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E.

B U Y S S E N S

LA GRAMMAIRE GÉNÉRATIVE SELON CHOMSKY

E x t r a i t d e la Revue belge de Philologie et d''Histoire,


t . X L V I I , 1969, N ° 3

BRUXELLES
1969
LA GRAMMAIRK GÉNÉRATIVE SELON CHOMSKY 0

C e q u i m ' a p r i n c i p a l e m e n t incité à p u b l i e r le p r é s e n t a r t i c l e (^), c'est la p u -


blication d e l'Introduction à la grammaire générative d e Nicolas R u w e t ( P i o n 1967) :
ce disciple d e C h o m s k y se p l a i n t q u e son m a î t r e ait si p e u d e succès en E u r o p e
alors q u e sa théorie r é v o l u t i o n n e r a i t la linguistique. L a thèse d é v e l o p p é e ici
est q u e la g r a m m a i r e g é n é r a t i v e c o m p o r t e u n e c o n t r a d i c t i o n i n t e r n e q u i la
p r i v e d e t o u t e v a l e u r , et q u ' i l s'y a j o u t e diverses erreurs, d o n t la plus f o n d a -
m e n t a l e est d e c o n f o n d r e la signification d e la p h r a s e a v e c la connaissance d e
la r é a l i t é q u e cette p h r a s e décrit ( ' ) .
C h o m s k y n e c a c h e p a s q u e sa théorie est en évolution c o n s t a n t e : d ' u n e p u -
blication à l ' a u t r e , il l'a modifiée. C ' e j t p o u r q u o i j e m e limiterai a u x d e r n i è r e s
p u b l i c a t i o n s q u e j e connaisse d e lui : Aspects of the Theory of Syntax (1965) et The
Formai Nature of Z,a«^«a^« ( A p p e n d i c e A d u livre d e E. H . L e n n e b e r g , fitofogjta/
Foundations of Language, 1967) (*).
E n o u t r e j e m ' e n t i e n d r a i a u x trois idées f o n d a m e n t a l e s d e C h o m s k y : la
g r a m m a i r e g é n é r a t i v e d e base, la g r a m m a i r e g é n é r a t i v e t r a n s f o r m a t i o r m e l l e
et la formalisation.

C h o m s k y a t t a c h e u n e i m p o r t a n c e c a p i t a l e à la c o n s t a t a t i o n s u i v a n t e : l ' i n -
d i v i d u q u i c o n n a î t u n e l a n g u e est c a p a b l e d ' é m e t t r e et d e c o m p r e n d r e des
p h r a s e s q u ' i l n ' a j a m a i s émises ou e n t e n d u e s a u p a r a v a n t ; c'est ce q u e C h o m s -

(1) Le fait suivant garantit m o n objectivité : au début, j'ai été enthousiasmé par l a
grammaire transformationnelle ; c'est en l'étudiant de près que j'ai découvert m o n
erreur.
(2) Rédigé en 1968.
(3) Sur la distinction à faire, cf. mon article Le structuralisme et l'arbitraire du signe, paru
dans Studii si Cercetari linguistice (Bucarest 1960) et qui sera reproduit dans Der moderne Stru-
turbegriff (vol. C L V de Wege der Forschung, Darmstadt).
(4) Pour la facilité des références, ces deux publications seront désignées respectivement
par A et F.
LA GRAMMAIRE GÉNÉRATIVE S E L O N C H O M S K \ ' 841

ky a p p e l l e ' l ' a s p e c t créatif d u langage. L ' i n d i v i d u possède u n e c e r t a i n e c o m -


p é t e n c e , et cette c o m p é t e n c e est l ' o b j e t d e la linguistique :

« T h e p r o b l e m for t h e linguist, as well as for t h e child l e a m i n g t h e l a n -


g u a g e , is to d é t e r m i n e f r o m t h e d a t a of p e r f o r m a n c e t h e u n d e r l y i n g Sys-
t e m of rules t h a t h a s been m a s t e r e d b y t h e s p e a k e r - h e a r e r a n d t h a t h e
p u t s to use in a c t u a l p e r f o r m a n c e . » (A, p . 4)

C h o m s k y définit la g r a m m a i r e c o m m e suit :

« A g r a m m a r of a l a n g u a g e p u r p o r t s to b e a description of t h e idéal
s p e a k e r - h e a r e r ' s c o m p é t e n c e . If t h e g r a m m a r is, f u r t h e r m o r e , explicit —
in o t h e r words, if it does n o t rely o n t h e intelligence of t h e u n d e r s t a n d i n g
r e a d e r b u t r a t h e r provides a n explicit analysis of his c o n t r i b u t i o n —• w e
m a y ( s o m e w h a t r e d u n d a n t l y ) call it a g e n e r a t i v e g r a m m a r . » (A, p . 4)
Il a a j o u t é p l u s t a r d la r e m a r q u e suivante :

« I n i n t e n t i o n , a t least, t r a d i t i o n a l scholarly g r a m m a r s a r e g e n e r a t i v e
g r a m m a r s , a l t h o u g h t h e y fall far short of achieving t h e goal of d e t e r -
m i n i n g h o w sentences a r e f o r m e d or i n t e r p r e t e d . » (F, p . 407-408)

A p r e m i è r e vue, il n ' y a d a n s t o u t cela rien d e n o u v e a u . T o u t linguiste


é t u d i e des paroles p o u r d é g a g e r le système des règles sous-jacentes. T o u t p r o -
fesseur q u i enseigne la g r a m m a i r e dit à ses élèves q u e la connaissance des rè-
gles est nécessaire p o u r b i e n s ' e x p r i m e r et p o u r b i e n c o m p r e n d r e . L ' o p p o s i -
tion e n t r e compétence et performance c o r r e s p o n d à l'opposition e n t r e l a n g u e et
p a r o l e q u i est universellement a c c e p t é e depuis Saussure. Q u a n t à l'idée q u e
les g r a m m a i r e s traditionnelles sont déficientes, p e r s o n n e n e c o n t r e d i r a C h o m s -
ky, p u i s q u ' à c h a q u e i n s t a n t u n linguiste p u b l i e u n e é t u d e où il c o m p a r e les
faits d ' u s a g e p o u r d é g a g e r u n e nouvelle règle ou p o u r corriger u n e règle a n -
cienne.
M a i s l'impression p r e m i è r e q u e C h o m s k y est en a c c o r d avec la t r a d i t i o n se
dissipe dès q u ' o n lit le passage suivant :
« T o a v o i d w h a t h a s b e e n a c o n t i n u i n g m i s u n d e r s t a n d i n g , it is p e r h a p s
w o r t h w h i l e to r e i t e r a t e t h a t a g e n e r a t i v e g r a m m a r is n o t a m o d e l f o r
a s p e a k e r - h e a r e r . » (A, p . 9 ; c f p . 139-140 ; F , p . 399, 435-436)

C e t t e n é g a t i o n c o n t r e d i t le d e r n i e r des passages cités p r é c é d e m m e n t (F,


p . 407-408) et c h o q u e le linguiste t r a d i t i o n n e l ; car, si ce d e r n i e r constate,
p a r e x e m p l e , q u e b e a u c o u p d e phrases sont composées d ' u n sujet, d ' u n e base
e t d ' u n o b j e t direct, il d é g a g e u n t y p e d e p h r a s e et conclut p a r u n e règle c o m -
m e : u n e p h r a s e p e u t se c o m p o s e r d ' u n sujet, d ' u n e base et d ' u n o b j e t direct.
C e t t e règle est la description d ' u n t y p e d e p h r a s e , c'est-à-dire d ' u n m o d è l e à
i m i t e r , d ' u n e c o m p é t e n c e à utiliser. Si C h o m s k y r e j e t t e l'idée d e m o d è l e , c'est
q u e sa g r a m m a i r e g é n é r a t i v e n e ressemble p a s à la g r a m m a i r e t r a d i t i o n n e l l e ,
842 E. B U Y S S E N S

C h o m s k y s'est souvent p l a i n t — c o m m e ici — q u ' o n l ' a i t m a l c o m p r i s ; le


f a i t est q u ' o n t r o u v e chez lui l'idée q u e la g r a m m a i r e g é n é r a t i v e est « a m o d e l
f o r idealized c o m p é t e n c e » (F, p . 398 et 435). C e n ' e s t p a s fait p o u r r e n d r e la
t h é o r i e p l u s claire.
L o r s q u ' o n c h e r c h e e n q u o i la g r a m m a i r e t r a d i t i o n n e l l e est déficiente, o n
t r o u v e ceci :

« H o w e v e r v a l u a b l e as t h e y obviously a r e , t r a d i t i o n a l g r a m m a r s a r e
déficient in t h a t t h e y leave unexpressed m a n y of t h e basic regularities
of t h e l a n g u a g e w i t h w h i c h t h e y a r e c o n c e r n e d . » (A, p . 5)
« I t is only w h e n s u p p l e m e n t e d b y a universal g r a m m a r t h a t t h e g r a m -
m a r of a l a n g u a g e provides a fuU a c c o u n t of t h e s p e a k e r - h e a r e r ' s c o m -
p é t e n c e . » (A, p . 6)

Il est i n c o n t e s t a b l e q u ' u n e g r a m m a i r e f r a n ç a i s e , p a r e x e m p l e , insiste sur-


t o u t sur ce q u i est p r o p r e à la l a n g u e française. M a i s si l'on consulte l a G r a m -
m a i r e d e l ' A c a d é m i e f r a n ç a i s e ou la G r a m m a i r e Larousse d u x x ' ' siècle, o n
c o n s t a t e q u e ces ouvrages d é b u t e n t p a r u n e théorie d e la p h r a s e , d e la p r o p o -
sition, d u m o t , d u sujet, etc., toutes notions q u i n e sont p a s p r o p r e s à la l a n g u e
f r a n ç a i s e ; et si l'on désire en savoir d a v a n t a g e , il suffit d e consulter les p u -
blications relatives à la linguistique générale.
D ' a i l l e u r s plus loin C h o m s k y r e c o n n a î t q u ' i l est p a r f a i t e m e n t légitime d e
t r a i t e r à p a r t ce q u i est c o m m u n à toutes les langues :
« R e a l progress in linguistics consists in t h e discovery t h a t c e r t a i n fea-
t u r e s of given l a n g u a g e s c a n b e r e d u c e d to universal p r o p e r t i e s of l a n -
g u a g e , a n d e x p l a i n e d in t e r m s of thèse d e e p e r aspects of linguistic f o r m .
T h u s t h e m a j o r e n d e a v o r of t h e linguist m u s t b e to e n r i c h t h e t h e o r y of
linguistic f o r m b y f o r m u l a t i n g m o r e spécifie constraints a n d conditions
o n t h e n o t i o n « g é n é r a t i v e g r a m m a r ». W h e r e this c a n b e d o n e , p a r t i c u -
l a r g r a m m a r s c a n b e simplified b y e l i m i n a t i n g f r o m t h e m descriptive
s t a t e m e n t s t h a t a r e a t t r i b u t a b l e to t h e g ê n e r a i t h e o r y of g r a n m i a r (cf.
§ 5). F o r e x a m p l e , if w e c o n c l u d e t h a t t h e t r a n s f o r m a t i o n a l cycle is a
universal f e a t u r e of t h e p h o n o l o g i c a l c o m p o n e n t , it is u n n e c e s s a r y , in
t h e g r a m m a r of English, to describe t h e m a n n e r of f u n c t i o n i n g of those
p h o n o l o g i c a l rules t h a t involve syntactic s t r u c t u r e . T h i s description
will n o w h a v e b e e n a b s t r a c t e d f r o m t h e g r a m m a r of English a n d s t a t e d
as a f o r m a i linguistic universal, as p a r t of t h e t h e o r y of g é n é r a t i v e g r a m -
m a r . » (A, p . 36-37)

L a c o n c e p t i o n q u e C h o m s k y se fait d e la g r a m m a i r e universelle p r é s e n t e
u n e autre obscurité :

« M o d e m linguistics, h o w e v e r , h a s n o t explicitly r e c o g n i z e d t h e neces-


sity for s u p p l e m e n t i n g a « p a r t i c u l a r g r a m m a r » of a l a n g u a g e b y a u n i -
versal g r a m m a r if it is to a c h i e v e descriptive a d e q u a c y . I t has, in f a c t ,
l,A GRAMMAIRE oéNÉRATTVF SELON CHOMSKY 843

characteristically r e j e c t e d t h e s t u d y of universal g r a m m a r as m i s g u i d e d ;
a n d , as n o t e d before, it has n o t a t t e m p t e d to d e a l w i t h t h e c r é a t i v e as-
p e c t of l a n g u a g e use. I t t h u s suggests n o w a y to o v e r c o m e t h e f u n d a m e n -
t a l descriptive i n a d e q u a c y of s t r u c t u r a l g r a m m a r . » (A, p . 6)
Il est v r a i q u e l ' a p p e l l a t i o n grammaire universelle a m a u v a i s r e n o m ; cela t i e n t
à ce q u e les tentatives faites d a n s ce sens a u x v i i ^ siècle p r é s e n t a i e n t sous ce
n o m i m système g r a m m a t i c a l p a r t i c u l i e r et n o n u n e g r a m m a i r e r é e l l e m e n t
universelle. M a i s la g r a m m a i r e universelle est a r d e m m e n t p r a t i q u é e p a r d e
n o m b r e u x linguistes actuels sous le n o m d e linguistique g é n é r a l e . Q u ' e l l e
n ' a i t p a s t e r m i n é sa t â c h e , c'est é v i d e n t , p u i s q u ' o n p u b l i e t a n t d ' é t u d e s d a n s
ce d o m a i n e .
Après ces considérations préliminaires, il est possible d ' e n t r e r d a n s le vif
d u sujet. L a g r a m m a i r e g é n é r a t i v e q u e C h o m s k y p r o p o s e p o u r c o m p l é t e r
d e f a ç o n a d é q u a t e la description d e la c o m p é t e n c e est définie c o m m e suit :
« I t a t t e m p t s to c h a r a t e r i z e in t h e m o s t n e u t r a l possible t e r m s t h e
k n o w l e d g e of t h e l a n g u a g e t h a t provides t h e basis for a c t u a l use of lan-
g u a g e b y a s p e a k e r - h e a r e r . W h e n w e speak of a g r a m m a r as g e n e r a t i n g
a sentence w i t h a c e r t a i n s t r u c t u r a l description, w e m e a n simply t h a t
t h e g r a m m a r assigns this s t r u c t u r a l description to t h e sentence. » ( A , p . 9 )
C h o m s k y a d û peser les termes soigneusement puisqu'il c h e r c h e à éviter « a
c o n t i n u i n g m i s u n d e r s t a d i n g ». Il n e d i t p a s q u e la p h r a s e est e n g e n d r é e
p a r la c o m p é t e n c e (ou la g r a m m a i r e , ce q u i est la m ê m e chose p o u r lui) ; il
n e d i t p a s q u e la g r a m m a i r e assigne u n e c e r t a i n e s t r u c t u r e à la p h r a s e : elle
lui assigne u n e description. N o u s voilà loin d e la g r a m m a i r e t r a d i t i o n n e l l e
q u i n e sert p a s s e u l e m e n t à r e c o n n a î t r e la s t r u c t u r e d ' u n e p h r a s e e n t e n d u e ,
m a i s aussi à d o n n e r u n e c e r t a i n e s t r u c t u r e à la p h r a s e émise.
P o u r voir clair d a n s la théorie d e C h o m s k y , il f a u t considérer l ' e x e m p l e
q u ' i l d o n n e : Sincerity may frighten the boy. Il en d o n n e la description s u i v a n t e ,
q u ' i l e m p r u n t e à la g r a m m a i r e traditionnelle ; a u t r e m e n t dit, il m o n t r e q u e
la s t r u c t u r e d e cette p h r a s e estf e n a c c o r d a v e c les règles q u e les g r a m m a i r i e n s
a n t é r i e u r s o n t dégagées :
« C o n c e m i n g this sentence, a t r a d i t i o n a l g r a m m a r m i g h t p r o v i d e infor-
m a t i o n of t h e following sort :
t h e string is a S e n t e n c e (S) ; frighten the boy is a V e r b P h r a s e ( V P ) con-
sisting of t h e V e r b (V) frighten a n d t h e N o u n P h r a s e ( N P ) the boy ; sin-
cerity is also a N P ; t h e N P the boy consists of t h e D é t e r m i n e r (Det) the,
foUowed b y a N o u n (N) ; t h e N P sincerity consists of j u s t a.n N ; the is,
f u r t h e r m o r e , a n Article (Art) ; may is a V e r b a l A u x i l i a r y (Aux) a n d ,
f u r t h e r m o r e , a M o d a l ( M ) . » (A, p . 63)
Il r e p r e n d e n c o r e à la g r a m m a i r e traditionnelle l ' i n d i c a t i o n des fonctions
s y n t a x i q u e s (sujet, p r é d i c a t , objet, etc.) et les caractéristiques g r a m m a t i c a l e s
( n o m c o m m u n , v e r b e transitif, etc.). Il conclut :
844 E. B U Y S S E N S

« I t seems to m e t h a t t h e i n f o r m a t i o n p r e s e n t e d is, w i t h o u t question,


substantially correct a n d is essential to a n y a c c o u n t of h o w l a n g u a g e
is used o r a c q u i r e d . T h e m a i n topic I s h o u l d h k e to consider is h o w in-
f o r m a t i o n of this sort c a n b e f o r m a l l y p r e s e n t e d in a s t r u c t u r a l descrip-
tion, a n d h o w such s t r u c t u r a l descriptions c a n b e g e n e r a t e d b y a System
of explicit rules ». (A, p . 64)

G o m m e o n le voit, C h o m s k y r e p r e n d à son c o m p t e la description t r a d i t i o n -


nelle d e la s t r u c t u r e s y n t a x i q u e d e cette p h r a s e ; il v e u t s i m p l e m e n t la p r é s e n -
ter f o r m e l l e m e n t ; et il le fait d e la f a ç o n s u i v a n t e (p. 65) :

L a question d e la formalisation sera e x a m i n é e p l u s loin ; il suffit ici d e re-


m a r q u e r q u e le g r a p h i q u e t r a d u i t f i d è l e m e n t l'analyse t r a d i t i o n n e l l e .
Q u a n t a u x règles explicites q u i p e r m e t t r a i e n t d ' e n g e n d r e r la description,
C h o m s k y les a p p e l l e des re-writing-rules ; ce sont les suivantes (p. 68) :
S - ^ N P - A u x - V P Aux M
V P - > V - N P M.-*may
N P D e t - N N -î- sincerity
N P - > N N-^ioj;
D e t -*the V frighten

Ces f o r m u l e s signifient q u e S (sentence) doit ê t r e ré-écrit N P - A u x - V P (syn-


t a g m e n o m i n a l , auxiliaire, s y n t a g m e v e r b a l ) , q u e V P doit ê t r e ré-écrit V - N P
(verbe, s y n t a g m e n o m i n a l ) , etc. Il y a là u n processus g é n é r a t i f : o n p a r t d e
S p o u r a b o u t i r a u x mots d e la p h r a s e ; telle s e m b l e ê t r e la justification d u ter-
m e generative. Il est évident q u e ces procédés d e r é - é c r i t u r e n e d é r i v e n t p a s àe-
ce q u e fait l ' i n d i v i d u q u i é m e t ou c o m p r e n d cette p h r a s e : il s'agit d ' u n p r o -
cessus écrit, d o n c é t r a n g e r à la p a r o l e émise ou comprise, é t r a n g e r aussi à la
compétence.
Il est b o n aussi d e revenir sur u n détail : la g r a m m a i r e n ' e n g e n d r e p a s la
p h r a s e , m a i s la description d ' u n e p h r a s e d o n n é e : C h o m s k y pose d ' a b o r d S,
c'est-à-dire la p h r a s e c o n n u e , et p a s à p a s il la recrée. C'est ce q u e fait le p r o -
fesseur, c'est-à-dire l ' h o m m e q u i possède d é j à les règles d e g r a m m a i r e : il m o n -
tre à ses élèves c o m m e n t o n a p p l i q u e les règles à u n e p h r a s e e n t e n d u e ou lue.
LA GRAMMAIRE G É N É R A I I V K S E L O N C H O M S K Y 845

Il y a là u n e a p p l i c a t i o n , u n e discipline d é d u c t i v e . P a r l a n t d e ce m ê m e g e n r e
d e règles, C h o m s k y a écrit :

« I n fact, w e m a y think of t h e rules (14) as simply describing t h e w a y


in w h i c h a tree d i a g r a m such as (16) c a n b e constructed. » (F, p . 422)

Si n o u s é c a r t o n s cette t e c h n i q u e d ' a p p l i c a t i o n q u e sont les règles d e ré-écri-


t u r e , n o u s constatons q u e leur c o n t e n u est e n t i è r e m e n t c o n f o r m e à la t r a d i -
tion ; n o t r e vision des faits linguistiques n'est n u l l e m e n t modifiée.
M a i s C h o m s k y p r é t e n d q u e ses règles d e ré-écriture d é c r i v e n t cette p a r t i e
d e la c o m p é t e n c e q u e les règles traditionnelles n e décrivent pas. S u r ce p o i n t ,
il est impossible d e le suivre. D ' u n e p a r t , il présente la c o m p é t e n c e c o m m e u n
savoir (knowledge) q u i est a p p l i q u é d a n s l'usage (performance), c'est-à-dire q u ' i l
oppose u n fait s t a t i q u e à u n fait d y n a m i q u e , ce q u i est a d m i s p a r t o u t le m o n d e .
D ' a u t r e p a r t , il p r é t e n d r e n d r e c o m p t e d e la c o m p é t e n c e , fait s t a t i q u e , p a r
ses règles génératives q u i sont des faits d y n a m i q u e s . O n n e voit p a s à q u e l m o -
m e n t se situe cette activité, car C h o m s k y a b i e n soin d e d i r e et d e r é p é t e r q u e
ses règles n e d é c r i v e n t p a s c o m m e n t le l o c u t e u r - a u d i t e u r p r o c è d e lorsqu'il
é m e t ou c o m p r e n d u n e p h r a s e ; il serait ridicule d e croire, dit-il, q u e le locu-
t e u r r e c o u r t d ' a b o r d à S, p o u r y substituer ensuite N P - A u x - V P , etc. (A, p . 9,
1 3 9 - 1 4 0 ; F , p . 399, 434-436).
C e j e u d e substitutions n'est d o n c pas le fait d u l o c u t e u r - a u d i t e u r en t a n t
q u e tel ; c'est u n e m é t h o d e p o u r construire u n g r a p h i q u e , c o m m e C h o m s k y
l'a dit. Cela n e décrit p a s la c o m p é t e n c e ; cela n e nous a p p r e n d rien q u e la
g r a m m a i r e traditionnelle n e nous ait d é j à appris, et cela n'est possible q u e
lorsque le g r a m m a i r i e n t r a d i t i o n n e l a d é g a g é les règles d e l'usage. Il s'agit
d ' u n e t e c h n i q u e d ' a p p l i c a t i o n , d ' u n e m é t h o d e d é d u c t i v e ; ce serait d o n c u n e
erreur de l'intégrer dans une grammaire.
L e d e u x i è m e p o i n t i m p o r t a n t d e la théorie d e C h o m s k y est constitué p a r la
formalisation. O n a v u q u ' i l c h e r c h e à représenter f o r m e l l e m e n t l ' a n a l y s e
s y n t a x i q u e ; il s e m b l e croire q u e ses règles seront ainsi plus explicites.
L ' e x e m p l e q u ' i l a d o n n é m o n t r e q u e la f o r m a l i s a t i o n consiste d ' a b o r d à
r e m p l a c e r les termes g r a m m a t i c a u x traditionnels p a r des a b r é v i a t i o n s : N p o u r
n o m , V p o u r v e r b e , etc. ; ensuite ces symboles sont reliés e n t r e e u x p a r des
flèches, des tirets, des lignes, des parenthèses, etc. Bref, C h o m s k y r e m p l a c e
le m é t a l a n g a g e t r a d i t i o n n e l , f o r m u l é en phrases, p a r u n a u t r e m é t a l a n g a g e ,
f o r m u l é en g r a p h i q u e s . C e n ' e s t p a s u n e p r a t i q u e nouvelle. Q u a n t i t é d e p r o -
fesseurs d e l ' e n s e i g n e m e n t secondaire y r e c o u r e n t ; certains m ê m e p a r l e n t d u
C . O . D . p o u r n e pas devoir d i r e complément d'objet direct. E t le livre d e J e s p e r s e n ,
Analytic Syntax (1937), n e fait cjue cela d ' u n b o u t à l ' a u t r e . Q j i a n t a u x a r b r e s
g r a p h i q u e s , ils sont d ' u n e p r a t i q u e tellement c o u r a n t e q u ' o n en t r o u v e u n
e x e m p l e d a n s le Code de la terminologie grammaticale p u b l i é p a r le M i n i s t è r e
d e l ' É d u c a t i o n N a t i o n a l e (Bruxelles, 19.57). Il s'agit là d e procédés m n é m o -
t e c h n i q u e s très utiles.
846 K. B U Y S S E N S

S e u l e m e n t ces p r o c é d é s n e sont p a s plus explicites q u e les p h r a s e s des g r a m -


m a i r e s traditionnelles ; a u c o n t r a i r e , p o u r les c o m p r e n d r e , il f a u t se référer
a u x règles des g r a m m a i r e s .
L a troisième i d é e i m p o r t a n t e d e C h o m s k y , c'est la t r a n s f o r m a t i o n . Ici aus-
si, C h o m s k y a f f i r m e q u ' i l a repris u n des lieux c o m m u n s d e la t r a d i t i o n (A,
P-24).
Selon c e t t e théorie, t o u t e p h r a s e p r é s e n t e u n e s t r u c t u r e superficielle, q u i n e
s ' e x p l i q u e q u e p a r u n e s t r u c t u r e p r o f o n d e d o n t elle serait dérivée. C e t t e déri-
v a t i o n se fait d e d e u x manières, g é n é r a l e m e n t c o m b i n é e s : l ' u n e consiste à
c o n f é r e r u n e i n t e r p r é t a t i o n p h o n o l o g i q u e à la s t r u c t u r e p r o f o n d e ; l ' a u t r e m a -
n i è r e consiste à t r a n s f o r m e r la s t r u c t u r e s y n t a x i q u e d i t e p r o f o n d e d e f a ç o n à
o b t e n i r u n e a u t r e s t r u c t u r e s y n t a x i q u e d i t e superficielle, sans m o d i f i e r la signi-
fication (A, p . 16 ; F , p . 4 2 0 ) . Seule la seconde f o r m e d e d é r i v a t i o n n o u s inté-
resse ici.
E n utilisant les t r a n s f o r m a t i o n s d a n s le sens inverse d e la d é r i v a t i o n , C h o m s -
ky r a m è n e p a r e x e m p l e les phrases passives à des p h r a s e s actives, les s u b s t a n -
tifs v e r b a u x à des verbes, etc. ; il a b o u t i t ainsi à u n n o m b r e restreint d e p r o -
cédés simples considérés c o m m e f o n d a m e n t a u x , ce q u i e x p l i q u e r a i t l'aspect
créatif d u l a n g a g e .
R e m a r q u o n s i m m é d i a t e m e n t q u e si l ' o n a d m e t a v e c C h o m s k y q u e les struc-
tures dites superficielles sont expliquées, il reste q u e les s t r u c t u r e s dites p r o -
fondes n e le sont p a s .
P o u r justifier son recours à la t r a n s f o r m a t i o n , C h o m s k y c o m p a r e des p h r a -
ses ; p a r e x e m p l e :

« (30) (a) I p e r s u a d e d t h e d o c t o r to e x a m i n e J o h n .
(b) I e x p e c t e d t h e d o c t o r to e x a m i n e J o h n . » (F, p . 430)

C h o m s k y voit là d e u x s t r u c t u r e s superficielles semblables c o r r e s p o n d a n t à


d e u x s t r u c t u r e s p r o f o n d e s différentes ; p o u r le p r o u v e r , il t r a n s f o r m e l'infinitif
actif en passif et constate q u e / persuaded John to be examined by the doctor n ' a p a s
la m ê m e signification q u e (30a), t a n d i s q u e I expected John to be examined by the
doctor a la m ê m e signification q u e (30b). Il c o n c l u t :

« T h e g r a m m a r t h a t e a c h speaker h a s i n t e m a l i z e d does distinguish


thèse d e e p structures, as we c a n see f r o m t h e fact t h a t a n y s p e a k e r of
English is c a p a b l e of u n d e r s t a n d i n g t h e effect of r e p l a c i n g t h e e m b e d d e d
s e n t e n c e b y its passive in t h e two cases of (30). B u t this fact a b o u t his
i n t e r n a i g r a m m a t i c a l c o m p é t e n c e m a y escape even t h e c a r e f u l a t t e n t i o n
of t h e n a t i v e speaker. » (F, p . 433)

Il est i n d i s c u t a b l e q u e t o u t Anglais voit la d i f f é r e n c e d e signification d a n s


u n cas, la r e s s e m b l a n c e d a n s l ' a u t r e . M a i s p o u r les voir, il f a u t n é c e s s a i r e m e n t
q u e l'Anglais a i t p r é a l a b l e m e n t c o m p r i s c h a c u n e des q u a t r e s t r u c t u r e s indé-
p e n d a m m e n t l ' u n e d e l ' a u t r e ; a u t r e m e n t d i t la t r a n f o r m a t i o n d e l'actif en
l.A (.RAMMAIRF. G ^ N É R A T I V K S E L O N CHOM.SK\ 847

passif n e j o u e p a s d e rôle d a n s la c o m p r é h e n s i o n ; il est p a r c o n s é q u e n t e r r o n é


d'expliquer u n e structure par une autre.
D ' a u t r e p a r t , la théorie d e la t r a n s f o r m a t i o n a b o u t i t à u n d i l e m m e . C h o m s -
ky a d é c l a r é q u e ses règles n e sont p a s des modèles d e ce q u i se passe chez l'in-
d i v i d u q u i p a r l e o u q u i c o m p r e n d ; or il i n v o q u e ici l'activité intellectuelle
d e l'Anglais q u i refait m e n t a l e m e n t la t r a n s f o r m a t i o n d e l'actif e n passif. P a r
c o n t r e , si l ' o n voit d a n s les règles d e C h o m s k y u n m o d è l e d e la c o m p é t e n c e
( c o m m e il le v e u t ) , o n i n t r o d u i t d a n s ce fait s t a t i q u e q u ' e s t la c o m p é t e n c e le
fait d y n a m i q u e q u ' e s t la t r a n s f o r m a t i o n , ce q u i est c o n t r a d i c t i o r e .
P o u r p o u v o i r a c c e p t e r la t r a n s f o r m a t i o n c o m m e h y p o t h è s e d ' e x p l i c a t i o n ,
il f a u d r a i t a u m o i n s p o u v o i r situer cet é v é n e m e n t à u n m o m e n t p a r t i c u l i e r d e
l'activité linguistique, ce q u e C h o m s k y rejette n e t t e m e n t . N o u s s o m m e s d o n c
obligés d e rejeter l ' h y p o t h è s e d e la t r a n s f o r m a t i o n . N o u s p o u r r i o n s n o u s e n
t e n i r là, m a i s il est intéressant d e déceler les a u t r e s e r r e u r s d e C h o m s k y , e t
s u r t o u t d ' e n déceler l'origine.
D a n s les exposés a n t é r i e u r s d e sa théorie, C h o m s k y a d m e t t a i t p a r m i ses r è -
gles d e d é r i v a t i o n la t r a n s f o r m a t i o n d ' u n e p h r a s e assertive en u n e i n t e r r o g a t i -
ve o u d ' u n e p h r a s e positive en u n e p h r a s e négative, ce q u i i m p l i q u a i t c h a q u e
fois u n e m o d i f i c a t i o n d e la signification {Syntaclic Structures, p . 199 ; ^ Trans-
formational Approach to Syntax, p . 227, 233). A y a n t a b a n d o n n é les transfor-
m a t i o n s q u i i m p l i q u e n t u n e m o d i f i c a t i o n d e la signification, C h o m s k y p r o p o s e
la t h é o r i e s u i v a n t e p o u r le t y p e d e q u e s t i o n q u i d e m a n d e u n e réponse pav yes
o u no :

« S u p p o s e n o w t h a t instead of t h e d é r i v a t i o n (20a) w e h a d f o r m e d
t h e very similar d é r i v a t i o n (24) :

(24) S
Q, N P A U X V P
Q . N P A U X be ADJ
Q. N A U X be ADJ
Q. N M be A D J
Q , zl J b e J
Q, J o h n will be sad

w i t h its associated p h r a s e - m a r k e r . W e i n t e n d t h e s y m b o l Q, t o b e a
s y m b o l of t h e universal t e r m i n a l a l p h a b e t w i t h a fixed s e m a n t i c i n t e r -
p r é t a t i o n , n a m e l y , t h a t t h e associated sentence is a q u e s t i o n . S u p p o s e
t h a t t h e t r a n s f o r m a t i o n a l c o m p o n e n t of t h e s y n t a x c o n t a i n s rules t h a t
c o n v e r t p h r a s e - m a r k e r s of t h e f o r m Q_ NP AUX... to c o r r e s p o n d i n g
p h r a s e - m a r k e r s of t h e f o r m A U X N P . . . ( t h a t is, t h e t r a n s f o r m a t i o n r e -
places Q, b y AUX, leaving t h e p h r a s e - m a r k e r o t h e r w i s e u n c h a n g e d ) .
A p p l i e d to t h e p h r a s e - m a r k e r c o r r e s p o n d i n g to (24), this r u l e gives t h e
l a b e l e d b r a c k e t i n g of t h e sentence ' Will J o h n b e s a d ?' ; t h a t is, it f o r m s
t h e surface s t r u c t u r e for this sentence. » (F, p . 427)
848 E. B U Y S S E N S

C h o m s k y n e j u s t i f i e p a s son p r é c é d é , m a i s o n d e v i n e q u ' i l est o b l i g é d ' i n -


t r o d u i r e u n e règle s t i p u l a n t q u e d a n s le cas e n v i s a g é l ' é l é m e n t AUX doit passer
d e v a n t NP, s i m p l e m e n t p a r c e q u ' i l a c o m m e n c é p a r p o s e r u n e s t r u c t u r e NP-
AUX ; et s'il p a r t d e c e t t e d e r n i è r e s t r u c t u r e , c'est p a r c e q u ' i l n ' a p a s v r a i m e n t
a b a n d o n n é l ' i d é e d e d é r i v e r les p h r a s e s i n t e r r o g a t i v e s d e s p h r a s e s assertives.
P o u r p o u v o i r p r é t e n d r e q u ' i l n ' y a n é a n m o i n s p a s d e m o d i f i c a t i o n d e la signi-
fication, il i n t r o d u i t dès le d é b u t l ' é l é m e n t Q^. E n p r o c é d a n t ainsi, C h o m s k y
a b o u t i t à u n e c o n t r a d i c t i o n i n t e r n e , c o m m e o n v a le voir.
L ' i n t e r r o g a t i o n est l ' u n e des q u a t r e m o d a l i t é s q u e p r é s e n t e n t les p h r a s e s ;
les a u t r e s s o n t l'assertion, l ' i n j o n c t i o n et le s o u h a i t ; la signification d ' u n e p h r a -
se c o m p o r t e n é c e s s a i r e m e n t l ' u n e des q u a t r e m o d a l i t é s , et s e u l e m e n t u n e . C e -
l a n o u s a m è n e à c o n s t a t e r u n e l a c u n e chez C h o m s k y : s'il i n d i q u e la m o d a l i t é
d e s p h r a s e s i n t e r r o g a t i v e s , il d e v r a i t i n d i q u e r aussi la m o d a l i t é d e s a u t r e s p h r a -
ses ; o r il n e le fait j a m a i s . C e l a n o u s p e r m e t d e m e t t r e le d o i g t s u r l ' e r r e u r
fondamentale.
L o r s q u e C h o m s k y a n a l y s e , p a r e x e m p l e , la p h r a s e assertive Smcerity may
frighten the boypa.T la f o r m u l e AT'-^M.V-F/'(cf.ci-dessusp.843),il d o n n e a u x s y m -
boles l ' o r d r e q u e p r é s e n t e n t les u n i t é s s y n t a x i q u e s symbolisées ; m a i s l o r s q u ' i l
a n a l y s e Will John be sad ?, il c o m m e n c e p a r d o n n e r à ses s y m b o l e s u n o r d r e
d i f f é r e n t d e celui des u n i t é s s y n t a x i q u e s : NP-AUX-VP. O r , l ' o r d r e NP-AUX
a la signification assertive, t a n d i s q u e l ' o r d r e AUX-NP a la s i g n i f i c a t i o n i n t e r -
r o g a t i v e . O n c o n s t a t e d o n c q u e la f o r m u l e Q_-NP-AUX-VP p r é s e n t e s i m u l t a -
n é m e n t le s y m b o l e d e l ' i n t e r r o g a t i o n Q_et le s y m b o l e d e l'assertion NP-AUX,
alors q u e ces d e u x significations s ' e x c l u e n t aussi n é c e s s a i r e m e n t q u e le r o u g e
e x c l u t le v e r t , o u q u e le r o n d exclut le c a r r é . E n r é s u m é , e n v o u l a n t d é r i v e r
l ' i n t e r r o g a t i o n d e l'assertion sans m o d i f i c a t i o n d e la signification, C h o m s k y
aboutit à u n e contradiction interne.
E n d e h o r s des c o n t r a d i c t i o n s i n t e r n e s , il f a u t m e n t i o n n e r le d é s a c c o r d d e la
t h é o r i e t r a n s f o r m a t i o n n e l l e a v e c les faits. C o n t r a i r e m e n t à ce q u e d i t C h o m s -
k y , il n ' e s t p a s t o u j o u r s possible d ' a d m e t t r e u n e s t r u c t u r e p r o f o n d e a c t i v e p o u r
e x p l i q u e r u n e s t r u c t u r e superficielle passive. N o u s en t r o u v o n s la p r e u v e c h e z
u n disciple d e C h o m s k y , J e a n D u b o i s : d a n s sa Grammaire structurale du français
(1967), D u b o i s a p p l i q u e la t h é o r i e t r a n s f o r m a t i o n n e l l e à son é t u d e d u v e r b e .
P a r l a n t d e la v o i x passive, il p r e n d l ' e x e m p l e Le repas est achevé et fait r e m a r q u e r
q u e c e t t e p h r a s e n e c o m p o r t e p a s d e c o m p l é m e n t d ' a g e n t , d e s o r t e q u e si l ' o n
c h e r c h e la p h r a s e a c t i v e d o n t elle serait d é r i v é e , o n a b o u t i t à u n e p h r a s e sans
sujet :
« Celle-ci s u p p o s e d o n c u n e p h r a s e a c t i v e m i n i m a l e n o n r é a l i s a b l e ,
d a n s l a q u e l l e le s y n t a g m e sujet est égal à z é r o . » ( p . 87)
U n e p h r a s e sans s u j e t est en effet irréalisable, c ' e s t - à - d i r e q u ' i l n ' y a p a s d e
s t r u c t u r e p r o f o n d e p o u r aucxme des p h r a s e s passives sans c o m p l é m e n t d ' a g e n t ;
o r D u b o i s d i t q u e les p h r a s e s d e ce g e n r e sont le t y p e le p l u s f r é q u e n t d e re-
c o u r s à l a voix passive. L a conclusion, c'est q u ' i l est i m p o s s i b l e d e s o n g e r à
LA GRAMMAIRE GÉNÉRATIVE SELON C H O M S K Y 849

u n e s t r u c t u r e p r o f o n d e active p o u r la p l u p a r t des phrases à la voix passive.


L a t h é o r i e t r a n s f o r m a t i o n n e l l e est d o n c en désaccord a v e c les faits.
L o r s q u ' u n h o m m e intelligent b â t i t u n e théorie d o n t l ' e x a m e n révèle des
c o n t r a d i c t i o n s internes ou q u i à l ' a p p l i c a t i o n se révèle en d é s a c c o r d a v e c les
faits q u ' e l l e d e v r a i t expliquer, il est b o n de r e c h e r c h e r q u e l l e est l ' e r r e u r f o n -
d a m e n t a l e q u i a été commise. N o u s allons voir q u e C h o m s k y a c o n f o n d u la
signification d e la p h r a s e et la connaissance d e la réalité q u e la p h r a s e p r é t e n d
décrire. Il f a u t u n e x a m e n détaillé d e la théorie p o u r d é c o u v r i r cette c o n f u -
sion, q u i est — reconnaissons-le —• f r é q u e n t e chez les linguistes traditionnels.
N o u s c o m m e n c e r o n s p a r la règle d e t r a n s f o r m a t i o n q u e C h o m s k y a p p e l l e
« o b j e c t d e l e t i o n » (A, p . 87). C e r t a i n s verbes transitifs directs, c o m m e frigh-
ten et keep, d o i v e n t — selon C h o m s k y — être t o u j o u r s a c c o m p a g n é s d ' u n ob-
j e t direct, t a n d i s q u e d ' a u t r e s , c o m m e read et eat, p e u v e n t s'en passer à l'occa-
sion (^). C o m m e il n ' e n d o n n e pas d ' e x e m p l e , nous p r e n d r o n s la p h r a s e Mange
ta soupe ! O n p e u t se c o n t e n t e r d e d i r e Mange ! Selon C h o m s k y , cette d e r n i è r e
p h r a s e serait dérivée d e Mange ta soupe! p a r suppression d e l ' o b j e t d i r e c t C^).
E n p r o c é d a n t ainsi, C h o m s k y pense à la réalité désignée : l o r s q u ' o n m a n g e ,
o n m a n g e n é c e s s a i r e m e n t q u e l q u e chose ; n e p a s m e n t i o n n e r cet é l é m e n t t o u -
ours p r é s e n t d a n s la réalité, c'est — selon C h o m s k y — s u p p r i m e r u n e p a r t i e
d e la p h r a s e .
S'il f a u t supposer q u e la s t r u c t u r e d e base m e n t i o n n e tout ce q u i existe n é -
cessairement d a n s la réalité désignée, o n a b o u t i t à l ' a b s u r d e . C a r q u a n d o n
m a n g e , c'est n é c e s s a i r e m e n t d ' u n e c e r t a i n e f a ç o n , en u n c e r t a i n lieu, à u n
c e r t a i n m o m e n t , p o u r u n e c e r t a i n e raison ; et la raison en p a r t i c u l i e r n o u s con-
d u i t à considérer la physiologie h u m a i n e et cela n o u s e n t r a î n e vers l ' h é r é d i t é ;
bref, c'est t o u t e l'histoire d e l ' h u m a n i t é q u i est i m p l i q u é e d a n s le simple f a i t
q u e q u e l q u ' u n m a n g e q u e l q u e chose à u n certain m o m e n t . I n t r o d u i r e la
m e n t i o n d e tous ces éléments d e la réalité d a n s la s t r u c t u r e p r o f o n d e d e la
p h r a s e Mange ! a b o u t i r a i t à construire u n e p h r a s e m o n s t r u e u s e , i n c o n c e v a b l e .
Les choses se p r é s e n t e n t u n p e u a u t r e m e n t d a n s le passage s u i v a n t , o ù
C h o m s k y m o n t r e q u e la p h r a s e / had a book stolen p e u t avoir trois significations
différentes selon le c o n t e x t e d a n s lequel o n la t r o u v e :
( 1 ) « I h a d a b o o k stolen f r o m m y car w h e n I stupidly left t h e w i n d o w
o p e n », t h a t is, « s o m e o n e stole a book f r o m m y car » ;
(2) « I h a d a b o o k stolen f r o m his l i b r a r y b y a professional thief w h o
I h i r e d t o d o t h e j o b », t h a t is, « I h a d someone steal a book » ;
(3) « I a l m o s t h a d a book stolen, b u t they c a u g h t m e leaving t h e li-
b r a r y w i t h i t » , t h a t is, « I h a d almost succeeded i n stealing a b o o k » .
(A, p . 22)

(1) Frighten et keep peuvent s'employer sans objet direct. Le dictionnaire d'Oxford dé-
finit frightener par one who or that which fnghtens, et keeper par one who or that which keeps.
(2) Il y a là une modification de sens ; Chomsky s'en est peut-être aperçu, car cette
transformation ne réapparaît pas dans F.
850 E. B U Y S S E N S

D a n s les d e u x p r e m i e r s cas, la p h r a s e p r é s e n t é e c o m m e explication c o n t i e n t


someone q u i n e figurait p a s d a n s la p h r a s e à e x p l i q u e r , m a i s q u i désigne u n
é l é m e n t d e la réalité désignée. D a n s le troisième cas {'•), C h o m s k y r e m p l a c e
had p a r had succeeded q u i d é c r i t la m ê m e réalité (avec u n e a u t r e construction) ;
r e m p l a c e r ainsi u n e f o r m u l e p a r u n e a u t r e , c'est t r a d u i r e ; et t r a d u i r e , cela
consiste à c h e r c h e r q u e l l e réalité est désignée p a r la l u r m u l e à t r a d u i r e , e t
e n s u i t e c h e r c h e r u n e a u t r e f o r m u l e p e r m e t t a n t d e désigner la m ê m e réalité.
D a n s le passage considéré, C h o m s k y n e s'est p a s livré à u n e d é r i v a t i o n ; m a i s
le p r o c é d é est le m ê m e q u e lors d ' u n e a u t h e n t i q u e d c r i v a t i o n : C h o m s k y se
b a s e sur la c o n n a i s s a n c e d e la réalité désignée et n ' h é s i t e p a s à f a i r e a p p e l à
des d o n n é e s q u i existent d a n s la réalité et n o n d a n s la p h r a s e à e x p l i q u e r .
R e v e n o n s à la d é c l a r a t i o n d e C h o m s k y selon l a q u e l l e il a t r o u v é l'idée d e
la t r a n s f o r m a t i o n d a n s la t r a d i t i o n . 11 n e d i t p a s chez quels a u t e u r s il l'a
t r o u v é e ; m a i s il est b i e n c o n n u q u ' o n s'est livré à des t r a n s f o r m a t i o n s .
A u m o y e n âge, P i e r r e A b é l a r d p r é t e n d a i t r a m e n e r toutes les p h r a s e s à u n
t y p e u n i q u e f o r m é d e trois unités : le sujet, la c o p u l e e t l ' a t t r i b u t . O n a c e t t e
s t r u c t u r e d a n s La terre est ronde ; u n e p h r a s e c o m m e / / mange une pomme d e v a i t
ê t r e i n t e r p r é t é e c o m m e / / est mangeant une pomme ; c ' é t a i t d é r i v e r u n e p h r a s e
d ' u n e a u t r e p a r t r a n s f o r m a t i o n . C e t t e c o n c e p t i o n a été p o p u l a r i s é e a u x v i i *
siècle p a r la Grammaire générale et raisonnée de Port-Royal, et s'est r é p a n d u e d a n s
l ' e n s e i g n e m e n t secondaire. 11 a fallu le positivisme des linguistes d u x i x ^
siècle p o u r la r e j e t e r ; on d o i t la c o n d a m n e r p a r c e q u ' e l l e consiste à s u b s t i t u e r
u n fait à u n a u t r e , à solliciter les faits p o u r les m e t t r e en a c c o r d a v e c i m e
t h é o r i e p r é é t a b l i e . N é a n m o i n s u n e p h r a s e fictive c o m m e / / est mangeant une
pomme est m o i n s artificielle q u e celle q u e n o u s d o i m e C h o m s k y : it that John
past see Bill past annqy the boy (F, p . 4 2 6 ) .
E n 1928, J e s p e r s e n , d a n s le second v o l u m e d e son i m p o r t a n t e Modem En-
glish Grammar, d é c r i t sous le n o m d e shifting les faits q u e C h o m s k y d é c r i t sous
le n o m d e t r a n s f o r m a t i o n :
« W h e n a n a d j e c t i v e is m a d e i n t o a s u b s t a n t i v e , its s u b j u n c t is shifted
i n t o a n a d j u n c t , as seen i n thèse e x a m p l e s : absolutely novel / absolute
novelty ; utterly dark / utter darkness ; awfully funny / aivful fun ; perfectly
strange jperfect stranger. » (p. 4)
« W h e n a v e r b j is m a d e i n t o a substantive, w e h a v e t h e s a m e k i n d of
shifting as a b o v e , for i n s t a n c e : describes accurately / accurate description ; vi-
sits freguently j fréquent visits ; reads carefully j careful reader. » (p. 8)

U n e b o n n e p a r t i e d u c h a p i t r e X I I est consacré à d e telles t r a n s f o r m a t i o n s ;


m a i s J e s p e r s e n n ' é l a b o r e a u c u n e théorie d e la t r a n s f o r m a t i o n .
C ' e s t d a n s les exercices d ' a p p l i c a t i o n a c c o m p a g n a n t l ' e n s e i g n e m e n t g r a m -
m a t i c a l q u e n o u s t r o u v o n s la p r a t i q u e q u i se r a p p r o c h e le plus des t r a n s f o r m a -
tions d e C h o m s k y . P a r e x e m p l e , p)Our enseigner l ' a c c o r d d u p a r t i c i p e passé

(1) Cet exemple n'est pas comparable aux deux autres puisqu'il contient almost.
LA GRAMMAIRK (iÉNKKATIVE SELON CHOMSKY 851

f r a n ç a i s , o n o p p o s e s o u v e n t u n e f o r m u l e c o m m e la cantatrice que j'ai entendue


chanter à la f o r m u l e la romance qui f ai entendu chanter ; p o u r j u s t i f i e r l ' a c c o r d d u
p a r t i c i p e entendu d a n s u n e seule d e ces f o r m u l e s , o n f a i t r e m a r q u e r à l ' é l è v e
q u e l ' o n p e u t àirefai entendu la cantatrice chanter, et n o n ^ ' a z entendu la romance
chanter. S e u l e m e n t il n e s ' a g i t p a s r é e l l e m e n t d ' u n e t r a n s f o r m a t i o n s t r u c t u r a l e .
S u p p o s o n s q u e la l e ç o n d e g r a m m a i r e f r a n ç a i s e soit d o n n é e d a n s u n collège
a n g l a i s e t q u e l ' e x p l i c a t i o n se d é r o u l e e n a n g l a i s ; le p r o f e s s e u r n e s e r a n u l l e -
m e n t o b l i g é d e d i r e J'ai entendu la cantatrice chanter, il p o u r r a d i r e / heard the
singer sing. I l n e t r a n s f o r m e r a p a s , il t r a d u i r a .
C ' e s t c e l a q u e f a i t C h o m s k y à p r o p o s des e x e m p l e s cités : il t r a d u i t la o u
les s i g n i f i c a t i o n s a u m o y e n d ' a u t r e s p h r a s e s anglaises. U n e telle m é t h o d e d e
t r a d u c t i o n est p a r f a i t e m e n t a c c e p t a b l e p o u r m o n t r e r le sens d ' u n e p h r a s e (^) ;
m a i s il n ' y a u c u n e r a i s o n d e l ' i n t r o d u i r e d a n s la g r a m m a i r e , c a r celle-ci d é c r i t
les h a b i t u d e s a u x q u e l l e s se c o n f o r m e n t les l o c u t e u r s - a u d i t e u r s .
L e recours à la traduction, précisément p a r c e qu'il n e correspond pas a u x
h a b i t u d e s d u locuteur-auditeur recèle des dangers. O n a v u plus h a u t q u e
C h o m s k y introduit parfois des unités syntaxiques p o u r désigner des éléments
q u i e x i s t e n t d a n s l a r é a l i t é d é s i g n é e , m a i s n o n d a n s la f o r m u l e lingfuistique
à e x p l i q u e r . U n e a u t r e e r r e u r c o n c e r n e le p r é t e n d u s u j e t l o g i q u e ; c e t t e n o t i o n
h y b r i d e p e r m e t à c e l u i q u i y r e c o u r t d e c r o i r e q u ' i l r e s t e s u r le t e r r a i n l i n -
g[uistique a l o r s q u ' i l f a i t a p p e l à l a r é a l i t é d é s i g n é e . C e l a a p p a r a î t d a n s le
passage suivant :

« (a) J o h n w a s p e r s u a d e d b y Bill t o l e a v e
( b ) J o h n w a s p e r s u a d e d b y Bill t o b e e x a m i n e d
(c) w h a t d i s t u r b e d J o h n w a s b e i n g d i s r e g a r d e d as i n c o m p é t e n t
I n (a) John is s i m u l t a n e o u s l y Oh}ect-o{persuade {lo leave) a n d S u b j e c t -
of leave ; i n (b) John is s i m u l t a n e o u s l y Object-of/lewaaisfe {ta be examined)
a n d O b j e c t - o f examine ;
... I n b o t h (a) a n d ( b ) , Bill is t h e (« l o g i c a l » ) S u b j e c t - o f t h e S e n t e n c e ,
r a t h e r t h a n John w h i c h is t h e s o - c a l l e d « g r a m m a t i c a l » S u b j e c t - o f t h e
S e n t e n c e , t h a t is, t h e S u b j e c t w i t h r e s p e c t t o t h e s u r f a c e s t r u c t u r e . »
(A, p . 70)
D a n s l ' e x e m p l e (a) d e u x a c t i o n s s o n t m e n t i o n n é e s : p e r s u a d e r e t p a r t i r ;
d a n s l a r é a l i t é , ces d e u x a c d o n s o n t n é c e s s a i r e m e n t u n a u t e u r : c ' e s t Bill q u i
p e r s u a d e e t J o h n q u i s ' e n v a . Q u e l l e q u e soit l a f o r m u l e l i n g u i s t i q u e utilisée
les a c t e u r s r e s t e n t les m ê m e s , p a r c e q u ' i l s n e s o n t p a s d e s u n i t é s l i n g u i s t i q u e s ;
il n ' y a p a s d e v o i x p a s s i v e d a n s l a r é a l i t é , n i d e v o i x a c t i v e . M a i s les i m i t é s
l i n g u i s t i q u e s d é s i g n a n t ces i n d i v i d u s p e u v e n t a v o i r d i f f é r e n t e s f o n c t i o n s s y n -
t a x i q u e s . D i r e q u e Bill est le s u j e t l o g i q u e d e la p h r a s e (a) signifie e x a c t e m e n t
q u e le m o t Bill d é s i g n e i m ê t r e q u i d a n s la r é a l i t é est l ' a u t e u r d e l ' a c t i o n d e

(1) Lorsqu'on définit, par exemple, un boulanger comme un homme dont la pro-
fession est de faire du pain, on recourt à la même méthode de traduction.
852 E. B U Y S S E N S

p e r s u a s i o n et q u i d a n s u n e a u t r e p h r a s e p o u r r a i t ê t r e désigné p a r le sujet. D e
m ê m e , l o r s q u e C h o m s k y affirme q u e John est le sujet d e leave, il p e n s e a u fait
q u e d a n s la réalité c'est l'être désigné p a r John q u i fait l ' a c t i o n d e p a r t i r ; et
q u e d a n s u n e a u t r e p h r a s e le m o t q u i le désigne p o u r r a i t ê t r e le sujet d u v e r b e
d é s i g n a n t cette action.
C o m m e o n le voit, en r e c o u r a n t à des t r a d u c t i o n s , — c'est-à-dire à des p r o -
cédés i m p l i q u a n t le recours à la réalité désignée, — C h o m s k y substitue u n e
p h r a s e à u n e a u t r e ; il p r é t e n d analyser la p h r a s e d o n n é e , alors q u ' i l analyse
u n e a u t r e p h r a s e q u ' i l lui a m e n t a l e m e n t substituée. C e t t e sollicitation des
faits est Contraire à la science d ' o b s e r v a t i o n q u ' e s t la linguistique. C h o m s k y
p r é t e n d q u e John est l ' o b j e t direct d e persuade alors q u e la p h r a s e n e c o n t i e n t
p a s persuade, m a i s was persuaded ; il p r é t e n d q u e John est le sujet d e leave alors
q u ' u n sujet est u n s e g m e n t s y n t a x i q u e et n o n u n ê t r e : John serait le sujet d ' u n e
p h r a s e c o m m e John lefi, m a i s d a n s la p h r a s e d o n n é e , leave n ' a p a s d e sujet.
L a p r a t i q u e q u i consiste à substituer la connaissance d e la r é a l i t é à la signi-
fication d e la p h r a s e est c o u r a n t e en logique, car cette discipline s'intéresse
u n i q u e m e n t à la connaissance d e la réalité ; m a i s u n linguiste n ' a p a s le d r o i t
d e f a i r e d e m ê m e . L a signification d ' u n e p h r a s e c o m m e Le soleil se lève se
r a p p o r t e à u n m o u v e m e n t d u soleil, alors q u ' e n réalité il s'agit d ' u n m o u v e -
m e n t d e la t e r r e ; la p h r a s e J''ai pris froid signifie q u e le sujet a agi, m a i s en
r é a l i t é c'est le f r o i d q u i a agi. Si l'on considère la réalité désignée, o n n e sait
q u e f a i r e des p h r a s e s c o n t e n a n t u n v e r b e réfléchi ; d a n s / / se lave, le sujet et
l ' o b j e t d i r e c t d é s i g n e n t la m ê m e p e r s o n n e ; faut-il considérer se c o m m e u n
s u j e t logique ? C'est e n c o r e p l u s c o m p l i q u é d a n s u n e p h r a s e c o m m e Jean et
Pierre se sont rencontrés, c a r d a n s la réalité J e a n a r e n c o n t r é P i e r r e et P i e r r e a
rencontré Jean.
O n r e t r o u v e e n c o r e la confusion e n t r e réalité et signification d a n s le passage
suivant :

« C o n s i d e r , for e x a m p l e , t h e following s e n t e n c e :
(4) W h a t d i s t u r b e d J o h n w a s b e i n g d i s r e g a r d e d by everyone.
I t is clear, first of ail, t h a t this expression h a s t w o d i s t i n c t i n t e r p r é -
tations. U n d e r o n e i n t e r p r é t a t i o n , it m e a n s t h a t J o h n w a s d i s t u r b e d b y
t h e f a c t t h a t everyone d i s r e g a r d e d h i m ; u n d e r t h e s e c o n d , it m e a n s t h a t
e v e r y o n e d i s r e g a r d e d t h e things t h a t d i s t u r b J o h n . U n d e r t h e first of
thèse i n t e r p r é t a t i o n s , a certain g r a m m a t i c a l r e l a t i o n h o l d s b e t w e e n
« d i s r e g a r d » a n d « J o h n », n a m e l y , t h e s a m e r e l a t i o n t h a t h o l d s b e t w e e n
thèse t e r m s in « E v e r y o n e disregards J o h n » (the « v e r b - o b j e c t » rela-
t i o n ) . » (F., p . 405-406).

Il est f a u x d e d i r e q u e si l'on a d o p t e la p r e m i è r e i n t e r p r é t a t i o n il y a u n e
r e l a t i o n g r a m m a t i c a l e e n t r e « d i s r e g a r d » et « J o h n » ; la p h r a s e n e c o n t i e n t
p a s « d i s r e g a r d » mais « b e i n g d i s r e g a r d e d ». E n p r e n a n t le v e r b e à l'infinitif,
C h o m s k y t r a h i t q u ' i l songe, n o n à l ' u n i t é s y n t a x i q u e , m a i s a u fait désigné
p a r c e t t e u n i t é ; il y a e f f e c t i v e m e n t u n e relation d e fait e n t r e l ' a c t i o n d ' i g n o r e r
LA GRAMMAIRE GÉNF.RATIVE SELON CHOMSKV 853

et l ' i n d i v i d u a p p e l é J o h n ; m a i s l ' u n i t é linguistique « being d i s r e g a r d e d » est


l ' a t t r i b u t d e « w h a t », lequel est le sujet d e « d i s t u r b e d », d o n t « J o h n » est l ' o b -
jet direct. La notion d'objet direct s'attache à un m o t ou à u n syntagme, non
à l ' ê t r e désigné p a r ce m o t ou ce s y n t a g m e .
L ' i d e n t i f i c a t i o n d e la signification d e la p h r a s e et d e la réalité, — p l u s exac-
t e m e n t , la connaissance d e la réalité, — désignée p a r cette p h r a s e existait d é j à
chez les anciens Grecs ; o n la r e t r o u v e bien explicitée chez H u m b o l d t . O r ,
C h o m s k y s'est r é c l a m é à p l u s d ' u n e reprise d e H u m b o l d t .
Il reste à considérer u n a u t r e aspect d e la théorie d e C h o m s k y . Il a été n o t é
p l u s h a u t , et cela a été souligné p a r R u w e t (p. 12), q u e la g r a m m a i i c g é n é r a -
tive est u n e discipline d é d u c t i v e ; elle i m p l i q u e q u e la science est a c h e v é e , q u e
l ' o n a d é g a g é p a r i n d u c t i o n t o u t le système des règles sous-jacentes q u i ex-
p l i q u e n t l ' u s a g e linguistique. Elle se sert d e ces règles p o u r c o n s t r u i r e des
r a i s o n n e m e n t s q u i p e u v e n t p r o b a b l e m e n t servir a u x logiciens ; mais ces rai-
s o n n e m e n t s , p a r leur n a t u r e d é d u c t i v e m ê m e , n e p e u v e n t p a s a p p o r t e r u n e
c o n t r i b u t i o n à la science. E t cela se voit d a n s le fait q u e C h o m s k y r e p r e n d
les d o n n é e s d e la g r a m m a i r e traditionnelle sans distinguer le v r a i d u f a u x .
O n l'a v u à p r o p o s d e la notion d e sujet logique ; cela se p r o d u i t à p r o p o s
d ' a u t r e s notions.
P a r e x e m p l e , C h o m s k y hésite e n t r e d e u x façons d ' a n a l y s e r u n e p h r a s e
c o m p r e n a n t u n a u x i l i a i r e ; t a n t ô t il a d o p t e la règle S—*-NP-Aux-VP (A, p . 65),
c o n s i d é r a n t q u e VP est le p r é d i c a t (cf. p . 71) ; t a n t ô t il a d o p t e l ' a n a l y s e d e S
e n NP-Predicatephrase (p. 129), d é c o m p o s a n t ensuite Predica!ephrase en Aux-VP.
L a déficience d e C h o m s k y sur le p l a n i n d u c t i f se m a r q u e e n c o r e d a n s les
définitions suivantes (A, p . 71) :
Subject-of : ( N P , S)
Predicate-of : ( V P , S)
D i r e c t - O b j e c t - o f : ( N P , VP)

C e l a signifie q u e le sujet est défini p a r le r a p p o r t e n t r e le s y n t a g m e n o m i n a l


e t la p h r a s e , q u e le p r é d i c a t est défini p a r le r a p p o r t e n t r e le s y n t a g m e v e r b a l
et la p h r a s e , et q u e l'objet direct est défini p a r le r a p p o r t e n t r e le s y n t a g m e
n o m i n a l et le s y n t a g m e v e r b a l . O n constate d o n c q u e p o u r définir les fonc-
tions syntaxiques, C h o m s k y fait a p p e l a u x parties d u discours : n o m , v e r b e .
Pareille d é f i n i t i o n serait a c c e p t a b l e s'il était possible d e définir les p a r t i e s d u
discours sans faire a p p e l a u x fonctions syntaxiques, c'est-à-dire sans t o u r n e r
d a n s u n cercle vicieux. O r c'est impossible, c o m m e o n va le voir.
O n a l o n g t e m p s c r u p o u v o i r définir le n o m c o m m e le m o t s p é c i a l e m e n t
utilisé p o u r désigner u n être ou u n e chose, le v e r b e c o m m e le m o t spéciale-
m e n t utilisé p o u r désigner u n e action ou u n é t a t ; on basait la classification
des m o t s en p a r t i e s d u discours sur u n e classification des idées. O r , il suffît d e
p r e n d r e l'idée d ' a n t é r i o r i t é p o u r constater q u ' e l l e p e u t être e x p r i m é e p a r le
n o m antériorité, p a r l'adjectif antérieur, p a r l ' a d v e r b e antérieurement, p a r le v e r b e
précéder, p a r la p r é p o s i t i o n avant e t p a r la c o n j o n c t i o n avant que.
55
854 E. B U Y S S E N S

E n r é a l i t é , c h a q u e p a r t i e d u discours se d é f i n i t p a r l a o u les fonctions syn-


t a x i q u e s q u ' e l l e p e u t r e m p l i r ; cela s'est t o u j o u r s fait p o u r les prépositions et
les c o n j o n c t i o n s ; il suffit d ' é t e n d r e cette m é t h o d e a u x a u t r e s p a r t i e s d u dis-
cours. C ' e s t ainsi q u e le n o m est le m o t q u i p e u t , à lui seul ou c o m m e n o y a u
d ' u n s y n t a g m e , r e m p l i r les fonctions d e sujet, d ' o b j e t d i r e c t ou i n d i r e c t , d e
c o m p l é m e n t d ' a t t r i b u t i o n , d ' a t t r i b u t , etc. C e l a e n t r a î n e c o m m e c o n s é q u e n c e ,
q u ' i l est impossible d e définir les fonctions syntaxiques en f a i s a n t a p p e l a u x
p a r t i e s d u discours, c o m m e le f a i t C h o m s k y a p r è s b e a u c o u p d ' a u t r e s .
U n troisième e x e m p l e d e fidélité a u x e r r e u r s traditionnelles a p p a r a î t d a n s
la classification des n o m s (A, p . 83) :

Common

Egjypt

boy dèjg

C e t a b l e a u n e t i e n t p a s c o m p t e d e trois faits. E n p r e m i e r lieu, i m n o m


c o m m e viriue p e u t se m e t t r e a u pluriel et d o n c a p p a r t i e n t a u g r o u p e des i n d i -
v i d u s q u e l'on c o m p t e ( C o u n t ) . E n second lieu, u n n o m p r o p r e p e u t se m e t t r e
a u p l u r i e l (p.ex., Les deux Flandres) ; il a p p a r t i e n t d o n c aussi a u g r o u p e des
i n d i v i d u s q u e l'on p e u t c o m p t e r . E n f i n , il y a des n o m s c o m m e Paradis ( a u
sens religieux), nature et son s y n o n y m e univers q u i d é s i g n e n t des individus
u n i q u e s en leur g e n r e ; il n'est p a s question d e les c o m p t e r , b i e n qu'ils consti-
t u e n t des unités discrètes. E n t e n a n t c o m p t e d e ces trois faits, o n o b t i e n t le
tableau suivant :

Discreet

book Egypt uràverse Urne dirt

11 i.iut c o n c é d e r à C h o m s k y qu'il n ' a p a s c h e r c h é à faire u n e meilleure


g r a m m a i r e , il n e c h e r c h a i t p a s à redresser les e r r e u r s traditioimelles. M a i l il
LA (iRAMMAlRE GÉNÉRAIIVK S E L O N CHOMSKY 855

i a u t retenir q u e ni sa théorie générative ni sa formalisation n'étaient capables


de faire ressortir les erreurs traditionnelles.
A u 9^ Congrès international des linguistes e n 1962, on a e n t e n d u u n exposé
d u Russe Saumjan intitulé « Concerning the logical basis of linguistic theory »
et un a u t r e d e C h o m s k y intitulé « T h e logical basis of linguistic theory » ;
lorsque J a k o b s o n a tiré les conclusions d u Congrès, il a dit q u e des contacts
p l u s étroits a v a i e n t été établis entre la linguistique et la logique. Il n'a p a s
d i t s'il y a v a i t lieu d e s'en féliciter.
L e m o m e n t est v e n u d e conchire.
E n ce q u i concerne la formalisation, C h o m s k y n ' a rien inventé ; sa t r a d u c -
tion d u m é t a l a n g a g e traditionnel en u n m é t a l a n g a g e g r a p h i q u e est u n p r o -
cédé m n é m o t e c h n i q u e a v a n t a g e u x , mais il r e n d les règles g r a m m a t i c a l e s ni
plus explicites ni plus exactes.
P o u r r e n d r e c o m p t e d e l'aspect créatif d u langage, Chomsky i m a g i n e d e u x
sortes d e règles génératives ; les premières, les règles d e réécriture, constituent
u n j e u a p p a r e m m e n t sans d a n g e r , mais aussi sans profit ; q u a n t a u x règles d e
t r a n s f o rm a tio n , elles consistent à substituer des faits fictifs a u x faits léels, ce
q u i est inadmissible. A cela s'ajoute le vice f o n d a m e n t a l d e la théorie : les d e u x
sortes d e règles décrivent des processus inexistants : Chomsky déclare expli-
c i t e m e n t q u ' à a u c u n m o m e n t le locuteur ou l ' a u d i t e u r n e recourent à d e
tels processus. Il les présente c o m m e des modèles d e compétence ; mais celle-ci
est u n fait d e connaissance, u n fait statique, et ne p e u t c o m p r e n d r e des faits
dynamiques.
L'exposé d e C h o m s k y m o n t r e clairement q u e la g r a m m a i r e générative n e
p e u t être p r a t i q u é e q u ' a p r è s q u e le linguiste a dégagé p a r la m é t h o d e inductive
les règles d e l'usage ; c'est u n e discipline déductive qui a p p l i q u e les règles d e
l'usage ; elle est a c c e p t a b l e en t a n t q u e m é t h o d e didactique, à condition tou-
tefois d e ne p a s confondre la signification d e la p h r a s e avec la connaissance
de la réalité q u e décrit cette phrase.
C h o m s k y a écrit ce qui suit :
« A g r a m m a r of the sort described previously..., m i g h t be called a
générative grammar to distinguish it f r o m descriptions t h a t h a v e some
d i f f é r e n t g o a l (for example, pédagogie g r a m m a r s ) . » (F, p . 407)

C'est l'inverse : la g r a m m a i r e d e Chomsky r e p r e n d certains procédés d i d a c -


tiques auxquels le professeur a recours p o u r m i e u x inculquer la g r a n u n a i r e
à ses élèves. Chomsky codifie ces procédés ; et c'est une des raisons d e son
succès.
Il y a d ' a u t r e s raisons à ce succès. L e caractère rigoureux, l o g i c o - m a t h é m a -
t i q u e des règles plaît à u n esprit scientifique ; le passage d'une structure à
l ' a u t r e en a p p l i q u a n t des règles d e transformation rappelle fort le passage d'une
é q u a t i o n a une a u t r e a u cours d'une démonstration m a t h é m a t i a u e ; si la p r e -
m i è r e équation est vraie et si l'on a p p l i q u e correctement les règles, la d e r n i è r e
é q u a t i o n est vraie également. En a p p l i q u a n t cette m é t h o d e à la linguistiaue
856 E. B U Y S S E N S

o n o b t i e n t u n j e u délicieux, d a n s l e q u e l o n n e se soucie p l u s d e savoir si l'on


est en a c c o r d a v e c les faits linguistiques.
A u p r è s d e certains a u t e u r s C h o m s k y a eu d u succès p a r c e q u ' i l a été m a l
compris . Alors q u e C h o m s k y d é c l a r e e x p l i c i t e m e n t ( p e u t - ê t r e t r o p t a r d ) q u e
ses règles n e sont p a s des modèles p o u r le l o c u t e u r - a u d i t e u r , J . D u b o i s écrit :

« . . . les t r a n s f o r m a t i o n s i m p l i q u e n t u n e suite p l u s o u m o i n s c o m p l e x e
d ' o p é r a t i o n s effectuées p a r le l o c u t e u r sur la p h r a s e m i n i m a l e , . . . « ( G r a m -
maire structurale du français p. 6).

Il f a u t toutefois r e c o n n a î t r e q u ' u n résultat positif se d é g a g e d e ce travail :


D u b o i s a t t i r e l ' a t t e n t i o n sur certaines oppositions e n t r e lesquelles le l o c u t e u r
d o i t choisir. P o u r p o u v o i r se livrer à des t r a n s f o r m a t i o n s , il f a u t avoir p r é a -
l a b l e m e n t établi q u ' i l existe des équivalences d e signification d e r r i è r e des
différences d e f o r m e ; la théorie t r a n s f o r m a t i o n n e l l e pousse d o n c à é t a b l i r l'in-
v e n t a i r e c o m p l e t des équivalences q u i s'offrent a u x l o c u t e u r s - a u d i t e u r s : ces
d e r n i e r s d o i v e n t choisir e n t r e divers procédés formels p e r m e t t a n t d ' e x p r i m e r
la m ê m e signification.
M a i s il f a u t insister sur i m p o i n t : les t r a n s f o r m a t i o n s n e sont p a s nécessaires
p o u r d é c o u v r i r les équivalences ; c'est l'inverse ; ce n ' e s t q u e lorsque les é q u i -
valences o n t été découvertes q u ' o n p e u t songer à r e c o u r i r à des t r a n s f o r m a -
tions. Si l'on é p u r e la G r a m m a i r e d e D u b o i s d e toutes les allusions à des t r a n s -
f o r m a t i o n s , il reste u n e g r a m m a i r e s t r u c t u r a l e valable. C e n ' e s t p a s g r â c e à
son c a r a c t è r e transformatiormel q u e cette g r a m m a i r e est valable, m a i s en
d é p i t d e cet aspect.
Il est p e u t - ê t r e b o n d e préciser quelles oppositions relèvent d e la g r a m m a i r e .
Il s'agit d ' é q u i v a l e n c e s d e signification c o m m e celles q u e signalait J e s p e r s e n ,
et c o m m e o n en t r o u v e e n t r e Le cheval court rapidement et La course du cheval est
rapide ; la différence formelle et l'équivalence d e sens q u e l'on t r o u v e d a n s
cette opposition se r e t r o u v e n t d a n s b e a u c o u p d ' a u t r e s : p a r e x e m p l e . Cette
plante croit lentement et La croissance de cette plante est lente ; il s'agit là d ' u n f a i t
systématique, intégré d a n s la g r a m m a i r e . Il en v a t o u t a u t r e m e n t des é q u i -
valences o b t e n u e s en faisant a p p e l à la réalité désignée. P a r e x e m p l e , u n e
m ê m e réalité est désignée p a r son frère a trente ans et son frère est âgé de trente ans,
ou p a r je n'ai pas Vaudace de le faire et je n'ose pas le faire ; il serait difficile d e
t r o u v e r b e a u c o u p d ' a u t r e s oppositions p r é s e n t a n t la m ê m e é q u i v a l e n c e asso-
ciée à la m ê m e d i f f é r e n c e formelle.
P o u r t e r m i n e r , n o u s dirons u n m o t d e la querelle q u e R u w e t c h e r c h e à la
méthode inductive.
T o u s les linguistes sont d ' a c c o r d sur u n p o i n t : la linguistique, q u ' e l l e é t u d i e
u n e l a n g u e p a r t i c u l i è r e o u le fait linguistique en g é n é r a l , est loin d ' a v o i r
a c c o m p l i sa tâche, q u i est d e découvrir le système sous-jacent des règles q u i
e x p l i q u e n t l'usage ; les linguistes d ' a u j o u r d ' h u i s e m b l e n t , — d u moins, à lire
R u w e t , — se s é p a r e r sur la question d e savoir si l'on c o m p l é t e r a la linguistique
1.A G R A M M A I R E G É N É R A T I V E S E L O N C H O M S K Y 857

e n c o n t i n u a n t à s'en t e n i r à la m é t h o d e i n d u c t i v e o u b i e n s'il y a lieu d e r e c o u -


r i r aussi à la m é t h o d e d é d u c t i v e .
A p r è s a v o i r r a p p e l é q u e la science c o m m e n c e p a r c o l l e c t i o n n e r et classer
les faits d a n s le b u t d ' é l a b o r e r u n e g é n é r a l i s a t i o n , R u w e t écrit :
« D a n s le p a s s a g e d e l ' u n à l ' a u t r e , il y a t o u j o u r s u n e cassure, u n e r é v o -
l u t i o n . E n effet, d e l ' a c c u m u l a t i o n d ' o b s e r v a t i o n s à l a f o r m u l a t i o n d e
théories g é n é r a l e s , il y a u n s a u t q u a l i t a t i f (p. 12).
D ' u n e a c c u m u l a t i o n d ' o b s e r v a t i o n s et d ' e x p é r i e n c e s , il n ' e s t p a s pos-
sible d ' i n d u i r e r i g o u r e u s e m e n t u n e t h é o r i e ; la f o r m u l a t i o n d ' u n e t h é o r i e
c o m p o r t e t o u j o u r s une p a r t d e r i s q u e , elle r e p r é s e n t e u n p a r i ». (p. 13)

I l est e x a c t q u ' e n t r e l ' o b s e r v a t i o n et l ' h y p o t h è s e il y a u n s a u t et q u e ce s a u t


c o m p o r t e u n r i s q u e ; m a i s p o u r s a u t e r , il f a u t u n p o i n t d ' a p p u i , et ce p o i n t
d ' a p p u i n e p e u t ê t r e q u e l ' o b s e r v a t i o n . R u w e t a e n c o r e écrit ceci :
« Ainsi, si o n v e u t b a s e r s t r i c t e m e n t la science s u r l ' o b s e r v a t i o n e t l ' e x -
p é r i m e n t a t i o n , o n est a m e n é à n ' y v o i r q u ' u n e s i m p l e r é o r g a n i s a t i o n
d e s d o n n é e s , et t o u t a u p l u s i m e p r é s e n t a t i o n a b r é g é e d e m a t é r i a u x d é j à
c o n n u s . » ( p . 13)

Bien s û r , l a science n e se l i m i t e p a s à l ' o b s e r v a t i o n et à l ' e x p é r i m e n t a t i o n :


p e r s o r m e n e l ' a j a m a i s p r é t e n d u . 11 y a ce s a u t q u i n o u s p e r m e t d e d é p a s s e r
l ' o b s e r v a t i o n , d e n o u s élever vers la t h é o r i e . C e s a u t , ce n ' e s t p a s la d é d u c t i o n ,
d i s c i p l i n e p u r e m e n t a n a l y t i q u e ; c'est l ' i n d u c t i o n , processus m y s t é r i e u x et
d a n g e r e u x . Il n e n o u s est p a r c o n s é q u e n t p a s possible d ' a c c e p t e r la c o n c e p -
t i o n q u e R u w e t se f a i t d e la science l i n g u i s t i q u e :
« P o u r la science m o d e r n e , il s ' a g i t d é s o r m a i s b e a u c o u p m o i n s d e col-
l e c t i o n n e r et d e classer des faits n o u v e a u x q u e d e c o n s t r u i r e — à p a r t i r
d'vin n o m b r e l i m i t é d ' o b s e r v a t i o n s o u d ' e x p é r i e n c e s — d e s théories
g é n é r a l e s , d e s m o d è l e s h y p o t h é t i q u e s , destinés à e x p l i q u e r les faits c o n n u s
e t à en p r é v o i r d e n o u v e a u x . I l est sans d o u t e i n é v i t a b l e q u e t o u t e
science, a v a n t d ' a b o r d e r le « s t a d e d e la c o n s t r u c t i o n d e s t h é o r i e s d é d u c -
tives », p a s s e d ' a b o r d p a r le « s t a d e d e l'histoire n a t u r e l l e », c a r a c t é r i s é
p a r la collecte et le c l a s s e m e n t des d o n n é e s (ces d e u x expressions s o n t
d e N o r t h r o p ) . » (p. 12)

O n n ' a j a m a i s c o n n u le s t a d e d e l'histoire n a t u r e l l e en l i n g u i s t i q u e ; a u c o n -
t r a i r e , o n a t o u j o u r s é t é e n c o m b r é d e théories basées s u r u n e o b s e r v a t i o n in-
suffisante : a u VI"siècle, Boèce p r o p o s a i t d ' a n a l y s e r t o u t e p h r a s e e n d e u x u n i t é s
q u ' i l a p p e l a i t « s u b j e c t u s » et « p r a e d i c a t u s ». Les p r o g r è s o n t consisté à d é -
t r u i r e t o u t e s ces théories h â t i v e s p o u r en c o n s t r u i r e d ' a u t r e s m i e u x e n a c c o r d
a v e c les d o n n é e s d e l ' o b s e r v a t i o n .
L a l i n g u i s t i q u e n ' a q u e f a i r e d e la discipline d é d u c t i v e d e C h o m s k y ; elle
s o u f f r e d ' u n r e c o u r s insuffisant à la m é t h o d e i n d u c t i v e .

£ r i c BuYSSENS,
UNIVERSA• W E T T E R E N

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