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DE NOUVEAUX OUTILS

POUR COMMUNIQUER

avec Minitel
les sourds saisissent
le monde.

à quoi sert
le Centre mondial ?

à l'essai : Atmos,
Atari 600 XLf
Sharp PC 1500 A.

M 2867 - 5 -
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L o g ic !
F e s tiv a l d u
L o g ic ie l e s t u n e m a r q u e d é p o s é e d e l'A s s o c ia t io n d u
FAITES CONCOURIR
VOTRE MEILLEUR LOGICIEL
• Vous ête s l’a u teu r d ’un ou plusieurs logiciels utiles au grand public (ou vous pouvez les adapter dans ce sens).
• Vous voulez les faire connaître, reconnaître, voire m êm e éditer.

F e s tiv a l d u
Participez au 2 ème Festival du Logiciel qui se tiendra en juillet 1984 à La C hartreuse de Villeneuve-Lez-Avignon
(pendant le Festival d ’Avignon). Votre participation est gratuite.

Déroulement des opérations : appréciations du public et de spécialistes de logiciels


• Aujourd’hui : vous demandez un dossier de participation au (24 lauréats en 1983).
Festival du Logiciel au moyen du coupon-réponse ci-dessous. • Août 84 : à La Chartreuse, rencontres de perfectionnement à
• Mai-Juin 84 : vous nous adressez votre ou vos logiciels la création de logiciels, destinées aux lauréats.
accompagnés d’un dossier succinct. • Septembre 84: proclamation des résultats et présentation
• Juillet 84: présentation de l'ensemble des logiciels aux des œuvres lauréates au Carrefour International de la
visiteurs du Festival (4000 en 1983), qui les utilisent et les Communication à Paris-La Défense.
jugent au moyen d’une grille de notation. Rencontres entre • Octobre-Novembre 84 : présentation des œuvres lauréates à
éditeurs et auteurs de logiciels. Palmarès établi à partir des Computer Culture, 1er Festival canadien du logiciel (Toronto).
Le Festival du Logiciel est organisé par R.T.L., le C.I.R.C.A. et L’Ordinateur Individuel, avec
h L O R D IN A T E U R
GEDEON

le concours du Carrefour International de la Com m unication, de l’Agence de l’Inform atique


et de la Fondation de France. U — i l INDIVIDUEL C.I.R.C.A.
Pour participer au Festival du Logiciel retournez dès aujourd'hui ce bon à : Festival du Logiciel, Circa La Chartreuse, 30400 Villeneuve-Lez-Avignon.

Bulletin réponse à adresser à : Festival du Logiciel, Circa La Chartreuse, 30400 Villeneuve-Lez-Avignon.


Je souhaite recevoir le dossier de participation au Festival du Logiciel 84.
Je suis l’auteur d'un ou plusieurs logiciels dont l’objet e st________________________________________________________________

Ordinateur nécessaire (marque et type )______________________________________________________ Imprimante (si nécessaire)_________________________ j


Ecran noir LU couleur EU Autres périphériques ou extensions_________________________________________________________________________________ j
N o m -------—_____________________________________________________ P rénom ____________________________________________________________ Age ___ I l ans
Adresse___________________________________________________________________________________________________________________________
Code Postal I__ !__ l__ I__ I__ I V ille__________________________________________________________J’ai participé au Festival du Logiciel 1983. Oui C Non IZ
la micro-informatique
fam iliale et professionnelle
& à prix com ptoir!...

• ^ V

uneétoileestnée!..
le Macintosh
/4TMOS 4 8 K

O c c a s io n s - P é r ip h é r iq u e s - F o u r n itu r e s
SO«"de' OPï o
L o g i c i e l s - J e u x - V a s t e b i b l i o t h è q u e ....
□REPORTAGE
Q U E D IS E N T L E S

SO URDS Q U A N D
IL S S 'E N T E N D E N T - 1 2
G r â c e à l a m e s s a g e r ie é le c tr o n iq u e , le s m a l e n ­
te n d a n ts p e u v e n t s o rtir d e l e u r e n le r m e m e n t.
P a r M i n i t e l , d e P a ris , n o u s a v o n s p u i n t e r v ie w e r
C h a r le s , à M a r s e i ll e , m a lg r é s a s u rd ité .

□A C C È S DIRECT
LE M O D E M . I l a b o lit le s d is ta n c e s e n tr e le s o r d in a te u r s . 18
M IN IT E L . U n n o u v e a u m o d e d e c o m m u n ic a tio n _______ 20
SED. L e s y s tè m e d 'e x p lo ita tio n g è r e le s m é m o ir e s d e m a s s e q u e c o n s titu e n t le s
d is q u e tte s -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22
□ COMPRENDRE
T E R M IN O L O G IE ï d ic o p a s c r a ig n o s p o u r c h é b ra n s , h a s b e e n , a l t e r p u n k s ,
b c b g e t a u t r e s ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30

□ ESSAIS
T R O IS C O N S O L E S .
T R O I S O R D IN A T E U R S _____________3 2
A v e c B ra n d t, P h ilip s e t R a d io la d a n s le r ô le d e s c o n s o le s , A t a r i 6 0 0 X L ,
A tm o s e t S h a r p P C 1 5 0 0 A d a n s c e lu i d e s o r d in a te u r s

□ PRATIQUE
C A N N E B L A N C H E -IN F O R M A T IQ U E __________________________________ 43

□ ENQUÊTE
C E N T R E M O N D I A L ______ 44
IL É T A IT U N E F O IS U N G R A N D P R O JE T.

V O T R E O R D IN A T E U R N» 5
JOUER
LES L O G IC IE L S

D E JEU 49
L a s é le c tio n p r i n t a n iè r e d e V o tre O r d in a t e u r
r é p a r t ie e n s ix c a té g o rie s : a v e n tu r e , c o m b a t, a d re s s e , s im u la tio n , h a s a r d , r é fle x io n .

□ APPRENDRE
T É L É M A T IQ U E : L E S É C O L E S E N L IG N E ___ ______6 0
U n n o u v e l o u til q u i p e r m e t a u x é lè v e s d e to u te l a F r a n c e d 'é c h a n g e r e n d ir e c t
le u r s e x p é r ie n c e s .

L E S J E U X É D U C A T IF S ______________________ 6 2
U n e n o u v e a u t é : d e s lo g ic ie ls p o u r le s é c o le s m a te r n e lle s .
D u n e g r a n d e q u a lit é d id a c tiq u e , ils o n t é té m is a u p o in t p a r d e s e n s e ig n a n ts .

ET NOS RUBRIQUES
P R O G R A M M E R ____________ 64 HUM EUR 92
N o u v e a u t é : u n e fic h e e n L o g o .
L e s p e r p le x it é s d e l'in f o r m a tic ie n
A L IR E _____________________84 (trè s ) d é b u ta n t.
S p é c ia l T O 7 N O U V E L A R É C É D A IR E _ 94
LE P 'T IT J O U R N A L ________86 D e A h ( v o ilà m o n o r d in a t e u r ) à Z u t
(je n e s a is p a s m 'e n s e r v ir )
A u jo u r d 'h u i e s t d é jà d e m a in e t l 'a c ­
tu a lité c o u rt v ite . N o u s a u s s i. E T L A B D _________________ 98

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V O T R E O R D IN A T E U R N ” 5
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P IT F A L L I P IT F A L L II D ECATH LO N
Colecovisian - A ta ri l CS A tari CCS 2 600 h a it CCS 2 600
M attel - A tari 6 0 0 /8 0 0 X L - C o m m o d o re 64. C o m m o d o re 64. C o m m o d o re 64.
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ctobre 1979. Jim L K V \ crée \C T IY IS IO fV

U premie4re* compagnie4 am éricaine


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reconnu par la presse4 m ondiale com m e le4 il" I ele
designers.
h v fo r t de sa position de leader, A C T IV IS IO IV 1* adapte4 el
à présent ses best sellers p o u r le4 micre>-e)rdinateur
Grâ(*e à la sophistieation de se4s je u x , la rie-hesse*
de*s graphismes et les effets semems, venis ele*e*e»uvrire*z
dem ain les qualités insempeemneVs ele* veetre*
o rd in a te u r fa m ilia l.

, AcW îsîon W ESTERN HO USE / BENETTON


VETEM ENTS

i r r n i

HERO B EA M R ID ER
A tari I CS 2 600 M attel
C o m m o d o re 64. C o m m o d o re 64.
RÉDACTION
Directeur d e la rédaction :
B e r n a r d S a v o n e t.
Secrétaire d e rédaction :
D e n is J é g o n d a y .
A ssistante :
M a rtin e V illette.
Conseillers techniques :
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P a tr ic e R e in h o rn , E d o u a r d R e n c k e r.
Ont collaboré à ce num éro : M ic h e l A rd itti, A la in
A u th ie r, P ie r re B rie u c , I s a b e lle C a b u t, F re d ,
A le x a n d r e G a r d e tte , A n n e -M a rie G é r a r d , J e a n -L u c
G o u d e t, G u y L a d e v ie , A la in L a v e n ir, J u lie n L evy,
J e a n -M ic h e l L ic h te n b e rg e r, M a x im e M e y stre , Je a n -
L ouis S o u lié, P ie r re B e rn a r d S o u lie r, C h r is tia n T ortel.
Conception graphique et réalisation :
A te lie r ARP.
Illustrations : P ie r re B o u illé (couverture), L io n el Dol-
let, M ig u e l D o m e n e c h , F a b ie n L a c a f, J e a n -P ie r r e
L a c ro u x , P h ilip p e M a ire s s e , C h r is tia n P a te y , Jo a n
S c h a tz b e rg .
Photos : P h ilip p e D e la c ro ix , A le x a n d r e G a r d e tte ,
Lulu, A la in M a n g in , E ric V a n d e W o e s ty n e .
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C é c ilia M o llic o n e et S y lv ie T ru m e l
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B rig itte M illé, assistée de G e n e v iè v e C u v e lie r

Éditeur :
J e a n -P ie r r e N iz a rd .
Comité d'édition :
P atric k B rai, Je a n -B a p tiste C om iti, Je a n -P ie rre N izard,
B e r n a r d S a v o n e t, J e a n -L u c V e rh o y e .
A n o tre c o n n a is s a n c e , d e s C lu b In fo rm a tiq u e et a s tr o ­
RÉDACTION - VENTE - PUBLICITÉ lo g ic ie ls d 'a s tro n o m ie so n t n o m ie
France e t Étranger : d is p o n ib le s p o u r le TRS 80 C E S P a u l-É lu a rd
5, p l a c e d u C o lo n e l- F a b ie n
75491 P a r is C e d e x 10 - T él. (1) 240 22 01 et l'A p p le II. Il s e r a it s o u h a i­ 84500 B o llèn e
T é le x :L O R D I 215 105 F. ta b le q u e tu c o n su lte s d ir e c ­ N o u s t'e n v o y o n s la d o c u ­
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A b o n n e m e n ts : p a g e 99. B ra v o ! C o n te n u v a r ié e t N o u s le fero n s. N otre re v u e
é q u ilib r é . T o u tefo is, i l m e é ta n t e n c o r e a s s e z jeu n e,
p a r a it s o u h a ita b le d e n e p a r tic u liè r e m e n t d e s tin é e
. groupe. p a s n é g lig e r d e te s te r le s a u x d é b u ta n ts , a u x « p a u ­
tests d iv e r s p é r ip h é r iq u e s lo r s ­
q u e v o u s p r é s e n te z l'e s s a i
m é s » d e l'o b s c u ra n tis m e in ­
fo rm a tiq u e , n o u s n o u s so m ­
publications d ’u n e u n ité c e n tr a le . En e f ­ m e s tout d 'a b o r d a tta c h é s à
fe t, c e lle - c i n 'e st, à l ' é v i ­ d é b r o u s s a i l l e r le t e r r a i n
Directeur de la publication d e n c e , q u e s o u s - e m p lo y é e (p ro lifiq u e), v o u s p r é s e n ta n t
Jean-Luc Verhoye o u d 'u n e m p l o i p é n i b l e le s p ro d u its e sse n tie ls ou
©Votre O rdinateur, Paris 1984. lo r s q u e l'u n d e s p é r ip h é r i­ in é d its d u m a rc h é . T ra ite r
L a loi d u 11 m a r s 1957 n 'a u to r i s a n t, a u x te r m e s d e s a l i n é a s 2 e t
3 d e l'a r t ic l e 41, d 'u n e p a r t q u e « le s c o p i e s o u r e p r o d u c tio n s q u e s e s t m a l co n çu . L e p r ix d e l'u n ité c e n tra le , d e so n
s tr ic te m e n t r é s e r v é e s à l 'u s a g e p r iv é d u c o p is te e t n o n d e s ti­ d 'u n e u n ité c e n tr a le s e u le e m p lo i et d e s p é rip h é riq u e s ,
n é e s à u n e u tilis a tio n c o lle c tiv e », e t d 'a u t r e p a r t , q u e le s a n a ­
ly s e s e t le s c o u r t e s c i ta tio n s d a n s u n b u t d 'e x e m p le s e t d 'illu s ­ e s t p e u s ig n ific a tif. p a rfo is n o m b re u x , d a n s un
tr a tio n s , « to u t e r e p r é s e n t a ti o n o u r e p r o d u c t io n in t é g r a l e , o u N ous so m m e s d e v o tre av is. s e u l a rtic le , e û t é té u n e g a ­
p a r tie lle , f a ite s a n s le c o n s e n t e m e n t d e l 'a u t e u r o u d e s e s
a y a n ts - d r o it o u a y a n t s - c a u s e e s t illic ite ( a l i n é a l ,r d e l'A rt. 40). U n e u n ité c e n tr a le n e se g e u r e . D es te s ts et d e s
C e tte r e p r é s e n t a ti o n o u r e p r o d u c tio n , p a r q u e l q u e p r o c é d é suffit p a s to u jo u rs (ja m a is ?) b a n c s d 'e s s a i c o m p le ts d e s
q u e c e so it, c o n s ti tu e r a it d o n c u n e c o n tr e - f a ç o n s a n c t io n n é e
p a r le s A rt. 425 e t s u iv a n ts d u C o d e P é n a l. à e lle -m ê m e . L es p é r ip h é r i­ p é r ip h é r iq u e s s e ro n t effe c ­
q u e s so n t d e p r e m iè r e im ­ tu é s u lté rie u re m e n t.

V O T R E O R D IN A T E U R N ” 5
VOTRE COURRIER

PRÉCIS TECHNIQUE p a r le s fils d u r é s e a u PTT. Il


e x iste é g a le m e n t d e s lo g i­
Je p e n s a is q u e v o u s é t i e z P e u t-o n c o m m u n iq u e r d 'u n c ie ls c o n ç u s p o u r g é r e r d e s
in fo rm és, m a is n e p a s c ite r o r d in a te u r à un a u tr e p a r le c o m m u n ic a tio n s d 'o r d i n a ­
le L o g o s u r G o u p il III s e m ­ té lé p h o n e ? te u r à o rd in a te u r. C eu x -ci
b le ê tr e d e l a p r o v o c a tio n . Un lecteur anonyme p e rm e tte n t e n o u tre d e stoc­
En e ffe t, l e C e n tr e m o n d ia l B ien s û r ! C 'e s t m ê m e u n e k e r e n m é m o ire d e s n u m é ­
d e l'in fo r m a tiq u e u tilis e l e d e s p a r tic u la r ité s d e l'o r d i­ ro s d e té lé p h o n e , ils les r e ­
G o u p il III p o u r l e L o g o . n a te u r q u i e n font u n e m a ­ tro u v e n t lo rs q u e v o u s ta p e z
J'en v e u x p o u r p r e u v e l a c h in e h o rs d u co m m un . P o u ­ le n o m d e v o tre c o rre s p o n ­
d é m o n s tr a tio n f a ite a u Fo­ d a n t s u r le c la v ie r e t c o m p o ­
v o ir c o m m u n iq u e r p a r u n
ru m d e l'in fo r m a tiq u e . V ou ­ s e n t a u t o m a t i q u e m e n t le
r é s e a u co n v e n tio n n e l, à s a ­
le z -v o u s r e c tif ie r v o tr e e r ­ c o d e a d é q u a t. A u p a ra v a n t,
v o ir le s PTT, d e s in fo rm a ­
re u r d a n s l e p r o c h a in n u ­
tio n s d iv e rs e s (c a lc u ls, s é ­ s e u ls le s « g ro s » sy stèm es
m é ro ? R este q u 'u n o r d in a te u r n e p o u v a ie n t c o m m u n iq u e r e n ­
rie s d e chiffres, p r o g r a m ­
M. Vernet, Nogent m es, d e ssin s, etc.) e st u n e suffit p a s p o u r tra n s m e ttre tr e e u x . A u j o u r d 'h u i , o n
N ous v o u s re m e rc io n s d e v o ­
d e s p e rs p e c tiv e s le s p lu s n o ­ d e s in fo rm atio n s. Il fa u t u n e tro u v e d e s m o d e m s e t d e s
tre rectificatif : il d o n n e r a à
v a tric e s et le s p lu s a t t r a y a n ­ e x te n sio n s p é c ia le q u e l'o n lo g ic ie ls d e c o m m u n ic a tio n
n o s le c te u rs u n e in fo rm a tio n
te s d e l'in fo rm a tiq u e . P o u r a p p e lle u n m o d e m . C e lu i-c i à d e s p rix a b o r d a b le s . C 'e st
s u p p lé m e n ta ir e . T o u te fo is,
le s p e tits m a lin s, c 'e s t c e tte b r a n c h é s u r u n o rd in a te u r, il le c a s p a r e x e m p le d u p o r­
s a c h e z q u 'e n ta n t q u e « m a ­
f o n c tio n q u i p e r m e t p a r suffit d e c o m p o s e r le n u m é ro ta b le d e T a n d y , le TRS 80
g a z in e d e l'in fo rm a tiq u e à e x e m p le d e « p ir a te r » u n m o d è le 100, m a is a u s s i d e
d e té lé p h o n e d u c o r r e s p o n ­
la m a iso n » n o u s e s s a y o n s sy stèm e, c 'e s t- à - d ir e d 'a c c é ­ l'H e p s o n HX 20, d e l'A p p le
d a n t, d e p o s e r le c o m b in é
d e n o u s e n te n ir à l'in fo rm a ­ d e r à l'a id e d u r é s e a u té lé ­ s u r le m o d e m q u i c o m p o rte , (b ie n e n te n d u ) e t d e n o m ­
tiq u e fa m ilia le , c 'e s t- à - d ir e p h o n iq u e a u c œ u r d 'u n o r­ à c e tte fin, u n lo g e m e n t p a r ­ b r e u x a u tre s . N o u s e n p a r le ­
a u x sy stè m e s d e m o in s d e d in a te u r q u e lc o n q u e , ticu lier. L es d o n n é e s so n t ro n s p lu s lo n g u e m e n t d a n s
10 000 F ( e x c e p tio n f a ite , co m m e d a n s War Games. a lo r s tra n s m is e s d ire c te m e n t d e p r o c h a in s a rtic le s.
d a n s le n° 3, p o u r l'A p p le II).
11 n e n o u s e s t d o n c p a s a p ­
p a r u in d is p e n s a b le d e p a r ­ FORMIDABLE
le r d 'u n a p p a r e il, ta le n tu e u x
c e rte s, m a is d é p a s s a n t l a r ­
J'ai a c h e té un C o m m o d o ­
g e m e n t l'é v e n ta il d e s p rix
r e 64 i l y a u n e s e m a in e e t
a b o r d a b l e s p a r le p a r tic u ­
j'e n s u is tr è s c o n te n t. Je s u is
lier.
a s s e z é to n n é d e s p r i x q u e
v o u s in d iq u e z p o u r c e t a p ­
p a r e il. A B ru x e lle s, o n l e
PRATIQUE tr o u v e f a c ile m e n t à p r è s d e
Je v o u d r a is a c h e te r un o r d i­ 2 0 00 FF, s o it 13 9 5 0 FB
n a te u r e t j ' a i m e r a i s q u e (2 0 9 2 FF NDLB). Q u a n t a u
v o u s m e c o m m u n iq u ie z V ie 20, i l c o û te m o in s d e
l'a d r e s s e d 'u n b o n m a g a ­ 1 0 00 FF.
sin . P o u r q u o i n e d o n n e z - Renaud Smoes,
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m o in s m a lh o n n ê te e n a v a n ­ « P 'tit Jo u rn a l »), la F r a n c e a
ta g e a n t u n m a g a s in p lu tô t le triste p riv ilè g e d e d é te n ir la G r a n d e - B r e ta g n e e t l'H e ­ il fa u t e n d é d u ir e q u e les
q u e s e s c o n c u rre n ts . T o u te­ le s p a lm e s d e la C o m m u ­ x ag o n e. N ous p a sse ro n s F r a n ç a is so n t le s p lu s e n ­
fois, p o u r v o u s a id e r , n o u s n a u té e u r o p é e n n e : a s s u r é ­ so u s s ile n c e le fo ssé q u i s é ­ th o u s ia s te s à s'in fo rm a tise r.
p u b lie ro n s b ie n tô t u n « to u r m e n t p a s c e lle s d e l'A c a d é ­ p a r e le s p rix a m é r ic a in s d e s L a ré a lité q u e font a p p a r a î ­
d e F r a n c e » d e s re v e n d e u r s m ie, ni c e lle s d e l'h u m o u r, n ô tre s. A fflig e a n t ! tre le s s ta tis tiq u e s e st tout
e n in fo rm a tiq u e a u s s i e x ­ m a is c e lle s d e l'in fo rm a tiq u e Si o n v e u t voir, d a n s c e q u e a u tre . Et si l a fa u te in c o m ­
h a u stif q u e p o s s ib le , c o m m e la p lu s c o û te u s e . Il y a p a r ­ c e r ta in s e s tim e ro n t ê tre u n e b a it a u x d o u a n e s o u a u
n o u s l'a v o n s fait p o u r le s fois p o u r u n a p p a r e i l stric ­ f la g r a n te in ju stic e , la p lu s fra n c , tout s im p le m e n t ?
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V O T R E O R D IN A T E U R N« 5 9
INTÉRESSANT p o u r v u e d e p iq u a n t. V os * V érifiez tout d 'a b o r d le
p r o b l è m e s p e u v e n t a v o ir c â b le d e v o tre ZX. Est-il e n
T rès b o n m a g a z in e p o u r deux cau ses : b o n é ta t ? Le b r a n c h e m e n t
c e u x q u i o n t, c o m m e m o i, * u n e d é p e r d itio n d e p u is ­ est-il b ie n e ffe c tu é ?...
un p e t i t Z X 81. L e s fic h e s sance. S achez que ch aq u e * V érifiez é g a le m e n t le c a ­
p r o g r a m m e s s o n t b ie n p r é ­ fois q u e v o u s b r a n c h e z u n n a l TV. P o u r re c e v o ir c o r­
s e n té e s . P a r c u r io s ité , j ' a i a u tr e a p p a r e i l s u r u n m a ­ re c te m e n t le s s ig n a u x d e
b r a n c h é l e Z X 81 s u r un g n é to s c o p e , v o u s lui s o u s ­ l'o rd in a te u r, il d o it ê tre su r
m a g n é to s c o p e , lu i-m ê m e tra y e z d e la p u is s a n c e . Tout la f r é q u e n c e 36. L a r é c e p ­
b r a n c h é s u r l a té lé . Je n 'a i a u m oins, v o u s a tté n u e z la tio n e st-e lle p a r f a ite lo rsq u e
p u o b te n ir u n e im a g e l i s i ­ b o n n e ré c e p tio n d e s s i­ v o u s n e p a s s e z p a s p a r le
b le . m a is l a c a s s e tte v id é o g n a u x vidéo. Résultat, m a g n é to s c o p e ?
a r e s t i t u é l' i m a g e n e t t e . l'im a g e s u r le té lé v is e u r est * Enfin, si ç a n e fo n ctio n n e
P o u v e z -v o u s é tu d ie r c e tte b ro u illé e . E n r e v a n c h e , la to u jo u rs p a s c o rre c te m e n t,
q u e s tio n ? c a s s e tte , e n p r is e d ire c te tez la n o tic e d e v o tre a p p a ­ e s s a y e z d e tro u v e r u n c â b le
Philippe Leculier, a v e c l'o rd in a te u r, n e su b it reil). O r l'im p é d a n c e d u c â ­ d e c o n n e x io n o rd in a te u r-T V
Cherbourg a u c u n e p e r tu r b a tio n : le si­ b le d 'a n te n n e e s t b e a u c o u p a y a n t la m ê m e im p é d a n c e
C h a p e a u ! V o tre in itia tiv e g n a l a rriv e d ire c te m e n t d e m o in s forte q u e c e lle d u c â ­ q u 'u n c â b le d 'a n te n n e n o r­
n e m a n q u e p a s d 'in té r ê t et l'o rd in a te u r, il n e tra n s ite b le re lia n t v o tre o rd in a te u r. m a l. V otre é le c tric ie n o u v o ­
v o tre e x e m p le a i d e r a les p a s a u tr a v e r s d u m a g n é to ­ R é su lta t : l'é m issio n s 'a c h e ­ tre r e v e n d e u r d e m a té rie l
p o s s e s s e u rs d e m a g n é to ­ s c o p e (ce q u i e s t le c a s p o u r m in e m al. in fo rm a tiq u e d e v ra it p o u v o ir
s c o p e c o n fro n té s a u x m ê m e s la télévision). En c o n c lu sio n , p a s d e r é ­ v o u s a id e r.
difficultés. E n tout é ta t d e * la p ris e d 'e n tr é e d u m a ­ p o n s e m ira c le (il f a u d r a it Si a p r è s c e la v o u s n 'o b te n e z
c a u s e , v o u lo ir s to c k e r s e s g n é to s c o p e , q u i re ç o it les v o ir v o tre in sta lla tio n ). M a is to u jo u rs rien , il v a u t m ieu x
p r o g ra m m e s s u r c a s s e tte vi­ é m issio n s TV, s u p p o rte u n e voici n é a n m o in s q u e lq u e s so rtir p r e n d r e l'a ir et p ro fite r
d é o est u n e id é e n o n d é ­ im p é d a n c e p ré c is e (c o n su l­ tu y a u x : d u p rin te m p s...

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QUE DISENT LES SOURDS


En F ran ce, on com pte d eu x millions d e m alentendants, dont p rè s d e 500 000
so u rd s sév ères ou profonds. Enferm és d a n s leur silence, ils ne pouvaient
ju sq u 'a lo rs « p a r le r » q u e p a r g estes ou s'e n rem ettre a u x a lé a s d u courrier
postal. A ujourd'hui le télép h o n e d e s sourds existe : d e P a ris à M arseille,
p a r Minitel in terposé, nous av o n s pu interview er C harles, m a lg ré sa surdité.
M ais... « ce s com m unications resteront ex p érim entales », d isen t les PTT.
'est confidentiel, mais finalement
VÔV"*'
C l'ingénieur de Télétel-Marseille me
lâche, à titre exceptionnel, contre la
promesse que je ne le diffuserai jamais, le
code d'accès au réseau. «Il doit rester
secret ! Si toute la France appelle, les lignes
seront saturées, le serveur explosera»,
C£W,*Q. m'explique Didier Paulhan, technico-
commercial à l'annuaire électronique.
Pour entrer en liaison avec des sourds de
Marseille, me voici avec le téléphone, le
terminal Minitel et le fameux code d'accès
(voir photo page suivante). Composition du
numéro tabou : 16 91...... Liaison avec
Marseille. La première interview télémati­
que va pouvoir commencer.
J'appuie sur CONNEXION. La jonction au
serveur marseillais s'opère aussitôt. Un
grand « bonjour » s'affiche, précédé en let­
tres minuscules de : « communication mini­
tel à minitel ». Je pianote au clavier les six
chiffres du numéro de téléphone de Char­
les. Il a 11 ans, il est sourd profond, je ne
sais rien d'autre de lui.
Sur l'écran : « Ecrivez votre message puis
tapez "envoi" ». Je tape : « Bonjour Charles,
ici Christian... » S'ensuit une brève présen­
tation de ma personne et le but de mon
appel. J'appuie sur ENVOI. S'affiche alors :
« Votre correspondant va vous écrire. » Une
à une des lettres apparaissent.
- Bonjour monsieur.
Je suis un peu déçu par ces deux mots brefs
et secs. Dépasserons-nous les seules formu­
les de politesse ?
- Aimes-tu Minitel ?
- Oui, c'est bien pour parler avec mon
ami.
- Quel est cet ami ?
- Sylvie et Marguerite.
- Sont-elles, comme toi, sourdes ?
- Oui.

Frédéric, Béatrice, Manuel et Karim en plein


«trip » communicatif dans leur classe, à l'Institut
national des jeunes sourds (INJS) de Paris.

12 V O T R E O R D IN A T E U R N ” 5
QUAND ILS S'ENTENDENT ?
- Que leur écris-tu sur Minitel ? comportements nouveaux. » Il raccroche et n'aime pas la lunette. » Quant à Virginie,
- Je demande si elle vient à la maison. me laisse penaud. En haut de l'écran s'af­ elle enguirlande Karim : « Je ne suis pas
- Qui? fiche : « La liaison est coupée. » contente car tu ne m'envoies pas mon
- Sylvie. Charles, Sylvie, Marguerite (sourds pro­ message, tu es méchant, voilà. »
- Seulement pour venir à la maison ? fonds) se donnent des rendez-vous par Pour Michèle Groscolas, leur enseignante
- Pour parler avec, pour dire ça va. Minitel interposé. Ils s'écrivent des messa­ en français et en mathématiques, ces flous
A la rédaction du journal, une demi-dou­ ges tout simples, se disent « bonjour », par­ linguistiques ont leur raison : «Le sourd
zaine de paires d'yeux fixent l'écran. La fois s'envoient des poèmes. C'est aussi le profond a de la difficulté à attribuer aux
lucarne se remplit de mots selon un rythme cas de la bande à Virginie, à l'Institut mots écrits le sens précis que nous leur
irrégulier. Nous imaginons les hésitations
de Charles, nous voyons ses précipitations,
nous suivons ses corrections. Charles lettre
à lettre se dévoile. Et nous écrit combien il
n'aime pas l'école !
- Pourquoi ? Est-ce une école pour
sourds ?
- Oui, mais beaucoup de travail pour
apprendre à parler.
Langage aux maladresses syntaxiques sur
lesquelles nous reviendrons... Précisons que
les sourds n'entendent pas leur propre
élocution. Sans entretien quotidien, elle dé­
génère progressivement. Aussi, pour la réé­
duquer, les malentendants pratiquent-ils
des exercices astreignants.
- Tu n'as pas envie de savoir parler ?
- Non, j'aime pas. (Il rectifie :) Je parle
tous les mots. J'apprends à l'école, en
cabine.
- Bon, c'est entendu, tu n'aimes pas
l'école. Mais le sport, la lecture ?
- J'aime le football, je joue dans équipe
pupille. J'aime Platini aussi. Lire le Onze et
Strange. Pour téléphoner à Marseille, notre reporter, Christian Tortel, compose sur Minitel un numéro
- Onze, le journal de foot, et Strange, la confidentiel depuis l'INJS de Paris.
bande dessinée ? national des jeunes sourds (INJS) de Paris. donnons. » En effet, la pensée se développe
- Oui. Leur groupe a été baptisé Harpo en souve­ avec le langage et la langue avec la
- Dans Strange, qui est ton héros préféré ? nir du héros muet des Marx Brothers. parole. A cause de l'absence de sons, le
- L'araignée. Entrons dans la classe de quatrième. Chris­ sourd a toutes les peines du monde à
- Platini en Italie, ça te dérange ? tophe place sa main sous le menton et structurer sa pensée comme un entendant.
- Ça ne fait rien. Je l'ai vu au grand stade m'interroge du regard. Il demande par là si Sauveur Villani, interprète de langage ges­
de Perpignan. le visiteur est sourd et muet comme eux. Il tuel près les tribunaux, à Marseille, avoue
- Et Sylvie, aime-t-elle le sport comme toi ? sait lire le « non » que forment mes lèvres. lui-même « faire des fautes sur Minitel sans
- Elle aime nager. Nous nous rendons dans une salle adja­ craindre d'être critiqué. J'écris sans
- Et tes parents ? cente pour « faire le Minitel », comme ils complexe. Le tout, pour moi, c'est de
- Papa travaille à l'école. Instituteur. Ma­ disent. Frédéric s'approche et tape son mot communiquer ». Cependant, Minitel ne rem­
man à la maison. de passe. Les autres en feront ensuite tous place pas « la communication totale », pour
Après soixante bonnes minutes de contact autant. Leur langue est bizarre, tâtonnante, reprendre ses termes, c'est-à-dire le lan­
télématique en duplex de Paris à Marseille, et belle aussi, personnelle. gage gestuel, le langage labial, les mimes,
l'entretien se termine. Non sans douleur, je « Bonjour Virginie, comment tu vas bien ? », l'écriture enfin.
tape : « Merci, au revoir » après les formu­ interroge le président du club Harpo Michèle Groscolas insiste sur la nécessité
les d'usage. En écho, Charles écrit : « Au (Franck, 18 ans). Entre deux pages écran, d'« animer » le groupe de jeunes sourds
revoir.» Qui appuiera sur FIN? Je on surprend un « rendez-vous dans le métro autour de Minitel. Elle a mis sur pied des
constate : « Il est difficile de couper la sur le Châtelet », des messages « santé », jeux de rôles. Elle est allée à domicile
communication ? » Charles conclut : « Avec avec des formules dont l'énoncé déroute. expliquer le fonctionnement du terminal.
ces appareils nouveaux, il faut adopter des « Est-ce que tu vas bien les yeux ? » « Je Résultat : les écoliers l'utilisent plusieurs fois ►

V O T R E O R D IN A T E U R N ° 5 13
COMMUNICATION: QUEL AVENIR?-

A RENNES ET A MARSEILLE...
A Lannion, dans les Côtes-du-Nord, un adaptateur mixte écrit-vocal pour
l'équipe de René Besson, du Centre sourds parlants.
national d'études des télécommuni­ A Marseille, la mairie a financé
cations (CNET, tél. : [96] 38.11.11), (200 000 FF) l'expérience Minitel in­
Un vrai dialogue interadil (et poétique !) s'établit engage les sourds sur les voies roya­ teractifs pour sourds : 500 abonnés
entre Paris (sur fondblanc) et Marseille. les du téléphone. Deux lignes du devraient être équipés d'ici à la fin
par jour... Et les parents paient des notes serveur1 de Rennes sont réservées à de 1984. A la même époque, 200 000
astronomiques : 1 200 FF tous les deux mois une messagerie interactive pour ma­ foyers seront abonnés à Minitel. Les
pour Frédéric, par exemple. De plus, Mini­ lentendants. Cinquante Minitel sont abonnés sourds déjà équipés de­
tel déteint sur les disciplines connexes. Les placés à domicile depuis novembre mandent maintenant l'extension géo­
élèves ont pris goût à l'informatique éduca­ 1983, «pour étudier ce nouveau type graphique de l'expérience. Les PTT
tive. ELMO, logiciel d'entraînement à la de communication », dit-on au CNET. avouent que cette action municipale
lecture sur Goupil, a un succès fou. Les responsables ont constaté que le a « accéléré » la mise en route de
De chez eux, les copains de la bande à téléphone pour sourds prend dix fois l'opération.
Virginie s'envoient des écrans doux, billets plus de temps qu'une conversation
télématiques qui fleurent la tendresse. « Ils verbale. Si bien qu'un prototype spé­ 1. U n « s e rv e u r » est u n c e n tre i n f o r m a t iq u e

{ont quelque chose que ne font pas les cifique est testé depuis avril dernier : q u i d is t r ib u e se s s e r v ic e s a u x a b o n n é s .

autres. Ils se sentent revalorisés. Du coup,


ils acceptent leur handicap, estime Michèle
Groscolas, qui conclut : Je veux des Minitel
partout, et surtout que l'expérience ne s'ar­
rête pas avec Vélizy. » L'expérience de COMMENT SE BRANCHER
messagerie de la banlieue parisienne doit Le logiciel Apple Tell (autour de outre, ces services sont généralement
finir avec l'été 84. Jean-Pierre Ubac, respon­ 5 000 FF), primé à la Pomme d'or payants : en plus de la communica­
sable « télématique et culture » à l'Agence 1983, réalise des fonctions Minitel tion que vous payez aux PTT, le
de l'informatique, assure que l'opération mieux que les PTT. Sont automatisées prestataire du service percevra des
sera prolongée. « On trouvera une solution. la composition du numéro de télé­ droits. A Rennes, Chambéry, Nantes,
Par exemple, par le 613, c'est-à-dire le phone, du code d'accès, des ques­ les Minitel interactifs pour sourds
réseau Transpac. » Dont acte. tions au serveur. Les messages se sont déjà disponibles ou en cours
Les sourds continueront à se téléphoner en mémorisent sur disquette. d'installation. Dans certains sites té­
s'écrivant... «localement», précise Claude Vous n'avez pas d'ordinateur à de­ lématiques, des expériences circons­
Bouché, directeur départemental adjoint à meure ? Prenez contact avec l'asso­ crites ont lieu, comme à Bordeaux.
la Direction générale des télécommunica­ ciation de sourds et malentendants la Les PTT locaux se chargent de créer
tions (DGT) et membre du « groupe handi­ plus proche de votre domicile. le logiciel. Souvent, un coup de
capés » des PTT. Il insiste sur le côté Pour les Marseillais, une seule pouce des élus locaux se révèle utile.
expérimental des opérations actuelles : « Il adresse : l'Office municipal pour Combien ça coûte ?
n'est pas question que les sourds de France handicapés et inadaptés (OMHI), * Pour toutes les expériences pilo­
et de Navarre communiquent à longue 128, avenue du Prado, 13008 Mar­ tes (Marseille, Rennes, Chambéry,
distance, mais sur une grande ville, oui ! » seille, tél. : (91) 81 58 80 (joindre une Nantes), seule la communication est
Et aucun tarif spécial n'est prévu pour eux. photocopie de la carte d'invalidité). payante, à la durée : 60 centimes les
PTT et sourds sont-ils du « même côté de La demande sera transmise à la deux minutes.
l'écran » ? Les projets sont encourageants, Direction opérationnelle des télécom­ * En messagerie « classique », la
mais les pouvoirs publics ne savent pas munications (DOT). note est beaucoup plus salée et dé­
quelle carte jouer. Fera-t-on tenir aux Pour Paris et la région parisienne, pend du prestataire. Si vous déni­
sourds le rôle de bonne conscience des branchez-vous, après dérogation, sur chez le numéro d'appel de la zone
Télécoms? Certains techniciens misent sur le serveur de Vélizy, qui dispose expérimentale (Marseille, Rennes,
un « adaptateur mixte écrit-vocal ». Un pro­ d'une messagerie. Renseignements : Chambéry, Nantes) et que vous ap­
totype est testé à Rennes. En effet, tous les téléphoner au (3) 465 12 34 ou écrire pelez de l'extérieur, le tarif est de
sourds ne sont pas-muets. Avec ce dispositif, à Jacques Têtard, responsable Télé- 60 centimes les 12 secondes, soit
l'expéditeur parle et le destinataire - sourd tel 3V, BP 10, 78140 Vélizy (joindre 180 FF l'heure.
- lit son message sur l'écran. vos coordonnées téléphoniques). * Bien entendu, des accessoires
Le terminal pourrait constituer un atout Si vous habitez une région où l'an­ supplémentaires sont facturés en
maître pour les déficients auditifs. On serait nuaire électronique est disponible, plus. Ainsi, un flash lumineux rem­
alors loin de la prothèse auditive dévalori­ utilisez les services « messagerie » en place la sonnerie du téléphone.
sante. Phénomène unique dans la toute place. Mais pas question de dialo­ Coût : 500 FF, auxquels s'ajoutent
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matique. Christian Tortel \ / 0

14 V O T R E O R D IN A T E U R N - 5
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e n fonction d e la d u r é e et d e la d is ­ au modem, cet intermédiaire entre l'ordinateur et la ligne
ta n c e . A v a n t to u te lia iso n , e s s a y e z
d 'e s tim e r s a d u r é e e n fo n ctio n d e la téléphonique qui abolira les distances entre vos machines.
q u a n tité d 'in fo rm a tio n s ( p a r e x e m p le
a v e c u n e v ite s s e d e tra n s m is s io n d e
300 b a u d s , il fa u t 30 m in u te s p o u r fa ire
p a s s e r u n fic h ie r d e 60 K. octets).

^ ■ Du té lé p h o n e à l'o r d in a ­
t e u r : le s b r a n c h e m e n ts .
L es m o d e m s se r a c c o r d e n t à l'o r d in a ­
te u r soit p a r c e q u e l'o n a p p e lle u n e
so rtie sé rie , soit p a r u n e c a r te d ir e c te ­
m e n t e n fic h a b le à l'in té rie u r d e l'd p p a -
re il (c 'e s t le c a s p o u r l'A p p le ).
E n c e q u i c o n c e r n e le b r a n c h e m e n t à
l a lig n e té lé p h o n iq u e , l a so lu tio n la
p lu s é v id e n te c o n s is te à r e lie r d ir e c te ­
m e n t l a so rtie d u m o d e m a u x d e u x fils
d e la lig n e té lé p h o n iq u e . P o u r c e r ta in s
m o d è le s d e m o d e m , il e s t a lo r s p o s s i­
b le d 'a v o ir u n e n u m é ro ta tio n a u to m a ti­
s é e d u c o r r e s p o n d a n t ; c e r ta in s a p p a ­
re ils a u to ris e n t m ê m e u n v é r ita b le r é ­
p e rto ire d e n u m é ro s et tra n s fo rm e n t
l'o r d in a te u r e n u n s u p e r-c o m b in é té lé ­
p h o n iq u e . C e tte m é th o d e p r é s e n te u n
in c o n v é n ie n t m a je u r : le s m o d e m s a c ­
tu e lle m e n t v e n d u s s u r le m a r c h é sont
p r e s q u e to u s d 'o r ig in e a n g lo - s a x o n n e
et d o n c n o n h o m o lo g u é s p a r l'a d m in is ­
tra tio n d e s P o ste s et T é lé c o m m u n ic a ­
tions ; le u r u tilisa tio n e s t e n p rin c ip e
in te rd ite . D e p lu s, le u rs so rtie s n é c e s s i­
our pouvoir employer une ligne quelques milliers de fois par seconde ;
ten t u n c â b l a g e a d a p t é a u x c o n jo n c -
te u rs n o rm a lis é s é q u ip a n t d é s o r m a is
le s a p p a r te m e n ts ; p e u d e r e v e n d e u r s
s a u ro n t e ffe c tu e r c e s b r a n c h e m e n ts .
P standard, vous devez mettre un
intermédiaire entre votre ordina­
teur et la ligne téléphonique : le mo­
dem. Grâce à lui, la liaison entre
or nous nous rendons compte que le
téléphone déforme sensiblement la
voix, ce qui signifie qu'il serait incapa­
Il e x iste u n a u tr e ty p e d e m o d em , ble de transmettre correctement le ba­
b e a u c o u p p lu s ru stiq u e , q u e l'o n a p ­ ordinateurs s'affranchit de la distance ; bil ultra-rapide des ordinateurs. Le mo­
p e lle à c o u p le u r a c o u s tiq u e . L à, n u l pour le simple coût d'une communica­ dem a pour rôle de transposer les
b e s o in d e r a c c o r d s c o m p liq u é s , le m o ­ tion téléphonique, vous allez échanger signaux électriques de ces derniers, de
d e m e st iso lé é le c triq u e m e n t d u r é s e a u des données, tout comme les ordina­ façon qu'ils puissent être envoyés sans
té lé p h o n iq u e . Il se c o m p o s e d 'u n b o î­ teurs professionnels.
tier q u i e st s e u le m e n t re lié à l'o r d in a ­
pertes à travers les lignes téléphoni­
teu r. P o u r é ta b lir u n e lia iso n , c o m p o se z
Pourquoi un modem ? L'ordinateur ques ordinaires au prix toutefois d'un
su r le c a d r a n le n u m é ro d e votre parle à une cadence très rapide : certain ralentissement du débit.
c o rre s p o n d a n t, p o s e z le c o m b in é su r plusieurs millions de mots binaires par Le mot « modem » n'est que la contrac­
u n s u p p o rt in c o rp o ré a u m o d e m : u n seconde. Par comparaison, la parole tion des mots MODulateur-DEModula-
h a u t- p a r le u r e t u n m ic ro a s s u r e n t la humaine met en jeu des phénomènes teur. Moduler est une opération relati­
lia iso n a v e c c e u x d u té lé p h o n e . qui n'excèdent pas une fréquence de vement simple qui nécessite la produc-

18 VOTRE ORDINATEUR N» 5
O r d in a te u r s e t s e rv e u rs .

Il n 'e s t p a s im p o s s ib le d 'e n v is a g e r la
R BR AN C H E c o n n e c tio n d e v o tre o rd in a te u r à u n e
trè s g r o s s e m a c h in e . H a b itu e lle m e n t
le s g ro s o r d in a te u r s n e co m m u n iq u en t
q u 'e n tr e e u x , à d e s v ite sse s b ie n s u p é ­
r ie u r e s à c e lle s e n v is a g é e s tout a u

E R M É D IA IR E ... lo n g d e c e t a rtic le . A u jo u rd 'h u i c e r ­


ta in s sy stè m e s, n o m m é s se rv e u rs, sont
c o n ç u s p o u r ê tre a p p e lé s g r â c e à d e s
m o d e m s à m o y e n n e v ite sse d e tra n s ­
tion d'une note tenue, la porteuse, ainsi plus rapides font 1 200 bauds. Pour m is s io n . L o in
d e to u te id é e
appelée car c'est elle qui va porter chaque catégorie, un (ou plusieurs) d'intrusion,
l'information le long des câbles du protocole(s) peuvent gérer la liaison. c e s m a c h in e s
téléphone. Cette porteuse entendue par De par l'origine de la plupart des on t é té c r é é e s
notre oreille humaine se manifeste sous modems, ces standards sont améri­ d a n s un but
la forme d'un sifflement strident. L'opé­ cains : les plus répandus sont le Bell d e c o n s u lta ­
ration de modulation consiste à en 103, le Bell 212 et le Racal-Vadic. Pour tion, pour
modifier légèrement la tonalité, en ca­ qu'une communication puisse s'établir, p o u v o ir d iffu ­
dence avec des informations délivrées émetteur et récepteur doivent fonction­ s e r d e s in fo r­
ner à la même vitesse et travailler avec m a tio n s : c e
par l'ordinateur. Après l'opération de sont les f a ­
modulation, le modem a transformé les le même protocole, sous peine d'incom­ m euses b a n ­
signaux binaires en signaux analogi­ préhension totale. Heureusement, nom­ q u e s d e d o n n é e s q u e l'o n p e u t in te rro ­
ques qui peuvent être véhiculés le long breux sont les modulateurs qui, par g e r d e c h e z soi, d e p u is u n c la v ie r. En
des câbles téléphoniques. L'opération construction, peuvent travailler avec g é n é r a l, o n n e se m et p a s e n re la tio n
de démodulation consiste dans le tra­ différents protocoles. a v e c e lle s à l'a id e d 'u n n u m é ro d e
vail inverse : extraire du sifflement les Le protocole se charge automatique­ té lé p h o n e n o rm a l. Il e x iste e n F ra n c e
informations binaires qu'il contient. ment de la transmission électrique en­ (et à l'é tr a n g e r ) u n r é s e a u d e lig n e s
La communication entre ordinateurs tre modems. Mais pour alimenter ceux- té lé p h o n iq u e s r é s e r v é e s a u x c o m m u n i­
suppose un minimum de deux interlo­ ci en informations, il faut écrire (ou c a tio n s e n tre o r d in a te u r s : le T ra n s-
p a c ; v o u s p o u v e z v o u s r a c c o r d e r su r
cuteurs. Pour que deux personnes puis­ acheter) un logiciel de communication, c e tte a u to ro u te s p é c ia lis é e . P a r T ra n s-
sent se comprendre, leur conversation qui régit le passage des données de p a c , v o u s a v e z a c c è s a u s a v o ir d u
doit obéir à certaines règles : l'une et l'ordinateur vers le modem et vice m o n d e c o n te m p o r a in : d o n n é e s é c o n o ­
l'autre utilisent la même langue, le versa. m i q u e s , s c i e n t i f i q u e s , c u l t u r e l l e s ...
débit de parole doit être adapté à la Encore peu diffusés auprès des utilisa­ L 'a v a n ta g e r é s id e d a n s u n e q u a lité d e
capacité de compréhension de l'audi­ teurs d'ordinateurs domestiques (et lia is o n in fin im en t s u p é r ie u r e et surtout
teur et, pour éviter toute cacophonie, donc chers : plus de 4 000 FF), les d a n s u n m o d e d e ta x a tio n q u i se limite
pendant que l'une parle, l'autre écoute. modems offrent pourtant un champ à u n e ta x e té lé p h o n iq u e d e b a s e (une
Dans le domaine des ordinateurs, nous d'activité immense. Ils sont un moyen s o ix a n ta in e d e c e n tim e s), q u e lle s q u e
so ie n t la d u r é e e t la d is ta n c e d e la
allons retrouver les mêmes contingen­ d'évasion qui permet de se propulser, c o m m u n ic a tio n . E n r e v a n c h e la p lu ­
ces : pour qu'il y ait accord, il faut une par ordinateur interposé, sur toute la p a r t d e c e s s e rv ic e s so n t p a y a n ts sous
entente sur les caractéristiques de la planète. Le monde est à notre portée ! f o rm e d 'a b o n n e m e n t s . Le c o û t d e
transmission ; de plus, le fournisseur Alain Lavenir\/C> l'h e u r e d e c o n s u lta tio n a tte in t 1 000 F
d'informations doit avoir mis son mo­ s u r c e r ta in s se rv e u rs .
dem en position d'émission et le rece­ P o u r p e rm e ttre a u x p a r tic u lie r s d 'a c c é ­
veur en position de réception (ou d e r à d e s in fo rm a tio n s p o u r u n p rix
d'écoute). L'ensemble de ces obliga­ m o d iq u e , o n a c o n ç u d e s r é s e a u x où
l'o r d in a te u r s e r v e u r e s t p a r t a g é en tre
tions forme ce que l'on appelle un u n trè s g r a n d n o m b re d 'a b o n n é s , so u ­
protocole de liaison. N'est-il pas rassu­ v e n t p o s s e s s e u r s d 'u n m ê m e ty p e d e
rant, pour les passéistes forcenés qui m a c h in e . U n e x e m p le c o n c re t : le sy s­
craignent de voir les valeurs se perdre tè m e C a lv a d o s , q u i, a u to u r d 'u n o rd i­
au siècle de l'informatique, de consta­ n a te u r c e n tra l, r e g r o u p e d e s u tilisa ­
ter que la politesse reste de mise au te u rs d e m a té rie l A p p le . P o u r u n co û t
moins entre ordinateurs ? d e c o n n e x io n in fé rie u r à 100 FF l'h e u re
En utilisation personnelle, nous trou­ a u x h e u r e s d e p o in te (et à 50 FF a u x
vons deux types de modems ayant en h e u r e s c re u s e s ), d e m u ltip le s a c tiv ité s
(m e s s a g e rie , in fo rm a tio n s A p p le , lo g i­
particulier des vitesses de transmission
ciels...) so n t o ffertes. A u jo u rd 'h u i e n ­
de données différentes ; les plus lents c o re lim itées, d e te lle s in itia tiv e s vont
se contentent d'un débit de 300 bits par s e m u ltip lie r s o u s l'im p u ls io n d e s
seconde (on parle aussi de bauds, du c o n s tru c te u rs d 'o r d in a te u r s q u i voient
nom de l'ingénieur français Baudot, là u n m o y e n d e d é v e lo p p e r et d 'e n tr e ­
inventeur du télétype), tandis que les te n ir l'in té rê t d e le u rs a c h e te u rs .

VOTRE ORDINATEUR N° 5 19
T r a n s p a c : l 'a u t o r o u t e d e s
lia is o n s té lé m a tiq u e s .
L es lia is o n s e n tr e o r d in a te u r s p r o f e s ­
s io n n e ls n é c e s s ite n t s o u v e n t u n e
g r a n d e c a p a c ité d e d é b it. U n r é s e a u
TÉLÉTEL :U N N O l
p ro fe s s io n n e l d e tra n s m is s io n s d e d o n ­
n é e s , le T r a n s p a c , a é té m is e n p la c e
e n F ra n c e . O n o b tie n t l 'a c c è s à c e
r é s e a u e n a p p e l a n t u n p o in t d 'e n tr é e :
le 16 (3) 613.91.55. S u r l'é c r a n d u
M O D E DE C O M M
M initel, il suffit a lo r s d e c o m p o s e r le
n u m é ro d e T r a n s p a c d e v o tre c o r r e s ­ Depuis peu fleurissent de petites boîtes beiges munies d'un
p o n d a n t, u n c o d e q u i d é b u te to u jo u rs clavier repliable surmonté d'un écran cathodique, de type
p a r l'in d ic a tif
m in é r a lo g iq u e télévision. Ce sont les terminaux Télétel dont la fonction la
du d é p a rte ­
m e n t (75 p o u r
plus immédiate est la consultation d'annuaires divers. Ils
P aris). L 'e n tré e donnent accès à de nombreux services publics, à des
s u r le r é s e a u
n 'e s t p a s f a c tu ­ quotidiens d'information, et proposent en outre des services
r é e à l'u tilis a ­ de messageries pour un courrier d'un genre nouveau.
te u r d 'u n M ini­
tel, m a i s a u
p r e s ta ta ir e d e estés auprès de 2 500 foyers de santes et les afficher à l'écran. Une des
s e r v ic e s a v e c
q u i il d ia lo g u e .
P ro c h a in e m e n t d e v r a ie n t a p p a r a î t r e
d e s p o in ts d 'a c c è s à T r a n s p a c (le 16
T Vélizy entre mai 1981 et décem­
bre 1982, les terminaux Télétel
ont pour fonction de permettre un nou­
particularités intéressantes de ce sys­
tème est que l'envoi ne se limite pas
aux seuls caractères alphanumériques
veau mode de communication. Jus­ (alphabet et chiffres), mais aussi à tout
[3] 614.91.66) p o u r le s q u e ls l a f a c tu r a ­
tion s e r a a p p liq u é e a u M initel d e m a n ­
qu'alors, l'être humain acquérait des un jeu de petits dessins (on parle de
d e u r. S u r c e s e n tré e s , le n u m é ro d e connaissances grâce aux dialogues en caractères semi-graphiques). A desti­
T r a n s p a c u tilisé s e r a sim plifié. posant des questions auxquelles les nation du grand public, l'utilisation de
interlocuteurs répondaient. Toutes les ces symboles permet de composer des
M i n i te l, une fa n ta is ie
autres sources d'information étaient images à la fois plus attrayantes et plus
c o û te u s e ?
fournies sans possibilité d'échange im­ lisibles. Si votre Minitel possède une
L a p ro m o tio n d u M initel n 'e s t a s s u r é e médiat, qu'il s'agisse de livres, de radio sortie péritélévision et si vous le raccor­
a u p r è s d u g r a n d p u b lic q u e d a n s le s ou de télévision. La grande nouveauté dez à un téléviseur couleur, vous aurez
ré g io n s o ù l'a n n u a ir e é le c tro n iq u e est du système Télétel est de proposer un toute la palette de l'arc-en-ciel.
d is p o n ib le . E n fa it, m o y e n n a n t u n réel échange d'informations entre l'in­ Le schéma d'utilisation d'une consulta­
a b o n n e m e n t m e n s u e l d e 70 F, o n p e u t dividu et des ordinateurs, adapté à la tion est tout simple : premièrement, une
le lo u e r p a r to u t e n F ra n c e . spécificité de chaque demande. phase d'accueil avec proposition d'une
P o u r a p p e l e r u n o r d in a te u r s e rv e u r, suite d'options. Deuxièmement, vous
Première nécessité : vous devez être
v o u s p o u v e z u tilise r le r é s e a u té lé p h o ­
n iq u e n o rm a l. D a n s c e c a s , la f a c tu r a ­ abonné au téléphone. Rassurez-vous, prenez les commandes du clavier et
tion e st fo n ctio n d u te m p s e t d u n o m b re une simple ligne suffit, et la fiche nor­ vous frappez une réponse. Le Minitel la
d 'u n ité s d e ta x e d e b a s e . H a b ita n ts d e malisée à laquelle est relié votre module, c'est-à-dire qu'il la transforme
B iarritz q u i a p p e le z u n o r d in a te u r p a ­ combiné accueillera en supplément le en un signal qui peut être transporté
risien , p ré v o y e z u n trè s s e n s ib le a c ­ terminal Télétel : le Minitel. sans déformations par les fils du télé­
c r o is s e m e n t d e v o s n o te s d e t é l é ­ Pour joindre un correspondant, vous phone. L'ordinateur interlocuteur le re­
p h o n e ... E n r e v a n c h e , si l'o r d in a te u r composez son numéro. Les ordinateurs, çoit et y répond en conséquence. De
est re lié a u r é ­ eux aussi, ont accès au réseau du proche en proche, par cet incessant
seau Trans­ service des télécommunications. Très dialogue, vous affinez votre demande.
p a c , il n e v o u s
en c o û te ra
souvent on leur a même attribué un Certes, vous avez un peu l'impression
q u 'u n e ta x e d e numéro d'accès que rien ne distingue de tirer les vers du nez de l'ordinateur.
base, quelle du vôtre ; faites cette suite de chiffres et En fait, c'est le programme de celui-ci
q u e soit la d u ­ vous voilà prêt à communiquer. qui vous guide, et qui puise dans les
ré e d e la lia i­ L'ordinateur décroche (ou, tout au mémoires les renseignements qui vous
son. N o m b r e moins, il prend la ligne) et répond par intéressent. Le système Télétel suppose
d e s e rv ic e s p u - un sifflement prolongé. Ce joyeux ga­ donc des ordinateurs spécialisés dans
blics ou de zouillis n'est pas un signe de satisfac­ la communication : les serveurs. Ils ont
g r a n d e s s o c ié ­ tion ou de bon accueil. Il s'agit d'un flot une double caractéristique : pouvoir
té s s o n t g r a ­
tuits et e n tre m ê le n t r e n s e ig n e m e n ts de données qui vous arrive, de même stocker (et donc délivrer) une grande
p r a tiq u e s e t jeux. L es s e r v e u r s s p é c i a ­ nature que celui envoyé par votre pro­ quantité d'informations, et un pro­
lisé s im p o se n t d e s a b o n n e m e n ts ta rifé s pre ordinateur vers son magnétophone. gramme de dialogue élaboré qui envi­
e n fo n ction d u te m p s d e c o n n e x io n Le terminal démodule ces informations sage tous les cas de réponses.
(e n v iro n 50 fr a n c s l'h e u re ). pour en extraire les différentes compo­ La fonction la plus immédiate du sys-

20 V O T R E O R D IN A T E U R N» 5
Y a - t - i l p lu s ie u r s ty p e s d e
M in ite ls ?

VEAU L 'a d m in is tra tio n d e s T é lé c o m m u n ic a ­


tio n s c o m m e rc ia lis e e n lo c a tio n (à
70 fra n c s) le s e u l m o d è le A lc a te l q u i n e
p o s s è d e ni l a p o s s ib ilité d e n u m é ro ta ­
tio n n i la so rtie p é rité lé v isio n . M oyen­
n a n t u n e su rp rim e , v o u s p o u rre z av o ir
U N IC A T IO N u n m o d è le a v e c m in i-ré p e rto ire in tég ré
e t n u m é ro ta tio n a u to m a tiq u e . En outre,
v o u s p o u v e z a c h e te r d a n s le co m m erce
s p é c ia lis é le M a tra , q u i e s t m uni d e
c e s p e rfe c tio n n e m e n ts . A u jo u rd 'h u i, le
M in itel re s te u n te rm in a l b ê te , d é ­
p o u rv u d e to u te c a p a c ité d e m ém oire
o u d e r a is o n n e m e n t. N o u s d ev rio n s
v o ir a p p a r a î t r e p r o c h a in e m e n t d e s
m a c h in e s in te llig e n te s, to u t à la fois
o r d in a te u r e t M initel. E n a tte n d a n t,
v o u s p o u v e z to u jo u rs e s s a y e r d e r a c ­
c o r d e r v o tre o rd in a te u r... si v o u s trou­
v ez l'in te r f a c e e t si v o u s d is p o s e z d u
b o n lo g ic ie l d e c o m m u n ic a tio n .

U n s y s tè m e q u i a se s d é - ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■
la u ts ?
D é ro u ta n t a u p r e m ie r a b o r d , le sys­
tè m e in d u it u n e g r a n d e rig u e u r d a n s
la lo g iq u e d e s o p é ra tio n s . L a q u alité
d u p r o g r a m m e d e c o m m u n ic a tio n d u
s e r v e u r f a c ilite r a o u n o n le d ia lo g u e .
M a l c o n ç u , il n e p e r m e ttr a a u c u n é c a rt
si v o u s n e r é p o n d e z p a s se lo n le m o­
d è le p ré v u . D e m ê m e , l'a c c è s a u n i­
v e a u d 'in fo rm a tio n s o u h a ité n e d e v r a
p a s ê tre p r é c é d é d 'u n tro p g r a n d nom ­
b r e d e m e n u s et so u s-m en u s, so u s
p e in e d 'u n e g r a n d e p e rte d e tem p s.
tème Télétel est l'accès aux annuaires d'un ordinateur spécialisé raccordé au P o u r s a tis fa ire a u x c a p a c ité s d u r é ­
les plus divers, de celui des abonnés réseau téléphonique. Or ce même ordi­ s e a u té lé p h o n iq u e , le M initel re ç o it s e s
in fo rm atio n s à la c a d e n c e de
du téléphone à l'indicateur des che­ nateur est souvent relié à ceux, beau­ 1 200 b a u d s e t e n e n v o ie à 75 b a u d s .
mins de fer. Il suffit, depuis son appar­ coup plus puissants, qui gèrent votre P o u r c o m p a re r, u n o r d in a te u r in d iv i­
tement, de composer le bon numéro compte en banque ou qui décident d u e l s a u v e s u r c a s s e tte se lo n u n d é b it
pour obtenir le renseignement désiré, dans une grande entreprise. Avec un d e 3 000 b a u d s . L a fo rm a tio n d e s im a ­
sans faire la queue à un guichet. Minitel, vous avez donc une potentialité g e s s u r le M initel e st d o n c a s s e z len te,
Nombre de services publics proposent de dialogue avec eux. Vous pouvez et le s in te rro g a tio n s d 'u n e b a n q u e d e
ainsi leurs données au grand public. donner des ordres de virement, connaî­ d o n n é e s e n so n t ra le n tie s .
Dans la lignée, certains quotidiens, tre votre solde de compte bancaire ou
prévoyant une disparition du support passer des commandes à un organisme G a rd e r le s e c re t : une

papier, offrent déjà un condensé de de vente par correspondance. Les n é c e s s ité .

leur contenu. Qu'il s'agisse du Parisien grosses sociétés utilisent ce moyen pour E tre e n lia is o n a v e c u n o r d in a te u r p o u r
c o n so m m e r d e s in fo rm a tio n s n é c e s s ite
libéré ou de Libération, le souci est le relier à peu de frais leurs agences à d é j à u n c e r ta in n iv e a u d e p ro tectio n ,
même : anticiper la demande du grand l'ordinateur central. n e s e r a it- c e q u e p o u r d é p is te r le s vo­
public. Certes, aujourd'hui le service Une profonde évolution est prévisible, le u rs d e d o n n é e s . L 'e x te n sio n d u M ini­
est gratuit, il ne vous coûte que le prix celle des télécommunications de type tel d a n s le d o m a in e b a n c a i r e e x ig e d e
d'une taxe de base, mais demain... informatique : la télématique. Déjà cer­ trè s g r a n d e s p r é c a u tio n s . P o u r c e la , e n
Avec Télétel va se développer un nou­ taines sosiétés installent des serveurs m ê m e te m p s q u e v o u s ta p e z le c o d e
veau style de commerçants, ceux qui quelles louent. Des services de messa­ d 'a c c è s d e v o tre c o r r e s p o n d a n t, vo u s
fournissent et vendent le savoir. Certai­ geries s'y développent et un courrier lui a d jo ig n e z v o tre n u m é ro p e rs o n n e l
nes banques de données ont rajouté à d 'u tilis a te u r. P o u r é v ite r d 'ê tr e re tro u v é
d'une nouvelle forme, exclusivement
p a r u n o r d in a te u r a s tu c ie u x q u i e s ­
leurs voies d'entrées habituelles réser­ électronique, apparaît. Une « lettre » s a ie r a it to u te s le s c o m b in a is o n s c e s
vées aux entreprises des liaisons satis­ peut ainsi être distribuée instantané­ c o d e s font s o u v e n t a p p e l à u n e d iz a in e
faisant aux normes Télétel, accessibles ment. De véritables réseaux de corres­ d e c a r a c tè r e s , e t l a lia is o n e st a u to m a ­
(moyennant finances) au particulier. pondants voient ainsi le jour. tiq u e m e n t in te rro m p u e a p r è s q u e lq u e s
Votre terminal n'est qu'une extension Alain Lavenir\/Ô e s s a is in fru c tu e u x .

V O T R E O R D IN A T E U R N» 5 21
Ü H B M H B H Q u e ls s o n t le s p r in c ip a u x
s y s tè m e s d 'e x p l o i t a t i o n
d e l a d is q u e tte ?
Le SED le p lu s r é p a n d u e s t le C P / M
(C o n trol P r o g r a m for M icro c o m p u te r,
LE S Y S TÈ M E D
p r o g r a m m e d e c o n trô le d 'o rd in a te u r).
C o n ç u a u d é p a r t p o u r le s sy stè m e s
p o s s é d a n t u n m ic ro p ro c e s s e u r 8080, il
fo n c tio n n e a v e c tout m ic ro p ro c e s s e u r
c o m p a tib le ( c 'e s t-à -d ire a y a n t le m ê m e
D E L A D!
je u d 'in stru c tio n s), te ls le Z80 et le 8085.
L a trè s g r a n d e d iffu sio n d e c e s c irc u its
in té g ré s a fa it d u C P /M le s ta n d a r d Ne vous fatiguez pas à savoir comment les informations
q u a s i u n iv e rs e l d e s sy s tè m e s d 'e x p lo i­
ta tio n d e la d is q u e tte p o u r o r d in a te u r s sont classées sur une disquette : le SED (Disk Operating
8 b its. P ro p rié té d e l a so c ié té D ig ita l System en anglais) en gère l'espace pour vous ! Epine
R e s e a rc h q u i l'e x p lo ite d e p u is 1974, il
e st u n a n c ê tr e to u jo u rs v e rt ; u tilisé su r dorsale de votre système, il reçoit les demandes, trouve les
le s p r e m ie r s o r d in a te u r s d o m e s tiq u e s
(l'Im sa ï o u le TRS 80, p a r e x e m p le ), o n
réponses et distribue les ordres vers les périphériques.
le re tro u v e s u r d e s m o d è le s a u s s i r é ­
hysiquement, le portrait d'un or­ pace de la disquette : à tout instant il
c e n ts q u e l'A ta ri 600 XL o u le S p e c tra -
v id é o . L 'a v è n e m e n t d e s m a c h in e s t r a ­
v a illa n t s u r 16 b its voit u n e u tilisa tio n
in te n siv e d u m ic r o p r o c e s s e u r 8088 d é ­
v e lo p p é p a r l a firm e Intel. E n u tilisa n t
P dinateur est très simple : au cen­
tre un cerveau, autour un écran
et un clavier. Tout le travail intéressant
se passe dans la tête de l'ordinateur :
sait où il en est et où trouver quoi parmi
des dizaines de milliers de caractères.
Pour cela, il s'est réservé une table
d'occupation, le catalogue, qui lui sert
c e c irc u it p o u r s o n o r d in a te u r p e r s o n ­ le microprocesseur calcule et les mé­ de référence. Et avec quelle aisance il
nel, le g é a n t IBM im p o s e a lo rs , p a r so n moires gardent programmes et don­ traite les programmes et fichiers ! Il
p o i d s é c o n o m i q u e , s o n SE D le suffit de leur donner un nom et vous
P C .D O S , a p p e l é é g a le m e n t M S.D O S
nées. Apparemment, c'est très simple,
(d u n o m d e l a s o c ié té M icrosoft q u i l'a
mais à tout instant, sans que vous en pouvez les copier, les modifier, les
é c rit p o u r IBM), q u i d e v ie n t le s ta n ­ preniez conscience, un ensemble renommer, etc. Il exécute les ordres qui
d a r d d e s a n n é e s 85. A u jo u rd 'h u i, tout d'opérations supplémentaires s'effec- permettent les opérations les plus cou­
o r d in a te u r à v o c a tio n p ro fe s s io n n e lle tue : par exemple, l'écran est maintenu rantes : de la préparation de la dis­
se v a n te d 'u n e c o m p a tib ilité a v e c le affiché avec son petit curseur cligno­ quette (formattage ou initialisation) à la
P C .D O S , e n a tte n d a n t q u e c e p h é n o ­ tant, le clavier est contrôlé pour savoir copie des données. Le SED n'est autre
m è n e g a g n e le s o r d in a te u r s d o m e s ti­ si une touche a été pressée et laquelle qu'un auxiliaire de maintenance de vos
q u e s... P a r a ille u rs , D ig ita l R e s e a r c h a - au cerveau de décider si une telle disquettes.
d é v e lo p p é u n e v e rs io n 16 b its d e so n sollicitation doit être suivie d'effet. Tout Mais sa tâche ne s'arrête pas là. Puis­
SED : le C P / M 86, q u i a tte n d e n c o r e
so n h e u re .
comme pour un corps humain, le fonc­ qu'il tient le rôle de serviteur muet de
tionnement d'un ordinateur s'accompa­ l'ordinateur, il s'occupe de la gestion
gne d'une série d'actes réflexes. Ici, ce des périphériques. Afficher un texte à
U n e é ta p e in d is p e n s a b le .:
le B o o t
n'est pas la nature qui maintient les l'écran, l'envoyer sur une imprimante
Le SED e s t r a r e m e n t liv ré e n m é m o ire fonctions vitales, mais un programme ou le transférer dans un fichier relèvent
m orte. S o u v e n t a c h e té e n m ê m e te m p s interne à la machine : le système du même type de manipulation : la
q u 'u n le c te u r d e d isq u e tte s, c 'e s t u n d'exploitation. Chargé de toutes les copie de données vers différents sup­
p ro g ra m m e q u i d o it ê tre in s ta llé e n tâches répétitives, telles les gestions ports. Un système d'exploitation bien
m é m o ire vivç. L a m ise so u s te n sio n d e d'écran et de clavier, ce programme
l'o r d in a te u r p ro v o q u e l a le c tu re d u est transparent à l'utilisateur qui peut
p re m ie r s e c te u r d e l a p r e m iè r e p iste en ignorer totalement l'existence. Ecrit
d e la d is q u e tte : le s in fo rm a tio n s a in s i le plus souvent en langage machine (la
lu e s c o n stitu e n t u n e a m o r c e p o u r le
SED q u i se c h a r g e e n s u ite p a r lui-
langue du microprocesseur), le système
m êm e. C e tte o p é r a tio n d e d é m a r r a g e d'exploitation de la disquette étend
à fro id p r e n d le n om d e c o ld boot. cette notion à la gestion des mémoires
L a p lu p a r t d e s SED re n c o n tr é s s u r le s de masse que constituent les disquettes.
o rd in a te u rs d o m e s tiq u e s o c c u p e n t u n e Comme utilisateur, il n'est pas néces­
v in g ta in e d e kilo -o ctets. A ttention d o n c saire que vous connaissiez la façon
à la c a p a c ité d e m é m o ire d e l'o r d in a ­ dont les informations sont rangées sur
teu r, q u i se voit a in s i so u v e n t fo rte m e n t une disquette. Peu importe qu'un pro­
a m p u té e . E n c o u rs d 'u tilisa tio n , c e r ta i­
gramme y soit concentré dans une
n e s z o n e s d u SED p e u v e n t m ê m e ê tre
a c c id e n te lle m e n t e ffa c é e s , c e q u i im ­
même zone ou qu'au contraire il soit
p o s e u n e r é g é n é r a tio n p a r tie lle d e fragmenté en une multitude de seg­
c elu i-ci : il fa u t a lo r s e ffe c tu e r u n w a rm ments, le SED le rassemblera pour vous
b o o t (ou c h a r g e m e n t à c h a u d ) e n p r e s ­ le restituer dans son intégralité. C'est
s a n t s u r la to u c h e RESET. un gestionnaire très efficace de l'es­

22 VOTRE ORDINATEUR N" 5


Le SED, une g a r a n tie o u ^ |
u n le u r r e ?

E X P L O IT A T IO N P o u r u n c o n s tru c te u r d 'o rd in a te u rs ,
l'a d o p tio n d 'u n sy stè m e d 'e x p lo ita tio n
d e la d is q u e tte r é p a n d u e st u n e x c e l­
le n t a r g u m e n t p u b lic ita ire . D a n s l'e s ­
p rit d e l'u tilisa te u r, e n effet, si u n e

SQ UETTE m a c h in e p o s s è d e u n SED, tous les


p r o g r a m m e s é c rits so u s c e sy stèm e
v o n t p o u v o ir ê tre u tilisés. R ien n 'e st
m o in s v ra i. P o u r v o u s e n c o n v a in c re ,
e s s a y e z d e fa ire fo n c tio n n e r su r u n
S p e c tr a v id é o u n p ro g r a m m e ta b le u r
é c rit s o u s C P /M e t to u rn a n t s u r TRS 80,
p a r e x e m p le . A m è re d é c e p tio n ! Si le
sy stè m e d 'e x p lo ita tio n d e l a d isq u e tte
e s t s t a n d a r d q u a n t a u x o rd re s, u n e
p e tite p a r tie (le Bios) e s t d é p e n d a n te
d e c h a q u e o r d in a te u r . E n effet, telle
m a c h in e p o s s è d e u n é c r a n d e 40 c o ­
lo n n e s, telle a u tr e e n a 80 ; l'u n e a u n
le c te u r d e d is q u e tte s p e r m e tta n t le
s to c k a g e d e 120 Ko, l'a u tr e d e 80 Ko
se u le m e n t, etc. Le SED q u e l'o n d it
c o m m u n à to u te u n e fa m ille d 'o r d i n a ­
te u rs e s t e n fait a d a p t é a u x p a r tic u la r i­
té s d e c h a q u e m a c h in e . C o m m e n t v o u ­
le z -v o u s c h a r g e r u n p ro g ra m m e si le
le c te u r n 'a r r iv e d é jà p a s à lire les
in fo rm a tio n s ?
P o u r q u 'u n p r o g r a m m e é c rit so u s u n
SED d o n n é p u is s e ê tre p o rté d 'u n e
m a c h in e à u n e a u tre , il fa u t q u e so n
c o n c e p te u r r e n tre le s c a ra c té ris tiq u e s
d u n o u v e a u sy stè m e (taille d 'é c r a n ,
ty p e d e c la v ie r, c a p a c ité d e la d is­
q u e tte , etc.) e t m o d ifie s o n p ro g ra m m e
e n c o n s é q u e n c e . C e t effort d e tra n s p o ­
sition, b ie n q u e lim ité ( g r â c e ju stem en t
à l'e m p lo i d u SED), n e s e r a fourni q u e
fait prend en charge ces opérations p o u r u n e m a c h in e trè s la rg e m e n t diffu­
à l'écriture et à la mise au point de s é e (et q u i r e p r é s e n te d o n c la p ro ­
d'entrée-sortie vers un maximum de programmes. Autour de lui auront été m e s s e d 'u n n o m b re é le v é d e v en tes).
périphériques; ceux qui sont intégrés développées de nombreuses versions U n c o n s e il : d e m a n d e z le s p r o g r a m ­
au système (souvent le clavier, l'écran) de langages (Pascal, Basic, Fortran...), m e s d é j à e x is ta n ts e t n e v o u s co n te n te z
sont décrits de façon non modifiable qui tirent parti de ses possibilités. p a s d e v a g u e s p ro m e s s e s .
dans une partie du SED lui-même, le Pour un constructeur, adopter un SED
Bios ; pour les autres (d'origines diver­ représente un faible investissement en Le P s y s tè m e : un SED
ses), il faut rentrer une table de carac­ temps et en savoir : simple achat d'une u n iv e r s e l.
téristiques, appelée driver, qui est gref­ licence d'exploitation et réécriture de la H a b itu e lle m e n t, u n sy stè m e d 'e x p lo ita ­
fée au SED - ces tables sont générale­ partie Bios liée à son appareil. En tion d e l a d is q u e tte e st r a tta c h é à u n
ment fournies avec le périphérique. échange, c'est l'ouverture sur des ap­ m ic r o p r o c e s s e u r d o n n é , c e q u i lim ite le
Posséder un bon SED sur son ordina­ n o m b re d e m a c h in e s s u r le s q u e lle s il
plications déjà développées sous ce p e u t ê tre a d a p t é . D es effo rts o n t é té
teur donne la possibilité d'accéder à système. e n tr e p r is p o u r c r é e r d e s SED u n iv e r­
tout un monde. En plus des ordres de Et pour l'acheteur, le choix d'un sys­ se ls. Et d a n s c e d o m a in e , il c o n v ie n t d e
gestion de la disquette, la plupart des tème d'exploitation de la disquette très d é c e r n e r u n e m en tio n to u te p a r tic u ­
SED proposent (parfois en option) un répandu est l'assurance de trouver de liè re a u P sy stè m e d e l'u n iv e rs ité d e
certain nombre d'utilitaires destinés à nombreuses applications à tendances S a n D ieg o , e n C a lifo rn ie (UCSD), u n
vous simplifier la vie; parmi les plus professionnelles. Les concepteurs de sy stè m e d 'e x p lo ita tio n in d é p e n d a n t d u
répandus citons : l'éditeur, qui aide à programmes veulent en effet rentabili­ ty p e d e m ic ro p ro c e s s e u r, c e q u i lui
l'écriture des textes à l'écran, l'assem­ ser leurs efforts par une diffusion à p e r m e t d 'ê tr e c o u p lé à n 'im p o rte q u e l
bleur, pour écrire des programmes en grande échelle ; dans le contexte d'un o r d in a te u r (on p e u t p a r l e r a lo r s d 'u n e
langage machine, et le débogueur qui p o rta b ilité m a x im a le ). P a rtic u liè re m e n t
SED donné, leur programme est aisé­ a d a p t é a u x m a c h in e s d e fa ib le c a p a ­
en facilite la correction. ment transportable d'un ordinateur à cité, o n le tro u v e (en o p tio n p a y a n te ,
Un système d'exploitation de la dis­ un autre, après quelques retouches. h é la s !) s u r u n g r a n d n o m b re d 'a p p a ­
quette crée un environnement propice Alain Lavenir\/Ô re ils d o m e s tiq u e s .

V O T R E O R D IN A T E U R N ° 5
23
le magazine de votre

SINCLAIR
SPECTRUM
et ZX-81

I.E

IN IT IA T IO N :
I com m ent fo n ctio n n a
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LA CONDUITE DU COMMODORE 64 Par F. Monteil


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ORDINATEURS Tome 2: Langage machine, entrées-sorties
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François Tl 99 A LA CONQUÊTE DES JEUX Par p. Wiliard


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TERMINOLOGIE

" D IC O "

P A S C R A IG N O S
Bécane : Immortalisée par Margerin et son
Ricky la Banane, chantée par Renaud sur
PO UR CHÉBRANS, fond de matins glauques et déprime ban­
lieusarde, la bécane est l'inséparable
compagne du zonard à la dérive. L'informa­
tique a repris la main. Extasiez-vous sur la
bécane de votre copain. Microprocesseur
H AS BEEN, Trucmuche, 48 Ko de mémoire : « vachte de
bécane ». Surtout pas ordinateur.

Bogue : Votre Petit Robert vous dira que


c'est l'écorce piquante de la châtaigne,
AFTER PUNKS mais en informatique c'est l'erreur qui fait
mal. La bogue, ça n'arrive qu'aux autres.
C'est la bête noire de l'informaticien. C'est
elle qui s'immisce sournoisement dans un
programme et le rend inopérant. C'est elle
ET BC BG qui engendre la sentence tragique et sans
appel du genre : ERROR 22 ligne 250. En un
mot, la bogue est l'erreur de programma­
N ouvelle-tech n o lo g ie, nouvelle m ode. Le la n g a g e tion qui transforme votre boucle en ellipse,
inform atique n 'é c h a p p e p a s a u x im pératifs du vos GOTO en flashback et les PRINT en
« look ». M étap h o res, v erlan , arg o t, ex p ressio n s roulette russe. De quoi noyer son chagrin
dans l'alcool. Si vous voulez garder la
im a g é e s ont p ris d 'a s s a u t le m o n de d e s o rd in ateu rs, pêche et la châtaigne, évitez les bogues !
b o u scu lan t p arfo is u n o b scu ran tism e an g lo -sa x o n
Busy : Si votre bécane est busy, laissez
b o n chic, b o n g e n re . La C om m ission d e term inolo­ tomber. Inutile d'angoisser. Soyez patient et
gie a récem m en t officialisé ce rtain s mots m ais p a s allez prendre l'air. En tout état de cause,
tous les tics d e ce n o u v e a u la n g a g e . Pour les que vous en profitiez pour appeler votre
tendre cousine, arroser vos cactus ou re­
b ra n c h é s, c h é b ra n s , h a s b ee n , punks, after punks, prendre le tête-à-tête avec votre feuille
b c b g et a u tre s d issid en ts d e s m ouvem ents « in », d'impôts, l'instant du busy concentre en lui
seul toute l'essence de l'informatique. L'an­
voici u n p ré c is d e v o c a b u la ire p a s c ra ig n o s qui glais busy traduit à l'origine une forte
vous év itera d e p a s s e r p o u r u n rin g a rd . préoccupation. Les managers made in USA
y
m

type Dallas affichent souvent une mine plombé, à vous la belle vie ! Vous atteindrez dessus sur un ordinateur irrespectueux. La
crispée et lâchent un I am busy sans appel la jouissance infinitésimale et cosmique du défense du pot de terre contre le pot de fer,
- en clair : « J'ai vraiment beaucoup de programmeur. Vous pourrez vous promener seule manière de mettre un terme à la
pain sur la planche », sous-entendu « votre comme un Fantomas de la technologie à provocation de la technique et de montrer
présence m'indispose ». Par extension, busy l'intérieur des fichiers secrets, recopier le qui est le plus fort.
est devenu une expression informatique.- dernier « Donkey Dong » et vous prendre
Certaines machines l'affichent même sur pour le héros d'un nouveau war game. Runner : Du verbe anglais run, qui signifie
leur écran entre le moment où l'utilisateur à la fois courir, glisser, exécuter, fonction­
lance le programme et la seconde cruciale Kludge : L'enfer, l'horreur, la honte... Pour ner, faire aller, etc. RUN est, à l'origine, une
où le résultat apparaît. Bref, busy signifie quelqu'un du métier, kludge (prononcez instruction du langage Basic, celle qui
que l'ordinateur est en train de se dépêtrer « cludge » à la française et « cleudge » à lance un programme : lorsque l'on tape
avec votre programme, de se demander ce l'américaine) est une sorte d'effroyable RUN sur le clavier, le programme s'exécute
que vous avez bien pu vouloir faire. Un monstre technologique, preuve infamante et sur l'écran. Par extension, run est devenu
tuyau : un busy trop long (pour un pro­ marque indélébile qui frappe son créateur, un verbe : runner (notez la prononciation
gramme court), c'est certainement que votre comme jadis la fleur de lys sur l'épaule des « reuné » et les deux « n » à l'infinitif ; pour
programme boucle. dames de mauvaise vie. En un mot, le le reste, runner se conjugue comme tous les
kludge est un inextricable fouillis de compo­ verbes du premier groupe). On runne un
Déplomber (un système, un réseau, une sants électroniques, de fils, broches, programme. Les ennuis commencent... On
disquette) : Le rêve de tous les speedés de connecteurs et autres organes informati­ s'aperçoit que rien ne fonctionne, que l'on a
l'informatique. Le déplombage est aux lou­ ques, rassemblés en un amas scandaleux mal tapé une ligne ou que la cassette s'est
bards du microprocesseur ce qu'Eve tut à digne du dernier des bricoleurs ou du plus chargée incorrectement.
Adam et la pomme à Eve : l'interdit, la débile parmi les débiles. Bref, un véritable
fascination, l'essence du plaisir, le stimulus Frankenstein informatique. Il hante de pré­ Scratcher, ou, moins élégant, véroler : Vient
universel, la Terre Promise. Les nouveaux férence les laboratoires d'électronique. de l'anglais scratch : égratignure, rayure -
pirates look 1984 ont délaissé gaffes Mais gare ! il s'insinue de plus en plus dans joliment imagé. Scratcher est en quelque
(d'abordage), sabres et maillots rayés pour les foyers, au sein de paisibles familles. Si sorte la contraction de l'onomatopée « grat-
des accessoires plus modernes et plus vous lui ouvrez innocemment la porte, votre grat » accompagnant une démangeaison,
chics : le modem et l'ordinateur. Si vous fer à souder à la main, nul ne pourra et de « crasher » qui, en langage aéronauti­
piratez une banque de données, l'ordina­ répondre de la santé physique et morale de que transformé bande dessinée, signifie :
teur de l'Élysée ou plus modestement la votre entourage. « se casser la figure, s'écraser au sol,
dernière disquette de jeu d'un copain, ne s'aplatir d'une manière ridicule mais avec
dites pas « Je-vais-trouver-le-mot-de-passe- Planter (se) : Pas difficile à comprendre. moult dégâts ». Aux commandes d'un ordi­
qui-me-permettra-de-décoder-l'accès-au- Qui ne s'est jamais fait planter à un rendez- nateur, scratcher symbolise soit une erreur
système » mais, plus simplement, pragmati­ vous le bouquet de fleurs à la main, la de manipulation, soit un mauvais fonction­
que et efficace : « Je vais déplomber le pupille humide, le cœur battant la chamade nement de la machine. Les conséquences
système (ou la disquette) ». Une fois dé­ et l'air mal à l'aise de celui qui voudrait sont la destruction, la déformation, la désa­
être ailleurs? Toutefois, remaniée à la grégation ou l'effondrement, en tout ou en
sauce micro, la signification est légèrement partie, d'une disquette, d'un disque. Ne
différente. Dites « il s'est planté (sous-en­ dites pas « Ma-machine-a-abîmé-une-dis-
tendu le programme, puisque vous n'y êtes quette-en-rayant-la-piste-qui-contenait-les-
pour rien !), l'air vaguement détaché et la données », mais, plus concis, plus cool :
mine teintée d'irresponsabilité. Vous af­ « Elle a scratché une disquette ». On em­
fichez ainsi que vous n'y êtes pour rien. ploie' indifféremment, à tort selon les puris­
tes, scratcher ou véroler. Les maniaques de
Reseter : « Y m'refait ça encore une fois et la langue de bois informatique, sorte de
j'ie resete. » Comprenez par là : « J'appuie contre-institution parallèle, tiennent toutefois
sur le fameux bouton qui efface tout, en à ce que l'on dise scratcher lorsqu'il s'agit
particulier le programme capricieux. Exu­ d'une disquette et véroler pour un disque
toire radical de la grogne, reseter une dur. Entre nous, on ne vous excommuniera
machine (dites bien « rissetté ») est l'ultime pas si vous dites : « La disquette est malheu­
acte de vengeance qui permettra à l'utilisa­ reusement vérolée ».
teur tristement humain de reprendre le Édouard Rencker\/Ç)

31
ATARI 600 XL
Facilité d'utilisation -k-k-k
Possibilités d'extensions kkkk
Capacités techniques
fen standard!
LE CHANGEMENT DANS Graphisme k-kk
Rapport qualilé/prix ★ ★

LA CONTINUITÉ

Destiné à
remplacer les
modèles 400 et
800, le 600 XL
s'annonce
comme le précurseur
d'une nouvelle gamme.
Atari promet en outre des jeux
exceptionnels ainsi qu'une série
de logiciels éducatifs.

'est le propre des stars que de se dans la petite ouverture pratiquée sur le Autant mettre en garde tout de suite :
C faire attendre. Présenté en France
pour la première fois en octobre
1983, annoncé pour janvier, le 600 XL est
dessus du boîtier. Vous pourrez
probablement rejouer avec celles qui
fonctionnaient sur les modèles 16 Ko, mais
l'utilisation d'une telle technologie pour
Reset ne paraît pas prudente car elle
réclame une attention trop soutenue. A la
disponible depuis le mois de février devrez probablement laisser de côté toutes moindre fausse manœuvre, quelques
dans sa version Pal. Mais la version les autres. Efficacité ne rime pas toujours heures de travail risquent d'être perdues.
adaptée au système Secam (français) avec continuité. Chez Atari, on continue à Fin des critiques : la version de base sera
ne sera commercialisée qu'en mai, se moquer gentiment des programmes sur livrée avec deux manuels - traduits en
dit-on au siège d'Atari-France, où l'on cassette qui refusent d'entrer dans la français - qui devraient convenir aux
compte bien présenter « un système iiable mémoire de l'ordinateur. débutants comme aux initiés. Le premier
et complet, logiciels et extensions présente l'appareil et donne des conseils
compris ». On attend aussi probablement d'utilisation. Le second aidera les
la fin de la vente des déjà «vieux » 400 et L a p r a t iq u e , amateurs de programmation. « Pas de
800. l'a r g e n t , l e p la is ir ... quoi se rouler par terre », suggère un
Cela dit, regardons de plus près cet l e t r a v a il e t la t e c h n o l o g i e autre essayeur, mais qui peut se targuer
élégant appareil qui ne pose aucun de réaliser des miracles en la matière ?
problème de branchement. Si l'on excepte Plus performant et rapide que celui du
les quatre prises, dont celles du Pratique cette politique du « prêt-à- 400, le Basic Atari est résident (contenu en
« monstrueux » bloc extérieur pour porter » qui n'a qu'un inconvénient : celui mémoire morte). Un mot sur les
l'alimentation, le 600 XL se connecte sans de vider les portefeuilles. Plaisir, quand particularités conçues pour gagner du
difficulté. On le raccordera à son tu nous tiens ! Côté clavier, les touches temps : pour entrer « Graphics », il suffit
téléviseur soit par prise d'antenne UHF, mécaniques (en ordre Qwerty) remplacent de frapper GR. Pour « Set color» , SE.
soit par prise Péritel. Tous les goûts seront avantageusement celles du défunt modèle DR pour « Draw to », N pour « Next ».
ainsi satisfaits. Attention cependant, seuls 400. Volonté délibérée ou aberration, on On retrouve la même facilité et rapidité
les heureux possesseurs de postes munis retrouve sur le côté droit - outre d'emploi que sur certains ordinateurs
d'entrée péritélévision auront accès aux l'interrupteur marche-arrêt (Power) - des de poche.
256 teintes promises. touches sensitives pour les ordres Le Basic Microsoft, auparavant présenté
Vous enficherez vos cartouches préférées OPTION, START, RESET, SELECT, HELP. sur le 800 en disquette se trouve désormais

32 VOTRE ORDINATEUR N» 5
k\ CARTE
D’IDENTITÉ
" e en: juillet 1983
I'ecommercia/isat/on : Etats~unis.
f c ^ UCteur : Ata"- ranCB ' février 1984.
.NECROMANCER. Dans la version de base, l'uti­ Pn* : 2*200 FF° 'mporta,eur Atari/France.
lisateur dispose de 16 Ko de MEV.
Présentation^S SSSf ma,n'd’œuvre
Sans être les plus performants,
2 T > t t 3 7 ^ 5 ^ t6,5 cm
les graphismes Atari ont acquis
une bonne réputation. Le 600 XL o o n ir^ tères sur
256 c o u le u ^ ICha9e ^ p h iq u e 320X192 points.
possède deux circuits intégrés Raccord TV : pa/
I C T A . 4.-gayg d'un genre nouveau : l'« Antic » Capacité : MEM 24
* JT* • et le « GTIA », qui donnent accès MEV16Ko-
?! à une palette de 256 teintes.
De beaux dessins en prévision, ,.*<*** jeu, 6 de
Autres langages ■ 9Af lon’34 éducatifs
avec la haute résolution 320 X192 Microsoft II. 9 ‘ Assembleur, Logo Basic
points en mode graphique, mais
combien reste-t-il de couleurs
Necromancer, de Synapse Software, est pré­ de base disponibles dans ce
senté sur cartouche. Grâce à ce jeu, vous “ a n FPas r *
pénétrez de plain-pied dans le monde de la cas ? Ajoutez qu'il faut malheu­
magie, où plus rien n'est réel. Vous seul avez reusement utiliser les codes qualité
la capacité d'activer les forces de la nature et machine, opération qui rend la
de libérer l'humanité du magicien Necroman­ programmation un peu lourde
cer. Entre ses mains, toute la puissance est
mise au service du Mal. Pour vaincre, il faut et difficile pour les débutants.
planter une armée d'arbres puis creuser jus­ Si la haute résolution vous effraie, vous
qu'à Necromancer et le combattre sur son utiliserez les 29 caractères semi-
propre terrain. Des images féeriques animent graphiques. Les dessins seront alors moins
ce conte fantastique. Editeur : Synapse Soft­
ware. Prix : 475 FF ttc. précis mais ils auront l'avantage d'être vont au traitement de texte avec impres­
utilisables dans la programmation. Côté sion qualité courrier sur feuilles standard.
son, un circuit, appelé Pokey, contrôle Deux mots pour conclure : l'Atari 600 XL
sur cartouche - l'originale touche HELP quatre générateurs programmables en est un ordinateur conçu pour être poly­
m'a simplifié la vie. J'ai pu retrouver à volume sonore, timbre et tonalité sur trois valent, pour satisfaire les passionnés de
toute vitesse les erreurs de syntaxe, octaves et demie. Plus de 200 fréquences jeux et les programmeurs. Cela devrait lui
rechercher les bonnes instructions, faire qu'il faut commander avec l'instruction assurer, malgré un faible rapport
réapparaître le nom de mon programme POKE. qualité/prix, un bel avenir sur le marché.
en cours, etc. Après avoir épuisé toutes les ressources AlexandreGardette\/Ô
de la version de base, l'amateur averti
devrait pouvoir se tourner vers les
____FORT APOCALYPSE____ extensions. Nombreuses, elles devraient .SKYBLASER.
S C O R E : 6 3 5 0
couvrir les domaines ludique et semi-
f , s, ' > * A professionnel. Côté jeux, les célèbres
poignées Atari ne sont pas très maniables,
et on ne peut plus en brancher que deux.
De nouveaux manches à balai
Spectravidéo conviendront très bien aux
jeux d’action. Nous attendons avec
impatience le track-ball, cette commande
à boule manipulable par les gauchers
comme par les droitiers, et la tablette
graphique, sorte d'ardoise magique. Enfin
Un rêve d'enfant, devenir pilote d'hélicoptère !
un constructeur qui pense aux gauchers,
Aux commandes d'un bombardier, partez
Votre mission, si vous l'acceptez, est la plus délaissés jusqu'à ce jour. pour trois missions dangereuses. Ne disposant
dangereuse qu'un pilote ait eu à effectuer. La gamme de logiciels de jeu devrait que de trente bombes et de peu de fuel, il
Installez-vous pour le décollage, c'est parti ! comprendre les titres fonctionnant sur les vous faudra ravitailler en vol pour éviter
Vous devez faire une brèche dans l'écorce anciens modèles avec une évolution vers l'écrasement. Attention, de petits extraterres­
terrestre afin d'atteindre les cavernes des tres malicieux s'emparent des munitions
Kraalthaniens, maîtres du monde souterrain. les programmes éducatifs. Des accords parachutées. Ne vous croyez surtout pas en
Elles sont pleines de pièges, trappes, canons- ont été passés avec Hatier et Vifi Nathan. sécurité en allant détruire un radar ennemi.
laser, hélicoptères, murs en tout genre. A Le lecteur de cassettes reste un peu cher, Des imprévus peuvent mettre fin à ce raid
chaque niveau, vous devez sauver sept hom­ même s'il paraît fiable. Un module d'ex­ aérien. Un seul conseil avant le décollage :
mes et ce jusqu'à Fort Apocalypse. Un jeu très tirez sur tout ce qui bouge et ne ratez aucun
varié qui demande des heures de pratique tension 64 Ko s'enfichera à l'arrière de ravitaillement. Un jeu d'arcade sur disquette
avant d'atteindre les dernières galeries. Un l'appareil. Le lecteur de disquettes serait avec de beaux graphismes mais un peu
aveu : je n'ai jamais atteint Fort Apocalypse, compatible CP/M avec son interface inté­ lassant. Le chargement est sûr et rapide, mais
alors bonne chance. Editeur : Synapse grée. Deux imprimantes compléteront le limite les utilisateurs. Editeur : Braderbund
Software. Prix : 475 FF ttc. Software. Prix : 475 FF ttc.
tout. L'une à quatre couleurs, l'autre ser-

VOTRE ORDINATEUR N° 5 33
ATMOS
UN AIR DE FAMILLE
Ce nouveau modèle de la firme Oric est, à première vue,
différent de l'Oric 1. Quelques manipulations suffisent pour se rendre compte
qu'il s'agit en fait d'une version améliorée du précédent.
L'Atmos coûte environ 2 480 FF avec une mémoire vive de 48 Ko.
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C apacités techniques (en standard)


Possibilités d'extension -k-kk Graphisme
Rapport qualité/prix
tmos, Atmos... Est-ce que j'ai une Qwerty de l'Atmos est d'un type presque mos. En ce qui concerne les logiciels, le

A tête d'Oric 1 ? Oui, à quelques


détails près, ces deux ordinateurs
sont très proches. Bien sûr, leurs couleurs
professionnel, bientôt en Azerty standard
français, mais néanmoins très agréable à
l'usage.
problème est beaucoup plus complexe ;
nous l'évoquerons plus loin.
Ces deux ordinateurs présentent toutefois
sont différentes (gris pour l'Oric 1, noir et des différences. En effet, la mémoire morte
rouge pour l'Atmos), mais ils utilisent les contenant le langage Basic a été modifiée
mêmes périphériques (imprimante, U n s ig n a l so n o r e et améliorée sur l'Atmos. Ainsi, les ordres
connexion Péritel...). Un avantage certain oubliés de l'Oric 1 sont aujourd'hui pré­
c o n t r e l'o u b li, u n o r d r e p o u r sents. Nous n'en citerons qu'un : « VE-
que vous allez bientôt comprendre.
Après un petit « lifting », L'Oric 1 est donc la s a u v e g a r d e RIFY » permet de vérifier le contenu d'une
devenu un superbe Atmos. Pourquoi cette cassette et de la mémoire. Cette touche
transformation ? L'un des principaux Les touches de fonction se distinguent du évite les mauvaises surprises trop fréquen­
points faibles de l'Oric 1 résidait dans son reste, noir et sobre, par leur superbe tes avec l'Oric 1, où il était impossible de
manque de fiabilité : taux de retour de couleur rouge vif. Le clavier est sonorisé : s'assurer de la sauvegarde. Tous deux
22 %. Confondant ! Avec l'Atmos, la société un « bip » retentit à chaque pression sur utilisent la même syntaxe Basic, avec
espère se cantonner aux alentours de 3 %. une touche... Signal dont l'absence vous quelques ordres supplémentaires pour
Une affaire à suivre. prévient que l'Atmos a « oublié » de saisir l'Atmos. L'Atmos est censé posséder une
L'Oric 1 avait un clavier de type calculette ce caractère. mémoire vive de 48 Kilo-octets. Mais en le
avec des touches très espacées. À chaque Toutes les connexions possibles avec connectant, la mémoire vive disponible
pression, on entend un déclic. Le clavier l'Oric 1 fonctionnent également sur l'At- apparaissant à l'écran n'est en réalité que

34 VOTRE ORDINATEUR N” 5
CARTE
P' i d e n t i t é
î''eUComde~Breta9ne'
en Fr?„T Cia,isat/°n
Constructeur : O r ic P m n 1 9 8 4 - * feVrier
DRACULAS REVENGE de 37 Ko, identique, à peu
de chose près, à celle de l'Oric 1.
Abordons maintenant la principale
préoccupation de l'utilisateur : P ré se n ta i,,9? n Z f l el ^'"-d 'œ u v re
la compatibilité des logiciels de
ces deux ordinateurs. Attention !
si vous recopiez le listing d'un
programme conçu sur l'Oric 1,
en l'entrant dans l'Atmos, vous
risquez d'introduire quelques
erreurs surtout lors de l'utilisa­ !j0". fe r m S ï* * * : ,s“ - 9® *“ familiale éduca
tion de graphismes en couleurs.
Une mission périlleuse : attaquer non plus des
Pour les listings en langage ma­
chine (Assembleur), il faut les
s s a rs ® * -* »
envahisseurs galactiques mais une armée de transformer en partie, car les
loups-garous, de vampires et l'ignoble Dracu-
la-buveur-de-sang qui hante un château. Pour adresses mémoire ne sont
vaincre, deux armes : un pistolet avec des plus les mêmes. Un travail
balles d'argent contre les loups-garous et la fastidieux qui rebutera plus
lumière contre les vampires et Dracula - ce d'un programmeur amateur.
dernier n'étant sensible qu'à la lumière jaune.
Ce logiciel de jeu est très bien réalisé en ce Si l'on charge sur l'Atmos un programme
qui concerne les graphismes, mais l'action sauvegardé à l'aide de l'Oric 1, dans
devient vite monotone car les différents ta­ presque tous les cas, en fin de lecture, la En résumé, l'Atmos n'est pas à proprement
bleaux sont assez semblables les uns aux mention ERROR FOUNDS apparaît à
autres. Ce jeu, écrit pour Oric 1, fonctionne parler un nouvel ordinateur, mais plutôt
sans problème sur Atmos : le clavier permet l'écran. Pourtant, il suffit d'introduire RUN une version améliorée de l'Oric 1 où les
des déplacements beaucoup plus rapides, ce pour que le programme s'exécute. Norma­ défauts de cet appareil ont été corrigés.
qui rend les parties attrayantes. Un bon jeu lement, les logiciels de l'Oric 1 écrits en Pour 2 480 FF, l'Atmos, avec ses nombreux
d'arcades, sans plus.
Éditeur : Softek. Prix : 100 FF.
Basic fonctionnent aussi sur l'Atmos. Mais accessoires et logiciels, est un excellent
certains détails diffèrent, par exemple les ordinateur d'initiation.
couleurs et les graphismes. L'Oric 1 est mort, vie l'Atmos !
Pour conclure, mis à part vos propres AlexandreGardette\/Ô
-L'AIGLE D'OR- programmes, ceux proposés par Proriciel ---------VILLES DE FRANCE____
fonctionnent correctement.

P ou r 500 fra n cs,


o n p e u t tr a n sfo r m e r s o n
O r ic 1 e n A t m o s

Les logiciels écrits en langage machine de


l'Oric 1 fonctionnent sur l'Atmos. Tant que
les sociétés diffusant des logiciels ne pro­
poseront pas une face pour l'Oric 1 et
Le trésor des Templiers reste introuvable. l'autre pour l'Atmos, il ne restera qu'une Qui peut encore réciter les départements avec
Mais une vieille légende que vous a relatée solution : tester soi-même leur compatibi­ préfectures, sous-préfectures et chefs-lieux ?
un paysan dans un lointain pays vous permet Ce jeu est très intéressant pour les enfants et
d'espérer le découvrir dans un coffre. Mal­ lité. Ainsi, sur plus de 10 logiciels d'Oric 1
les ad u ltes d ésiran t approfondir leurs
heureusement, la seule indication précise qui que nous avons essayés, seulement deux connaissances de la géographie nationale.
permettra de mener l'enquête à son terme n'ont pu être chargés sur l'Atmos. Les principales villes de France apparaissent
relève d'un indice géographique, en l'occur­ ASN Diffusion propose un type d'échange à l’écran deux par deux. La difficulté consiste
rence un château de Westphalie. Un jeu à les nommer selon leur emplacement sur la
d'aventure graphique où le dessin de chaque peu banal à ce jour. Vous apportez votre
carte de France. Vous devrez répondre à une
pièce apparaît nettement à l'écran. Les gra­ Oric 1 et, moyennant 500 à 600 FF, vous série de vingt questions. Un logiciel éducatif
phismes et l’animation de ce logiciel se révè­ repartez avec un Atmos flambant neuf. pour situer les principales villes de l'hexa­
lent d'excellente qualité par rapport aux ca­ Une offre qui semblerait devoir susciter gone. Le dessin représentant la France est
pacités de l'Atmos. L'exotisme des lieux de bien réalisé. Mais le manque d'animation de
prédilection du mystère ne suffit pas pour l'engouement d'un large public. Pensant
ce logiciel rend les parties un peu monotones,
autant à dissiper la sensation d'ennui qui qu'il s'agissait d'une nouvelle technique et le jeu reste relativement statique On s'amu­
émane de ce jeu au bout de quelques parties. de vente, nous avons voulu troquer notre sait bien plus entre cancres retranchés au
Ce jeu doit être écrit en Basic - une prouesse ZX 81 contre un Apple... En vain, nul ne fond de la classe, sous la férule d'un vieil
de programmation. instituteur à blouse grise.
Éditeur : Loriciel. Prix : 180 FF. semblait vraiment intéressé par cet
Éditeur : Proriciel. Prix : 45 FF.
échange. Étrange, non ?

VOTRE ORDINATEUR N° 5 35
PH ILIPS
BRANDT
RADIOLA
ON SE CONSOLE
Trois marques pour trois consoles
qui ont tout en commun et peuvent se muer
en ordinateurs. Mais les performances obtenues
sont moyennes et les possibilités d'extension
malheureusement inexistantes.
PAÏ.7.1

B R R ttO T J O ^ ° °
gpiliflT E U R

mm a o o o o o

Facilité d'utilisation i* «rm mm mm mm € *• **


c3 0 €» O «»
C apacités techniques
(en standard)
Graphisme **
Rapport qualité /prix ü
randt, Philips et Radiola ont franchi ment. Attention à ne pas renverser de jus d'appareil : la qualité des manettes. Rien

B le pas : ces firmes proposent une


extension rendant leurs consoles
d'orange sur ce connecteur...
Le catalogue Philips est riche en jeux
programmables comme un ordinateur. Ac­ d'action et de mouvement dont certains
crochez la grande boîte marquée « Basic sont commercialisés par Thomson-Brandt.
à redire, elles ne sont ni trop dures ni trop
molles - pas de crampes à redouter.
Si le graphisme laisse à désirer, les choses
vont mieux lorsqu'on passe au Basic. Le
Microsoft » sur le panneau arrière de votre Le graphisme, hélas, ne suit pas ; les clavier complet intégré à la machine nous
console Philips, enfoncez la pseudo-car­ « personnages » font penser à des assem­ permet de supposer que cette évolution
touche de jeu à l'endroit habituel et mettez blages de petits carrés. Les décors sont était prévue dès le départ. Mais alors,
en marche. Miracle ! c'est un ordinateur ! heureusement plus fins mais on sait que la pourquoi ne pas avoir été jusqu'au bout
Mais procédons par ordre et, avant de résolution des formes immobiles est tou­ en présentant d'emblée quelque chose de
parler de programmation, intéressons- jours très supérieure à celle des objets plus conforme aux habitudes acquises ?
nous aux jeux. En cartouches exclusive­ animés. Dommage ! Pourquoi ces touches de contrôle repous­
ment, ils s'insèrent dans le corps de l'ap­ Le son est honnête et les couleurs sont sées sur la ligne du haut et que rien ne
pareil par un orifice qui bée dangereuse­ correctes. Point important pour ce genre distingue vraiment ? Pourquoi aussi

36 VOTRE ORDINATEUR N» 5
CARTE
D’IDENTITÉ
Né: fin 1 9 3 3
% i,leu : France.
_ e commercialisation
en France :fjn 1933
KILLER BEES cette dangereuse touche RESET, _ constructeurs ■
en plein centre du clavier, qui D iï'-R S.ef Radiola)- ' Brandt’ Radiotechnique
ne demande qua arrêter toutes les
opérations au premier frôlement ?
Heureusement, l'extension
elle-même ne déçoit pas. Elle
offre au programmateur 14 Ko & ^ * 35 X 1? CTc £ F X *L *7 cm
de mémoire. C'est amplement S t é i « **»I
suffisant pour les applications
domestiques et pour l'initiation. Raccord TV
La version du Basic est celle de
la société Microsoft, choix judi­
cieux car ce langage fort répan­
« La Ruche infernale ». Non, ce n'est pas la du offre une panoplie d'instruc­ 'o g S mjopaî è<,Ue : 50 '°9icie's Vidéopac 10
Galaxie, mais une prairie. Non, ce ne sont pas tions très complète. La tâche du «tensions possible* .
gnetophone standard ’
ma-
des vaisseaux ennemis, mais des « Abeil- débutant ne sera pas compli­
lons ». Pour les exterminer, vous ne pilotez pas
un vaisseau spatial, mais... un essaim ! Rassu­ quée par les faiblesses de voca­
rez-vous, vos insectes produisent tout de bulaire de la machine. Toutes sor-J
même un rayon mortel et étonneraient plus tes d'applications sont offertes à
d'un biologiste. Ils ne sont pourtant pas les votre imagination : gérer un petit fichier,
plus dangereux. D'autres nuées d'abeilles pas très pédagogique.
tueuses entrent bientôt dans l'arène pour tenir des comptes, etc. Programmes et
protéger l'Abeillon qui finira par succomber. données sont stockés sur une cassette par Ces consoles rendues programmables dis­
Rien n'est terminé car d'autres Abeillons arri­ un magnétophone normal. Pas de doute, posent donc d'un bon Basic et de caracté­
vent... Une fois tous les ennemis exterminés, ces caractéristiques sont celles d'un ordi­ ristiques techniques correctes, mais elles
on passe au niveau de difficulté supérieur. Il y
en a... 26 ! Bref, un jeu d’action de bonne nateur domestique. Avec une originalité à sont peu douées pour les jeux animés.
qualité, au graphisme simple mais suffisant. signaler : lors de l'écriture du programme, Quelle sera l'évolution de ces matériels
C'est si petit, un insecte, qu'un point suffit ! l'une des manettes déplace le curseur sur devenus ordinateurs ? Verra-t-on des logi­
Éditeur : Philips. Prix : 220 FF. l'écran de ligne en ligne. Ingénieux et ciels sur cassettes ? Des réponses appor­
pratique. Ah ! si le clavier n'était pas si tées à ces quelques questions dépendra la
mal conçu ! qualité finale. Jean-Luc Goudei\A5

FREEDOM FIGHTERS SYRACUSE


U n b o n B a s ic
m a is p e u d o u é e s p o u r le s
je u x a n im é s

Il est bien entendu possible de concevoir * di


de nouveaux caractères, de modifier point
par point la couleur ou de réaliser de
petits graphiques ; mais d'autres machi­ 1
nes nous ont habitués à des instructions
simples qui dessinent des cercles ou tra­ OO OU22 *02
cent des droites.
« Combattants de la liberté. » Le fait est là, Manquent aussi les fameux « lutins », ces Nous sommes en 213 avant Jésus-Christ. Mar-
l'espace fascine et les batailles de vaisseaux cellus, consul romain, lance sa flotte à l'assaut
spatiaux sont un chapitre obligé des catalo­
formes qui, une fois définies par l'utilisa­ de ce port sicilien. Mais le génial Archimède
gues de jeux. Le scénario de celui-ci est d'un teur, se déplacent facilement par pro­ est là, qui, grâce à un gigantesque miroir,
parfait classicisme. Au centre de l'écran, un gramme. Quant aux sons, ils se limitent à tente d'enflammer les navires. On joue à
vaisseau - le vôtre. Deux planètes proches un certain nombre de bruits complexes deux, l'un est Marcellus, l'autre Archimède.
et, au loin, les étoiles. Soudain, les voilà ! Les trois bateaux disposent de catapultes et
Qui? Les méchants, bien sûr... Leurs vais­
(explosion, choc...) déjà connus de l'ordi­ de troupes d'assaut, le bon savant possède
seaux déferlent et sont vraiment très mal nateur. Il ne s'agit pas d'un synthétiseur, son miroir et vise en l'orientant. Les rayons
intentionnés. Une seule riposte : le sacro-saint mais la palette, si elle n'est pas celle d'un solaires n'ont rien de linéaire, ce sont plutôt
rayon laser qui désintègre sur place les musicien, suffira dans les programmes de des pavés qu'envoie le soleil, et l'effet en est
affreuses machines. Celles-ci ripostent en po­ d'autant plus percutant. Mais les troupes
sant des mines abominablement efficaces
jeu. d'assaillants renaissent de leurs cendres.
qu'il conviendra de détruire ou d'éviter par un La documentation en notre possession Marcellus vise, tire... « aléa jacta est ». Archi­
épuisant slalom. De temps en temps, un n'est pas la version définitive. Difficile par mède change de temps en temps son miroir
prisonnier passe, évoluant avec sa cage. conséquent de porter un jugement. (quand le Romain a trop bien ajusté son tir), et
Allez le chercher, cela vous fera dix points de la partie continue. Éditeur ; Thomson Brandt.
plus... Éditeur : Philips. Prix : 220 FF.
Complète et détaillée, elle semble man­ Prix : 239 FF.
quer toutefois de bons exemples et n'est

VOTRE ORDINATEUR N" 5 37


SHARP PC 1500 A
,,^ T td q T A I Lancé en 1982' le PC 1500 continue de tenir le haut du pavé.
1 O U J ^ U -T u ^ L A ! L'« ancêtre » reste bien vert, avec encore de jolis jours à vivre.

□ 0 B a a a f i i B i Q B [ i ] [ i ] [ i ] i 2 ] i
Q O S S 0 O Q Q ïâ B E O D B B
a O B B B B Q B B E H 0 0 B
|smï] m FcH (ri m i EEÉBB
SHARP
POINTER AND CASSEf î t INTERFACE

Facilités d'utilisation Capacités techniques (en standard)


Possibilités d'extension Rapport qualité/prix
u premier abord, le PC 1500 est la vie quotidienne et aux maladresses des fions Basic courantes au-dessus des tou­

A d'allure sobre ; rien de déroutant


sur la « carrosserie » de couleur
sable ni dans le clavier d'aspect symétri­
mains inexpertes; Intelligence du clavier,
aussi, dont chaque élément occupe un
ches. Mais c'est parce que Sharp a trouvé
mieux pour faciliter la frappe des pro­
emplacement fonctionnel. Le bloc arithmé­ grammes. En effet, le PC 1500 sait recon­
naître la plupart des abréviations relatives
que, très aéré : on en fait vite le tour. Sous tique pour l'utilisation en mode calcula­
cette austérité de bon aloi repose une trice est séparé de la zone alphabétique à une même commande (R. ou RU. pour
machine résolument portative, mais dotée QWERTY réservée au Basic avec, au- RUN, par exemple). Cette propriété bien­
de qualités rares pour sa catégorie. dessus, une rangée de touches définissa­ venue lui prête des charmes que maints
Qualité d'architecture, avant tout : le bles selon trois modes différents. ordinateurs lui envient. Même si les tou­
Sharp est bâti pour résister aux chocs de Une surprise : on n'aperçoit pas d'instruc- ches, pourtant bien espacées, demeurent
trop petites pour les virtuoses du clavier.
Mais, sur une si petite machine, il serait
IMPRIMANTES DE POCHE difficile qu'il en soit autrement. Autre pré­
tion ! aucune de ces machines n'est taillée
sence notable : celle d'un curseur. Dirigé
Disons-le d'emblée : le plus souvent, elles
coûtent cher. Et, la plupart du temps, elles pour une utilisation professionnelle. Ce ne par quatre vraies commandes symboli­
sont bien plus grosses et plus lourdes que sont que des outils d'appoint autonomes et sées par des flèches, il se déplace sur
l'unité centrale, même si elles n’impriment que transportables dans une mallette. Une fois toute la surface de l'écran. Ainsi, on peut
sur une bande de papier de la largeur d'un l’impression achevée, il ne reste plus qu'à la survoler le texte qui y est affiché, de la
ticket de métro. Comble du comble, elles se débrancher d’un geste pour libérer l'ordina­
déchargent à qui mieux-mieux. Leurs batte­ teur de poche. même manière qu'on le fait avec un stylo
ries sont vidées cul-sec après chaque utilisa­ Cependant, certains constructeurs ne propo­ pour corriger tel ou tel passage d'une
tion. Ce trop sombre tableau dressé, il reste à sent que des imprimantes couplées à une feuille manuscrite. Le PC 1500 admet tou­
les confronter à la réalité de leur usage. interface « magnétophone ». Cette extension tes modifications à condition quelles
« Merveilleuses petites imprimantes », a-t-on n'en devient alors que trop indispensable.
alors envie de dire. Les mots de l'écran Les imprimantes thermiques servent à noter soient validées par « ENTER ». Il est donc
« volent ». Les graphismes y sont fugitifs. Mais 1 automatiquement des séries de résultats — superflu de recourir au pesant mode
grâce aux imprimantes thermiques, aux ta­ légendés, au besoin — à « tirer » des listes de « EDIT » propre aux ordinateurs Basic -
bles traçantes, nous donnons pérennité à ce programmes : garanti sans erreur... et sans ce qui évite toute une gymnastique. Tous
qui ne faisait que passer... Les imprimantes effort ; avec une table traçante, on peut être
thermiques sont de loin les plus silencieuses et plus ambitieux et envisager le tracé d'une ces bienfaits mettent en valeur Tunique
les moins coûteuses (moins de 700 FF), mais courbe en mathématiques, d'un histogramme ligne d'affichage : 26 caractères inscrits
elles n'utilisent que du papier prétraité, c'est- en statistiques, et de tout schéma. dans une matrice continue de
à-dire de faible largeur et d’un prix élevé. Pour une qualité d'impression supérieure, on 7X156 points de cristaux liquides. Plus
Les mini-tables traçantes offrent bien plus de peut tenter la connexion avec une vraie
possibilités, malgré un entretien plus compli­ imprimante, mais elle devra être rigoureuse­ qu'honorable.
qué. En contrepartie de leur lenteur, elles sont ment compatible avec l'ordinateur de poche. En version de base, la MEV disponible
capables de graphismes sophistiqués. Atten­ Vérifiez donc ce détail au moment de l’achat. s'étend à presque 5 Ko de mémoire
constante (qui ne s'efface pas si Ton éteint

38 VOTRE ORDINATEUR N° 5
};,eu : Japon.

PC JEUX 3 stocker différents programmes dans


une zone de mémoire identique : pour
lancer l'un de ceux-là, on presse présenlatio„T ^ )5esel maifi-d œuvre
simplement DEF, puis une autre Clavier 65 touches Aff6T ale ,9 ’5* 8 6X2 5 cm
touche, ce qui est somme toute très
pratique. Malheureusement, com­
préhensif ne signifie pas bavard,
iS S g & P æ r *
et il est bien dommage que les
messages d'erreurs soient du type
« indécodable sans manuel de réfé­
s z 2
ou Sharp CEl 52 60n c r 9, etoPhone standard
rence » : ERROR 26 ? Plaît-il ? Es­ 25C
0°u0U/r rS f & Î S S s S r ? « S
pérons que l'humour qui domine FF. Connexion pf ko e e lnleQtée) ■
ft B C D C F G H____________
dans ledit manuel déridera l'utili­
Cette photo a été réalisée à partir d'un dessin »" RS 3 2 C
effectué à l'aide de l'imprimante.
sateur impatient... Fort heureuse­ Professionnelle) " ? »
Cette cassette contient un Othello 6X6 cases, ment, c'est le seul grief à porter
une version 8X8, un jeu de dames et un au Sharp qui utilise une batterie *
morpion. Le premier est aussi le premier en d'indicateurs sur l'écran pour '6 K o : 2 0 0 0 l ? e' C E ' 6 , PP
qualité : Othello 6 X 6 est un adversaire redou­ informer en permanence sur
table et vous n’en viendrez à bout qu'après de
nombreuses parties. L'imprimante permet une ses activités : PRO(gramme) ;
présentation réussie du « damier », bien que RUN, DE, G ou RAD pour les
l'on s'en lasse vite. La version 8X8 est dis­ modes angulaires, BUSY pendant l'exécu­
trayante malgré un léger manque de vigueur. tion d'un programme ; REServe dans le coucher sur papier ce qu'affiche l'écran.
Le jeu qui manque le plus de finesse est celui
dont on pouvait attendre le plus : les dames cas où l'on utilise la faculté intéressante D'autres extensions figurent au catalogue
en version 8X8 anglaise ; le niveau de jeu est d'assigner des expressions programmées Sharp : de mémoire d'abord (jusqu'à
trop bas pour que le PC 1500 soit un parte­ aux touches sous l'affichage (18 affecta­ 22 Ko), des interfaces ensuite pour bran­
naire durable. Le Morpion ne renouvelle pas tions possibles). Ajoutons que la touche cher d'autres périphériques standardisés ;
le jeu, mais répond très rapidement.
Éditeur : Logi'stick. Prix : 55 FF. RCL permet d'inscrire sur l'écran le nom cela correspond au visage modulaire du
de ces fonctions-là avant de reprendre la PC 1500. La règle veut qu'un appareil
frappe... sérieux ne soit pas limité dans sa configu­
la machine) : c'est Byzance ! Le PC 1500, malgré ses deux ans d'âge, ration d'origine. Le principal attrait de ce
Ajoutez à cela un Basic riche, aux fonc­ continue d'en imposer à de plus jeunots. type de machine est de rester accessible
tions multiples : mathématiques, traitement Ainsi la programmation en langage ma­ de prix et de taille en version de base.
des chaînes de caractères, ainsi que la chine, pour amateurs éclairés, est possible La machine, répétons-le, a deux ans. Pres­
notion de temps avec la fonction « TIME ». et permet d'envisager certaines applica­ que une éternité à la très grande vitesse
L'exécution de 1 000 boucles en onze se­ tions complexes. Un générateur de sons où vont les choses de l'informatique. Il
condes suffira à démontrer la rapidité du (entre 230 et 7 000 Hz, l'équivalent de cinq n'empêche que le PC 1500 reste, dans le
système en fonctionnement. octaves) amènera un peu de gaieté à une domaine des ordinateurs de poche, plus
Une particularité du Sharp est de pouvoir machine que l'on ne saurait, comme les que dans le coup. Michel A rditti\/Ô
autres ordinateurs de poche, qualifier de
_____ _____ PC CALC/3__________ ludique... ---------- PC - DATA BASE _______
Ce logiciel permet d'utiliser, sur le PC 1500/A Parmi les extensions utiles, deux s'impo­ Ce programme conçu pour la gestion de
doté de son extension 8 Ko CE 155, des
tableaux chiffrés créés par l'utilisateur. Un sent : l'interface magnétophone CE-150, et fichiers est très souple d'emploi : l'utilisateur
l'imprimante/table traçante à quatre cou­ définit rapidement la structure et le contenu
maximum de 272 cases est autorisé, ce qui de ses fiches. Ensuite, il ne reste qu'à charger
permet déjà de gérer un solide portefeuille. Il leurs. Deux magnétophones peuvent être les données dans le PC 1500 au clavier... à
est possible d'examiner ensuite les consé­ raccordés simultanément au PC 1500 ; condition de disposer d'assez de mémoire. Un
quences d'une modification d'une case du
tableau, sur toutes celles qui lui sont liées : cette disposition évite bien des manipula­ large éventail de possibilités permet de clas­
par exemple, il suffira d'indiquer le nombre tions pénibles lors de la gestion de fichiers ser les fiches suivant le critère choisi, ou de
les mettre à jour. Cette dernière option reste
de convives pour déterminer la proportion des sur plusieurs cassettes. attrayante malgré la faiblesse de l'affichage :
ingrédients d'une tarte ; le programme est très La table traçante, bien que de faible une ligne à la fois ne suffit pas à visualiser
bien conçu et exploite à fond les ressources
du PC 1500. Ainsi l'affichage devient une largeur (5,8 cm), se révèle bien souvent une fiche complète, il faut donc s'y reprendre
indispensable. Elle permet d'assurer la à plusieurs fois. Lorsque l'imprimante est
« fenêtre » déplaçable dans les quatre direc­ connectée, il est enfin possible de travailler
tions grâce aux curseurs : on la positionne conservation des tableaux de résultats avec les fiches « sous les yeux », c'est-à-dire
instantanément stlr telle ligne ou telle case du que l'écran ne saurait garder. L'impres­ sérieusement. Ce programme est indispensa­
tableau. D'autre part, tous les calculs arithmé­
tiques sont possibles sur des colonnes et
sion s'effectue selon divers formats choisis ble pour mettre de l'ordre dans les mémoires
pour la présentation. du PC, et on lui découvre chaque jour de
lignes complètes ou non. L'imprimante offre nouvelles applications. A ne pas manquer.
un réel confort d'utilisation, malgré sa lenteur. Se servir de l'imprimante n'est pourtant Éditeur : Pocket Soft. Prix : 260 FF.
Elle est indispensable pour visualiser intégra­ pas à la portée du premier venu. Et l'on
lement les résultats. peut regretter qu'une lecture approfondie
Éditeur ; Pocket Soft. Prix : 280 FF. L e ta b le a u r é c a p it u la t if lig u r e e n p . 8 9
du manuel s'impose avant de réussir à

VOTRE ORDINATEUR N” 5 39
INCLAIR s’impose par la passion
S des Sinclairistes. Ils sont 2 mil­
lions dans le monde à avoir découvert
Sinclair. Les revues et les nombreux
clubs en sont l’écho.

Fiche technique du ZX SPECTRUM

Unité centrale
Microprocesseur Z 80 A, 3,25 MHz.
RAM 16 K ou 48 K.
ROM 16 K.
Clavier
40 touches avec répétition automatique et
témoin sonore. Système d’entrée de toutes
les fonctions par mots-clefs.
Affichage
31 x 24 caractères, majuscules ou minuscu­
les. Haute définition graphique 256 x 192
(49152 points adressables individuellement).
Générateur de caractères
ASCII étendu (matrice 8 x 8). 21 caractères
programmables. Possibilité de redéfinition
de l’ensemble des caractères.
Couleurs et sons
8 couleurs. Haut-parleur intégré 130 demi-
tons (10 octaves). Am plification par prise
micro.
Langages
Basic intégré, Pascal, Assembleur et Forth
en option.
Interface magnétophone
Vitesse de transmission : 1500 bauds. Sau­
vegarde de pages mémoire et tableaux
séparés. Fonctions VERIFY et MERGE.
Ecran
Raccordement sur prise antenne pour
récepteur PAL ou prise PERITEL pour
récepteur SECAM.

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toute information au 359.72.50.
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ï
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unique de sa gamme de logiciels et de tous. Une prouesse technologique
par sa bibliographie incomparable. Les 3 nouveaux périphériques dans le domaine de la mémoire. Cha­
Sinclair s’impose par sa capa du ZX SPECTRUM en sont la preuve. que microdrive utilise des bandes
cité d’innovation et son souci de la Découvrez-les d’urgence. sans fin interchangeables, d’une
capacité de 85 K octets. L’accès à la
mémoire s’effectue en un temps
record. Ainsi, un programme de 48 K
octets se charge en 9 secondes. 8 mi­
crodrives peuvent être connectés au
SPECTRUM, qui dispose alors d ’une
capacité de 680 K octets en ligne.
C’est incomparable.

L’In te r fa c e Z X 1
Une extension qui transforme
votre micro en géant. Elle permet,
outre le raccordement des m icro­
drives, de gérer des fichiers et de
brancher des imprimantes de format
courant. De plus, elle autorise l’éta­
blissement d’un réseau de communi­
cation à vitesse élevée, pouvant
regrouper 64 SPECTRUM. Et toujours
à un prix Sinclair.

L’In te rfa c e Z X 2
Avec elle, le plaisir est total. Elle
lit instantanément les nouvelles car­
touches ROM de jeu et permet le
branchement simultané de 2 manet­
tes de jeu.
Ce nouveau périphérique peut
se brancher directement sur le micro­
ordinateur ou sur l’interface ZX 1.

Le ZX SPECTRUM constitue
alors un incomparable système infor­
matique. Sinclair s’impose.

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la m ic ro -o rd in a tio n

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Cookie j 185 F x RS 03]
Câble RS 2 3 2 ......... 235 F x SS 06
Indiquez dans chaque case la quantité com ­
185 F x RS 04]
mandée. Effectuez le calcul du total et inscri­
185 F x RS 05 vez le résultat dans la case TOTAL.
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| JS 01 | * Contre-remboursement taxe PTT (14,20 F) pour toute
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Echecs.................. [ 115 Fx | | JS 15 I N om _________________________________
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destinations,à maintesanalyses...Lemicro­
processeurRAP-SAP estun objetconçu sur
la base de ces réflexions. A partir d'une
technologie fiable, de la Sté Renix, nous

INFORMATIQUE oumoinslongterme, voiresclérosantepour


avons imaginé unproduit à facettesdiver­
ses.»
Résultat, un « m euble » d e dimensions im­
portantes (facile à trouver en tâtonnant),
volontairement c h a rg é d e symboles : il est
blanc (évocation d e la can n e blanche).
Cet ordinateur domestique laproduction.» On en sait quelque chose «Les quatre pieds cardinalisent l'espace,
possède des formes dans le dom aine de l'informatique : formes réflexe antique. De manière affirmée par
et des fonctions étonnantes : et couleurs restent froides, bureautiques. des formes, des matériaux, des couleurs
C'est sans doute p a rc e qu'il ne répondait différentes, trois d'entre eux cristallisent
grand, amusant, destiné aux p a s à une com m ande d'industriel mais l'immobilité, le quatrième est une roue,
aveugles, il fait appel à leur participait à un concours de création du symbolededéplacement. »
ministère de l'Industrie finançant des re ­ Derrière l'ap p aren ce ludique d e ces sym­
sens tactile et se laisse cherches ap p liq u ées (les réalisations pri­ boles existe un aspect très sérieusem ent
commander par la voix. Hélas, mées ont été exposées a u CCI l'autom ne pratique : pour faciliter la m aintenance,
vous ne le trouverez pas dernier) que Christian Ragot a pu inventer circuits électriques d'une p art et micropro­
un ordinateur dom estique qui ne ressem ­ cesseur d 'au tre part (dans la partie supé­
dans le commerce. blait p a s aux autres. rieure) sont p lacés dans des tiroirs qu'une
poignée perm et d'enlever pour un rapide
changem ent stan d ard : en cas de panne,
l'utilisateur ne sera p as privé longtemps de
cet a p p a re il qui lui facilite le contact avec
son environnem ent proche ou lointain.

U n o r d in a t e u r
q u i p a r le , o b é it à la v o ix ,
s u r v e ille ...

L'ordinateur, qui répond à la voix et parle


lui-même, donne l'heure, le temps qu'il fait,
renseigne sur l'ouverture ou la fermeture
des portes et des systèmes de sécurité,
co m m an d e l'é c la ira g e électriq u e ou le
chauffage d e la pièce. Il connaît un certain
nom bre de numéros de téléphone qu'il
compose lui-même sur un simple énoncé
ropius définissait le design comme L'idée de d ép art était d'inverser l'habituelle oral du nom du correspondant désiré. Bien

G un art total « embrassant toutl'uni­ dém arche conceptrice des objets pour h a n ­
versvisibledepuislesimple usten­ dicapés : « Ilexistesurlemarché desobjets
silejusqu'àlavillecomplète». H underw as- pour lesnon-voyants. Ce ne sont que des
d 'au tres program m es de ce type peuvent lui
être inclus. Puisqu'il travaille à la voix, le
locuteur, qui en est un élém ent important,
ser (peintre viennois), en réaction à la adaptations plus ou moins réussies des est p lacé à l'avant : « Le micro estsouple,
normalisation, pense : « L'inhabitabilitéma­ produits classiques. Notre démarche a manipulable, triturable, volontairement
térielledu taudisestpréférableàl'inhabita- consisté à démontrer que nous pouvions phallique...» Le coût d e l'ensem ble serâit
bilité morale de l'architecture fonction­ faire, à l'inverse, desproduitspour toutle inférieur à 10 000 francs...
nelle.» Entre ces deux visions citées p a r monde à partir des besoins crééspar les Hélas, vous ne le trouverez p a s sur le
Christian Ragot, designer, celui-ci cherche handicapés.Enparticulier,pourquoinepas m arché : au cu n industriel à ce jour n 'a
une d ém arche originale : « De plusenplus, développer ladimension tactile,laprivilé­ offert d e pont d'o r à Christian Ragot pour
jepensequeledesign,concepttrèsambigu gierpar rapportà ladimension visuelle?» son insolite et efficace création. Mais il
faitpour néophysiocrates de la création, «Nous avons essayéde comprendre :ordi­ existe d 'au tres ordinateurs à commande
sera conçu par des bureaux ou services nateur= quimetdel'ordre;domestique = vocale.
intégrés, tributaires de la décision indus­ qui tientcompagnie à l'homme. Deux ten­ Nous en parlerons prochainem ent.
trielle. C'estune voie trèsrestrictiveà plus dancesparadoxales, l’une faitede rigueur, IsabelleCabutV o

VOTRE ORDINATEUR N” 5 43
ENQUÊTE

CENTRE MONDIAL :
IL ÉTAIT UNE FOIS
U N G R A N D PR O JET
Chacun peut se rendre au Centre mondial, y découvrir gratuitement l'informatique et balbutier ses
premiers b.a. ba sur un ordinateur. Mais au-delà de la séduction qu'il exerce
sur un large public, le Centre mondial est, depuis deux ans, un
projet qui suscite des passions diverses.

'estformidable!Voicitroissemaines
C
Le projet jouit du soutient direct d e l'Élysée
queje viensici,et,vraiment,jen'ai et d'un financem ent assu ré : 65 millions de
pas d'autres mots : c'est formida­ francs pour 1982, 90 millions pour l'année
ble! » Pas de dem i-m esure d a n s la louange suivante. Le program m e exposé p a r JJSS au
pour cepère de famille qui, d a n s le hall du cours d 'u n e conférence de presse, en no­
22, avenue Matignon, découvre l'informati­ vem bre 1981, a d e quoi allécher.
que sous les auspices du C entre mondial. «Loindes endroitstraditionnelsoù l'onuse
Avec lui, d 'au tres adultes, et des dizaines de l'informatique, le Centre mondial veut
d'enfants, d'adolescents. Sept jours sur sept, multiplier les expérimentations sociales et
de dix heures à vingt-deux heures, ils sont techniques dans différents lieux culturels,
des floppées à s'agglutiner autour des m a­ enFranceet...dansletiersmonde. »
chines - Goupil, et autre Micral - mis Ambition suprêm e, le Centre mondial se
gratuitem ent à leur disposition. Individus ou donne pour objectif de réaliser un ordina­
associations, ch acu n peut trouver ici ré­ teu r in dividuel bon m arch é (moins d e
ponse aux questions qu'il se pose sur l'infor­ 1 000 FF) et d 'accès facile à tous.
matique, le m atériel, les la n g a g e s et les Aucun échéancier précis n'est fourni. Mais
utilisations que l'on peut en faire. Jean-Jacques Servan-Schreiber
la m agie communicative du v erbe « jijies-
A près deux a n s d'existence, le hall du L'initiative stupéfie et ravit à la fois les sessien » suffit à p e rsu a d e r g ra n d e presse
Centre mondial ne désem plit pas. Preuves chercheurs am éricains. La France allait- et g ran d public q ue le C entre mondial peut
de l'engouem ent qu'il connaît, des cartons elle leur offrir la structure qui allait enfin les donner à la F rance l'occasion de s'em b ar­
ap p o sés sur les ordinateurs dem andent aux rassem bler, en dehors des enjeux indus­ quer d an s le g ra n d train d e l'informatique
utilisateurs de « céder leurplace au-delà triels qui, pour l'essentiel, orientent leurs individuelle. Certes, en « années-inform ati­
d'uneheure» en c a s d'affluence. recherches ? De plus, le voyage à Paris se que », il roule depuis belle lurette. Mais la
S'il est une réussite dont le Centre mondial présente avec des perspectives hautem ent séduction du verbe schreiberien et la p ré­
peut se féliciter, c'est bien de ce hall hum anitaires : celles de porter l'inlormati- sence à Paris, avec Seymour Papert, de
largem ent ouvert à tous. Lieu d'initiation que d an s les p ay s du tiers monde. personnalités étran g ères comme Nicholas
accessible aux profanes, il n'est que la N egroponte (autre chercheur du MIT) font
partie visible d'un projet que l'on peut d'em blée au g u rer du bien-fondé de l'o p éra­
qualifier de « fort évolutif ». U n e illu s io n p e r d u e tion.
Au départ, deux hommes le portent sur les l'o r d in a t e u r in d i v i d u e l Dans les mois qui suivent, Seymour Papert
fonts baptism aux : Jean-Jacques Servan- installe a u Sénégal une annexe du Centre.
à m o in s d e 1 000 F
Schreiber et Seymour Papert. Le prem ier Le groupe d e travail Tiers-Monde se met en
perçoit com bien le « défi mondial » que p lace pour créer une informatique propre à
lancent Am éricains et Japonais p a sse p a r La notoriété internationale d e Seymour P a ­ une m édecine et à une agriculture a d a p ­
l'informatique - et surtout p a r l'informati­ pert, directeur du laboratoire d'intelligence tées aux p ay s en voie d e développement.
que individuelle. Les deux hommes s'acco r­ artificielle du M assachusetts Institute of Toujours av ec l'id é e d e p ro p o ser une
dent pour créer une structure de réflexion et Technology (MIT), à Boston, décide maints culture informatique à des gens qui en sont
d 'éch an g e d'informations. Elle devrait p e r­ chercheurs internationaux à faire le voyage écartés, une opération est lancée dans le
mettre à la F rance de ficher son coin entre à Paris pour bâtir le « Centre mondial de q uartier populaire de la Belle-de-Mai, à
les géants de l'informatique mondiale. l'informatique et des ressources hum aines ». Marseille. Il se voit doté de cent cinquante

44 VOTRE ORDINATEUR N” 5
ordinateurs. « Rien que pour commencer »,
est-il affirmé.
A Paris même, le groupe « apprentissage »,
dont le hall de l'avenue Matignon constitue
« un lieu d'observation et d'analyse des
attitudes du public lace à l'inlormatique »,
s'est mis au travail. Son champ d'études
porte sur l'application de l'ordinateur dans
l'enseignement, de la maternelle aux gran­
des classes. Se mettent également au travail
les groupes « médias » autour des vidéodis­
ques, les groupes « agriculture » et « méde­
cine ». Le Centre mondial lance aussi l'opé­
ration « Volontaires pour une formation en
informatique ». Elle propose aux élèves des
grandes écoles, appelés à faire leur service
militaire, d'enseigner les nouvelles techno­
logies informatiques à de jeunes chômeurs ;
380 instructeurs formeront, dans un premier
temps, 6 000 chômeurs, les autorisant à se
présenter au brevet technique supérieur en
électronique ou en informatique, et d'avoir
ainsi accès au marché du travail.
Les projets fusent. Le Centre mondial sem­
Sept jours sur sept, des foules d'adultes et de jeunes viennent s'agglutiner autour des ordinateurs mis
ble avoir le vent en poupe, médias et
pouvoirs publics lui font les yeux de Chi- gratuitement à leur disposition.
mène quand, en novembre 1982, surprise ! le crédit en revient aux seuls Sénégalais. Le attendus. Certes, son bilan n'est p a s nul.
le divorce est prononcé entre JJSS et Sey­ Centre se limite à un rôle épisodique d 'a s ­ Outre les centaines d e p ersonnes qui conti­
mour Papert. Pas question de partage des sistance technique. nuent d'affluer d a n s le g ra n d hall, quelque
torts pour le ponte du MIT. Dans la presse, il Et, en France, les M arseillais d e la Belle-de- 150 000 autres ont pu, l'a n dernier, a u cours
dénonce JJSS comme « un autocrate qui n 'a M ai se la n g u isse n t d a n s l'atten te d es des g ran d es m anœ uvres « Un été pour
aucun respect pour les individus et dont les 1 400 ordinateurs individuels qui devaient l'avenir », s'initier à l'inform atique sur les
ambitions sont en contradiction avec les perm ettre la réalisation d e «la première lieux mêmes de leurs vacances.
idéaux qui ont présidé à la fondation du expérience mondiale mettant l'informatique Récolte m aigrelette cependant, p a r rapport
Centre ». à la disposition d ’un quartier entier ». Lan­ aux prom esses initiales. Et, les ministères
Opinion qui semble partagée... Un compte cée avec tam bours et trompettes, quatre ch arg és d e financer le Centre renâclent de
rendu de réunion du Centre mondial du mois ap rès le début de sa réalisation effec­ plus en plus pour fournir les 150 millions
4 novembre 1982 stigmatise en termes à tive, l'opération s'effiloche d an s l'oubli. n écessaires, en 1984, à son fonctionnement.
peine plus mesurés les mœurs de la direc­ Bien sûr, la personnalité de son le a d e r est
tion : « Manque de définition » de ses objec­ visée. Mais suffira-t-il d'en ch an g er pour
tifs, « flou dans son rapport avec les institu­ Un groupe que tout aille mieux ? Lui-même n'est-il p a s
tions », sont reprochés. d e r e c h e r c h e a b e s o in bouc ém issaire d'une situation bien-à-la-
Fuite en avant ? En tout cas, JJSS, plutôt que française d an s laquelle depuis tant d 'a n ­
d e te m p s
de répondre à ces attaques, choisit de nées s'em pêtrent maints vrais créateurs.
donner au Centre une nouvelle orientation. Pour découvrir l'informatique, il suffit aux
Dans une conférence de presse, il fait «Au Centre, on dit et on ne fait pas», b a d a u d s, aux flâneurs, aux curieux de
miroiter le mariage du câble, du satellite, critique un d es nombreux dém issionnaires p a ssa g e d e pousser les portes de l'avenue
du téléphone, et de l'informatique. Du bout qui, a p rè s Seymour Papert, Nicholas Negro- Matignon. Mais ce lieu idéalem ent ouvert
des lèvres, forcé, le ministère des PTT en ponte (autre ponte du MIT), et tant d 'au tres a u tout-venant, passionnante vitrine où des
accepte la tutelle, en précisant dans une ont décidé de partir. En 1983, 48 personnes gens différents abordent le monde des ordi­
lettre que « cela ne relève p a s d'une néces­ sur les 110 que comptait le Centre à ses nateurs, ne saurait m asquer un certain
sité absolue ». débuts, l'ont quitté. sentiment d e désillusion.
Où le capitaine JJSS désire-t-il mener son Leitmotiv : « Ici, on brasse des idées quand, Entre « p lan calcul », « filière électronique »,
embarcation? Son louvoiement d'un projet ailleurs, on vise aussi à les réaliser. » C h an ­ et au tres perspectives m irobolantes qui se
à un autre, les changements de tutelle d'un gem ent de cap, volte-face, redéfinitions p e r­ révèlent pour finir autant d e rêves avortés,
ministère à un autre perturbent d'autant m anentes des objectifs n 'en finissent pas. le C entre m ondial doit-il, lui aussi, figurer
plus ses collaborateurs que les projets ini­ Ballottés d an s l'écum e des typhons d e la d an s la litanie des g ran d s desseins qui,
tiaux semblent abandonnés. De profondis pensée de JJSS, les chercheurs aim eraient périodiquem ent, posent leurs m irages en
l'ordinateur à moins de 1 000 FF que le bien finir p a r connaître les eaux calm es de guise d e réalité ?
Centre mondial devait mettre au point. On l'œ il du cyclone. « Un groupe de recherche Julien Lévy
n'en parle plus. a besoin de temps. Il faut au moins trois ans Pierre Bernard Soulier \/<5
Quant à l'antenne sénégalaise du Centre, pour commencer à obtenir des résultats,
elle fut d'abord l'œuvre de Seymour Papert. sinon dix ans pour récolter de véritables
Pour tous renseignements
Lui parti, si elle poursuit son travail expéri­ fruits. »
C en te mondial, 22, avenue Matignon,
mental d'apprentissage de l'informatique Plus de deux an s a p rè s sa création, le
75008 Paris. Service de Mme Valot.
dans quelques écoles primaires de Dakar, I Centre m ondial n 'a p a s connu les succès

VOTRE ORDINATEUR N” 5 45
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teurs Alice et MC/10. Les jeux sont classés par
par Jacques Deconchat - 200 pages tion de chaque ligne Basic pour l’adaptatior
niveaux, permettant ainsi au lecteur d’acquérir
100,00 FF éventuelle à d’autres ordinateurs.
progressivement une plus grande maîtrise du
Ce livre destiné aux élèves des classes de col­
Basic. De la bataille navale au jeu de saute-
lège et à tous ceux qui cherchent à mieux saisir
mouton en passant par les captures dans l’es­
les techniques de programmation des calcula­
pace, le lecteur pourra à la fois se perfectionner 102 programmes pour
trices programmables, propose 35 program­
dans l’utilisation de son ordinateur et se dis­ Commodore 64
mes d’arithmétique, d’algèbre et de géométrie.
traire.
par Jacques Deconchat - 240 pages
110,00 FF
Apprendre en se distrayant, tel est l’objectif de
ce livre. Au fil de ces 102 programmes de jeux il
vous guidera dans l’exploration du Basic Com­
modore 64. Les programmes sont classés par
niveau, chacun d’entre eux faisant appel à de
nouvelles connaissances et à une plus grande
maîtrise du Basic. Chaque niveau commence
par une présentation concise de nouvelles ins­
tructions utilisées. Tous les jeux sont décrits, et
les programmes abondamment commentés.

102 programmes pour T07 Jeux, trucs et comptes pour T07 Le Commodore 64 à l’affiche
par Jacques Découchât - 240 pages par Jean-François Sehan -176 pages
110,00 FF par Michel Benelfoul -176 pages 100,00 FF
L’auteur propose plus de 100 programmes de 90,00 FF Une sélection de 30 programmes de jeux utili­
jeux pour explorer le langage Basic de l’ordina­ Ce livre propose aux novices de la programma­ sant les possibilités graphiques et sonores du
teur T07. Cinq niveaux de programmes per­ tion 29 programmes en Basic commentés et Commodore 64. Chaque programme est
mettent une amélioration progressive des con­ décrits à l’aide d’un exemple d’exécution et accompagné d’un organigramme, d’une liste de
naissances et une plus grande maîtrise du d’un organigramme. Très varié: fonctions variables et d’une explication de chaque ligne
Basic. Tous les jeux sont décrits, commentés et Basic, jeux passifs et interactifs, interludes, Basic pour une adaptation éventuelle à d’au­
accompagnés d’un exemple d’exécution. “ trucs ", programmes de gestion et routines. tres ordinateurs.
C
éèéàÂàr**»» « u â S -4k
102 PROGRAMMES

gramme Et si vous n’en êtes


pas encore-là...
ordinateur”. L e s liv r e s d e la d é c o u v e r te s ’a d r e s ­

s e n t à to u s le s d é b u ta n ts q u i, s a n s
dS chat c o n n a is s a n c e p r é a la b le de l ’in f o r ­

102 m a t iq u e , v e u le n t s ’ i n it ie r à la p r o ­
p U O t t# A M M J h » l|O U «
S IN C L A IR ZX
E T T IM E X 102 programmes pour TI-99/4A g r a m m a t io n e n B a s ic g r â c e à le u r
par Jacques Décoachat, adaptation Gérard Santraille
o r d in a t e u r in d iv id u e l. U ne f o is le
240 pages 110,00 FF
Ces 102 programmes de jeux permettront au lecteur de découvrir liv r e t e r m in é ils p o u r r o n t c o m m e n ­
l'ordinateur familial T1-99/4A tout en se distrayant. U classifica­
tion des programmes par niveau permet d’acquérir progressive­ c e r à é c r ir e le u r p r o p r e p r o g r a m m e .
ment une grande maîtrise du Basic. La description des jeux pro­
posés est suivie d’un programme abondamment commenté et
d’un exemple d’utilisation. Le dernier niveau constitue une illus­ La découverte de l’Apple II (Apple II plus
tration claire de l’utilisation du Basic étendu. et /Ie)
par Dominique Schraen et Frédéric Lévy
52 programmes Oric-1 pour tous 160 pages 90,00 FF
par Jacques Boisgontier -164 pages Le Tl-99 4/A à l’affiche La découverte du Vie
100,00 FF par Jean-François Setuin par Daniet-Jean David
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tion, proposant des idées de programmes de utiles ou ludiques.
géographie, orthographe, anglais, dessin... - La découverte du Commodore 64
gestion, développant quelques exemples du par Daniel-Jean David
176 pages 90,00 FF
type annuaire téléphonique, fichiers d’adres­
ses... jeux, tous les grands classiques : allumet­ La découverte du TI-99/4A
tes, le compte est bon, la soucoupe volante, le par Frédéric Lévy
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La découverte du PC 1500
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La découverte de l’Alice et M C /1 0
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La découverte du FX 702 P
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Jeux, trucs et comptes pour Jeux, trucs et comptes La découverte de l’Oric
Commodore 64 pour T1/99/4A par Daniel-Jean David
par Michel Benelfoul -192 pages 110,00 FF par Michel Benelfoul -176 pages 176 pages 90,00 FF
Que programmer? Comment? Pour quoi 90,00 FF La découverte du TO 7
faire ?... ‘ Jeux, trucs et comptes pour Commo­ Que programmer ? Comment ? Pour quoi faire ?... Ce livre pro­ par Dominique Schraen et Maurice Charbit
dore 64 " propose aux novices de la program­ pose aux novices de la programmation 30 programmes en Tl- 90,00 FF
176 pages
mation 30 programmes en Basic commentés et Basic commentés et décrits à l’aide d’un exemple d’exécution et
décrits à l’aide d’un exemple d’exécution et La découverte du PB 100
d’un organigramme. Fonctions Tl-Basic, jeux passifs et interactifs,
d’un organisme. Fonctions Basic, jeux interlu­ par Pierrick Moigneau
interludes, "trucs", paie, facturations simples et routines, l’en­ 90,00 FF
des, “ trucs ", paie, facturation simple et routi­ 166 pages
semble de ce recueil très varié leur permettra d’utiliser au mieux
nes, l’ensemble de ce recueil très varié leur per­
toutes les fonctions de leur T1-99/4A.
mettra d'utiliser au mieux toutes les fonctions
de leur Commodore 64.

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18 LOGICIELS
DE JEU
Les logiciels printaniers de Votre Ordinateur
et leur rubriquage classique, en six catégories :
les jeux d'aventure, de combat, de réflexion,
de hasard, de simulation, d'adresse.
Et un tableau récapitulatif
JOUER

LES JEUX
DE
COM BAT SHAM US (V ie 20)

célèbre G alaxions. On se dit, tiens ! une


version am éliorée, peut-être ? Eh bien, p a s
du tout... Le thème du jeu est strictement
identique aux précédents, la variété des
situations est inexistante et les graphism es
B A N K H O B B E B (Z X 8 1 )
de plus moyens. Ce jeu est donc plus
particulièrem ent recom m andé aux fanati­
ques des guerres spatiales qui ne sont p as
trop reg ard an ts sur la qualité d e leurs
adversaires. Une qualité, q u an d même : la
vitesse d'action du jeu est très rapide.
C R E E P E R S ( V ie 2 0 ) Partons vite vivre une aventure exaltante
mais d a n g ereu se d an s les q u aran te cham ­
bres du re p a ire d e Shadour. Dès la p re­
mière pièce, u ne horde d 'ad v ersaires nous
tirent dessus av ec un bel entrain, mais
g râce à notre lan ce épée, ils sont détruits.
Aie ! attention aux murs ! Ils sont électrifiés.
La qualité grap h iq u e d es logiciels sur ZX 81 Au cours d e cette quête, pensons à ram as­
est rarem ent très bonne, m ais les idées sont ser les clés trouvées d an s certaines salles :
parfois originales, et la vitesse d e certains elles sont nécessaires pour ouvrir les portes
jeux est souvent im pressionnante. C 'est le donnant a c c è s à certains niveaux. Une fois
cas pour celui-ci qui est plutôt rapide, mais ceux-ci explorés, il reste à affronter le
utilise un scénario très classique, dont le terrible fantôme, q u asi invulnérable. Ce jeu
rapport avec le titre n'est p a s évident. Nous d'aventure et d'action rap id e est excellent.
y avons vu, pour notre part, une pluie de Allons courageux chevaliers, p a s question En effet, les situations sont suffisamment
météorites à éviter (!), certains d'entre eux de dormir sur vos victoires précédentes, la v ariées et difficiles pour ne p a s s'en lasser,
au contraire vous donnant droit à une paix n'est qu'un état p récaire. Endossez de et les graphism es sont très bons. Parfait
protection particulière lorsque vous les tou­ nouveau votre lumineuse arm ure de cristal, pour ceux qui aim ent les jeux d 'aventure où
chez. Rien de très exaltant, en somme. saisissez l'ép ée d e jad e et em poignez le « ç a bouge ».
bouclier m agnétique : une fois de plus, il va
G A L A X IO N S ( C o m m o d o r e 6 4 ) falloir défendre la cité attaq u ée p a r d'infati­ R O B IN T O T H E R E S C U E (C o m m o d o r e 6 4 )
g ab les envahisseurs ! Ces extra-terrestres
SCORE 000060 HI 004070 FLEET 01
se comportent d 'étran g e façon : ils rebon­
dissent sur l'écran tels de vulgaires ballons
’jat,
Vaà/ VA/ VA/
* *, -~ l
tt•
-TT I «T..
r T ir l et, à c h aq u e fois qu'ils sont en b a s de
l'écran, ils em barquent un d e vos blocs
d'énergie. Vous suivez ? On continue... Pour
(h tb
sauver les blocs en question, il faut détruire
les attaquants à l'aid e d'u n canon tout à fait
ordinaire, m ais très efficace. C ela ne pose
p a s de problèm e, d 'au tan t plus qu'ils ne se
défendent même pas. Mais si les envahis­
seurs ne trouvent p a s de blocs d 'énergie sur
leur p a ssa g e , ils se transforment alors én
Hé ! Ho ! Vaillants com battants de l'esp ace ! m utants qui, eux, vous attaquent féroce­ Errol Flynn, p ard o n « Robin des Bois », veut
Vous vous êtes à nouveau endorm is? On ment. Ce jeu n 'a rien d e bien nouveau et les délivrer sa tendre am ie qui est enferm ée
vous com prend un peu c a r c'est évident : graphism es sont moyens, m ais il peut inté­ d an s le ch âteau du triste sire le shérif de
vous allez rencontrer une énièm e version du resser les fanatiques du genre. Nottingham. Robin, vous l'aviez compris,

I
50 VOTRE ORDINATEUR N” 5
c'est « vous », et il vous fa u d ra de bons
réflexes pour é c h a p p e r aux nombreux obs­
tacles qui se dressent sur votre chemin :
C RO CK Y (O ric )
LES JEUX
g ard es, volées d e flèches, jets de pierres et
précipices. Pour parvenir à la « lady » de
votre cœ ur, comment franchir (intact, si
D'ADRESSE
possible) douze chemins de ronde ? Pen­ votre vaisseau. Vous devrez compter uni­
d an t d eux heures, nous avons tenté l'aven­ quem ent sur votre h ab ileté e n p ren an t votre
ture, et renoncé a u sixième niveau. Nous temps, car, une fois parti, vous ne pouvez
espérons q u e vous ferez mieux p arce que la plus revenir en arrière. Un jeu très bon avec
douce M arian, toujours enfermée, se lan­ des difficultés progressives, m ais qui m an­
guit. Voilà un très bon jeu avec un thème que un peu d e variété à la longue. Enfin,
nouveau, de très bons graphism es, des sauver des vies humaines, on ne s'en lasse­
situations variées et une difficulté progres­
Et un Pac-m an glouton d e plus ! Celui-ci se rait p a s !
sive. Seuls reproches : on aim erait bien un
ta b le a u d e s meilleurs scores et pouvoir d é b a t dans un labyrinthe contre d es fantô­
choisir son niveau de jeu. Ainsi, on verrait le mes qui n'ont rien de tranquille. Le thème JUNGLE HUNT (Atari)
douzièm e niveau sans être obligé de p asser du jeu étant archiconnu, que dire d 'au tre
sinon que le graphism e, très réaliste, p e r­
p a r les onze qui précèdent.
met de m an g er les cerises des coins avec
A DVEN TUR E T R IL O G Y (D ragon 32)
un bon appétit et que les niveaux de
difficulté vont d e « facile » à « mission im­
possible ». On peut choisir son niveau de
jeu et ajuster le volume sonore d e l'a p p a ­
reil. Tout cela est simple mais perm et à
l'Oric d'avoir sa version française du Pac-
man.

M IS S IO N M ERCURY (V ie 20)

Au cours d 'u n safari photo en pleine jungle,


v o tre c h a rm a n te c o m p a g n e d is p a r a ît.
N 'écoutant que votre courage, vous vous
lancez immédiatement à sa recherche. Mais
Un jeu d 'aventure en anglais, mais qui reste ces déplacem ents sont difficiles c a r votre
ce p e n d a n t assez accessible, même si votre voiture tout terrain est en p an n e. Il ne vous
com préhension de la langue est médiocre. reste plus q u 'à sauter de liane en liane sans
En effet, le jeu est entièrement graphique, et vous casser la figure. M éthode : attendre le
la liste, assez réduite d ’ailleurs, des mots moment de balancem ent m axim al de la
clés indispensables est donnée sur la ja­ liane, et en av an t pour un vol p lan é jusqu'à
quette. A près une prem ière bataille (sans la prochaine liane, heureusem ent p eu éloi­
anim ation, h élas !) contre deux ennemis gnée ! Voilà un jeu nouveau et am usant qui
assez im pressionnants, vous vous retrouvez Une b a se spatiale a été installée sur la perm ettra à ch a c u n d e tester son agilité. On
dev an t un château, sans autre solution que planète la plus proche du Soleil, Mercure, peut lui reprocher une certaine monotonie
d 'y p én étrer ; l'intérieur est une sorte de où se trouvent d e nom breux savants. Une c a r il ne se p a sse p a s grand-chose durant
labyrinthe en trois dimensions, a u dessin éruption solaire provoque d e g rav es d égâts ce prem ier tab leau . Mais peut-être ferez-
plutôt sommaire, et la deuxièm e partie de à leur base, les obligeant à l'évacuer... vous d e m auvaises rencontres en vous en ­
l'aventure commence... Nous n'avons pas Vous arrivez avec le vaisseau de secours, fonçant d a n s la jungle : d 'au tres tableaux
trouvé cela très passionnant, assez en re­ mais ciel ! un n u ag e d'astéroïdes gravite plus difficiles attendent les Tarzans des jeux
trait, si l'on com pare à ce qui est fait autour de Mercure. Pour sauver les savants, vidéo d an s cette cartouche Atari. Hélas
ailleurs d a n s ce dom aine. Une initiation, à il faut descendre à travers les obstacles, vous avez p eu d e chan ce d e retrouver
la rigueur... ch arg er une personne et rem onter jusqu'à l'im possible Jane. W a-a-ouh-ouh !
------------------------------------------------------ J—
VOTRE ORDINATEUR N" 5
51
LES JEUX DE REFLEXION
L O G IK (Com m odore 64) du genre, m ais le laser n'est p a s réputé
pour ses qualités graphiques, et il fallait
faire avec. N'importe : c'est assez rapide,
n n r s e» s n> . s a s . im k e i heureusem ent, p a rc e que l'ap p areil explore
à chaque fois toutes les cases. On se
jr*i»ir*i* rrruiiii d em ande bien pourquoi... Le prem ier ni­
iirmr r i * ilirr ii veau de jeu (il y en a trois) esf assez moyen.
rsinr il rrrn m L 'appareil peut jouer à votre p lace (ça, c'est
f itiur rrf p a s m al !), et votre déplacem ent sur l'écran,
niiiiprr pour indiquer votre coup, se fera assez
r r r «sus. r r r m snti rapidem ent avec les quatre flèches. Somme
iiiiiir r r miBrrp toute, un jeu plutôt ag réab le, sur un a p p a ­ Du noir et du blan c pour ce program m e qui
s n ic s reil plutôt orienté vers l'apprentissage. simule d'une façon intéressante le travail
d 'u n contrôle aérien. Des avions se croisent
Q uatre jeux, utilisant tous le même princi­ 11 M ICRO JEUX (T O 7) au-dessus d e la piste, doivent atterrir, d é ­
pe : trente-six petits carrés, ch an g ean t de coller. Votre rôle est de choisir celui que
couleurs, dans une grille de 6X6. Q uatre vous voulez guider. Ce qui se fait avec
casse-tête de logique sont proposés : L'IN­ l'aid e d e la m anette de jeu, en positionnant
VERSIBLE, LA RONDE, LE DÉFILÉ et LE un curseur mobile sur l'avion concerné. On
TAQUIN. Le dernier est très connu, les lui donne alors des indications sur l'altitude
autres sont assez originaux. Le bruitage est de vol, la vitesse, le c a p à prendre, etc.
de bonne qualité et les jeux sont d'un bon Plusieurs niveaux d e jeu, depuis le débutant
niveau. Le tem ps est décom pté, pour c h a ­ jusqu'au professionnel averti (enfin, peut-
que jeu, et les couleurs de l'écran se être p a s le vrai professionnel : l'am ateur
modifient a u fur et à m esure que le temps averti, plutôt !).
s'écoule. Pour ch aq u e jeu, il existe sept
séries (sept niveaux), avec cinq im ages
d a n s chaque série.

Une bonne idée que d'avoir réuni (revus et


am éliorés) sur une même cassette cette
sélection de onze jeux, extraits des trois
livres de jeux publiés p a r C edic-N athan
pour le TO 7 : BÊTISES, PARTICULES,
ISOLA, TAQUIN, LA MAIN AU CLAVIER,
ROULETTE RUSSE, BRIQUES, TERTELS,
BIORYTHMES, EMPRUNTS, MENUET. Cette
cassette est plus une aid e à l'ap p ren tissag e
de la program m ation qu'une cassette de
jeu : tout n'est p a s de même niveau, et les
jeux sont souvent incomplets p a r rapport à Une bonne simulation d'u n vol d e nuit,
ce qui est proposé habituellement. PARTI­ assez complète, bien dessinée, qui fait plai­
CULES, p a r exemple, reprend l'idée d'ATO- sir à voir. O n a vraim ent l'im pression d'être
Il arrive que l'on trouve d es jeux d'Othello MIUM, en moins élaboré. ISOLA, un bon assis d an s le poste de pilotage. P as trop
mieux dessinés que d'autres, même avec de jeu, g ag n e à être pratiqué sur un ordinateur d'instrum ents d e bord, comme c'est souvent
simples pions posés sur un q u ad rillag e ! (avec crayon optique !), m ais le TO 7 ne le c a s sur ce type de jeu, si bien que même
Celui-ci n'est certainem ent p a s un m odèle joue pas. Les autres seront vite lassants. un débutant arriv era à s'y retrouver assez
I
52 VOTRE ORDINATEUR N” 5
LES JEUX LES JEUX
DE DE
SIMULATION HASARD
P IN B A L L ( D r a g o n 3 2 ) p a s d e tirer sur une manette, il y a d'autres
vite. Une contrepartie, bien sûr : un certain
m anque de variété d an s les situations. Mais trucs et d 'au tres machins, sans blague !).
il y a sept niveaux de difficulté, un mode A près tout, c'est une bonne façon d e s'initier
autom atique, un m ode entraînem ent, la pos­ (et d e s'en traîn er !) à p eu d e frais, avant
sibilité de consulter la carte (au niveau 0, d 'a lle r tenter sa chance.
elle est d'ailleurs affichée en perm anence
POKER, Y A M 'S ET SO LITA IR E (T 0 7 )
d an s le poste de pilotage, si on le désire.
Assez réussi.

BATTLE FOR N O R M A N D Y (A p p le Ile )

Le dessin de ce billard électrique est plutôt


sommaire ; on peut obtenir trois dessins
différents, m ais ils restent néanm oins très
similaires. Ce n'est p a s très rapide, et les
couleurs sont bien m al choisies. On se
lassera très vite d e ce type de billard, sur
lequel il n'est même p a s possible d e faire Une idée intéressante que d e prévoir plu­
« tilt » (sauf, peut-être, en laissant tomber sieurs logiciels sur la même cassette ; d an s
l'appareil...). ce cas, les trois jeux proposés vont très bien
Vous dirigez les opérations du d é b a rq u e ­ ensem ble, et il est ag réab le d e constater
ment et tentez d 'établir des têtes de pont sur FR U IT M A C H IN E (ZX Spectrum ) que le T 07 s'ouvre enfin à des jeux plus
les p la g e s de Normandie ; les fam euses futiles. Mais quelle curieuse idée d 'a p p e le r
Utah, O m aha, Juno, Gold et autres Sword ces cassettes d es « microdidacts » ! Depuis
Beach. En tenant compte de divers p a ra m è ­ q u a n d faut-il avoir honte d 'a p p e le r un jeu
tre s (g estio n d e s a p p ro v isio n n e m e n ts, un je u ? Le POKER est très bien dessiné,
conditions météorologiques, p arach u tag e m ais il ne se dém arque p a s des jeux d e ce
allié derrière les lignes allem andes), vous type présents sur d'autres ap p areils. Seule
cherchez à progresser vers les principaux différence : on joue entièrem ent avec le
¥
n œ u d s routiers et le port de Cherbourg. crayon optique, depuis la mise, jusqu'aux
Nous avons aim é les règles du jeu relative­ Jmo Cp] l---------1 cartes à retenir. C'est pratique, san s plus.
ment simples et la possibilité de progression On a u rait aim é jouer contre le T 07 ; dom­
p a r différents niveaux en jouant seul ou m age aussi que les figures elles-m êm es ne
contre l'ordinateur. Mais le graphism e reste soient p a s mieux dessinées. Le SOLITAIRE :
sommaire, les temps de réponse un peu un bon jeu, assez complet, m ais a u dessin
long. D'un côté les bons, de l'autre les Comment ne p a s p arler du dessin, qui est un p eu pauvre (des c a rré s d e couleur, qui
méchants... superbe. Une véritable m achine à sous, symbolisent à la fois les c a se s et les pions) ;
avec trois ran g ées de q u atre cases c h a ­ la possibilité d e revenir en arrière ou celle
cune, dans lesquelles doivent s'alig n er des de faire défiler la partie en autom atique
Le t a b l e a u r é c a p itu la n t le s c a r a c t é ­ symboles plus vrais que nature : des ceri­ d e p u is le d é b u t sont in téressan tes. Le
ris tiq u e s d e s lo g ic ie ls te s té s d a n s c e ses, des oranges, du raisin, des citrons, etc. YAM'S : facile à jouer, avec le crayon
n u m é ro d e V otre O rd in a te u r fig u re Nous ignorons si les familiers d e Las V egas optique. Très « com m ercial », comme b e a u ­
d a n s « Le p 'tit jo u rn a l » (p. 90). Y coup d e jeux sur T07 (on a envie de jouer à
y retrouveront leurs petits, mais avouons,
so n t in d iq u é s , o u tre le p rix e t le
pour notre part, ne p a s éprouver une plusieurs) ; cette fois, l'ordinateur pourra
m a té rie l u tilisé, l'im p o rta te u r (ou
l'é d ite u r) a in s i q u e le s u p p o rt (c a s ­ g ran d e passion pour ce type de jeu. Peut- tenir le rôle d 'u n ou de plusieurs joueurs.
sette, c a r to u c h e o u d isq u e tte ). être p arce que nous n'avons jam ais compris Très classique. Qui tient le rôle du barm an
les règles (non, non, ne riez p a s ! il ne suffit pour com pléter l'am biance ?

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L E S É C O L E S E N L IG N E
Par 1intermédiaire de Microdial, des écoliers communiquent en direct d'un bout à
1autre de la France. Autour de l'ordinateur, ils doivent s'habituer à lire vite
les messages qui s inscrivent sur 1écran et à s'organiser collectivement pour y répondre
avec rapidité, ordre et concision. Pédagogie et jeu font bon ménage.

ontlignon, village du Val-d'Oise,

M 9 heures, un sam edi de mars.


Dehors, des giboulées. D ans la
petite école, en face de la poste et de la
mairie, un groupe d'élèves, silencieux, se
presse autour d 'u n ordinateur et d'un moni­
teur de relais. Tout à coup, les m essages
défilent sur les écran s : « Service de convi­
vialité - (tapez? pour avoir les inlos) -
Qui es-tu ?... »
« Ça y est ! On est en ligne. »
A la même heure, à 150 kilomètres de là :
S ainte-A ustreberthe, en Seine-M aritim e.
Une autre école, d'autres enfants viennent à
leur tour d e se brancher. Puis c'est C am ­
brai, Grignon, Saint-Jean... Aux quatre
coins de la France, la communication s'é ta ­
blit.
Ce jour-là, sur le ré se a u Microdial-Microtel,
la parole est aux enfants. Une formidable
mobilisation de moyens technologiques va
leur perm ettre ainsi de dialoguer, de se
découvrir les uns les autres. Au départ,
pour ch aq ue correspondant, un ordinateur
perm ettra la saisie des m essages. Un mo­ désordonnée, aussi impose-t-il un rythme de s'organiser. C'est la découverte du travail
dem constitue le relais pour transm ettre les lecture rap id e (Florence : « Ça va to p vite, d'équipe qui permet de résoudre collective­
informations p a r ligne téléphonique. Micro- les messages montent. »). Il faut identifier ment un problème que l'individu seul ne
dial centralise sur son serveur (gros o rdina­ les correspondants, dém êler ces conversa­ dominerait p a s : partage du travail, mise en
teur), via Transpac, le réseau national fran­ tions qui s'enchevêtrent (Jean-Michel : «Ils commun des savoirs et des savoir-faire. »
çais. Les m essages sont alors distribués en peuvent être plusieurs à poser des ques­ Pour faire face, les élèves se sont donc
même temps vers tous les utilisateurs qui les tions. » P ascal : « On ne comprend p a s très divisés en huit groupes répartis d an s deux
voient ap p a ra ître sur leur écran. C 'est la bien : il y en a qui parlent sans dire leur salles : la classe et le local d e l'ordinateur.
convivialité : tout le m onde participe à la nom. »). Il faut égalem ent, avec un seul C h aq u e groupe d e la salle d e classe a son
conversation, genre de CB de l'informati­ clavier, répondre rapidem ent à toutes ces représentant d an s la salle d e l'ordinateur,
que. Pour Eric, l'un des élèves, c'est « une voix qui interrogent (Armelle : « Il laut taper soit à la réception (cinq élèves cap ab les de
radio écrite où il n 'y aurait p a s de son ». vite, sinon personne ne peut envoyer de suivre a u moins cinq correspondants diffé­
L adaptation à ce nouveau type de commu­ message. »). rents), soit à l'émission (trois élèves répon­
nication n'est p a s évidente pour les enfants. Pour M. Tarel, inspecteur départem ental de dan t aux m essages).
Deux écrans seulem ent affichent les m essa­ l'Éducation nationale, cette situation est L'ensemble p rend des allures de C ap Ken­
ges traités p a r une trentaine d'élèves. Le éminemment éducative : « Devant un sys­ nedy : devant l'écran d e réception, cinq
dialogue se déroule en tem ps réel, de façon tème aussi complexe, les enfants doivent enfants recopient frénétiquement des mes- |

60
VOTRE ORDINATEUR N° 5
sag es qui leur arrivent à une allure folle. De découpage arbitraire du mot en Un de avec les renseignem ents reçus. On en­
temps en temps, un coursier collecte les ligne ; il faut retrouver le sens du m essage. g ra n g e la docum entation pour répondre à
m essages et les transmet, d an s la salle de D'autre part, le rythm e d e déroulem ent du la curiosité brûlante qui caractérise les
classe, à M. Vincent, le directeur de lecole, dialogue pose le problèm e d e la lecture enfants.
qui les recopie sur un immense tab leau rapide avec l'accès direct au sens. On est L'école va-t-elle finalement s'ouvrir sur la
mural. Là, chaque groupe - Dauphin, dans la situation du vrai lecteur décrite p a r vie ? Montlignon, avec ses 2 300 habitants,
Requin, Faucon, C ham ois, R oudoudou, Foucam bert (1). Un logiciel d'enbaînem ent possède le deuxièm e établissem ent scolaire
Champion, Sanglier et G ém eaux - suit son à la lecture, d e type Elmo, pourrait p ré p a ­ en F rance à tenter l'expérience. M. Goujon,
propre correspondant. Il analyse son m es­ rer les enlants à ce genre d e com m unica­ le m aire, est très fier des résultats obtenus
sag e et p rép are une réponse. Le coursier tion. » d an s sa petite commune. Il se déclare prêt
rep art vers la salle des ordinateurs où il L'écriture de la réponse comporte ses pro­ à accroître l'effort financier.
remet les textes à envoyer aux trois enfants pres impératifs : le m essage doit être court, A Montlignon, M. Mathieu, informaticien,
chargés de l'émission. Il faut ag ir le plus son sens transparent. Il y a effort de conci­ p aren t d'élève et président d'u n club Ade-
rapidem ent possible de façon à ne p a s sion pour l'enfant qui doit organiser claire­ mir local, a mis ses com pétences a u servi­
perd re le fil du dialogue. Q uand trop de ment sa pensée. Une activité très p éd ag o g i­ ces d e l'école. D ans une telle dém arche, un
correspondants entrent en ligne, même que : « Ç a {ait travailler notre français », dit p ère ou une m ère passionné d'informatique
l'adulte ne peut plus suivre : il y a décro­ Florence. ne vient p a s seulement, comme d an s un
chage. Mais pour les enfants, Microdial, c'est en ­ atelier b a n a l d e poterie ou de photogra­
Pendant tout ce temps, les enfants accom ­ core bien plus : c'est la découverte instanta­ phie, d isp en ser son savoir : il joue, projette,
plissent un travail sur la lecture et l'écriture. née du monde qui les entoure, peuplé d'une dialogue, en même temps que les écoliers,
Mais c'est un travail « en situation » et non humanité multiple qui p rend tout à coup avec autant d e curiosité et d'im patience.
plus un exercice qu'il faut réussir pour avoir une forme perceptible. C 'est le correspon­ Patrice R ein h o rn \yô
une bonne note, pour faire plaisir a u maître dant de la Drôme, ce sont ces élèves du 1. Foucambert : auteur d'une théorie sur la
lecture, très appréciée dans l'enseignement : « la
Manière d ’être lecteur ». Diffusion MDI.

MICRODIAL-MICROTEL
Microdial est un service proposé par la
Fédération nationale Microtel aux posses­
seurs d'un ordinateur disposant d'un modem,
et aux possesseurs d'un Minitel. Il offre à ses
utilisateurs :
• une messagerie : envoi d'un « courrier » à
partir d'un ordinateur. Accès instantané ; le
correspondant peut à' tout moment relever
ses messages dans sa « boîte aux lettres ».
• des petites annonces : ce service permet
de passer un message auquel tous les utilisa­
teurs de Microdial ont accès.
• une banque de programmes : possibilité
d'acheter des programmes que l'on recevra
directement sur son ordinateur.
• un service de gestion et d'édition de
fichiers qui permet de stocker sur disque des
informations, accessibles immédiatement,
jusqu'à deux millions de caractères.
• un annuaire pour la consultation d'un
ensemble de renseignements sur les utilisa­
...Roudoudou, Champion, Faucon, Gémeaux, Requin et Sanglier, et le schéma de leur organisation. teurs.
• un service de convivialité-téléréunion of­
ou aux parents. M algré la difficulté, les C an ad a, de la Réunion qui interviendront frant la possibilité de converser à plusieurs
enfants veulent communiquer. L'idée de dans l'après-midi. Le monde n 'a plus de en même temps par l'intermédiaire d'un
pouvoir «parler avec tout le m onde en ordinateur.
frontière. L 'espace g éo graphique est, dans
• une banque d'informations diffusant diffé­
m êm e temps » enthousiasm e Pascal. G aëlle le même temps, aboli et redécouvert : il a
rents bulletins.
explique : « Ça va p lus vite qu 'une lettre ». fait 29 degrés à la Réunion p en d an t la nuit Pour se connecter, il faut verser une cotisa­
Franck trouve «intéressant de com m uni­ alors qu'il neigeait à Montlignon. tion de 100 FF. Deux tarifications existent :
quer d'un bout à l'autre d e la France ». Les « activités d'éveil », fondées sur l'his­ temps primé (heure de travail) : 200 FF
Bluenn aim e « connaître la vie d e s gens », toire et surtout la géographie, sont relan ­ l'heure. Temps non primé (soirée et week­
tandis q ue Jean-Michel « se docum ente sur cées : « Qui êtes-vous ? Où habitez-vous ? end) : 36 FF l'heure. Il faut également payer
leur village». Ils découvrent une autre Comment vivez-vous ? » A partir d e ces la communication téléphonique, mais à par­
dimension a u dialogue. interrogations lancées au fil des « bips » et tir d'un point quelconque du territoire fran­
M. Tarel commente l'expérience et pointe des relais, l'écolier construit son savoir, çais, le coût de communication est identique
à un coût de communication locale (60 centi­
tous ses aspects pédagogiques : « L ’acte de a p p re n d le monde qui l'entoure. Tout est
mes, quelle que soit la durée de la session).
lire est abordé dans sa totalité : problèm e repris en classe. Les textes sont étudiés de Informations : Chantal Greffe, Microtel-Mi-
d e décodage, particulièrem ent évident lors­ façon approfondie. On sort la carte de crodial, 9, rue Huysmans, 75006 PARIS. Télé­
que traînent d es lettres parasites dues soit à F rance ou la m appem onde. On pointe les phone : 581.45.55.
la machine, soit à la irappe au clavier, villes des correspondants. On com pare

VOTRE ORDINATEUR N° 5 61
LES LOGICIELS DE JEUX ÉDUCATIFS

Catégorie : Jeu éducatif. C atégorie : Jeu éducatif.


Niveau : Maternelle. N iveau : Maternelle.
Age : 5 ans environ. Age : 5 ans environ.
Descriptif : Le programm e se compose de trois Descriptif : Ce programme propose aux en­
parties. Dans chacune d'elles, l'ordinateur fants de découvrir la cachette du robot « Amé-
trace deux groupes de dessins superposés. dée ». L'écran affiche trois fenêtres fermées
L'enfant doit com parer le groupe inférieur au p a r un rideau que l'enfant peut soulever. S'il
groupe supérieur qui sert de modèle. Les deux n 'a p as découvert Amédée, l'ordinateur le lui
premières parties proposent des dessins de montre. Sept niveaux progressifs de difficultés.
maisons, la troisième des formes de lettres. Ce jeu n'est p as un jeu de hasard, le robot se
Facilité d'utilisation : Très bonne. L'enfant n'a cache suivant des lois précises que l'enfant
que trois touches à manipuler : la barre doit découvrir. Très bonne notice fournie.
d'espace pour faire défiler une nouvelle série Facilité d'utilisation : Très bonne. L'enfant n'a
d'objets ; la touche RETURN pour valider sa que trois touches à manipuler : la barre
réponse, la touche m arqué « + » pour relancer d 'espace pour faire défiler une nouvelle série
le programme. d'objets, la touche RETURN pour valider sa
Animations : Très bonnes. Fins, les dessins réponse, la touche m arquée « + » pour relan­
resten t très clairs. R enforcem ent m usical cer le programme.
agréable. Animations : Bonnes. Le dessin du robot, un
Lisibilité : Très bonne. Très étudiée pour de peu sommaire, peut plaire aux enfants. Renfor­
jeunes enfants. Pas de texte. Des images cement musical.
simples et bien positionnées. Lisibilité : Très bonne. Pas de texte. Les
Degré d'interactivité : Moyen. Hormis les images sont simples et bien organisées.
animations graphiques et sonores qui souli­ Degré d'interactivité : Bon. Renforcements
gnent échecs et réussite, p a s de réel traitement graphiques et sonores. Les changements de
des réponses. Les niveaux doivent être choi­ niveau se font automatiquement en fonction
sis... p a r la maîtresse. des réponses de l'enfant.
Intérêt éducatif : Ce programm e de qualité Intérêt éducatif : Il s'agit, dès la maternelle,
aborde, sous forme de jeu, des exercices liés à de mettre les enfants en présence d'une loi
la reconnaissance de formes et à la latéralisa­ simple qu'ils sont cap ab les de maîtriser après
tion. Tout à fait intéressant dans l'optique un apprentissage. Au début, ils vont agir au
d'une préparation à la lecture, il facilitera hasard, mais peu à peu, ils vont élaborer une
l'apprentissage futur de la numération. stratégie. Un programme intelligent.
Éditeur : Aselec, av. de Paris, 78820 Juziers. Éditeur : Aselec, av. de Paris, 78820 Juziers
Prix : 250 FF. Prix : 250 FF.

62 VOTRE ORDINATEUR N" 5


Une surprise ! Apparition, ce mois-ci, de programmes destinés aux entants de l'école maternelle. C'est une jeune société,
Aselec, qui les propose. Une fois n est pas coutume, ces programmes sont d'une grande qualité éducative. Réalisés avec
1aide d enseignants, ils ont été longuement testés dans des écoles. Avec chaque cartouche, une bonne notice d'utilisation
contient des informations sur les objectifs pédagogiques. Anne-M arie G érard et Patrice Eeinhorn \ J ô

C atégorie : Logiciel éducatif. C atégorie : Jeu éducatif.


N iveau : A partir du CE2. N iveau : CM1-CM2.
A ge : A partir de 8 ans. Age : 9/10 ans.
Descriptif : 2 cassettes (1. l'indicatif; 2. sub­ Descriptif : Logiciel anglais composé d'une
jonctif et conditionnel). Deux modes d'utilisa­ cassette et d'un manuel d'utilisation sur lequel
tion : interroger l'ordinateur pour obtenir la on trouve la liste des mots de vocabulaire
conjugaison d'un verbe, ou se faire interroger employés. Le jeu consiste à écrire les noms de
(exercice). Possibilité de sortie sur imprimante. dix objets ap p araissant à l'écran (huit combi­
Facilité d'utilisation : Très bonne, textes naisons possibles).
courts et très explicites, p a r menu. Facilité d'utilisation : Bonne. Il faut, au d é­
Animation : Aucune. part, une petite notion d'anglais pour traduire
Lisibilité : Bonne. Temps d'affichage person­ les trois ou quatre questions, puis l'enfant peut
nalisés. Mais il serait souhaitable que le temps se débrouiller seul.
et le verbe choisis restènt affichés à l'écran. Animations : Très bonnes. Très b eau g ra ­
Degré d'interactivité : Médiocre. Après trois phisme animé avec renforcement musical.
réponses fausses, l'élève peut dem ander la Lisibilité : Très bonne. Temps non limité pour
solution. S'il ne le fait pas, le programme lui l'affichage. Peu de texte (I see...). Les dessins
reposera la question sans fin. Pas de traite­ d'objets sont très bien réalisés.
ment des réponses (analyse d'erreurs). Degré d’interactivité : Très bon. Les noms des
Intérêt éducatif : Un guide des conjugaisons objets bien orthographiés vont se placer dans
sur ordinateur. Pas très pédagogique. une scène qui s'anim era, à la fin de l'exercice,
Éditeur : VTR (Video Télémat Report), 54, rue avec un renforcement musical. Après deux
Ramey, 75018 Paris. erreurs, l'objet disparaît de l'écran mais l'en­
Prix : 95 FF. fant n'est alors pas corrigé.
Intérêt éducatif : Peut servir de début d 'a p ­
prentissage de vocabulaire anglais. Hélas, le
dictionnaire ne comprend que 90 mots environ.
Éditeur : Dragon Data, Goal Computer, 15, rue
Saint-Quentin, 75010 Paris.
Prix : 280 FF.

h ' y Tj

VOTRE ORDINATEUR N° 5 63
LE BASIC A LA LOUPE

TOUS EN ANALYSE !
É crire u n p r o g r a m m e
e x ig e u n e g r a n d e p r é c i­
s io n d a n s l a fo r m u la tio n :
tout p o in t, to u te v ir g u le
a e n e ffe t u n e s i g n i f i c a ­
tio n q u i lu i e s t p r o p r e .
M a is il fa u t a u s s i in tr o ­
d u ir e u n e a u tr e n o tio n
d é t e r m in a n t e : l a r ig u e u r
d u r a is o n n e m e n t . C 'e s t
a lo r s q u 'o n s 'o u v r e
a u x j o ie s d e l' a n a ly s e ...

orsque le problèm e à résoudre d e ­

L vient quelque peu complexe, il est


nécessaire d 'en faire une analyse
minutieuse av an t de com m encer la pro­
grammation. Les exercices que nous allons
proposer ne présentent p a s de gran d e
difficulté, m ais ils vont nous perm ettre g è n e . L 'a n a ly s e p e u t trè s b ie n n o u s
d 'ab o rd er la p h a se d'an aly se avec plus schéma 1
conduire a u niveau du détail d'une ligne de
d'aisance. program m ation.
N ous p o s s é d o n s u n e voiture ; elle Cette analyse perm et m aintenant d'écrire le
consomme, bien entendu, de l'essence et program m e :
nous désirons faire effectuer le calcul de la 5 PRINT "QUELLE EST LA CONSOMMA­
consommation pour une distance parco u ­ T I ON DE VOTRE VOI T URE AUX
rue. Notre program m e va faire a p p e l à une 100 KM ?" 7
dém arche en cinq points : 10 INPUT B 7
1. Début du program m e. 15 PRINT "QUELLE DISTANCE AVEZ-
2. Entrée des données : consommation aux VOUS PARCOURUE ?” 7
cent kilomètres, distance parcourue. 20 INPUT C 7
3. Calcul de la consommation. 25 LET A = (B /100) X C 7
4. Impression du résultat. 30 PRINT "VOUS AVEZ CONSOMMERA;
5. Fin d e program m e. "LITRES" 7
Cette analyse se représente a u moyen de 35 END
quelques figures dont nous allons indiquer Pour com pléter la panoplie des figures
la signification : employées, ajoutons-en une autre qui peut
début ou fin du program m e, avoir deux formes (voir schém a n° 2). Ce
entrée ou sortie de valeurs, schém a signifie que l'on pose une condition
traitement lui-même et calculs. à laquelle on peut avoir deux réponses : soit
L'analyse précédente se décrit selon le oui, soit non.
schém a n° 1. G raphiquem ent, la réponse oui implique
Lorsque le problèm e est plus complexe, une direction, la réponse non en implique
l'analyse a u ra pour objet de le décom poser une autre. Je vous propose d'utiliser le
en parties ap p elées sous-structures. On schém a n° 3 pour une conversation de
s'attach era à bien délimiter chacune de ces salon, à laquelle je vous convie sous forme
I sous-structures pour en faire un bloc homo­ de program m e.

64 VOTEE ORDINATEUR N° 5
L'INSTRUCTION DU MOIS

REAEL DATA... RESTORE


(LIS... DONNEES... RESTAURE)
'instruction READ perm et d 'aller lire Un nouveau RUN 7 \ perm et d'exécuter ce Si l'on p ren d soin de faire correspondre

L une donnée qui se trouve (obligatoire­


ment) d a n s un DATA. La valeur de
cette donnée se ra alors alfectée à la v aria­
ble (A d a n s l'exem ple ci-dessous) et ran g ée
program m e et fournit la réponse :
NOM ALBERT AGE 20
Notre Albert a donc 20 ans. Ne serait-il p a s
intéressant d'éditer ainsi la liste d e quel­
v ariab les et données, même résultat.
Ne serait-il p a s plus astucieux d'éviter cette
énum ération d e v ariab les et d'inclure le tout
d a n s une boucle de lecture telle que
en mémoire. Cette valeur peut être a lp h a ­ ques amis ainsi que leur â g e ? Dans ce cas FOR I = 1 TO... ? E ssayons :
num érique ou simplement numérique. L'in­ plusieurs variables vont être introduites. Le 10 FOR I = 1 TO 3 H
térêt d e cette instruction est de p la c e r une nouveau program m e donnerait : 15 READ A$, B 7 j
série de données dans le corps même du 10 READ A$, B 7 20 PRINT A$, B 7
programme. Prenons un exemple. 15 READ C$, D 7 25 NEXTI 7
10 READ A K 20 READ E$, F 7 30 DATA ALBERT, 20, PIERRE, 15, ISA­
15 DATA 10 7 , 25 PRINT A$, B 7 BELLE, 18 7
20 PRINT « LA VALEUR DE A EST »»; A 7 30 PRINT C$, D 7 35 END 7
Si l'on tape RUN 7', le program m e s'exé­ 35 PRINT E$, F 7 On constate q u 'à l'exécution, cela fonc­
cute et fournit la réponse : LA VALEUR DE 40 DATA ALBERT, 20 7 tionne aussi bien que précédem m ent. Ici
A EST 10. Si l'on change la ligne 15 en 45 DATA PIERRE, 15 7 aussi, il faut veiller à ce que le nombre de
écrivant : 50 DATA ISABELLE, 18 7 v ariab les (2) multiplié p a r le nombre de
15 DATA ALBERT 7 \ 55 END 7 p a ssa g e s (3) soit a u plus é g a l au nombre de
il fau d ra modifier la ligne 10, puisqu'il s'agit données (6), sinon ERREUR !
d'une variable alphanum érique, avec le L'analyse du fonctionnement de ce pro­
symbole $ gram m e indique que l'ordinateur fournit
10 READ A$ 7} d 'a b o rd les deux prem ières données, puis
Le même chem inem ent conduit bien à une les deux suivantes et ainsi de suite. Tout se
valeur d e A$ é g a le à « ALBERT » p a sse comme si un index, les informaticiens
La ligne DATA peut se p la c e r n'importe où disent un pointeur, se d ép laçait en suivant
dans le program m e, m ais d an s la pratique, la ligne des données, et la lecture impliquée
on a u ra intérêt à l'incorporer soit en début p a r READ se fait à partir d e la position de
soit en fin de program m e, de façon à la pointeur.
repérer facilement. D ans l'exem ple p récé­ Rem arquons a u p a ssa g e que "nous ne d e ­ Si les données com portaient sept variables
dent, la ligne 15 peut être rem placée p a r vons p a s avoir plus de variables que de (c'est un essai que vous pouvez tenter) et
une ligne 5 ou p a r une ligne 30. Essayez. données. Si le nombre de v ariab les est que le program m e p récédent était p a ra ­
Lecture de deux variables (ou plus) inférieur au nom bre de données, aucune chevé p a r :
On peut com pliquer très légèrem ent le importance, cela fonctionne, m ais s'il est 35 READ C$ 7!
program m e en proposant à l'ordinateur la supérieur, un m essage d 'erreu r est renvoyé 40 PRINT C$ 7
lecture d e deux v ariables successives, la p a r l'ordinateur. 45 END 7
prem ière étant alphanum érique et la se­ A m énageons ce program m e la septièm e donnée serait affectée à C$.
conde num érique - ce n'est qu'un exem ­ Il est possible d e rétrécir le program m e, tout Restaurons nos données
ple, toute autre com binaison est possible. Le d 'ab o rd en réunissant sur une seule ligne Si en revanche nous intercalons
program m e correspondant devient (à les instructions 40, 45, 50, ce qui donne : 34 RESTORE 7]
condition de faire NEW, comme nous 40 DATA ALBERT, 20, PIERRE, 15, ISA­ la variab le C$ se voit affecter la donnée
l'avons vu précédem m ent) : BELLE, 18 7 « ALBERT ». Le pointeur se trouve replacé
10 READ A$, B 7} L'exécution est toujours la même. Vous a u début des DATA. Nous avons donc là
15 PRINT « NOM » ; A$, « AGE » ; B 7 pouvez le vérifier. une possibilité d e m anipuler aisém ent la
20 DATA ALBERT, 20 7 Puis l'on réunit en une seule ligne 10,15, 20 lecture d e données enregistrées et un début
25 E N D & ! 10 READ A$, B, C$, D, E$, F 7 de fichier. Jean-M ichel Jego \ / ( 5

VOTRE ORDINATEUR N” 5 65
LOGO

GRANDS MOTS
ET PETITES PHRASES Il est très facile d e reconstruire la primitive (... autant que de caractères d an s MAD).
L a c é l è b r e to rtu e L o g o a ELEMENT : ELEMENT 3 de "MAXIME est le Nommons-le MT.
b ie n é v o l u é d e p u i s la prem ier caractère du mot XIME. Il faut donc Problèm e 3. Jouer en entrant des lettres.
p r e m iè r e le ç o n . V o u s lu i rem placer deux fois le mot donné p a r son Nommons L le c aractère à tester. Le résultat
saufprem ier av an t de p ren d re le prem ier de la com paraison entre MAD et MT a p p a ­
a v e z a p p r is à d e s s in e r , ca ra c tè re. MAXIME-»AXIME-»XIME-+X. raîtra sur l'écran. MT sera affiché.
à é m e ttr e d e s s o n s , Ce qui s'écrit en Logo :
POUR ELEMENT :N :M; Nième lettre du mot Reprenons m aintenant ch aq u e problèm e en
à s e d é g u i s e r e n lu tin. M. détail :
E lle p e u t a u s s i a p p r e n ­ REPETE :N -1 [DONNE "M SAUFPREMIER Problèm e 1. Pour choisir MAD, vous êtes
d r e à f a ir e d e s je u x :M] libre de le ta p e r ou d e le prendre au
AFFICHE PREMIER :M h a sa rd d an s un « réservoir » de mots :
d e m o ts o u d e s p h r a s e s ... FIN DONNE "MAD "LAPIN
i l En extraire une partie : EXTRAIT 2 4 ou DONNE "RESERVOIR [LAPIN TORTUE
"MAXIME est AXI. La primitive EXTRAIT POLYGONE....]
n mot, d a n s le la n g a g e courant

U comme en Logo, est un assem blage


de lettres, sé p a ré d'un autre mot p a r
une esp ace (Non, ce n'est p a s une coquille :
esp ace est a u léminin en typographie !).
n'existe actuellem ent que d a n s Dr Logo
(Digital R esearch sous CP/M). A près la
leçon, vous pourrez reconstruire cette primi­
tive à titre d'exercice.
DONNE "MAD ELEMENT (1+HASARD
COMPTE :RESERVOIR) : RESERVOIR
En clair, si
le réservoir
contient N élé­
H L'écrire : AFFICHE "MAXIME alfiche D Le com poser à l'aid e d e mots ou de
ments, compter
MAXIME sur un écran. Avez-vous rem arqué caractères : MOT "MAXI "ME est “MA­
ce nombre,
le guillemet qui p récèd e MAXIME ? Il indi­ XIME. Mais aussi MOT MOT "MA "X MOT
puis choisir
que à Logo que l'information est un mot. "I "ME.
un nombre
Nous verrons plus tard que les nom bres ne B C o m p te r so n n o m b re d e le ttre s : a u h asard
sont p a s p récéd és de " et que les listes sont COMPTE "MAXIME est 6. entre O
en cad rées p a r des crochets [ ]. B Le reconnaître comme tel, pour le dis­ et N - l (primitive HASARD), lui ajouter 1
0 Le décom poser tinguer des nom bres et d es listes : MOT? pour que ce d ern ier soit compris entre 1 et
en lettres, en "TROIS est VRAI, MOT? [3] est FAUX. C'est N, enfin p ren d re d a n s RESERVOIR l'élé­
prenant p a r parfois utile d e reconnaître qu'une informa­ ment dont le ra n g correspond a u nombre
exemple tion est un mot, av an t d e faire des o p éra­ choisi. L'instruction d e choix, ainsi écrite,
la p re­ tions qui ne s'appliquent q u 'au x mots. Vous vous perm et d e ne p a s vous soucier du
mière éviterez un arrêt d e l'exécution, avec affi­ nom bre d e mots en réserve, et d 'en ajouter
ou la c h ag e d'un m essage. au tan t que vous le voulez, san s rien ch an ­
dernière : PREMIER Voilà bien d es opérations à faire sur les g er d e votre program m e. D'où les deux
"MAXIME est le c aractère M, mots ! A quoi cela peut-il servir ? A jouer procédures créées :
DERNIER "MAXIME est E. Pour prendre la avec les mots... même très « professionnelle­ POUR DÉBUT
deuxièm e lettre, A, il suffit de voir qu'elle ment ». Prenons p a r exem ple le jeu classi­ DONNE "RESERVOIR [LAPIN TORTUE PO­
devient la prem ière lorsqu'on a enlevé M : que du pendu, qui consiste à deviner un LYGONE TOUPIE]
Si SAUFPREMIER "MAXIME est AXIME, mot choisi p a r la machine. Analysons les FIN
PREMIER SAUFPREMIER "MAXIME est A. problèm es à résoudre. POUR CHOIX
SAUFDERNIER "MAXIME est MAXIM, donc Problèm e 1. Choisir un mot à faire deviner. DONNE "MAD ELEMENT (1+HASARD
DERNIER SAUFDERNIER "MAXIME est M. Nommons-le MAD. COMPTE :RESERVOIR) : RESERVOIR
C ertaines versions de Logo perm ettent de Problèm e 2. P rendre un mot d an s lequel FIN
prendre directem ent la énièm e lettre d'un seront ran g ées toutes les lettres trouvées
mot : ELEMENT 3 "MAXIME est X. ne contenant a u d ép art que des points Problèm e 2. Initialiser MT avec des points.

66 VOTRE ORDINATEUR N” 5
Il faut, pour cela, DONNE "ESSAI O; pour com ptabiliser les Avec d e g ra n d s mots, rien n'em pêche de
savoir le nombre de essais ratés com poser d e petites p h rases en utilisant les
caractères de MAD.j EFG ; effacer l'écran grap h iq u e pour dessi­ listes. Une liste est un ensem ble de mots non
POUR INIT.MT ner un nouveau pendu p récéd és du c aractère ", et compris entre
DONNE "MT". CHOIX JEU deux crochets [ ]. Les listes adm ettent les
REPETE (COMPTÉ :M A D -1) [DONNE "MT FIN m êm es primitives que les mots :
MOT :MT"] La prem ière fois, l'utilisateur d evra tap er AFFICHE [J'AIME BIEN MAXIME] affiche
FIN JEU.PENDU J'AIME BIEN MAXIME
En clair, p ren d re le mot MT et lui ajouter un POUR JEU.PENDU LISTE? [ET VOUS?] donne VRAI
point autant de fois (REPETE) qu'il y a de DEBUT JOUER.PENDU PREMIER [SES LEÇONS SONT] est SES
lettres d an s MAD, moins une fois puisque la FIN SAUFPREMIER [UN PEU DIFFICILES] est
valeur initiale de MT est Si MAD est Il ne nous reste plus q u 'à dessiner le pendu, [PEU DIFFICILES]
LAPIN, MT est " .... en rem arquant que le bout d e dessin à faire DERNIER [MAIS COMPREHENSIBLES] est
Problème 3. Se décom pose en deux parties : dép en d du numéro de l'essai (par exem ple COMPREHENSIBLES
* lire un c aractère tapé, et lui donner le 10 maximum). Nous allons donc créer des DERNIER SAUFDERNIER [IL CONNAIT
nom "L mots com posés d e la lettre P BIEN LOGO] est BIEN
DONNE "LLISCAR et du numéro d'essai.
* en fonction de MAD et L, trouver le POUR DESSINE.PENDU
nouveau MT. On o p érera caractère p a r
caractère, en rem plaçant un point p a r L
lorsque L existera d an s MAD.
POUR REMPLACER :C1 :C2 :C3
SI OU :C1 = :C2 :C 1= :C3 [RETOURNE :C1]
[RETOURNE ".]
FIN
POUR NOUVEAU.MT :M1 :M2 :C; Ml sera
MAD, M2 s e ra MT et C sera L SI :M1 = "
[RETOURNE"]
RETOURNE MOT REMPLACER PREMIER :
Ml PREMIER :M2 :C NOUVEAU.MT
SAUFPREMIER :M1 SAUFPREMIER :M2 :C
FIN
En clair, NOUVEAU.MT retourne
le mot com posé d es lettres
obtenues en rem p laçan t
un point p a r le c a ra c tè re donné s'il existe
DONNE "ESSAI :ESSAI+1 ELEMENT 3 [TOUTES LES VERSIONS
dans le mot à deviner. Le nouveau MT est
EXECUTE PHRASE MOT "P :ESSAI"; FRANÇAISES] est VERSIONS
trouvé lorsque toutes les lettres ont été
PHRASE est défini plus loin EXTRAIT 3 5 [IL Y EN A UNE DIZAINE] est
rem placées, c'est-à-dire lorsque le mot Ml FIN [EN A UNE]
est vide.
POUR PI PHRASE [CA DEVIENT] [INTERESSANT]
Le problèm e 3 se résout alors p a r :
AVANCE 60 DROITE 90 ; p ied de la potence est [CA DEVIENT INTERESSANT]
POUR JEU FIN LISTE [IL LES A] [TOUTES TESTEES] est
DONNE "LLISCAR On écrira de même P2, P3... P10 [[IL LES A] [TOUTES TESTEES]]
DONNE "MT1 "MT; sa u v e g a rd e de l'ancien POUR P10 COMPTE [APPLE.LOGO EDI.LOGO TL
MT
AVANCE 20 LOGO DR.LOGO GOUPIL.3.LOGO LO-
DONNE "MT NOUVEAU.MT :MAD :MT :L
(AFFICHE [C'EST FINI, LE MOT ETAIT] : GO.EN1 T H 0M S0N .T07 COMMODORE.Q
AFFICHE :MT
MAD) COMMODORE.F...] est 10
SI :MT = :MAD [AFFICHE [C'EST GAGNE]
REJOUER Avec les listes, on peut com poser des textes,
REJOUER]
FIN des fichiers d 'ad resses, des bibliographies,
SI :MT = :MT1 [DESSINE.PENDU]
Si, ap rès un d e la poésie... Selon son imagination.
JEU
tel effort,
FIN M axim e M eystre\/Ô
vous ne
Nous allons m aintenant réunir nos trois vous êtes p as
problèm es, en donnant à l'utilisateur la pendu, vous pouvez toujours p a sse r à autre
possibilité de rejouer, et en dessinant un chose. P ar exemple, a p p ren d re à la m a­
« p endu » pour ch aq u e essai raté. chine la conjugaison des verbes du prem ier
POUR REJOUER groupe a u présent de l'indicatif, faire g é n é ­
AFFICHE [VOULEZ-VOUS REJOUER? O/N] rer des mots am usants à partir de mots
SI LISCAR = "O [JOUER.PENDU] existants, faire un tri de mots, recom poser
FIN tous les mots possibles à partir d e lettres
POUR JOUER.PENDU données...

VOTRE ORDINATEUR N° 5 67
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MINI-ANNUAIRE TÉLÉPHONIQUE
la partie d e program m e perm ettant une
recherche à partir des nouvelles infor­ 200 REM RECHERCHE PAR NOM
r>1#-) REM ” —
' -—
mations introduites. ■L 1 U

220 P R IN T "TAPER LE NOM”


Un agenda, 230 IN P U T N *
c'est bien pratique. 10 REM MINI ANNUAIRE TELEPHONIQUE 24»:)
250
FOR I * 1 TO 10
READ A * , B *
20 REM ------------------------------------------------
Cela peut être aussi 30
40
REM LISTE DE VOS CONNAISSANCES
REM ------------------------------------------------
260 IF A * = N * THEN PRINT
270 NEXT I
très amusant 50 DATA L O U IS ,là 34 22 61 OS,JULES,
16 61 33 5 6 7 2 , ETIENNE,16 1 3 2 5 36
280 RESTÜRE
290 GOTO 120
si, en plus des données 3 5 , SO PH IE,16 1 541 2 2 09
•FREDERIOUF.16 I 327 4 5 21
habituelles 60 DATA OCTAVE,16 5 5 13 2 2 76,ESTHER,
16 33 7 2 10 12,RAVM0ND,16 1 2 3 2 34
3 4 , AMELIE, 16 76 0 2 0 3 0 4 . Prem ière option : rechercher un numéro
(nom, adresse, STEPHANE,16 2 3 4 5 5 6 28
de téléphone à partir d 'u n nom. Celui-ci
numéros de téléphone), est introduit d a n s une variab le N$. Le
on met en mémoire Ces lignes (en particulier les lignes 50 et fichier tout entier est alors exploré et un
60) contiennent les informations p résen ­ test est effectué sur ch aq u e nom (li­
des détails tes d an s le fichier, limité d a n s cet gne 260) pour savoir s'il correspond au
plus fantaisistes, tels exemple à dix personnes et deux patronym e concerné. Si c'est le cas, on
informations pour ch acu n e (nom et affichera simultanément le nom et le
que date de numéro de téléphone). Il est possible num éro d e téléphone.
naissance, taille, d'introduire d av an tag e d e renseigne­ En fin d e lecture, le pointeur d e DATA
pointure des ments d an s ch aq u e DATA (en pren an t est remis à 0 (instruction RESTORE),
g ard e à ne p a s faire des lignes trop cela afin que la prochaine exploration
chaussettes, couleur longues) et de mettre d 'au tres lignes de commence d e nouveau en début de
des yeux... DATA : 70, 80... Si l'on a peur de fichier.
m anquer d e p lace, il est bon de savoir S'il y a plus d e dix personnes d an s le
que les lignes DATA peuvent être fichier, il fa u d ra modifier les boucles
inscrites aussi bien en fin de pro­ des lignes 240 et 340, rem placer 10 p a r
gram m e q u 'en début, et même éventuel­ le nom bre d e personnes désirées.
p a r Jacques Deconchat lement les deux à la fois.
300 REM RECHERCHE PAR TELEPHONE
100 REM DEBUT DU MENU
110 REM ----------------------- 320 P R IN T "NUMERO CHERCHE"
120 PRINT 330 IN P U T N *
130 PRINT "RECHERCHE: 1 PAR NOM" 340 FÜR I = 1 TO 10
140 PRINT " 2 PAR TELEPHONE" 350 READ
150 PRINT " 3 FIN"
360 I F 0 * = N * THEN F'R IN T A $ ,B *
160 INPUT R
170 IF R < > 1 AND R < > 2 AND 370 NEXT I
R < > 3 THEN 120 380 GOTO 2 8 0
180 PRINT
190 ON R GOTO 2 0 0 ,3 0 0 , 400

La recherche p art ici du numéro de


Cette partie est en g én éral désignée en téléphone (qui d ev ra être entré exacte­
inform atiq u e sous le v o c a b le d e ment d e la même façon que d an s le
rès simplifié, ce program m e n'est

T p a s pour au tan t simpliste. Tel


quel, il vous donne la possibilité
de trouver le num éro de téléphone à
partir d'un nom ou un nom à partir d'un
« menu ». C 'est d an s ces quelques
lignes d'affichage que sont proposées
les principales possibilités d'un pro­
gramme, souvent (comme ici) num éro­
fichier).
La fin du program m e est réalisée en
ligne 400, p a r une instruction END ; on y
acc è d e en ta p a n t 3 en réponse à la
tées, ce qui perm et de n'avoir qu'un question RECHERCHE.
numéro de téléphone ; deux personnes,
ou plus, portant le même patronym e chiffre à tap er pour a c c é d e r à telle ou
seront autom atiquem ent trouvées et telle fonction (les risques d e faute sont L is te d e s v a r ia b le s
affichées. ainsi diminués). Dans notre exemple, R variab le d e recherche
Il sera, en outre, assez facile de l'option choisie est enregistrée d an s une I variab le d e boucle
l'étendre, en conservant le principe de variable R et contrôlée en ligne 170 (on A$ nom
départ, pour ajouter des informations ne peut tap er que 1, 2, 3). B$ téléphone
sur les personnes répertoriées (adresse, Selon le choix, on sera dirigé sur la ,N$ variab le utilisée pour la recherche
ville, départem ent, âge, etc.) et d'écrire ligne 200, la ligne 300 ou la ligne 400.

VOTRE ORDINATEUR N» 5 73
FICHE PR0GRRM1E
I 15! '

10 REM MINI ANNUAIRE TELEPHONIQUE


20 REM - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
30 REM LISTE DE VOS CONNAISSANCES
40 REM - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
50 DATA LOUIS,16 34 22 61 08,JULES,
16 61 33 56 72,ETIENNE,16 1 325 36 OUcr j,
SOPHIE,16 1 541 22 09 ,
0 FREDERIQUE,16 1 327 45 21
60 DATA OCTAVE,16 55 13 22 76,ESTHER,
16 33 22 10 12,RAYMOND,16 1 232 34 34,
AMELIE,16 76 02 03 04,
STEPHANE,16 2 345 56 28
100 REM DEBUT DU MENU
110 REM - - - - - - - - - - -
120 PR INT
130 PRINT "RECHERCHE: 1 PAR NOM"
140 PRINT " 2 PAR TELEPHONE"
150 PRINT " 3 FIN"
160 INPUT R
170 IF R < > 1 AND R < > 2 AND
R < > 3 THEN 120
180 PR INT
190 ON R GOTO 200,300,400
200 REM RECHERCHE PAR NOM
210 REM - - - - - - - - - - - - - -
220 PRINT "TAPER LE NOM"
230 INPUT m
240 FOR I = 1 TO 10
250 READ A$,B$
260 IF A4 = m THEN PRINT A$,B$
270 NEXT I
280 RESTORE
290 GOTO 120
300 REM RECHERCHE PAR TELEPHONE
310 REM -------------------
320 PRINT "NUMERO CHERCHE"
330 input m
340 FOR I = 1 TO 10
350 READ A$,B$
M 0
© 3 60 IF B$ = N$ THEN PRINT A$,B$
ü -a 370 NEXT I
380 GOTO 280
400 END

74 VOTRE ORDINATEUR N» 5
JONGLEZ AVEC LES MONNAIES
parties. On commence p a r ce que l'on Le calcul du résultat du ch an g e est fait
pourrait a p p e le r « l'initialisation ». L'or­ en ligne 220, p a r une formule qui permet
dinateur affiche les questions indispen­ d'obtenir un affichage n 'ay an t p as plus
Combien de sucres, de sables pour établir la parité monétaire de deux chiffres d errière la virgule (on
colons, de gourdes ou entre les diverses devises. p ren d le résultat exact, on le multiplie
de roupies pour mon p a r 100 ; on p ren d alors sa partie
entière, ce qui élimine tous les chiffres
petit billet de cent 10
20
REM CHANGE
REM ---------- qui pourraient se trouver derrière la
francs ? Avant de 30
40
PRINT "MONNAIE A CHANGER"
INPUT A*
virgule, et on redivise p a r 100 pour
retrouver le résultat initial, avec au plus
partir pour l'Equateur, 50
60
PRINT "POUR OUELLE MONNAIE"
INPUT B* deux chiffres d errière la virgule).
le Costa Rica, Haïti ou 70
BO
PRINT “COMBIEN DE " ;A * ;“ POUR UN
INPUT C Le résultat d u calcul est présenté par
l'Inde, avec escale à V a une p hrase, puis on rep art pour une
nouvelle conversion (on termine en
Sanhsonay (les On entre le nom d e l'une des deux tap an t 3).
célèbres roupies de monnaies, le nom d e l'autre et enfin la
parité (sous la forme : com bien de
Sanhsonay, bien sûr !), francs faut-il pour obtenir un dollar, p a r 300 REM CHANGE 2
310 REM ------
devisons gaiement au exemple). Les noms des deux m onnaies 320 LET T = INT (100 * S * C) / 100
clavier de notre sont enregistrés d an s deux variables, 330 PRINT “POUR "iS;” “;B*S
A$ et B$, et la parité est conservée d an s " vous aurez “;t ;" ";a *
340 GOTO 90
ordinateur. une troisième variable, C.
On entre ensuite d an s la seconde partie
du program m e (« m enu »), qui propose Cette partie, identique à la précédente,
les trois options : ch an g e d an s un sens, perm et d'effectuer le ch an g e dans
p a r Jacques Deconchat chang e d an s l'autre, ou fin. On répon­ l'autre sens.
d ra en tap an t le chiffre correspondant à
l'option choisie, puis l'on introduira la / ---------------------------------------------------\
somme à changer, qui se ra enregistrée □ MONNAIE A CHANGER
d an s une variab le S. "FRANCS
□ POUR QUELLE MONNAIE
?DOLLARS
90 PRINT "CHANGE : K D E " ; A $ ; □ COMBIEN DE FRANCS POUR UN
“ VERS " ; B * 5")5 2 (DE " ; B * ;
“ VERS " ; A $ ; " > ; 3 ( F I N ) "
DOLliAR
^ p ? 85
100 INPUT R
110 IF R == 3 THEN END □ CHANGE : 1(DE FRANCS VERS DOL­
120 PRINT "SOMME A CHANGER" LARS); 2(DE DOLLARS VERS
l vous est certainem ent déjà arrivé, 130 INPUT S FRANCS); 3(FIN)

I lors d e voyages à l'étranger, de


vous trouver conlronté à de redouta­
bles problèm es d e change : à l'aller, on
y arrive san s trop de mal, mais au
140 ON R GOTO 200,300

La seule difficulté réside d a n s l'aiguil­



?2
SOMME A CHANGER
?100
POUR 100 DOLLARS VOUS AUREZ
lage de la ligne 140, qui dirige sur deux
retour... 850 FRANCS
program m es différents selon la valeur
Ce program m e vous perm ettra de □ CHANGE : 1(DE FRANCS VERS DOL­
introduite d an s la variab le R d e la
surmonter ces difficultés quelles que LARS); 2(DE DOLLARS VERS
ligne 100. Sur certains ap p areils (ZX 81
soient les m onnaies concernées, et cela FRANCS); 3(FIN)
ou Spectrum, en particulier), la ligne 140
d a n s tous les sens. Il sera bien sûr plus
devra être rem placée p a r
attrayant de l'utiliser sur un portable, O SOMME A CHANGER
140 GOTO 100+R 100.
pour vous en servir en temps réel, ?10000
lorsque vous salivez devant un magnifi­ □ POUR 10000 FRANCS VOUS AUREZ
que m anteau de cuir italien ou le 200 REM CHANGE 1 1176.47 DOLLARS
dernier g a d g e t électronique japonais. 210 REM ------ □ CHANGE : 1(DE FRANCS VERS DOL­
220 LET T = INT (100 * S / C)
Le prix en est-il vraiment intéressant? 230 PRINT "POUR "ïSj" * ï
LARS); 2(DE DOLLARS VERS
Votre b udget supportera-t-il un tel " VOUS AUREZ "ïT;'' ";b » FRANCS); 3(FIN)
achat ? 240 GOTO 90 ?3

Le program m e s'articule autour de trois v ____ ;____________________________ y

V O T R E O R D IN A T E U R N » 5 75
FICHE PROORFtnnE %
ï 16#

REM CHANut

PRINT "MONNAIE A CHANGER"


IMF'UT A$
PRINT "POUR QUELLE MONNAIE"
INF'UT B$
PRINT "COMBIEN DE "?
A $ ; " POUR UN " ; B$
IN P U T C

PRINT "CHANGE :
K D E " ;A 3 ; " VERS " ; B $ ; " ) ,
2 ( DE " ; B $ ; " VERS " ; A 3 ; " ) ;

INF'UT R
I r R — 3 THEN END
PRINT "SOMME A CHANGER"
T K ir.i iT i—.
1 v ir u I o
ON R GOTO 2 0 0 ,3 0 0
REM CHANGE 1
REM ---------------
V f ) LET T =
INT (10 0 * S / C) / 100
PR IN T "POUR " ; S ; " " ; A 3 ;
" VOUS AUREZ " ; T ; " " ; E t
U4 O GOTO 90
._ t ’._i RL M CHANGE 2
REM ---------------
LET T = INT
(1 0 0 * S * C) / 100
330 PRINT "POUR " ü S ï "
B 3 ; " VOUS AUREZ " ; T ; ....... A3
4U UUT 0 9 u

L is te d e s tr a r ia b le s

A$ prem ière devise R choix de l'option


B$ deuxièm e devise S somme initiale
C taux de ch an g e T somme a p rè s le ch an g e ^

76 VOTRE ORDINATEUR N" 5


| 17 5

pièce, le second a u côté pile. Vous les lignes 170 et 180. Le résultat est
devez essay er d e deviner la suite ainsi co m p aré avec le tirage d e l'ordinateur
obtenue. Si vous recevez régulièrem ent et le score est établi en conséquence
P lu s d e g u i la mention « brillant », alors il fau d ra (ligne 190).
n i d e s e r p e s d 'o r réellem ent vous poser des questions sur
vos capacités divinatoires !
p o u r l e s P a n o r a m ix On commence p a r quelques p h rases 210 LET F = IN T ( SQR ( S ) )
P R IN T
d e s te m p s d'explication concernant les règles du 220
230 P R IN T "VOUS ETES UN D E V IN "i
jeu proposé.
in fo r m a tiq u e s ! 240 ON F GOTO 3 0 0 , 3 2 0 , 3 4 0 , 3 6 0
300 P R IN T "N U L "
V o tr e O r d in a te u r 30 PRINT "CE PROGRAMME VA 310 END
LANCER 20 FIECES DE MONNAIE" 320 P R IN T "M E D IO C R E "
p r o p o s e p lu tô t u n b o n 40 PRINT "APRES CHAQUE LANCER .
330 END
IL VOUS PROPOSE DE DIRE"
p e tit p r o g r a m m e 50 PRINT "SI LA PIECE EST TOMBEE
SUR PILE (F) OU FACE (F )"
340 P R IN T "MOYEN"
END
350
p o u r jo u e r a u d e v in . 40 PRINT "VOTRE CAPACITE DE DEVIN
SERA AFFICHEE EN FIN DE PARTIE"
360 P R IN T "B R IL L A N T "
370 END
Et ta n t m ie u x 70
80
PRINT "ETES-VOUS PRET ( 0/N ) ?"
INPUT R»
90 IF R* < > " 0 “ THEN RUN
p o u r v o u s si,
La ligne 210 permet, en prenant la
e n p lu s , v o u s ê t e s p artie entière d e la racine carrée de S,
La ligne 70 utilise un « truc » pour vous
t é lé p a t h e ! laisser le tem ps de lire les lignes d'obtenir un nom bre pouvant aller de 0
précédentes. Il suffira d e ta p e r 0 en à 4 (0 est très im probable, une seule
réponse à la question « ETES-VOUS réponse exacte suffisant pour avoir 1).
PRET » pour q ue le jeu commence. En fonction d e ce nombre, un m essage
p a r Jacques D econchat se ra affiché, qui tiendra compte du total
d es bonnes réponses que vous aurez
100 REM DEBUT DES LANCERS d o n n ées (il faut a u moins seize réponses
110 LET S = O correctes pour se voir attribuer la
120 FOR I = 1 TO 2 0 mention « BRILLANT »). Sur le ZX 81 et
130 LET H = IN T ( RND ( 1 ) * 2 )
le Spectrum, la ligne 240 doit être
140 P R IN T "LANCER NO. " M i
" - F’ ( I L E ) OU F (AC E) ? " rem p lacée p a r 240 GOTO 300+F 20.
150 IN P U T R *
160 I F R$ < > " P " AND
RS < > " F " THEN GOTO 1 4 0 Æ T CE PROGRAMME VA LANCER
170 I F RS = " P " THEN LET E = 1 20 PIECES DE MONNAIE
180 I F RS = " F " THEN LET E = 0
APRES CHAQUE LANCER, IL
190 I F E = H THEN LET S = S + 1
200 NEXT I
VOUS PROPOSE DE DIRE SI LA
PIECE EST TOMBEE SUR PILE
(P) OU FACE (F)
VOTRE CAPACITE DE DEVIN
ous êtes enfermé dans une pièce La variable S, mise à 0 en ligne 100,

V
SERA AFFICHEE EN FIN DE
complètement noire. D ans la servira à tenir le compte des résultats PARTIE
pièce voisine, votre partenaire se exacts. ETES-VOUS PRET (O/N)?
concentre sur un nombre qu'il essaie de La boucle I (lignes 120 à 200) assure la ,(tfaS??0
vous transm ettre p a r la seule puissance série d e vingt lancers. □ LANCER NO. 1 - P(ILE) OU
de son cerveau. Soudain, vous sortez et Le tirage de la pièce p a r l'ordinateur est l F(ACE)? _______________ J
annoncez aux spectateurs éberlués LE fait p a r la ligne 130, à l'aid e d'une
nom bre ! Qui de nous n 'a p a s un jour variable H qui peut prendre les valeurs
voulu vérifier ses dons de transmission 0 ou 1. Cette ligne d ev ra être modifiée L is te d e s v a r ia b le s

de pensée ? M ais faut-il réellem ent qu'il sur certains ap p areils selon le type de R$ réponse OUI ou NON
y ait pensée à transm ettre ? Ne s'agit-il v a ria b le a lé a to ire d éfin ie p a r le S score
p a s plutôt d'une intuition géniale ? Pour constructeur. I variab le d e boucle
le savoir, vous pouvez faire ap p e l à La ligne 140 affiche le numéro du lancer H tirage d e l'ordinateur (0 ou 1)
votre ordinateur. et dem ande a u joueur de préciser sa E prévision du joueur
Ce petit program m e va tirer vingt fois le réponse p a r un P ou un F qui se ra saisi F variab le utilisée pour l'affichage
chiffre 0 ou 1, le prem ier associé d an s une v ariable R$ puis transformé en d es m essag es d e fin
sym boliquem ent au côté face d'une nom bre d an s une v ariable E (1 ou 0) p a r

VOTRE ORDINATEUR N» 5 77
REM SERIEZ-VOUS UN BON DEVIN

30 PR INT "CE PROGRAMME VA LANCER


20 PIECES DE MONNAIE"
40 PR INT "APRES CHAQUE LANCER ,
IL VOUS PROPOSE DE DIRE"
50 PR INT "S I LA PIECE EST TOMBEE
SUR PILE (P) OU FACE ( F ) "
60 PR INT "VOTRE CAPACITE DE DEVIN
SERA AFFICHEE EN FIN DE PARTI
70 PR INT "ETES-VOUS PRET ( 0/N ) ?"
80 INPLJT R$
90 IF R$ < > "0 " THEN RUN
100 REM DEBUT DES LANCERS
.110 LET S = 0
120 FOR I = 1 TO 20
130 LET H = INT ( RND (1) * 2)
140 PR INT "LANCER N O ." ; I ; "
- P ( ILE) OU F(ACE) ?"
150 IN PUT R$
160 IF R$ < > "P " AND R$ < >
"F " THEN GOTO 140
170 IF R$ = -"P " THEN LET E = 1
180 IF R$ = "F " THEN LET E = 0
190 IF E = H THEN LET S = S + 1
200 NEXT I
210 LET F = INT ( SQR (S ))
220 PR INT
; <fl) 230 PR INT "VOUS ETES UN DEVIN " ï
240 ON F GOTO 3 0 0 ,3 2 0 ,3 4 0 ,3 6 0
300 PR INT "NUL"
310 END
320 PR INT "MEDIOCRE"
330 END
1/1 Q) 340 PR INT "MOYEN"
® c
ü -a 350 END
360 PR INT "BRILLANT"
370 END

78 VOTRE ORDINATEUR N" 5


L'ESPIONNITE
En .Logo, une p h rase est une liste de Une p h rase tap ée normalement a p p a ­
mots (voir leçon de Logo p. 68). Nous raîtra en code et inversement. Ainsi,
nommerons p notre phrase, m un mot, c l'expression PAR EXEMPLE donnera
Du nouveau dans un caractère. SEWLFNWAXR, a p rè s avoir été codée.
les fiches programmes Problème n° 1 : coder une phrase.
de V.O. L'espionniteest
p o u r c o d e r .p h r a s e :p
entièrement réalisée
s i :p — [ ] [re to u rn e [ ] ]
à partir du Logo. re to u rn e p h r a s e

Ce langage informatique, c o d e r .m o t p r e m ie r :p c o d e r .p h r a s e s p :p

très apprécié des fin

pédagogues, a recours
aux services de la célèbre C oder une p h rase consiste à reconsti­ enlevé - coder.phrase saufpremier (sp) :
tuer une p h rase à partir du co d ag e de p - , et ce jusqu'à ce qu'il n'y ait plus de
tortue. Logo a été ses mots. mots à coder, c'est-à-dire lorsque p est
développé par Seymour On prend donc le premier mot de p - vide - si :p = [ ]... -
premier :p - . O n le code et on recom­ Problème n° 2 : coder un mot.
Papert, informaticien mence le même processus avec le premier Le co d ag e d'u n mot utilise le raisonne­
en renom, d'après les théories mot de p lorsque l'élément codé a déjà été ment an aly sé d an s le problèm e n° 1
du psychologue suisse
Jean Piaget. Les non- p o u r c o d e r .m o t :m

initiés consulteront s i :m = " [re to u rn e " ]

re to u rn e m o t
avec profit la c o d e r .c a r a p r e m ie r :m c o d e r .m o t s p :m
rubrique permanente fin
de Votre Ordinateur
qui présente Problème n° 3 : coder un caractère. constante k, puis d e le retourner sous
ce langage. Pour coder un caractère, il suffit de forme d e caractère.
prendre son code et de lui ajouter une

p o u r c o d e r .c a r a :c :k
p a r M a x im e M eystre
d o n n e " c l a s c ii :c + :k

s i :c l > 91 [d o n n e “ c l :c l - 2 6 ]

re to u rn e c a r :c l

fin

Il ne reste plus q u 'à définir une loi pour dures, au moyen d'u n test de fin de
k et à l'introduire d an s nos trois procé- codage.

p o u r c o d e r
orsqu'un ordinateur échange des

L informations avec un autre ordina­


teur, il ém et une série de « bruits »
caractéristiques que tout espion peut
cap ter pour p ercer le secret des m essa­
d o n n e

s i :1

a ffic h e
” 1 lis lis te

= [F IN ] [s to p ]

c o d e r .p h r a s e :1

c o d e r
ges. Un seul recours : ne p a s les confier
fin
aux m achines sans les coder, sous peine
p o u r c o d e r .p h r a s e :p
de voir le produit de votre dur labeur
d'apprenti program m eur p asser aux s i :p = [ ] [re to u rn e [ ] ]

mains d'indélicats pirates des temps re to u rn e p h r a s e c o d e r .m o t p r e m ie r :p SUITE —»


modernes.

VOTRE ORDINATEUR N° 5 79
S u ite
com p te p rem ier :p cod er.p h rase sp :p
fin
pour cod er.m ot :m :k
si :m = "[retourne"]
retourne m ot cod er.cara p rem ier :m :k
cod er.m ot sp :m :k + 1
fin
pour co d er.ca ra :c :k
d o n n e " cl a sc ii :c + :k
si :cl > 9 1
[retourne car ( :cl — 26)]
[retourne car :c l]
fin

Nous avons introduit la constante k Ce qu’il faut savoir


comme p aram ètre de coder.mot et nous * pour et fin servent à définir le début
lui avons donné comme valeur intitiale et la fin d'une procédure.
compte prem ier :p. Ainsi pour coder le * donne c ré e une v a ria b le et lui
mot AVION, k a u ra la valeur 5, nombre donne une valeur.
de lettres d'avion, k évolue ensuite en * "k est la v ariable k, :k est son
ajoutant 1 à c h aq u e caractère. contenu.
AVION : A d écalé de 5, V d écalé de 6... * retourne élabore un résultat et le
N d écalé de 8 retourne à la procédure appelante.
* lisliste transforme une p h rase tapée
Le d éco d ag e relève de la même logi­
a u clavier en liste.
que : simplement, on retranchera k au
* ascii donne le code du caractère,
lieu de l'ajouter, et on ajoutera a u
car donne le caractère correspondant
résultat 26 si le nom bre obtenu est
au code.
inférieur à 65 - code de A.
* mot, p hrase, prem ier, saufprem ier,
compte : voir la leçon Logo d e ce
numéro.
pour d éco d er .c a ra :c :k
Le program m e a été écrit pour Dr Logo
d o n n e " cl a sc ii :c — :k
(Digital Research, actuellem ent sur IBM-
s i :cl < 65 PC). Tout est écrit en minuscules. Tous
[retourne car (:cl + 26) les autres Logo (sauf Logo EN1) s'écri­
[retourne car :1] vent en majuscules. De plus, une ligne
fin qui commence p a r une e sp a c e est la
suite de la ligne précédente, ce qui n'est
p a s vrai d an s les autres versions.

VARIANTES

lisliste —> LISLIGNE (C om m odore-Q , TI-Logo, Edi-Logo)


LISLISTE (A pple-L ogo)
LL (T hom son)
* si ... [ ] [ ] —> s i ... alors [ ] ... sin on [ ] (Logo EN1)
S I ... [ ] [ ] (A pple-L ogo, T hom son, G oupil)
SI ... ALORS ... SIN O N (C om m odore-Q ' TI-
Logo, Edi-Logo)
* retourne —* RETOURNE (C om m odore-Q , A pple-L ogo)
SORS (TI-Logo, Edi-Logo)
RET (T hom son)
ren d s (Logo EN1)

Les am ateurs de Logo consulteront bénéfiquem ent le « Dictionnaire Logo » de


G érard Bossuet publié aux éditions Sybex, 250 FF environ.

78 VOTRE ORDINATEUR N° 5
Choisissez une carrière d’avenir.

m étiers
inform atiques
l’un d’eux peut être demain le vôtre...
... m ê m e si a u jo u rd ’hui vous n ’avez pa s de diplôm e.

PROGRAMMEUR D ’APPLICATION
Vous tra v a ille z en collaboration avec l’analyste,
C h o is is s e z . testez et m ettez au point les program m es (niveau
d ’accès : 2* r 1re).
V ous p o u vez co m m en cer vos PROGRAMMEUR
é t u d e s à t o u t m o m e n t, s a n s SUR MICRO-ORDINATEUR
Vous m aîtrisez la program m ation sur m icro-ordina­
in t e r r o m p r e v o s a c t iv it é s te u r et le langage BASIC (niveau d ’accès : 3* ou
B.E.P.C.).
p r o fe s s io n n e lle s a c t u e lle s .
OPERATEUR SUR ORDINATEUR
Comment apprendre rapidement et facile­ V ous assurerez p rincipalem en t les différentes
ment un «métier du XXIe siècle? Devenir m anip ulation s nécessa ires au fon c tio n n e m e n t de
informaticien en 1983, c’est choisir une car­ l ’o rdin ateu r (niveau d ’a c c è s : 3e - B.E.P.C.).
rière d’avenir, avec l’assurance de trouver PUPITREUR
immédiatement de nombreux débouchés, et V ous avez un rôle de dialogu e avec la m achine. Le
des perspectives d’autant plus intéressan­ pupitreur effectue la m ise en route, la con d u ite et
tes que la place de l’ordinateur ne cesse de la s urveillan ce d e s in s ta lla tio n s de tra ite m e n t in for­
m atique (niveau d ’ accès : 3e ou 4e).
s'accroître dans tous les domaines : écono­
mique, social, administratif, etc. OPERATRICE DE SAISIE
Votre trava il cons is te à sa is ir des in form ations en
Quel que soit votre niveau de formation (et la n g a g e c o m p ré h e n s ib le pour l’ordin ateu r. (Acces­
même si vous n’avez pas de diplôme), Edu- Département Informatique sible à tous).
catel se charge de vous apprendre en quel­ et Micro Informatique PRATIQUE DES MICRO-ORDINATEURS
ques mois par les moyens les plus moder­ P o ur ac q u é rir trè s rap id e m e n t les connaissances
nes, et avec un enseignement personnalisé (1) 2 0 8 . 5 0 . 0 2 nécessaires p o u r m ettre en œ u v re et utiliser un
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M c C o rd u c k , e lle e st é c r iv a in « tr a v a ille d e p u is d e u x a n s
sc ie n tifiq u e . P ré te x te d u li­ à l'in tro d u c tio n d e l'in fo rm a ­
v re, la d é c is io n d e s J a p o ­ tiq u e d a n s le p rim a ire », a p -
n a is d e se la n c e r d a n s la p re n d -o n e n p a g e de g a rd e
ré a lis a tio n d 'u n e m a c h in e d e l'o u v r a g e . De fait, le s
i n te llig e n te a u d é b u t d e q u e lq u e 21 p ro g ra m m e s B a ­
1982, suivis p e u a p r è s p a r sic d e c e livre d e stin é a u x
le s É tats-U n is, e t e n fin p a r e n fa n ts d e 6 à 12 a n s so n t
l'E u ro p e . Le b u t visé, q u i e st e x p o s é s ici a v e c la p lu s
d e c r é e r d e s m a c h in e s c a ­ g r a n d e c la rté . O n n e s a u r a it
p a b le s d e d o m in e r l'e n s e m ­ q u e n c e d e s ty p e s d e le c tu re c u rité s. P o u rta n t, d 'e m b lé e , se p la in d r e d e la s c ie n c e
b le d e s c o n n a is s a n c e s , q u e v o u s d e m a n d ie z . U n li­ le p ro p o s e st p e u ta rtig n o - p é d a g o g iq u e q u i s 'y m a n i­
c o m p o rte u n f o rm id a b le e n ­ v re à lire p a r tou s c e u x q u i le s q u e ! « In itia tio n a u B a sic feste. P hotos d 'é c r a n s p r é ­
jeu é c o n o m iq u e . s'in q u iè te n t, o u p lu s s im p le ­ e t tra ite m e n t d e c h a în e s d e s e n t a n t le p r o g r a m m e ,
L 'o u v ra g e fo u rm ille d 'e x e m ­ m e n t s 'in té r e s s e n t a u x n o u ­ c a r a c tè r e s », le so u s-titre d e c o m m e n ta ire s s u r s o n in té rê t
p le s, le s a u te u r s é ta n t p a s ­ v e a u x d i a l o g u e s q u i tr è s l ’o u v r a g e , s e m b l e r a i t n e p é d a g o g iq u e , o r g a n ig r a m ­
s io n n é s p a r le su je t d e p u is b ie n tô t vont s 'in s é r e r e n tre s 'a d r e s s e r q u 'a u x initiés. m es, listes d 'in s tru c tio n s , les
d e lo n g u e s a n n é e s . Je c ite ­ h o m m e s et m a c h in e s . M a is o u v ro n s-le . D a ta , m ise p r o b lè m e s p o s é s p a r c h a ­
r a i a u h a s a r d le s r é a l i s a ­ J.-M. J. a u p o in t d e p r o g r a m m e , q u e e x e r c ic e so n t r e m a r ­
tio n s d e s y s tè m e s e x p e r ts b a n q u e s d e d o n n é e s , c o n sti­ q u a b le m e n t e x p o sé s. Un
d a n s le s d is c ip lin e s m é d ic a ­ tutio n d e fichier... Jo u an t d e m a n u e l q u i d e v r a it fa ire flo­
le s et s c ie n tifiq u e s, d a n s la CHAM PAGNE^ la p lu m e et d u d e ssin , Je a n - r è s d a n s le s é c o le s , d 'a u ta n t
r e c h e r c h e p é tro liè re , d a n s Le L o g o tro n in fo rm a tiq u e P ie rre Petit e n ria n t n o u s fait q u e s a p ré s e n ta tio n , s a n s
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v o tre c h o ix d e le c tu re , le se s e n t lé g e r , à d é c o u v rir fich ier d e s r a c in e s d e s m ots
jo u r n a l in te llig e n t q u i n e u n e in f o r m a tiq u e jo y e u s e et c e lu i d e le u r s te rm in a i­ A im e rie z -v o u s c o m p re n d re
v o u s d o n n e à lire q u e c e q u i tire g e n tim e n t la la n g u e so n s. V ous c o n fie ra is -je l'in fo rm a tiq u e ?
q u 'i l s a i t v o u s in té r e s s e r , a u x p e s a n ts z 'a u te u r s p o n ti­ a lo r s q u 'il p e u t a r r iv e r q u e Bradbeer, De Bono. Laurie
a p r è s a v o ir a n a l y s é l a fré ­ fia n t le u rs s o le n n e lle s o b s ­ d a n s « le lo g o d ro m e d e s p a - InterËditions

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84 VOTRE ORDINATEUR N” 5
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d 'a p p a r e n c e u n p e u s c o ­
e n fa m ille ». L es c o m m e n ta i­
laire m a is s a n s e n n u i : il
r e s d e s p r o g r a m m e s y sont
ra p p e lle , a v e c s e s s o u s -c h a -
a g r é a b l e s , p a rfo is tra p u s .
pitres m a rg é s , s e s illu s tr a ­
U n e trè s b o n n e id é e c o n c lu t
tions lo n g u e m e n t lé g e n d é e s ,
c e liv re : l'in d e x d e s ro u ti­
nos m a n u e ls d 'h is to ire o u d e
n e s , q u i re n v o ie à d e s so u s-
littératu re d e s a n n é e s 60. Il
p r o g r a m m e s u tile s d u ty p e :
peut soit se lire d a n s la
fa ire d é f ile r u n tex te, sim u ler
foulée d u r a n t le tra je t b o u -
u n h a s a rd , p la c e r u n c u r­
lot-dodo, soit fa ire office d e
se u r, e tc . T out à fait c o rre c t
livre d e c h e v e t d o n t o n p i­ g r a m m a tio n B a sic s u r T O 7 se c . O u v r a g e à c o m p a r e r à p o u r m e ttre e n p r a tiq u e d e
core u n su jet o u l'a u tr e a u p a r u n e d e s c rip tio n d e s in s­ c e s p in c e s u n iv e rse lle s, b o n ­ to u te s f r a îc h e s c o n n a is s a n ­
gré d e l'in té rê t d u jo u r : tr u c tio n s r e g r o u p é e s p a r n e s à tout fa ire , m a is q u i c e s e n B asic.
d e s c r ip tio n d e s m a té r ie ls , fonctions. L es n o v ic e s a u x ­ n 'e x c e lle n t e n rien .
c o m p ré h e n sio n d e l a p r o ­ q u e ls il s 'a d r e s s e a p p r é c i e ­ Jeux, tru c s e t c o m p te s p o u r
g r a m m a tio n , a p e r ç u d e s ro n t s o n a p p r o c h e d id a c ti­ Un o r d in a te u r à la m a is o n TO 7, 32 p r o g r a m m e s e n B a­
la n g a g e s , in itia tio n a u B a ­ q u e p r a t i q u e , c o m m e le s Jean Delcourt sic
sic, a p p lic a tio n s p r a tiq u e s , e x e r c ic e s (c o rrig é s) s u r le s ­
p e rsp e c tiv e s d 'a v e n ir , p a r C ED IC /Fernand-N athan M ichel Benelfoul
q u e ls ils s 'e s s a ie ro n t. O u ­
exem ple. U n g lo s s a ir e p r é ­ v r a g e sé rie u x , co m m e on 125 p a g e s , 59 FF Éditions du PSI
sente le s te r m e s e sse n tie ls, dit, m a is q u i m a n q u e d 'u n P ro p o s e v in g t-c in q p r o ­ 155 p a g e s , 82 FF
non s e u le m e n t a v e c le u r d é ­ p e tit g r a in d e fa n ta isie . g ra m m e s , a u s s i d id a c tiq u e s V oici u n e invite à a p p r e n d r e
finition, m a is a u s s i a v e c le u r q u 'é c l e c t i q u e s ( m u s i q u e , à r é d ig e r vos p ro g ra m m e s .
équ iv alen t e n a n g la is . I.C. L a c o n d u ite d u TO 7 d e s s in , f in a n c e s , fic h ie rs ), T re n te -d e u x p e tits e x e m p le s
Jean-François Terrai b ie n situ é s (p ro b lé m a tiq u e , p r é c é d é s d 'o r g a n ig r a m m e s
S p é c ia l t o i Éditions Eyrolles a m b ia n c e ) , m a is fort p e u e x ­ e t fort c la ire m e n t d é c o u p é s
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La d é c o u v e rte d u T O 7. In i­ C 'e s t u n c a ta lo g u e d 'in s tru c ­ U n o rd in a te u r e t d e s je u x so n t p lu s é d u c a tifs q u e d i­
tions a s s e z b re f, c o n s a c r é Jean-Pascal Duclos re c te m e n t p ra tiq u e s o u lu d i­
tiation a u B asic
p o u r le s d e u x tie rs a u B a sic q u e s . L 'a stu c e est q u e c h a -
Dominique Schraen et M a u ­ CED IC /Fernand-N ath an
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VOTRE ORDINATEUR N» 5 85
M IC R O F Û T É P O U R B IS O N S P O O L E R

IN D IS C R É T IO N S D isp o se r d 'u n e im p rim a n te , lis é e e t le n o m b re d e p a g e s


T hom son d evrait lev e r le v o ile et an n on cer la c 'e s t b ie n . M a is a tte n d r e e n c o u rs d 'im p re ssio n .
sortie d e d eu x n o u v e a u x m o d èles, le M O 5 et le d e s h e u r e s q u 'e lle a it fini Le « M ic ro -S p o o le r » ex iste
d e p o n d r e s e s c a r a c tè r e s e n p lu s ie u rs v e rsio n s, d e
TO 7 /7 0 . D a n s la lig n é e d e s A lice, Spectrum , p o u r p o u v o ir u tilis e r d e 16 Ko à 64 Ko. C o n n e c ta b le
Oric et d e stin é à le s con cu rren cer le M O 5 — qui n o u v e a u so n o rd in a te u r, s u r to u te m a c h in e p o u rv u e
aura le m ê m e B asic q u e so n a în é le TO 7, la c 'e s t c r is p a n t. M é g a l p h a d ’u n e so rtie RS 232 o u p a ­
m ê m e ta ille m ém o ire (toutefois s a n s ex ten sio n I n te rn a tio n a l d e v r a it p o u ­ r a llè le C e n tro n ic , le b iso n
p o ssib le) — n e pourra supporter qu'un p érip h é­ v o ir d o n n e r u n c o u p d e fû té d e s sy stè m e s e m b o u ­
rique à la fois. D oté d'un cla v ier in clin é, au p o u c e a u x im p rim a n te s te illé s v o u s c o û te r a q u a n d
d e s ig n et à l'erg o n o m ie p ro ch es d e celu i du aném iques c o u p ab les m ê m e 3 150 FF (p o u r 64 Ko).
Victor 1, ex-S iriu s (réputé pour être un d e s d 'e m b o u te illa g e s . C e tte so ­
m ieu x é tu d ié s du m â c h é ), tou tes le s to u ch es du c ié té vien t e n effet d e p r o ­
d u ir e le « M ic ro -S p o o le r »,
M O 5 donn eront a c c è s à u n e instruction Basic.
a p p a r e i l p é r ip h é r iq u e s e r ­
Un éd iteu r « p le in e p a g e » v ien d ra enrichir le v a n t d e ré s e rv o ir d e m é ­
ca ra ctère initiateu r d e l'app areil. m o ire : il p e rm e t d e s to c k e r
Du côté d e s lo g ic ie ls, p a s d e surprise. C e seront d e s te x te s à im p rim er, in d é ­
le s m ê m e s q u e c e u x d u TO 7, m a is sur un p e n d a m m e n t d e l'o r d in a ­
su p p o rt lé g è r e m e n t d ifféren t, la c a r to u c h e te u r . V in g t p a g e s s e r o n t
n 'étan t p a s la m ê m e . D onc, p a s d e réelle tr a n s m is e s a u « M icro-
com patib ilité. S p o o le r » e n 8 s e c o n d e s,
é c o n o m is a n t a in s i 21 m in u ­
En r e v a n c h e , e lle ser a totale entre l'an cien TO 7
tes. U n p e tit é c r a n à a f ­
et le TO 7 /7 0 , v ersio n « turbo » du fam ilial fic h a g e n u m é riq u e in d iq u e
T hom son 30 Ko d e m ém oire v iv e ex ten sib le à la q u a n tité d e m é m o ire uti­
256, c la v ier m é c a n iq u e , p érip h ériq u es n o m ­
breux et v a rié s, le 70 e st a u TO 7 ce q u e
l'A pple Ile e st à l'A p p le II : u n e version N O U V E L L E S D E L À -B A S
« m u sc lé e » m a is é g a le m e n t p lu s ch ère. D e quoi
( C O R R E S P O N D A N C E S P É C IA L E )
sa tisfa ire le s ap p étits e x ig e a n ts d e s a d e p te s d e
T hom son ; et d eu x p io n s d e p lu s sur l'éch iqu ier L a W e st C o a s t C o m p u te r F a ir, g r a n d e fo ire in fo rm a tiq u e
fra n ça is ! d e S a n F ra n c is c o , s e te n a it e n m a r s a u C ity T o w n H a ll d e
la M é tro p o lis d e la C a lifo rn ie d u N o rd . D e p u is dix a n s , le s
a u te u r s d e lo g ic ie ls d e to u te la c ô te o u e s t d e s É ta ts-U n is et
d 'a ille u r s s 'y re tro u v e n t.
Le m a té r ie l a a u s s i d ro it d e cité, c o m m e e n té m o ig n a it le
M a c in to s h d e p lu s d e tro is m è tr e s d e h a u t q u i f la n q u a it la
p o rte d 'e n tr é e d e l'e x p o sitio n . A l'in té rie u r, l'E u r o p é e n se
s e n t d é ro u té . Ici, p o in t d e m a c h in e s à 3 000 F F e t m o in s,
fré q u e n te s s u r n o tre m a r c h é . S p e c tru m , A lice, O ric , A q u a -
riu s o u le u rs é q u iv a le n ts a m é r ic a in s b rille n t p a r le u r
a b s e n c e . P ro p o s e r u n ZX81 n 'a ttir e r a it q u e c o m m is é r a ­
tio n . B as d e g a m m e d u s a lo n e t d e l a d o u z a in e d e
r e v e n d e u r s v is ité s d a n s la v ille : le C o m m o d o re 64. S ta rs
d u s a lo n , le s IBM (P C e t Ju n io r) et le M a c in to s h . D es fo u le s
d 'e n tr e p r is e s é c riv e n t d e s lo g ic ie ls p o u r c e s IBM e t le u rs
n o m b re u x c o m p a tib le s .
L 'a s p e c t in s o lite d e c e tte fo ire r é s id e d a n s la p r é s e n c e d e
p e tits s ta n d s (tro is m è tr e s c a r r é s e n v iro n ) o ù u n e fa m ille
e n tiè r e p r o p o s e r a le fruit d e s e s c o g ita tio n s . Ici, le p è re , la
m è r e e t la fille (14 a n s ) p r o p o s e n t u n « S u p e r m a n » e n
DES BRAVOS ! tro is d im e n s io n s d o n t le s q u a lité s f e r a ie n t p â lir d 'e n v ie
À Daniel le Noury qui a b ie n d e s c r é a te u r s p ro fe s s io n n e ls . L à. u n p è r e e t s o n fils
o n t m is a u p o in t u n lo g ic ie l d e tr a ite m e n t d e te x te e n
obtenu, à l'occasion du c h in o is. D es d iz a in e s d e « p e tits » c r é a te u r s o n t a in s i p ris
dernier salon du livre, p la c e à c ô té d e s M icro so ft e t a u tr e s g r a n d e s c o m p a g n ie s .
le 1” prix de la plus L es « h o m m e s d e l'O u e s t » s e r e n d a ie n t a u tre fo is à la v ille
belle couverture (en ca­ p o u r y v e n d r e le u r b é ta il. C 'e s t m a in te n a n t le p ro d u it d e
tégorie Enseignement) le u r c u ltu re in fo rm a tiq u e q u e te n te n t d 'y é c o u le r le u rs
pour la présentation d e s c e n d a n ts . Et si d a n s le s r a n c h s o n c o n tin u e d e
onirique du livre de m a r q u e r le s tro u p e a u x , le so ir à la v e illé e le s o rd in a te u rs
Rodnay Zaks V otre p r e ­ fa m ilia u x , à tr a v e r s le s lo g ic ie ls q u 'ils c o m p o se n t, c liq u e t­
m ie r p ro g ra m m e Basic, te n t d e s r ê v e s d e fo rtu n e . J.-P . N .
édité par Sybex.

86 VOTRE ORDINATEUR N° 5
le pût journal

U N O R D IN A T E U R « P O U R R I R E .»
« L 'IN F O R M A T IQ U E F A C IL E À V IV R E » :
U N P R O D U IT F R A N Ç A IS

N 'en d é p la ise à certain s, l'inform atique fam i­


lia le fra n ça ise, h orm is T hom son, e st plutôt fai­
blarde. H ector et A lice, notre p e r c é e d a n s
l'éd en inform atique, se m b le com p rom ise, m a l­
gré le m ot d'ordre d e b on ton... produire fran­
ça is. Surm ontant le s d ifficu ltés fin an cières,
d eu x a n s d e so m n o le n c e d e s b a n q u iers et la
su ffisa n ce d e s s o c ié té s in form atiq u es b ie n en
p la ce, u n e p o ig n é e d 'in g én ieu rs (a n c ie n s de
H ew lett Packard) ont con çu d a n s un gren ier d e s
A lp es-M aritim es u n e p etite m erv eille : l'EXL.
C oncept d e b a s e : p u issa n c e et in n ovation , le
tout réuni d a n s un a p p a reil « sy m p a » a u d e ­
Pour s'initier, expérim enter, « bidouiller » et m anier sig n jeu n e et prom etteur. Pour la p u issa n ce,
les concepts inform atiques les plus aventureux, la 34 Ko d e m ém o ire v iv e e x te n sib le s à 290 Ko,
société HL Micro-Format met à la disposition des h au te d éfin ition grap h iq u e, huit cou leu rs de
apprentis sorciers un ordinateur inédit, le HL 85. b a s e a v e c p o ssib ilité s d e p a n a c h a g e à l'infini.
Utilisable comme sim ulateur logique, ém ulateur de D e q u o i in q u ié te r l e s p lu s p r é so m p tu e u x
composants, points de tests ou simplement comme concurrents. Pour l'in n ovation, d e s atouts à
un ordinateur, le HL 85 perm ettra aisém ent tout type faire pâlir le s b u reau x d 'étu d es d e la W arner ou
d'intervention « à cœ ur ouvert » puisqu'il est livré nu, d'IBM : u n cla v ier s a n s fils à com m an d e
sans boîtier et autres artifices d éro b an t habituelle­ infrarouge (co m m e sur l'IBM junior), d e s m a ­
ment les charm es électroniques aux reg a rd s avides n ettes d e jeu (é g a le m e n t à infrarouge) et un
des utilisateurs. syn th étiseu r d e p arole intégré à l'unité centrale.
Destiné e n particulier à l'enseignem ent de l'inform a­ Bref, le fin du fin. Pour couronner le tout, un
tique, aux établissem ents scolaires et aux voyeurs, il argu m ent séd u isa n t, le prix : m oin s d e 3 000 FF.
pourra être transform é en véritable système d'étude M ais trouvera-t-on su ffisam m en t d e lo g ic ie ls
grâce à d e nom breuses extensions. Un ordinateur pour cette m a ch in e et, se c o n d e interrogation
« pour rire », a p p re n d re et com prendre. M ais avis atténuant le cocorico q u e n o u s so m m e s p rêts à
aux plaisantins : le HL n'est p a s joueur ! p ou sser, a v e c q u el(s) au tre(s) m a tériel(s) sera -
t-elle com p atib le ?
À LA BAISSE:
 l'inverse, c'est la baisse
du côté d'IBM France Diffu­
sion qui annonce une ré­
duction de 18% sur les
CHIFFRES DU NIC IBM PC. Quant au PC Ju­
nior, la production, qui était
e s ? 7 J 'a n n é e 83.
J f ' p o u r i c e lle l e d'une unité toutes les seize
secondes, va être portée à
'Z r c h T lr ^ 0^ « un exemplaire toutes les
{[o rm a tiq u e en
sept secondes. IBM triom­
phe : « Six fois plus de PC
Junior ont été
produits dans
}°T c e fte hit ■' ^ les 90 premiers
c° " jours que de JARRETELLES
c° ^ e r c e e xfé Jé icit( c
P C à période Au milieu des froufrous, jarretelles,
fais, d a n s le w ' Ur r a ‘ comparable. » peintures et publications « olé ! » ex­
m e té r i e 1 i n f n ° m a W e a Il est vrai que posés à la Bastille lors du 2e Festival
s'éJ^ p o u r 7 a at^ Ut les prix (du international de l'érotisme, trônait
année, à R ? m em ,
simple au un Tandy TRS 80. Mission : tirer les
francs. F a u d ? ï ° r d s dl
quadruple) cartes et établir votre « éroscope ».
sont, eux, Après « bureaumatique », « bureau­
incom pa­ tique », « télématique », voici venu
rables. la temps de l'« éromatique » ?

VOTRE ORDINATEUR N” 5 87
le p li! journal

A G O R A IN F O R M A T IQ U E
N O U V E A U X P O L A R S S U R F O N D D 'É C R A N
Vingt mille mètres carrés, en particulier les « enfants
Assister d an s leur écriture Rousseau, Zola, C am us ou 750 000 visiteurs par an et pauvres » du marché, à sa ­
Tchékhov sur ordinateur, ce n'est plus une fiction : le rom an plus de 700 personnels ex­ voir, toutes les entreprises
inform atique est né, apportant à la lecture l'essence du posants, le projet de « vil­ qui, m algré leur d y n a ­
m onde m oderne : la com m unication. Pouvoir errer d an s un lage informatique », à La misme, n'ont pas eu l'op­
livre, interroger les personnages, laisser libre cours à ses Défense, ne manque pas de portunité d'être sous les
phantasm es et les enrichir grâce à l'ordinateur, c'est un peu souffle. Nouveau temple de feux de la renommée. Ex­
du Jules V erne revu et corrigé p ar G eorge Orwell. la t e c h n o l o g i e , s o r t e p osition perm anente, le
Présenté en décem bre dernier à E ledra, exposition d'art d'agora moderne, ce vil­ « village informatique » s e ­
m oderne, l'ACSOO (Abandon C om m andé Sur O rdre Ordi­ lage d'avant-garde pourrait rait, de plus, animé par des
nateur) est sorti du silence confiné du m usée pour s'offrir à être le lieu privilégié et per­ manifestations saisonnières
tous via Minitel. La Serpea, Société d'édition et de réalisa­ manent de rencontres pro­ sur d es th èm es p récis ;
tion de p resse écrite et audiovisuelle, vient en effet de ducteurs-consommateurs. 2 300 m2 leur seront consa­
m ettre à la disposition d es abonnés à Minitel le prem ier Objectif principal, selon ses crés, auxquels s'ajoutent
rom an électronique. Parties de cache-cache, intrigues, concepteurs : créer un en­ 2 000 m2 de salles de confé­
m eurtres, odeurs de formol et grincem ents sordides, la série droit destiné aux sciences rence et de cours, et 300 m2
noire sur écran vert perm et au lecteur de générer son en « tique » et promouvoir de bibliothèque.

I
propre récit, d 'e n modifier le fond et de pénétrer au cœ ur de
l'action tel un dram aturge fantôme. A la fois lecteur et
écrivain, voyeur et acteur, lecteur et téléspectateur, le
rom an inform atique casse les norm es, bouscule le confort
PORTEFEUILLE
A la hausse ! Atari vient
ESCALADE
F aisant suite à la récente
des rôles bien définis ! On n'est plus lecteur ou écrivain, d’augmenter les prix de com m ercialisation d e la
m ais un peu les deux. ses derniers modèles : montre ordinateur Seiko,
O utre-Atlantique, les prem iers rom ans dits « interactifs » 40 $ (320 FF) de mieux NEC, Nippon Electronic
sur ordinateur sont déjà sur le m arché. « Nous pensons que pour le 600 XL désor­ Corp., relève le défi et
ces livres sont levolution logique de l'introduction de mais à 180 $, autant annonce « l'ordinateur le
l'ordinateur dans les foyers, pour tous ceux qui ne sont pas pour le 800 XL qui passe plus petit du m onde ».
programmeurs et qui ne veulent pas devenir des spécialis­ ainsi à 280 $ (2 300 FF). C onçu pour être em b ar­
tes en informatique », précise le président de Home Com pu­ De plus, la direction qué d an s des satellites,
ter Software, prem ière m aison d'édition d'ouvrages infor­ d'Atari a déclaré que l'OBC-1, nom de code du
m atiques. Q uatre titres ont déjà été publiés dont « L'île de « s i ces m e s u r e s d e rn ie r « su p e r-h y p e r-
l'am our » et « Le M ystère de la cham bre noire », histoires n 'é ta ie n t p a s suffisantes mini », p èserait tout de
auxquelles le lecteur peut inventer jusqu'à cinquante fins p o u r d é g a g e r un p ro fit même 2,1 kg.
différentes. A l'avenir, Home Com puter Software prévoit de "convenable", l a p ro ­ R ecord d e d en sité ou
publier deux nouveaux titres p a r mois. Vendus 30 dollars duction du 600 X L s e ra it sim plem ent d'une e sc a ­
(240 FF), ils seront destinés en prem ier lieu a u Commodo­ d é fin itiv e m e n t a r r ê ­ lad e d an s la publicité
re 64 et aux Apple (II, Ile, II+). D'ici à la fin de l'année, tée ». m ensongère ?
d 'au tres versions seront produites, notam m ent pour IBM
PC. A quand Tintin ou Astérix sur ordinateur ?
O R D IN A T E U R -V ID É O S T É R É O P H O N IQ U E :
L E G R A N D F R IS S O N

Le m a r c h é fa it d e s a d e p te s . l a t e c h n o l o g i e d e s je u x
A p rè s Y a m a h a , S o n y (v o ir d 'a r c a d e . R é su lta t : le PX-7
V O n° 2), c 'e s t a u to u r d 'u n u tilis e r a c o m m e s u p p o rt d e
a u tr e g é a n t ja p o n a is d e se lo g ic ie ls u n sy stè m e d e vi­
la n c e r d a n s l'in fo rm a tiq u e d é o d is q u e la s e r , d e style
fa m ilia le : P io n e e r. « D r a g o n 's la ir ». E n rich i d e
P i o n e e r E le c tr o n ic C o r p . p o ssib ilité s d e s u p e rp o s i­
a n n o n c e le PX-7, m a c h in e tio n s d e p lu s ie u rs im a g e s
a u s ta n d a r d MSX d e M icro ­ s u r l'é c r a n , c e sy stè m e d e
soft, é q u ip é e d e n o m b r e u ­ m é m o ire d e m a s s e o u v rira
s e s e x te n s io n s te lle s q u e l a p o rte à to u te s le s c r é a ­
m a n e tte s d e jeu , ta b le tte s tio n s g r a p h iq u e s d 'a v a n t-
g r a p h i q u e s , e tc . B a n a l ? g a rd e .
P a s to u t à fait. Le le a d e r d e Enfin, p o u r le p la is ir d e s
l'a c o u s tiq u e n e s 'e s t p a s a r ­ m é lo m a n e s , le PX-7, n o u ­
rê té là . E n effet, f r a p p a n t u n v e lle R olls d e l'in fo rm a ti­
g r a n d c o u p , P io n e e r v e u t q u e , a u r a , b ie n e n te n d u , u n
m e ttre à la p o r té e d u g r a n d s y n th é tis e u r d e so n s s té ré o ­
p u b lic le n e c p lu s u ltra d e p h o n iq u e .

VOTRE ORDINATEUR N° 5
le p tit journal

L E D E R N IE R S A L O N
Q U I S 'IN F O R M A T IS E
Une prem ière : l'a rriv é e en
TABLEAU RÉCAPITULATIF DES ESSAIS MATÉRIELS
C.T. P.E. Essai paru
force d e l'inform atique do­
M A T É R IE L F .U . G. Q ./P . p. dans VO n°
m estique a u d e rn ie r salo n du A L IC E E T
k k ★ ★ ★ k 'k k k k k 1 195 2
Festival in te rn a tio n a l du son. M C 10
Les constructeurs de chaînes A P P L E Ile (1 ) k k k k k k k k k k k k k 13 950 3
hau te fidélité eux-m êm es se
A Q U A R IU S k k ir ir k k k k k k 1 685 3
m ouillent. Ainsi, Pioneer, a u
m ilieu d e ses am plis et au tres A T A R I 600 X L ★ ★ ★ ir ir k k k k k k k k k k 3 100 5
platines, pro posait un o rd in a ­ ATM O S ★ ★ ★ k k k k k k k k k k k k k k 2 480 5
teur doté d e jeux en trois d i­ BRC k k k k k k k k k k k k k k k 6 500 4
m ensions. Sur son stand, Mit­ B R A N D T , P H IL IP S
subishi g a rd a it jalousem ent k k kkk 0 k k k k 2 500 5
E T R A D IO L A
une p etite boîte noire qui im ­
C A N O N X07 k k kk k k k k k k k k 2 200 4
prim ait sur pap ier, en q u e l­
C A S IO P B 1 0 0
ques secondes, ce qu'affichait k k ir k k 0 k k k 900 4
E T TRS P C 4
un é c ra n d e télévision.
L'Adam, dont on attend tou­ C O M M O D O R E 64 ★ ★ ★ k k k k k k k k k k k k k 3 850 1
jours la com m ercialisation en DAI ★ ★ ★ k k k k k k k k k k k 6 700 3
F ran ce (fin m a i, m urm ure- D R A G O N 32 :k k k k k k k k k k k k k k k k 3 290 2
t-on), é ta it b ie n présent, tout
H EC TO R II HR k k k k k k k k k k k k k 4 390 1
comme Thomson, Com m odore
et A tari (qui p ré se n ta it sa IN T E L L IV IS IO N k k k ir ir k k k k k k k k 2 700 2
n o u v e lle g a m m e X L). En LA SER 200 'k ir k k k k k k k k k k k 2 060 2
a v a n t-p re m iè re , p o u r la LYNX 'k 'k 'k k k k k k k k k k k k k 2 990 1
France tout a u m oins, on d é ­ M PF2 k k k k k k k k k k k k k k k 3 390 1
couvrait la ta b lette g ra p h i­
S A N Y O P H C 25 k k k ir ir k k k k k 1 980 2
que. E bahie, l'assistan ce put
suivre la fab rication spectacu­ S H A R P P C 1 5 0 0 A 1 2) k k k k k k k k 0 k k 2 600 5
laire d e dessins anim és. S H A R P M Z 700 k k k k k k k k k k k k k k kk 3 000 1
Et puis, il y eut la découverte S P E C T R A V ID E O k k k k k k k k k k k k 4 120 3
de l'Excelvision : u n petit ordi­ TO 7 k k k k k k k k k k k k k k kk 3 900 1
nateur fam ilial fran çais qui
ZX SPECTRUM k k k 'k 'k k k k k k kkk 1 850 1
trav aille san s fil. N otre c h a u ­
vinisme a ta v iq u e nous a e n ­ ZX81 ir ir k k k k kkkk 580 3
clins à lui fa ire un sort à part Y E N O SC 3000 k k k k k k k k k k k k k kk 2 950 4
dans ces p a g e s. A.L. (1) L'Apple Ile est surdimensionné pour une utilisation familiale... Son prix s'en ressent.
(2) L'imprimante CE 150 possédait l'interface cassette est de ce fait indispensable à l'utilisation du Sharp PC 1500 A.
F .U . facitité d'utilisation P. prix interface com prise et m agnéto­
DEVINETTE C.T. capacités techniques phone spécifique, s'il y a lieu (sujet
Quelle différence y a-t-il (en standard) à des m odifications rap id es indé­
entre le Tandy TRS 80 mo­ P.E. possibilités d'extensions p en d an tes d e notre volonté)
dèle 100, le NEC PC 8201 et G. graphism e Q. /P . rap p o rt q u alité/p rix
l'Olivetti M10, trois porta-
blés nouvelle g é ­
nération ? Aucune. CHUCHOTEMENTS
Malgré les appa­ CHUTE l'éponge et se débarrasse
Timex Corp, distributeur
Apple serait en train de
rences, des co­ de sa division jeux-vidéo- mettre la dernière main à
ques distinc­ des produits Sinclair aux consoles. Motif : les pertes
États-Unis, a annoncé qu'il
la pâte pour sortir bien­
tes et des d'Atari et l'in­ tôt un « mini »
prix de vente ne vendrait plus désormais fortune de
la g a m m e d e s ZX, et
Macintosh
différents, ils Texas Ins­ à moins de
sont tous trois comptait abandonner le do­ truments lui
maine de l'informatique fa­ ont ouvert
1 000 dollars
issus du même (8 000 FF)...
concepteur miliale. La question reste les yeux.
toutefois ouverte pour le
pour embê­
japonais : Sortez vos ter IBM et son
Kyocera. nouveau Sinclair, le QL. mouchoirs,
Parallèlement, Mattel jette
« junior ».Ah !
L'habit ne fait âm es sensible' Là là ! On ne p
pas le moine. plus être tranquille ;

VOTREORDINATEUR N° 5 89
T A B L E A U R É C A P IT U L A T IF D E S L O G IC IE L S D E IE U

Six catégories pour choisir son camp ! Combat, adresse, réflexion, aventure, simulation, hasard. Ensuite, de gauche à droite, le titre du jeu, l'ordinateur qui
l'héberge, la capacité de la mémoire vive indispensable (MEV), le support (cassette : C, cartouche : K, disquette : D), le nombre de manettes indispensables (0, 1
ou 2), le prix et le nom de l'heureux gagnant (l'importateur, le diffuseur ou le revendeur). A noter la colonne prix (les plus bas à notre connaissance).

SUPPORT NOMBRE DE
CATÉGORIE TITRE MATÉRIEL MEV MANETTES PRIX IMPORTATEUR
C/K/D ENV. OU ÉDITEUR
INDISP.
ROBIN TO THE RESCUE COMMODORE 64 64 Ko C 0 125 FF NOMAN'SUND
AVENTURE SHAMUS VIC 20 3,5 Ko K 0 420 FF PROCEP
ADVENTURE TRILOGY DRAGON 32 32 Ko C 0 280 FF GOAL COMPUTER
CREEPERS VIC 20 6,5 Ko C 1 150 FF VIRGIN FRANCE
COMBAT GALAXIONS COMMODORE 64 64 Ko C 0 125 FF NOMAN'SUND
BANK ROBBER ZX81 16 Ko C 0 80 FF RUN INFORMATIQUE
CROCKY ORIC1 48 Ko C 0 120 FF LORICIELS
ADRESSE JUNGLE HUNT ATARI 16 Ko K 1-2 369 FF ATARI F
MISSION MERCURY VIC 20 3,5 Ko C 0 150 FF VIRGIN FRANCE
11 MICROJEUX T0 7 22 Ko C 0 95 FF NATHAN
RÉFLEXION LOGIK COMMODORE 64 64 Ko C 0 95 FF NON MAN'S UND
OTHELLO USER 16 Ko C 0 75 FF ERE INFORMATIQUE
POKER, YAM'S ET T0 7 22 Ko C 0 175 FF NATHAN
HASARD SOLITAIRE
PINBALL DRAGON 32 32 Ko C 0 200 FF GOAL COMPUTER
FRUIT MACHINE ZXSPECTRUM 16 Ko C 0 75 FF DIRECO
BATTLEFORNORMANDY APPLE II 48 Ko D 0 615 FF SIVEA
SIMULATION AIR TRAFIC CONTROL DRAGON 32 32 Ko C 1 250 FF GOAL COMPUTER
NIGHTFLIGHT 2 ZXSPECTRUM 16 Ko c 0 105 FF NOMAN'SUND

LES C LU B S
Nous poursuivons la publication de la liste (non exhaustive) des clubs recensés par Votre
Ordinateur dans toute la France, la Belgique et la Suisse. Les clubs non cités sont aimablement
priés de nous envoyer leurs coordonnées. Suite au prochain numéro.

CLUBS Ouvert le lundi de 18 h à 81 TARN 86 VIENNE


20 h MICROTEL MICROCHATEL
PROVINCE CLUB ALBI 1, rue Littré
(suite) ASSOCIATION DE MICRO- 1, avenue du Général- 86100 CHATELLERAULT
INFORMATIQUE DE Hoche
72 SARTHE SEINE-MARITIME 81013 ALBI CEDEX MICROTEL POITIERS
A.M.I.S. AMI 76 16 63 60 12 57 30, rue Salvador-Allende
Centre du Gué Bernisson 171, rue du Renard 86030 POITIERS CEDEX
Rue de l'Estérel B.P. 4059 16 49 61 09 69
72100 LE MANS 82 TARN-ET-GARONNE
76022 ROUEN CEDEX MICRO MONTAUBAN
16 43 72 02 00 16 35 88 06 08 MONACO
23, rue des Augustins
82000 MONTAUBAN MICROTEL CLUB
E.T.I.C. MICRO-INFORMATIQUE MONACO
7, rue des Pêchers 16 63 63 87 13
APPLIQUÉE 24, avenue Prince-Pierre
72330 ARNAGE Lycée Ferdinand-Boisson 98000 MONACO
16 43 21 13 30 6, rue A.-Houzeau 84 VAUCLUSE Ouvert tous les vendredis
76504 ELBEUF MICROTEL CLUB soir
76 SEINE-MARITIME 16 35 77 46 51 INFOLISLE
ADEMIR MICROTEL Avenue Napoléon-
Ecole publique mixte Bonaparte
« Les Genêts » 80 SOMME 84800 ISLE-SUR-SORGUE Suite d a n s
76570 SAINTE- MICROTEL CLUB AMIENS 16 90 38 22 64 Votre O rd in ate u r
AUSTREBERTHE 15, rue Lemerchier Ouvert le 1er mercredi du num éro 6
16 35 91 24 89 80000 AMIENS mois à 20 h 30

90 VOTRE ORDINATEUR N” 5
le p lit journal

voirentendre
«L a lagon dont elle lonc- national, ce m agazine men­ T roisièm e in g ré d ie n t : d u bien sûr, m ais p a s d e numéro
tionne d é p e n d d e la valeur suel présente de nom breuses consistant (un dossier ou une b âclé. Donc p a s d e m auvaise
d e la d onnée num érique X informations, enquêtes et re­ enquête approfondis). « Les surprise pour l'auditeur fidèle.
q ui assure la duplicabilité du portages, sous une forme qui applications m usicales du mi­ A ctuellem ent, vous pouvez
groupe pseudo-hasard d e la se veut résolument attractive. c ro -o rd in a te u r », d e s in ter­ écouter c h aq u e mois POI sur
valeur X de la {onction qu 'elle Prem ier ingrédient : l'actua- views d e concepteurs et d e les fré q u e n c e s su iv an tes :
produit en tenant com pte du Aix-en-Provence : RMP, 100 MHz
groupe d e chillres donné a u ­ Mercredi, entre 19 h et 19 h 30
paravant. » P as de p aniq ue ! Beliort : Radio-Soleil, 88.1 MHz Lundi,
Si ce tte p h r a s e sib y llin e, entre 13 h 05 et 13 h 35
extraite d'un m anuel de Ba­ Besançon : RVF, 98.1 MHz Lundi,
entre 17 h 30 et 18 h
sic, a couru sur les ondes de
Bordeaux : Radio 100, 94.3 MHz
G ild a la R adiopolitaine et Samedi, entre 19 h et 19 h 30
d 'u n e dizaine de radios libres Clermont-Ferrand : MU, 96.2 MHz
de province un jour de sep­ Mardi, entre 19 h et 19 h 30
tem bre 1983, ce fut pour servir Dijon : Radio 2000, 90.7 MHz Lundi,
d 'arg u m ent à une leçon très entre 19 h et 19 h 30
Gap : RTM, 90 MHz Lundi, entre 18 h
particulière. Interrogé p a r un et 18 h 30
anim ateur d e POI (Le Petit
O rdinateur Illustré), l'auteur
ÇA PROGRAMME SUR LES ONDES Grenoble : RTA, 90.7 MHz Samedi,
entre 13 h 30 et 14 h
de cette prose ésotérique m a­ Une nouvelle rubrique dans V.O. : la critique des Lannion : Pays de Trégor, 95.5 MHz
nifesta q u elq u e difficulté à en émissions radio et télé consacrées à l'informatique. Samedi, lors de « Médiagora » de
19 h à 19 h 30
élucider le sens profond pour En première, Le Petit Ordinateur Illustré, un maga­ Le Mans : Le Mans FM, 104 MHz
le ren d re accessib le à son Vendredi, entre 17 h 30 et 18 h
correspondant.
zine radio concocté par la revue L'Ordinateur
Lille : Radio Contact, 93.4 MHz Jeudi,
Résultat : q u elq u es minutes Individuel et Gilda Presse. entre 20 h 30 et 21 h
d'une conversation téléphoni­ lité. Brièvement évoquées ou musiciens, des compositions Limoges : HPS, 102.7 MHz Vendredi,
que d 'u n com ique accompli. un p eu analysées, les nou­ entre 16 h 30 et 17 h
réalisées spécialem ent pour
Lyon : Radio Bellevue, 94.9 MHz
Explications tournant court, v e a u t é s d u mois, q u 'il l'émission. Mercredi, entre 17 h 30 et 18 h
p o n c t u é e s d e « e h », d e s'agisse de m atériels ou de Q uatrièm e in g ré d ie n t : un Montpellier : Radio Alligator,
« ah », d e « voyez-vous », de logiciels, sont p assées en re ­ p ro g ram m e inform atique à 94.5 MHz Samedi, entre 9 h 30 et 10 h
« vous me suivez », avec force vue. Prix à l'appui, bien sûr. enregistrer. Un labyrinthe en Nancy : Rock'In Chair, 95.8 MHz Tous
raclem ents de gorge. Et, en Avec le concours de corres­ trois dimensions pour Oric 1, les mardis, entre 24 h et 1 h du matin
final, une retraite piteuse sur pondants régionaux et étran ­ testez votre mémoire sur PC Nantes : Atlantic FM, 96.8 MHz
Mercredi, entre 16 h 45 et 17 h 15
l'air d e : «Figurez-vous que gers, le point sur les problè­ 1500, ou encore, francisez vo­ Orléans : Orléans FM, 93.6 MHz
j'a i un rendez-vous très im­ mes de Texas Instruments, tre clavier g râ c e a u Vie 20. Mercredi, entre 14 h et 14 h 30
p ortant d a n s cinq minutes. l'offensive d'IBM, ou l'arrivée Un « PO I-gadget » d an s c h a ­ Paris : Radio Gilda, 103.5 MHz Jeudi,
P o u rriez-vo u s m e r a p p e le r des Japonais. Bref, concis, que numéro. entre 19 h 30 et 20 h
dem ain ? » clair, fouillé sans être bien sûr A ssaisonnée d e clins d'oeil Poitiers : RPO, 90 MHz Jeudi, entre
18 h et 18 h 30
Q ue l'inform atique ne soit p a s exhaustif. sur les « bizarreries » d e la
Rouen : VRL 104 MHz Vendredi, entre
forcément aussi obscure et ré­ Deuxième ingrédient : en di­ pro d u ctio n (le logiciel qui 18 h 30 et 19 h
barb ativ e qu'il n'y p a ra ît lors­ rect, une nouveauté au b an c vous insulte, pour info-maso- Rennes : RBS, 89.1 MHz Samedi,
qu'on se réfère à d es m anuels d'essai. Réactions et commen­ chistes uniquement), relevée entre 14 h et 14 h 30
du type de celui évoqué ci- taires d'un utilisateur pris sur de musique (courts extraits, Seine-et-Mame : Radio 77,102.9 MHz
dessus, c'est justement ce que le vif devant une console. Des ponctuant les propos et les Mercredi, entre 20 h 30 et 21 h
Strasbourg : Nuée Bleue, 89.5 MHz
prouve l'émission «L e Petit critiques, s'il y a lieu. L'impri­ ru b riq u e s), c e tte ém issio n Vendredi, lors de « Fil en aiguille »,
Ordinateur Illustré». Copro­ m ante de l'A dam de Coleco possède une qualité d e réali­ de 20 h 30 à 22 h 30
duit p a r Gilda-Presse et L'Or­ fait un tintam arre à faire bon­ sation évidente. Toulouse : Radio Occitania, 99.1 MHz
d in a teu r Individuel, diffusé dir l'aiguille de votre ampli. A sa neuvième édition, POI Samedi, entre 18 h 30 et 19 h
sur un réseau de radios libres Vous écoutez, vous apprenez. peut se prévaloir d 'u n autre Tours : Méga-Tours, 103 MHz
Dimanche, entre 10 h 30 et 12 h
co u v ran t les p rin c ip a le s Un nouveau jeu vidéo ? Partie atout : la constance d e sa
g ra n d e s villes du territoire et com m entaires a u micro. qualité. Des hauts et des b as, Pierre B rie u c \/Ô

VOTRE ORDINATEUR N” 5 91
HUnELIR

e ne suis p a s tout à fait sûre d'avoir

I assimilé m es séances d'initiation à l'in­


formatique. Pourtant j'y allais d'enthou­
siasme. Q uand on a pris tout petit l'h ab i­
tude d e p é d a le r d an s l'idéologie, on ne s'en
dém et p a s facilement. Alors, pour pédaler,
je péd alais. C 'était l'ordinateur m essager
de paix, avec son la n g a g e universel, é la ­
boré simultanément aux quatre coins du
m onde p a r des gens de cultures différentes,
chacun s'efforçant d'oublier sa propre lan ­
gue ch arg ée de m iasm es ethnologiques
fauteurs de conflits. Le vieux rêve de l'esp é­
ranto et de la révolution culturelle réunis.
Prem ière déception : il n'y a p a s UN
lan g ag e, mais DES langues. Ici, on m 'ensei­ UNE BABEL
g n e ra le Basic, ce qui signifie que je
m ourrai sans doute idiote sans connaître le DE BASIC
Logo, le P ascal et tous ceux dont j'ignore
ju squ'au nom. penser à « p aire » !) lui suffit pour travailler. et un prof qui psalm odiait l'anglais avec
Deuxième révélation tout à fait d éconcer­ C 'est seulement pour dialoguer avec les l'accen t lyonnais.
tante : le Basic n'est p a s la lan g u e m ater­ esprits com pliqués que nous sommes qu'il Et alors, pour finir, j'a p p re n d s que cette
nelle d e l'ordinateur avec lequel on me consent à a p p ren d re le Basic. lan g u e b â ta rd e connaît des patois : chaque
propose de faire connaissance ! Celui-ci, en Une troisième découverte ouvre sous m a type d e m achine parle le sien, p a r lequel il
effet, ne connaît que deux concepts, que dém arche fougueuse de néophyte des ab î­ faut bien p a sse r pour tapoter.
l'on pourrait grossièrem ent traduire, dans mes d'horreur insondables : espéranto, b er­ Je vous le dis, je ne suis p a s sûre d'avoir
notre français plein de riches nuances, p a r nique ! Le Basic est tout bonnem ent un petit tout bien assimilé, ç a ira peut-être mieux la
« un » et « zéro », ou p a r « oui » et « non ». a n g lais de cuisine. PRINT, RUN, GOTO, IF, prochaine fois. Et pour prouver m a bonne
Ce bit (allez savoir pourquoi, d an s m a THEN, et tout ça, ç a me rap p elle une volonté, je vais essay er d e retenir p a r cœ u r
petite mnémotechnie intime, « bit » me fait tristoune classe de sixième en fond d e cour ce qu'on m 'a appris. En particulier, que
l'ordinateur a une mémoire morte, im m ua­
ble, qu'on ap p elle la ROM. Facile : c'est
comme la Rome antique, c'est figé, c'est
gram m es, av an t de vous retirer sur la enfoui, ç a n'évoluera plus. Q uant à la
pointe des pieds. Il y a fort à p arier que, mémoire vive, b en voyons, c'est la RAM,
lorsque vous reviendrez, vous les trouverez comme une ram e d e métro, clinquante,
occupés à ta p e r quelque program m e de tintinnabulante, qui entre d an s la station
jeu. Rien de surprenant jusque-là... R eg ar­ puis disparaît, em m enant les travailleurs au
dez attentivement... Ces « am ateurs », ces boulot. Révolution culturelle, disiez-vous ?
« débutants », s'ils ont le choix entre un Isabelle C a b u t\/Ô
program m e court (d'une quinzaine d e li­
gnes) et un program m e « long », se précipi­
tent presque toujours sur le program m e
long ! Tant pis pour les erreurs, les fautes
censé être plus performant, plus spectacu­
de frappe, le risque (presque certain) que
laire ? Ne pourrait-on plutôt y voir quelques
« cela ne m arche p a s ».
signes d'une « volonté d e puissance », déte­
nue en s'ap p ro p rian t la paternité du pro­
gram m e d 'autrui : l'ai-je tapé a u clavier
PLUS SIMPLE qu'il est devenu « mon » program m e, c'est

QUE MOI, TU MEURS « moi » qui l'ai fait, « j »'en suis l'auteur.
Avec un p eu d'entraînem ent, le même a p ­
prenti d ev ien d ra vite (sans en prendre
1 est aisé de faire une constatation C urieuse attitude d 'ap p ren tissag e, dont je conscience) un « p irateur » de logiciel : une

1 curieuse, concernant les débutants en


informatique, jeunes ou moins jeunes.
Mettez-leur un ordinateur d a n s les mains,
laissez-les se fam iliariser quelque temps
ne suis p a s sûr d'avoir bien compris d e quel
atavism e psychique elle relève : s'agit-il,
comme l'un d'eux (un adulte) me l'a ré­
pondu, « de se perfectionner p a r l'erreur »,
ligne ou deux modifiées, un program m e
légèrem ent am élioré et voilà « son » pro­
gram m e, le sien ! D'ici à le revendre...
Dommage q ue je n 'ai p a s réussi à mettre au
avec les com m andes, parcourir le m anuel, l'erreur ( c'est vérifié) étant particulièrem ent point « mon » program m e de psychanalyse,
et laissez-leur ensuite la bride sur le cou. riche d'enseignem ents d an s ce dom aine. peut-être aurait-il, lui, réussi à les faire
Vous aurez savam m ent disposé au p rès S'agit-il de s'é p a te r soi-même, ou d 'ép ater p a rle r !
d'eux quelques revues, des livres de pro­ ses copains, avec un program m e long, Jacques D e c o n c h a t\/Ô

92 VOTRE ORDINATEUR N” 5
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votre succès
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Oui, vous serez assurés d'enri­ bleur électronique; Un micro-or­
chir votre savoir-faire « micro- dinateur, ça s'entretient; La pro­
informatique» indispensable au­ grammation structurée (Pascal et
jourd'hui à la vie professionnelle Modula II); MS W IN ; Initiation
en suivant les conférences de au langage ADA.
MICRO-EXPO. Vendredi 25 mai : Les enjeux
Du 22 au 26 mai, dans le cadre du contrat informatique; Micro et
de ce 9e Congrès Exposition, à Pa­ ordinateur personnel : les postes
ris au Palais des Congrès, Porte de travail de demain; Décision­
Maillot, pour 100 F seulement nel graphique, représentation,
vous aurez accès à 40 heures de communication d'analyse et de
conférences sur : résultats; Comprendre la téléma­
Mardi 22 mai : Choisir son mi­ tique.
cro ou cequ'il faut savoir avant de Samedi 26 mai : choisir son mi­
l'acheter; Pionniers US. cro ou cequ'il faut savoir avant de
Mercredi 23 mai : Les bases de l'acheter; Introduction aux mi­
données et leur utilisation (comp­ croprocesseurs.
tabilité des PME et PMI sur micro Participez à ces conférences,
avec dBASE 2) ; Un micro-ordina­ vous garantirez votre succès pro­
teur, à quoi ça sert? V is iO n ; fessionnel et deviendrez l'interlo­
Initiation au langage Basic; cuteur recherché à plus d'un titre.
Pionniers France.
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Code p o s ta l................................... V i l l e ...............................................................
Activité de l'entreprise ............................................................................................
Fonction .....................................................................................................................

EXPO Ci-joint chèque de 100 F.


BOGUE : Tout programme que l'on vient ment très peu de courant. De ce fait, ils
d'écrire comporte souvent - hélas - équipent tous les ordinateurs de poche,
des bogues, c'est-à-dire des erreurs qui leur permettant de tout avoir dans un
l'empêchent de fonctionner correcte­ petit volume, de l'alimentation à la vi­
ment. Les bogues viennent presque tou­ sualisation. Leurs inconvénients sont,
tes de la programmation et ne sont pas d'une part, un prix élevé, d'autre part,
toujours faciles à déceler. L'opération l'absence de luminosité. Le premier est
qui consiste à les éliminer s'appelle en train de tomber, et, s'ils ont long­
mise au point, ou débogage. temps été limités à une ligne, ils en
offrent maintenant davantage et ont
beaucoup gagné en résolution.
A D A : Langage très sophistiqué, inspiré
du Pascal, en mieux. Inventé récemment : Fonction pour
G E S T IO N D E F IC H IE R S

par une équipe française. Ce nom vient laquelle les ordinateurs sont très doués,
d'un des pionniers de l'informatique... assurée par des logiciels de gestion de
du XK* siècle : Lady Ada Augusta fichiers. Le programme gère lui-même
Lovelace Byron, fille du poète du même une sorte de bac à fiches, enregistré sur
nom et collaboratrice d'un autre pion­ la disquette (le magnétophone n'est,
nier, Charles Babbage. dans ce cas, guère utilisable). Il se
A L G O R IT H M E : Al Khuwarizmi fut un
charge de ranger les fiches, puis de les
brillant mathémacicien arabe du IX* siè­ rechercher selon tel ou tel critère donné
cle, et ce nom a été repris, quelque peu par l'utilisateur. Les logiciels de gestion
modifié, pour désigner le principe, la de fichiers disposent maintenant de
recette d'une démonstration, le squelette fonctions très puissantes en versions
C A R TE : Plaque sur laquelle se trouve professionnelles et apparaissent sur les
d'un programme. Trouver l'algorithme, un ensemble de circuits intégrés réali­
c'est trouver le secret de la solution. ordinateurs domestiques.
sant une fonction. Un ordinateur en DÉB O G UER : Voir Bogue.
A N T IO P E : Abréviation de Acquisition comporte plusieurs et il est parfois pos­ D ID A C T IC IE L: Programme informati­
numérique et télévisualisation d'images sible d'en rajouter pour disposer de que destiné à l'enseignement.
organisées en pages d'écriture. Il s'agit possibilités supplémentaires, mémoire D IG IT A L : Terme anglais pour numéri­
d'un télétexte, ou encore d'un vidéotex accrue, interface, etc. que, à proscrire en français, même si
passif. Ces noms barbares cachent une C A R T O U C H E : Petite boîte à connecter vous comptez sur vos doigts.
réalité plus simple : l'envoi de textes sur à un ordinateur. Elle contient de la
les téléviseurs, à la place des images mémoire morte et apporte à l'ordinateur
habituelles. un programme tout fait. Ce peut être un
A Z E R T Y ou Q W E R T Y : Regardez la jeu, par exemple.
première ligne d'une machine à écrire C O B O L : Langage de programmation
française, vous y lirez « AZERTYUIOP ». conçu en 1959 pour résoudre plus faci­
Les Anglo-Saxons n'ont pas la même, lement les problèmes de gestion. Ne
bien que la différence soit faible : sur tourne que sur les grosses machines.
les leurs, on lit « QWERTYUIOP ». Les C O D E S BARRES : Ce sont les petites
Français rechercheront donc un clavier barres verticales présentes désormais IE E E 4 8 8 : La norme numéro 488 de
« Azerty », qui est, de plus, en principe, sur les étiquettes des produits vendus l'« Institute ofElectrical and Electronic
pourvu de nos caractères accentués. dans le commerce. Il existe des lecteurs Engineers » (États-Unis) définit tous les
de codes barres, sortes de petits stylos à détails d'une certaine transmission de
brancher sur un ordinateur qui doit type parallèle.
disposer d’une sortie prévue à cet effet. IN IT IA L IS A T IO N : Initialiser un ordina­
Beaucoup en disposent désormais en : Programme dont dispose tout
| É D IT E U R teur, c'est le mettre en état de marche.
option et pourront ainsi faciliter l'inven­ ordinateur, assurant la présentation de Lui-même, juste après la mise sous
taire d'une boutique. tous les textes affichés à l'écran. C’est tension, ajuste certaines valeurs telles
C O M P A T IB IL IT E : Faculté d'un pro­ également l'éditeur qui obéit aux quelles doivent être avant toute utilisa­
gramme ou d'un appareil à s'adapter commandes de mouvements du curseur, tion. Un programme s'initialise égale­
sur d'autres machines que celle pour depuis le clavier. ment. Il doit débuter par une série
laquelle il a été initialement prévu; d'instructions affectant les valeurs de
faculté d'un ordinateur d'accepter sys­ début à certaines variables.
tématiquement les logiciels ou les op­ IN T E R F A C E : Une interface est l'ensem­
tions d'un autre ordinateur. Bien peu de ble du matériel et du logiciel nécessai­
produits de l'informatique sont compati­ res pour assurer la communication entre
bles les uns avec les autres. Quant à la un périphérique et un ordinateur.
B IT S (8 b its e t 16 b its ) : Certains compatibilité des programmes ou des
ordinateurs sont dits « 8 bits » tandis extensions, elle peut n'être qu'incom­
que d'autres sont dits « 16 bits ». Cette plète. Quelques standards ont toutefois
différence désigne en fait le type du été mis en place.
processeur utilisé. La plupart des ordi­ C O N S O L E : Appareil possédant un
nateurs familiaux sont des « 8 bits », et écran et, éventuellement, un clavier,
de plus en plus d'ordinateurs profes­ mais que l'on ne peut pas programmer.
sionnels sont maintenant des « 16 bits ». Les consoles de jeu bien connues reçoi­
Pour l'usager, la différence est non vent des cartouches apportant des pro­
seulement le prix d'achat (les seconds grammes tout faits. F IC H IE R: Informations de même nature
étant généralement plus chers que les C P /M : Acronyme de « Control Program stockées sur un support quelconque :
premiers), mais la rapidité d'exécution for Microprocessors », marque déposée fiches cartonnées, cassette, disquette,
des programmes (plus grande pour les par la société Digital Research. Il s'agit disque... Caractérisé par la nature de
« 16 bits ») et enfin la disponibilité des du plus répandu des systèmes d’exploi­ son support, son volume, ses modes
logiciels (certains sont prévus pour les tation de disquettes, devenu une sorte d'accès et sa fréquence d'utilisation.
« 8 bits », d'autres pour les « 16 bits », de standard. F O R T H : Langage complexe et puissant : C'est tout
LA N C ER U N PR O G R A M M E
les seconds ayant rattrapé, en nombre, C R IS T A U X L IQ U ID E S : Les écrans à plus spécialement destiné aux applica­ simplement faire démarrer son exécu­
les premiers). cristaux liquides sont plats et consom­ tions de calculs. tion.

94 VOTRE ORDINATEUR N” 5
L O G O : Langage à but pédagogique, : A ne pas
M É M O IR E P E R M A N E N T E quantité de mémoire supérieure. S É R IE : Mode de transmission opposé
plus destiné à enseigner les principes confondre avec la mémoire morte. Les P H O T O S T Y L E : Nom savant pour au mode parallèle : les informations
de la programmation qua réaliser des ordinateurs de poche utilisent des cir­ « crayon lumineux », ce petit stylo muni sont envoyées les unes derrière les
programmes. Ceux-ci sont essentielle­ cuits spéciaux consommant moins d'une cellule photo-électrique permet autres. Le protocole le plus répandu est
ment à composition graphique. Ce lan­ d'électricité que ceux des ordinateurs de pointer un endroit de l'écran afin celui dit RS-232C.
gage est disponible sur un certain nom­ de table (mais travaillant plus lente­ d'exécuter une commande. S IC O B : C est à l'informatique ce que le
bre d'ordinateurs domestiques. ment). Ils peuvent par conséquent ali­ P IX E L : Contraction de l’anglais « pic- salon de l'Automobile est à la voiture.
L U T IN ! Structure graphique définissa­ menter constamment leur mémoire vive, ture element » (élément de dessin). Le Cette manifestation se tient à Paris cha­
ble par le programmeur. Une lois ce même quand l'ordinateur a été atteint. pixel est le plus petit point image qu'est que mois de septembre ; en 1984, il
lutin dessiné, il peut être nommé dans Les programmes et les données sont capable de manipuler l’ordinateur. Il possède aussi une « édition de prin­
un programme et placé à tout endroit de donc conservés. s'agit donc d'une de ses caractéristi­ temps » en mai.
Técran, des instructions simples permet­ ques propres, indépendante de l'écran S O U R IS : Petite boîte munie d'une boule
tent alors de le déplacer. Si l'ordinateur utilisé. Le nombre de pixels définit la que Ton fait rouler sur une table. Un fil
n'en dispose pas, il faut, pour obtenir le résolution des images. la relie à l’ordinateur (d'où ce sobri­
| même résultat, redessiner l'objet à dé­ P O C H E (o rd in a te u rs d e p o c h e ) : Dits quet). Un curseur reproduit à l'écran les
placer à chaque nouvelle position. Les aussi « poquettes ». De petite taille (mais mouvements de la souris et permet ainsi
lutins font ou ne font pas partie des ne tenant pas forcément dans la poche), de choisir rapidement, sans toucher au
possibilités du Basic d'un ordinateur. les ordinateurs de poche intègrent l'ali­ clavier, une des options proposées.
mentation (par pile ou par batterie), S P R IT E : Terme anglais pour lutin.
l'électronique, le clavier et un écran à
cristaux liquides. On les distingues des
calculatrices programmables par le fait
qu'ils parlent Basic. Ils sont entièrement
autonomes, avec une mémoire perma­
nente.
P R O G IC IE L : Logiciel professionnel li­
: Sur un disque musical, le
N U M É R IQ U E
vré avec une épaisse documentation,
relief du sillon est une image de la regroupant souvent plusieurs program­
musique initiale : le signal est dit « ana­ mes. Le terme est flou et est fréquem­
logique ». L'ordinateur est bien incapa­ ment synonyme de logiciel cher.
ble de manipuler ce type d'information,
évoluant continûment dans le temps. Lui
ne peut manipuler que des suites dis­
M A R G U E R IT E : Tête d'impression pour continues de nombres : des signaux
I machine à écrire ou imprimante. Les numériques. TA B LE T R A Ç A N T E : Ne pas confondre
marguerites se sont répandues dans avec une imprimante et encore moins
beaucoup d’imprimantes, leur procu­ avec une tablette graphique. Une table
rant une « qualité courrier # : les carac­ traçance dessine des traits continus
tères sont ceux qu'aurait pu frapper une grâce à un stylo (ou plusieurs si elle est
I machine à écrire, à la différence de la en couleurs) se déplaçant au bout d'un
plupart des imprimantes matricielles. bras. Il exécute donc n'importe quel
M A T R IC IE L L E : Désigne les impriman- graphique, cela quelle qu'en soit la
I tes formant les caractères grâce à une complexité.
tête munie d'aiguilles. Celles-ci dessi- T A B L E T T E G R A P H IQ U E : Plaque sensi­
I nent la lettre point par point, dans une ble, reliée à l'ordinateur, sur laquelle on
matrice de taille variable dont dépend R ÉS EA U : Ensemble d'ordinateurs ou de déplace un stylo, dont les mouvements
très largement la qualité d'impression. services informatiques reliés entre eux peuvent être détectés et enregistrés par
M É M O IR E : Une mémoire est un organe et pouvant donc travailler ensemble. Le un programme.
qui permet de stocker une information réseau peut être local (interne à une T A Ë L E U R : Programme à vocation pro­
afin de l'utiliser ultérieurement. entreprise), national ou international. fessionnelle mais disponible sur un
O R G A N IG R A M M E : Dessin établi selon
Les ordinateurs utilisent différents types R S -232C : Protocole de transmission du nombre croissant d’ordinateurs fami­
de mémoires : certaines conventions et représentant le
cheminement du programme. Il en dé­ type série, devenu un standard. Beau­ liaux. Il permet de créer de grands
- la mémoire dans laquelle l'ordina­ coup d'ordinateurs ont, ou peuvent tableaux de chiffres, d'automatiser les
crit le schéma et est pratiquement indif­
teur va chercher couramment des ins­ avoir, une « sortie RS-232C ». Parmi les calculs entre colonnes ainsi que de
tructions ou des données est la mémoire férent du langage utilisé en final pour
traduire ces idées en programme. Il est périphériques, les modems et un bon puissantes opérations (sauvegarde sur
centrale. Sur les ordinateurs individuels, la première expression de l’algorithme nombre d'imprimantes en sont équipés. disquettes, etc.).
cette mémoire est essentiellement consti- T É LÉ TE L : Réseau destiné à transmettre
résolvant le problème.
I tuée de circuits à semi-conducteurs, qui des pages d'écran entre des terminaux
J sont des MEM (mémoire morte) ou des spécialisés, le modèle « Minitel » loué
MEV (mémoire vive). par les PTT. L'utilisateur peut non seule­
- la mémoire externe de grande capa­ ment accéder à des informations mais
cité, et qui peut être une minidisquette, aussi en émettre : ce système est encore
une disquette, un disque, ou même une appelé Vidéotex actif.
mémoire à bulles. T E L É T E X T E ; Voir Antiope.
M E M o u m é m o ire m o rte : Une mémoire
T E R M IN A L : Console destinée à être
morte est une mémoire dont le contenu connectée à un ordinateur.
ne peut être modifié en usage normal. T R A IT E M E N T D E T E X T E : Logiciel per­
Ainsi, en cours de fonctionnement, un mettant d'écrire à Técran comme sur
programme mal conçu ne peut détruire une machine à écrire. Il dispose tou­
le contenu de cette mémoire ; on ne peut jours de nombreuses fonctions facilitant
écrire dans une MEM (anglais : ROM). considérablement la création des tex­
M E V ou m é m o ire v iv e : On peut écrire S A IS IE : Terme désignant l'opération tes : corrections réalisées à Técran,
dans une mémoire MEV (et lire aussi, PASCAL : Langage de programmation par laquelle un programme va chercher déplacement ou suppression de mots ou
bien entendu). Les zones de données dit « structuré ». Créé en 1968, il offre de les données à l'extérieur, en demandant de paragraphes, sauvegarde des textes
d'un programme sont donc toujours en nombreuses différences par rapport au à l’écran qu'un homme les frappe au sur disquettes. Disponibles sur un cer­
MEV, et c'est trop souvent le cas du Basic. Plus délicat à manier, il néces­ clavier ou en allant lui-même les cher­ tain nombre d’ordinateurs familiaux de
programme lui-même (anglais : RAM). site, de la part de l'ordinateur, une cher sur une disquette ou une cassette. haut de gamme.

VOTRE ORDINATEUR N” 5 95
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imprimeur mai 1984 n° 752.84. Directeur de la publication : Jean-Luc Verhoye. Directeur délégué : Jean-Pierre Nizard. Dilfusion : NMPP. Numéro de commission paritaire : 85 503.
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