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ARQUITETURA INTERNACIONAL

DE DIREITOS HUMANOS
Prof. Dr. Luiz Geraldo do Carmo Gomes
LG | ENSINO E PESQUISA

Origem
Linha de pensamento...
Direitos humanos internacionais –
Organismos internacionais
Área especializada do DIP – nova
especialidade jurídica - (instâncias
internacionais especializadas)
“a mais importante produção jurídica das
últimas décadas do século XX”
Guerra Fria – alcance global
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Desenvolvimento
Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948)
Pós 1960: desenvolvimento econômico
internacional, processo de
descolonização, expansão do
constitucionalismo
Tratados internacionais (hard law) de
1966
Mundo conectado (bipolarizado) em
uma cultura jurídica de direitos
humanos
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Paradigma teórico:
Long Term History
“Toda análise deve ser histórica e sistêmica”
(Wallerstein)
Expansão colonial a partir do século XV-XVI: Papel
do “mundo civilizado” em relação aos demais
povos: construção teórica/filosófica acerca de
uma governança econômica e política
internacional (universalismo humanista): origem
do DIP
Século XX: Direito Internacional dos Direitos
Humanos
Século XXI: crise
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Sistema-Mundo Moderno
Primeira fase: século XV: não há igualdade entre povos e nações
(critérios religiosos de classificação).

Sec. XVIII - Iluminismo: superioridade de alguns povos sobre outros


(critérios seculares: construção histórica sobre papel da religião, da
governança laica, do comércio, dos territórios dominados.
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Primeiro estágio civilizatório


Século XV: o DIP surge para legitimar a
anexação da América.
Desenvolvimento do comércio
intereuropeu: acordos internacionais
1495: Bula Intercoetera – criação do
“primeiro império global” e
desenvolvimento do conceito de
“direito natural” – divisão américa:
Portugal: África, Brasil, Índia e Malásia
Espanha: América e Ásia oriental
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Primeiro estágio civilizatório


Oposição ao conceito de “direito natural”
da Igreja: Francisco de Vitória (De Indis,
1532)
Resposta institucional: defesa contra
hostilidade e resistência ao
desenvolvimento do comércio
internacional
Sec. XVI: secularismo/racionalismo
europeu em oposição ao desenvolvimento
do Império Otomano (36 províncias que
adotam a sharia)
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Segundo estágio:
Direito das Nações
Século XVII: conflito europeu entre religião e
secularismo: crise no império papal e
desenvolvimento dos Estados Nacionais
1688: Revolução Gloriosa: parlamentarismo
Formulações teóricas acerca da soberania
(Maquiavel, Hobbes, Locke)
Sociedade internacional: formada por Estados
regulados por um sistema jurídico (direito natural:
imutável) e agrupados em alianças regionais
(Christian Wolff, The Law of Nations)
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Segundo estágio:
Direito das Nações
Emmerich de Vattel: relações pacíficas entre
Estados aumentam a “felicidade da humanidade”,
promovem a liberdade política e a cooperação
entre povos e diminuem as guerras.
Kant (sec. XVIII): Paz Perpétua. O bem estar
individual depende do reconhecimento de direitos
individuais em âmbito internacional: crítica ao
colonialismo, princípios republicanos e
voluntariedade soberana dos Estados na criação
de uma Liga das Nações.
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Segundo estágio:
Direito das Nações
Século XIX: atividade de jurídica internacional
desenvolve-se no âmbito dos governos nacionais.
Produção teórica: a Europa é uma organização política
que caminha inexoravelmente para um progressivo
liberalismo iluminista
Criticas ao nacionalismo: contexto: guerra Franco-
Prussiana (Convenções de Genebra)
1868: Revue de Droit International et de legislation
compareé (Direito Penal, trabalho infantil, educação e
assistência pública). Obstáculos: nacionalismo e
colonialismo.
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Segundo estágio:
Direito das Nações
Segunda fase: final do século XIX –
Primeira Grande Guerra (1918)
(“Longo Século XIX”)
Novos Estados europeus e no Oriente
Médio (critérios de desigualdade)
Debates: natureza humana (Darwin) e
regulação jurídica dos povos (Kant)
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Segundo estágio:
Direito das Nações
Terceira fase: Fim da Segunda Grande
Guerra - 2000
Nações Unidas (1945)
Pilares: soberania nacional (igualdade
jurídica entre Estados) e individualismo
Agenda de transformação dos sistemas
jurídicos nacionais: expansão da
constitucionalização dos direitos humanos
REALLYGREATSITE.COM

Século XX: criação de instituições de DIDH


Tribunais de Nuremberg
Expansão das Organizações Internacionais:
agências especializadas e organismos
regionais
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Principais Convenções
1948 – Convenção contra tortura
1966 – Convenção sobre Direitos Civis e Políticos e
Convenção sobre Direitos Sociais, Econômicos e
Culturais
1979 – Convenção sobre Eliminação da Discriminação
contra Mulheres
1989 – Convenção sobre Direito das Crianças
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Conflitos e argumentos religiosos


Racionalidade darwinista (superioridade aferida pela subjugação)
Antropologia: selvagens, bárbaros e civilizados (Henry Morgan,
Ancient Society)
Nações livres e civilizadas X nações retrógradas (colonialismo como
bem/progresso)
Humanismo universal X direito à alteridade
Aumento do controle colonial sobre povos, terras e recursos naturais
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QUESTÕES
(para tempos de crise)
QUAL O CONTEÚDO DOS DIREITOS HUMANOS?

QUEM SÃO OS DESTINATÁRIOS DOS DIREITOS

HUMANOS?

QUAL O PAPEL DA “COMUNIDADE

INTERNACIONAL” NA SUA GARANTIA?

QUAIS OS MEIOS DE SUA GARANTIA?


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OBRIGADO

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