e s
œ u v r e s , d e ce q u e f u t la r é a l i t é v i v a n t e d e c e m o n d e d u R o m a n -
t i s m e a l l e m a n d , à t r a v e r s s e s r e n c o n t r e s f u l g u r a n t e s , ses p a s s i o n s
d ' a m o u r o u d ' a m i t i é , ses folies e t ses d r a m e s , o n n e p o u v a i t m a n -
q u e r d ' ê t r e c o n f r o n t e r à ce p a r a d o x e : c o m m e n t e n l i m i t e r la
d é m e s u r e s a n s p o u r a u t a n t la r é d u i r e ?
D ' o ù q u e l q u e s q u e s t i o n s d e m é t h o d e . S u r le f o n d , n o u s n o u s
e n s o m m e s t e n u s ici s t r i c t e m e n t au m o n d e littéraire d u r o m a n -
t i s m e a l l e m a n d , n e r e t e n a n t , h o r s les é c r i v a i n s d e l i t t é r a t u r e , q u e
les n o m s d e c e u x q u i se s o n t t r o u v é s , p o u r d e s r a i s o n s diverses,
d i r e c t e m e n t i m p l i q u é s d a n s l ' h i s t o i r e littéraire d e ce t e m p s . D a n s
c e s c o n d i t i o n s , la d a t e d e n a i s s a n c e d u r o m a n t i s m e en A l l e m a g n e
e s t assez p r é c i s e : a u t o u r d e l ' a n n é e 1 7 9 8 à Iéna, avec le p r e m i e r
n u m é r o d e la r e v u e d e s frères S c h l e g e l , L ' A t h e n a e u m . La fin de
l ' h i s t o i r e est p a r c o n t r e p l u s i n d é c i s e . S a n s d o u t e H o f f m a n n en
m a r q u e - t - i l , a u x a b o r d s d e l ' a n n é e 1820, l ' u l t i m e a p o t h é o s e , e n
q u e l q u e s o r t e le b o u q u e t final d ' u n feu d'artifice q u i , d a n s sa
p é r i o d e la p l u s i n t e n s e , n ' a u r a d u r é q u ' à p e i n e u n q u a r t d e siècle.
A p r è s q u o i , p o u r r e p r e n d r e la belle f o r m u l e d ' A r m e l G u e r n e à
p r o p o s d e M o r i k e , « d u g r a n d t o u r b i l l o n r o m a n t i q u e , les d e r n i è r e s
e a u x n e s o n t p l u s q u e d e s v a g u e l e t t e s o ù d a n s e n t d e m e n u s soleils
e t q u i v i e n n e n t m o u r i r d a n s u n l é g e r f r o i s s e m e n t de sable s u r u n e
g r è v e lisse e t t e n d r e . » N o u s a v o n s v o u l u laisser ici c o u r i r ces
vaguelettes jusqu'à leur effacement discret dans des r e m o u s d'une
a u t r e s o r t e , c e u x d u V o r m ä r z et d e la r é v o l u t i o n d e 1848.
R e s t a i t e n c o r e à a s s o r t i r sans t r o p d e p e r t e s la g r a n d e p e r t u r b a -
t i o n d é s o r d o n n é e d e c e t t e « n é b u l e u s e e n infini d i s p e r s i o n » d o n t
parle Michel Le Bris d a n s s o n J o u r n a l d u R o m a n t i s m e , avec
l'ordre règlé d e la d i s t r i b u t i o n alphabétique. Ou en d'autres
t e r m e s , à faire e n s o r t e q u e le l e c t e u r p u i s s e r e t r o u v e r , s o u s les
allées d ' u n j a r d i n à la f r a n ç a i s e taillé p a r l ' o r d r e j a r d i n i e r d e s
a l p h a b e t s , l ' e s p a c e a b s o l u m e n t d é r a i s o n n a b l e d e la forêt r o m a n t i -
que.
A f i n d e n e p a s a l o u r d i r à l ' e x c è s ce v o l u m e , n o u s a v o n s g é n é r a -
l e m e n t écarté toutes citations des œ u v r e s m e n t i o n n é e s , renvoyant
c h a q u e fois q u e c ' é t a i t p o s s i b l e a u x t r a d u c t i o n s françaises exis-
tantes. Par contre, nous avons largement usé des citations,
extraites en particulier des c o r r e s p o n d a n c e s , qui p o u v a i e n t rendre
d a n s le vif l ' e s p r i t e t le c l i m a t d e c e t t e h i s t o i r e à n u l l e a u t r e
pareille. A p r è s t o u t , n ' e s t - c e pas le m o i n s q u ' o n p u i s s e a t t e n d r e
d ' u n o u v r a g e v i s a n t à r e s t i t u e r d a n s sa vie m ê m e le m o n d e d u
Romantisme allemand, qu'il se laisse lire, aussi, c o m m e un
r o m a n . E n ce s e n s a u m o i n s , i n d é f i n i e t s i n g u l i e r , q u e d o n n e a u
m o t r o m a n F r i e d r i c h S c h l e g e l : « u n r o m a n e s t u n livre r o m a n t i -
que. »
Les Auteurs
A R N I M , Achim von
(Berlin 26 janv. 1781 — Wùpersdorf 20 janv. 1831).

Théophile Gauthier, rassemblant trois des contes d'Arnim en


1856 sous le titre de Contes bizarres, écrit dans sa préface : « il sait les
mystères de la tombe aussi bien qu'un fossoyeur, et la nuit, quand la
lune est large à l'horizon, assis sur un monument funéraire, il passe
sa lugubre revue de spectres avec le sang-froid d'un général
d'armée.» André Breton, préfaçant en 1933 une réédition du même
ouvrage, qualifie ces textes de «merveilleuse pierre de foudre.» Et
Albert Béguin, le désignant d'« Étoile polaire. dit de lui : «avec une
constante cruauté, Arnim met à nu des larves, dont la vue est
d'autant plus effrayante qu'elles surgissent dans une ambiance aussi
peu spectrale que possible. Le royaume intérieur de ce poète est un
royaume de mort, qui a l'aspect même du monde quotidien. » Com-
ment s'étonner dès lors de l'incompréhension totale que manifeste à
l'égard d'Arnim le Goethe triomphant de Weimar : «naturel, fémi-
nin ; substance, chimérique ; contenu, sans consistance ; composi-
tion, molle; forme, flottante; effet, illusoire.» A travers une œuvre
aussi abondante qu'inégale, Arnim n'en reste pas moins, pour sa
meilleure part, le plus étrange et le plus inquiétant de tous les
Romantiques; celui qui, à sa façon, s'est le plus approché des
abysses de l'inconscient; celui qui, un siècle avant Joyce, avait
inventé le monologue intérieur; qui expérimentait, un siècle avant
les Surréalistes, les ressources de l'écriture automatique.
Né à Berlin d'une noble famille prussienne, Achim von Arnim
s'oriente d'abord vers des études de sciences naturelles. Étudiant à
Halle en 1799, il publie des articles dans Les Annales de la physique,
et bientôt son premier ouvrage, un Essai de théorie des phénomènes de
l'électricité. C o m m e tous les Romantiques d'alors, il est passionné
par les expériences de Ritter sur le magnétisme, le somnanbulisme,
et à Iéna en 1800, il est un des hôtes les plus assidue de la fameuse
propriété de Ritter, le Belvédère. En 1801, il rencontre Clemens
Brentano à l'université de Göttingen, qui voit alors en Arnim «le
grand rival de Ritter dans le domaine de la physique.» Les deux
nouveaux amis font un voyage au bord du Rhin qui sera détermi-
nant pour leur collaboration au recueil de contes qu'ils publient cinq
ans plus tard, Le Cor enchanté de l'enfant (Des Knaben Wunderhorn).
Au cours de ce voyage, passant à Offenbach, Arnim rencontre pour
la première fois la sœur cadette de Clemens, Bettina, qui devait dix
ans plus tard — le 11 mars 1811 — devenir sa femme.
Au cours d'un séjour à Paris en 1803, Arnim suit les cours de
Friedrich Schlegel qu'il juge ennuyeux. En 1807 à Konigsberg, il se
lie d'amitié avec Kleist, et en novembre de la même année retrouve
Brentano à Cassel chez les frères Grimm — avec qui il restera lié
jusqu'à sa mort — pour préparer les deux derniers volumes du Cor
enchanté. Puis il se retrouve à Heidelberg devenu, pour peu de
temps, le nouveau centre des Romantiques. En 1808, il y fonde avec
Brentano le J o u r n a l pour Ermites (Zeitung f ü r Einsiedler) qui ne
connaîtra qu'une vie très éphémère entre le 1 avril et le 30 août de
cette même année 1808. Le J a r d i n d'hiver, son premier recueil de
contes, est publié en 1809 et dédié à l'Indicible; c'est-à-dire Bettina.
Enfin après un nouveau séjour à Cassel chez les Grimm, une visite
de cinq jours chez Goethe à Weimar, Arnim va rejoindre Berlin où
le Romantisme s'apprête à reprendre un troisième souffle. Il fait
parti du cercle politique de la comtesse Voss, retrouve Wilhelm
Grimm et partage un appartement avec Brentano.
C'est alors qu'Arnim commence son premier grand roman, Pau-
vreté, richesse, fautes et expiation de la comtesse Dolorès, qui est publié
en 1810. Il collabore avec enthousiasme à la revue de Kleist, Feuil-
lets du soir, dont le dernier numéro paraîtra le 30 mars 1811. Un
second volume de contes paraît en 1813 sous le titre du premier du
recueil — et de loin l'un des plus beaux qu'ait jamais écrit Arnim :
Isabelle d'Égypte.
Les quinze dernières années de la vie d'Arnim, placées sous le
signe de son mariage avec Bettina dont il aura sept enfants, sont en
réalité des années de solitude qu'il partage entre l'écriture et l 'exploi-
tation de son domaine de Wiepersdorf auquel il consacre la plus
grande part de son temps: «j'éprouve, écrit-il à Bettina, lorsque je
travaille à l'exploitation, les effets d'une action digne, bénéfique et
gratifiante, car elle est reliée à l'univers de mes pensées.» En 1817
paraît la première partie d'un grand roman qui restera inachevé, Les
Gardiens de la couronne, précédé d'une étonnante préface de quel-
ques pages, Poésie et Histoire: « Arnim suggère là, écrit A. Béguin, ce
qu'a été sa vie de poète, poursuivant, dans la solitaire lenteur de son
existence campagnarde, une méditation sans défaillance. » Il publie
encore en 1822 l'une de ses dernières grandes nouvelles,Les Héritiers
du Majorat.

Lecture
— André Breton, Introduction aux Contes bizarres, reprise dans Point du jour Galli-
mard, col Idées 1970

B A A D E R F r a n z von
Münich 27 mars 1765 — 23 mai 1841).

Né dans cette même ville de Münich où il passe l'essentiel de sa


vie, Baader, après avoir entrepris des études de médecine à Vienne,
se tourne bientôt vers la minéralogie. C'est ainsi qu'il se retrouve
entre 1788 et 1792 à la fameuse Bergakademie (École de Mines) de
Freiberg où le suivront bientôt Novalis et Steffens. Puis il fait un
séjour en Angleterre et en Écosse au cours duquel il se passionne
pour la philosophie. En 1798, il est nommé Conseiller des Mines à
Münich où il enseignera la philosophie à partir de 1801. Il fait là
toute sa carrière et ses cours auront un retentissement dans toute
l'Europe. Sa première œuvre proprement philosophique, publiée en
1809, peut être considérée comme posant les principes de toute son
œuvre à venir. Il s'agit des Constributions à la philosophie dynamique.
opposées à la philosophie mécaniste (Beiträge zur dynamischen Philoso-
phie im Gegensatze d a Mechanischen).
C'est Novalis qui le premier va découvrir Baader et le faire connaî-
tre dans le cercle Romantique, quand il se trouve à Freiberg où Baa-
der l'a précédé six années plus tôt. D'abord enthousiaste, puis plus
réservé, il adresse en 1798 cette note à Fr. Schlegel : « j'aimerais dire
de Baader, Fichte, Schelling, Hülsen et Schlegel, qu'ils sont le Dirc-
toire philosophique de l'Allemagne. » Et il suggère à Schlegel de
pressentir Baader pour L'Athenaeum. Baader s'est alors révélé aux
Romantiques d'Iéna par deux ouvrages, les Contributions à la phy-
siologie élémentaire (Beiträge zur Elementarphysiologie), publiés en
1796, et Sur le carré de Pythagore dans la nature (Uber das pytago-
räische Ouadrat in der Natur), paru en 1798. C'est par Baader
que Novalis découvre l'idée-maîtresse de l'Ame du monde, (Welt-
seele), avant la publication en 1798 du livre de Schelling, portant
ce même titre De l'Ame du monde. «Écrivant une langue pleine
de ténèbres et d'éclairs, dit à son propos M. Brion, continuant les
poètes religieux du baroque allemand aussi bien que les mysti-
ques du Moyen-âge, Franz von Baader fascina par ses audaces et
ses géniales intuitions tout le Romantisme qui le contempla avec
stupeur et émerveillement. » Pourtant, si l'on excepte son amitié
avec Bettina Brentano, Baader reste à l'écart des mouvements, des
groupes et des rencontres qui jalonnent tout l'histoire du Roman-
tisme.
Une édition complète des œuvres de Baader est publiée à Leipzig
en 16 volumes entre 1851 et 1860.

Lecture
— E. Susini, F r a n z von B a a d e r et le romantisme mystique. Vrin 1 9 4 2
— Physique et métaphysique chez Baader, in Genèse d u Romantisme allemand, par R.
Ayrault, A u b i e r 1976. T IV. p 52 à 73

B O I S S É R É E Sulpiz (1783 - 1854)


et Melcbior (1786 - 1851).

Plus inséparables encore que les frères Grimm, Sulpiz et Melchior


Boissérée n'interviennent dans l'histoire Romantique que par le rico-
chet d'une inégalable collection de peintures et retables anciens.
Après Tieck et Wackenroder, ils contribuent activement au retour
des Romantiques vers le Moyen-âge, au moins dans le domaine de
l'art. Ils rencontrent Friedrich Schlegel à Paris dans l' automne 1803
et éveillent en lui la passion pour l'art gothique qu ils identifient
d'ailleurs un peu hâtivement à l'art allemand. Ils se consacrent en
outre avec acharnement à l'achèvement de la cathedrale de Cologne,
commencée en 1248 et qui ne sera finalement achevée selon les
plans initaux qu'en 1880. La collection qui comprend quelque deux
cents pièces quand Goethe la découvre à Heidelberg en 1814, est
par la suite vendue au roi de Bavière et forme le premier noyau
constitutif de l'actuelle Pinachothèque de Münich.

BONA V E N T U R A

Dans l'automne 1804 paraissait chez un petit éditeur peu connu


un des textes les plus étranges du romantisme allemand, Les Veilles,
sous le pseudonyme de Bonaventura. Depuis lors toutes les hypo-
thèses ont été proposées pour lever le mystère qui reste aujourd'hui
à peu près entier. On a évoqué les noms de Brentano, d'Hoffmann,
d'Arnim, et avec plus d'insistance celui d'un certain Friedrich Gott-
lob Wetzel (1779 — 1819), ami de G.H. von Schubert et piètre
poète. Pourtant l'hypothèse qui semble la plus sérieuse et qui est
généralement retenue aujourd'hui, attribue l'œuvre à Schelling qui
avait publié sous ce même pseudonyme des poèmes dans l'Alma-
nacb des M uses en 1802. C'était d'ailleurs déjà la conviction de Jean-
Paul qui semble avoir été un des rares contemporain a bien connaî-
tre l'œuvre. Il n'en reste pas moins qu'en 1969 encore dans le
numéro 3 des Études Germaniques. Max Rouche avance une nou-
velle hypothèse dans un article intitulé : Bonaventura ne serait-il pas
Jean-Paul Richter lui-même?

BRENTANO, Clemens
(Ehrenbreistein 8 sept. 1778 — Aschafenburg 28 juil. 1842).

Celui qu'on a appelé l'enfant terrible du Romantisme, «celui qui


avait le plus la musique au corps» dira plus tard Nietzsche, restera
toujours divisé entre les excès d'une sensualité exacerbée et ceux de
la mortification mystique. S'il partage avec la plupart des Romanti-
ques la nostalgie d'un âge d'or, celle en l'occurence d'une enfance
heureuse qu'il n'aura pas eue, il est hanté en même temps par la fai-
blesse de l'homme qui est aussi la sienne propre. «Faiblesse : aucun
mot ne caractérise mieux la nature de Brentano», écrit A. Béguin. Le
troisième aspect de cette personnalité complexe est un sentiment
constant de culpabilité devant la faute, celle de la chair en l'occu-
rence, et de la nécessité du rachat. Dans sa vie, constamment domi-
née par un désir sensuel qu'il ne peut maîtriser, les femmes vont
jouer un rôle déterminant. Il les rêve à l'excès sous deux visages peu
conciliables : Marie, la vierge mère, l'ineffable, cette mère spirituelle
qui saurait combler le vide laissé par sa mère réelle, trop aimée et
trop peu connue ; et l'Eve de chair, la courtisane, celle que, dans son
roman Godwi, il appelle la « poétesse de son propre corps.» Devant
l'une comme devant l'autre, alternativement il se soumet ou il fuit.
Dorothea Schlegel, par jeu de mot sur le nom de Brentano, l'appelle
«Der Angebrannte »(L'Enflammé) et Caroline Schlegel, dont il fré-
quente le salon à Iéna, le nomme «Demens Brentano ». Toute la vie
et l'œuvre de Brentano est réglée par les femmes qu'il rencontre, et
en particulier durant plus de dix ans, par celle avec qui il va vivre un
véritable inceste intellectuel, sa sœur Bettina.
Clemens était naturellement destiné à travailler dans l'entreprise
commerciale de son père, originaire d'une famille italienne venue
s'installer en Allemagne un siècle plus tôt. Dès l'âge de six ans, en
raison de son caractère difficile, il est mis en pension à Coblence
puis à Heidelberg, et passe donc l'essentiel de son enfance loin de la
grande maison familiale de Francfort, la «Coppa d'oro ». Sa mère
meurt quand il a treize ans, et il restera toute sa vie à la recherche
d'une mère spirituelle, recherche dont témoigne Godw i. C 'est au
point qu'il écrit à l'un de ses frères en parlant de celle qui deviendra
sa femme, Sophie Mereau : «elle est entièrement, par le corps et par
l'esprit, un portrait de notre mère. »
Après avoir feint de poursuivre de vagues études de droit à l'uni-
versité de Halle, il s'inscrit à Iéna en juin 98. S'il fréquente alors le
salon de Caroline Schlegel, c'est bien plus pour retrouver Sophie
Mereau dont il est amoureux transi, que par affinité pour le Roman-
tisme de l'Athenaeum, beaucoup trop théorique et trop abstrait à son
gré. Il écrira plus tard au peintre Runge : «toutes les portes de l' abs-
traction philosophique me sont restées entièrement fermées. » Il est
pourtant présent lors du grand rassemblement de l' automne 99 à
Iéna, se lie avec Tieck et manifeste une admiration sans réserve pour
Ritter. Mais son caractère provocateur le maintient à l' écart du
groupe et lui vaudra l'immédiate hostilité de Fichte qui voit en lui
«le premier et le pire et tous les philistins.» Dès l' année 98, il com-
mence à écrire Godwi qui paraît en deux parties, en 1801 et 1802.
Entre 1800 et 1803, avant de retrouver Sophie Mereau et de l'épou-
ser, il est successivement amoureux —et toujours prêt à les épouser
— de Minna Reichbach, Hannschen Kraus, amie de la précédente,
Mme de Gachet, une énigmatique aventurière émigrée, qui s'habille
en homme, et durant l'été 1802, de Caroline de Günderode.
En 1801 à Göttingen, il fait la connaissance d'Arnim avec qui, il
fait un voyage au bord du Rhin. Alors nait l'idée de travailler ensem-
ble à un recueil de contes populaires. Ce sera Le Cor enchanté de
l'enfant, publié en trois volumes entre 1806 et 1808. Il épouse
Sophie Mereau en 1803, et malgré une vie conjugale plus que diffi-
cile, faite comme il le dit lui-même «d'un peu de paradis et de beau-
coup d'enfer», il est bien réellement accablé lorsque celle-ci meurt
en couche le 31 octobre 1806.
Brentano est alors à Heidelberg où il retrouve Tieck et son ami
Görres. Il travaille aux Romances du Rosaire, collabore au Journal
pour Ermites fondé par Arnim, et qui reste un témoignage essentiel
de ce que fut l'esprit de ce second Romantisme de Heidelberg. Mais
une femme à nouveau vient de faire irruption dans sa vie, et cette
fois pour le pire. En mai 1807, revenu à Francfort dans sa famille,
Brentano fait la connaissance d'Augusta Bussmann, une jeune fille
hystérique rigoureusement folle, qui semble avoir su au moins pren-
dre le faible Clemens par le bon bout d'un désir sensuel qu'il ne maî-
trise pas. Il ne l'aime pas, il est simplement subjugué. Elle organise
un véritable enlèvement et le contraint au mariage qui a lieu le 20
août. Suivent deux années de cauchemar, de scènes constantes,
d'effusions de tendresse dévorante, de tentatives de suicide avortées.
Dès l'année suivante, Brentano écrit à Arnim : «toujours, toujours,
cette misérable, cette abominable femme.» Ils se séparent en 1810.
Le divorce est prononcé en 1812.
Tout au long de sa vie, mais principalement entre 1805 et 1811,
Brentano écrira des Contes, regroupés en particulier dans les Contes
italiens et les Contes rhénans, qui pour l'essentiel ne seront publiés
qu'à titre posthume. C'est là sans doute, avec les poèmes éparpillés
dans les différentes oeuvres, telle la fameuse Lorelei du Godwi, la
meilleure part de son œuvre. Entre temps, il s'est lié avec les frères
Grimm, Steffens, Chamisso, La Motte-Fouqué, Eichendorff.
Dans l'hiver 1812, un séjour à Prague lui donne l'occasion, par
l'intermédiaire de Tieck, de rencontrer Beethoveen et surtout Karl-
Maria von Weber avec qui il envisage un projet d'opéra qui ne verra
pas le jour. Après la comédie de jeunesse, Ponce de Léon, présentée
sans succés en 1801 à un concours organisé par Goethe et Schiller, il
revient au théatre avec l'ambitieux projet d'une trilogie consacrée à
la légende des origines de la Bohème. Il n'en écrit que la première
partie, La fondation de Prague. A Vienne dans l'année 1813 —
1814, il fréquente Adam Müller, Eichendolf, le jeune peintre Phi-
lippe Veit, fils du premier mariage de Dorothea Schlegel. Puis de
retour à Berlin, une femme encore se trouve sur son chemin, Luise
Hensel, fille de pasteur, qui, refusant de l'epouser, va du moins
l'accompagner dans une crise mystique qui le conduit ci se convertir
en 1817. Mais il ne fait la en realite que revenir a la religion catholi-
que de son enfance.
C'est alors que Brentano entend parler de la fameuse visionnaire
stigmatisée de Dülmen, la Sœur Anna Katherina Emmerich, a qui il
rend visite en septembre 1818. Au printemps suivant, il s'installe a
Dülmen et va passer cinq ans au chevet de la malade a noter les
récits de ses visions, jusqu'à sa mort le 9 février 1824. Neuf ans plus
tard, en 1833, il publie La Douloureuse passion de NS.Jesus-Chs.rit
d'après les méditations d'Ann Katherina E m m a .
Alors il n'écrit plus guere, menant une lois de plus une vie
errante, à Strasbourg, Coblence, Francfort, et enfin Munich ou il
s'installe en 1833 et restera jusqu'à sa mort. Il y retrouve son ami
Görres dont la maison est le centre de ralliement des Romantiques
conservateurs et catholiques. On y rencontre aussi bien le philo-
sophe Baader ou les peintres nazaréens Cornélius et Schnorr de
Carolsfeld, que des français de passage comme Montalembert, ou
Lacordaire.
Brentano connait enfin une derniere passion avec Emilia Linder.
en 1834. Elle a vingt-deux ans de moins que lui et refuse sa
demande en mariage. Il écrira encore des poésies, un dernier grand
conte, Gockel, Hinkel et G a .
Dans sa personnalité complexe et contradictoire, Clemens Bren-
tano reste aussi difficile à cerner qu'il a eu de difficultés toute sa vie à
se cerner lui-même. Il confie dans ses dernières annees a Emilia Lin-
der: «ma vie est la plus merveilleuse des poésies mais elle n'a pas
reçue mon approbation, ni celle des hommes, ni celle de Dieu. Je
voudrais bien la reprendre, la transformer, et la déposer au pied du
trône de la divine Majesté. »
Lecture
—Robert Guignard, Clément Brentano. Belles-Lettres 1933
—Albert Garreau, Clément Brentano, Desclee de Brouwer
—Marcel Brion, L'Allemagne Romantique. t. 1. p 79 a 169
BÜCHNER Georg
(Goddelau 17 oct. 1813 — Zürich, 19 fév. 1837).
En amont comme en aval, les frontières du Romantisme sont
indécises. Pourquoi retenir ici le nom de Büchner, contemporain de
Hebbel, Wagner et Kierkegaard ? Peut-être parce qu'il eut la vie
courte et que de ce fait, il marque, du Romantisme, l'instant tout à la
fois crépusculaire et fulgurant. S'il est un seul écrivain romantique
dont il puisse être rapproché, ce serait le très mystérieux Bonaven-
tura des Veilles. Un œil tourné vers le Sturm und Drang, un autre
vers le temps des révolutions qui tardent à venir, Büchner n'a guère
eu le loisir de s'inscrire dans aucune histoire. «Météore incandescent
emporté par la fièvre »comme dit de lui A. Guerne, sa courte vie lui
aura pourtant laissé le temps de subir pleinement un triple échec :
politique, littéraire, et personnel, face à la maladie et la mort. Etre
solitaire, il se démarque là encore des Romantiques. Car s'il est bien
un sentiment étranger aux Romantiques malgré l'image qu'on en a,
c'est la solitude. Groupes, revues, frères, amis, femmes, tout leur fut
prétexte à ne pas être seuls, jusqu'à Kleist qui ne se suicide
qu'accompagné. Mais Büchner est de ce temps pourtant et en reçoit
la rumeur. «Nous ferons un peu de Romantisme, écrit-il à sa fiancée
en mars 1834, pour nous tenir à la hauteur de ce siècle. »Et dans une
autre lettre : «j'ai peur de ma voix et de mon miroir». A quoi il ajoute
ironiquement : «j'aurais pu poser pour M. Callot-Hoffmann. »
Büchner a tôt la tête politique et révolutionnaire.
Il n'a pas 17 ans lorsqu'il fait un discours à la fête du lycée sur
Caton d ' Utique. marquant là son refus de composer avec l'ordre éta-
bli Il fait des études de médecine à Strasbourg puis à Guissen où il
fonde en 1834 une Société des Droits de l'Homme. Il rédige alors une
brochure clandestine. Le Messager bessois (Der Heissische Landboet)
qui lui vaudra bientôt d'être poursuivi par la police et contraint de
s'exiler à Strasbourg. En janvier 1835, il écrit en quelques semaines
La Mort de Danton et dans l'automne de la même année un court
recit et un pur chef-d'œuvre, Lenz, inspiré du Journal du pasteur
Oberlin, qu'il laisse inachevé. En 1836 il présente à un concours sa
comédie Léon et Lena, mais le manuscrit arrive trop tard et lui est
renvoyé. Par besoin d'argent, il traduit deux pièce de V. Hugo.
L Borgia et Marie Tudor. Il semble alors vouloir changer radi-
calement de direction, abandonne la politique, fait des études de
philosophie et de sciences naturelles et est nommé Docteur de
l'Université de Zürich. Il écrit la même année les fragments du Woy-
zeck.
Après sa mort, Lenz est publié sans succès en 1839. Une première
édition des œuvres complètes en 1879 attirera sur lui l'attention de
la nouvelle génération qui reconnait en lui un maître, en particulier
Haupmann et Wedekind.

CAR US, Carl Gustav


(3 janv. 1789 — 27 juil. 1869).

Carus est un de ces personnages encyclopédiques, aussi infatigable


physiquement qu'intellectuellement, qui, faute d'avoir le génie d'un
Goethe, se montre plus doué pour la réussite sociale que pour la réa-
lisation d'une oeuvre décisive. Ce qui reste de lui peut-être le plus
essentiel, au moins pour ce qui concerne l'histoire du Romantisme,
c'est son amitié avec C.D. Friedrich, de quinze ans son aîné, amitié
d'autant plus méritoire qu'il rencontre le peintre à une époque où
celui-ci commence déjà d'être rongé par la mélancolie et les idées
fixes, état qui devait aller en s'agravant jusqu'à approcher la folie.
Né à Leipzig, Carus poursuit entre 1804 et 1811 des études de
physique, chimie, botanique, géologie, zoologie et enfin médecine et
chirurgie, tout en ne cessant durant cette période de dessiner déjà
rochers, plantes et fleurs. Directeur et professeur à l'Académie de
Chirurgie et de Médecine de Dresde à partir de 1814, il commence
dès 1815 à écrire ses fameuses Lettres sur la Peinture de paysage qui
ne seront publiés qu'en 1831. Goethe, dans une lettre publiée en
tête de l'ouvrage, écrit : «vous ne devriez pas priver le public de vos
lettres, aussi intelligentes que bettes.... Carus rencontre C .D Frie-
drich en 1817 et l'accompagne alors à Rügen dont les paysages vont
l'inspirer lui aussi. En 1821, il fait la connaissance de Goethe avec
qui il entretiendra une importante correspondance sur l' art et l' his-
toire naturelle. Poursuivant une carrière facile et brillante, il est
médecin à la Cour de Saxe en 1827, fait en 1841 un long voyage
avec le Roi de Saxe en Angleterre et en Ecosse d'où il rapporte quel-
ques-uns de ses plus beaux tableaux de paysages. En 1862, il est Pré-
sident de l'Académie d'Histoire naturelle Leopoldina-Carolina. Il
meurt à Dresde comblé d'honneur. Il laisse, outre une œuvre philo-
sophique et scientifique importante, une œuvre picturale considéra-
ble, au moins en quantité : on a dénombré plus de 400 pièces.

Lecture
— C.G. Carus, C .D. Friedrich, De la Peinture dpeaysage. Klicksieck (comprenant les
Neuf Lettres sur la Peinture du paysage)

CHAMISSO, Louis Charles Adélaïde


(prendra en Allemagne le prénom d'Adalbert)
(30 janv. 1781 — 21 août 1838).

«Je suis partout étranger — je voudrais trop étreindre, tout


m'échappe. Je suis malheureux. » Beaucoup de Romantiques
auraient pu reprendre à leur compte ce mot de Chamisso : étrangers
au monde et à eux-mêmes, voulant étreindre rien moins que la tota-
lité, malheureux de n'y pouvoir parvenir. D'où l'insistance du thème
du Double (Doppelgänger) dans la littérature Romantique. Mais Cha-
misso est étranger d'abord dans la réalité et il lui faudra attendre la
quarantaine pour enfin décider de sa nationalité véritable, allemande
plutôt que française. «Enfant des Muses, caché sous les armes étran-
gères et adopté par les bardes de la Germanie», dira de lui Chateau-
briand.
Né au château de Boncourt en Champagne, domaine familiale
détruit par la Révolution, Chamisso émigré alors en Allemagne, en
1792, et devient à Berlin le page de la reine de Prusse, avant d'obte-
nir, en 1798, son brevet d'aspirant dans l'armée prussienne. En 1803
il fréquente, comme tous les Romantiques d'alors, les salons d'Hen-
riette Herz, «la belle Circassienne », et de Rahel Levin. Il écrit le frag-
ment d'un Faust qui lui vaut l'amitié de Varnhagen, futur époux de
Rahel. Avec lui, il publie un Almanach des Muses, appelé encore le
Cahier vert, qui connaîtra trois parutions, en 1804, 05 et 06, le Faust
est publié dans le premier numéro, et dans le troisième, le premier
texte de La Motte-Fouque sous le pseudonyme de Pellegrin. C'est
l'époque du Cercle de l'Étoile Polaire où se retrouvent, outre Cha-
misso et Varnhagen, Hitzig et Koreff, futurs biographe pour l'un,
médecin pour l'autre d'Hoffmann, et La Motte-Fouque. Avec l'arri-
vée d'Hoffmann à Berlin en 1814, ce groupe devient les Frères de
Saint-Sérapion. En 1803-04, Chamisso suit avec Varnhagen les cours
de A.W. Schlegel qu'il retrouvera plus tard, en amoureux transi de
Mme de Staël.
Lecteur de Goethe et de Schiller, il entre véritablement en
Romantisme, si l'on peut dire, par la lecture assidue de Novalis, et
particulièrement d'Ofterdingen dont est imprégnée sa Fable d'Adal-
bert, écrite en 1806 en garnison a Hameln. C'est la qu'il fait la
connaissance de La Motte-Fouqué qui habite la propriété de sa jeune
épouse, Caroline von Rochors, à Nennhausen a quarant kilometres
de Berlin. Chamisso s'y sentait seul et y rêvait de Halle ou se trou-
vaient ses amis : Varnhagen vient d'y retrouver Schleiermacher,
Bernhardi, Steffens, y a fait la connaissance d'Arnim, correspond
avec Fr. Schlegel. La rencontre avec Fouqué va l'inciter à écrire son
Fortunatus. inspiré d'une légende ancienne. Un peu plus tard à Ber-
lin en 1808-09, il découvre Fichte qui vient de faire ses Discours à la
nation allemande, se lie avec Schleiermacher, Brentano, Arnim, W.
Grimm, Z. Werner, s'installe chez son ami Hitzig où il fait très vrais-
semblablement la connaissance d'Hoffmann. Il s'attache alors a la
petite Antonia Piaste, orpheline élevée chez les Hitzig, qu'il épou-
sera plus tard. Enfin, il obtient au terme d'une longue attente sa libé-
ration définitive de l'armée le 21 mars 1809
A Paris au début de 1810, il retrouve Varnhagen et fréquente le
salon d'Henriette Mendelsohn, sœur de Dorothea Schlegel, où l'on
rencontre toute la colonie allemande de Paris : Z. Werner, le docteur
Koreff, futur Frère de Saint-Sérapion. Helmina von klencke avec qui
Chamisso connait un amour aussi romantique qu' impossible.
L'idylle ne dure qu'un mois, en juin 1810, sur les hauteurs de
Momenrency au-dessus du lac d'Enghien.
Avec Helmina, Chamisso a commencé la traduction des Cours de
littérature dramatique de A.W. Schlegel, qu'il ne finira jamais. Mais
c'est une bonne raison pour rejoindre Schlegel au château de Chau-
mont où madame de Staël passe l'été. Tout en restant en correspon-
dance amoureuse avec Helmina qui est rentree en Allemagne, Cha-
misso n'en est pas moins subjugue par madame de Staël. Il l' accom-
pagne à Coppet et ne s'en separe que contraint et force, lorsque
celle-ci part pour l'Italie avec Schlegel. Il quitte alors Coppet, en août
1812 et, en septembre, s'installe à Berlin chez son ami Hitzig. Il
reprend des études de botaniques et en 1813, à Kunesdorf, s 'occupe
des collections botaniques du comte Itzenplitz, et surtout écrit l' His-
toire merveilleuse de Peter S c h histoire de l' homme qui a perdu
son ombre. Chamisso est d'un coup universellement reconnu, et ce
seul livre suffit à établir sa gloire, même si les Poésies qu'il écrit dans
la seconde partie de sa vie lui valent une réputation de poète.
Si Chamisso a eu deux pays, la France et l'Allemagne, il a eu aussi
deux vies. En 1814, la première n'est pas loin de prendre fin : celle
des amitiés, des errances, des frustrations et de la soumission aux
événements; mais celle aussi du Schlemibl. des Frères de Saint-Séra-
pion et des nuits au café Manderlee dans les vapeurs de punch, avec
Hoffmann, Contessa, La Motte-Fouqué, Hitzig. Enfin c'est le grand
départ, comme botaniste à bord du Rurick, pour une croisière
d'exploration dans le détroit de Behring. Durant trois ans Chamisso
parcourt les mers du monde. Quand il revient, en 1818, il a changé.
Il retrouve ses amis à Berlin mais de son côté le cœur n'y est plus.
En septembre 1819 il épouse Antonia Piaste, l'enfant d'autrefois qui
a grandi, et devient directeur adjoint du Jardin botanique.
Des lors, Chamisso est plus casanier, bon époux et bon père de
famille, menant une vie rangée de poète reconnu et de botaniste
célèbre. Il reste cependant lié à la vie littéraire — il rencontre notam-
ment Chateaubriand à cette époque — En 1826, il prend part aux
réunions de la «société du mercredi» fondée par Hitzig pour y lire
des texte en public, et en particulier de littérature étrangère. Y parti-
cipent les anciens de l'Etoile polaire. Varnhagen et Fouqué, mais
aussi Arnim, Eichendorff, on y verra même Hegel. Sur la proposi-
tion de A. von Humboldt, il est élu membre de l'académie des
sciences en 1835, rédige alors son Journal de mon voyage autour du
monde, tout en écrivant régulièrement des poésies. Au Cahier Vert
d'autrefois, a succédé un Cahier Rouge où figurent des poémes dont
il réserve la lecture aux intimes. Cette poésie est proche d'un poète
qui fait alors fureur en France, Béranger, dont Chamisso traduit les
chansons. A partir de 1832, il s'occupe très activement de l'Alma-
nach des Muses où il cherche à rassembler les littératures du nord et
du sud de l'Allemagne. Eichendorff, Rückert, Lenau y collaborent.
Ces travaux seront les derniers. Atteint d'une maladie pulmonaire
depuis 1831, et bouleversé par la mort de sa femme en 1837, il
meurt entouré de ses six enfants. Son plus fidèle ami, Hitzig, écrit
alors : «Chamisso a passé à travers la vie, et il en est sorti, comme un
enfant. »

Lecture
— René Riegel, Adalbert de Chamisso, sa vie et son autre, thèse, Paris 1935.
CONTESSA, K a r l Wilhelm Sa lice
(1777 — Berlin 1825).

Cet homme discret et timide, le «doux Contessa» comme on l'a


appelé, n'aura sans doute dû qu'à Hoffman de n'avoir pas tout-à-fait
disparu de la scène littéraire. Ne à Hirschberg en Silésie, il est
l'auteur de contes pour enfants qui lui vaudront l'amicale approba-
tion d'Hoffmann. Dès l'âge de vingt ans, il a rencontre Arnim chez
le musicien Reichardt, dans sa propriété de Giebischenstein, haut
lieu de rencontres Romantiques. Encore étudiant à Halle en 1799, il
fait parti de l' Association des a mis de la physique libre fondée par
Arnim. Mais si son nom reste indissolublement lié à l'histoire du
Romantisme, c'est d'abord parce qu'il est de cette joyeuse bande des
amis d'Hoffmann qui, à partir de 1814 à Berlin, se retrouvent autour
des punchs au café Manderlee jusque tard dans la nuit. Contessa est
le Sylvester des fameux Frères de Saint-Sérapion. «l'aimable et paisi-
ble Sylvester, écrit Hoffmann, dont la poésie intérieure éclatait en
gerbes splendides. »

CO TTA, J o h a n n Friedrich
(Stuttgart 1764 — 1832).

À l'âge de 23 ans, Cotta s'installe en 1787, comme libraire-édi-


teur à Tübingen. Il publie Schiller et Goethe, non sans mérites à
l'égard de Goethe qui se montre de plus en plus exigeant. « Pour
parler franchement, dit Schiller, ce n'est pas une petite affaire de
s'entendre avec Goethe. Il connait parfaitement sa valeur, se taxe
très haut et n'a aucun égard pour le sort de la librairie, dont il
n'a qu'une vague idée. Aucun éditeur n'a pu rester en relation
avec lui, aucun ne l'a satisfait ; pourtant certains pouvaient aussi
être mécontents de lui. Il ne montre aucune générosité envers
eux. «Seul. Cotta donc résiste. Cédant aux exigences du vieux
maître dans les dernières années de sa vie, il publie la première
édition des œuvres complètes en 40 volumes, sous deux formes :
une belle édition qui se vendra peu, et une édition de poche qui
donne au grand public l'accès à l'oeuvre. C'est dans cette édition
que vont puiser tous les musiciens, pour la composition de leurs
lieder.
En 1793, Cotta fonde l'Augsburger Allgemeine Zeitung, qui sera
durant un demi-siècle le plus influent et le premier des grands quoti-
diens allemands. Il dirige également plusieurs revues littéraires. En
1811, il revient s'installer dans sa ville natale, a Stuttgart où il meurt
en 1832, l'année même de la mort de Goethe.

CRE UZER, Friedric h


(Marburg 1771 — Heidelberg 1858).

C'est à Marburg, durant ses études, que Creuzer fait la connais-


sance de Schiller, Novalis et Brentano. Il vient s'installer à Heidel-
berg en 1804, où il enseignera l'histoire et la philologie jusqu'en
1845. Etroitement mélé au cercle des seconds Romantiques, il
publie dans les années 1810-1812 son principal ouvrage, Symbolique
et mythologie des peuples de l'antiquité et surtout des Grecs. Il écrit en
outre De l'Art historique des Grecs (1803), Dionysos (1808) Lettres sur
Homère et Hésiode (1818), Précis des antiquités romaines (1819), et on
lui doit encore une édition des œuvres de Plotin. Son œuvre influen-
cera en particulier Schelling et Hegel. De 1805 à 1811, il dirige avec
son ami Karl Daub la revue Études qui s'intéresse aux recherches sur
la mythologie, la symbolique et l'évolution de la langue allemande.
Mais si Fr. Creuzer a laissé son nom dans l'histoire du Roman-
tisme, c'est peut-être surtout pour une raison bien indépendante de
sa volonté : simplement parce qu'il aura rencontré un beau jour
d'août 1805, dans un coup de foudre réciproque, une jeune fille qui
allait se tuer pour lui l'année suivante. Elle s'appelait Caroline de
Günderode.

E I C H E N D O R F F , J o s e f von
(10 mars 1788 — 26 nov. 1857).

Celui qu'on a appelé «le dernier chevalier du Romantisme» ne


connaîtra rien des passions amoureuses, politiques ou religieuses qui
en ont agité l'histoire. S'il est bien contemporain des Romantiques
de la seconde génération, il garde pourtant, dans sa vie comme dans
son œuvre, un pied dans l'aval, un autre dans l'amont de la grande
vague née à Iéna et venue déferler vers le milieu du XIX siecle, avec
les mouvements révolutionnaires de la Jeune Allemagne et du l'or-
märz qui conduiront à la révolution de mars 1848. Aristocrate,
conservateur et catholique. Eichendorff est et restera un homme
d'ancien régime. Catholique par tradition familiale, il condamne les
massives conversions d'artistes qui, des Schlegel a Brentano vont
toucher tant de Romantiques : «ceux qui, dans leur fiere et hautaine
arrogance, ne veulent voir dans les mysteres et simples verites de la
religion qu'une matière poétique, ceux qui, arbitrairement, n'en
retiennent que les détails propres à séduire l'imagination, ceux-là
croiront aussi facilement à l'Olympe grec qu'au Christianisme.»
Né en Silésie dans le château familial de Lubowitz, près de Rati-
bor, Eichendorff gardera de ce lieu d'enfance et de jeunesse une
empreinte indélébile dont toute l'œuvre reste marquée. Mais cette
nostalgie du paradis perdu de l'enfance, commune a tous les Roman-
tiques, s'accompagne chez lui d'une serenite qui semble inentama-
ble. De plus, la nature qu'il découvre et apprend a aimer a Lubowitz
n'a rien des paysages cosmiques d'un C .D. Friedrich ou des forêts
Jean-Pauliennes. Elle est nature cultivée, toute empreinte de ce baro-
que des jardins de la fin du X V I I I avec statues, tonnelles, roseraies
et belvédères, mieux faits pour les représentations théâtrales et les
fêtes galantes que pour la grave rêverie romantique. De ce temps
Eichendorff a gardé un équilibre, une sérénité, qui le tiennent défi-
nitivement à l'écart de tout excès. Cette enfance et cette jeunesse, il
les partage étroitement avec son frère Wilhelm, une sorte d 'insepara-
ble double auquel il restera attaché toute sa vie.
D'avril 1805 à août 1806, les deux frères se retrouvent à Halle où
ils suivent des études de droit, et en particulier les cours de Rei-
chardt dont ils seront les hôtes dans la célèbre propriété de Griebi-
chenstein, ainsi que les cours de Steffens et Schleiermacher. Puis
après un nouveau séjour à Lubowitz, «période d 'allégresse » dira
Eichendorff, il poursuit ses études à Heidelberg, suit les cours de
Görres, rencontre fugitivement Arnim et Brentano mais restera défi-
nitivement marqué par sa lecture du Wunderborn (Le Cor enchanté
de l'enfant). Il publie en 1808 un Journal intime commencé en 1798
à l'âge de 10 ans.
Les années viennoises, de 1810 à 1813, vont être décisives. Il se
lie alors avec Friedrich et Dorothea Schlegel et travaille à son roman,
première œuvre importante publiée en 1815 : Pressentiment et temps
présent. En 1814, il épouse très raisonnablement Luise von Larisch et
va connaître avec sa «chère Loiska » une des rares, sinon unique,
union durable et heureuse de toute l'histoire du Romantisme.
Répondant à l'appel du roi de Prusse contre la tyrannie napoléon-
nienne. Il s'engage dans l'armée en 1813 et entre à Paris avec l'armée
de Blücher en 1814. Il entame alors une longue carrière administra-
tive de fonctionnaire appliqué qui le conduit à Dantzig. Konigsberg,
Vienne et enfin Berlin à partir de 1831.
En 1819, L'Almanach des Dames public son récit fantastique, La
Stat ue de marbre. Et en 1826, il atteint enfin à la célébrité avec son
oeuvre majeure, les Scènes de la vie d'un propre à rien (Aus dem Leben
cines Taugenichts). Outre de médiocres expériences au théâtre,
Eichendorff écrit encore sur la fin de sa vie des études littéraires : en
1851, Le Roman allemand du XVIII dans ses rapports avec le chris-
tianisme : en 1854, Histoire du Drame; en 1857, Histoire de la litté-
rature poétique en Allemagne. Mais à l'exception du Taugenichts, c'est
incontestablement par ses Poésies qu'Eichendorff prend toute sa
place dans l'histoire des lettres allemandes, et l'on découvre à travers
elles peut-être l'unique poète heureux de toute l'histoire du Roman-
tisme : «poésie et rêve, écrit A. Béguin, sont pour lui l'état de félicité
où règne une harmonie sans fèlure. »
Rattaché au ministère des Cultes et de l'Instruction Publique à
Berlin de 1831 à 1844, Eichendorff se lie avec Chamisso et F. Men-
delsohn. Puis, mis à la retraite pour raisons de santé, il passe à nou-
veau une année à Vienne en 1846. Il y est accueilli chaleureusement
par Grillparzer et Stifter et y rencontre Clara et Robert Schumann.
Ce dernier a déjà mis en musique bon nombre de ses poèmes. A la
même époque, il traduit Cervantes et Calderon, ses derniers travaux
avant sa mort, survenue deux ans après la disparition de sa femme.
Une première édition de ses oeuvres complètes en six volumes paraît
en 1864, avec une biographie rédigée par son fils Hermann.

Lecture
M Brion. L'A
elmagne Romantique, T .II, Albin Michel.

F I C H T E J o h a n n Gottlieb
(Rammenau (Saxe) 19 mai 1762 — Berlin 3 janv. 1814).

D'origine très pauvre, Fichte doit au baron de Miltitz d'avoir pu


faire des etudes. Ainsi pensionné, il est tout naturellement destiné à
devenir pasteur. Il poursuit ses études de théologie à Iéna, Witten-
berg, Leipzig, dans des conditions matérielles difficiles. Il fera même
une tentative de suicide. Enfin en 1784, il renonce définitivement au
pastorat et se voit du même coup supprimer sa pension par la veuve
du baron. C'est alors une période de vagabondage à travers l'Europe.
Sa vie de précepteur l'entraîne à Zürich où il se fiance, en 1788, à
Johanna Rahn, nièce de Klopstock, qu'il n'épousera que cinq ans
plus tard; puis à Leipzig en 1790, Varsovie en 91 et enfin Königs-
berg où il arrive le 1 juillet 1791. Il y rencontre Kant et, voulant
forcer son admiration, il écrit en un mois La critique de toute révéla-
tion. Kant soutient l'ouvrage qui est publié à Pâques 93 sans nom
d'auteur. On attribue d'abord le livre à Kant mais très vite Fichte en
retire tout le bénéfice. En 1794, Reinhold partant à la retraite, Fichte
obtient de lui succéder à l'université d'Iéna. La même année, il
publie les Principes de la doctrine de la science (Grundlage der gesam-
ten Wissenschaftlehre). Mieux que le succès, c'est le triomphe. On se
bouscule à ses cours. Il va même jusqu'à enseigner le dimanche
matin à l'heure de l'Office par goût de déloyale concurrence aux
ministres du culte en bon athée qu'il est.
En mai 1796, A.W. Schlegel vient s'installer à Iéna et deux ans
plus tard paraît le premier numéro de L'Athenaeum. Fichte était dès
lors tout désigné pour devenir le maître à penser des premiers
Romantiques. Pas pour longtemps d'ailleurs. Déjà Schelling
s'apprête à prendre la relève, et non sans de sérieux malentendus, y
compris de la part de Schelling, puis de Hegel. Mais Schelling qui a
alors 20 ans et fréquente assiduement les Romantiques, partage leur
enthousiasme : «Fichte élève la philosophie à une hauteur devant
laquelle la plupart des Kantiens se trouvent être des enfants au mail-
lot. » Quant aux Romantiques eux-mêmes, ils sont alors tout impré-
gnés de la Philosophie de la Nature (Naturphilosophie) qui triomphe à
la Bergakademie de Freiberg avec F. Baader J.W. Ritter, G. Werner,
H. Steffens, et ne sont guère en mesure de déchiffrer l'extrême com-
plexité de la pensée de Fichte, celui que Schopenhauer désignera
comme « le père de la philosophie moderne».
Pour les Romantiques, La Doctrine de la science proclame un idéa-
lisme intégral, le Moi devenant principe absolu et autonome,
ouvrant ainsi à la toute-puissance de l'imagination. Ce qu 'ils retien-
nent en particulier de cette philosophie du Moi, c 'est l' idée d infini
comme immanente au Moi, et que Fichte développe en trois
moments : l'affirmation de l'infini, l'aspiration à l 'atteindre, l 'imposs-
bilité d'y parvenir. C'est sur la nature de cette impossibilité que le
bât blesse. Pour les Romantiques, elle conduit tout droit à la
fameuse nostalgie (Sehnsucht) d'un âge d'or, d'un temps où l'homme
aurait été en prise directe avec cet infini, alors qu'il s'agit pour
Fichte, dans une pensée toujours dialectique, de justifier l'existence
de la Nature (ou Non-Moi) à partir du Moi dont l'unité est posée
comme principe de connaissance mais aussi d'action. Ce qui suppose
de reconnaître la fonction essentielle de la limite et de l'obstacle qui
interdisent précisément l'accès à cet Infini. Au reste ce mouvement
dialectique de la pensée fichtéenne se retrouve dans la double articu-
lation toujours présente chez lui entre la pure pensée théorique et
l'action politique. Dès 1794, il publie à Iéna les Contributions desti-
nées à rectifier le jugement du public sur la Révolution française. De
même qu'il existe une correspondance entre cet ouvrage et la Doc-
trine de la science parue la même année, de même les Discours à la
nation allemande (Reden an die deutsche Nation) de 1807 ne sont
pas sans rapport avec les deux nouveaux exposés de la Doctrine de la
science de 1801 et 1804. A cet égard, Fichte faisait écho en 1794 à la
fascination des Romantiques d'Iéna pour la Révolution française,
comme il fera écho en 1807, avec ses Discours, au nationalisme alle-
mand qui se développe contre Napoléon chez les Romantiques
d'Heidelberg et de Berlin : bien plus en fait, les Discours fondent un
nationalisme lourd de conséquences futures, où la nation allemande
apparaît investie d'une mission salvatrice face à l'échec de la Révolu-
tion française. Mais cette fois encore, il y a malentendu. La concep-
tion Romantique du nationalisme s'oppose à celle de Fichte qui
prône une Allemagne démocratique, libérée de la tutelle de ses
princes.
Au plus haut de sa gloire, à Iéna, Fichte s'est fait aussi des enne-
mis mortels de la part des conservateurs, défenseurs du trône et de
l'Église. En 1799, il est accusé d'athéisme et de complot contre le
régime. Son Appel au public lui vaut encore le soutien des intellec-
tuels. C'est la fameuse « querelle de l'athéisme ». La bataille est pour-
tant vite perdue et Fichte doit abandonner son poste et se réfugié à
Berlin. Schelling, disciple désavoué, lui succède et devient pour un
temps le maître a penser en Allemagne, avant qu'Hegel ne
l 'emporte. Fichte retrouve à Berlin Fr. Schlegel qui l'introduit dans
les célèbres salons d'Henriette Hertz et de Rahel Levin. Désavoué
par Kant et par Reinhold, il est abandonné par les Romantiques eux-
mêmes, au profit de Schelling. Les deux nouveaux exposés de la
Doctrine de la science, de 1801 et 1804, ne trouvent qu'une audience
très restreinte. Après une période d'éclipse, Fichte connaît une nou-
velle et éphémère période de gloire en 1806 a l'occasion de la décla-
ration de guerre de la Prusse à la France. C'est alors qu'il prononce,
en 1807, les Discours à la nation allemande. Puis, apres une période
de dépression en juillet-août 1808, il est nommé en avril 1810 doyen
de la faculté de philosophie, dans la nouvelle université que viennent
d'ouvrir à Berlin Humboldt et Schleiermacher. Ses cours connais-
sent un certain succès mais il s'oppose bientôt à Schleiermacher et
c'est le chant du cygne. En 1813, la guerre contre Napoléon mobilise
les étudiants, les hôpitaux sont pleins, le typhus se répand à Berlin.
Fichte en meurt le 29 janvier 1814. Rahel Levin, qui a vu défiler
dans son salon tous les grands noms de l'époque, dira de lui à sa
mort que « c'était l'œil unique de l'Allemagne qui venait de se fer-
mer. »

Lecture
— Xavier Léon, Fichte et son temps, 3 vol. Armand Colin 1922-1927.

FRIEDRICH. Caspar David


(Greifswald 5 sept. 1774 — Dresde 7 mai 1840).

S'il est un peintre qui, bousculant tous les canons esthétiques en


vigueur, peut être considéré comme l'inventeur du paysage Roman-
tique en peinture, c'est bien C.D. Friedrich. A l'opposé du symbo-
lisme abstrait d'un Runge mais comme lui marque par la lecture de
J. Böhme, à la recherche comme lui de ce syncrétisme Romantique
dont Novalis aura été l'un des premiers instigateurs, Friedrich est par
excellence le peintre du paysage intérieur. «Le peintre, écrit-il, ne
doit pas simplement peindre ce qu'il voit devant lui, mais aussi ce
qu'il voit en lui-même. Mais, s'il ne voit rien en lui-même, qu 'il
cesse aussi de peindre ce qu'il voit devant lui. » Plus tard, le sculpteur
français David d'Angers, qui lui rend visite à Grenswald en 1834,
dira de lui : « voilà un homme qui a decouvert la tragedie dans le pay-
sage. »
Comme Runge, Friedrich est originaire de Pomeranic, alors partie
de la Suède qui ne sera rattachee à l'Allemagne qu'en 1815. Toute sa
vie il restera imprégné de ces paysages des bords de la Baltique. Il
fait des études à l'Académie des Beaux-Arts de Copenhague de 1794
à 1798. Puis, après un bref séjour à Berlin, il s'installe à Dresde où il
restera jusqu'à la fin de sa vie, non sans faire aussi des séjours de plus
en plus prolongés dans la petite île de Rügen dont les paysages vont
inspirer l'essentiel de son œuvre. Très tôt il lit Jean-Paul, Novalis et
les œuvres des Naturphilosopher., particulièrement Schelling et Stef-
fens. En 1805, il envoie deux dessins pour un de ces concours
qu'organisait Goethe, et il remporte le prix. Le maître de Weimar
s'intéresse à lui et prendra sa défense, au moins pour un temps. En
1807, la contesse von Thun lui commande un tableau pour sa cha-
pelle. Ce sera sa première œuvre peinte, le Retable de Tetschen, qui
allait aussitôt faire scandale et provoquer de violentes polémiques.
Les Romantiques s'enthousiasment pour le caractère révolutionnaire
de l'œuvre. Kleist, arrivé à Dresde cette même année 1807, se lie
très vite avec lui et prend sa défense dans le Phébus. Nommé mem-
bre de l'Académie de Berlin en 1810, Friedrich peint cette année-là
trois de ses plus belles œuvres: le Matin dans le Riesengebirge,
l'Abbaye dans un bois et le fameux Moine au bord de la mer. Ces
deux derniers tableaux sont exposés à l'Académie de Berlin et font à
nouveau scandale. Si Kleist soutient Friedrich sans réserve dans ses
Feuillets du soir, Arnim et Brentano marquent un intérêt plus équi-
voque. Tout en reconnaissant là la marque du génie, il est clair que
leur sensibilité, plus portée vers un art descriptif et d'inspiration
populaire, n'est guère touchée.
En 1816, Friedrich devient membre de l'Académie des Beaux-
Arts de Dresde et en 1817, il rencontre C.G. Carus avec qui il se lie
d'une durable et profonde amitié. Marié l'année suivante avec Caro-
line Bommer, il va avec elle à Greifswald et Rügen. Mais peu à peu,
il s'enferme dans la solitude et la mélancolie. Jusqu'à sa mort.
Comme pour Runge ou Carus, il faudra attendre la grande exposi-
tion de Berlin de 1906 pour qu'on le redécouvre. Et encore ! Il n'y a
guère plus d'une dizaine d'année que le grand public a pu découvrir
tout l'importance de cette œuvre, avec les grandes rétrospectives de
Londres en 1972, Hambourg et Dresde en 1974 et enfin Paris en
1976.

Lecture
— C.O. Friedrich, Choix des textes dansDe la Peinture de Paysage, Klicksieck.

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